Lei Complementar 116-16.Pmcg - Novo Cdigo Tributrio
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Lei Complementar 116-16.Pmcg - Novo Cdigo Tributrio
a) de melhoria;
b) para o custeio do serviço de iluminação pública.
TÍTULO II
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E
GABINETE DO PREFEITO TERRITORIAL URBANA
§ 2º Na hipótese do § 1º, o valor do imposto deve ser calculado prazo de cinco anos consecutivos, sendo acrescido 1% (um por
proporcionalmente ao número de meses entre a data da concessão do cento) por ano ate o limite de 7% (sete por cento).
habite-se, ou da efetiva edificação, e 31 de dezembro do respectivo Parágrafo único: A Lei especifica poderá estabelecer incentivos
exercício financeiro. fiscais com redução do IPTU para os imóveis edificados que
CAPÍTULO II apresentarem e implementarem projetos de arborização, uso
SUJEITO PASSIVO controlado ou reuso de água, utilização de energia limpa e outras
(Contribuinte e Responsável) medidas ambientalmente sustentáveis. (NR)
Art. 15. A Planta Genérica de Valores Imobiliários deverá ser Art. 19. A planta de valores do logradouro em escala 1500
revisada a cada 03 (três) anos, no mínimo. aproximadamente, estabelecerá o valor do metro linear de testada
fictícia de cada face de quadra dos logradouros públicos.
Art. 16. O Poder Executivo poderá atualizar, a base de cálculo do
imposto, mediante a aplicação do índice de variação da UFCG, desde Art. 20. Para determinação, em cada exercício, da base de cálculo do
que não tenha sido atualizada monetariamente a Planta de Valores IPTU que exceda a mera atualização monetária, o Poder Executivo
Imobiliário. promoverá a revisão da Planta Genérica de Valores Imobiliários,
orientados por critérios dotados de validade técnica, dentre outros:
Art. 17. A Planta de Valores do Logradouro em escala 1.500 I – os preços correntes das transações do mercado imobiliário;
aproximadamente, estabelecerá o valor unitário do metro linear de II – a infra-estrutura da área onde está situado o imóvel;
testada fictícia de cada face de quadra dos logradouros públicos. III – o potencial construtivo;
IV – a categoria de uso e padrão construtivo.
§ 1º - A avaliação tomará por base os seguintes elementos:
CAPÍTULO VI Art. 32. A atualização dos dados sobre a propriedade do imóvel junto
RECOLHIMENTO ao Cadastro Imobiliário Municipal pode ser efetuada mediante
apresentação de matrícula fornecida pelo Cartório de Registro de
Art. 25. O crédito tributário decorrente do lançamento do IPTU, de Imóveis da Comarca ou do respectivo contrato de compra e venda.
cada exercício fiscal, poderá ser recolhido, ordinariamente, em até
10 (dez) parcelas mensais, iguais e sucessivas, desde que o valor de Art. 33. As declarações prestadas pelo contribuinte no ato da
cada parcela não seja inferior a uma Unidade Fiscal de Campina inscrição ou atualização dos dados cadastrais do imóvel não implicam
Grande – UFCG, conforme o disposto em regulamento. na sua aceitação pelo fisco, que poderá revê-las a qualquer época,
independentemente de prévia ressalva ou comunicação.
Art. 26. Fica o Poder Executivo autorizado a conceder os seguintes
descontos ao contribuinte que efetuar o pagamento do IPTU no prazo Art. 34. A inscrição, alteração ou retificação de ofício não exime o
do vencimento. infrator das multas que couberem.
I – até 5% (cinco por cento), para o recolhimento na forma Art. 35. – Os tabeliões, escrivães e demais serventuários de oficio
parcelada; estão obrigados a enviar ao Cadastro Imobiliário Municipal até o dia
II – até 10% (dez por cento), para o recolhimento em quota única. 10 (dez) de cada mês, cópias, relatórios, extratos ou comunicações
dos atos relativos a imóveis, inclusive anticrese, hipoteca ou
§ 1º Poderá ser concedido o desconto em dobro, em quaisquer das arrendamento, bem como averbações, inscrições ou transcrições
condições previstas nos incisos I e II, ao contribuinte em situação de realizadas no mês anterior, observando a forma estabelecida pela
adimplência com a Fazenda Municipal no momento do lançamento do Administração Municipal, sob pena de comunicação da omissão a
IPTU que observar o disposto no caput deste artigo. corregedoria do Tribunal de Justiça da Paraíba além da multa prevista
no anexo desta Lei.
§ 2º Os descontos previstos no parágrafo anterior não são
cumulativos e dizem respeito a cada exercício, individualmente. Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo é extensiva aos
responsáveis por loteamentos, construtoras e incorporadoras em
§ 3º Para fazer ao descontos previsto no § 1º, o contribuinte deverá relação a todas as transações imobiliárias por eles realizadas no
quitar eventuais parcelamentos de IPTU referentes a exercícios mesmo período.
anteriores. CAPÍTULO VIII
ISENÇÕES
Art. 27. Expirado o prazo para pagamento do IPTU, o crédito Art.36 . Estão isentos do pagamento do IPTU:
tributário estará sujeito à atualização monetária, multa e juros de I – o imóvel, utilizado exclusivamente para fins residenciais,
mora, na forma prevista neste Código. pertencente a:
a) ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, que tenha participado
Art. 28. As licenças para execução de obras e instalações e para
efetivamente de operações bélicas, como integrante da Marinha, da
loteamento, desmembramento ou unificação do solo, bem como a
Força Aérea BrasiLeira ou do Exército, nos termos da Lei Federal nº
concessão de habite-se, ficam condicionadas à regularidade no
5.315, de 12 de setembro de 1967;
pagamento do IPTU referente ao imóvel em favor do qual forem
b) servidor público municipal, ativo ou inativo, cuja remuneração
requeridas.
mensal não ultrapasse as previsões contidas no art. 115, § 3º, inciso
CAPÍTULO VII
XXXIII, da Lei Orgânica do Município;
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
II – o imóvel utilizado exclusivamente para fins residenciais, cuja área
Art. 29. Serão obrigatoriamente inscritos no Cadastro Imobiliário construída não ultrapasse a 60 (sessenta) metros quadrados, e que
Municipal os imóveis existentes na zona urbana do distrito sede do represente, no mínimo, 70% da área total do terreno, com exceção
munícipio e dos demais distritos e os que venham a surgir por das subunidades de prédios de apartamentos.
loteamento, desmembramento ou unificação daqueles, ainda que seus III – o imóvel cedido a título gratuito, enquanto permanecer sob essa
titulares não estejam sujeitos ao pagamento do imposto. condição, para uso da União, do Estado ou do Município ou de
entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a promoção
Art. 30. É responsável pela inscrição do imóvel no Cadastro gratuita da educação, da saúde ou da assistência social, atendidos os
Imobiliário Municipal: requisitos da Lei;
IV – o imóvel pertencente a entidades sem fins lucrativos,
I – o contribuinte; reconhecidas por Lei como de utilidade pública municipal,
II – o inventariante, administrador judicial e o liquidante, quando se excetuando-se as que exerçam atividades econômicas ou prestação
tratar de imóveis pertencentes a espólio, massa falida e sociedade em remunerada de serviços;
liquidação;
III – a fazenda pública, de oficio, quando a inscrição deixar de ser § 1º Para o gozo da isenção prevista nos incisos I e II deste artigo, o
feita no prazo regulamentar, ou quando se tratar de imóvel próprio contribuinte deverá comprovar que não possui outro imóvel no
federal, estadual, municipal ou de entidade autárquica; Município, considerando-se, para este efeito, aqueles em nome do
IV – em casos especiais, na forma estabelecida em ato no Poder seu cônjuge ou companheiro(a), quando for o caso.
Executivo e outros atos normativos que forem baixados pelo órgão
fazendário. § 2º A isenção prevista no inciso I, alíneas b não será extensiva aos
ocupantes de cargos comissionados que não sejam servidores públicos
Art. 31. Qualquer alteração nos dados fornecidos para a inscrição do municipais efetivos, bem como não se aplica aos contratados sem
imóvel deve ser comunicada ao Cadastro Imobiliário Municipal, pelas concurso público.
pessoas referidas nos incisos I e II do art. 30 no prazo de 30 (trinta) § 3º As isenções previstas neste artigo não impedem a instituição de
dias, contados da ocorrência do ato que lhe deu origem. outras, desde que por Lei competente.
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Art. 37. A isenção do IPTU deverá ser requerida pelo interessado em I - nas transmissões, por ato oneroso, o adquirente;
qualquer período, desde que o solicitante preencha os requisitos II - nas cessões de direito, o cessionário;
contidos em toda a extensão do artigo anterior. III - nas permutas, cada um dos permutantes.
Art. 39. O imposto não incide sobre a transmissão de bens e direitos, Art. 42. A base de cálculo do imposto é o valor:
quando: I – venal dos bens ou direitos transmitidos ou cedidos nas
I - realizada para incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica, transmissões em geral;
em pagamento de capital nela subscrito; II – do maior lance na arrematação judicial ou administrativa,
II - decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa adjudicação, remição ou Leilão, ressalvada a hipótese prevista no
jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do parágrafo único deste artigo.
adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de
bens imóveis ou arrendamento mercantil. Parágrafo único. Na arrematação judicial ou administrativa, bem
como nas hipóteses de adjudicação, remição ou Leilão, a base de
§ 1° O disposto neste artigo não se aplica quando a pessoa jurídica
cálculo do ITBI não poderá ser inferior ao valor da avaliação
adquirente tiver como atividade preponderante a compra e venda de
judicial e, não havendo esta, ao valor da avaliação administrativa.
bens imóveis e seus direitos reais, a locação de bens imóveis ou o
arrendamento mercantil.
Art. 43. A base de cálculo será determinada pela administração
§ 2° Considera-se caracterizada a atividade preponderante quando tributaria, através de avaliação feita com base nos elementos de que
mais de 50% (cinquenta por cento) da receita operacional da pessoa dispuser e ainda nos declarados pelo sujeito passivo.
jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois)
anos subsequentes à aquisição, decorrer das transações Parágrafo único: Na avaliação serão considerados dentre outros, os
mencionadas no § 1º. seguintes elementos, quanto ao imóvel:
§ 3° Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a I – forma, dimensões e utilidade;
aquisição, ou menos de 2 (dois) anos antes dela, a preponderância II – localização;
referida no parágrafo anterior será apurada levando-se em conta os 3 III – Estado de conservação;
(três) primeiros anos seguintes à data da aquisição. IV – valores das áreas vizinhas ou situadas em zonas economicamente
equivalentes;
§ 4° Verificada a preponderância referida no § 1º, tornar-se-á devido V - custo unitário de construção;
o imposto, corrigido monetariamente, nos termos da Lei vigente à VI – valores aferidos no mercado imobiliário.
data da aquisição, sobre o valor dos bens ou direitos, nessa data.
Art. 44. Quando a Administração Tributária não concordar com o
§ 5° O disposto no § 1° deste artigo não se aplica à transmissão de valor declarado pelo contribuinte promoverá a avaliação de ofício
bens ou direitos quando realizada em conjunto com a totalidade do buscando o valor efetivo de mercado do bem ou direito, ressalvado
patrimônio da pessoa jurídica alienante. ao contribuinte o direito de requerer avaliação contraditória
administrativa.
§ 6º O benefício previsto no inciso I deste artigo fica limitado ao valor
do pagamento do capital subscrito, devendo o excedente, se houver,
Parágrafo único. A base de cálculo do imposto em nenhuma
que constituir crédito do subscritor ou de terceiros, ser oferecido à
hipótese poderá ser inferior ao valor venal utilizado para cálculo do
tributação.
IPTU.
§ 7º Não constitui fato gerador do imposto o registro imobiliário
decorrente de usucapião. Art. 45. Apurada a base de cálculo, o imposto será calculado:
I – Nas transmissões compreendidas no Sistema Financeiro
CAPÍTULO II Habitação, a que se refere a Lei 4.380 de 21 de agosto de 1964 e
SUJEITO PASSIVO legislação complementar:
Do Contribuinte e do Responsável a) sobre o valor efetivamente financiado: 0,5% (meio por
cento);
Art. 40. É contribuinte do imposto: b) sobre o valor restante: 2,0% (dois por cento);
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II - nas demais transmissões a título oneroso aplicação da alíquota de na sua aceitação pelo fisco, que poderá revê-las a qualquer época,
2,0%(dois por cento). independentemente de prévia ressalva ou comunicação.
CAPÍTULO IV
DO LANÇAMENTO Art. 51. Os tabeliões, escrivães e demais serventuários de oficio
estão obrigados a enviar ao Cadastro Imobiliário Municipal, até o dia
Art. 46 O lançamento do ITBI dar-se-á: 10(dez) de cada mês cópias, relatórios, extratos ou comunicações dos
atos relativos a imóveis, inclusive anticrese, no mês anterior,
I – por declaração do sujeito passivo; observando a forma estabelecida pela administração municipal.
II – de ofício, quando o sujeito passivo não efetuar a declaração
prevista no inciso anterior. CAPÍTULO VII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
§1º. A declaração efetuada pelo sujeito passivo não vincula a
autoridade administrativa responsável pelo lançamento. Art. 52. São infrações as situações a seguir indicadas, passíveis
de aplicação das seguintes penalidades:
§2º. O bem será objeto de avaliação oficial, individualizada ou
conjunta, realizada por autoridade fiscal competente, tendo como I – multa no valor de 60% (sessenta por cento) do tributo não
base os preços praticados no mercado imobiliário na data da recolhido, atualizado monetariamente:
ocorrência do fato gerador, se o valor mencionado no contrato não a) falta de informação para fins de lançamento, quando apurado em
for superior. ação fiscal;
b) ações ou omissões que resultem em lançamento de valor inferior
§3º. No ato de declaração o sujeito passivo deverá informar a ao real da transmissão ou cessão de bens imóveis ou direitos;
autoridade fiscal responsável para fazer o lançamento o nome dos II – multa 10(dez) UFCG, no caso de descumprimento da obrigação
agentes imobiliários (corretor de imóveis e respectiva Imobiliária) referida no art. 49.
que intermediaram o negócio. Parágrafo único. A imposição das multas referidas neste artigo
obedecerá ao disposto nos arts. 369 a 371 desta Lei, no que couber.
§4º. O poder executivo poderá criar comissão de avaliação técnica,
formado por representantes do CREA, CRECI e SINDUSCON, TÍTULO IV
peritos em avaliação imobiliária para emitir parecer, não vinculativo, IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
com parâmetros de avaliação e subsidiar os fiscais no lançamento do
ITBI. CAPÍTULO I
CAPÍTULO V FATO GERADOR E INCIDÊNCIA
DO RECOLHIMENTO E DA RESTITUIÇÃO
Art. 53. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN,
Art. 47. O imposto será pago: tem como fato gerador a prestação dos serviços incluídos na Lista de
Serviços constante do Anexo I deste Código, ainda que não
I - antecipadamente, até a data da lavratura do instrumento hábil que constituam atividade preponderante do prestador.
servir de base à transmissão;
II - até 30 (trinta) dias contados da data da decisão transitada em § 1º O imposto incide também sobre os serviços provenientes do
julgado se o título de transmissão for decorrente de sentença judicial. exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do
País.
Parágrafo único. É atribuída ao sujeito passivo a obrigação de § 2º O imposto incide ainda sobre os serviços prestados através da
pagamento do imposto, por antecipação, quando ocorrer a assinatura utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente
do contrato de promessa de compra e venda de unidade imobiliária mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de
para entrega futura. tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
§ 3º O exercício de mais de uma das atividades relacionadas na Lista
Art. 48. O imposto será restituído, no todo ou em parte, na forma de Serviços constante do Anexo I deste Código estará sujeito ao
que dispuser o Regulamento, nas seguintes hipóteses: imposto sobre cada uma delas, inclusive sobre profissional autônomo.
