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Aluno: Turma:
Professor: Modelo: 1 2 3 4
Questão 01
Durante o período de colonização no Brasil, diversas práticas sociais, econômicas e culturais foram estabelecidas
que impactaram profundamente a formação da sociedade brasileira contemporânea. Analise como a exploração
econômica das riquezas naturais e a utilização de mão de obra escrava moldaram a estrutura social do Brasil
colonial. Explique.
Questão 02
Apesar das conhecidas interferências provocadas pelos mais de 300 anos de contato, muitas vezes violento, com
os povos europeus, até o início do século XIX, o Continente Africano contava com poucos territórios sob domínio
externo.
A respeito do Continente Africano no período que antecede o século XIX, assinale a alternativa correta.
A) Até o século XVII, as rotas comerciais, existentes nos reinos e impérios africanos, eram exclusivamente
externas. As riquezas, como tecidos, plantas medicinais e, especialmente, ouro, só circulavam por via marítima.
B) No século XV, o Continente Africano apresentava grande diversidade. Politicamente, organizavase em
inúmeros reinos e impérios dentre os quais o dos Songai, Monomotapa, Congo, Daomé e o Ioruba. Grande parte
destes povos recebia, direta ou indiretamente, influência da cultura árabe e da religião mulçumana.
C) A língua preponderantemente falada no Continente Africano era o Khoisan, proveniente da região Sul, a partir
do século XV foi substituída pelas línguas francesa e portuguesa.
D) Até o século XVII, a imposição da condição de escravidão aos homens e às mulheres, na África, ocorria
apenas entre os Iorubas.
E) Os reinos africanos contavam com práticas de auxílio mútuo que garantiam crescimento e prosperidade. Eis
porque inexistiam, até o século XIX, exércitos ou efetivos militares.
Questão 03
Os africanos não escravizavam africanos, nem se reconheciam então como africanos. Eles se viam como
membros de uma aldeia, de um conjunto de aldeias, de um reino e de um grupo que falava a mesma língua, tinha
os mesmos costumes e adorava os mesmos deuses. (...) Quando um chefe (...) entregava a um navio europeu
um grupo de cativos, não estava vendendo africanos nem negros, mas (...) uma gente que, por ser considerada
por ele inimiga e bárbara, podia ser escravizada. (...) O comércio transatlântico (...) fazia parte de um processo de
integração econômica do Atlântico, que envolvia a produção e a comercialização, em grande escala, de açúcar,
algodão, tabaco, café e outros bens tropicais, um processo no qual a Europa entrava com o capital, as Américas
com a terra e a África com o trabalho, isto é, com a mão de obra cativa.
(Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos, 2008. Adaptado.)
Ao caracterizar a escravidão na África e a venda de escravos por africanos para europeus nos séculos XVI a XIX,
o texto:
A) Reconhece que a escravidão era uma instituição presente em todo o planeta e que a diferenciação entre
homens livres e homens escravos era definida pelas características raciais dos indivíduos.
B) Considera que os únicos responsáveis pela escravização de africanos foram os próprios africanos, que
aproveitaram as disputas tribais para obter ganhos financeiros.
C) Afirma que a presença europeia na África e na América provocou profundas mudanças nas relações entre os
povos nativos desses continentes e permitiu maior integração e colaboração interna.
D) Critica a interferência europeia nas disputas internas do continente africano e demonstra a rejeição do
comércio escravagista pelos líderes dos reinos e aldeias então existentes na África.
E) Diferencia a escravidão que havia na África da que existia na Europa ou nas colônias americanas, a partir da
constatação da heterogeneidade do continente africano e dos povos que lá viviam.
Modelo: 1 2 3 4 | AV 4 BI 1 A HISTORIA 1
CESI - VIAMÓPOLIS
Questão 04
"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer,
conservar e aumentar a fazenda, nem ter engenho corrente. E ao modo com que se há com eles depende de tê-
los bons ou maus para o serviço."
Antonil. Cultura e opulência do Brasil (1711). São Paulo: Editora Nacional, 1967, p. 159.
O texto, do início do século XVIII, trata da mão de obra escravista nos engenhos de açúcar. O autor
A) inquieta-se com a falta de trabalhadores assalariados e com o predomínio do trabalho compulsório na lavoura
açucareira.
B) preocupa-se em destacar a importância do trabalho escravo na produção do açúcar e os cuidados que se
deve ter no seu trato.
C) revela sua disposição de defender o fim da escravidão no Brasil e importar mão de obra estrangeira para ter
trabalhadores mais qualificados.
D) caracteriza o escravo como instrumento de produção que precisa ser controlado rigorosamente para que não
se rebele.
E) interessa-se pela possibilidade de expansão das plantações de cana e pelo decorrente aumento da remessa
do açúcar para Portugal.
Questão 05
Em 1621 criou-se a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, e o fim da trégua marcou nova mudança no
cenário. Formada a partir de capitais do Estado e do aporte de verba de financistas privados, a Companhia teria
como um dos objetivos principais a ocupação de zonas de produção açucareira no Brasil e o controle do
suprimento de escravos na África: atividades complementares e indissociáveis. Como descreveria o padre
Antonil, importante cronista da América Portuguesa, ainda no princípio do século XVIII, os escravos “eram as
mãos e os pés” dos senhores de engenho e, sem eles, não havia açúcar. (SCHARCZ; STARLING. 2015. p. 58-
59).
