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81 Q2186860 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: TJ-RN Prova: FGV - 2023 - TJ-RN - Técnico Judiciário - Área Judiciária

O escritor francês Montaigne declarou: "Estamos sempre dispostos a atribuir aos escritos dos outros sentidos que
favoreçam as nossas opiniões sedimentadas: um ateu se orgulha de fazer com que todos os autores reforcem a causa do
ateísmo. Ele envenena com sua própria peçonha o mais inocente pensamento".
Depreende-se da leitura desse texto que:

A Montaigne é adepto da causa do ateísmo;

B alguns autores interpretam favoravelmente textos alheios;

C nossas opiniões sempre encontram apoio em outros textos;

D nossas convicções se modificam conforme nossas leituras;

E as citações de textos alheios envenenam nossas idéias.

82 Q2186859 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: TJ-RN Prova: FGV - 2023 - TJ-RN - Técnico Judiciário - Área Judiciária

Numa sessão de Congresso Nacional, um deputado sobe à tribuna e lê para seus amigos políticos a tradução de um antigo
discurso de John Kennedy, cujo tema era adequado a uma discussão daquele momento: o valor da democracia.
Nesse caso, levando-se em conta os elementos de comunicação desse ato, é correto afirmar que:

A o emissor do discurso é o presidente John Kennedy;

B o receptor do texto lido é o deputado que discursa;

C o código empregado no texto é a lingua inglesa;

D a mensagem do texto aborda o valor da democracia;

E o canal utilizado no ato é puramente auditivo.

Português > Morfologia , Adjetivos , Interpretação de Textos


83 Q2176714
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2023 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário

Leia o texto para responder à questão.


Infeliz Aniversário
A Branca de Neve de Disney fez 80 anos, com direito a chamada na primeira página de um jornalão e farta matéria
crítica lá dentro. Curiosamente, as críticas não eram à versão Disney cujo aniversário se comemorava, mas à personagem
em si, cuja data natalícia não se comemora porque pode estar no começo do século XVII, quando escrita pelo italiano
Gianbattista Basile, ou nas versões orais que se perdem na névoa do tempo.
É um velho vício este de querer atualizar, podar, limpar, meter em moldes ideológicos as antigas narrativas que nos
foram entregues pela tradição. A justificativa é sempre a mesma, proteger as inocentes criancinhas de verdades que
poderiam traumatizá-las. A verdade é sempre outra, impingir às criancinhas as diretrizes sociais em voga no momento.
E no momento, a crítica mais frequente aos contos de fadas é a abundância de princesas suspirosas à espera do
príncipe. Mas a que “contos de fadas” se refere? Nos 212 contos recolhidos pelos irmãos Grimm, há muito mais do que
princesas suspirosas. Nos dois volumes de “The virago book on fairy tales”, em que a inglesa Angela Carter registrou contos
do mundo inteiro, não se ouvem suspiros. Nem suspiram princesas entre as mulheres que correm com os lobos, de Pinkola
Estés.
As princesas belas e indefesas que agora estão sendo criticadas foram uma cuidadosa e progressiva escolha social.
Escolha de educadores, pais, autores de antologias, editores. Escolha doméstica, feita cada noite à beira da cama. Garimpo
determinado selecionando, entre tantas narrativas, aquelas mais convenientes para firmar no imaginário infantil o modelo
feminino que a sociedade queria impor.
Não por acaso Disney escolheu Branca de Neve para seu primeiro longa-metragem de animação. O custo era altíssimo,
não poderia haver erro. E, para garantir açúcar e êxito, acrescentou o beijo.
Os contos maravilhosos, ou contos de fadas, atravessaram séculos, superaram inúmeras modificações sociais,
venceram incontáveis ataques. Venceram justamente pela densidade do seu conteúdo, pela riqueza simbólica com que
retratam nossas vidas, nossas humanas inquietações. Querer, mais uma vez, sujeitá-los aos conceitos de ensino mais
rasteiros, às interpretações mais primárias, é pura manipulação, descrença no poder do imaginário.
(https://www.marinacolasanti.com/. Adaptado)
Na frase que inicia o texto – A Branca de Neve de Disney fez 80 anos, com direito a chamada na primeira página de um
jornalão e farta matéria crítica lá dentro. –, o emprego do substantivo destacado reforça

A a irrelevância do tema e do meio de comunicação.

