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Para a deficiência mental/intelectual, a prática da leitura e suas estratégias é o


primeiro passo para a educação e aprendizado da pessoa com essa condição,
considerando, claro, o grau que ela possui. Em alguns casos, é mais simples, em
outros, complexo.
Já na produção escrita, pode ter ou não valor representativo, depende bastante
de como o indivíduo percebe os sinais gráficos. A avaliação é feita de acordo com sua
evolução em relação à linguagem e à comunicação, bem como seu progresso ao
longo do período de intervenção pedagógica.

Deficiências Múltiplas
O conjunto de duas ou mais deficiências necessita de um atendimento
educacional especializado que, segundo o MEC, "independe do grau de severidade
da deficiência ou nível de seu desempenho intelectual, mas da possibilidade de
interação, acolhida, socialização, adaptação do indivíduo ao grupo e, principalmente,
da modificação da escola para atendê-lo".
As técnicas e procedimentos usados consideram tanto adaptações externas
quanto métodos auxiliares didáticos, com destaque para a comunicação e
aprendizado das linguagens essenciais. Podem ser tanto físicas ou órteses, de
equipamentos ou softwares de acessibilidade.

Transtornos Globais do Desenvolvimento


Entre os TGD mais comuns, estão o autismo – em vários níveis e graus – e a
Síndrome de Rett, uma patologia severa que causa sobretudo a dificuldade de
interação social. Portanto, o objetivo é que o aluno adquira autonomia e tenha
independência em suas atividades diárias essenciais, além da ampliação das
atividades cognitivas, raciocínio, coordenação motora, linguagem, etc.
Para isso, são necessários exercícios básicos que vão evoluindo conforme o
desenvolvimento, seja com pranchas de comunicação e jogos educativos ou
softwares modernos e específicos. Por meio do AEE e um estudo de caso, o professor
avalia o impacto desses métodos no desenvolvimento do aluno.

Altas habilidades e superdotação

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Por fim, o AEE também é indicado para pessoas com altas habilidades (AH) e
superdotação (SD), aquelas que apresentam um potencial elevado e grande
envolvimento com áreas do conhecimento, seja de modo combinado ou isolado.
Nesse contexto, incluem-se diversos ramos: arte, criatividade, psicomotricidade,
intelectual, de liderança e acadêmico.
A adequação escolar depende de quais tipos são mais abrangentes no aluno e
como utilizar os materiais e práticas dinâmicas para seu aprendizado. Com a
avaliação de cada perfil e a identificação de suas necessidades, dá para elaborar
planos de estudo interessantes e que contemplem suas características, conforme
revela a cartilha do MEC sobre essa condição.

17 VOCÊ SABE QUAIS SÃO OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO


BRASIL?

Segundo dados do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) mais de


24% da população brasileira é portadora de deficiência, ou seja, mais de 45 milhões
de pessoas.
Ao analisar a história das pessoas com deficiência, podemos notar que foi
marcada por muita discriminação, preconceito, rejeição e incompreensão. Com o
avanço dos estudos sobre a educação especial e a igualdade foi (e está sendo)
possível promover uma sociedade mais democrática e com respeito às diversidades.
É exatamente isso que a educação especial inclusiva permite: igualdade e respeito às
diferenças.
Contudo, apesar desse avanço, esse assunto ainda precisa ter mais destaque
para que as pessoas tenham conhecimento sobre a educação especial no Brasil. V ocê
quer entender mais sobre esse universo? Então, não deixe de ler o nosso artigo
completo para compreender tudo sobre a educação especial inclusiva.

17.1 O Plano Nacional de Educação e as adaptações curriculares

A educação amplia e transforma a cultura local, promove a integração, a


igualdade, a ética e a política com solidariedade. Podemos afirmar que é uma função

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social transformadora, porque o processo educativo promove novos olhares e


horizontes sob às diversidades.

Fonte: www.wreducacional.com.br

A educação especial precisa estar inserida na educação inclusiva e, para isso,


todos os órgãos (família, escola, pais, amigos, sociedade, governo, meios de
comunicação) precisam entrar em um consenso para promover a igualdade da melhor
maneira possível.
A educação especial é uma modalidade da educação escolar. Contudo, ela
ainda precisa ser adaptada para suprir as necessidades das escolas de espaço e de
materiais das escolas regulares.
Sabemos que alguns alunos com deficiência apresentam dificuldades de
aprendizagem e que as tarefas precisam ser adaptadas para que ele participe. Afinal,
a escola precisa ser um órgão de inclusão. No entanto, para que o aluno tenha esse
sentimento, é preciso, por parte do corpo docente, muita dedicação, disciplina,
preparo e estratégias.
Cada aluno precisa de estratégias pedagógicas diferentes e de condições
especiais para compreender que a escola é um ambiente de inclusão social em
exercício da cidadania.

