Pop Ctnef - 063 2020000000000000000

PROCEDIMENTO OPERACIONAL
POP CTNEF - 063

PADRÃO
TÍTULO: LIMPEZA CONCORRENTE NO CTNEF
I - CONTROLE HISTÓRICO
Nº HISTÓRICO
REVISÃO DATA ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
PÁGINAS ALTERAÇÃO
Roberta Afonso Rafael Henrique
00 28/03/2018 08 Emissão inicial Iranice Santos
Silva Lourenço
1. Introdução
A limpeza e a desinfecção de superfícies são elementos essenciais para o controle das
infecções relacionadas à assistência à saúde, garantindo um ambiente com superfícies
limpas, com redução do número de microrganismos e apropriadas para a realização das
atividades desenvolvidas nesses serviços. Os processos de limpeza de superfícies em
serviços de saúde envolvem a limpeza concorrente (diária) e limpeza terminal. Atualmente,
devido à prevalência de microrganismos multirresistentes e do papel do ambiente na
manutenção e propagação desses, tem-se adotado como medida de precaução na
disseminação desses microrganismos a intensificação da limpeza e desinfecção das
superfícies nas trocas de turno. Por exemplo, nas áreas com precaução de contato, deve-
se realizar a limpeza concorrente (a cada troca de plantão ou duas vezes ao dia),
principalmente nos locais de maior contato das mãos do paciente e dos profissionais de
saúde.
2. Objetivo
 Padronizar as ações da equipe de enfermagem do CTNEF na realização da limpeza
terminal após cada sessão de HD e dos equipamentos utilizados durante a mesma.
3. Campos de aplicação
 Centro de Tratamento Nefrológico/HGIP/IPSEMG.
4. Referências normativas
 RDC nº 11, de 13 de março de 2014;
5. Responsabilidade/ competência
 Compete ao enfermeiro supervisor realizar a distribuição das tarefas na escala de
funcionários;
ASSINATURA E CARIMBO 1
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 Compete ao enfermeiro a supervisão das tarefas executadas pelos técnicos de

enfermagem;
 Compete ao técnico de enfermagem a realização da limpeza e desinfecção das
superfícies e equipamentos utilizados durante o procedimento hemodialítico.
6. Definições
 Não se aplica.
7. Conteúdo do padrão
7.1 Recursos necessários
 EPI;
 Água;
 Desinfetante de escolha da CCIH (Quaternário de 5ª geração (Indagerm 5G);
 Sabão neutro;
 Álcool 70%;
 Hipoclorito 1%;
 Toalha não estéril ou pano;
 Etiqueta para reprocessamento de produtos não críticos.
7.2 Principais passos

 Reunir todo o material a ser utilizado;
 Para desinfecção de superfícies COM presença de matéria orgânica:

 Higienizar as mãos conforme PRS CCIH - 005;
 Utilizar EPI;
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 Remover a matéria orgânica com papel absorvente (pequena quantidade) ou pá

(grande quantidade);
 Proceder a limpeza com água e sabão, retirar o excesso;
 Aplicar a solução desinfetante de escolha da CCIH (Quaternário de 5ª geração
(Indagerm 5G)) e deixar secar naturalmente.
 Para desinfecção de superfícies SEM presença de matéria orgânica:

 Utilizar EPI;
 Limpar a superfície com solução de desinfetante de escolha da CCIH (Quaternário
de 5ª geração (Indagerm 5G);
 Deixar secar naturalmente.
 Limpeza de bancadas e prateleiras:

 Utilizar EPI;
 Limpeza/desinfecção com desinfetante definido pelo CCIH.
 Limpeza de equipamentos de uso coletivo pelos pacientes

(Esfigmomanometro, termômetros digital, bomba de infusão, equipo de
soro, superfície de máquinas de HD e poltronas de HD)
 Utilizar EPI;
 Limpar a superfície com solução de desinfetante de escolha da CCIH;
 Deixar secar naturalmente;
 Sempre proceder após o uso em algum paciente.
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 Expurgo:
 Utilizar EPI;
 Lavar no final do expediente com água e sabão ou detergente; enxaguar, secar e
finalizar com solução desinfetante;
 Manter local organizado.
 Limpeza e desinfecção da lâmina de laringoscópio - Unidades

