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Classificação internacional da funcionalidade, incapacidade e saúde.

Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF),


desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), representa um grande
avanço para o campo da saúde e, especialmente, para a fisioterapia. O CIF oferece
uma estrutura universal para entender e documentar a saúde e a funcionalidade dos
indivíduos de forma integrada e ampla, considerando não apenas a condição médica
específica, mas também aspectos ambientais, sociais e pessoais. Isso permite que os
profissionais de fisioterapia realizem uma avaliação mais holística das limitações e
potencialidades de cada paciente.

Na prática, o CIF ajuda os fisioterapeutas a verem além dos sintomas imediatos. Por
exemplo, ao tratar um paciente com uma lesão, o CIF permite que o profissional
compreenda como essa lesão impacta não apenas a função física, mas também a
capacidade do paciente de participar em atividades sociais e tarefas do cotidiano. Esse
tipo de avaliação permite que os fisioterapeutas personalizem os tratamentos,
adaptando-os às necessidades e ao contexto de vida do paciente, o que é essencial
para alcançar uma reabilitação mais completa e eficaz.

Na minha opinião, como aluno de fisioterapia, o uso da CIF fortalece a visão de que a
saúde deve ser vista de maneira integrada. A CIF nos lembra que o objetivo não é
apenas reduzir a dor ou melhorar a mobilidade, mas também ajudar o paciente a
retomar suas atividades e sua participação social de forma plena. Essa abordagem
também incentiva a colaboração entre diferentes profissionais de saúde, já que todos
acompanham uma linguagem comum e uma visão global da condição do paciente.

O sistema CIF é, portanto, uma ferramenta essencial para tornar o atendimento em


fisioterapia mais centrado no paciente, promovendo intervenções mais humanas e
eficazes. Num cenário em que a comunicação entre os diversos profissionais da saúde
é crucial, o CIF atua como um guia para uma assistência verdadeiramente
interprofissional, o que traz benefícios tanto na qualidade de vida dos pacientes quanto
nos resultados da reabilitação.
Efeito da estimulação transcraniana por corrente contínua em crianças com
paralisia cerebral.

O artigo "Efeito da Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua em Crianças com


Paralisia Cerebral" investiga os efeitos da Estimulação Transcraniana por Corrente
Contínua (ETCC) em crianças com paralisia cerebral. A ETCC é uma técnica de
neuromodulação que aplica correntes elétricas de baixa intensidade no cérebro com o
objetivo de alterar a excitabilidade neuronal e facilitar a reabilitação motora e cognitiva.
No caso das crianças com paralisia cerebral, os autores procuram entender se essa
técnica pode ser uma intervenção eficaz para melhorar a função motora e outras
habilidades.

Os pesquisadores lideraram o estudo com um grupo de crianças lançado nas sessões


de ETCC e analisaram os efeitos da técnica na função motora, cognição e na
capacidade de realização de atividades diárias. Os resultados do estudo sugerem que
o ETCC pode trazer benefícios significativos, especialmente na melhoria do controle
motor, promovendo ganhos na mobilidade e na cooperação das crianças. Esses
avanços indicam que o ETCC pode complementar o tratamento convencional de
fisioterapia, ampliando as possibilidades terapêuticas para este público.

Na minha opinião, como aluno de fisioterapia, essa pesquisa é promissora e abre


portas para um tratamento complementar importante para crianças com paralisia
cerebral. A possibilidade de incluir o ETCC como um recurso adicional ao tratamento
de reabilitação motora é emocionante, já que crianças com paralisia cerebral enfrentam
desafios complexos que nem sempre são resolvidos apenas com a fisioterapia
tradicional. No entanto, é essencial realizar mais estudos para entender melhor os
efeitos a longo prazo e garantir a segurança dessa técnica em crianças. Esse estudo
reforça a importância de uma abordagem multidisciplinar e de técnicas inovadoras na
reabilitação, o que pode ajudar os profissionais da área a desenvolver planos de
tratamento mais abrangentes e eficazes para melhorar a qualidade de vida dessas
crianças.

Método TheraSuit e PediaSuit

Os métodos TheraSuit e PediaSuit são abordagens inovadoras de terapia intensiva,


principalmente para reabilitação de crianças com desordens motoras. Ambos utilizam
uma vestimenta ortopédica composta por faixas elásticas ajustáveis, que promovem o
alinhamento postural, melhora do controle motor e fortalecimento muscular. Essas
técnicas têm como base conceitos de reeducação neuromuscular, estímulos
proprioceptivos e neuroplasticidade.

Minha opinião e aprendizado:

Esses métodos oferecem uma abordagem sistemática e intensiva, com benefícios


evidentes, como fortalecimento muscular, correção de padrões de movimento anormais
e melhora na funcionalidade. Além disso, ao estimular a neuroplasticidade por meio de
exercícios repetitivos e focados, eles favorecem a recuperação e o aprendizado motor.
Um aspecto interessante é o foco na propriocepção, essencial para o alinhamento e
controle postural.