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Para que possamos viver em uma sociedade democrática, precisamos


construir uma cidadania inclusiva, garantindo a todos os mesmos direitos, os mesmos
acessos e as mesmas oportunidades.
Diante desse cenário, não é nenhuma novidade que a educação tem o grande
desafio de promover a inclusão de todas as maneiras:
 Pessoas com deficiência (física, intelectual, mental);
 Pessoas com necessidades educacionais especiais;
 Alunos que apresentam altas habilidades;
 Precocidade;
 Superdotação;
 Pessoas com síndromes ou quadros psicológicos, neurológicos e psiquiátricos.
Portanto, diante desse cenário, houve a necessidade de reestruturar os
sistemas de ensino para atender todas as pessoas da mesma maneira.
O Plano Nacional de Educação (PNE) determina todas as diretrizes, estratégias
e métricas para a educação nacional, com o objetivo de garantir a todas as pessoas
uma educação de qualidade, com acessibilidade, valorização das diversidades e
redução das desigualdades.
O Ministério da Educação criou, em 2008, a Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, afirmando que as pessoas com
deficiência devem participar das mesmas salas de aula que alunos que não tenham
deficiência.
Esse avanço permitiu o aumento de 118% de matrículas dos estudantes com
deficiência, sinalizando o rompimento com o histórico mundial de exclusão social.

17.2 Projeto Político Pedagógico (PPP)

A convenção da Organização das Nações Unidas sobre direitos de pessoas


com deficiência afirma que qualquer criança pode estudar em escolas regulares.
Para que as escolas ofereçam vagas para os alunos com deficiência não é
necessário solicitar licença para a Secretaria da Educação porque se entende que a
educação já é um direito de todos. Além disso, qualquer escola que negar o atendimento
para essas crianças comete crime punível com reclusão de um a quatro anos (Art. 8º
da Lei nº 7.853/89).

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Para que aconteça a educação especial no Brasil de uma maneira eficaz, é


preciso rever alguns aspectos da educação inclusiva. Por exemplo, recomenda que
as turmas com alunos com deficiência sejam menores para favorecer a aprendizagem.
Em turmas muito grandes fica complicado de administrar o ensino igualitário.
Para que a inclusão social, de fato aconteça, é preciso que a escola tenha
suporte para garantir à acessibilidade e também para dar ao professor os recursos
necessários para sua atuação pedagógica.
A política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva
prevê o Atendimento Educacional Especializado (AEE). Ele é uma maneira de garantir
que o aluno com deficiência tenha os mesmos direitos e as mesmas condições do que
os alunos sem deficiência. Para isso, como citamos anteriormente, ele precisa de um
conjunto de apoio e recursos que minimizem as suas dificuldades cotidianas.
Com relação à educação especial no Brasil, o Plano Político Pedagógico (PPP)
afirma que as Diretrizes Operacionais para todos os atendimentos educacionais
especializados são feitas com base na resolução nº 4/2009 (Art. 10º): “o PPP da
escola de ensino regular deve institucionalizar a oferta do AEE prevendo sua
organização”.
Dessa maneira, é preciso a otimização de um espaço físico adequado com
mobília e materiais didáticos que garantem a acessibilidade de pessoas com
deficiência.
É necessário investir em recursos físicos e tecnológicos, além, é claro, de
recursos humanos (guias, intérpretes, tradutores e outros). Esses profissionais
ajudam as necessidades de locomoção, higiene e alimentação.
Dessa maneira, o PPP da escola precisa contemplar o atendimento às
diversidades e proporcionar recursos para atender a todas as pessoas, prevendo a
flexibilização de atividades com mais recursos sonoros, táteis e visuais, por exemplo,
as Artes visuais na educação infantil: tudo sobre a arte para crianças.