B o desprezo das pessoas pelo jornal referido.

C a importância do veículo de comunicação.

D o exagero da matéria no jornal em questão.

E a grande repercussão atingida pela matéria.

84 Q2176713 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2023 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário

De acordo com a autora, o perfil das princesas que atualmente é alvo de críticas construiu-se, ao longo dos tempos,

A à revelia da cultura dominante.

B de forma intencional e deliberada.

C sem preocupação com a ordem social.

D com oposição à sociedade patriarcal.

E sob tensões quase incontornáveis.

85 Q2176712 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2023 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário

Leia o texto para responder à questão.


Infeliz Aniversário
A Branca de Neve de Disney fez 80 anos, com direito a chamada na primeira página de um jornalão e farta matéria
crítica lá dentro. Curiosamente, as críticas não eram à versão Disney cujo aniversário se comemorava, mas à personagem
em si, cuja data natalícia não se comemora porque pode estar no começo do século XVII, quando escrita pelo italiano
Gianbattista Basile, ou nas versões orais que se perdem na névoa do tempo.
É um velho vício este de querer atualizar, podar, limpar, meter em moldes ideológicos as antigas narrativas que nos
foram entregues pela tradição. A justificativa é sempre a mesma, proteger as inocentes criancinhas de verdades que
poderiam traumatizá-las. A verdade é sempre outra, impingir às criancinhas as diretrizes sociais em voga no momento.
E no momento, a crítica mais frequente aos contos de fadas é a abundância de princesas suspirosas à espera do
príncipe. Mas a que “contos de fadas” se refere? Nos 212 contos recolhidos pelos irmãos Grimm, há muito mais do que
princesas suspirosas. Nos dois volumes de “The virago book on fairy tales”, em que a inglesa Angela Carter registrou contos
do mundo inteiro, não se ouvem suspiros. Nem suspiram princesas entre as mulheres que correm com os lobos, de Pinkola
Estés.
As princesas belas e indefesas que agora estão sendo criticadas foram uma cuidadosa e progressiva escolha social.
Escolha de educadores, pais, autores de antologias, editores. Escolha doméstica, feita cada noite à beira da cama. Garimpo
determinado selecionando, entre tantas narrativas, aquelas mais convenientes para firmar no imaginário infantil o modelo
feminino que a sociedade queria impor.
Não por acaso Disney escolheu Branca de Neve para seu primeiro longa-metragem de animação. O custo era altíssimo,
não poderia haver erro. E, para garantir açúcar e êxito, acrescentou o beijo.
Os contos maravilhosos, ou contos de fadas, atravessaram séculos, superaram inúmeras modificações sociais,
venceram incontáveis ataques. Venceram justamente pela densidade do seu conteúdo, pela riqueza simbólica com que
retratam nossas vidas, nossas humanas inquietações. Querer, mais uma vez, sujeitá-los aos conceitos de ensino mais
rasteiros, às interpretações mais primárias, é pura manipulação, descrença no poder do imaginário.
(https://www.marinacolasanti.com/. Adaptado)
De acordo com o texto, é correto afirmar que os contos de fadas

se configuram em textos altamente prejudiciais ao desenvolvimento cultural e social, e o ideal é que a sociedade deixe
A
de fazê-los circular nas escolas.

resultam de uma visão distorcida da sociedade, e a sua escolha é ruim por deixar de lado a visão de educadores, pais,
B
autores de antologias e editores.

formalizaram o perfil feminino que organiza a sociedade através dos tempos, e as pessoas o usam prudentemente
C
para resguardar a integridade psicológica das crianças.

resgatam as experiências humanas altamente carregados de simbologia, e o melhor é deixá-los livres dos conceitos de
D
ensino inexpressivos.

manipularam a sociedade ao longo da história, porém as pessoas ainda devem recorrer a eles como forma de evitar
E
problemas na formação dos jovens.

