corrosao

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Centro Universitário Unifacvest

Disciplina de Química Tecnológica


Professor: Rodrigo Botan

Corrosão:
Um estudo de Caso

Bruno Ricardo Trindade Burigo (Engenharia Mecânica)


Raniely Zerma (Engenharia Mecânica)
Samanta Aparecida Pereira Dias (Engenharia Mecânica)

Lages, SC
2024
1. Introdução

A corrosão eletroquímica é um especialista amplamente treinado na ciência


dos materiais e na engenharia, devido aos seus impactos econômicos,
ambientais e de segurança. Trata-se de um processo natural que ocorre
quando materiais metálicos entram em contato com o meio ambiente,
resultando na sua ocorrência devido a reações eletroquímicas. Esses
processos, que envolvem a transferência de elétrons entre um metal e seu
ambiente, são responsáveis pela manipulação de estruturas metálicas, como
tubulações, pontes, tanques de armazenamento e equipamentos

Compreender os mecanismos que regem a corrosão eletroquímica é essencial


para desenvolver métodos de prevenção e controle, prolongando a vida útil dos
materiais e minimizando custos associados à manutenção e substituição. Neste
trabalho, serão abordados os fundamentos teóricos da corrosão eletroquímica,
os principais fatores que influenciam sua ocorrência, além de técnicas de
proteção e monitoramento utilizadas na indústria.
2. Justificativa

A corrosão é um fenômeno natural que causa a degradação de materiais,


especialmente metais, devido à reação com o ambiente. Este processo pode
ter consequências graves, desde a perda de propriedades mecânicas de
estruturas até catástrofes industriais que envolvem derramamentos de produtos
químicos ou falhas em sistemas críticos.

Estudar a corrosão é essencial para prolongar a vida útil de equipamentos e


infraestruturas, aumentando a segurança e confiabilidade de diversos sistemas.
Além disso, o avanço no entendimento da corrosão permite o desenvolvimento
de técnicas mais eficientes de prevenção e controle, promovendo uma gestão
mais sustentável dos recursos materiais e financeiros.

Investir em pesquisa e desenvolvimento na área de corrosão contribui


diretamente para a inovação tecnológica, fornecendo soluções avançadas que
beneficiam múltiplos setores da economia. A partir da prevenção de perdas
materiais e do aumento da eficiência operacional, as indústrias podem operar
de forma mais econômica e ambientalmente responsável. Portanto, o estudo
da corrosão é um campo interdisciplinar vital, com implicações significativas
para a segurança, economia e sustentabilidade global.

3. Objetivos

 Entendimento dos Mecanismos: Compreender os processos físicos e


químicos que levam à corrosão para identificar formas de prevenção e
mitigação.

 Desenvolvimento de Materiais Resistentes: Criar novos materiais e ligas


que ofereçam maior resistência à corrosão, aumentando a durabilidade
dos equipamentos e estruturas.

 Prevenção de Falhas: Minimizar falhas estruturais e acidentes


provocados pela corrosão, garantindo maior segurança em setores
como a construção civil, indústria naval, aeroespacial e de petróleo e
gás.

 Redução de Custos: Diminuir os custos de manutenção e substituição


de componentes corroídos, resultando em economia financeira
significativa para empresas e governos.

 Proteção Ambiental: Reduzir o impacto ambiental decorrente do


descarte inadequado de materiais corroídos e da contaminação
provocada por processos corrosivos.
4. Corrosão

Corrosão é um processo natural de deterioração de materiais causado por


reações químicas ou eletroquímicas do meio. Esse processo pode ser total,
parcial, superficial ou estrutural, e pode alterar a aparência e o funcionamento
de um objeto de forma irreversível.
A corrosão é mais comum em metais, mas também pode ocorrer em
cerâmicas, como o concreto e o vidro, e em polímeros. A forma mais conhecida
de corrosão é a ferrugem, que ocorre quando metais que contêm ferro, como o
aço e o ferro fundido, são expostos ao ar úmido.
A corrosão pode ser prevenida e tratada com técnicas como a pintura
anticorrosiva, a produção de aço inoxidável e o uso de metais de sacrifício.

4.1 Tipos de corrosão

A corrosão é um processo natural que pode ser classificada de acordo com o


mecanismo de degradação do material, a forma como afeta a superfície e
outros fatores:

 Eletroquímica, química e eletrolítica: São as três formas de corrosão que


podem ocorrer quando o meio age sobre o material. A principal diferença
entre a corrosão eletroquímica e a química é que a primeira envolve o
deslocamento de elétrons.

https://propeq.com/corrosao-curiosidades/
5. Estudo de Caso:

5.1Engrenagem de correntes: Pinhão

O pinhão é um componente crucial em sistemas de engrenagens,


desempenhando várias funções importantes. Aqui estão as principais funções
de um pinhão em uma engrenagem.