18 A FORMAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

O professor tem um papel fundamental na orientação do desenvolvimento de


habilidades intelectuais nos alunos e, de fato, na aprendizagem. No PPP da escola há

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a orientação para a realização de atividades que promovam a participação de todos


os alunos de uma maneira igualitária.
O papel do professor é orientar os alunos a desenvolverem autonomia para
executar as tarefas sozinhos, fazendo com que eles se sintam capazes de realizar as
atividades sem medos e anseios — essa autonomia é responsável por resolver os
conflitos cognitivos no processo de aprendizagem.
O professor precisa de tempo para conhecer os seus alunos e identificar as
suas necessidades, dificuldades e facilidades para planejar técnicas que forneçam a
compressão de todos no processo de aprendizagem.
É nesse momento em que normalmente surgem as principais dúvidas sobre
como adequar o seu planejamento de acordo com o resultado de sua análise. Isso
porque, o professor precisa de instrumentos e habilidades para se sentir capacitado
em fazer a diferença na vida de todos os seus alunos, sem restrições.
Para isso, ele precisa buscar novos conhecimentos, cursos online e cursos
online com certificado para melhorar a sua formação. Somente assim, se sente
capacitado para tornar o processo de aprendizagem inclusivo e atender todas as
demandas exigidas em sua atuação.

19 O QUE É E O QUE FAZ UM PROFESSOR DE APOIO?

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é uma maneira para que a


inclusão escolar seja eficaz. Isso porque, alguns alunos com deficiência precisam de
auxílio em suas atividades, seja de locomoção, higiene ou alimentação.
Por exemplo, alguns alunos não conseguem falar e responder às questõ es
solicitadas pelo professor. Contudo, eles podem aprender a se expressar se for
permitido a acessibilidade promovida pelo AEE — serviços de apoio essenciais para
o processo da inclusão.

Por lei, as salas que possuem crianças com necessidades especiais precisam
ter o professor de apoio para atendê-las. Então, para que aconteça o
aprendizado, o professor de apoio e o professor regente precisam estar em
constante sintonia. Isso significa que precisam trabalhar juntos, porque, por
mais que o professor regente saiba que precisa promover a diversidade e os
conhecimentos, muitas vezes não possui os recursos e habilidades
necessárias para fazer isso sozinho dentro de sua classe. Dessa maneira, o

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professor de apoio auxilia sempre que necessário. CENTRO DE ESTUDOS


E FORMAÇÃO 2018.

Além disso, eles podem trocar muitas experiências que são enriquecedoras no
processo de aprendizagem, adaptando todas as atividades para que todos os alunos
possam participar com sucesso.

20 A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Os jogos e atividades lúdicas fazem grande diferença no processo de aprendizagem


de todos os alunos, principalmente na educação especial. O lúdico é essencial para
que a criança compreenda o significado das coisas com mais facilidade, sendo capaz
de exercer a sua dignidade, cidadania e competências. Ele contribui com o processo
de formação, porque brincar:

 Favorece a autoestima;

 Desafia os conhecimentos;

 Possibilita novas descobertas;

 Desenvolve a criatividade;

 Favorece o exercício para a resolução de problemas.


Quando uma criança brinca, ela tem a oportunidade de conversar e trocar
ideias com os colegas, facilitando os relacionamentos e a comunicação. Essa
interação é importante para tornar o ambiente escolar harmonioso, agradável,
divertido e que proporcione um clima favorável para a inclusão social.
A integração de um aluno com deficiência depende da aceitação dos seus
colegas. Por isso, as brincadeiras e atividades lúdicas permitem que ele seja aceito
naquele grupo de convivência.
Dessa maneira, os professores precisam investir em cursos online e cursos
online com certificado para sempre aprender novas brincadeiras, novas atividades e
tendências para trazer para a sala de aula e facilitar o seu trabalho.
Existem milhares de brincadeiras e atividades lúdicas e que todas elas podem
ser adaptadas para facilitar o aprendizado de qualquer teoria ou conhecimento que
esteja na grade curricular. Basta ter empenho, criatividade, dedicação e amar a sua
profissão para adaptá-las à realidade da sua classe.
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Fonte: epocanegocios.globo.com

20.1 A psicomotricidade relacional e suas implicações na educação inclusiva

A psicomotricidade relacional é uma prática que foi criada na década de 1970


pelo educador francês André Lapierre. Essa teoria é baseada na prática educativa que
tem um valor preventivo e também terapêutico, que permite aos alunos expressarem
seus conflitos relacionais para superá-los por meio do brincar e de atividades lúdicas.
Dessa maneira, ela estimula ajustes positivos para os distúrbios
comportamentais, cognitivos e sociais de todas as pessoas. Assim, é possível
incentivar o aprendizado e despertar nas crianças o interesse em:
 Aprender;
 Superar os seus medos e anseios;
 Melhorar a produtividade;
 Prevenir dificuldades de expressão;
 Estimular a criatividade;
 Promover a aceitação;
 Conhecer novas pessoas;
 Socializar com pessoas diferentes;
 Aceitar as diferenças;