I - quando não se realizar o ato ou contrato em virtude do qual
Art. 54. A incidência do ISSQN independe:
houver sido pago;
II - quando declarada a nulidade, por decisão judicial passada em I – da existência de estabelecimento fixo;
julgado, do ato em virtude do qual o imposto houver sido pago; II – da denominação dada ao serviço prestado;
III – quando for reconhecida, posteriormente ao pagamento do III – do resultado financeiro obtido com o exercício da atividade;
tributo, a não incidência ou o direito a isenção; IV – do recebimento do preço do serviço prestado ou qualquer outra
IV – quando o imposto houver sido pago a maior. condição relativa à forma de sua remuneração;
CAPÍTULO VI V – do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares
OBRIGAÇÕES ACESSORIAS ou administrativas, relativas à atividade, sem prejuízo das cominações
cabíveis;
Art. 49. O registro da transmissão fica condicionado ao pagamento
do imposto de que trata o art. 38, cabendo ao oficial de registro Art. 55. O ISSQN não incide sobre:
exigir comprovante de pagamento do imposto para concluir o I – as exportações de serviços para o exterior do País;
procedimento de registro. II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores
avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de
Art. 50. As declarações prestadas pelo contribuinte no ato da conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-
inscrição ou atualização dos dados cadastrais do imóvel não implicam gerentes e dos gerentes-delegados;
Separata do Semanário Oficial Nº 2.497 – Campina Grande, 12 a 16 de dezembro de 2016 Pág. 7
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores XVIII – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta
mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos
acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa;
instituições financeiras. XIX – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o
planejamento, organização e administração, no caso dos serviços
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I deste descritos pelo subitem 17.10 da lista anexa;
artigo os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se XX – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário,
verifique, ainda que o pagamento seja feito por residentes no ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item
exterior. 20 da lista anexa.
Seção I
Local Da Prestação De Serviço § 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da Lista de
Serviços constante do Anexo I deste Código, considera-se ocorrido o
Art. 56. O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local fato gerador e devido o imposto no Município de Campina Grande
do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no quando em seu território houver extensão de ferrovia, rodovia,
local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objeto de
incisos I a XX, quando o imposto será devido no local: locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou
permissão de uso, compartilhado ou não.
I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou,
na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese § 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da Lista de
do § 1º do art. 53 desta Lei Complementar; Serviços constante do Anexo I deste Código, considera-se ocorrido o
II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras fato gerador e devido o imposto no Município de Campina Grande
estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista quando em seu território houver extensão de rodovia explorada.
anexa;
III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem § 3º Considera-se estabelecimento prestador o local onde o
7.02 e 7.19 da lista anexa; contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviço, de modo
IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou
lista anexa; profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações
V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de
no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa; representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser
VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, utilizadas.
tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos CAPÍTULO II
e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no DO SUJEITO PASSIVO
subitem 7.09 da lista anexa; Contribuinte e Responsável
VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e Art. 57. Contribuinte do ISSQN é o prestador do serviço.
logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e
congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista Art. 58. Preservada a responsabilidade do contribuinte em caráter
anexa; supletivo, são responsáveis pelo cumprimento total ou parcial da
VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de obrigação tributária, inclusive no que se refere à multa e aos
árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista acréscimos legais:
anexa;
IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do
agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;
no subitem 7.12 da lista anexa; II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou
X – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.04, 7.02, 7.04,
congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista 7.05, 7.09, 7.10, 7.11, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 11.01, 11.02,
anexa; 11.04, 12 (exceto o subitem 12.13), 16, 17.05, 17.09, 17.10 e 20 da
XI – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas Lista de Serviços constante do Anexo I deste Código.
e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista III – os órgãos da Administração Pública direta e indireta dos
anexa; Municípios, dos Estados e da União, assim como suas autarquias,
XII – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, em
subitem 7.18 da lista anexa; relação aos serviços que lhes forem prestados;
XIII – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos IV – as concessionárias, permissionárias ou autorizatárias de serviços
serviços descritos no subitem 11.01 da lista anexa; públicos, em relação aos serviços que lhes forem prestados;
XIV – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou V – as instituições financeiras e seguradoras em relação aos serviços
monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista que lhes forem prestados;
anexa; VI – as empresas que explorem planos de medicina de grupo ou
XV – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e individual e convênios para prestação de assistência médica,
guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da hospitalar, odontológica e congêneres e as empresas de seguro saúde,
lista anexa; em relação aos serviços previstos no item 4, exceto os subitens 4.22 e
XVI – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e 4.23, e no subitem 10.01 da Lista de Serviços constante do Anexo I
congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, deste Código;
exceto o 12.13, da lista anexa; VII – as empresas que prestam os serviços referidos nos subitens 7.02
XVII – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso e 7.05 da Lista de Serviços constante do Anexo I deste Código, em
dos serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista anexa; relação aos serviços subempreitados;
Separata do Semanário Oficial Nº 2.497 – Campina Grande, 12 a 16 de dezembro de 2016 Pág. 8
VIII – o tomador ou o intermediário, quando o prestador do serviço com o tomador e demais comprovantes pertinentes, que deverão ser
estabelecido ou domiciliado no Município não comprovar sua apresentados ao fisco sempre que solicitado.
inscrição no Cadastro Mercantil de Contribuintes ou deixar de emitir VI - Os materiais fornecidos de que tratam este parágrafo deverão ter
a nota fiscal de serviços, estando obrigado a fazê-lo; sua aquisição comprovada pelo prestador do serviço, por meio da
IX – o tomador ou o intermediário que utilizar serviços de primeira via da nota fiscal de compra do material, que deverá
profissionais autônomos, pelo imposto incidente sobre as prestações, discriminar as espécies, quantidades e valores dos materiais
se não exigirem destes prova de quitação fiscal. adquiridos, indicando claramente a que obra se destina o material.
X – as companhias de aviação e quem as represente no Município em VII – O poder executivo poderá, mediante decreto estabelecer
relação aos serviços que lhe forem prestados; Tabela em para o arbitramento da base de cálculo do ISS nos serviços
XI – as empresas e entidades que explorem loterias e outros jogos de construção civil.
permitidos, inclusive apostas, pelo imposto devido sobre comissões VIII - Os valores previstos na referida Tabela devem abranger mão-
pagas aos seus agentes, revendedores ou concessionários; de-obra e também os materiais aplicados na construção, podendo ser
XII – os condomínios e administradoras de shopping centers em deduzidos da base tributável unicamente as mercadorias produzidas
relação aos serviços que lhes forem prestados. pelo prestador fora do local da obra e as subempreitadas tributadas
pelo imposto.
CAPÍTULO V IX – Para dedução das subempreitadas, referidas no §2° deste artigo,
BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS observar-se-á o seguinte:
a) considerar-se-á somente as de serviços constantes nos subitens
Art. 59. A base de cálculo do ISSQN é o preço do serviço. 7.02 e 7.05 da lista anexa, devidamente descritos nos documentos
§ 1o Considera-se preço do serviço o valor bruto a ele fiscais fornecidos pelo prestador.
correspondente, recebido ou não, nele se incorporando os bens, b) Não poderão ser deduzidas as subempreitadas prestadas por
substâncias, insumos, os valores acrescidos e os encargos de qualquer contribuintes isentos.
natureza, ainda que de responsabilidade de terceiros. c) O valor para dedução de subempreitadas é o somatório das
bases de cálculo de toda a cadeia de subempreitadas sobre as quais o
§ 2º A base de cálculo do Imposto sobre Serviços de Qualquer imposto foi pago.
Natureza – ISSQN descritos nos subitens 7.02 e 7.05 da Lista de d) O substituto tributário deverá exigir do prestador dos serviços
Serviços constante do Anexo I deste Código é o preço total do as cópias das guias de recolhimento, devidamente pagas, referentes a
serviço, dela podendo ser deduzidos o valor das subempreitadas já toda a cadeia de subempreitadas.
tributadas pelo imposto e os valores dos materiais que se X - A opção pelo Regime Presumida, de que trata alínea “b” do inciso
incorporarem definitivamente à obra, fornecidos pelo prestador de I, do §2º deste artigo:
serviço, desde que devidamente comprovados, e nas seguintes a) não dispensa o registro dos documentos de aquisição dos
condições: materiais na escrituração fiscal, bem como a sua guarda pelo prazo
decadencial;
I - A dedução dos materiais na base de cálculo do ISSQN das b) impossibilita a dedução cumulativa com os materiais referidos
empresas enquadradas na forma deste parágrafo fica autorizada por no inciso I, alínea “a”, do § 2º deste artigo;
uma das duas formas elencadas abaixo, conforme opção do prestador c) admite a possibilidade do prestador dos serviços deduzir as
de serviços: subempreitadas já tributadas, desde que observadas as disposições das
a) Dedução Real: o prestador do serviço referido neste parágrafo alíneas “a”, “b”, “c” e “d” do inciso IX, do §2º deste artigo;
poderá abater os valores dos materiais aplicados por eles na respectiva d) somente poderá optar pelo regime de receita presumida o
obra, sem limite de dedução, desde que devidamente comprovados empreiteiro ou o subempreiteiro que fornecer a totalidade dos
na forma contida neste parágrafo; materiais, devidamente comprovado por contrato escrito;
b) Regime Presumido: independentemente de comprovação, o e) consumada a opção pelo regime de receita presumida, o
prestador do serviço referido neste parágrafo poderá optar por prestador dos serviços não mais poderá modificá-la até a conclusão
deduzir 40% (quarenta por cento) do valor total do serviço, integral de seu contrato.
constante no documento fiscal (Nota Fiscal de Serviço – NFs), a f) o prestador do serviço deverá, no momento da emissão do
título de materiais incorporados à obra; ficando a base de cálculo do primeiro documento fiscal, relativo ao serviço contratado, optar
ISSQN correspondente a 60% (sessenta por cento) do valor total do entre apurar a base de cálculo pela receita presumida ou pela dedução
respectivo documento fiscal; dos valores efetivamente gastos em materiais.
II - As deduções reais da base de cálculo ficam condicionadas ao g) a ausência da opção prevista na alínea “f”, bem como a não
preenchimento obrigatório dos campos existentes na emissão da NFS- observância do disposto nas demais alíneas deste inciso, implica na
e (nota fiscal de serviço eletrônica), através da apresentação dos apuração da base de cálculo na forma do disposto na alínea “a” do
documentos fiscais de aquisição dos materiais ou dos serviços inciso I do §2° deste artigo.
subempreitados, de modo a confirmar o respectivo abatimento, pelo
fisco municipal. § 3o Quando a contraprestação se verificar através de troca do serviço
III - Caso o prestador não tenha apresentado a documentação sem ajuste de preço ou o seu pagamento for realizado mediante o
comprobatória de dedução, o tomador do serviço deverá fornecimento de mercadorias, a base de cálculo do imposto será o
obrigatoriamente realizar a retenção a título de ISS sobre 60% preço do serviço corrente na praça.
(sessenta por cento) do valor total da nota fiscal de serviços;
IV - Caberá ao tomador do serviço, na condição de substituto § 4o Não serão deduzidos do preço do serviço os descontos e
tributário, o aceite das informações e deduções lançadas pelo abatimentos condicionados, como tais entendidos os que estiverem
prestador na nota fiscal de serviço, tendo por base os documentos subordinados a eventos futuros e incertos.
nela anexados.
V - O prestador deverá manter arquivado, juntamente com sua § 5o Quando se tratar de prestação de serviços referente ao item 9.02
documentação contábil, o contrato de prestação de serviços firmado da Lista de Serviços constante do Anexo I deste Código, ficam
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excluídos do preço do serviço, para efeito de apuração da base de inferior a 60% (sessenta por cento) do valor total dos ingressos
cálculo do imposto, os valores relativos às passagens aéreas, terrestres confeccionados, ou postos a venda para o evento.
e marítimas, e os de hospedagem dos viajantes e excursionistas, desde V - Caso o contribuinte não aceite o percentual estipulado no inciso
que comprovadamente pagos a terceiros. anterior, ficará sujeito a regime especial de apuração no dia do
evento, sem prejuízo do pagamento antecipado do imposto referente
§ 6º Quando se tratar da prestação de serviços referentes ao item a no mínimo 40% (quarenta por cento) do total de ingressos
17.06 do Anexo I esta Lei, serão deduzidas da base de cálculo do colocados à venda e ao pagamento complementar no dia útil seguinte
imposto, desde que contratadas com terceiros as despesas de: ao da realização do evento.
VI - O regime especial de apuração de que trata o inciso anterior
I - veiculação por meio de rádio, televisão, jornal e periódicos; pode ser substituído, a critério da fiscalização tributária, por
II - fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, declaração de público presente firmada pela Polícia Militar do Estado
mixagem e congêneres; da Paraíba.
III - fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação,
cópia, reprodução, trucagem, elaboração de cenários, painéis, efeitos § 11. O ISSQN devido em decorrência da prestação de
decorativos e congêneres; serviço de guarda e estacionamento de veículos terrestres
IV - reprografia, microfilmagem e digitalização; automotores será calculado aplicando-se a alíquota de 5%
V - composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, (cinco por cento) sobre receita mensal real apurada por
litografia, fotolitografia; sistema de controle de entrada e saída por cancela ou
VI - desenhos, textos e outros materiais publicitários. equivalente, ou sobre a soma da receita mensal estimada
das vagas de ocupação rotativa e a receita mensal auferida
§ 7o A dedução prevista no §6º tem sua validade condicionada à das vagas ocupadas por mensalistas, sendo calculado da
apresentação: seguinte forma:
I – dos documentos fiscais de comprovação das despesas descritas nos
incisos deste artigo; I – O estabelecimento prestador do serviço de estacionamento que
II – dos documentos idôneos de comprovação da retenção e utilizar sistema de controle de entrada e saída por cancela ou
recolhimento do imposto devido sobre os serviços descritos nos equivalente será tributado sobre a receita real mensalmente apurada,
incisos II a VI do §6º deste artigo, na forma prevista nesta Lei. observando-se o seguinte:
a) O sistema de controle de entrada e saída deve ser homologado
§ 8o Quando a prestação dos serviços descritos no subitem 3.04 da e autorizado pela administração tributária municipal, de modo coibir
Lista de Serviços constante do Anexo I deste Código ultrapassar os fraudes;
limites do Município, a base de cálculo do imposto será proporcional, b) A autoridade fiscal poderá, a qualquer tempo, fazer fiscalização
conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos, condutos e in loco, para aferir a rotatividade e capacidade do estabelecimento;
cabos de qualquer natureza ou ao número de postes existentes no c) se a autoridade fiscal apurar que o relatório emitido pelo
Município. sistema de controle de entrada e saída foi alterado ou está divergente
§ 9º Na prestação de serviços por profissionais autônomos e da movimentação aferida pela fiscalização, será cobrado o imposto
sociedades uniprofissionais o imposto será calculado com base em com base nos incisos II e III deste parágrafo acrescidos de multa por
valores fixos. infração agravada, se for o caso.
