O Natal Da Clara
O Natal Da Clara
O Natal Da Clara
Era uma vez, em uma pequena aldeia coberta de neve, uma menina chamada Clara.
Ela tinha 7 anos e adorava o Natal mais do que qualquer outra coisa no mundo. Sua
casa estava sempre enfeitada com luzes brilhantes, e o cheiro de bolinhos de
gengibre pairava no ar. No entanto, esse Natal seria diferente, pois Clara sentia que
algo mágico estava prestes a acontecer.
De repente, uma figura apareceu diante dela. Era um esquilo muito simpático, com
um pequeno gorro vermelho e um cachecol verde. Ele sorriu para Clara e disse:
Clara ficou surpresa, mas também muito feliz. Ela sempre soubera que o bosque
era mágico, mas nunca imaginara que encontraria um esquilo falante!
Finalmente, Clara chegou a uma grande clareira. No centro, havia uma árvore de
Natal gigante, mais alta que qualquer árvore que ela já tivesse visto. Ela estava
decorada com luzes cintilantes, fitas douradas e estrelas de todas as cores. Ao
redor da árvore, uma mesa cheia de guloseimas esperava por todos, e o cheiro doce
de biscoitos e chocolate quente se espalhava pelo ar.
Quando a noite já estava alta e a neve começava a cair mais suavemente, o esquilo
se aproximou de Clara e disse:
— É hora de voltar para sua casa, Clara. Mas leve com você o espírito do Natal
mágico. Lembre-se de que o Natal é mais do que os presentes, é o amor e a união
entre as pessoas e os seres ao seu redor.
Clara agradeceu aos amigos do bosque e, com um sorriso no rosto, voltou para sua
casa. Quando ela entrou em sua casa e viu sua família reunida ao redor da árvore
de Natal, sentiu que, de alguma forma, o Bosque Encantado estava dentro de seu
coração.
E assim, Clara teve o Natal mais mágico de todos, onde aprendeu que a verdadeira
magia do Natal está em espalhar alegria e amor por onde quer que vá.
2. O Natal da Estrelinha Valente
Era uma vez, no alto de uma colina coberta de neve, uma pequena vila chamada
Vila Nevosa. Na noite de Natal, o céu da vila era sempre iluminado por estrelas
brilhantes, mas nenhuma era tão especial quanto Estrelinha Valente. Ela não era a
maior ou mais brilhante do céu, mas tinha um coração cheio de coragem e
bondade.
Naquele ano, algo estranho aconteceu. A grande Estrela do Norte, que guiava o
trenó do Papai Noel, estava apagada! Um nevoeiro mágico cobriu o céu, e Papai
Noel não conseguia encontrar o caminho para Vila Nevosa e as outras cidades ao
redor.
Papai Noel coçou sua longa barba branca e suspirou. — Sem a Estrela do Norte, não
conseguiremos entregar os presentes a tempo.
Estrelinha Valente, ouvindo tudo, brilhou o mais forte que pôde e gritou:
— Eu posso ajudar!
Os duendes riram.
E assim, Papai Noel prendeu Estrelinha Valente na ponta de seu trenó mágico. Com
um “Ho, ho, ho!” ele puxou as rédeas, e as renas começaram a voar.
Enquanto voavam, o nevoeiro parecia ficar mais espesso. Mas Estrelinha Valente
brilhava com toda a sua força, iluminando o caminho. As renas confiavam nela e
seguiam sua luz.
No meio da jornada, eles ouviram um barulho estranho vindo de baixo. Era um grupo
de coelhinhos presos em um buraco cheio de neve.
Papai Noel desceu mais uma vez, e juntos libertaram Rudolph, que ficou tão
agradecido que juntou-se ao trenó para ajudar a guiar o caminho.
Quando o último presente foi colocado sob a última árvore, Papai Noel olhou para
Estrelinha com um sorriso orgulhoso.
Estrelinha Valente brilhou ainda mais forte, mas desta vez de alegria.