Português > Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. ,
86 Q2176709
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2023 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário

Leia o texto para responder à questão.


Leolinda Daltro (1859-1935) – A educadora é considerada uma das primeiras sufragistas e precursora do feminismo no
Brasil. Fundou o Partido Republicano Feminino, três jornais para as mulheres e foi uma das criadoras da Linha de Tiro
Feminino Orsina da Fonseca, onde elas treinavam com armas de fogo. No fim do século 19, viajou pelo Brasil divulgando
ideias como a educação laica e os direitos indígenas.
(https://www.uol.com.br/universa/reportagens-especiais. Adaptado)

Sabendo-se que Leolinda Daltro foi precursora do feminismo no Brasil, ao se afirmar que ela foi uma das “primeiras
sufragistas”, entende-se que a educadora defendia

A a liberdade de vestimenta das mulheres.

B a equiparação de salários entre homens e mulheres.

C a participação das mulheres em cargos públicos.

D a inserção da mulher no mercado de trabalho.

E o direito do voto das mulheres.

87 Q2176701 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2023 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário

Leia o texto para responder à questão.


Trabalho a preservar
São dignos de celebração os números que mostram a expressiva queda do desemprego no país ao longo do ano
passado, divulgados pelo IBGE.
Encerrou-se 2022 com taxa de desocupação de 7,9% no quarto trimestre, ante 11,1% medidos 12 meses antes e 14,2%
ao final de 2020, quando se vivia o pior do impacto da pandemia. Trata-se da melhora mais longa e aguda desde o fim da
recessão de 2014-16.
Isso não quer dizer, claro, que se viva um momento brilhante de pujança econômica e ascensão social. Há senões, a
começar pelo rendimento médio do trabalho de R$ 2.808 mensais – que, embora tenha aumentado recentemente, ainda é
o menor em cinco anos.
As médias, ademais, escondem desigualdades de todos os tipos. O desemprego entre as mulheres nordestinas ainda
atinge alarmantes 13,2%, enquanto entre os homens do Sul não passa de 3,6%.
Nada menos que 16,4% dos jovens de 18 a 24 anos em busca de ocupação não a conseguem. Entre os que se declaram
pretos, a taxa de desocupação é de 9,9%, ante 9,2% dos pardos e 6,2% dos brancos.
Pode-se constatar, de qualquer modo, que o mercado de trabalho se tornou mais favorável em todos os recortes,
graças a um crescimento surpreendente da economia, em torno dos 3% no ano passado.
(Editorial. Folha de S. Paulo, 28.02.2023. Adaptado)
Na análise que faz da situação do trabalho no Brasil, o editorial enfatiza

a desvalorização excessiva do rendimento médio do trabalhador, que acompanha o recrudescimento do desemprego,


A
como mostram dados de 2020, 2021 e 2022.

o aumento das vagas de emprego nos últimos dois anos, pontuando que a participação de jovens no mercado de
B
trabalho vem sendo maior e propiciando ascensão social.

a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho, ainda que a recuperação tenha sido mais difícil para
C
elas do que para outros segmentos da sociedade.

a melhora da economia brasileira nos últimos 3 anos, dando cabo ao fantasma do desemprego que rondava as
D
famílias e à desvalorização dos salários dos trabalhadores.

a queda expressiva do desemprego ao final de 2022, na comparação com os anos de 2021 e 2020, ressalvando,
E
porém, que o cenário ainda é marcado por muitas desigualdades.

88 Q2176698 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2023 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário

Leia o texto para responder à questão.


