Aparelho Urinario
Aparelho Urinario
Aparelho Urinario
1. Introdução...................................................................................................................................4
1.2. Objectivos................................................................................................................................4
1.2.1. Geral.....................................................................................................................................4
1.2.2. Específicos............................................................................................................................4
1.3. Metodologia............................................................................................................................4
2. O Aparelho urinário....................................................................................................................5
2.1. Esquema do Nefrónio e Produção da Urina............................................................................5
2.2 Identificação do esquema das vias urinárias os diferentes níveis de obstrução, indicando as
etiologias mais comuns e as suas consequências anatomo-funcionais...........................................6
As causas mais frequentes de obstrução alta e baixa são:..............................................................6
2.3. Obstrução Alta.........................................................................................................................6
2.3.1. Causas Congénitas................................................................................................................6
2.3.2. Causas Adquiridas:...............................................................................................................7
2.4. Obstrução Baixa......................................................................................................................7
2.4.1. Causas Congénitas:..............................................................................................................7
2.4.2. Causas Adquiridas................................................................................................................7
2.4. Defeitos Anatomo-funcionais..................................................................................................8
2.4.1. Anormalidades da Micção....................................................................................................8
2.5. DISCUSSÃO DE CASOS CLÍNICOS...................................................................................9
2.5.1. Caso clínico 1.......................................................................................................................9
2.5.2. Perguntas:.............................................................................................................................9
2.6. Caso clínico 2........................................................................................................................13
2.6.1. Perguntas:...........................................................................................................................13
2.7. Caso clínico 3........................................................................................................................16
2.7.1. Perguntas............................................................................................................................17
2.7.2. Resolução...........................................................................................................................17
2.8. Caso clínico 4........................................................................................................................20
2.8.1. Perguntas:...........................................................................................................................21
2.8.2. Resultados..........................................................................................................................21
3. Conclusão.................................................................................................................................24
4. Referências Bibliográficas.......................................................................................................25
1. Introdução
O aparelho urinário desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase do
organismo humano, regulando a composição e o volume do meio interno. Este sistema é
composto pelos rins, responsáveis pela produção de urina, e pelas vias urinárias, que
incluem os uréteres, a bexiga e a uretra. A função primária do aparelho urinário é a
filtragem do sangue, a reabsorção de substâncias úteis e a excreção de resíduos,
processos realizados principalmente pelas unidades funcionais dos rins, os néfrons.
Além disso, as obstruções ao longo das vias urinárias podem resultar em sérias
complicações, como infecções e comprometimento da função renal, o que ressalta a
importância de se entender as patologias associadas a esse sistema.
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
Compreender o Aparelho Urinário.
1.2.2. Específicos
Definir o Aparelho Urinário;
Identificar o esquema das vias urinárias os diferentes níveis de obstrução,
indicando as etiologias mais comuns e as suas consequências anatomo-
funcionais;
Explicar Defeitos Anatomo-funcionais.
1.3. Metodologia
De acordo com Gil (2007,p.15), as metodologias são caminhos que nos levam para o
alcance de um determinado objectivo. Assim sendo, para a realização do presente
trabalho foi devido à pesquisa bibliográfica, onde na qual foram consultados em artigos
electrónicos e que versam sobre o tem acima supracitado.
4
2. O Aparelho urinário
É um conjunto de órgãos cuja função é de produzir e eliminar a urina do organismo,
como um mecanismo de regulação da homeostase, isto é, da manutenção constante da
composição e volume do meio interno do organismo.
É composto em duas partes sendo: órgãos secretores, os rins (2) – que produzem urina e
órgãos excretores, as vias urinárias ou tracto urinário – que conduzem a urina desde o
rim até ao exterior do organismo nomeadamente: 2 uréteres que conduzem a urina para
a bexiga; a bexiga que armazena temporariamente a urina e a uretra que elimina a urina
contida na bexiga para o exterior.
O néfron, que é a unidade funcional do rim, possui diversas regiões, cada uma
desempenhando um papel específico para manter o equilíbrio dos líquidos e solutos no
corpo, contribuindo para a homeostase. Através dessas áreas, o néfron filtra o sangue,
5
reabsorve substâncias úteis, secreta resíduos e, finalmente, forma a urina. Cada parte
tem uma função distinta e essencial nesse processo, como as seguintes:
6
2.3.2. Causas Adquiridas:
Estenose Uretral (devido a infecção ou traumatismo): Estreitamento do ureter
que pode resultar em dificuldade no escoamento da urina.
7
Hiperplasia Benigna de Próstata (HPB): Aumento da próstata que obstrui a
uretra e dificulta o esvaziamento da bexiga em homens.
Qualquer lesão que possa comprometer o SNC (nos centros inibitórios da micção) ou o
SN periférico (em nível sacral) interfere, de alguma forma, no reflexo miccional. São
exemplos:
8
Malformações congénitas (por ex: rins displásicos; extrofia vesical, ambos abordados
com mais detalhe na aula das malformações).