Naquela noite, quando Papai Noel voltou ao Polo Norte, ele anunciou algo especial.
— A partir de hoje, Estrelinha Valente será lembrada todos os anos no Natal, como
um símbolo de coragem e bondade.
E assim, até hoje, se você olhar para o céu na véspera de Natal, poderá ver uma
pequena estrela brilhando mais forte que todas as outras. É Estrelinha Valente,
lembrando a todos que mesmo os pequenos podem fazer grandes coisas.
3. A Estrela Perdida do Natal
Era uma vez, numa pequena vila chamada Aurora, onde o Natal era um evento
extraordinário. As ruas estreitas brilhavam com luzes coloridas e os aromas
tentadores de biscoitos de gengibre pairavam no ar. Naquela vila, morava um grupo
de crianças curiosas e corajosas: João, Maria, Sofia e Lucas.
A árvore, radiante e cintilante, parecia falar com elas. “Olá, crianças! Sou a Árvore
de Natal Encantada. Preciso da ajuda de vocês para restaurar a magia do Natal na
vila de Aurora”, disse a árvore com uma voz suave.
As crianças, fascinadas, ouviram a história da árvore. Ela revelou que seu brilho
mágico fora roubado por um duende travesso chamado Zonzo, que desejava ter
para si todo o encanto do Natal. Sem o brilho da árvore, a vila perderia toda a alegria
e espírito natalino.
A competição era uma série de desafios natalinos: construir o boneco de neve mais
bonito, decorar a árvore mais rápido e cantar as canções de Natal mais afinadas.
As crianças, com trabalho em equipe e espírito natalino, venceram todos os
desafios.
Com Zonzo ao lado delas, as crianças retornaram à vila de Aurora, onde a Árvore de
Natal Encantada brilhava mais intensamente do que nunca. As luzes cintilantes
iluminaram a vila enquanto todos se reuniam para celebrar. Os sorrisos ressurgiram
nos rostos das pessoas, e o espírito natalino se espalhou por toda parte.
O Natal em Aurora tornou-se ainda mais especial com a adição de Zonzo à
comunidade. Ele trouxe consigo alegria e uma nova perspectiva sobre o verdadeiro
significado da época: a união, a generosidade e a importância de espalhar amor e
bondade.
Era uma vez, em um vilarejo encantador, uma linda menina chamada Joaquina. Sua
curiosidade iluminava seus olhos grandes e brilhantes. Joaquina vivia em um lugar
cercado por um bosque repleto de flores de todas as cores e perfumes
encantadores. Cada passeio com sua mãe, Maria, por aquele cenário
deslumbrante era uma aventura repleta de descobertas.
“Quem construiu todas essas lindas flores, mamãe?” indagou Joaquina, com um
brilho de curiosidade em seus olhos.
Joaquina ficou surpresa. “Deus? É verdade, mamãe! A vovó me falou que Deus era
o maior construtor do Mundo. Ela falou também que somos todos filhos de Deus,
então Jesus é nosso irmão?”
“Sim, minha linda, somos todos irmãos e filhos de Deus”, respondeu Maria,
acariciando suavemente o rosto de Joaquina.
No entanto, essa resposta gerou mais perguntas na mente curiosa da menina. Ela
queria saber quem era Jesus. Sentaram-se juntas em um banco sob a sombra de
uma árvore no bosque, e Maria começou a contar a história para sua filha.
“Deus nos ama muito e quer falar conosco. Através da palavra de Deus, ficamos
sabendo quem é Jesus. Ele é o filho de Deus. Ele deixou o céu e veio ao nosso
mundo, porque o amor de Deus é tão grande que enviou seu filho para viver entre
nós. Jesus é o nosso Salvador. Ele deu a sua vida para nos salvar e perdoar nossos
pecados. Quando convidamos Jesus para morar em nossos corações, ele perdoa
os nossos pecados. Ele é o nosso salvador, senhor e amigo. Podemos conversar
com Jesus todos os dias, em qualquer momento e em qualquer lugar.”