Cidadania e Justiça
A cidadania, na lição do professor Dalmo de Abreu Dallari, expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a
possibilidade de participar ativamente da vida e do governo do seu povo.
Colocar o bem comum em primeiro lugar e atuar para a sua manutenção é dever de todo cidadão responsável. É por
meio da cidadania que conseguimos assegurar nossos direitos civis, políticos e sociais.
Ser cidadão é pertencer a um país e exercer seus direitos e deveres.
Cidadão é, pois, o natural de uma cidade, sujeito de direitos políticos e que, ao exercê-los, intervém no governo. O fato
de ser cidadão propicia a cidadania, que é a condição jurídica que podem ostentar as pessoas físicas e que, por expressar o
vínculo entre o Estado e seus membros, implica submissão à autoridade e ao exercício de direito.
O cidadão é membro ativo de uma sociedade política independente. A cidadania se diferencia da nacionalidade porque
esta supõe a qualidade de pertencer a uma nação, enquanto o conceito de cidadania pressupõe a condição de ser membro
ativo do Estado. A nacionalidade é um fato natural e a cidadania obedece a um verdadeiro contrato.
A cidadania é qualidade e um direito do cidadão.
Na Roma Antiga, o cidadão constituía uma categoria superior do homem livre.
(Ruy Martins Altenfelder da Silva. Em: https://www.estadao.com.br/opiniao, 08.03.2023. Adaptado)

Com base na diferenciação que o autor faz entre cidadania e nacionalidade, é correto concluir que um cidadão

A é um homem livre sem exercer a democracia, sendo esta um contrato social que limita os direitos do cidadão.

B mantém a sua nacionalidade, ainda que deixe de exercer seus direitos e deveres na sociedade.

C pode ser cidadão em qualquer país, desde que abra mão de sua nacionalidade, de seus direitos e deveres.

D vive soberanamente dentro e fora de seu país, ainda que o exercício da cidadania se limite ao seu país de origem.

ganha mais notoriedade cidadã fora de seu país, onde a nacionalidade impõe excesso de deveres com poucos
E
direitos.

89 Q2176697 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2023 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário

Na discussão que faz sobre o conceito de cidadania, o autor deixa claro que ela está

custodiada pelo Estado que, à revelia dos anseios da população, determina quais são os direitos e os deveres que
A
cabem aos cidadãos.
relacionada à noção romana de homem livre, o que exime as pessoas da maioria das obrigações da vida social e
B
política.

organizada a partir de um ordenamento jurídico, cujo contrato social se estabelece com o fortalecimento dos
C
interesses subjetivos.

fundamentada na relação entre direitos e deveres, que podem ser usufruídos pelos cidadãos, sem intervenção do
D
Estado.

E vinculada ao papel que as pessoas assumem, quando se colocam como membros ativos da sociedade em que vivem.

Português > Interpretação de Textos , Morfologia - Verbos , Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)
90 Q2176696
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2023 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário

Leia o poema para responder à questão.


aqui
nesta pedra
alguém sentou
olhando o mar
o mar
não parou
pra ser olhado
foi mar
pra tudo quanto é lado
(Paulo Leminski, Caprichos e relaxos)

No poema, há uma relação entre passado e presente, este marcado pelo emprego do termo

A “olhado”.

B “lado”.

C “alguém”.

D “aqui”.

E “parou”.

91 Q2176695 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2023 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário

Leia o poema para responder à questão.


aqui
nesta pedra
alguém sentou
olhando o mar
o mar
não parou
pra ser olhado
foi mar
pra tudo quanto é lado
(Paulo Leminski, Caprichos e relaxos)
Os versos finais do poema – foi mar / pra tudo quanto é lado – permitem entender que o mar

A se espantou com os olhares ao tocar rudemente a pedra.

B se movimentou timidamente devido à admiração humana.

C se espalhou e atingiu tudo o que encontrou a sua frente.

D se moveu violentamente e aterrorizou as pessoas.

E se mostrou plácido para as pessoas que o contemplavam.

Português > Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. ,
92 Q2118776
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2022 Banca: FCC Órgão: TRT - 5ª Região (BA) Prova: FCC - 2022 - TRT - 5ª Região (BA) - Técnico Judiciário - Enfermagem

Leia o trecho da crônica “Retrato de velho”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão.