Assistenciais

 Utilizar EPI;
 Retirar as lâmpadas antes de proceder a limpeza e reservar;
 Remover detritos (secreções) aparentes das lâminas em água corrente;
 Escovar a lâmpada cuidadosamente com detergente neutro;
 Enxaguar a lâmpada com escova embebida em água;
 Escovar as lâminas em toda a sua extensão, no sentido proximal para o distal,
inclusive no local de inserção da lâmpada;
 Enxaguar as lâminas abundantemente;
 Secar as lâminas e lâmpadas dos laringoscópios com compressas limpas e secas,
e/ou toalha cirúrgica e/ou ar comprimido;
 Conectar as lâmpadas às lâminas dos laringoscópios;
 Testar o funcionamento das lâminas;
 Embeber uma compressa seca ou toalha cirúrgica em álcool 70% e, por 3 (três)
vezes consecutivas:
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 1ª vez - friccionar toda a superfície da lâmina, em movimentos uniformes, em

sentido
único do proximal para o distal e aguardar a secagem;
 2ª vez - friccionar toda a superfície da lâmina, após completa secagem, em
movimentos uniformes, em sentido único do proximal para o distal e aguardar a
secagem;
 3ª vez - friccionar toda a superfície da lâmina, após completa secagem, em
movimentos uniformes, em sentido único do proximal para o distal e aguardar a
secagem;
 Embalar as lâminas de laringoscópio em saco plástico;
 Fechar a boca do saco plástico dando um nó cego;
 Preencher a etiqueta de identificação - PRS CME - 003;
 Fixar as etiquetas de identificação - PRS CME - 003.
 Limpeza e desinfecção do cabo de laringoscópio - Unidades Assistenciais

 Utilizar EPI;
 Encaminhar os cabos de laringoscópios das unidades de internação e de tratamento
para seus respectivos expurgos;
 Embeber uma compressa ou toalha cirúrgica ou escova com detergente neutro, e
passar em toda a extensão do cabo do laringoscópio;
 Retirar o excesso de detergente do cabo com outra compressa umedecida em
água;
 Secar o cabo com ar comprimido ou compressa seca ou toalha cirúrgica;
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 Embeber uma compressa seca com álcool 70% e, aplicar nos cabos por 3 (três)
vezes consecutivas:
 1ª vez - friccionar toda a superfície do cabo do laringoscópio, em movimentos
uniformes, em sentido único e aguardar a secagem;
 2ª vez - friccionar toda a superfície do cabo do laringoscópio, após completa
secagem, em movimentos uniformes, em sentido único e aguardar a
secagem;
 3ª vez - friccionar toda a superfície do cabo do laringoscópio, após completa
secagem, em movimentos uniformes, em sentido único e aguardar a
secagem;
 Testar o funcionamento das lâminas;
 Embalar os cabos de laringoscópio em saco plástico;
 Fechar a boca do saco plástico dando um nó cego;
 Preencher a etiqueta de identificação - PRS CME - 003;
 Fixar as etiquetas de identificação - PRS CME – 003.
 Processamento de produtos não críticos (Comadres, marrecos, bacias e

jarros).
 Utilizar EPI;
 Recolher os produtos - comadres, marrecos, bacias e jarros;
 Remover detritos (gazinhas, luvas, etc.) na própria unidade;
 Encaminhar os utensílios ao expurgo da unidade;
 Remover dejetos (fezes, urina, secreções) na pia de descarga do expurgo.
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o Pré-limpeza no expurgo das unidades:

 Remover a sujidade visível nos produtos para a saúde com água corrente e
auxílio de escovas quando indicado.
o Limpeza:
 Embeber a escova com detergente neutro em quantidade suficiente e esfregar
toda a superfície interna e externa dos utensílios;
 Enxaguar com água corrente;
 Embeber a compressa ou toalha cirúrgica com detergente neutro em
quantidade suficiente e esfregar toda a superfície externa dos utensílios para
remoção da gordura existente;
 Enxaguar em água corrente;
 Secar com compressas secas e limpas ou toalhas cirúrgicas;
o Preparo e Desinfecção
 Embeber uma compressa seca ou toalha cirúrgica com álcool 70% e, por 3
(três) vezes consecutivas obedecendo o sentido da área menos contaminada
para a área mais contaminada:
 1ª vez - friccionar toda superfície do utensílio, em movimentos uniformes, em
sentido único e aguardar a secagem;
 2ª vez - friccionar toda superfície do utensílio, após completa secagem, em
movimentos uniformes, em sentido único e aguardar a secagem;
 3ª vez - friccionar toda superfície do utensílio, após completa secagem, em
movimentos uniformes, em sentido único e aguardar a secagem;
 Ensacar cada utensílio e lacrar a boca do saco com fita crepe ou nó cego;
 Preencher o rótulo e fixar (Conforme PRS CME – 003).
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 Geladeira:
 Realizar a limpeza das partes interna e externa com água e sabão ou detergente.
Secar bem com pano limpo.
7.3 Cuidados especiais