“Mamãe, muito obrigada por me falar quem é Jesus. Eu sempre ouvia falar sobre
ele, mas não sabia que ele era meu melhor amigo e que deu sua vida para salvar a
nossa. Eu fiquei muito feliz em saber que ele tem um coração cheio de amor. Eu
quero seguir todos os ensinamentos que ele nos deixou e ter um coração feliz.”
Maria abraçou Joaquina com carinho. “Isso mesmo, minha filha. Jesus está sempre
ao nosso lado, guiando-nos com seu amor e sabedoria.”
Pim Piririm Pim Pim, a jornada de Joaquina com Jesus estava apenas começando,
repleta de amor, compreensão e alegria.
5. O soldadinho de chumbo
À noite, antes de deitar, o menino guardou os soldadinhos, mas não percebeu que
aquele de uma só perna caíra atrás da caixa. À meia-noite, todos os brinquedos
animaram-se e começaram a aprontar uma enorme bagunça. As bonecas
organizaram um baile, enquanto o giz da lousa desenhava bonequinhos nas
paredes. Os soldadinhos de chumbo, fechados na caixa, golpeavam a tampa,
querendo sair e participar da festa. Somente o soldadinho de uma perna só e a
bailarina não saíram do lugar. O soldadinho não conseguia parar de olhar aquela
maravilhosa jovem. Queria conhecê-la para ficarem amigos. Estava começando a
se apaixonar. Na manhã seguinte, o menino tirou os soldadinhos de chumbo da
caixa, recolheu aquele de uma perna só, caído atrás da caixa, e os arrumou perto
da janela. De repente, um vento forte soprou e o soldadinho perneta caiu de
cabeça na rua. O menino foi logo procurar o soldadinho, mas não o encontrou.
Algum tempo depois caiu uma forte chuva: um verdadeiro tem poral. Quando a
tempestade foi cessando, e o céu limpando um pouco, chegaram dois meninos
que estavam se divertindo na chuva. — Olhe, um soldadinho! — disse um deles.
— Vamos colocá-lo num barco de papel? — perguntou o outro. E assim fizeram.
Com uma folha de jornal construíram um barquinho e colocaram o soldadinho
para navegar na enxurrada. O soldadinho de chumbo procurava manter o
equilíbrio enquanto o barquinho flutuava na água lamacenta. De repente, o
barquinho foi jogado num bueiro e continuou seu caminho, agora subterrâneo,
numa imensa escuridão. O coração e o pensamento do soldadinho estavam
voltados à linda bailarina que, imaginava, talvez nunca mais poderia ver
Mais adiante, a água do esgoto chegara a um rio. As águas agitadas fizeram o frágil
barquinho virar e rapidamente o soldadinho de chumbo afundou. Mal tinha
chegado ao fundo, apareceu um enorme peixe que, abrindo a boca, o engoliu. O
soldadinho se achava novamente numa imensa escuridão, agora no estômago do
peixe. Nada podia fazer; então, lembrava- -se da bailarina amada. “O que estará
fazendo a linda bailarina? Será que ela ainda se lembra de mim?”, pensou com
tristeza o soldadinho. Muito tempo se passou, até que num determinado
momento a escuridão repentinamente desapareceu. O peixe havia sido fisgado
por um pescador, levado ao mercado e vendido a uma senhora, justamente à mãe
do menino. Ela estava limpando o peixe quando encontrou dentro dele o
soldadinho. Surpresa, entregou o brinquedo ao filho. O menino lavou o soldadinho
com água e sabão para tirar o cheiro de peixe. Depois levou-o novamente ao
quarto.