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. A bolsa e a vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)

Retoma um termo mencionado anteriormente no texto a palavra sublinhada em:

A Ao chegar a avô, era terno e até meloso, mas a idade o torna coriáceo. (10º parágrafo).
B A obrigação dos pais é acompanhar as filhas a tudo quanto é festa. (21º parágrafo).

C Um deles, o pintor, foi acometido por um mal súbito e teve de deitar-se na cama de uma das garotas. (16º parágrafo).

D − Vovô, o senhor é um monstro! (17º parágrafo).

E Que fim se pode dar a velhos implicantes? (24º parágrafo).

93 Q2118774 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2022 Banca: FCC Órgão: TRT - 5ª Região (BA) Prova: FCC - 2022 - TRT - 5ª Região (BA) - Técnico Judiciário - Enfermagem

O cronista manifesta-se explicitamente no próprio texto no seguinte trecho:

A − Vocês me deixam esbodegado, vocês são insuportáveis! − queixa-se ao sair. (25º parágrafo).

B E cisma de ganhar dinheiro na cidade, podando árvore de rua. (5º parágrafo).

Solenemente, faz queixa do bisneto, que lhe sumiu com a palha de cigarro, para vingar-se de seus ralhos intempestivos. (10º
C
parágrafo).

D E é um custo impedir que ele escaramuce o doente para fora de casa. (18º parágrafo).

E − Descobri que paciência é uma forma de amor − diz-me uma das filhas, sorrindo. (26º parágrafo).

94 Q2107862 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2022 Banca: FCC Órgão: TRT - 17ª Região (ES) Provas: FCC - 2022 - TRT - 17ª Região (ES) - Técnico Judiciário - Área Apoio
Especializado Especialidade - Tecnologia da Informação ...

Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder à questão.
1bodoquear: atirar pedra com estilingue.
2Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993).
Na crônica, referem-se ao mesmo personagem as seguintes expressões:

A “Professor Asdrúbal”, “Jaburu”, “Demóstenes”.

B “Risadinha”, “Nestor”, “artista do cinismo”.

C “Risadinha”, “Jaburu”, “precursor de Cantinflas”

D “Demóstenes”, “artista do cinismo” e “padre-prefeito”.

E “artista do cinismo”, “padre-prefeito” e “precursor de Cantinflas”.

95 Q2107861 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2022 Banca: FCC Órgão: TRT - 17ª Região (ES) Provas: FCC - 2022 - TRT - 17ª Região (ES) - Técnico Judiciário - Área Apoio
Especializado Especialidade - Tecnologia da Informação ...

De acordo com o cronista, uma das brincadeiras mais perigosas de sua infância era

A chamar o Professor Asdrúbal de Jaburu.

B rolar pneu velho pelas ruas.

C chamar o Nestor de Risadinha.

D dependurar-se em traseira de bonde.


E correr atrás de velho brandindo uma bengala.

96 Q2098287 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: FCC Órgão: TRT - 18ª Região (GO) Provas: FCC - 2023 - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico Judiciário - Tecnologia da
Informação ...

Atenção: Leia o texto “Ardil da desrazão”, de Eduardo Giannetti, para responder à questão.
Imagine uma pessoa afivelada a uma cama com eletrodos colados em suas têmporas. Ao se girar um botão situado em local
distante, a corrente elétrica nos eletrodos aumenta em grau infinitesimal, de modo que o paciente não chegue a sentir. Um
hambúrguer gratuito é então ofertado a quem girar o botão. Ocorre, porém, que, quando milhares de pessoas fazem isso − sem
que cada uma saiba das ações das demais −, a descarga elétrica gerada é suficiente para eletrocutar a vítima. Quem é responsável
pelo quê? Algo tenebroso foi feito, mas de quem é a culpa? O efeito isolado de cada giro do botão é, por definição, imperceptível −
são todos “torturadores inofensivos”. Mas o efeito conjunto é ofensivo ao extremo. Até que ponto a somatória de ínfimas partículas
de culpa se acumula numa gigantesca dívida moral coletiva? − O experimento mental concebido pelo filósofo britânico Derek
Parfit dá o que pensar. A mudança climática em curso equivale a uma espécie de eletrocussão da biosfera. Quem a deseja? A
quem interessa? O ardil da desrazão vira do avesso a “mão invisível” da economia clássica. O aquecimento global é fruto da
alquimia perversa de incontáveis ações humanas, mas não resulta de nenhuma intenção humana. E quem assume − ou deveria
assumir − a culpa por ele? Os 7 bilhões de habitantes da Terra pertencem a três grupos: o primeiro bilhão, no cobiçado topo da
escala de consumo, responde por 50% das emissões de gases-estufa; os 3 bilhões seguintes por 45%; e os 3 bilhões na base da
pirâmide (metade sem acesso a eletricidade) por 5%. Por seu modo de vida, situação geográfica e vulnerabilidade material, este
último grupo − o único inocente − é o mais tragicamente afetado pelo “giro de botão” dos demais.
(GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016)