 Para o Clostridium difficile, a desinfecção deve ser feita com hipoclorito de sódio na
concentração de 1000ppm (1%). Não usar aminas, quaternários e glucoprotamina;
 Realizar a desinfecção das cadeiras dos beneficiários e superfícies das máquinas de
HD após cada sessão, e dos esfigmomanometros após cada paciente;
 Realizar limpeza das bancadas do posto de enfermagem uma vez por dia;
 O técnico de enfermagem deverá assinar na escala de execução de tarefas do dia,
checando a atividade realizadas;
 A secagem dos marrecos, comadres, cuba rim e jarras deverão ocorrer imediatamente
após a limpeza com a utilização de compressas ou toalhas cirúrgicas, logo friccionar
álcool 70%, embalar e etiquetar com data e nome.
8. Siglas
 CCIH: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar;
 CTNEF: Centro de Tratamento Nefrológico;
 EPI: Equipamento de Proteção Individual;
 HGIP: Hospital Governador Israel Pinheiro;
 IPSEMG: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais;
 CME: Central de Material e Esterilização;
 RDC: Resolução de Diretoria Colegiada;
 NUSP: Núcleo de Segurança do Paciente;
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 Ppm: partícula por milhão.

9. Indicadores
 NA.
10. Gerenciamento de riscos

Falhas
Categoria de potenciais Ações frente ao
Evento Ações de prevenção
risco geradoras de evento
riscos
Assistencial Falha na Contaminação Realizar a desinfecção Monitoramento.
desinfecção cruzada entre turnos
Assistencial Falha na Volume de Atenção no Contato com setor

Financeiro conferência solução recebimento da solução para reaver o
incompleto volume faltoso.
Assistencial Utilizar solução Ação ineficaz Verificar a validade da Desprezar a
Financeiro fora do prazo de da solução solução solução vencida.
validade Orientar
colaboradores.
Ocupacional Uso inadequado Exposição a Uso adequado dos Orientação ao uso
Assistencial dos EPIs durante riscos para a EPIs adequado dos
a limpeza de saúde EPIs.
superfícies
Assistencial Uso inadequado Superfície Uso adequado da Correção da
da solução contaminada solução técnica de uso da
solução.
11. Referências
 Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies
ANVISA 2012;
 Nota técnica nº06/2017 GVIMS/GGTES/ANVISA.
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 PRS ENF - 082: Limpeza e desinfecção concorrente da unidade do paciente com

Glucoprotamina (Incidin);
 PRS CCIH – 006: Higienização de superfícies hospitalares;
 PRS CME - 007: Processamento de Laringoscópio;
 PRS CME – 003: Processamento de Produtos não críticos.
12. Anexos
 Plantão de Domingo:
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.
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 Atribuições plantão noturno:

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 Compete ao enfermeiro a supervisão das tarefas executadas pelos técnicos de

7.2 Principais passos

 Para desinfecção de superfícies COM presença de matéria orgânica:

TÍTULO: LIMPEZA CONCORRENTE NO CTNEF

 Remover a matéria orgânica com papel absorvente (pequena quantidade) ou pá

 Para desinfecção de superfícies SEM presença de matéria orgânica:

 Limpeza de bancadas e prateleiras:

 Limpeza de equipamentos de uso coletivo pelos pacientes

TÍTULO: LIMPEZA CONCORRENTE NO CTNEF

 Limpeza e desinfecção da lâmina de laringoscópio - Unidades

 Higienizar as mãos conforme PRS CCIH - 005;

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 1ª vez - friccionar toda a superfície da lâmina, em movimentos uniformes, em

 Limpeza e desinfecção do cabo de laringoscópio - Unidades Assistenciais

 Higienizar as mãos conforme PRS CCIH - 005;

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 Processamento de produtos não críticos (Comadres, marrecos, bacias e

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o Pré-limpeza no expurgo das unidades:

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7.3 Cuidados especiais

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 Ppm: partícula por milhão.

10. Gerenciamento de riscos

Assistencial Falha na Volume de Atenção no Contato com setor

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 PRS ENF - 082: Limpeza e desinfecção concorrente da unidade do paciente com

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