O soldadinho foi colocado sobre a mesma mesa onde estava antes de voar pela
janela. De lá, avistou a bailarina, mais bela do que nunca. Ele olhou para a
bailarina, ainda mais apaixonado, e ela olhou para ele, mas não trocaram palavra
alguma. Se pudesse, ele contaria sobre a aventura vivida, certo de que a linda
bailarina teria apreciado sua coragem e, quem sabe, até se casaria com ele. O
garotinho brincava no quarto, quando, de repente, sem nenhum motivo, agarrou o
soldadinho de chumbo e o atirou na lareira acesa. O soldadinho sentiu um forte
calor. A única perna que possuía foi amolecendo e as belas cores do uniforme,
desaparecendo. Triste, ele lançou um último olhar para a bailarina e sentiu que
seu coração de chumbo começava a derreter. Naquele momento, uma forte
rajada de vento fez voar a bailarina diretamente para a lareira, bem junto do
soldadinho. E, entre as chamas, ela desapareceu. O soldadinho também se
dissolveu completamente.
Era uma vez uma menina pobre, mas muito boa, que morava sozinha com a mãe.
Elas não tinham nada para comer em casa. Um dia, a criança saiu para a floresta,
e lá encontrou uma velha que a presenteou com uma panela que tinha um grande
poder.
Se alguém dissesse: "Ferva, pequena panela!", a panela faria uma sopa doce; e
quando dissesse: “Pare, pequena panela!”, ela iria imediatamente parar de ferver a
sopa.
A menina levou a panela para a casa da mãe. Agora, sua pobreza e angústia
haviam chegado ao fim, pois poderiam comer sopa doce quantas vezes
quisessem.
Certo dia, a menina saiu de casa e a sua mãe decidiu utilizar a panela. Ela disse:
“Ferva, pequena panela!”. A panela começou a cozinhar e ela logo comeu toda a
sopa feita; mas quando a pobre mulher quis que a panela parasse, ela descobriu
que não conhecia a palavra de ordem.
Parecia que iria saciar a fome de todo o mundo, e embora houvesse a maior
necessidade de fazer a panela parar, ninguém sabia como. Por fim, quando a
menininha chegou na cabana, disse: “Pare, pequena panela!”
Imediatamente parou de ferver; mas até hoje quem quiser entrar na aldeia deve
comer sopa até o caminho desejado!
7. História do Sapateiro e os Duendes
Há muito, muito tempo, vivia um sapateiro muito honesto, que trabalhava de sol a
sol. Mas apesar do seu esforço, não conseguia ganhar o suficiente para viver. E
assim foi gastando tudo o que tinha, até só ter couro suficiente para fazer um par
de sapatos.
Cortou o couro para fazer os sapatos, deixando tudo pronto para os terminar no
dia seguinte. Como tinha a consciência tranquila e o coração leve, apesar de
todas as dificuldades que atravessava, dormiu tranquilamente.
Na manhã seguinte, quando se sentou para retomar o seu trabalho, fez uma
descoberta espantosa: os sapatos que ele tinha começado estavam totalmente
terminados. Muito confuso, o bom homem não sabia o que pensar. O trabalho era
impecável, digno de um artista. Não havia qualquer ponto dado em falso. Os
sapatos estavam perfeitos!
Tal como na noite anterior, o nosso sapateiro começou a cortar o couro e deixou-o
preparado para terminar o trabalho na manhã seguinte. Mas não teve que se
preocupar, pois de manhãzinha cedo encontrou dois pares de sapatos
perfeitamente elaborados.
Não tardaram a aparecer clientes que pagaram quantias generosas pelos dois
pares de sapatos. Isto permitiu ao sapateiro comprar couro para quatro pares de
sapatos. Mais uma vez, deixou o trabalho adiantado para terminar na manhã
seguinte, e mais uma vez encontrou os sapatos prontos para serem vendidos.
Deixaram então uma vela na sala e esconderam-se num canto, atrás da cortina e
ficaram à espera.
Assim que deu a meia-noite, surgiram dois pequenos duendes sem qualquer
roupa a vesti-los. Sentaram-se no banco do sapateiro e puseram mãos ao
trabalho, cozendo e martelando o couro com as suas pequenas mãos.
Trabalhavam com tanta rapidez que o sapateiro não conseguia tirar os olhos dos
pequenos duende, tão fascinado que estava.