Eduardo Giannetti dirige-se explicitamente a seu leitor no seguinte trecho:

A “O efeito isolado de cada giro do botão é, por definição, imperceptível − são todos ‘torturadores inofensivos’.”

B “Imagine uma pessoa afivelada a uma cama com eletrodos colados em suas têmporas.”

C “O experimento mental concebido pelo filósofo britânico Derek Parfit dá o que pensar.”

D “O ardil da desrazão vira do avesso a ‘mão invisível’ da economia clássica.”

E “Mas o efeito conjunto é ofensivo ao extremo.”

97 Q2098286 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: FCC Órgão: TRT - 18ª Região (GO) Provas: FCC - 2023 - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico Judiciário - Tecnologia da
Informação ...

Em sua argumentação, Eduardo Giannetti compara a “pessoa afivelada a uma cama com eletrodos colados em suas têmporas”

A ao aquecimento global.

B à mudança climática.

C à economia.

D à biosfera.

E às ações humanas.

98 Q2098277 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: FCC Órgão: TRT - 18ª Região (GO) Provas: FCC - 2023 - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico Judiciário - Tecnologia da
Informação ...

Atenção: Leia a crônica “A casadeira”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão.
1. Testemunhei ontem, na loja de Copacabana, um acontecimento banal e maravilhoso. A senhora sentou-se na banqueta e
cruzou elegantemente as pernas. O vendedor, agachado, calçou-lhe o par de sapatos. Ela se ergueu, ensaiou alguns passos airosos
em frente do espelho, mirou-se, remirou-se, voltou à banqueta. O sapato foi substituído por outro. Seguiu-se na mesma
autocontemplação, e o novo par de sapatos foi experimentado, e nova verificação especular. Isso, infinitas vezes. No semblante do
vendedor, nem cansaço, nem impaciência. Explica-se: a cliente não refugava os sapatos experimentados. Adquiria-os todos.
Adquiriu dozes pares, se bem contei.
2. − Ela está fazendo sua reforma de base? − perguntei a outro vendedor, que sorriu e esclareceu:
3. − A de base e a civil. Vai se casar pela terceira vez.
4. − Coitada... Vocação de viúva.
5. − Não é isso, senhor. Os dois primeiros maridos estão vivos. É casadeira, sabe como é?
6. Não me pareceu que, para casar pela terceira vez, ela tivesse necessidade de tanto calçamento. Oito ou nove pares seriam
talvez para irmãs de pé igual ao seu, que ficaram em casa? Hipótese boba, que formulei e repeli incontinente. Ninguém neste
mundo tem pé igual ao de ninguém, nem sequer ao de si mesmo, quanto mais ao da irmã. Daí avancei para outra hipótese mais
plausível. Aquela senhora, na aparência normal, devia ter pés suplementares, Deus me perdoe, e usava-os dois de cada vez,
recolhendo os demais mediante uma organização anatômica (ou eletrônica) absolutamente inédita. Observei-a com atenção e zelo
científico, na expectativa de movimento menos controlado, que denunciasse o segredo. Nada disso. Até onde se podia perceber,
eram apenas duas pernas, e bem agradáveis, terminando em dois exclusivos pés, de esbelto formato.
7. Assim, a coleção era mesmo para casar − e fiquei conjeturando que o casamento é uma rara coisa, exigindo a todo instante que
a mulher troque de sapato, não se sabe bem para quê − a menos que os vá perdendo no afã de atirá-los sobre o marido, e eles
(não o marido) sumam pela janela do apartamento.
8. A senhora pagou − não em dinheiro ou cheque, mas com um sorriso que mandava receber num lugar bastante acreditado, pois
já reparei que as maiores compras são sempre pagas nele, e aos comerciantes agrada-lhes o sistema. As caixas de sapato
adquiridas foram transportadas para o carro, estacionado em frente à loja. Mentiria se dissesse que eram doze carros
monumentais, com doze motoristas louros, de olhos azuis. Não. Era um carro só, simplesinho, sem motorista, nem precisava dele,
pois logo se percebeu sua natureza de teleguiado. Sem manobra, flechou no espaço e sumiu, levando a noiva e seus doze pares de
França, perdão! de sapatos. Eu preveni que o caso era banal e maravilhoso.
(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. São Paulo: Companhia das Letras, 2020)
O cronista expressa uma retificação no seguinte trecho:

