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PROFESSORA :ANDRÉIA ROOS

LITERATURA/1º ANO/EM

PERÍODO:12/04 A 23/04

QUERIDOS ALUNOS ,VAMOS CONHECER UM POUCO DAS BELEZAS DO MUNDO DA LITERATURA.TODOS NÓS
LEMBRAMOS DE ALGUMA ESTÓRIA OU HISTORIA QUE UM DIA LEU.....ESPERO QUE NESTE ANO POSSAMOS
CONHECER VÁRIAS OUTRAS E AMPLIAR O CONHECIMENTO LITERÁRIO DE VOCÊS.

O QUÉ LITERATURA?

A palavra literatura deriva do termo latim litterae, que faz referência ao conjunto de conhecimentos e
competências para escrever e ler bem.

Em suma, literatura se traduz como a arte de produzir textos e para isso pode-se usar diferentes tipos de produções
literárias, tais como literatura de romance, literatura de ficção, literatura popular, literatura de cordel, literatura
médica, literatura técnica, literatura portuguesa, poesia, prosa, entre ouros.

O objetivo da literatura, no tocante a manifestação artística, é ajudar o autor a construir uma realidade a partir da
forma como ele enxerga o mundo, tendo, além de suas técnicas e narrativa, seus sentimentos e ideias como
elementos essenciais para isso.

OBSERVE:
Quem lembra de algum desses livros?Eles frão parte das nossa vida sempre!!Pelas belas e valorosa contribuições em
nossa vida .

Quantos livros leremos este ano? Qual foi o último e quanto dias já se passaram? Quando foi a última vez que
ouvimos alguém falar sobre literatura, discutir sobre um livro, um conto ou uma poesia? Se a resposta para estas
perguntas servir de termômetro para medirmos como vai a literatura em nossa sociedade. Infelizmente, iremos
constatar que temos problemas.

O espaço que os livros ocupam em nosso dia a dia está cada vez mais reduzido. Podemos observar isso nas escolas,
na imprensa e no lazer cotidiano.

Na imprensa as páginas literárias (contos, crônicas, cartas do leitor) que antes eram itens essenciais, estão
desaparecendo.

A literatura cura e liberta a sociedade

Esse poder designado à literatura tem raízes desde o Iluminismo, no século XVIII, sendo aprofundado como o
Romantismo. Nesse sentido, a literatura se ocupa em libertar o sujeito de submissões às autoridades, tanto
religiosas quanto políticas. Isso porque, o Iluminismo pregava a liberdade dos indivíduos. Assim, a literatura foi
concebida como um instrumento de justiça e de tolerância, características que contribuem para uma certa
libertação da sociedade.

A HISTÓRIA DA LITERATURA

A história da literatura estuda os movimentos literários, artistas e obras de uma determinada


época com características gerais de estilo e temáticas comuns, e sua sucessão ao longo do
tempo.

As histórias da literatura são divididas em grandes movimentos denominados eras, que se dividem
em movimentos denominados estilos de época ou escolas literárias.

Os Gêneros Literários na Antiguidade

O gênero épico: narrações de fatos grandiosos, centrados na figura de um herói. Segundo


Aristóteles, a palavra narrada.
O gênero dramático: textos destinados para a representação cênica, na forma de tragédia ou na
forma de comédia. Segundo Aristóteles, a palavra representada.

O gênero lírico: textos de caráter emocional, centrados na subjetividade dos sentimentos da alma.
Segundo Aristóteles, a palavra cantada.

A história da literatura brasileira tem início em 1500 com a chegada dos portugueses no Brasil. Isso porque as
sociedades que aqui estavam eram ágrafas, ou seja, não possuíam uma representação escrita.

Mas isso estudaremos mais tarde!

AGORA VAMOS ESTUDAR E CONHECER A ARTE E A LITERATURA ,SUAS LIGAÇÕES.

Muito se tem discutido sobre a função e a estrutura do texto literário, ou ainda sobre a dificuldade de se
entenderem os enigmas, as ambiguidades, as metáforas da literatura. Mas é exatamente aí que reside o seu
encanto: no trabalho com a palavra, com seu aspecto conotativo, com seus enigmas.