Porém, é importante destacar que a eficácia desses métodos depende de uma


aplicação adequada por fisioterapeutas treinados, além de uma avaliação criteriosa
para evitar contraindicações, como instabilidade articular ou condições cardíacas
graves. Considero que o sucesso do TheraSuit e do PediaSuit reflete a integração da
tecnologia com os fundamentos da fisioterapia, oferecendo um suporte terapêutico
completo para pacientes com condições neurológicas. Isso reforça a importância de
tratamentos personalizados e multidisciplinares na reabilitação.
No futuro, o uso de métodos como esses pode expandir-se para outras áreas da
fisioterapia, mostrando o potencial de soluções inovadoras para alcançar a
funcionalidade e independência dos pacientes.

Termoplásticos.

Os termoplásticos e o neoprene são materiais amplamente utilizados em diversas


áreas, principalmente na fisioterapia e na fabricação de órteses, devido às suas
propriedades únicas de conformação e funcionalidade.

Termoplásticos.

Esses polímeros apresentam altas características, podendo ser moldados sob calor e
mantendo a forma adquirida após o resfriamento. No campo da fisioterapia, os
termoplásticos como o polipropileno e o acrílico são usados na fabricação de órteses.

 Propriedades do Polipropileno: baixa densidade, resistência química,


durabilidade e facilidade de moldagem, tornando-o ideal para órteses que
desbloqueiam flexibilidade e resistência, como nos membros inferiores.
 Acrílico (PMMA): rígido, incolor e leve, sendo muito usado em órteses espinais
por sua qualidade e facilidade de modelagem.
 Vantagens: memória termoplástica (ajustes repetitivos), leveza e personalização
estética.

Os termoplásticos são indicados principalmente para casos temporários e ajustes pós-


cirúrgicos, graças à sua maleabilidade e capacidade de adaptação.

Neoprene.

O neoprene, por sua vez, é um material derivado de borracha sintética com alta
elasticidade, resistência térmica e impermeabilidade. Ele é amplamente utilizado para
órteses de estabilização, roupas funcionais e peças de moda.
 Propriedades Fisioterapêuticas: fornece suporte térmico e atualizações, sendo
útil em tratamentos de tendinite, tenossinovite e estabilização pós-fraturas.
 Versatilidade: além da área da saúde, é utilizada em roupas devido ao conforto,
modelagem ao corpo e resistência à água.

Aprendizado.

O uso desses materiais, destacados como a tecnologia aplicada a polímeros, pode


atender tanto às necessidades terapêuticas quanto estéticas e funcionais. Minha visão
é que a escolha correta do material, seja o polipropileno para resistência estrutural ou o
neoprene para suporte e conforto, é essencial para personalizar o tratamento e garantir
a eficiência no cuidado ao paciente. A inovação nesses materiais contribui
significativamente para a qualidade e os resultados das terapias.

Acupuntura na gravidez.

A acupuntura é uma técnica de medicina tradicional chinesa que se mostrou benéfica


durante a gestação, proporcionando benefícios tanto físicos quanto emocionais para a
mãe e o bebê. Por meio da busca de estímulos de pontos específicos do corpo,
equilibra-se a energia vital ("Qi"), promovendo o alívio dos sintomas comuns nesse
período.

Principais benefícios:

Náuseas e Vômitos: Ajuda a reduzir os prazeres, especialmente no primeiro


trimestre, conforto natural.

Controle de Dores: Alivia dores lombares e musculares frequentes no segundo e


terceiro trimestres sem necessidade de medicamentos.

Estresse e Ansiedade: Atua no sistema nervoso, promovendo relaxamento e bem-


estar emocional.
Melhora do sono: contribui para noites mais tranquilas, regulando o sono afetado
por alterações hormonais.

Preparação para o Parto: Estimula a circulação e relaxa a musculatura, facilitando


o trabalho de parto.

Edemas e Inchaços: Reduzem a retenção de líquidos, auxiliando no equilíbrio


linfático.

Minha opinião e aprendizado:

A acupuntura se destaca como uma alternativa natural e segura para tratar


desconfortos gestacionais, especialmente para mulheres que evitam medicamentos
durante esse período. Aprendi que essa prática não apenas alivia sintomas físicos, mas
também promove equilíbrio emocional, algo essencial em uma fase de tantas
mudanças. Veja a acupuntura como uma abordagem integrativa valiosa, que alia
tradição e ciência para cuidar da saúde materna e fetal de forma holística.

Fisioterapia obstétrica.

A fisioterapia obstétrica e o trabalho de uma doula são áreas complementares que


oferecem suporte valioso para.

Fisioterapeuta Obstétrica:

É um profissional de saúde especializado em cuidar da mulher nas fases pré, durante e


pós-parto, com foco na funcionalidade do corpo. Este profissional:

 Atua na prevenção e tratamento de disfunções musculoesqueléticas, como


dores lombares e disfunções do assoalho pélvico.
 Promova a saúde respiratória e postural da gestante.
 Utilize técnicas como exercícios específicos, manual de terapia e orientação
sobre posturas e respiração para facilitar o trabalho de parto e a recuperação
pós-parto.
Doula:

É um profissional de apoio emocional e físico, que não realiza intervenções clínicas.