2.5.2. Perguntas:
1) Qual é a principal hipótese diagnóstica neste caso clínico?
9
2.5.3. Resolução do caso clinico 1.
Hemograma:
Bioquímica:
10
conseguem eliminar adequadamente o potássio, aumentando o risco de
arritmias cardíacas.
Urina II:
11
Eletrocardiograma (ECG): Verificar possíveis alterações decorrentes da
hipercalemia, como ondas T apiculadas, que são sinais de alerta para arritmias
cardíacas.
12
Esse caso é complexo e requer uma abordagem multidisciplinar, com nefrologista,
cardiologista e endocrinologista, para tratar a insuficiência renal crónica, os distúrbios
metabólicos e as comorbidades associadas (hipertensão e diabetes).
2.6.1. Perguntas:
1) Quais são as hipóteses diagnósticas neste caso clínico?
2.6.2. Resoluções
13
Insuficiência renal aguda ou crónica sobreposta, possivelmente agravada pela
glomerulopatia associada ao HIV, indicada pelos níveis elevados de creatinina
(3,0 mg/dl) e ureia (160 mg/dl).
Hemograma:
Bioquímica:
14
o Hipercolesterolemia: É uma característica comum da síndrome
nefrótica, pois a perda de proteínas desencadeia um aumento
compensatório na produção de lipoproteínas pelo fígado.
Urina II:
A conduta neste caso deve ser direccionada para o manejo da síndrome nefrótica,
tratamento da insuficiência renal e controle das possíveis infecções associadas ao HIV.
As acções incluem:
15
o Diuréticos (como furosemida) podem ser utilizados com cuidado para
controlar o edema, mas requerem monitoramento rigoroso da função
renal e dos electrólitos.
16
Antecedente de infecções urinárias de repetição, tendo sido a última há 1 mês,
não tendo cumprido com a toma completa de medicamentos.
Exame físico: hipotensão ortostática, taquicardia, turgor cutâneo reduzido,
mucosas secas.
Foi pedido um hemograma: 15.000 leucócitos com 5% bastões e 80%
segmentados; Hb:10 e plaquetas: 200.000.
Foi pedida uma bioquímica: creatinina: 1,5 mg/dl; sódio: 140 mmol/l; potássio:
5,0 mmol/l.
Urina II: cilindros leucocitários; leucócitos (++); hematúria (+)
2.7.1. Perguntas
1) Quais seriam as hipóteses diagnósticas?
2.7.2. Resolução
1) Quais seriam as hipóteses diagnósticas?
17
estado de desidratação importante, possivelmente causado pelos episódios
prolongados de vómitos e diarreia. A desidratação pode levar a uma redução
temporária da perfusão renal, causando elevação da creatinina (1,5 mg/dl), que
sugere uma redução da função renal transitória.
Hemograma:
Bioquímica:
Urina II:
18
o Cilindros leucocitários: São altamente sugestivos de uma infecção
renal, como a pielonefrite, pois indicam a presença de leucócitos na
forma de cilindros que se formam nos túbulos renais.
Antibióticos:
Reposição de líquidos:
Antipiréticos e analgesia:
19
o Utilizar medicamentos como paracetamol para controle da febre e para
alívio dos sintomas de desconforto abdominal e dor, conforme
necessário.
Orientação e seguimento:
Com esse manejo, o objectivo é tratar a infecção urinária, melhorar a perfusão renal
com hidratação adequada e evitar complicações relacionadas ao estado de desidratação
e à possível pielonefrite. Caso o quadro de insuficiência renal não melhore após essas
medidas, será necessária uma reavaliação detalhada para excluir outras causas de lesão
renal.
2.8.2. Resultados
1) Quais seriam as hipóteses diagnósticas?
Exames de imagem:
21
Hidratação adequada:
Analgésicos:
22
o Repetir a dosagem de creatinina após alguns dias de tratamento e
monitorar sinais de melhora ou piora da função renal.
23
3. Conclusão
O aparelho urinário é fundamental para a manutenção da homeostase e para a excreção
de resíduos metabólicos. As obstruções nas vias urinárias, sejam de origem congénita ou
adquirida, podem levar a complicações severas, incluindo infecções urinárias e
insuficiência renal. A compreensão das causas e consequências dessas obstruções é
essencial para o diagnóstico e tratamento eficaz das patologias associadas. A pesquisa
sobre as anormalidades da micção, como a retenção urinária, revela a complexidade do
sistema nervoso envolvido na função urinária e enfatiza a necessidade de uma
abordagem multidisciplinar no manejo dessas condições.
24
4. Referências Bibliográficas
Almeida, J. G., & Silva, M. A. (2016). Fisiologia: fundamentos e aplicações. Editora
Guanabara Koogan.
Lopes, A. C., & Lima, F. L. (2018). Urologia: princípios e prática. Editora Roca.
25