-Aqueles pequenos duendes tornaram-nos ricos e temos que lhes estar muito
agradecidos. Por isso acho que lhes devemos retribuir a bondade.
-Custa-me vê-los tão atarefados, sem nada no corpo que os proteja do frio –
indicou a mulher – Tive uma ideia. Vou fazer para cada um dos duendes uma
camisa, uma casaco e um colete, e ainda um par de calças. E tu fazes um par de
sapatos para cada um – propôs.
O bom sapateiro e a mulher continuaram a viver uma vida próspera e feliz durante
muitos anos.
8. O milagre da vela
Era uma vez um pobre sapateiro que vivia numa cabana, na encruzilhada de um
caminho, perto de um pequeno e humilde povoado. Como era um homem bom e
queria ajudar os viajantes, que à noite por ali passavam, deixava na janela da sua
casa, uma vela acesa todas as noites, de modo a guiá-los. E apesar da doença e a
fome, nunca deixou de acender a sua vela.
Veio então uma grande guerra, e todos os jovens partiram, deixando a cidade
ainda mais pobre e triste. As pessoas do povoado ao verem a persistência daquele
pobre sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheio de esperança e bondade,
decidiram imitá-lo e, naquela noite, que era a véspera de Natal, todos acederam
uma vela em suas casas, iluminando todo o povoado. À meia-noite, os sinos da
igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os
jovens regressavam às suas casas!
Era uma vez um pobre sapateiro que vivia numa cabana, na encruzilhada de um
caminho, perto de um pequeno e humilde povoado. Como era um homem bom e
queria ajudar os viajantes, que à noite por ali passavam, deixava na janela da sua
casa, uma vela acesa todas as noites, de modo a guiá-los. E apesar da doença e a
fome, nunca deixou de acender a sua vela.
Veio então uma grande guerra, e todos os jovens partiram, deixando a cidade
ainda mais pobre e triste. As pessoas do povoado ao verem a persistência daquele
pobre sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheio de esperança e bondade,
decidiram imitá-lo e, naquela noite, que era a véspera de Natal, todos acederam
uma vela em suas casas, iluminando todo o povoado. À meia-noite, os sinos da
igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os
jovens regressavam às suas casas!
Era uma noite de inverno e fazia muito, muito frio. O vento gelado soprava com
força. A terra estava congelada e coberta com uma grossa camada de gelo e neve.
Num tempo como aquele o melhor era ficar em casa junto à chaminé...
Samuel, o jovem pastor, tinha ouvido pessoas falarem sobre o nascimento de um
menino num estábulo bastante perto de sua casa. Como esse dia era tão gelado,
ele pensava:
Dava a entender que os pais do recém-nascido não eram daquela região e não
conheciam a ninguém. Decididamente Samuel desejava visitar o novo bebê no
estábulo.
Samuel se abrigou bem; se envolveu no seu agasalho de pele quente e forte para
se proteger do vento e do frio. Apesar do desejo em ver ao pequeno, ele estava um
pouco triste porque Samuel era tão pobre que não tinha nenhum presente para o
pequeno...
- Em pleno inverno? – pensou – isso não pode ser verdade. Correu até ela para vê-
la melhor. E, na verdade, crescendo em um tronco robusto tinha uma flor branca
com cinco pétalas. Parecia uma estrela de cinco pontas! Esse seria o seu
presente!
Ao chegar, o Gigante viu que todas as crianças brincavam no seu jardim, e furioso,
disse-lhes com uma voz assustadora:
- Este jardim é meu. Meu próprio jardim. Todo mundo tem que entender isso, e não
deixarei ninguém brincar aqui nunca mais.
Os únicos que se sentiam bem ali eram a neve e a geada, que, observando que a
primavera tinha se esquecido daquele jardim, estavam dispostos a ficarem ali
todo o resto do ano. A neve cobriu a terra com seu grande manto branco, e a geada
cobriu de prata as árvores. E ainda convidaram seu triste amigo, o Vento do Norte,
para passar o inverno com eles. E o Vento do Norte convidou seu amigo Granizo,
que também se uniu a eles.