II – A receita mensal estimada de vagas rotativas será apurada
§ 10. O Imposto sobre Serviços de diversões públicas, lazer, considerando o preço cobrado, os dias e os turnos de funcionamento,
entretenimento e congêneres, especificados no item 12 da a quantidade de vagas e a rotatividade de ocupação das vagas,
Lista de Serviços, de acordo com as seguintes formas e conforme a seguinte fórmula:
condições:
RMEr = P x R x T x D x Vr
I - Será calculado sobre:
a) o preço cobrado por bilhete de ingresso ou qualquer outro meio, a Sendo: RMEr = Receita Mensal Estimada de Vagas Rotativas; P =
título de entrada, em qualquer divertimento público, quer em Preço cobrado pela primeira hora de estacionamento; R =
recintos fechados, quer ao ar livre; Rotatividade de 4 ou conforme definido em Portaria do Secretário de
b) o preço cobrado, por qualquer forma, a título de consumação Finanças; T = Turnos de funcionamento do estacionamento, sendo 1
mínima, cobertura musical, couvert e contradança, bem como pelo (um) para funcionamento somente durante o dia ou somente durante
aluguel ou venda de mesas e lugares em clubes ou quaisquer outros a noite e 1,5 (um inteiro e cinco décimos) para o funcionamento
estabelecimentos diversionais; durante o dia e a noite; D = Número de dias de funcionamento no
c) o preço cobrado pela utilização de aparelhos, armas e outros mês, podendo ser 22, 26 ou 30 dias; Vr = Número de vagas
apetrechos, mecânicos ou não, assim como a ocupação de recintos rotativas.
instalados em parques de diversões ou em outros locais permitidos. III - A receita mensal decorrente das vagas ocupadas por mensalistas
II - Integra a base de cálculo do imposto, indistintamente, o valor dos será apurada de acordo com a seguinte fórmula:
ingressos, abadás, cartões ou qualquer outro meio de entrada,
distribuídos a título de “cortesia”, quando dados em contraprestação 𝑅𝑀𝑚 = ∑(𝑃𝑖 𝑥 𝑉𝑚𝑖) 𝑛 𝑖=1
de publicidade, hospedagem, ou qualquer tipo de benefício ou favor.
III - A administração tributária municipal poderá deduzir da base de Sendo: RMm = Receita Mensal de Vagas utilizadas por mensalistas;
cálculo do imposto o valor das cortesias concedidas sem nenhuma Vm = Número de vagas utilizadas por mensalistas; P = Preço
contraprestação, limitado ao percentual de 10% (dez por cento) do cobrado por mês por mensalista.
total dos ingressos confeccionados para o evento.
IV - O recolhimento do imposto incidente sobre os serviços de que § 12. O valor da receita mensal apurada nos termos e forma do §11
trata este parágrafo será antecipado pelo contribuinte em valor não deverá ser declarado pelo sujeito passivo da obrigação tributária em
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documento fiscal idôneo (NFe - Nota Fiscal Eletrônica) mensalmente, b) 10 (dez) UFCG por ano, em relação aos profissionais autônomos
recolhido nos prazos regulamentares, para posterior homologação do que exerçam atividades técnicas de nível médio, inclusive
lançamento. despachante, artista plástico, representante comercial, agente
intermediador de qualquer natureza, cabeLeireiro, decorador,
Art. 60. O preço do serviço poderá ser fixado pela autoridade digitador ou datilógrafo, músico, fotógrafo, Leiloeiro, motorista,
administrativa quando não for estabelecido pelos contratantes, caso tradutor ou intérprete;
em que será tomado como base o valor cobrado no mercado por c) 04 (quatro) UFCG por ano, em relação aos profissionais
serviços similares. autônomos de nível elementar cujas atividades não estejam
enquadradas nos incisos anteriores.
Art. 61 Quando se tratar de serviços prestados por sociedades III – na prestação de serviços por sociedades uniprofissionais: 20
organizadas sob a forma de cooperativa, fica autorizada a dedução no UFCG ao ano, por cada profissional habilitado, sócio, empregado ou
valor da base de cálculo: não, que preste serviços em nome da sociedade, embora assumindo
I – dos valores repassados aos cooperados das sociedades responsabilidade pessoal, nos termos da Lei.
cooperativas, decorrentes dos serviços por eles prestados, resultantes
dos contratos celebrados pelas cooperativas singulares, federações, § 1º Para os efeitos deste artigo, entende-se como:
centrais e confederações;
II – das despesas relativas a serviços contratados pela cooperativa que I – profissional autônomo: a pessoa física que habitualmente e sem
estejam diretamente vinculados a sua atividade fim; subordinação jurídica ou dependência hierárquica exerça atividade
econômica de prestação de serviço, em caráter pessoal, ainda que
§ 1º São requisitos para a dedução a que se refere o caput deste com o auxílio de até três pessoas físicas, com ou sem vínculo
artigo: empregatício;
I – Estar a sociedade cooperativa regularmente constituída na forma II – sociedade uniprofissional: a que atenda, concomitantemente, aos
da legislação especifica. seguintes requisitos:
II – Não ficar caracterizada fraude à legislação trabalhista mediante a a) se constitua como sociedade civil de trabalho profissional, sem
dissimulação de relação de emprego entre a cooperativa e seus caráter empresarial;
cooperados; b) não seja constituída sob a forma de sociedades por ações ou de
III – No caso do inciso I do parágrafo anterior, comprovar a sociedades empresarias de qualquer tipo, ou a estas equiparadas;
cooperativa o recolhimento do ISSQN de competência do município c) não tenha pessoa jurídica como sócio;
de Campina Grande, cujo sujeito passivo seja o cooperado, relativo à d) os sócios sejam habilitados profissionalmente para o exercício da
competência imediatamente anterior ao mês de repasse; atividade correspondente ao serviço prestado pela sociedade;
IV – No caso do inciso II do parágrafo anterior, efetuar a cooperativa e) não tenha sócio que figure apenas com aporte de capital;
a retenção na fonte do valor do ISSQN devido ao município de f) não possua filial, agência, posto de atendimento, sucursal,
Campina Grande pelo prestador do serviço e o seu recolhimento; escritório de representação ou contato, ou qualquer outro
V – Não poderá resultar em base de cálculo inferior a 10%(dez por estabelecimento descentralizado;
cento) do total dos ingressos decorrentes da atividade. g) seja constituída por apenas uma categoria profissional, dentre as
seguintes:
§ 2º Em não havendo a comprovação a que se referem os incisos IV e 1. administradores;
V do parágrafo anterior, não se considerará, para efeitos de apuração 2. advogados;
da base de cálculo, as deduções permitidas no caput deste artigo. 3. agentes de propriedade industrial;
4. engenheiros;
Art. 62. O ISSQN será calculado com base nas seguintes alíquotas e
5. agrônomos;
valores:
6. arquitetos;
I – na prestação de serviços por empresas: 7. contadores e técnicos em contabilidade;
a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para os serviços de 8. dentistas;
informática e congêneres, descritos no item 1, e seus subitens, da 9. economistas;
Lista de Serviços constante do Anexo I deste Código; 10. enfermeiros;
b) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para os serviços de 11. fisioterapeutas;
pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza, descritos no item 12. fonoaudiólogos;
2 da Lista de Serviços constante do Anexo I deste Código; 13. geólogos;
c) 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para os serviços de 14. jornalistas;
saúde, assistência médica e congêneres, descritos no item 4, e seus 15. médicos;
subitens, da Lista de Serviços constante do anexo I deste Código; 16. médicos veterinários;
d) 4% (quatro por cento) para os serviços de educação, ensino, 17. nutricionistas;
orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e 18. protéticos;
avaliação pessoa de qualquer grau ou natureza, descritos no item 8, e 19. psicólogos e psicanalistas;
seus subitens, da Lista de Serviços constante do Anexo I deste 20. terapeutas ocupacionais;
Código; 21. urbanistas.
e) 5% (cinco por cento) para os demais serviços descritos nos itens e
subitens da Lista de Serviços constante do Anexo I deste Código; § 2º No caso do inciso II do caput deste artigo, é facultado ao Poder
II - Para os profissionais autônomos regularmente inscritos, conforme Executivo Municipal instituir os seguintes descontos:
definidos na legislação tributária, o imposto será devido à razão de: I – até 10% (dez por cento) para recolhimento integral de uma só
a) 20 (vinte) UFCG por ano, em relação aos profissionais liberais, vez;
assim considerados aqueles que desenvolvem atividades intelectuais II – até 5% (cinco por cento) para recolhimento efetuado em duas
de nível universitário ou a este equiparado; parcelas.
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§3º A inscrição como autônomo implica na renúncia ao recolhimento I – atividade exercida em caráter provisório, cujo exercício seja de
na forma estabelecida no caput, incidindo integralmente o imposto na natureza temporária e esteja vinculada a fatores ou acontecimentos
forma do inciso II para cada exercício em que o fato gerador se ocasionais ou excepcionais;
considere ocorrido. II – contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie, modalidade
ou volume de serviços aconselhem tratamento fiscal específico, nos
§ 4º Aos autônomos não regularmente inscritos, ou quando não caiba termos definidos em regulamento;
a cobrança na forma do inciso II, o imposto será recolhido mediante
aplicação da alíquota de 5% (cinco por cento) sobre a base de cálculo.
Art. 67. Na fixação do valor do ISSQN no regime de estimativa,
CAPÍTULO VI levar-se-ão em conta os seguintes elementos:
DO LANÇAMENTO
I – o preço corrente do serviço;
Art. 63. Sem prejuízo do lançamento de oficio a ser realizado pela II – o tempo de duração e a natureza específica da atividade;
autoridade administrativa tributaria, nos casos previstos em Lei, o III – as peculiaridades do serviço prestado por cada contribuinte,
lançamento do ISSQN far-se-á por homologação. durante o período considerado para cálculo da estimativa.
Parágrafo Único. Entende-se por lançamento por homologação
Art. 68. O enquadramento do contribuinte no regime de estimativa
aquele no qual cabe ao contribuinte ou responsável tributário a
poderá, a critério da autoridade administrativa, ser feito
atividade de identificar matéria tributável a partir da ocorrência do
individualmente, por categoria de contribuintes ou por grupos de
fato gerador, identificar o sujeito passivo, calcular o valor do imposto
atividades econômicas.
devido e, sendo o caso, o valor da multa aplicável e pagar
antecipadamente o valor final apurado, ficando tal atividade sujeita a
posterior conferencia da autoridade administrativa fiscal. Art. 69. Na aplicação do regime de estimativa deverão estar
especificados o início e término de sua vigência.
Seção I
Arbitramento Art. 70. A autoridade fiscal poderá rever os valores estimados para
determinado exercício ou período, e, se for o caso, reajustar as
Art. 64. Sem prejuízo das penalidades cabíveis, o preço do serviço prestações subseqüentes à revisão, quando se verificar que a
poderá ser arbitrado pela autoridade administrativa, quando: estimativa inicial foi incorreta ou que o volume ou modalidade dos
serviços se tenha alterado de forma substancial.
I – o contribuinte não fornecer ou de qualquer forma embaraçar o
exame dos elementos necessários à comprovação do valor dos
serviços, inclusive nos casos de inexistência, perda ou extravio dos Art. 71. Poderá a qualquer tempo ser suspensa a aplicação do regime
livros ou documentos fiscais; de estimativa, de modo geral ou individual.
II – houver fundada suspeita de que os documentos fiscais não
refletem o preço real dos serviços, ou quando o declarado for CAPÍTULO VII
notadamente inferior ao corrente na praça; RECOLHIMENTO
III – ocorrer fraude ou sonegação de dados indispensáveis ao
lançamento; Art. 72. O recolhimento do ISSQN será efetuado nos seguintes
IV – o contribuinte não estiver inscrito no Cadastro Mercantil de prazos:
Contribuintes.
I – anualmente, nas épocas fixadas pelo Poder Executivo, em se
Art. 65. Nas hipóteses do art. 60, a base de cálculo do ISSQN será tratando de imposto devido por profissionais autônomos e sociedades
arbitrada com base nos seguintes critérios: uniprofissionais;
II – até o décimo dia do mês subsequente ao da ocorrência do fato
I – média aritmética dos valores apurados; gerador, nos demais casos.
II – percentual sobre a receita bruta estimada;
III – despesas e custos operacionais acrescidos de até 50% (cinquenta
§ 1º As guias de recolhimento, declarações e outros documentos
por cento) do valor apurado;
necessários à arrecadação do imposto obedecerão aos modelos
IV – valor dos honorários fixados pelo respectivo órgão de classe;
aprovados pelo órgão fazendário.
V – valor do metro quadrado vigente no mercado, para os serviços
descritos nos subitens 7.02 e 7.05 da Lista de Serviços constante do
Anexo I deste Código. § 2º Cada estabelecimento de um mesmo contribuinte é considerado
autônomo para efeito de recolhimento do imposto devido pela
§ 1o Quando a autoridade administrativa dispuser de mais de um prestação de serviço a ele correspondente, respondendo o
critério para o arbitramento, será adotado o mais favorável ao contribuinte pelos débitos, acréscimos e penalidades inerentes a
contribuinte. qualquer deles.
§ 2o Os critérios de arbitramento previstos neste artigo serão § 3º O recolhimento do imposto sujeito à retenção na fonte far-se-á
regulamentados por ato do Poder Executivo. em nome do responsável tributário.
Seção II
Estimativa § 4º O crédito tributário decorrente do lançamento de que trata o
inciso I, poderá ser recolhido, ordinariamente, em até 10 (dez)
Art. 66. A base de cálculo do ISSQN será fixada mediante regime de parcelas mensais, iguais e sucessivas, desde que o valor de cada
estimativa da receita tributável, a critério da autoridade parcela não seja inferior a uma Unidade Fiscal de Campina Grande –
administrativa competente, quando se tratar de: UFCG.
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Art. 73. Os responsáveis pelo cumprimento da obrigação tributária, Art. 78. Os atos de inscrição, alteração cadastral ou cancelamento
de que trata o art. 58 deste Código, estão obrigados a efetuar a promovidos de oficio pelo órgão fazendário não eximem o infrator
retenção na fonte e o recolhimento do ISSQN aos cofres do das sanções a que estiver sujeito.
Município.
Seção III
§ 1º O descumprimento do disposto no caput deste artigo obrigará o Escrita Fiscal e Contábil
responsável ao pagamento do imposto devido, acrescido de multa,
juros de mora e atualização monetária, quando for o caso. Art. 79. O contribuinte é obrigado a manter escrita fiscal e contábil,
§ 2º O imposto será retido na fonte com base na alíquota em cada um dos seus estabelecimentos, destinada ao registro dos
correspondente à atividade do prestador do serviço. serviços prestados.
§ 3º Quando o prestador do serviço for profissional autônomo que, Parágrafo único. Quando for conveniente à administração pública,
estando obrigado, não estiver inscrito no Cadastro Mercantil de poderá ser autorizada a centralização da escrita em um dos
Contribuintes ou, ainda que inscrito, não apresentar o comprovante estabelecimentos que o contribuinte mantenha no Município.
de quitação do imposto, o desconto na fonte será efetuado à razão de
5% (cinco por cento) do preço do serviço. Art. 80. É indispensável a escrituração do livro-diário, que pode ser
substituído por fichas, no caso de escrituração mecanizada ou
CAPÍTULO VIII eletrônica, nos termos da Lei civil.
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Seção I Art. 81. Fica o contribuinte obrigado a apresentar, quando solicitado
Disposições Gerais pelo fisco, os livros e documentos fiscais, contábeis e societários,
importando a sua recusa em embaraço à ação fiscal.
Art. 74. As pessoas físicas ou jurídicas, contribuintes ou
responsáveis, inclusive imunes e isentas, que participem direta ou Art. 82. Constituem instrumentos auxiliares dos livros e documentos
indiretamente da prestação de serviços sujeita à incidência do ISSQN, fiscais e contábeis quaisquer outros livros ou documentos exigidos
deverão observar o cumprimento das obrigações acessórias previstas pelos Poderes Públicos, bem como outros papéis, ainda que
na legislação tributária. pertencentes a terceiros.
Art. 75. Atendidas as peculiaridades da atividade exercida pelo Art. 83. O extravio ou inutilização de livro ou documento fiscal ou
contribuinte e os interesses da Fazenda Pública, poderão ser contábil deve ser comunicado pelo contribuinte à administração
autorizadas: tributária, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da
ocorrência, devendo a comunicação ser instruída com a prova da
I – a adoção de modelos especiais de livros e documentos fiscais; publicação de nota, em jornal de circulação no Município,
II – a utilização de regime especial de fiscalização; comunicando o fato à população em geral.