O pinhão transmite movimento rotacional de uma peça para outra. Ele é


geralmente a engrenagem menor em uma interação entre duas engrenagens,
conhecida como o conjunto pinhão-cremalheira. Dependendo da relação entre
o pinhão e a engrenagem com a qual ele interage, ele pode alterar a
velocidade e o torque de um sistema. Um pinhão menor que interage com uma
engrenagem maior reduz a velocidade, mas aumenta o torque.

Em sistemas pinhão-cremalheira, o pinhão pode converter movimento


rotacional em movimento linear, o que é útil em várias aplicações, como em
sistemas de direção automotiva e em maquinários industriais. Pinhões são
projetados para proporcionar movimentos precisos e controlados, essenciais
em aplicações onde a precisão é fundamental, como em máquinas CNC e
robótica. Devido ao seu tamanho relativamente pequeno, o pinhão permite a
construção de sistemas de engrenagens compactos, otimizando o espaço
físico necessário para o mecanismo.
5.2 Processo de Fabricação

A confecção de um pinhão, que é um componente de uma engrenagem,


envolve vários passos meticulosos de engenharia e fabricação. Essas etapas
garantem que o pinhão fabricado seja preciso, durável e adequado para a
aplicação específica a que se destina. Aqui está um resumo do processo:

1. Projeto e Desenho: A primeira etapa é o projeto do pinhão.


Engenheiros utilizam software de CAD (Desenho Assistido por
Computador) para criar modelos precisos, levando em consideração
especificações como número de dentes, ângulo de pressão e diâmetro.
2. Seleção do Material: Dependendo da aplicação, diferentes materiais
podem ser usados, geralmente metais como aço carbono ou aço
inoxidável, que oferecem boa resistência e durabilidade.
3. Corte do Material: Uma peça bruta do material selecionado é cortada
no tamanho aproximado necessário para o pinhão. Esse corte pode ser
feito usando serras, máquinas de corte a plasma ou laser, dependendo
do material e das especificações.
4. Torneamento: A peça cortada é então trabalhada em um torno para
obter a forma básica do pinhão. Durante este processo, são feitos cortes
precisos para formar o diâmetro externo e o furo central do pinhão.
5. Fresagem dos Dentes: Em seguida, a peça é levada a uma fresadora
para o corte dos dentes. Máquinas de fresagem CNC (Controle
Numérico Computadorizado) são frequentemente usadas para garantir a
precisão e a uniformidade dos dentes do pinhão.
6. Tratamento Térmico: O pinhão pode passar por um tratamento térmico
para melhorar suas propriedades mecânicas. Este processo inclui o
aquecimento e a têmpera, que aumentam a dureza e a resistência do
material.
7. Acabamento: Após o tratamento térmico, o pinhão pode ser submetido
a processos de acabamento como polimento, retificação e inspeção final
para garantir que todas as especificações de qualidade sejam atendidas.
8. Teste e Controle de Qualidade: Finalmente, o pinhão é testado quanto
à sua conformidade com as especificações do projeto. Isto pode incluir
inspeções visuais, medições precisas e testes funcionais.

5.3 Processo de Corrosão: Ferrugem


A ferrugem é um tipo comum de corrosão que ocorre principalmente em metais
ferrosos, como o ferro e o aço. É o resultado de uma reação química entre o
metal, o oxigênio e a água ou umidade do ambiente. Esse processo gera
óxidos de ferro, que são substâncias frágeis e de cor avermelhada ou marrom.
Aqui estão os principais pontos sobre a ferrugem:

A fórmula química básica para a formação da ferrugem envolve o ferro (Fe)


reagindo com oxigênio (O2) e água (H2O), formando óxido de ferro
(Fe2O3·nH2O). Este é um exemplo de uma reação de oxidação. A ferrugem
se forma mais facilmente em ambientes úmidos ou molhados, já que a água
atua como um meio que facilita a transferência de elétrons durante a reação. A
ferrugem deteriora a integridade estrutural dos metais, tornando-os fracos e
quebradiços. Isso pode levar a falhas em estruturas e componentes metálicos,
o que é especialmente crítico em pontes, automóveis, navios e outras
infraestruturas.

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/ferrugem.htm

5.4 A ferrugem e o ferro

A ferrugem é a oxidação do ferro. Quando em contato com o oxigênio, os


metais ferrosos começam a formar o hidróxido de ferro (camada porosa de
cor avermelhada), destruindo a resistência do metal.

A corrosão é um processo natural em que o metal é deteriorado por meio de


reações entre ele e os agentes naturais. Esses processos causam grandes
prejuízos econômicos e sociais, pois traz danos estruturais em edifícios em
edificações.
A corrosão ocorre porque metais com exceção do ouro e da Platina possuem
potenciais de oxidação maiores que o oxigênio dessa forma eles perdem
elétron para o oxigênio presente no ar.