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 Elevar a autoestima;
 Aceitar limites.
Uma criança com deficiência necessita se sentir incluída dentro do grande
grupo, mesmo considerando as suas limitações e dificuldades. Ela precisa sentir que
isso não atrapalha o seu convívio com os colegas (diferente do que acontecia quando
não havia a educação especial inclusiva).
Dessa maneira, a psicomotricidade relacional é uma ferramenta para promover
a inclusão, por meio de jogos simbólicos, comunicação corporal e também pa ra
facilitar a educação inclusiva dentro da sala de aula. Assim, com estratégia e
dedicação, é possível fazer com que todos convivam em harmonia, não importa seus
medos, limitações ou dificuldades.
A política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva
prevê que o aluno com deficiência possa brincar, aprender e se divertir no mesmo
ambiente que alunos sem deficiência. Esse contato com o próximo permite que ele
desenvolva melhor as suas habilidades e cresça.
O professor tem um papel fundamental nessa trajetória: ele quem orienta,
promove as atividades e conduz os alunos para serem pessoas mais tolerantes e
respeitosas.
Contudo, sabemos que ainda existem muitas dificuldades nesse caminho, por
isso, investir é de extrema importância para que o professor possa aprimorar os seus
conhecimentos e saber como enfrentar as suas principais dificuldades dentro de sala
de aula.

21 PROFESSOR DE AP OIO E O PROFESSOR REGENTE: UMA PARCERIA


NECESSÁRIA

O professor regente deve acreditar na potencialidade de todos os seus alunos


e criar métodos para que todos consigam aprender, independentemente de suas
diferenças e especificidades. Para isto, “é fundamental que o professor nutra uma
elevada expectativa em relação à capacidade de progredir dos alunos e que não
desista nunca de buscar meios para ajudá-los a vencer os obstáculos escolares. ”
(MANTOAN, 2006, p.48. apud SOUZA F. F. 2015).

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Porém, muitas vezes o professor regente de sala não consegue sozinho


atender a toda essa diversidade e precisa de técnicas e profissionais especializados
para ajudá-lo neste desafio, pois:

Escolas de todo o mundo, impulsionadas, sobretudo pela Convenção de


Salamanca, tiveram que dar conta de incluir crianças que precisavam de
ajuda em classes já existentes, muitas vezes com grande número de alunos
e professores, cuja formação não havia se preocupado com esses aspectos.
Neste momento, a opção para muitos foi colocar um profissional
especializado na sala de aula. (MOUSINHO, et. al., 2010, p. 2).

A presença desse profissional está assegurada pela Política Nacional de


Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, 2008, sendo que no Paraná
são denominados, como dito anteriormente, professores de apoio. É importante
lembrar que o professor regente, a escola e o professor de apoio trabalhem em
parceria, para que suas funções fiquem bem delimitadas e que um possa auxiliar o
outro quando preciso. Pois, segundo Mousinho, et. al., (2010, p. 2, apud SOUZA F. F.
2015), a parceria entre os profissionais de apoio e a escola favorece o
estabelecimento de metas realistas no que se refere ao desenvolvimento, como
também possibilita avaliar a criança de acordo com suas próprias conquistas. Sendo
assim, o professor de apoio deve ser encarado como um profissional que assume o
papel de auxiliar na inclusão do aluno com deficiência e não o papel de professor
principal da criança.
Segundo Brandão e Ferreira (2013), a filosofia da inclusão apela para uma
escola que tenha em atenção a criança - todo, e não só a criança - aluno, respeitando
os níveis de desenvolvimento essenciais (acadêmico, sócio emocional e pessoal) de
forma a lhe proporcionar uma educação apropriada, orientada para a maximização do
seu potencial. Por isso, é necessário que os profissionais que atuarão no
desenvolvimento e na aprendizagem do aluno com deficiência tenham um olhar aberto
sobre o contexto, para poder proporcionar um ensino de qualidade.

21.1 Vygotsky: aprendizagem e desenvolvimento

Vygotsky propôs um olhar interacionista baseado em uma teoria sócio histórica,


partindo do pressuposto de que o desenvolvimento do ser humano tem início a partir
de sua interação com o meio social, fazendo com que os participantes deste meio
tenham um papel ativo na vida de cada sujeito. De acordo com o autor, “o caminho do
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