III – a escrituração, em regime especial, dos livros fiscais.
Art. 84. Caberá ao Poder Executivo:
Seção II
Inscrição no Cadastro de Contribuintes I – estabelecer os modelos de livros e documentos fiscais e contábeis,
inclusive cupom fiscal e nota fiscal eletrônica, disciplinando a forma,
Art. 76. A pessoa física ou jurídica cuja atividade esteja sujeita ao os prazos e as condições para a sua escrituração e emissão;
ISSQN, ainda que imune ou isenta, é obrigada a inscrever cada um II – dispor sobre a possibilidade de dispensa de livros e documentos
dos seus estabelecimentos autônomos no Cadastro de Contribuintes fiscais e contábeis, tendo em vista a natureza do serviço e o ramo de
antes do inicio de suas atividades. atividade do contribuinte.
Seção IV
§ 1º Para os efeitos deste artigo, consideram-se estabelecimentos Da Emissão de Nota Fiscal e da Declaração dos Dados
autônomos: Econômico-Fiscais
I – os pertencentes a diferentes pessoas físicas ou jurídicas, ainda que Art. 85. As pessoas jurídicas de direito público e privado e os órgãos
localizados no mesmo endereço e com idênticas atividades e entidades da Administração Pública direta e indireta de qualquer
econômicas; dos Poderes da União, do Estado e do Município, bem como as
II – os pertencentes à mesma pessoa física ou jurídica que funcionem fundações instituídas pelo poder público estabelecidas ou sediadas no
em locais diversos. município de Campina Grande, devem obrigatoriamente adotar o
programa de gerenciamento eletrônico dos dados econômico-fiscais
§ 2º Não se compreendem como locais diversos os pavimentos de para declaração das operações de serviços tributáveis ou não
uma mesma edificação ou duas ou mais edificações que se tributáveis, para processamento eletrônico de dados de suas
comuniquem internamente. declarações, apresentando mensalmente suas declarações e emitindo
o documento de arrecadação municipal (DAM-DE-ISSQN), para
§ 3º A inscrição no Cadastro de Contribuintes será promovida pelo recolhimento do imposto devido, dos serviços tomados e/ou
contribuinte na forma e prazos regulamentares. prestados.
Art. 77. As declarações prestadas pelo contribuinte no ato da § 1º. Inclui-se nessa obrigação o estabelecimento equiparado a pessoa
inscrição ou atualização dos dados cadastrais não implicam na sua jurídica e os contribuintes prestadores de serviço sob regime “Por
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Homologação”, inclusive, aqueles de apuração por “estimativa” e os § 1º. Considera-se poder de polícia a atividade da Administração
contribuintes por substituição tributária e responsáveis tributários por Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou
serviços tomados. liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de
interesse público concernente à segurança, à higiene, ao meio
§ 2º. O reconhecimento de imunidade, isenção ou o estabelecimento ambiente, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
de regime diferenciado para o pagamento do imposto não afastam a mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de
obrigatoriedade do cumprimento do disposto no caput deste artigo. concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública
ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Art. 86. Caberá ao Poder Executivo dispor sobre o modelo da Nota
Fiscal e da Declaração Dos Dados Econômico-Fiscais e os prazos de § 2º. Os serviços públicos a que se refere o caput deste artigo
entrega, bem como sobre os casos de dispensa de sua apresentação. consideram-se:
Art. 92. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica sujeita à II – embaraçar ou tentar ilidir, por qualquer meio, a ação fiscal;
atividade de fiscalização do Município em virtude da localização, III – exercer atividade de maneira a contrariar a Lei, o interesse
instalação e funcionamento de atividades submetidas ao público, a ordem, a higiene, a saúde, a segurança, os bons costumes
licenciamento. ou as posturas urbanísticas;
IV – exercer atividade diversa da constante em seus atos
Art. 93. A taxa de licença para localização e/ou funcionamento será constitutivos.
cobrada com base na Tabela 1 (A) do Anexo II deste Código e
considerando o enquadramento constante na Tabela I (C) do anexo II. Art. 101. Para os efeitos de incidência da taxa, consideram-se
(NR) estabelecimentos distintos:
Parágrafo único. O Poder Executivo poderá estabelecer pelo I – os que, embora no mesmo local e ainda que com idêntico ramo de
instrumento normativo do art. 84, IV, da CF/88, um escalonamento atividade, pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
das alíquotas, dentro de cada grupo constante no Anexo II deste II – os que, embora sob as mesmas responsabilidades e idêntico ramo
Código, de acordo com o porte da empresa. (NR) de atividade, estejam situados em prédios distintos ou em locais
diversos, ainda que no mesmo imóvel.
Art. 94. A taxa será recolhida de uma só vez, independentemente de
lançamento, no ato da solicitação da licença. Parágrafo único. Não se consideram como locais diversos os
pavimentos de uma mesma edificação ou de duas ou mais edificações
Parágrafo único. O recolhimento da taxa não implica na obrigação de que se comuniquem internamente.
outorga da licença pela administração municipal.
Art. 102. Estão isentas do pagamento da taxa as instituições sem fins
Art. 95. A licença para localização e/ou funcionamento não poderá lucrativos que tenham por objetivo a promoção gratuita da educação,
ser concedida por período superior a um ano e abrangerá inicialmente da saúde ou da assistência social, atendidos os requisitos da Lei.
a localização e o funcionamento e, nos exercícios posteriores, apenas
o funcionamento. Parágrafo único. A isenção do pagamento da taxa não desobriga o
titular do estabelecimento de requerer a licença de localização e
Parágrafo único. Haverá carência de 6 meses para as alterações funcionamento, estando sujeito a multa pela falta ou atraso na
previstas no art. 96, desde que ocorra dentro do período da renovação do respectivo alvará de funcionamento.
concessão do alvará inicial.
Seção III
Art. 96. A licença deverá ser renovada anualmente. Taxa de Licença para o Exercício de Comércio Eventual ou
Ambulante
§1º. O valor da taxa, no caso de renovação da licença de localização
e/ou funcionamento, será cobrado de acordo com a Tabela I (B) do Art. 103. A taxa de licença para o exercício do comércio eventual ou
Anexo II e considerando o enquadramento constante na Tabela I (C) ambulante tem como fato gerador a atividade municipal de
do Anexo II (NR). autorização, vigilância, controle e fiscalização do cumprimento dos
requisitos legais a que se submete a pessoa física que exerça o
§2º. Para as alterações descritas abaixo, serão realizadas mediante comércio eventual ou ambulante no território do Município.
pagamento da taxa, reduzida em 50% (cinquenta por cento) dos
valores contidos na tabela I do anexo II deste código. § 1º Considera-se comércio eventual o que é exercido
individualmente, sem habitualidade, especialmente por ocasião de
I – mudança de atividade; festejos ou comemorações, sendo definida pelo Poder Público a
II – modificação nas características do estabelecimento; localização e a padronização dos equipamentos.
III – transferência de local.
§ 2º Considera-se comércio ambulante o que é exercido
Art. 97. A licença não será concedida à pessoa física ou jurídica que individualmente em instalações removíveis como barracas, balcões,
esteja em débito com a Fazenda Municipal. mesas, tabuLeiros, carrinhos de lanche e semelhantes, sem
estabelecimento, instalações ou localização fixa, exceto as bancas de
Art. 98. Quando a atividade a ser licenciada for geradora de tráfego feiras livres, desde que definidas, por regulamento, a localização
ou capaz de interferir, de alguma forma, na circulação de veículos, específica e a padronização dos equipamentos.
bem como for potencialmente causadora de dano ao meio ambiente,
será ouvido previamente os órgãos municipais competentes. § 3º Equipara-se à atividade comercial de caráter eventual ou
ambulante o exercício de arte, ofício ou profissão nessa qualidade.
Art. 99. O contribuinte é obrigado a comunicar ao órgão fazendário,
no prazo de 30 (trinta) dias, contados da respectiva ocorrência: Art. 104. Contribuinte da taxa é a pessoa física que exerça a prática
do comércio eventual ou ambulante, sem localização fixa, com ou
I – alterações societárias ou de razão social; sem a utilização de veículo, ou qualquer outro equipamento, sujeito à
II – mudança de atividade; licenciamento ou à ação fiscal do Município.
III – transferência de local;
III – encerramento da atividade. Art. 105 A taxa de licença para o exercício de comércio eventual ou
ambulante será calculada de acordo com a Tabela 2 do Anexo II deste
Art. 100. Sem prejuízo das sanções cabíveis, poderá ser suspensa ou Código.
cassada a licença do contribuinte que:
Art. 106. A taxa será lançada em nome do sujeito passivo de uma só
I – recusar-se a exibir à fiscalização os livros e documentos fiscais; vez e recolhida antecipadamente ao ato da outorga da licença.
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Art. 107. O recolhimento da taxa de licença para o exercício de Parágrafo único. Deferido o pedido e não iniciada a obra no prazo
comércio eventual, nas vias e logradouros públicos, não dispensa a de 6 (seis) meses, a licença deverá ser renovada, acarretando, no caso
cobrança da taxa de licença para ocupação do solo, quando for o caso. de alterações no projeto, nova incidência da taxa.
Art.108. A licença para o exercício de comércio eventual ou Art. 118. Estão isentos da taxa:
ambulante será expedida com observância das conveniências do
trânsito e das diretrizes básicas de zoneamento da cidade, I – a limpeza ou pintura externa ou interna de prédios, muros ou
ordenamento urbano, segurança e tranquilidade das pessoas. grades;
II – a construção de passeios, quando do tipo aprovado pelo órgão
Art. 109. Aquele que for encontrado no exercício de comércio competente;
eventual ou ambulante sem prévia licença terá apreendidas as III – a construção de muros em terrenos baldios;
mercadorias, os equipamentos, veículos e outros gêneros do seu IV – a construção de barracões destinados à guarda de materiais de
comércio, que serão removidos para o depósito público, até que seja obras já devidamente licenciadas;
efetuado o recolhimento da taxa, acrescida das penalidades previstas e V – a construção de imóvel para fins residenciais, com área não
das despesas com a remoção. superior a sessenta metros quadrados, desde que o requerente não
seja proprietário de outro imóvel no Município;
Parágrafo único. Quando a mercadoria apreendida constituir-se VI – a construção de imóveis destinados à habitação de interesse
em alimentos perecíveis, será doada, a critério do Poder Público, a social, compreendidas no Sistema Nacional de Habitação de Interesse
entidades de assistência social, caso não seja reclamada no prazo de 24 Social de que trata a Lei Federal nº 11.124, de 16 de junho de 2005.
(vinte e quatro) horas.
Seção V
Art. 110. Estão isentos do pagamento da taxa: Taxa de Licença para Propaganda e Publicidade
I – os vendedores ambulantes de livros, jornais e revistas; Art. 119. A taxa de licença para propaganda e publicidade tem como
II – os engraxates ambulantes; fato gerador a atividade de fiscalização do Município a que está sujeita
III – os vendedores de artigos de indústria doméstica e de arte a pessoa física ou jurídica que utilize ou explore, por qualquer meio,
popular, quando de fabricação própria, sem o auxílio de empregados. propaganda ou publicidade em geral, em caráter permanente ou não,
nas vias e logradouros públicos ou em locais deles visíveis ou audíveis,
Seção IV bem como nos lugares de acesso ao público.
Taxa de Licença para Aprovação e Execução de Obras e
Instalações Art. 120. Para os efeitos desta Seção, entende-se por:
Art. 111. A taxa de licença para aprovação e execução de obras e I – publicidade: a divulgação, por qualquer veículo, de fatos ou
instalações tem como fato gerador o exame dos respectivos projetos informações a respeito de pessoas, produtos ou instituições;
submetidos obrigatoriamente à aprovação e licenciamento pela II – propaganda: a ação planejada e racional, desenvolvida através de
autoridade competente e a fiscalização do cumprimento das posturas mensagens visuais ou audiovisuais, para a comunicação de vantagens,
municipais e normas urbanísticas em geral. qualidades e serviços de um produto, de uma marca, de uma ideia ou
de uma organização;
Art. 112. Nenhuma construção, reforma, demolição, obra, III – veículo de divulgação: o meio, eletrônico ou não, através do
instalação de qualquer natureza ou urbanização de terrenos qual se opera a divulgação da publicidade e propaganda,
particulares poderá ser iniciada sem o prévio pedido de licença à notadamente:
Prefeitura e o pagamento da taxa respectiva. a) balões e outros infláveis, bandeirolas, cartazes, faixas, flâmulas,
folhetos, imagens virtuais ou holográficas, letreiros fixos ou
Art. 113. É contribuinte da taxa a pessoa física ou jurídica que giratórios, painéis eletrônicos, mostruários fixos ou volantes,
execute obra sujeita às posturas municipais e normas urbanísticas em luminosos ou não, afixados, distribuídos ou pintados em paredes,
geral. muros, veículos ou calçadas, quando permitido, fachadas, panfletos,
prospectos, pendentes, placas fixas ou móveis, pórticos, tabuletas,
Parágrafo único. Responde solidariamente com o contribuinte outdoor e telões;
pelo pagamento da taxa a pessoa física ou jurídica e o(s) b) amplificadores de som, alto-falantes, propagandistas e sonorização
profissional(ais) responsáveis pelo projeto e ou pela execução das móvel;
obras. c) outros veículos não especificados nas alíneas a e b deste inciso.
Art. 114. Na solicitação da licença, o contribuinte deverá fornecer à § 1º Compreende-se, ainda, como veículo de divulgação aquele
autoridade competente os elementos necessários à perfeita inscrição colocado em locais de acesso ao público, ainda que mediante a
da obra, que também servirão de base para o cálculo das taxas cobrança de entrada ou ingresso.
devidas.
§ 2º Quando a propaganda ou publicidade for comunicada através da
Art. 115. A taxa será calculada de acordo com a Tabela 3 do Anexo linguagem escrita, deve ser redigida preferencialmente em vernáculo,
II deste Código. observando as regras gramaticais da Língua Portuguesa, salvo se a
incorreção for proposital, em função de festejos juninos ou de outras
Art. 116. A taxa será lançada em nome do contribuinte de uma só festas típicas, ou, ainda, de outros fatores que justifiquem o uso
vez e recolhida antecipadamente ao ato de outorga da licença. incorreto da linguagem.
Art. 117. A licença será concedida pelo prazo de 2 (dois) anos. Art. 121. A taxa não incide quanto:
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I – a veículos de divulgação instalados no meio rural; provisória de equipamentos, móveis e utensílios ou depósito de
II – a placas ou letreiros destinados exclusivamente à orientação do materiais, com finalidade comercial ou de prestação de serviços.
público, desde que sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor
publicitário; Art. 128. O contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que
III – a cartazes e letreiros destinados a fins patrióticos, religiosos ou ocupar área em via ou logradouro público mediante licença prévia da
eleitorais; repartição competente.
IV – ao painel afixado por determinação legal, no local da obra de
construção civil, durante o período de sua execução, desde que Art. 129. Todo e qualquer objeto móvel, instalação ou mercadoria
contenha apenas as indicações exigidas e as dimensões recomendadas deixados em locais não permitidos ou colocados em vias e
pela legislação própria; logradouros públicos sem o pagamento da taxa serão apreendidos e
V – aos anúncios de afixação obrigatória decorrente de disposição removidos pela fiscalização para o depósito público.
legal ou regulamentar, sem qualquer legenda, dístico ou desenho de
valor publicitário. Art. 130. A taxa será calculada sobre a área ocupada, de acordo com
a Tabela 5 do Anexo II deste Código, devendo ser recolhida
Art. 122. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que utilize antecipadamente ao ato da outorga da licença.
ou explore, por qualquer meio, a propaganda ou publicidade ou a
divulgação de anúncios de terceiros, bem como a pessoa física ou Seção VII
jurídica que, direta ou indiretamente, venha a ser beneficiada pela Taxa de Fiscalização de Cemitérios, Feiras e Mercados
veiculação da propaganda ou publicidade.