Enquanto isso, o Gigante Egoísta, debruçado na janela da sua casa, viu que seu
jardim aina estava coberto de cinza e branco, e pensou:
- Não consigo entender porque a primavera está demorando tanto de chegar aqui.
Espero que o clima mude logo.
Mas a primavera nunca chegou, nem tão pouco o verão. O outono deu frutos
maravilhosos em todos os jardins, mas no jardim do Gigante não deu nenhum. As
frutas diziam:
- Você é um gigante muito egoísta.
- Que ótimo! Parece que finalmente a primavera chegou – disse o Gigante, e pulou
da cama para ver da janela.
Só era inverno num cantinho do jardim. Era o canto mais afastado do jardim, e
nele se encontrava um pequeno menininho. Ele era tão pequenino que não
conseguia alcançar os ramos da árvore, e ele dava voltas ao redor do velho tronco
chorando amargamente. A pobre árvore estava coberta de Geada e Neve e o Vento
do Norte soprava e rugia sobre ela.
O Gigante sentiu o seu coração derreter. Como tenho sido tão egoísta! – exclamou
– Agora sei porque a primavera não chegava até aqui. Ajudarei esse pequeno
menino a subir na árvore e depois vou derrubar esse muro. A partir de hoje, meu
jardim será para sempre um lugar para as crianças brincarem.
O Gigante estava muito arrependido pelo que tinha feito. Desceu as escadas,
abriu devagarinho a porta da casa, e entrou no jardim. Mas quando as crianças o
viram, elas se aterrorizaram, e correram em disparada, e o jardim voltou a ser
Inverno outra vez. Somente o menininho do canto do jardim não escapou porque
tinha os olhos tão cheios de lágrimas que não viu o Gigante se aproximar. O
Gigante se aproximou por detrás, pegou delicadamente o menino pelas mãos, e o
ajudou a subir na árvore.
- Mas, onde está o menino pequenino? Perguntou o Gigante? Essa criança que eu
ajudei a subir na árvore?
O Gigante amava mais esse menininho do que aos outros porque ele tinha dado
um beijo nele.
Mas as crianças responderam que não sabiam onde o menininho morava, nem
nunca o tinham visto antes. E o Gigante ficou muito triste. Todas as tardes, quando
saiam da escola, as crianças iam brincar com o Gigante. Mas nunca mais
voltaram a ver o menininho. O Gigante sentia saudades dele. Os anos se passaram
e o Gigante envelheceu, e suas forças se debilitaram. Já não podia mais brincar.
Mas sentado numa grande poltrona, ficava olhando as crianças brincando e
admirava o seu jardim.
-Tenho flores formosas – dizia a ele mesmo – mas as crianças são o mais precioso
que tenho.
Numa manhã de inverno, olhou pela janela enquanto se vestia. Já não odiava o
inverno, pois sabia que o inverno era simplesmente a primavera adormecida, e
que as flores estavam descansando. Surpreso, esfregou os olhos, maravilhado e
viu uma cena lindíssima. No canto mais afastado do jardim, tinha uma árvore
coberta com flores brancas. Todos os seus ramos eram dourados e neles estavam
pendurados frutos de prata. Debaixo dessa árvore, estava parado pequenino
menino, de quem tinha muita saudade.
No dia 24 de dezembro, José e Maria iam a caminho de Belém para o censo, tal
como havia ordenado César Augusto. José ia caminhando, e Maria, a ponto de dar
à luz ao seu filho, estava sentada em um burrinho. Meses antes, o arcanjo Miguel
havia visitado Maria para lhe dar a notícia que do seu ventre nasceria o filho de
Deus, um menino que se chamaria Jesus.
José juntou um pouco de palha e fez uma cama para a sua esposa. O que ninguém
poderia imaginar era que antes do dia terminar, Jesus nasceria ali mesmo.