Suas atribuições incluem:

 Proporcionar suporte emocional e físico, ajudando a gestante a se sentir mais


confiante e empoderada durante o processo do parto.
 Utilização de técnicas de conforto, como massagens, posição de ruptura e
respiração.
 Auxiliar na comunicação entre a gestante e a equipe médica.

Minha opinião e aprendizado:

Ambas as funções desempenham papéis fundamentais no bem-estar da gestante, mas


com abordagens diferentes. A fisioterapia obstétrica, com base em evidências
científicas, garante uma recuperação e um preparo físico mais resistente, enquanto a
doula foca no suporte emocional, criando um ambiente acolhedor e de confiança. Com
isso, percebi a importância de integrar esses cuidados para oferecer uma experiência
completa e humanizada às mulheres durante a gestação e o parto.

Fisioterapia baseada em evidência.

A fisioterapia baseada em evidências (PBE) é uma abordagem que une pesquisa


científica atualizada, experiência clínica do fisioterapeuta e as preferências do paciente
para oferecer um cuidado mais eficaz e personalizado. Esse modelo garante que
decisões terapêuticas sejam fundamentadas em dados confiáveis e relevantes.

Estrutura do Processo:

Formulação de uma pergunta clínica: uso da abordagem PICO para delimitar


problemas específicos.

Busca por evidências: Investigação em bases científicas confiáveis.


Análise crítica: Avaliação da qualidade e aplicabilidade dos estudos
encontrados.

Aplicação da experiência clínica: integração dos dados à prática,


considerando o contexto do paciente.

Monitoramento dos resultados: ajustes no tratamento conforme a resposta do


paciente.

Minha opinião e aprendizado:

A PBE não só fortalece a prática fisioterapêutica, como também promove um cuidado


mais eficiente e centrado no paciente. O aprendizado central é que essa abordagem
equilibra a ciência e a prática, garantindo melhores resultados ao reduzir a variabilidade
nos tratamentos. Para um fisioterapeuta, adotar a PBE é um compromisso contínuo
com o aprimoramento técnico e ético, algo essencial para uma prática moderna e
eficaz.

Hérnia de disco lombar.

O tratamento da hérnia de disco lombar com exercícios terapêuticos foca no alívio da


dor, fortalecimento muscular e melhora da mobilidade. As principais estratégias
incluem:

Alongamentos: Reduzem a tensão muscular e aumentam a flexibilidade,


especialmente em áreas como lombar, glúteos e isquiotibiais.

Fortalecimento Muscular: Estabiliza a coluna por meio do fortalecimento dos


músculos abdominais e lombares. Exercícios como prancha e ponte são eficazes.

Exercícios de Extensão (McKenzie): Aliviam a pressão nos discos, reduzindo


dores irradiadas para as pernas.
Atividades Aeróbicas de Baixo Impacto: Caminhadas e natação promovem
circulação e condicionamento físico geral sem sobrecarregar a coluna.

Técnicas Avançadas: Mobilização articular, estabilização segmentar e RPG


ajudam no realinhamento postural e equilíbrio muscular.

Minha opinião e aprendizado

A abordagem conservadora para tratar a hérnia de disco é essencial, pois evita


intervenções invasivas enquanto promove a recuperação funcional. Aprendi que o
sucesso do tratamento está em uma combinação de técnicas personalizadas,
respeitando a condição e os limites de cada paciente. A integração de fortalecimento,
alongamento e reeducação postural proporciona alívio da dor e previne recorrências,
destacando o papel fundamental do fisioterapeuta.

Implante de marcapasso cerebral na doença de Parkinson.

A Estimulação Cerebral Profunda (DBS) é um procedimento cirúrgico que utiliza um


implante de eletrodos no cérebro para tratar sintomas motores da Doença de Parkinson
e outras condições neurológicas. Seu principal objetivo é aliviar tremores, rigidez,
bradicinesia e problemas posturais, especialmente em pacientes cuja resposta aos
medicamentos diminuiu ou que enfrentam efeitos colaterais intensos.

Funcionamento e Procedimento:

Implante de Eletrodos: Os eletrodos são inseridos no cérebro, geralmente no


núcleo subtalâmico ou globo pálido.

Gerador de Pulsos: Um dispositivo semelhante a um marca-passo é implantado


no tórax, emitindo impulsos elétricos para regular as vias neuronais motoras.

Planejamento: Antes da cirurgia, exames como ressonância magnética ajudam


a identificar os locais precisos para o implante.
Ajustes Pós-Cirúrgicos: A estimulação é ajustada pela equipe médica para
otimizar os resultados.

Minha opinião e aprendizado

A DBS é uma alternativa inovadora para pacientes que sofrem com sintomas
incapacitantes da Doença de Parkinson, destacando os avanços da neurocirurgia
funcional. Aprendi que, ao restaurar parcialmente a função motora, o procedimento
melhora significativamente a qualidade de vida, reduzindo a dependência de
medicamentos. Isso demonstra como a tecnologia pode oferecer soluções eficazes e
menos invasivas para desafios clínicos complexos.

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