Art. 131. A taxa prevista nesta Seção tem como fato gerador o
Parágrafo único. São solidariamente responsáveis pelo pagamento exercício regular pelo Município do controle das atividades de
da taxa: cemitérios públicos ou particulares e de feiras e mercados públicos.
I – o proprietário do veículo de divulgação que utilizar publicidade e Art. 132. É contribuinte da taxa:
propaganda sem a devida autorização;
II – o proprietário ou possuidor, a qualquer título, de imóvel em que I – a pessoa jurídica delegatária do serviço de cemitérios públicos ou
for aplicado ou afixado o veículo de divulgação. particulares;
II – a pessoa física ou jurídica que exerça atividade comercial em
Art. 123. A taxa será calculada segundo a modalidade, forma, feiras e mercados públicos.
período e local da veiculação, de acordo com a Tabela 4 do Anexo II Art. 133. A taxa será calculada de acordo com a Tabela 6 do Anexo II
deste Código. deste Código.
Seção VIII
§ 1º A propaganda referente a bebidas alcoólicas ou cigarros fica
Taxa de Vigilância Sanitária
sujeita a um acréscimo de 50% (cinquenta por cento) do valor da
taxa.
Art. 134. A taxa de vigilância sanitária tem como fato gerador a
atividade municipal de controle e fiscalização dos estabelecimentos e
§ 2º À empresa que patrocinar a implantação ou manutenção de áreas
atividades à efetiva e permanente vigilância sanitária, quanto à
verdes e obras públicas municipais, poderá ser concedida, a título de
qualidade, conservação, abastecimento, transporte, armazenamento,
incentivo fiscal, redução de até 100% (cem por cento) do valor da
depósito e acondicionamento de produtos para consumo humano ou
taxa de licença para propaganda e publicidade, com base em critérios
animal, do estabelecimento e das condições de trabalho e habitação,
definidos em regulamento.
bem como quanto às questões que envolvam condições relativas à
higiene e segurança da saúde humana.
Art. 124. A taxa será recolhida antecipadamente ao ato da outorga
da licença.
Art. 135. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica sujeita à
vigilância sanitária executada pelo Município, em qualquer local ou
Art. 125. A transferência do veículo de divulgação para local diverso
circunstância.
do licenciado, bem como a alteração de suas características, deverá
ser precedida de nova licença.
Art. 136. A taxa será calculada de acordo com a Tabela 7 do Anexo
Art. 126. A licença será válida para o exercício em que for II deste Código.
concedida, ficando sujeita à renovação nos exercícios seguintes.
Art. 137. O recolhimento da taxa deve ser feito em uma só vez, no
§ 1º A licença será renovada, mediante o pagamento antecipado da mesmo prazo fixado para o recolhimento da taxa de licença de
taxa, desde que o veículo de divulgação não tenha sofrido alteração localização e/ou funcionamento, ou quando da efetiva prestação dos
em suas características. serviços de vigilância sanitária.
§ 2º Fica o contribuinte obrigado a colocar nos painéis e anúncios Art. 138. A licença será válida para o exercício em que for
sujeitos à licença o número de identificação fornecido pela repartição outorgada, sujeita à renovação anual.
competente.
Seção VI Art. 139. A autoridade de vigilância sanitária municipal somente
Taxa de Licença para Ocupação de Área em Vias e expedirá a licença se o estabelecimento estiver em condições
Logradouros Públicos higiênico-sanitárias adequadas, nos termos da legislação vigente e das
normas técnicas aplicáveis.
Art. 127. A taxa prevista nesta Seção tem como fato gerador a
ocupação de área em vias e logradouros públicos para instalação Seção IX
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Taxa de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal Art. 149 Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que
execute quaisquer dos projetos submetidos ao controle previsto nesta
Art. 140. A taxa de inspeção de produtos de origem animal e vegetal Seção.
tem como fato gerador o exercício regular, pela autoridade
competente, da inspeção e fiscalização de produtos de origem animal Art. 150. A licença será concedida mediante alvará, no qual serão
e vegetal produzidos e/ou comercializados no Município. mencionadas as obrigações do loteador com relação a obras de
terraplanagem, urbanização e meio ambiente.
Art. 141. A inspeção e fiscalização abrangem os aspectos sanitários e
industriais dos produtos de origem animal e vegetal destinados ao Art. 151. A taxa de licença será calculada de acordo com a Tabela 10
consumo da população e serão feitas pelo Serviço de Inspeção do Anexo II deste Código, devendo ser lançada em nome do
Municipal – SIM, de que trata a Lei nº 3.834, de 27 de junho de contribuinte de uma só vez e recolhida antecipadamente ao ato de
2000. outorga da licença.
Art. 142. A taxa será devida de acordo com a Tabela 8 do Anexo II CAPÍTULO III
deste Código. TAXAS DECORRENTES DE SERVIÇOS PÚBLICOS
Seção X Seção I
Taxa de Vistoria de Conclusão de Obras e Instalações Disposições Gerais
Art. 143. A taxa prevista nesta Seção tem como fato gerador a Art. 152. As taxas decorrentes de serviços públicos compreendem:
atividade exercida pela fiscalização municipal consistente na vistoria
de obras e instalações concluídas, com vistas a averiguar-lhes as I – coleta de resíduos sólidos;
condições de habitabilidade e segurança, para efeito de concessão do II – expediente e serviços diversos.
habite-se.
Seção II
Art. 144. Somente será concedido o habite-se quando: Da Taxa de Coleta de Resíduos
Parágrafo único: A taxa será calculada com base na área §2º. Considera-se:
construída, de acordo com a Tabela 9 do Anexo II deste Código, I - ocorrido o fato gerador da TCRS no primeiro dia do exercício em
devendo ser recolhida antecipadamente à outorga do habite-se. que é efetivamente prestado, ou posto à disposição do contribuinte, o
serviço de coleta, transporte e destinação final de resíduos;
Art. 146. Estão isentos do pagamento da taxa as associações de II - devida a TCRS ao Município de Campina Grande quando o
classe, as organizações religiosas, as associações comunitárias, as imóvel que se utilizou, efetiva ou potencialmente do serviço público
entidades filantrópicas, os clubes de serviços, as entidades municipal de coleta, transporte e destinação final dos resíduos estiver
educacionais sem fins lucrativos, os orfanatos e asilos, atendidos os em Lei específica.
requisitos da Lei.
§3º. A TCRS não incide sobre os serviços de coleta, transporte e
Seção XI destinação final de resíduos sólidos:
Taxa de Licença para Loteamento, Desmembramento ou
Unificação do Solo I - decorrentes de varrição;
II - depositados em urnas de captação, recolhidos por meio de
Art. 147. A taxa de licença para loteamento, desmembramento ou polinguindastes;
unificação do solo tem como fato gerador o controle prévio exercido III - classificados como hospitalares ou industriais, segundo ato
pelo Município sobre a execução de projetos de loteamento, normativo específico do Conselho Nacional do Meio Ambiente -
parcelamento ou unificação de áreas urbanas, com vistas a assegurar o CONAMA;
cumprimento das normas urbanísticas. IV - decorrentes de entulhos e metralhas;
V - realizado em horário especial por solicitação do interessado;
Art. 148. Nenhum projeto de loteamento, desmembramento ou VI - considerados como excedentes, nos termos do Regulamento;
unificação do solo em áreas urbanas poderá ser executado sem a VII - relativos a terrenos, sujeitos à cobrança de Preço Público,
aprovação da autoridade competente e o pagamento da respectiva quando:
taxa. a) não utilizados;
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b) sem qualquer edificação. I – o custo para a execução e manutenção dos serviços, apurado em
planilha de custos, tomando por base o exercício imediatamente
§ 4º. O serviço de coleta, transporte e destinação final de resíduos anterior (Valor de Referência Unitária – VRU);
descritos nos incisos III a VI do §3º será considerado especial e ficará
igualmente sujeito à cobrança de preço público. II – o custo do serviço de coleta de Resíduos Sólidos será rateado
entre os contribuintes, em função do uso do imóvel (Fator de
§ 5º. O pagamento de preço público não exime o contribuinte da Enquadramento - FE), da área total (Fator de Área – FA), da
incidência da TCRS sobre a utilização efetiva ou potencial do serviço localização (Fator de Localização – FL) e da frequência da coleta
público municipal de coleta, transporte e destinação final dos (Fator de Frequência – FF).
resíduos sólidos comuns, em relação ao mesmo imóvel.
§ 1º A planilha de custos referida no caput deste artigo será elaborada
§ 6º. São contribuintes da TCRS o proprietário, o titular do domínio pelo órgão municipal competente em conjunto com concessionária
útil ou o possuidor, a qualquer título, do imóvel que se utilize, do serviço.
efetiva ou potencialmente, do serviço público municipal de coleta,
transporte e destinação final dos resíduos. § 2º O percentual de participação de cada contribuinte no custo do
serviço será calculado com base na Tabela 1 do Anexo III deste
§ 7º. São solidariamente responsáveis pela TCRS: Código.
I - o proprietário em relação:
a) aos demais co-proprietários; Art. 156. A taxa de coleta de Resíduos Sólidos será lançada de ofício,
b) ao titular do domínio útil; no primeiro dia de janeiro de cada exercício financeiro,
c) ao possuidor a qualquer título; separadamente ou em conjunto com o IPTU, com a obrigatória
II - o titular do domínio útil em relação: identificação na respectiva notificação de lançamento.
a) aos demais co-titulares do domínio útil;
b) ao possuidor a qualquer título;
Art. 157. A taxa será recolhida na forma e nos prazos estabelecidos
III - os compossuidores a qualquer título.
para o recolhimento do IPTU.
§ 8º. A base de cálculo da TCRS é o custo do serviço público
municipal de coleta, transporte e destinação final de resíduos relativo Art. 158. Cabe ao Município, mediante a cobrança da taxa de coleta
ao imóvel. de Resíduos Sólidos, a remoção de quaisquer resíduos sólidos e
líquidos, desde que devidamente acondicionados em recipientes de
§ 9º A TCRS será individualmente lançada conforme os critérios até 100 (cem) litros.
fixados nos Anexo III desta Lei.
Art. 159. O Poder Público municipal poderá, mediante cobrança do
§ 10º É facultado ao Poder Executivo recuperar valor inferior ao preço do serviço, a ser fixado em cada caso pelo órgão competente,
custo total do serviço público municipal de coleta, transporte e proceder à remoção especial de resíduos e materiais como:
destinação final.
I – animais mortos, de pequeno, médio ou grande porte;
§ 11º O Poder Executivo atualizará anualmente a TCRS aplicável ao II – móveis, utensílios, sobras de mudanças e outros similares, cujo
exercício subseqüente. volume exceda o limite de 100 (cem) litros;
III – restos de limpeza e poda de árvores que exceda o volume de 100
§ 12º. O lançamento da TCRS dar-se-á: (cem) litros;
I - de ofício, através de procedimento interno, com base nas IV – resíduo sólido domiciliar, cuja produção exceda o volume de
informações constantes do Cadastro Imobiliário Fiscal, ou mediante 100 (cem) litros ou 40 (quarenta) quilos por período de 24 (vinte e
ação fiscal; quatro) horas;
II - por declaração do sujeito passivo, para imóveis não inscritos no V – resíduos originários de feiras e mercados;
Cadastro Imobiliário Fiscal. VI – resíduos infectantes originários de hospitais, laboratórios,
clínicas, maternidades, ambulatórios, casas de saúde, prontos-
§ 13º. O pagamento será feito em parcela única. socorros, farmácias e congêneres;
VII – resíduos líquidos de qualquer natureza;
§ 14º. A TCRS será recolhida de acordo com o Calendário Fiscal VIII – lotes de mercadorias, medicamentos, gêneros alimentícios e
estabelecido pela Secretaria De Finanças, sendo facultado ao Poder outros condenados pela autoridade competente.
Executivo instituir os seguintes descontos:
I - até 10% (quinze por cento) para recolhimento integral de uma só Parágrafo único. Na impossibilidade de o Poder Público municipal
vez; proceder à remoção de que trata este artigo, indicará, por escrito, o
II - até 5% (sete por cento) para recolhimento efetuado em duas local de destino do resíduo, cabendo ao interessado tomar as
parcelas. providências necessárias para a sua remoção.
Art. 154. Contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio Art. 160. O Município poderá, se lhe for conveniente, delegar, por
útil ou o possuidor a qualquer título de imóvel situado em via ou concessão, o serviço de coleta de Resíduos Sólidos e líquidos a
logradouro público beneficiado pelos serviços de que trata o art. 143 empresas privadas ou sociedades de economia mista, mediante
deste Código. concorrência pública, inclusive os poderes para exploração e
industrialização do lixo, nos termos da Lei Orgânica do Município.
Art. 155. A taxa tem como base de cálculo, para cada unidade
imobiliária, e será calculada anualmente, observando o seguinte: Seção III
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Taxa de Expediente e Serviços Diversos VII – aterros e obras de embelezamento em geral, inclusive
desapropriação para desenvolvimento de planos ou projetos
Art. 161. A taxa de expediente e serviços diversos tem como fato paisagísticos ou urbanísticos.
gerador a prestação de serviços administrativos, específicos e
divisíveis, a determinado contribuinte ou grupo de contribuintes. § 1º É considerada obra de pavimentação sujeita à incidência da
contribuição de melhoria aquela realizada em vias:
Art. 162. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que
efetivamente requerer, motivar ou der início à prática de quaisquer I – não pavimentadas;
dos serviços compreendidos na Tabela 2 do Anexo III deste Código. II – com partes ainda não pavimentadas;
III – cujo tipo de pavimentação, por motivo de interesse público,
Art. 163. A taxa tem como base de cálculo o custo para a execução deva ser substituído por outro de melhor qualidade.
dos serviços prestados ao contribuinte e será calculada de acordo com
a Tabela 2 do Anexo III deste Código. § 2º Entende-se ainda como obra ou serviço de pavimentação, além
da pavimentação propriamente dita da faixa de rolamento das vias e
Art. 164. A taxa será lançada quando da solicitação do serviço pelo logradouros públicos e de passeios, os trabalhos preparatórios ou
contribuinte, devendo ser recolhida previamente à prestação do complementares habituais, tais como estudos topográficos,
serviço. terraplanagem superficial, obras de escoamento local, guias, pequenas
obras de arte e, quando contratados, os serviços administrativos.
Art. 165. Nenhum requerimento poderá ser protocolizado sem o
comprovante de pagamento da taxa. Seção II
Sujeito Passivo
Parágrafo único. O indeferimento do pedido ou a desistência do Contribuinte e Responsável
peticionário não dará direito à restituição da taxa.
Art. 170. Contribuinte da contribuição de melhoria é o proprietário,
Art. 166. O servidor municipal que prestar o serviço, realizar a o titular do domínio útil ou o possuidor, a qualquer título, do imóvel
atividade ou formalizar o ato pressuposto do fato gerador da taxa sem valorizado pela obra pública.
que tenha havido o recolhimento do respectivo valor, responderá
solidariamente com o sujeito passivo pela taxa não recolhida, bem Art. 171. A contribuição de melhoria constitui ônus real,
como pelas penalidades cabíveis. acompanhando o imóvel em caso de transmissão a terceiro, a
qualquer título.
Art. 167. Estão isentas da taxa: Seção III
Base de Cálculo
I – as petições e recursos dirigidos aos órgãos ou autoridades
municipais em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de Art. 172. A contribuição de melhoria será calculada com base no
poder; custo total da obra executada, limitada a participação de cada
II – as reclamações, denúncias e sugestões relativas à prestação dos contribuinte ao acréscimo de valor que da obra resultar para o imóvel
serviços públicos em geral. beneficiado.