Ao cair à noite, no céu nasceu uma estrela que iluminava mais que todas as outra
e ficou justamente em cima onde estava o menino que acabara de nascer.
Muito longe dali, no Oriente, três sábios astrólogos chamados Melchior, Gaspar e
Baltasar, sabiam que essa estrela significava que um novo rei estava para nascer.
Os três sábios, que hoje conhecemos como os três reis magos, foram seguindo a
estrela brilhante até a manjedoura de Belém para visitar a Jesus.
Próximo, existia uma casa e ele decidiu se aproximar para ver o que acontecia ali
dentro. Ao fazê-lo, ele viu o calor de um lar, uma mesa cheia de comida e um lugar
acolhedor onde não fazia frio porque não caía neve...
O boneco de neve quis entrar, mas não pôde porque não encontrou forma de fazê-
lo... Mas, logo viu cair uma estrela do céu que olhou e sorriu e lhe disse:
- Peça-me um desejo nesta noite especial.
- Mas, se você entrar ali se converterá numa poça de água – disse-lhe a estrela.
- Não posso fazer isso porque se eles saírem vão morrer de frio.
A estrela foi criando outro boneco de neve. Quando terminou a criança apareceu
na janela...
- Olha papai! Outro boneco de neve! Não tem cachecol! Posso colocar-lhe uma?
Assim que a criança saiu e lhe colocou o cachecol no boneco de neve recém-
criado... E assim, o boneco de neve jamais voltou a se sentir sozinho no Natal.
Julio estava tão chateado pelos poucos presentes que tinha recebido no Natal
anterior, que a carta que ele escreveu ao Papai Noel naquele ano foi tão dura que o
próprio Papai Noel foi visitá-lo uns dias antes.
- Por que tanta chateação e tantos presentes, se você tem um monte de amigos?
Perguntou Papai Noel.
E Julio respondeu:
E a criança foi tão insistente que o bom Papai Noel teve que propor-lhe um trato:
- Está bem. Como muitas outras crianças me pediram para ter mais amigos, eu te
darei um presente a mais por cada amigo que você renunciar para ser oferecido a
outras crianças.
- Feito! Disse a criança sem duvidar. Além do mais, você pode ficar com todos.
Naquele Natal Júlio se encontrou com uma montanha de presentes. Tantos que
dois dias depois ainda continuava abrindo caixas e mais caixas. A criança estava
feliz e gritava aos quatro ventos como ela amava Papai Noel e até lhe escreveu
várias cartas de agradecimento.
Logo começou a brincar com seus presentes. Eram tão alucinantes que não podia
esperar para sair para a rua para mostrá-los às outras crianças.
Mas, uma vez na rua, nenhuma das crianças mostrou interesse por aqueles
brinquedos. E, tão pouco o próprio Júlio. Nem sequer quando ele oferecia que as
crianças experimentassem os melhores e mais modernos aparelhos.
- Ah! Fazer o que? Acho que fiquei sem amigos, mas tanto faz, eu tenho meus
brinquedos.
E Júlio voltou para casa. Durante algumas semanas ele desfrutou de um novo
brinquedo por dia e a emoção que ele sentia em estrear um brinquedo todas as
manhãs o fez esquecer sua falta de amigos. Mas, não tinha passado nem um mês
quando seus brinquedos começaram a ficar enfadonhos.
Então começou a sentir falta dos seus amigos. Ele se deu conta que quando
estava com seus amigos sempre ocorriam novas idéias e formas de adaptar seus
brinquedos e jogos. Por isso podiam brincar com um mesmo brinquedo durante
semanas! E ele pensou tanto nisso que finalmente se convenceu que seus
amigos eram muito melhores que qualquer brinquedo, pois já brincava com
seus amigos há anos e nunca se cansou deles!
E após um ano de mortal chateação, ao chegar o Natal ele escreveu para Papai
Noel uma humilde cartinha em que pedia perdão por ter sido tão bobo em trocar
seus melhores amigos por uns brinquedos enfadonhos e suplicou que Papai Noel
devolvesse todos os seus antigos amigos.