A Sem manobra, flechou no espaço e sumiu, levando a noiva e seus doze pares de França, perdão! de sapatos. (8º parágrafo)

Seguiu-se na mesma autocontemplação, e o novo par de sapatos foi experimentado, e nova verificação especular. (1º
B
parágrafo)

C No semblante do vendedor, nem cansaço, nem impaciência. (1º parágrafo)

D Não me pareceu que, para casar pela terceira vez, ela tivesse necessidade de tanto calçamento. (6º parágrafo)

Observei-a com atenção e zelo científico, na expectativa de movimento menos controlado, que denunciasse o segredo. (6º
E
parágrafo)

99 Q2085988 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: FCC Órgão: TRT - 18ª Região (GO) Provas: FCC - 2023 - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico Judiciário Área Administrativa
...

Visões e reminiscências iam assim comendo o tempo e o espaço ao conselheiro Aires, a ponto de lhe fazerem esquecer o
pedido de Natividade; mas não o esqueceu de todo, e as palavras trocadas há pouco surdiam-lhe das pedras da rua.
Considerou que não perdia muito em estudar os rapazes. Chegou a apanhar uma hipótese, espécie de andorinha, que
avoaça entre árvores, abaixo e acima, pousa aqui, pousa ali, arranca de novo um surto e toda se despeja em movimentos.
Tal foi a hipótese vaga e colorida, a saber, que se os gêmeos tivessem nascido dele talvez não divergissem tanto nem nada,
graças ao equilíbrio do seu espírito. A alma do velho entrou a ramalhar não sei que desejos retrospectivos, e a rever essa
hipótese, ele pai, estes meninos seus, toda a andorinha que se dispersava num farfalhar calado de gestos.
(Adaptado de: ASSIS, Machado de. Esaú e Jacó. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)

Retoma uma expressão mencionada anteriormente no texto o termo sublinhado em:

A se os gêmeos tivessem nascido dele talvez não divergissem.

B a ponto de lhe fazerem esquecer o pedido de Natividade.

C Chegou a apanhar uma hipótese.

D Tal foi a hipótese vaga e colorida.


E mas não o esqueceu de todo.

100 Q2085986 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: FCC Órgão: TRT - 18ª Região (GO) Provas: FCC - 2023 - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico Judiciário Área Administrativa
...

“Visões e reminiscências iam assim comendo o tempo e o espaço ao conselheiro Aires, a ponto de lhe fazerem esquecer o pedido
de Natividade”
O termo sublinhado acima refere-se a

A tempo e espaço.

B Visões e reminiscências.

C conselheiro Aires.

D pedido.

E Natividade.

Respostas
81: B 82: D 83: C 84: B 85: D 86: E 87: E 88: B 89: E 90: D 91: C 92: A 93: E
94: B 95: A 96: B 97: D 98: A 99: E 100: C

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