Art. 176. Para efeito da contribuição são consideradas como uma só CAPÍTULO II
propriedade as áreas contíguas, de um mesmo proprietário, ainda que CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE
relativas a títulos diversos. ILUMINAÇÃO PÚBLICA
Seção IV
Lançamento Seção I
Fato Gerador
Art. 177. O lançamento da contribuição de melhoria será precedido
da publicação de edital, em que deverão constar, obrigatoriamente, Art. 184. A contribuição para o custeio do serviço de iluminação
os seguintes elementos: pública tem como fato gerador o custeio da prestação efetiva ou
potencial dos serviços de iluminação das vias e logradouros públicos
I – memorial descritivo do projeto; situados no Município de Campina Grande, incidentes sobre imóveis
II – orçamento do custo da obra; construídos ou não.
III – determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela
contribuição; Parágrafo Único – A CIP incidirá:
IV – delimitação da zona de influência e respectivo índice de
valorização; I – sobre imóveis localizados em ambos os lados das vias públicas,
mesmo que as luminárias estejam apenas em um dos lados;
Art. 178. A contribuição de melhoria será lançada em nome do II – sobre imóveis situados no perímetro das praças, independente da
contribuinte, com base nos dados constantes do Cadastro Imobiliário distribuição da luminária.
Municipal. III – sobre comunidades ou propriedades rurais, beneficiadas
localizadas na área geográfica do município de Campina Grande,
§ 1º O imóvel comum poderá ter o lançamento efetuado em nome de beneficiadas pela Iluminação Pública.
qualquer dos titulares.
Art. 185 - Fica considerado como imóvel distinto para efeito de
§ 2º Quando houver condomínio, a contribuição será lançada em cobrança da CIP, cada unidade autônoma residencial, comercial ou
nome de todos os condôminos, que serão responsáveis na proporção industrial de consumo de energia, tais como: casas, apartamentos,
de suas quotas. salas, lojas, sobrelojas, boxes, terrenos, bem como qualquer outro
tipo de estabelecimento ou divisão m prédio, qualquer que seja sua
Art. 179. O contribuinte será notificado do lançamento da natureza ou destinação.
contribuição por via postal, mediante entrega do aviso no local Seção II
indicado para envio dos documentos de arrecadação relativos ao Sujeito Passivo
IPTU. Contribuinte e Responsável
Seção V
Recolhimento Seção III
Base de Cálculo e Alíquotas
Art. 180. A contribuição de melhoria poderá ser recolhida em
parcelas, vedados os valores inferiores ao de uma Unidade Fiscal de Art. 187. A base de cálculo da contribuição para o custeio do serviço
Campina Grande - UFCG. de iluminação pública é o valor da tarifa básica do fornecimento de
energia elétrica para iluminação pública, estabelecida em resolução da
Art. 181. Ao contribuinte que recolher, de uma só vez, o valor total Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, ou órgão regulador
da contribuição de melhoria dentro do prazo de 30 (trinta) dias que vier a substituí-la, referente à concessionária do serviço de
contados da notificação pelo lançamento, será concedida uma redução fornecimento de energia elétrica com atuação no território sob
de até 20% (vinte por cento) no valor da contribuição. jurisdição do Município.
Art. 182. O Poder Executivo regulamentará os prazos de Art. 188. As alíquotas da contribuição para o custeio do serviço de
arrecadação e outros requisitos necessários à aplicação da iluminação pública são estabelecidas com base nos seguintes critérios:
contribuição de melhoria.
I – para os contribuintes que estiverem cadastrados como
Seção VI consumidores de energia elétrica junto à concessionária do serviço de
Isenções fornecimento de energia elétrica no território sob jurisdição do
Município, serão aplicadas as seguintes alíquotas, de acordo com a
Art. 183. Estão isentos da contribuição de melhoria: classe de consumidores e a quantidade de consumo mensal de energia
elétrica medida em kW/h:
I – os órgãos da administração pública direta da União, dos Estados e a) classe residencial:
dos Municípios; 1. até 60 kW/h: 0,0 % (zero por cento);
II – os templos de qualquer culto; 2. de 61 a 100 kW/h: 3,0% (três por cento);
III – as entidades sindicais dos trabalhadores, as associações 3. de 101 a 200 kW/h: 3,5% (três inteiros e cinco décimos por
comunitárias e as instituições de promoção da educação, da saúde e cento);
da assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da 4. acima de 200 kW/h: 4% (quatro por cento);
Lei; b) classes comercial e industrial:
IV – o imóvel localizado em áreas ocupadas por população de baixa 1. até 50 kWh: 2,0% (dois por cento);
renda beneficiadas com obras de urbanização, desde que o seu 2. acima de 50 kWh: 5,0% (cinco por cento);
proprietário, titular do domínio útil ou possuidor, a qualquer título, c) classe rural:
não possua outro imóvel no Município. 1. até 50 kWh: 0,0% (zero por cento);
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Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar não podem ser opostas à Fazenda Pública para modificar a definição
atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos
constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos Seção II
estabelecidos em Lei. Solidariedade
Art. 198. Para efeitos do inciso II do art. 197, e salvo disposição de Art. 204. São solidariamente obrigadas:
Lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-
se perfeitos e acabados: I – as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua
o fato gerador da obrigação principal;
I – sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu II – as pessoas expressamente designadas por Lei.
implemento;
II – sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não
ou da celebração do negócio. comporta benefício de ordem.
Art. 199. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo- Art. 205. Salvo disposição de Lei em contrário, são os seguintes os
se: efeitos da solidariedade:
I – da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos I – o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do II – a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados,
seu objeto ou dos seus efeitos; salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso,
II – dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
III – a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos
CAPÍTULO III obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
SUJEITO ATIVO
CAPÍTULO V
Art. 200. Na qualidade de sujeito ativo da obrigação tributária, o RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
Município é a pessoa jurídica de direito público interno titular da
competência para instituir, lançar, arrecadar e fiscalizar os tributos Seção I
previstos na Constituição Federal, neste Código e na legislação Disposições Gerais
pertinente.
Art. 206. Sem prejuízo do disposto neste Capítulo, a Lei pode
§ 1º A competência tributária é indelegável, salvo a atribuição da atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a
função de arrecadar, fiscalizar ou de executar Leis, serviços, atos ou terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação,
decisões administrativas em matéria tributária, conferida a outra excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este
pessoa jurídica de direito público. em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida
obrigação.
§ 2º Não constitui delegação de competência o cometimento à pessoa
Seção II
jurídica de direito privado do encargo ou função de arrecadar
Responsabilidade dos Sucessores
tributos.
CAPÍTULO IV Art. 207. O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos
SUJEITO PASSIVO tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição à
data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos
Seção I mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até
Disposições Gerais a referida data.
Art. 201. Sujeito passivo da obrigação principal é toda pessoa física Art. 208. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato
ou jurídica obrigada, nos termos deste Código, ao recolhimento de gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens
tributos da competência do Município. imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços
referentes a tais bens, ou à contribuição de melhoria, sub-rogam-se
Parágrafo único. Considera-se sujeito passivo da obrigação na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a
principal: prova de sua quitação.
I – o contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-
situação que constitua o respectivo fato gerador; rogação ocorre sobre o respectivo preço.
II – o responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, Art. 209. São pessoalmente responsáveis:
sua obrigação decorra de disposição expressa de Lei.
I – o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens
Art. 202. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa física ou adquiridos ou remidos;
jurídica obrigada às prestações que constituam o seu objeto. II – o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos
devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada
Art. 203. Salvo disposição de Lei em contrário, as convenções esta responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da
particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, meação.
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III – o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da DISPOSIÇÕES GERAIS
abertura da sucessão.
Art. 214. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a
Art. 210. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, mesma natureza desta.
transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável
pelos tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas de Art. 215. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua
direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele
atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de tributária que lhe deu origem.
extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração
da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio Art. 216. O crédito tributário regularmente constituído somente se
remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída,
sob a condição de empresário. nos casos previstos neste Código, fora dos quais não podem ser
dispensados, sob pena de responsabilidade funcional na forma da Lei,
Art. 211. A pessoa física ou jurídica de direito privado que adquirir a sua efetivação ou as respectivas garantias.
de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento
comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva CAPÍTULO II
exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob a condição de CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
empresário, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou
estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato. Seção I
I – integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, Lançamento
indústria ou qualquer outra atividade ou profissão;
II – subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na Art. 217. Compete privativamente à autoridade administrativa
exploração ou iniciar dentro de 6 (seis) meses, a contar da data da constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o
alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, procedimento administrativo tendente a:
indústria ou qualquer outra atividade ou profissão.
I – verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação
Seção III correspondente;
Responsabilidade de Terceiros II – determinar a matéria tributável;
III – calcular o montante do tributo devido;
Art. 212. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento IV – identificar o sujeito passivo;
da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente V – propor, sendo o caso, a aplicação da penalidade cabível.
com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que
forem responsáveis: Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é
vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
I – os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
II – os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados Art. 218. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato
ou curatelados; gerador da obrigação e rege-se pela Lei então vigente, ainda que
III – os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos posteriormente modificada ou revogada.
por estes;
IV – o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à
V – o administrador judicial, pelos tributos devidos pelo empresário ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos
ou sociedade empresária em processo de falência ou de recuperação critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os
judicial; poderes de investigação das autoridades administrativas, ou
VI – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste
tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a
em razão de seu ofício; terceiros.
VII – os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria períodos certos de tempo, desde que a respectiva Lei fixe
de penalidades, às de caráter moratório. expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.
Art. 213. São pessoalmente responsáveis pelos créditos Art. 215. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo
correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos só pode ser alterado em virtude de:
praticados com excesso de poderes ou infração de Lei, contrato social
ou estatutos: I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
I – as pessoas referidas no art. 212; III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos
II – os mandatários, prepostos e empregados; previstos no art. 225 deste Código.
III – os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de
direito privado. Art. 220. A modificação introduzida de ofício ou em consequência de
decisão administrativa ou judicial nos critérios adotados pela
TÍTULO II autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode
CRÉDITO TRIBUTÁRIO ser efetuada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato
CAPÍTULO I gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.
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§ 2º Na impossibilidade de se localizar pessoalmente o sujeito passivo, Art. 235. A moratória somente poderá ser concedida:
quer através de entrega pessoal da notificação, quer através de sua
remessa via postal ou eletronicamente, reputar-se-á efetuado o I – em caráter geral, por Lei, que deve circunscrever expressamente
lançamento ou efetuadas as suas alterações mediante comunicação a sua aplicabilidade à determinada região do território do Município
publicada em jornal de circulação no Município. ou à determinada classe ou categoria de sujeitos passivos;
II – em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa,
Art. 230. A recusa do sujeito passivo em receber a comunicação do desde que autorizada por Lei, nas condições do inciso I, e
lançamento não implica em dilação do prazo concedido para o formalmente solicitada pelo sujeito passivo.
cumprimento da obrigação tributária ou para a apresentação de
reclamações ou interposição de recursos. Art. 236. A Lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize
sua concessão em caráter individual especificará, sem prejuízo de
Seção IV outros requisitos:
Apuração dos Dados Econômicos
I – o prazo de duração do favor;
Art. 231. Poderá a autoridade administrativa estabelecer controle II – as condições da concessão do favor em caráter individual;
fiscal próprio, instituindo livros e registros obrigatórios a fim de III – sendo caso:
apurar os dados econômicos necessários ao lançamento de seus a) os tributos a que se aplica;
tributos. b) o número de prestações e seus vencimentos, dentro do prazo a que
se refere o inciso I, podendo atribuir a fixação de uns e de outros à
Parágrafo único. Em não havendo o controle de que trata o caput autoridade administrativa, para cada caso de concessão em caráter
deste artigo, o dado econômico será apurado em face dos livros e individual;
registros fiscais ou contábeis, estabelecidos pelo Estado e pela União. c) as garantias que devem ser fornecidas pelo beneficiado no caso de
concessão em caráter individual.
Art. 232. Independentemente do controle de que trata o art. 231,
poderá ser adotada a apuração ou verificação diária no próprio local Art. 237. A concessão da moratória em caráter individual não gera
da atividade, durante determinado período, dos dados econômicos do direito adquirido e será revogada de ofício sempre que se apure que o
sujeito passivo, quando houver dúvida sobre a exatidão do que for beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não
declarado. cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do
CAPÍTULO III favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora:
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO I – com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou
simulação do beneficiado, ou de terceiro em benefício daquele;
Seção I II – sem imposição de penalidade, nos demais casos.
Disposições Gerais
Parágrafo único. No caso do inciso I deste artigo, o tempo
Art. 233. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: decorrido entre a concessão da moratória e sua revogação não se
computa para efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito;
I – a moratória; no caso do inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de
II – o parcelamento; prescrito o referido direito.
III – o depósito do seu montante integral;
IV – as reclamações e os recursos, nos termos das Leis reguladoras do Seção III
processo tributário administrativo; Parcelamento
V – a concessão de medida liminar em mandado de segurança;
VI – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em Art. 238. O parcelamento será concedido na forma e condições
outras espécies de ação judicial; estabelecidas em Lei específica.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o § 1º Salvo disposição de Lei em contrário, o parcelamento do crédito
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação tributário não exclui a incidência de juros e multas.
principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.
§ 2º Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as disposições
Seção II deste Código relativas à moratória.
Moratória
Art. 239. Lei específica disporá sobre as condições de parcelamento
Art. 234. Constitui moratória a concessão de novo prazo ao sujeito dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial.
passivo após o vencimento do prazo originalmente fixado para o
recolhimento do crédito tributário. § 1º A inexistência da Lei específica a que se refere o caput deste
artigo importa na aplicação das Leis gerais de parcelamento ao
§ 1º A moratória só abrange os créditos tributários definitivamente devedor em recuperação judicial.
constituídos à data da Lei ou do despacho que a conceder, ou cujo
lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente § 2º Em qualquer caso, a concessão do parcelamento ao devedor em
notificado ao sujeito passivo. recuperação judicial estará condicionada à penhora de bens suficientes
à extinção total do crédito e seus acréscimos.
§ 2º A moratória não aproveita os casos de dolo, fraude, simulação ou
má gestão administrativa do sujeito passivo ou de terceiro em Seção IV
benefício daquele. Depósito
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Art. 240. Será obrigatório o depósito prévio: X – a decisão administrativa irreformável, assim entendida a
definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de
I – como concessão por parte do sujeito passivo, nos casos de ação anulatória;
transação; XI – a decisão judicial transitada em julgado.
II – em quaisquer outras circunstâncias nas quais se fizer necessário
resguardar os interesses da Fazenda Pública. Parágrafo único: A Lei disporá quanto aos efeitos da extinção total
ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da
Art. 241. A importância depositada deverá corresponder ao valor sua constituição, observado o disposto dos artigos 229 e 230.
integral do crédito tributário apurado:
Seção II
I – pelo fisco, nos casos de: Pagamento
a) lançamento de ofício;
b) lançamento por declaração; Art. 244. O pagamento do crédito tributário será efetuado pelo
c) alteração ou substituição do lançamento original, qualquer que contribuinte ou responsável, ou por terceiro, em moeda corrente no
tenha sido a sua modalidade; país, na forma e nos prazos estabelecidos em Leis ou regulamentos.
d) aplicação de penalidade pecuniária;
II – pelo próprio sujeito passivo, nos casos de: § 1º Considera-se também pagamento do tributo por parte do
a) lançamento por homologação; contribuinte, aquele feito por retenção na fonte pagadora, nos casos
b) retificação de declaração, nos casos de lançamento por declaração, previstos em Lei, desde que o sujeito passivo apresente o respectivo
por iniciativa do próprio declarante; comprovante, sem prejuízo da responsabilidade daquela quanto à
d) confissão espontânea da obrigação, antes do início de qualquer liquidação do crédito tributário.
procedimento fiscal.