E desde então, não desejou de Natal qualquer outra coisa do que ter muitos
amigos e poder compartilhar com eles momentos de jogos, brincadeiras e
alegrias, ainda que fosse junto aos seus brinquedos de sempre...
As estrelas do céu, vendo a tristeza do pinheiro, que nada tinha para dar ao
Menino Jesus, decidiram descer e pousar sobre os seus galhos, iluminando e
enfeitando o pinheiro. Quando isto aconteceu, o Menino Jesus olhou para o
pinheiro, levantou os braços e sorriu! Reza a lenda que foi assim que o pinheiro –
sempre enfeitado com luzes – foi eleito a árvore típica de Natal.
Havia uma vez um reino distante, onde governava um rei sábio e justo. Este rei
tinha uma única filha, a princesa Luna, que era conhecida por sua beleza e
bondade. Luna adorava brincar nos jardins do castelo, especialmente com sua
bola de ouro, que era sua companheira favorita.
Um dia, enquanto brincava, a bola de ouro escapou de suas mãos e rolou para
longe, caindo em um poço tão profundo que era impossível enxergar seu fim. A
princesa ficou desesperada, sem saber como recuperar sua adorada bola e
chorou. Nesse momento, uma voz suave ressoou do poço:
A princesa, assustada, procurou ao redor de onde vinha aquele som, mas não viu
nada além de seu próprio reflexo na água. De repente, para sua surpresa, um sapo
pulou para fora do poço. A menina então contou de sua adorada bola, de como ela
havia sido perdida e de sua profunda dor em perdê-la.
- Não se preocupe com isso, princesa. Pare de chorar e busco a bola para você.
Para mim será um grande prazer ajudar.
A princesa Luna, surpresa com a oferta do sapo, hesitou por um momento, mas
logo aceitou. O sapo entrou de volta no poço e em pouco tempo retornou trazendo
a bola de ouro.
A princesa Luna ficou radiante! Grata pela ajuda do sapo, o convidou para
acompanhá-la até o castelo. No início, os servos e até mesmo o rei ficaram
surpresos ao ver a princesa na companhia de um sapo, mas logo perceberam a
gentileza e a sabedoria daquele pequeno anfíbio.
Era uma vez um rei e uma rainha que viviam em uma castelo dourado com sua
linda filha. Uma certa noite, um ogro feio sequestrou a bela princesa e a trancou
em uma torre alta e escura.
O rei e a rainha ficaram muito tristes. Eles prometeram dar um saco de ouro para o
cavaleiro que resgatasse a princesa.
O ogro feio rugiu de raiva ao ver os cavaleiros. Seu rugido era tão assustador que
eles partiram o mais rápido que puderam.
Um dia, um dragão amigável estava voando sobre a torre do ogro quando ouviu o
grito de ajuda da princesa.
'Me ajude!'
O dragão voou para baixo da torre, respirou fundo e soprou o ogro para longe,
sobre as
montanhas e o oceano.
Era uma vez um rei e uma rainha que viviam em uma castelo dourado com sua
linda filha. Uma certa noite, um ogro feio sequestrou a bela princesa e a trancou
em uma torre alta e escura.
O rei e a rainha ficaram muito tristes. Eles prometeram dar um saco de ouro para o
cavaleiro que resgatasse a princesa.
O ogro feio rugiu de raiva ao ver os cavaleiros. Seu rugido era tão assustador que
eles partiram o mais rápido que puderam.
Um dia, um dragão amigável estava voando sobre a torre do ogro quando ouviu o
grito de ajuda da princesa.
'Me ajude!'
O dragão voou para baixo da torre, respirou fundo e soprou o ogro para longe,
sobre as
montanhas e o oceano.
O Dragão e a Princesa ensina que não devemos julgar ninguém pela sua aparência
e que até mesmo um personagem que tem a fama de ser malvado, pode acabar
sendo o verdadeiro herói da história.