5.5 Prevenção e Tratamento

Para evitar a ferrugem em materiais metálicos, é essencial adotar uma série de


medidas preventivas e tratamentos adequados. O primeiro passo é utilizar
revestimentos protetores, como tintas, esmaltes e galvanização, que criam uma
barreira física entre o metal e o ambiente. Este revestimento impede que o
oxigênio e a umidade entrem em contato direto com o metal, reduzindo
significativamente a formação de ferrugem. Além disso, o uso de ligas
metálicas resistentes, como o aço inoxidável, pode aumentar a resistência à
corrosão, pois esses materiais possuem elementos que formam uma camada
protetora passiva.

Manter o ambiente controlado também é fundamental para a prevenção da


ferrugem. Armazenar metais em locais secos e bem ventilados minimiza a
exposição à umidade, uma das principais causas da ferrugem. A utilização de
desumidificadores pode ser extremamente eficaz em áreas onde a umidade é
naturalmente alta. Além disso, a aplicação de inibidores de corrosão,
substâncias químicas que reagem com a superfície do metal ou com os
agentes corrosivos, pode retardar o processo de ferrugem.

Outra técnica preventiva é a proteção catódica, que utiliza sacrifícios anódicos


ou sistemas de corrente impressa para proteger o metal principal. Este método
é comumente utilizado em estruturas submersas, como navios e plataformas
de petróleo, onde a exposição à água salgada acelera a corrosão. Manter uma
rotina de inspeção e manutenção regular dos materiais metálicos é crucial para
identificar e remover qualquer sinal inicial de ferrugem, evitando que a corrosão
se espalhe.

Quando a ferrugem já está presente, o tratamento envolve a remoção dos


produtos de corrosão e a restauração da superfície metálica. Técnicas
mecânicas, como lixas e escovas de arame, podem ser usadas para remover a
ferrugem visível. Produtos químicos específicos também são aplicados para
dissolver a ferrugem e limpar a superfície. Após a remoção da ferrugem, é
essencial aplicar um revestimento protetor para prevenir novas ocorrências,
garantindo assim a durabilidade e a integridade do metal.

Dessa forma, combinando práticas preventivas e tratamentos adequados, é


possível proteger materiais metálicos da ferrugem e prolongar sua vida útil,
assegurando seu desempenho e segurança em diversas aplicações.
6. Conclusão

A corrosão, em especial a ferrugem, representa um desafio significativo para


diversas indústrias e setores, comprometendo a integridade estrutural e a
durabilidade dos materiais metálicos. Este estudo sobre ferrugem e corrosão
destaca a importância de compreender os mecanismos que regem esses
processos eletroquímicos, bem como as condições ambientais que os
influenciam. Ao aprofundar o entendimento sobre os diferentes tipos de
corrosão, como a corrosão galvânica, por pite e intergranular, fica evidente a
necessidade de desenvolver técnicas eficazes de prevenção e controle.

Medidas preventivas, como a aplicação de revestimentos protetores, o uso de


ligas metálicas resistentes, a implementação de inibidores de corrosão e a
adoção de métodos de proteção catódica, são cruciais para mitigar os efeitos
da corrosão. Além disso, a manutenção regular e a inspeção dos materiais
metálicos são fundamentais para detectar e tratar precocemente qualquer sinal
de ferrugem, prolongando a vida útil das estruturas e equipamentos.

O estudo da ferrugem e da corrosão não só contribui para a preservação dos


materiais, mas também para a segurança, sustentabilidade e eficiência
econômica. Assim, a pesquisa contínua e o desenvolvimento de novas
tecnologias de combate à corrosão são essenciais para enfrentar os desafios
futuros e garantir a confiabilidade dos sistemas metálicos em diversas
aplicações industriais.
7. Anexos

8. Referência Bibliográficas

 NOVAIS, Stefano Araújo. Ferrugem


disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/ferrugem.htm
Acesso: 24 de novembro de 2024

 QUITIMAC. Oxidação, corrosão e ferrugem não são a mesma coisa!


Saiba como proteger os metais.
Disponível em: https://www.quimatic.com.br/blog/2017/03/entender-a-
diferenca-entre-oxidacao-ferrugem-e-corrosao-garante-melhor-protecao-
aos-metais/
Acesso: 22 de novembro de 2024.

 NUNES, Laerce de Paula. Fundamentos de Resistencia a corrosão.


Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2007.

 BUZO, Luci. Corrosão do Ferro


Disponível em:
https://www.oportaldasmaravilhas.com.br/blog/voce-sabe/corrosao-do-ferro/
Acesso: 26 de novembro de 2024.

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