Com base na afirmação do Padre Antonil, importante cronista da América Portuguesa, ao afirmar que, ainda no
princípio do século XVIII, os escravos “eram as mãos e os pés” dos senhores de engenho, e nos conhecimentos
sobre a história sociopolítica do Brasil, é correto afirmar que
A) a necessidade da mão de obra escrava na zona açucareira contribuiu para uma relação patriarcal e
parcimoniosa entre os senhores de engenhos e os escravos.
B) o grande desenvolvimento da colônia, em decorrência das economias canavieira e mineradora, contribuiu para
a ausência de conflitos entre a colônia e a metrópole portuguesa.
C) o mercado interno desenvolveu-se bastante no século XVIII, com a economia mineradora, abastecida por
escravos e mercadorias vindos do nordeste e do sul do país.
D) a área mineradora sofreu com a ausência de mão de obra, restrita à zona açucareira, tendo-se adotado como
solução a adoção do trabalho do imigrante.
E) a produção de café, na época imperial, utilizou-se do trabalho assalariado, devido às bens sucedidas
experiências das colônias de parceira do Vale do Paraíba.
Modelo: 1 2 3 4 | AV 4 BI 1 A HISTORIA 2
CESI - VIAMÓPOLIS
Questão 06
Leia o texto a seguir.
A) Domingos Fernandes Calabar foi o personagem principal das forças luso-brasileiras, lutando heroicamente até
o final ao lado de Portugal, que lhe deu o título de príncipe.
B) as Batalhas de Guararapes (1648 e 1649) marcaram a tomada de Recife pelo exército luso-brasileiro, formado
majoritariamente por índios tapuias que, com sua técnica de guerra avançada, foram decisivos para a derrota dos
holandeses.
C) o projeto holandês de colônias de povoamento, similar ao dos Estados Unidos, poderia ter estimulado um
desenvolvimento autônomo à colônia brasileira, com base na industrialização.
D) a ocupação das zonas de produção açucareira na América portuguesa e o controle do suprimento de escravos
teve como principal interessada a maior companhia de comércio da época, a Companhia Holandesa das Índias
Ocidentais, financiada com capitais do Estado e de financistas particulares.
E) o despotismo de Maurício de Nassau em Pernambuco levou a sociedade local a se levantar contra o período
de pobreza imposto por ele, em 1630.
Modelo: 1 2 3 4 | AV 4 BI 1 A HISTORIA 3
CESI - VIAMÓPOLIS
Questão 08
A produção de açúcar no Brasil colonial era parte de um conjunto de processos e relações que ultrapassavam os
limites da colônia e incluíam
A) a economia mineradora do Brasil colonial manteve o mesmo nível de distribuição de renda referente à
produção do açúcar.
B) a atividade mineradora do Brasil colonial criou possibilidades econômicas para um número maior de pessoas,
sobretudo se comparada à atividade açucareira.
C) a dependência econômica do Brasil em relação a Portugal impediu que a atividade mineradora do século XVIII
fosse capaz de gerar um mercado interno.
D) a predominância de grandes empreendedores na sociedade mineira do Brasil colonial se explica pela
presença do grande capital.
E) a sociedade mineradora do Brasil colonial reduzia a possibilidade da presença de homens livres dotados de
baixo poder aquisitivo.
Questão 10
A descoberta do ouro no interior de Minas deslocou parte da população colonial do litoral para o interior. A região
das minas foi ocupada por centenas de novos habitantes que careciam de tudo: alimentos, roupas, gado,
cavalos, produtos europeus e muitos escravos para trabalhar nas minas. Atente para o que se diz acerca dessa
que ficou conhecida como a “sociedade do ouro”.
I. A base da sociedade mineira eram os africanos escravizados, que constituíam boa parcela dessa sociedade. E,
embora não representasse a maioria da população, seu trabalho era fundamental.
II. A atividade mineradora também deu origem a uma camada da sociedade que era extremamente pobre e que
tinha sido atraída pela ilusão do ouro; era formada por escravos libertos e brancos pobres.
III. Havia uma camada média, composta principalmente de brancos, que incluía pequenos comerciantes,
tropeiros e pequenos produtores de gêneros agrícolas.
Está correto o que se afirma em
A) I, II e III.
B) I e III apenas.
C) I e II apenas.
D) II e III apenas.
Questão 11
Sobre o Iluminismo, é correto afirmar.
Modelo: 1 2 3 4 | AV 4 BI 1 A HISTORIA 4
CESI - VIAMÓPOLIS
A) No plano econômico, foi marcado pelo Liberalismo Econômico, que defendia a total intervenção do Estado na
economia.
B) Os filósofos iluministas criticavam as estruturas do Antigo Regime, como o absolutismo, o mercantilismo e a
sociedade dividida em estratos, determinados pelo nascimento.
C) O Iluminismo foi bem recebido pela Igreja Católica, ela via nesse movimento uma maneira de conquistar mais
fiéis.
D) O pensador Rousseau, autor de “O espírito das leis”, foi grande defensor da divisão dos poderes em três:
Executivo, Legislativo e Judiciário.
E) Alguns reis, rejeitaram o Iluminismo e por isso ficaram conhecidos como “déspotas esclarecidos”.
Modelo: 1 2 3 4 | AV 4 BI 1 A HISTORIA 5