III – na decisão administrativa desfavorável, no todo ou em parte, ao
§ 2º A autoridade administrativa poderá conceder descontos pela
sujeito passivo;
antecipação do pagamento, nas condições e formas estabelecidas em
IV – mediante estimativa ou arbitramento procedido pelo fisco
Lei.
municipal sempre que não puder ser determinado o montante
integral do crédito tributário.
§ 3º Nenhum pagamento de tributo será efetuado sem que se expeça
Parágrafo único. Considera-se suspensa a exigibilidade do crédito a competente guia de recolhimento.
tributário a partir da data do depósito em instituição bancária
autorizada. Art. 245. O pagamento de um crédito tributário não implica em
presunção de pagamento:
Art. 242. Cabe ao sujeito passivo, por ocasião da efetivação do
depósito, especificar qual o crédito tributário ou a parcela do crédito I – quando parcial, das prestações em que se decomponha;
tributário quando este for exigido em prestações cobertas pelo II – quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou outros
depósito. tributos.
Parágrafo único. A efetivação do depósito não importa em Art. 246. O não pagamento do crédito tributário no vencimento
suspensão da exigibilidade do crédito tributário: importa na aplicação da atualização monetária e na cobrança dos
seguintes acréscimos, incidentes sobre o valor do tributo atualizado,
I – quando parcial, das prestações vincendas em que tenha sido sem prejuízo das penalidades cabíveis:
decomposto;
II – quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou outros I – multa de mora de 2%(dois por cento);
tributos ou penalidades pecuniárias. II – juros de mora de 1% (um por cento) ao mês.
Seção I Art. 248. As datas fixadas para pagamento dos tributos municipais
Modalidades de Extinção que recaírem em sábados, domingos ou feriados serão
automaticamente transferidas para o primeiro dia útil subseqüente ao
Art. 243. Extinguem o crédito tributário: vencimento, sem ônus de qualquer natureza.
I – o pagamento;
II – a compensação; Art. 249. É facultado à autoridade administrativa proceder à
III – a transação; cobrança amigável antes da inscrição do débito em dívida ativa,
IV – a remissão; durante o período máximo de 90 (noventa) dias, a contar do término
V – a decadência e a prescrição; do prazo para pagamento.
VI – a conversão do depósito em renda;
VII – a consignação em pagamento, quando julgada procedente, nos Parágrafo único. Esgotado o prazo referido neste artigo, o débito
termos do §2º do art. 264, deste Código; será inscrito em dívida ativa para posterior cobrança judicial.
VIII – o recolhimento antecipado e a homologação do lançamento,
nos termos do inciso II do art. 221 deste Código;
Art. 250. O pagamento do crédito tributário será efetuado na rede
IX – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições
bancária autorizada.
estabelecidas em Lei;
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Art. 257. Fica o Poder Executivo autorizado, sob condições e I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;
garantias especiais, a celebrar com o sujeito passivo de obrigação II – pelo protesto judicial;
tributária transação judicial ou extrajudicial que, mediante concessões III – por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
mútuas, importe em prevenção ou terminação de litígio e IV – por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que
conseqüente extinção de crédito tributário. importe em reconhecimento do débito pelo devedor.
II – em decorrência de qualquer outra exigência da legislação I – cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior
tributária. que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza
Art. 263. Convertido o depósito em renda, o saldo porventura ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;
apurado será exigido ou restituído da seguinte forma: II – erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da
I – a diferença contra a Fazenda Pública será exigida através de alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração
notificação direta, publicada ou entregue pessoalmente ao sujeito ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
passivo, na forma e nos prazos previstos na legislação tributária; III – reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão
II – o saldo a favor do contribuinte será restituído de ofício, condenatória;
independentemente de prévio protesto, na forma estabelecida para as IV – quando posteriormente reconhecida a imunidade ou a
restituições totais ou parciais do crédito tributário. isenção;
V – quando ocorrer erro de fato.
Seção VIII
Consignação em Pagamento Art. 269. A restituição de tributos que comportem, por sua
natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será
Art. 264. Ao sujeito passivo é facultado consignar judicialmente o feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de
crédito tributário, nos casos: tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a
recebê-la.
I – de recusa do recebimento, ou subordinação deste ao pagamento
de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação Art. 270. A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à
acessória; restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades
II – de exigência por mais de uma pessoa de direito público, de pecuniárias e demais acréscimos legais a ele inerentes.
tributos idênticos sobre o mesmo fato gerador.
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às infrações de caráter
§ 1º A consignação só poderá versar sobre o crédito que o formal não prejudicada pela causa da restituição.
consignante se propõe pagar.
§ 2º A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito
§ 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa em julgado da decisão definitiva que a determinar.
efetuado e a quantia consignada é convertida em renda; julgada
improcedente a consignação, no todo ou em parte, cobra-se o crédito § 3º Não serão restituídas as multas ou parte das multas
tributário, acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades pagas anteriormente à vigência da Lei que abolir ou
cabíveis. diminuir a pena fiscal.
Seção IX Seção I
Demais Modalidades de Extinção Disposições Gerais
Art. 268. O sujeito passivo tem direito, independentemente de § 2º Salvo os casos expressamente previstas em Lei e neste Código, a
prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for isenção não abrange as taxas, as contribuições de melhoria e a
a modalidade do seu pagamento, nos seguintes casos: contribuição para custeio da iluminação pública.
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§ 3º A isenção não alcança o contribuinte que, embora tendo c) a determinada região do território do Município, em função de
interesse comum na atividade de um beneficiado, não se enquadre nas condições a ela peculiares;
condições estabelecidas para efeitos de concessão do benefício. d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela Lei
que a conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela mesma Lei à
§ 4º A isenção concedida mediante Lei específica não poderá autoridade administrativa.
ultrapassar o interregno de 03 (três) meses do mesmo exercício
tributário. Art. 279. A anistia, quando não concedida em caráter geral, é
efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa,
Art. 273. A isenção será obrigatoriamente cancelada quando em requerimento com a qual o interessado faça prova do
verificada, a qualquer tempo, a inobservância das formalidades legais preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos
exigidas para a sua concessão, ou o desaparecimento das condições previstos em Lei para sua concessão.
que a motivaram.
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito
Art. 274. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é adquirido.
efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, CAPÍTULO VII
em requerimento com o qual o interessado faça prova do ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos
previstos em Lei ou contrato para sua concessão. Art. 280. O não pagamento do crédito tributário no vencimento
importa na sua atualização monetária, exceto quando o montante
§ 1º Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o estiver integralmente garantido pelo depósito, na forma da Lei.
despacho referido neste artigo será renovado antes da expiração de
cada período, cessando automaticamente os seus efeitos a partir do Art. 281. A atualização monetária do crédito tributário será efetuada
primeiro dia do período para o qual o interessado deixar de com base na Unidade Fiscal de Campina Grande – UFCG.
promover a continuidade do reconhecimento da isenção.
Art. 282. Na determinação do imposto a ser exigido mediante auto
§ 2º O pedido de isenção será analisado pela autoridade administrativa de infração, os valores originais deverão ser atualizados a partir da
competente, que decidirá no prazo de 30 (trinta) dias, depois de ocorrência da infração até a data da lavratura do auto e desta até a do
produzidas as provas e alegações necessárias ao pleno esclarecimento seu efetivo pagamento.
da questão.
Art. 283. Fica o Poder Executivo autorizado a promover, a
Art. 275. A isenção não gera direito adquirido, ficando o beneficiado atualização monetária dos valores expressos em reais na legislação
obrigado ao cumprimento das obrigações fixadas em Lei. tributária municipal, adotando, para este fim, a Unidade Fiscal de
Campina Grande – UFCG.
Art. 276. Poderá a isenção ser concedida em caráter especial, por
tempo determinado, visando a implementação de programas de
TÍTULO III
desenvolvimento sócio-econômico do Município, desde que adotadas
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
as medidas previstas em Lei específica que justifiquem uma possível
presunção de tratamento diferenciado.
CAPÍTULO I
Parágrafo único. O pedido de inclusão no programa de que trata FISCALIZAÇÃO
este artigo deverá ser encaminhado pelo contribuinte interessado ao
órgão administrativo competente, que analisará e expedirá parecer Art. 284. Com a finalidade de obter elementos que lhe permitam
favorável ou pelo indeferimento. verificar a exatidão das declarações apresentadas pelo sujeito passivo e
determinar, com precisão, a natureza e o montante dos créditos
Seção III tributários, ou outras obrigações previstas, a autoridade fiscal poderá:
Anistia
I – exigir, a qualquer tempo, a exibição de livros e comprovantes de
Art. 277. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas atos e operações que constituam ou possam vir a constituir fato
anteriormente à vigência da Lei que a concede, não se aplicando: gerador de obrigação tributária;
II – fazer inspeções, vistorias, levantamento e avaliação nos locais e
I – aos atos qualificados em Lei como crimes ou contravenções e aos estabelecimentos onde exerçam atividades passíveis de tributação ou
que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude nos bens que constituam matéria tributável;
ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício III – exigir informações escritas ou verbais;
daquele; IV – notificar o sujeito passivo para comparecer à repartição
II – salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio fazendária ou prestar informações;
entre duas ou mais pessoas físicas ou jurídicas. V – requisitar o auxílio da força policial ou requerer ordem judicial
quando indispensável à realização de diligências, inclusive inspeções
Art. 278. A anistia pode ser concedida: necessárias ao registro dos locais e estabelecimentos, assim como dos
bens e documentos do sujeito passivo;
I – em caráter geral; VI – notificar o sujeito passivo para dar cumprimento a quaisquer das
II – limitadamente: obrigações previstas na legislação tributária.
a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo;
b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado § 1º O sujeito passivo não poderá obstruir a ação dos agentes fiscais
montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza; ou negar-lhes informações de interesse da Fazenda Municipal.
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§ 2º As pessoas físicas ou jurídicas que gozem de imunidade ou sejam I – representações fiscais para fins penais;
beneficiadas por isenções ou quaisquer outras formas de suspensão ou II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
exclusão do crédito tributário também ficam sujeitas às mesmas III – parcelamento ou moratória.
ações.
Art. 288. A autoridade administrativa instituirá livros e registros
§ 3º Para os efeitos da legislação tributária do Município, não tem obrigatórios de bens, serviços e operações tributáveis a fim de apurar
aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do os elementos necessários aos seus lançamentos e fiscalização.
direito de examinar livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos
comerciais ou fiscais de comerciantes, industriais, prestadores de CAPÍTULO II
serviços, profissionais liberais, produtores, cooperativas, associações DÍVIDA ATIVA
ou qualquer outra atividade social ou econômica, ou da obrigação
destes de exibi-los. Art. 289. Constitui Divida Ativa tributária a proveniente de crédito
dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa
§ 4º Os livros obrigatórios de escrituração fiscal e contábil e os competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela
comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até Lei ou por decisão final proferida em processo regular.
que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das
operações a que se refiram. Parágrafo único. A fluência de juros de mora não exclui, para os
efeitos deste artigo, a liquidez do crédito.
Art. 285. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a
quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para Art. 290. A Dívida Ativa da Fazenda Pública Municipal compreende
que se documente o início do procedimento, na forma da legislação a tributária e a não tributária, como as tarifas, preços públicos e
aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas. outros créditos decorrentes de indenizações e restituições, bem como
os demais encargos previstos em Lei e contrato, não excluindo esses
Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão encargos a liquidez do crédito.
lavrados, sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos;
quando lavrados em separado deles se entregará, à pessoa sujeita à Art. 291. O tributo declarado e não recolhido no prazo previsto na
fiscalização, cópia autenticada pela autoridade a que se refere este legislação tributária, acrescido das penalidades, será inscrito
artigo. automaticamente em dívida ativa, não cabendo, em consequência da
declaração do próprio sujeito passivo, qualquer impugnação ou
Art. 286. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à recurso.
autoridade administrativa todas as informações de que disponham
com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros: Art. 292. Encerrado o prazo para pagamento, ou para cobrança
amigável, far-se-á imediatamente a inscrição do débito, por sujeito
I – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício; passivo, com os acréscimos legais.
II – os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais
instituições financeiras; Art. 293. O Termo de Inscrição da Dívida Ativa, autenticado pela
III – as empresas de administração de bens; autoridade competente, indicará:
IV – os corretores, Leiloeiros e despachantes oficiais;
V – os inventariantes; I – o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que
VI – os administradores judiciais e liquidantes; conhecido, o domicílio ou residência de um e de outros;
VII – quaisquer outras entidades ou pessoas que a Lei designe, em II – o valor originário da dívida, bem como o terno inicial e a forma
razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. de calcular os juros de mora e demais encargos previstos em Lei ou
contrato;
Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a III – a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da
prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante dívida;
esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, IV – a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização
ofício, função, ministério, atividade ou profissão. monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial
para o cálculo;
Art. 287. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a V – a data e o número da inscrição no Registro de Dívida Ativa;
divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de VI – sendo o caso, o número do processo administrativo ou do auto
informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou de infração, se neles estiver apurado o valor da dívida.
financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o
estado de seus negócios ou atividades. § 1º A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do
Termo de Inscrição e será autenticada pela autoridade competente.
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo:
§ 2º O Termo de Inscrição e a Certidão de Dívida Ativa poderão ser
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça; preparados e numerados por processo manual, mecânico ou
II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da eletrônico.
Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração
regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade Art. 294. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no art. 293
respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se ou o erro a eles relativos são causas de nulidade da inscrição e do
refere a informação, por prática de infração administrativa. processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser
sanada até a decisão de primeira instância, mediante a substituição da
§ 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a: certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado, o
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prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte § 2º A insuficiência no pagamento do imposto, da multa, da
modificada. atualização monetária ou juros de mora, acarretará igualmente a
inscrição das diferenças em dívida ativa.
Art. 295. A dívida regularmente inscrita goza de presunção de
certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída. Art. 301. A execução fiscal será promovida contra:
Parágrafo único. Quando o interesse da Fazenda Pública o exigir, § 1º Presente qualquer dos fatos citados neste artigo e, em havendo
o órgão fazendário poderá providenciar imediatamente a cobrança qualquer tipo de garantia, esta deverá constar da certidão, além da
judicial da dívida, mesmo que não tenha dado início ao procedimento indicação da espécie do tributo e do valor do crédito.
de cobrança amigável.
§ 2º Se a certidão negativa solicitada for sobre um determinado
Art. 300. Da inscrição em dívida ativa, seja qual for a modalidade de tributo que não haja pendência, ainda assim a existência de
lançamento, será o sujeito passivo notificado através de: pendências de pagamento de outros tributos deve ser informada.
I – correspondência registrada com aviso de recebimento; Art. 305. Independentemente de disposição legal permissiva, será
II – edital publicado no órgão oficial do Município e/ou em jornal de dispensada a prova de quitação de tributos, ou o seu suprimento,
circulação local. quando se tratar de prática de ato indispensável para evitar a
caducidade de direito, respondendo, porém, todos os participantes
§ 1º O encaminhamento das certidões de dívida ativa para propositura no ato pelo tributo porventura devido, juros de mora e penalidades
da respectiva ação executiva far-se-á independentemente de nova cabíveis, exceto as relativas a infrações cuja responsabilidade seja
intimação ou notificação do sujeito passivo. pessoal ao infrator.
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Art. 306. A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que VII – falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata ou
contenha erro contra a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente qualquer outro documento relativo à operação tributável;
o funcionário que a expedir, pelo pagamento do crédito tributário e VIII – elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar
juros de mora acrescidos, sem prejuízo da responsabilidade criminal e documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;
funcional que no caso couber. IX – negar ou deixar de fornecer, quando obrigatória, nota
fiscal ou documento equivalente, relativa à prestação de
Art. 307. É obrigatória a apresentação de certidão negativa para: serviço efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo
com a legislação;
I – aprovação de projetos de loteamento e qualquer tipo de X – fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre
edificação; rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para
II – concessão de serviços públicos; eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo.