Sem dúvida, a literatura apresenta-se como o instrumento artístico de análise de mundo e de compreensão do
homem. Sófocles, Camões, Shakespeare, Rousseau, Dostoievski, Machado de Assis, Eça de Queiroz, Kafka, Clarice
Lispector… todos preocupados com o grande mistério: entender a alma humana.

VEROSSIMILHANÇA INTERNA E EXTERNA

A importância da verossimilhança nas narrativas surgiu como preocupação e objeto de estudo desde Aristóteles.
De forma geral, o conceito de verossimilhança está relacionado à verdade, ao que se apresenta – ou tem
aparência − de verdadeiro. Esse estudo é fundamental para a literatura. Veja os conceitos e definições abaixo:

(…) o objetivo da poesia (e da arte literária em geral) não é o real concreto, o verdadeiro, aquilo que de fato
aconteceu, mas sim, o verossímil, o que pode acontecer, considerado na sua universalidade.

MÍMESE, CATARSE E EPIFANIA

Para os gregos, a arte possuía as funções hedonística e catártica. A primeira preconizava a necessidade de a obra
artística proporcionar prazer, ser um retrato do belo. Essa beleza consistia na relação direta e na semelhança entre a
arte e a natureza. Na segunda visão, a catarse era o um conjunto de sensações e contrassensações, um efeito
“moral” que buscava aliviar os sentimentos produzidos pela própria obra de arte: o terror, a piedade, as tensões
etc.

O filósofo grego Aristóteles debruçou-se sobre a literatura e ligava-a ao conceito de imitação, segundo ele, mímese.
A arte mimética buscava imitar a vida e nessa relação buscava a fidelidade absoluta. Era isso que levava o texto ao
encontro com a Verdade. Com o passar do tempo, essa ideia de arte imitativa foi perdendo força, apesar de ainda
manter relação com as emoções que provoca e a própria recriação da realidade que caracterizam os conceitos de
arte mais atuais.

Em muitas histórias, há “manifestações” de forças divinas ou ocultas que levam um personagem à uma revelação,
entendimento súbito de sua condição ou compreensão da essência de algo ligado à problemática da história. Essa
intervenção “mágica”, que altera os rumos dos acontecimentos e opera uma mudança na vida de um personagem
é chamada epifania. Modernamente, autores utilizam-se de situações cotidianas como mote para a introspecção
das personagens, refundando o conceito grego em bases modernas.

1) (Enem-2018)

TEXTO I

Também chamados impressões ou imagens fotogramáticas […], os fotogramas são, numa definição genérica,
imagens realizadas sem a utilização da câmera fotográfica, por contato direto de um objeto ou material com uma
superfície fotossensível exposta a uma fonte de luz. Essa técnica, que nasceu junto com a fotografia e serviu de
modelo a muitas discussões sobre a ontologia da imagem fotográfica, foi profundamente transformada pelos artistas
da vanguarda, nas primeiras décadas do século XX. Representou, mesmo ao lado das colagens, fotomontagens e
outros procedimentos técnicos, a incorporação definitiva da fotografa à arte moderna e seu distanciamento da
representação figurativa.

COLUCCI, M. B. Impressões fotogramáticas e vanguardas: as experiências de Man Ray. Studium, n. 2, 2000.

TEXTO II

Ray, Man. Rayografia. 1922. 23,9 x 29,9 cm, MOMA, Nova


Iorque

No fotograma de Man Ray, o “distanciamento da representação figurativa” a que se refere o Texto I manifesta-se na:

a) ressignificação do jogo de luz e sombra, nos moldes surrealistas.


b) imposição do acaso sobre a técnica, como crítica à arte realista.
c) composição experimental, fragmentada e de contornos difusos.
d) abstração radical, voltada para a própria linguagem fotográfica.
e) imitação de formas humanas, com base em diferentes objetos.

Resolução: A raygrafia surgiu como um processo experimental, onde a composição era feita com elementos do
universo fotográfico.

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