Grupos Job
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1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................1
2. METODOLOGIA..............................................................................................................................1
3. DESENVOLVIMENTO....................................................................................................................1
4. CONCLUSÃO....................................................................................................................................7
1. INTRODUÇÃO
Os investimentos em políticas públicas sociais não são adequadamente estruturados pelo poder
público – impedindo que o direito ao saneamento e infraestrutura sejam investidos
proporcionalmente.
Entretanto, para reverter esse cenário, o Novo Marco de Saneamento Básico incluiu mudanças e
soluções de extrema importância para o desenvolvimento das cidades.
Acompanhe a leitura e saiba mais sobre esse serviço considerado essencial para a população.
Para a realização desse trabalho foi usada a pesquisa documental para a recolha de dados.
2. METODOLOGIA
Foi usada o método de coleta de dados qualitativo a análise documental para a coleta de dados do
nosso trabalho.
Segundo Lakatos e Marconi (1982), “documentos são todos os materiais escritos que podem
servir como fonte de informação para a pesquisa científica e que ainda não foram elaborados”.
3. DESENVOLVIMENTO
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Por estar amplamente ligado às necessidades básicas da população, o saneamento urbano é um
direito garantido pela Constituição da República. O objetivo é que medidas sejam implementadas
para preservar as condições do meio ambiente, saúde pública e a qualidade de vida da população
em geral.
Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que anualmente, cerca de 350 mil
pessoas sejam internadas e 15 mil chegam a óbito no país devido às doenças ligadas à
precariedade e escassez de saneamento.
O saneamento urbano é um assunto de interesse nacional e mundial devido aos impactos na vida
dos cidadãos. Mas infelizmente, o déficit ainda é muito grande em Moçambique e afeta
principalmente a população de baixa renda.
Isso quer dizer que quanto maior o acesso ao saneamento, menor é a taxa de mortalidade infantil,
internações por doenças e óbitos – e por consequência, maior a longevidade da população.
Percebe-se que a universalização do saneamento urbano é uma questão primordial que envolve a
sociedade, saúde pública, meio ambiente e outros aspectos socioeconômicos.
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Os serviços de saneamento urbano
Mas como falamos no início, o saneamento urbano inclui uma série de outros serviços
primordiais para a infraestrutura das cidades e saúde da população.
A partir daqui, a água passa por diversas etapas: cloração, coagulação, floculação, decantação,
filtração, fluoretação e desinfecção – cada uma delas cumpre um papel importante no tratamento
hídrico.
Após esse processo, a água tratada é armazenada em reservatórios e transportada pela rede de
distribuição aos consumidores.
A ausência de saneamento urbano adequado vai além da gestão sustentável da água, mas na
saúde coletiva dos brasileiros. Em 2019, as doenças hídricas ocasionaram mais de 273 mil
internações no país.
O processo de coleta e tratamento de esgoto começa após a utilização da água nas residências.
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Mas infelizmente, boa parte dos esgotos gerados no Brasil e no mundo ainda são despejados sem
tratamento e de forma irregular. Os impactos são inúmeros e afetam principalmente o meio
ambiente e a população.
Em dados, isso representa 100 milhões de pessoas sem acesso à coleta de esgoto, ou seja, quase
metade da população brasileira, segundo os estudos do Instituto.
Após o uso da água em residências, comércios ou indústrias, o percurso hídrico deve ser feito por
encanamentos para que os resíduos acumulados sejam despejados corretamente nas Estações de
Tratamento de Esgoto
Quando o esgoto chega às estações coletoras, inicia-se o processo de tratamento com a retirada
de dejetos, poluentes, nutrientes e outros resíduos tóxicos.
Dessa forma, a água em boas condições é devolvida aos cursos d’água, sem causar nenhum dano.
Drenagem urbana
A drenagem urbana é responsável pelo manejo da água da chuva. O sistema é projetado para
coletar e escoar a água para galerias de águas pluviais, reaproveitando e redirecionando o fluxo
para o tratamento das águas drenadas.
Importante nos serviços de saneamento básico, a drenagem tem como objetivo prevenir
alagamentos, inundações, poluição em rios e lagos, erosão do solo e prejuízos humanos,
ambientais e materiais.
Justamente por ser um processo de controle e gerenciamento das águas pluviais, a rede de
drenagem urbana recolhe os excessos de água da chuva que se acumulam nas cidades.
