Línguaportuguesa
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GABINETE PROVÍNCIAL DO BENGO
LICEU Nº 397 EIFFEL DO DANDE
11ªA
Grupo n° 2
Data: 28/11/2024
Docente
Resenha Literária do livro “O
Pequeno Príncipe”
Autor: Antoine de Saint-Exupéry
Gênero: Literatura Infantojuvenil / Filosófico
Publicação: 1943
N° Nome Cotação
13 11ªA
14 Jesus Grupo n° 2
Data: 29/11/2024
15 João Azevedo
16 Marnesa da Costa
17 Massengue Mavuba
18 Nelson Queta
19 Paulo Muginga
20 Paulino Samuel
21 Rosa Armando
22 Sónia Neto
23 Telma Kimbundo
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Índice
Introdução .....................................................................................4
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Introdução
A história é narrada por um piloto que faz um pouso forçado no deserto do Saara. Durante
a reparação de seu avião, ele encontra o Pequeno Príncipe, um menino vindo de outro
planeta, o asteroide B612. Esse encontro marca o início de uma série de diálogos e
reflexões que compõem a essência da obra.
O Pequeno Príncipe vive sozinho em seu pequeno planeta, onde cuida de três vulcões e
uma rosa. Essa rosa é vaidosa e exigente, mas o príncipe a ama profundamente, mesmo
sem compreender totalmente seus sentimentos. Sentindo-se ferido pela aparente
arrogância da rosa, ele decide partir para explorar outros mundos.
O príncipe narra ao piloto suas visitas a seis planetas, cada um habitado por uma figura
peculiar que representa uma faceta da vida adulta:
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1. O Rei: Governante solitário que busca controle sobre tudo, mesmo não tendo
súditos reais. Ele simboliza o poder vazio.
2. O Vaidoso: Vive para ser admirado, mostrando a futilidade do ego inflado.
3. O Bêbado: Bebe para esquecer sua vergonha, representando um ciclo de
autodestruição.
4. O Homem de Negócios: Obcecado por acumular estrelas que ele considera suas,
mas que não pode realmente aproveitar. Ele reflete a ganância materialista.
5. O Acendedor de Lampiões: Dedica-se ao seu trabalho incessante, mesmo que ele
tenha perdido o propósito. Ele simboliza o dever cego.
6. O Geógrafo: Focado em catalogar lugares que nunca viu, representando o
conhecimento sem experiência.
Cada personagem é um espelho das contradições do mundo adulto, algo que o Pequeno
Príncipe observa com perplexidade e tristeza.
No planeta Terra, o Pequeno Príncipe se depara com um jardim cheio de rosas idênticas
à sua, o que inicialmente o entristece. Ele acreditava que sua rosa era única no universo.
No desfecho, o Pequeno Príncipe decide voltar para seu planeta e para sua rosa. Ele faz
isso permitindo que uma serpente o morda, acreditando que assim poderá "libertar" sua
alma para viajar de volta. O momento é profundamente simbólico, pois representa o
sacrifício e a aceitação da mortalidade.
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O piloto, que consertou seu avião, sente uma mistura de perda e esperança ao testemunhar
a partida do príncipe. Ele entende que, embora o príncipe tenha partido, sua essência e
suas lições permanecerão.
Análise Crítica
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3. O Essencial é Invisível aos Olhos
Este é o cerne da filosofia da obra. A frase nos lembra que as coisas mais importantes da
vida – amor, amizade, e valores humanos – não podem ser mensuradas ou vistas, mas
sentidas e vividas.
O Pequeno Príncipe é uma das obras mais traduzidas e lidas do mundo, e por boas razões.
Sua mensagem transcende barreiras linguísticas e culturais, mostrando que questões sobre
amor, amizade e a busca por significado são universais. A simplicidade da obra contrasta
com a profundidade de suas reflexões, tornando-a uma experiência única na literatura.
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Opiniões Fundamentais
1. A Importância da Simplicidade
Vários leitores argumentam que a força do livro está em sua simplicidade. Saint-Exupéry
nos lembra de olhar para o mundo com os olhos de uma criança – curiosos, abertos e
livres de preconceitos. Essa visão permite redescobrir a beleza nas pequenas coisas da
vida.
3. A Relevância Contemporânea
Em um mundo marcado pela desconexão, O Pequeno Príncipe permanece relevante,
lembrando-nos da importância de priorizar as relações humanas sobre bens materiais ou
conquistas superficiais.
Conclusão
O Pequeno Príncipe é um livro que transcende gerações, oferecendo lições valiosas sobre
amor, amizade e o que realmente importa na vida. Embora pareça uma narrativa infantil,
seu conteúdo filosófico toca adultos de maneira única, convidando-os a resgatar a pureza
e a curiosidade da infância.
Recomendo este livro a qualquer pessoa que esteja disposta a refletir sobre os valores que
guiam sua vida. Como o Pequeno Príncipe nos ensina, "O essencial é invisível aos olhos."
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Esta é uma obra que merece ser revisitada em diferentes momentos da vida, pois cada
leitura traz novas interpretações e significados.
Bibliografia