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O conjunto de estruturas e instalações nas vias urbanas, canalizam e direcionam o escoamento da
água para canaletas, bocas-de-lobo e galerias pluviais. Após isso, a água coletada é levada de
volta aos rios, lagos e mares.
Em grande parte das cidades brasileiras, o lixo é um dos maiores problemas de saneamento
urbano e gestão pública nos dias atuais.
Por esse motivo, a limpeza urbana e o manejo de resíduos fazem parte do processo de
universalização do saneamento no país. Inclusive, a coleta de lixo é um exemplo clássico para
que os resíduos produzidos sejam tratados e descartados corretamente.
Município de Maputo
O Municipio de Maputo (MM), enquanto entidade autónoma, resulta da reforma mais marcante
na administração do Estado moçambicano, em cumprimento do nº 1 do artigo 250, conjugado
com os artigos 262 a 264 e do nº 1 e 2 do artigo 271, ambos da Constituição da República que
plasmam a descentralização, esta entendida como um processo de devolução de poderes ao nível
local. Este processo fez nascer a política de municipalização que, em 1996, através da lei 9/96
de 22 de Novembro, criou o quadro legal para a coexistência dos órgãos locais do Estado com o
Poder Local, este compreendendo as autarquias locais. E em 1997, pela lei 2/97 de 18 de
Fevereiro promulgou o regime jurídico das Autarquias locais para a implantação inicial dos 33
municípios (WEIMER, 2000,sp). Em termos geográficos, o MM ocupa uma área de 346,77 km2
e localiza-se no Sul do país, na margem ocidental da Baía de Maputo. Os seus limites são: Norte
– Distrito de Marracuene; Sul – Distrito de Matutuine; Este – Baía de Maputo e Oeste –
Município da Matola (CMM, 2008). Do ponto de vista administrativo, o MM está estruturado em
7 distritos municipais, abrangendo um total de 63 bairros, com uma população fixa de 1.099.019
e cerca de 700 mil habitantes flutuantes.
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O Distrito Municipal KaMubukwana, com uma área de 52 Km², composto por 14 bairros e com
universo de 293.998 habitantes fixos.Limita-se a Norte com o Distrito de Maracuene, a Sul com
o Distrito Municipal Ka Tembe, a Este com os Distritos de Nlhamankulo e Ka Mavota, a Oeste
com Município da Matola. Insere 14 bairros, a saber: Luís Cabral, Jardim, Inhagoia A e B, N
´salene, 25 de Junho A e B, Bagamoio, George Dimitrov, Zimpeto, Malhazine e Magoanine A, B
e C.A ocupação no DMK pelos habitantes observou várias modalidades, das quais agrupamos
em duas, a legal e a ilegal, daí que resultaram em dois modelos de urbanização, a
parcelada/ordenada e não parcelada/desordenada. Ocupação Lega – é a concedida pelas
autoridades gestoras dos serviços de planeamento de solo urbano, em função do pedido
formulado a estes para a devida finalidade pelo munícipe. Verifica-se em espaços parcelados.
Ocupação Ilega – A executada desprovida de instrumento legal, resultante do entendimento entre
interessados e influentes na povoação. Esta, ocorre em terrenos não parcelados ou por serem
reservas ou pelo facto do município não dispor de orçamento para o parcelamento. Urbanização
Ordenada/Parcelada – Executada pelas autoridades que gerem o solo urbano. Parte do processo
de parcelamento de espaços, atribuição de ―DUAT s‖ aos requerentes até à definição do tipo de
obras. Associa-se à ocupação legal. Encontramos nos Bairros Jardim, 25 de Junho A, Zimpeto,
Magoanine A, B, C, Malhazine, e uma parte dos Bairros Luís Cabral, 25 de Junho B, Bagamoio
e George Dimitrov. Urbanização Desordenada/ não parcelada – A dominante nos Bairros de
Inhagoia, Nsalene e uma parte dos Bairros Luís Cabral, 25 de Junho B, Bagamoio e George
Dimitrov. Caracterizada pela ocupação de espaços sem prévia observancia do traçado
topográfico dos mesmos, resultando em casas aglomeradas sem vias de acessos. Esta está
associada à ocupação ilegal.
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4. CONCLUSÃO
Conclui se que o saneamento urbano é um direito de todos e se faz cada vez mais necessário no
processo de universalização.
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