III – licitação em geral;
IV – baixa ou cancelamento de inscrição de pessoas físicas ou § 1º Os atos administrativos não poderão estabelecer ou disciplinar
jurídicas; obrigações nem definir infrações ou cominar penalidades, que não
V – inscrição de pessoas físicas ou jurídicas; estejam autorizadas ou previstas em Lei ou regulamento.
VI – contratar com o Município.
§ 2º Salvo disposição de Lei em contrário, a responsabilidade por
Art. 308. Sem prova por certidão negativa ou por declaração de infrações independe da intenção do agente ou do responsável e da
isenção ou reconhecimento de imunidade com relação a tributos ou efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.
quaisquer ônus relativos ao imóvel, os escrivães, tabeliães e demais
serventuários de ofício não poderão lavrar, inscrever, transcrever ou Art. 311. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da
averbar quaisquer atos ou contratos relativos aos imóveis. infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo
devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada
Parágrafo único. Os serventuários judiciais ou extrajudiciais que pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo
praticarem atos sem a exigência da certidão negativa ficam obrigados dependa de apuração.
pelo recolhimento do respectivo crédito tributário, sem prejuízo das
demais penalidades previstas neste Código. Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia
apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo
Art. 309. A certidão negativa não exclui o direito da Fazenda Pública ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.
em exigir, a qualquer tempo, os créditos a vencer e os que venham a
ser apurados. Art. 312. As infrações serão instauradas mediante auto de infração,
CAPÍTULO IV que será lavrado nos termos da Seção V do Capítulo III do Título IV
INFRAÇÕES E PENALIDADES do Livro Segundo deste Código.
Seção I Seção II
Infrações Penalidades
Art. 310. Constitui infração toda ação ou omissão, voluntária ou não, Subseção I
que importe em inobservância, por parte do sujeito passivo, de Disposições Gerais
obrigação tributária positiva ou negativa, estabelecida ou disciplinada
por este Código, regulamento ou ato administrativo normativo, Art. 313. Sem prejuízo das disposições relativas às infrações e penas
notadamente: constantes de outras Leis e códigos municipais, as infrações a este
Código serão punidas com as seguintes cominações:
I – prestar declaração falsa ou omitir, total ou
parcialmente, informação que deva ser produzida a I – multa;
agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, II – proibição de transacionar com as repartições municipais;
com a intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do III – regime especial de fiscalização;
pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais IV – suspensão ou cancelamento de isenção de tributos;
devidos por Lei;
II – inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou Art. 314. O cumprimento de penalidade de qualquer natureza não
operações de qualquer natureza em documentos ou livros dispensa o pagamento do tributo devido e dos acréscimos legais e à
exigidos pelas Leis fiscais, com a intenção de exonerar-se reparação do dano que resultar da infração, na forma da Lei.
do pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública;
III – alterar faturas e quaisquer documentos relativos a Art. 315. Não será punido o sujeito passivo que tenha agido ou pago
operações com o propósito de fraudar a Fazenda Pública; tributo de acordo com interpretação fiscal, constante de decisão de
IV – fornecer ou omitir documentos graciosos ou alterar qualquer instância administrativa, da qual não caiba mais recurso ou
despesas, majorando-as, com o objetivo de obter dedução remessa necessária, ou decorrente de resposta dada em processo de
de tributos devidos à Fazenda Pública, sem prejuízo das consulta fiscal, mesmo que, posteriormente, venha a ser modificada
sanções administrativas cabíveis; essa interpretação.
V – omitir informação, ou prestar declaração falsa às
autoridades fazendárias; Art. 316. Apurando-se, no mesmo processo, infração de mais de
VI – fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos uma disposição deste Código, pela mesma pessoa, será aplicada,
inexatos ou omitindo operação de qualquer natureza, em separada ou cumulativamente, a pena correspondente a cada infração,
documento ou livro exigido pela Lei fiscal; independente do tributo.
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Art. 317. A co-autoria e a participação na prática de infrações a intuito de ilidir a fiscalização ou evitar o pagamento do tributo, no
dispositivos deste Código implicam na responsabilidade solidária dos todo ou em parte;
co-autores pelo pagamento do tributo devido e sujeição às mesmas c) pela sonegação verificada em face de exame da escrita fiscal e/ou
penas fiscais. contábil ou de elementos de qualquer natureza que comprove o ato
ilícito.
Art. 318. Apurada a responsabilidade de diversas pessoas, não
vinculadas por co-autoria ou participação, impor-se-á a cada uma Art. 322. O valor da multa poderá ser reduzido em:
delas a pena relativa à infração que houver cometido.
I – 60% (sessenta por cento), se o pagamento da
Art. 319. Constituem circunstâncias agravantes da infração: importância exigida for efetuado, de uma só vez, no prazo
de 30 (trinta) dias a contar da data da ciência do auto de
I – o conluio; infração;
II – a reincidência. II – 50% (cinquenta por cento), se o pagamento da importância
exigida for efetuado, de uma só vez, no prazo para apresentação de
Art. 320. A sanção às infrações das normas estabelecidas neste defesa, quando a infração for aplicada por arbitramento da base de
Código será, no caso de reincidência, agravada em 30% (trinta por cálculo do imposto;
cento). III – 40% (quarenta por cento), se o pagamento da importância
exigida for efetuado em até 12 (doze) parcelas mensais, com início no
Parágrafo único. Verifica-se a reincidência quando houver a prazo para apresentação de defesa;
repetição da prática de mesma infração pelo contribuinte que tenha IV – 20% (vinte por cento), se o pagamento da importância exigida
sido responsabilizado anteriormente, em virtude de decisão for efetuado de uma só vez, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da
administrativa transitada em julgado. ciência da decisão de primeira instância;
V – 10% (dez por cento), se o pagamento da importância
Subseção II exigida for efetuado de uma só vez, no prazo de 30 (trinta)
Multas dias a contar da ciência da decisão de segunda instância.
Art. 321. Serão aplicadas as seguintes multas: § 1º As reduções previstas neste artigo independem de requerimento
do sujeito passivo.
I – De 16(dezesseis) UFCG pela emissão de nota fiscal sem
autorização de uso pela autoridade administrativa competente; § 2º No caso de parcelamento, o atraso no pagamento de quaisquer
II – de 11 (onze) UFCG: das parcelas implicará na perda do benefício concedido e vencimento
a) por falta de qualquer dos livros fiscais e contábeis exigidos neste antecipado das parcelas restantes.
Código e nas normas regulamentares;
b) por falta de escrituração do livro-registro de prestação de serviços; Art. 323. As multas serão aplicadas por agente fiscal, quando
III – de 08 (oito) UFCG: verificada a ocorrência de infração, devendo constar do respectivo
a) por falta de inscrição ou de comunicação de qualquer ato ou fato auto o valor da multa aplicada e a sua tipificação legal.
que venha a modificar os dados da inscrição, dentro do prazo de 30
(trinta) dias; Subseção III
b) por início de atividade ou prática de atos sujeitos ao pagamento de Proibição de Transacionar com as Repartições Públicas
taxa de licença para localização e/ou funcionamento, antes da
expedição da respectiva outorga, ou falta de renovação da mesma; Art. 324. Os sujeitos passivos que estiverem em débito com a
c) por falta de comunicação de cessação das atividades, dentro do Fazenda Municipal não poderão receber quantias ou créditos,
prazo de 30 (trinta) dias; participar de qualquer modalidade de licitação, celebrar contratos,
d) por não cumprimento, pelos tabeliães, escrivães e demais convênios ou termos de qualquer natureza, transacionar, a qualquer
serventuários de ofício, das obrigações contidas nos artigos 35 e 51 título, com a administração municipal ou gozar de quaisquer
deste Código; benefícios fiscais ou creditícios.
e) por infração para a qual não esteja prevista penalidade específica.
IV – de 30 (trinta) UFCG: Subseção IV
a) pela instrução de pedidos de isenção ou redução de tributos com Regime Especial de Fiscalização
documentos falsos;
b) no caso de o contribuinte ou o responsável se negar a prestar Art. 325. O órgão fazendário pode determinar regime especial para
informações ou a apresentar livros e documentos ou, por qualquer cumprimento de obrigações, pelo sujeito passivo, nas seguintes
modo, tentar embaraçar, ilidir, dificultar ou impedir a ação da hipóteses:
fiscalização municipal nos prazos convencionados em termo de
procedimento fiscal; I – embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada
V – de 60% (sessenta por cento) do valor do tributo, por atraso no de exibição de livros e documentos em que se assente a escrituração
seu recolhimento, depois de instaurado o procedimento fiscal; das atividades do sujeito passivo, bem como pelo não fornecimento
VI – de 80% (oitenta por cento) do valor do tributo, por débito de informações sobre bens, movimentação financeira, negócios ou
resultante de operação não escriturada nos livros fiscais e contábeis; atividade, próprios ou de terceiros, quando intimado, e demais
VII – de 100% (cem por cento) do valor do tributo: hipóteses que autorizam a requisição do auxílio da força pública,
a) pelo não recolhimento aos cofres públicos de imposto retido na como nos casos de embaraço ou desacato no exercício das funções
fonte; fiscalizadoras, ou quando necessários à efetivação de medida prevista
b) pela prática de qualquer artifício, fraude, falsificação ou vícios em na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em
documentos ou escrituração dos livros fiscais ou contábeis, com o Lei como crime ou contravenção;
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II – resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao Art. 333. Os prazos previstos neste Título são contínuos, contados
estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde se em dias corridos, excluindo-se, em sua contagem, o dia do começo e
desenvolvam as atividades do sujeito passivo, ou se encontrem bens incluindo-se o do vencimento.
de sua posse ou propriedade;
III – evidências de que a pessoa jurídica esteja constituída por Parágrafo único. Os prazos somente iniciam ou encerram em dia
interpostas pessoas que não sejam os verdadeiros sócios ou acionistas; em que haja expediente normal na repartição em que tramita o
IV – realização de operações sujeitas à incidência tributária, sem a processo ou deva ser praticado o ato.
devida inscrição no cadastro de contribuintes apropriado;
V – prática reiterada de infração da legislação tributária; Art. 334. Os prazos são contados da data da ciência que o sujeito
VI – incidência em conduta que enseje representação criminal, nos passivo ou o seu representante legal tiver do ato administrativo.
termos da legislação que rege os crimes contra a ordem tributária.
Art. 335. A inobservância do prazo estabelecido em Lei ou atos
Art. 326. O regime especial pode consistir inclusive em: normativos para a prática de ato por servidor público ou autoridade
fiscal, sujeita o responsável à pena de suspensão, salvo os casos
I – manutenção de fiscalização ininterrupta no estabelecimento do devidamente justificados.
sujeito passivo;
II – redução, à metade, dos períodos de apuração e dos prazos de Seção III
recolhimento dos tributos; Ciência dos Atos e Decisões
III – utilização compulsória de controle eletrônico das operações
realizadas e recolhimento diário dos respectivos tributos; Art. 336. A ciência dos atos e decisões far-se-á:
IV – exigência de comprovação sistemática do cumprimento das
obrigações tributárias; I – ordinariamente, por via postal, remetida para o endereço do
V – controle especial da impressão e emissão de documentos fiscais e sujeito passivo constante dos Cadastros respectivos, cuja entrega será
da movimentação financeira. comprovada pelo Aviso de Recebimento, ou documento equivalente,
emitido pelo serviço postal, e devidamente assinado;
Art. 327. As medidas previstas nesta Subseção poderão ser aplicadas II – pessoalmente, pelo agente fiscal a quem for conferida tal
isolada ou cumulativamente por tempo suficiente à normalização do atribuição, comprovando-se pelo ciente do sujeito passivo, seu
cumprimento das obrigações tributárias. representante ou preposto ou, no caso de sua ausência ou de recusa
de aposição de assinatura, pela declaração expressa de quem proceder
Art. 328. A imposição do regime especial não elide a aplicação de à intimação;
outras penalidades previstas neste Código. III – pela ciência aposta pelo sujeito passivo, seu representante ou
preposto, em razão do comparecimento espontâneo no local onde
Art. 329. Cessará o regime de que cuida esta Subseção quando o tramita o processo;
infrator houver regularizado sua situação perante a Fazenda Pública e IV – por edital publicado uma única vez no Semanário Oficial do
este fato for reconhecido por ato administrativo do agente fiscal. Município, se frustradas as tentativas de intimação por via postal ou
pessoal, no caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou
Subseção V com domicílio incerto.
Suspensão ou Cancelamento de Isenção de Tributos
Art. 337. Considera-se efetuada a intimação:
Art. 330. A isenção de tributos poderá ser suspensa, por um
exercício, em caso de infração às disposições deste Código, e I – se por via postal, na data do seu recebimento, devidamente aposta
cancelada, se houver reincidência. no Aviso de Recebimento, ou documento equivalente, ou, se esta for
omitida, 05 (cinco) dias após a data da entrega da intimação ao
TÍTULO IV serviço postal;
PROCEDIMENTO FISCAL ADMINISTRATIVO II – se pessoalmente, na data da ciência do intimado, seu
representante ou preposto, ou, no caso de recusa de ciência, na data
CAPÍTULO I declarada pelo servidor que efetuar a intimação;
DISPOSIÇÕES GERAIS III – se a parte comparecer espontaneamente para tomar ciência do
processo, a partir deste ato;
IV – se por edital, 30 (trinta) dias após, contados da data de sua
Seção I
publicação.
Disposições Preliminares
Seção IV
Nulidades
Art. 331. Este Título estabelece as normas básicas sobre o
procedimento fiscal para apuração das infrações à legislação tributária Art. 338. São nulos os atos, termos, despachos e decisões lavrados ou
do Município e disciplina o exercício, pelo contribuinte, do direito a proferidos por pessoa incompetente ou com preterição do direito de
consultas, restituições e reclamações contra lançamento de tributo. defesa ou, ainda, quando praticados com desobediência a dispositivos
expressos em Lei.
Art. 332. Aplicam-se subsidiariamente ao procedimento fiscal
disciplinado neste Título, no que couber, as disposições do Código de § 1º Anulado o ato, reputam-se de nenhum efeito todos os
Processo Civil. subsequentes, que dele dependam.
§ 3º As incorreções ou omissões da notificação ou do auto de infração I – suspende o curso do prazo para cumprimento de obrigação
não previstas neste artigo serão sanadas de ofício ou a requerimento tributária, em relação ao fato objeto da consulta;
da parte quando resultarem em prejuízo para o sujeito passivo, salvo II – impede, até o término do prazo legal para que o consulente adote
se este lhes houver dado causa ou quando não influírem no a orientação contida na resposta, o início de qualquer procedimento
julgamento do processo. fiscal destinado à apuração de fato relacionado com a matéria sob
consulta.
CAPÍTULO II
INSTAURAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL Art. 343. A consulta não suspende o prazo para recolhimento de
MEDIANTE PROVOCAÇÃO tributo retido na fonte, ou decorrente de lançamento por
DO SUJEITO PASSIVO homologação, antes ou depois de sua apresentação.
§ 4º A consulta que for apresentada com o intuito manifesto de Art. 347. É cabível o pedido de restituição nas hipóteses previstas no
retardar o cumprimento da obrigação tributária será indeferida de art. 268 deste Código.
plano.
Art. 348. A restituição deverá ser requerida por petição
§ 5º Não será recebida consulta sobre matéria que constitua objeto de fundamentada, dirigida ao Órgão Julgador de 1ª Instância, que
procedimento fiscal ou discussão judicial. decidirá no prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 341. As respostas às consultas servirão como orientação geral do Parágrafo único. O pedido de restituição deverá ser instruído
órgão fazendário e qualquer outra repartição municipal que tenha desde logo com a produção das provas necessárias ao pleno
relação com o objeto da consulta, em casos similares. esclarecimento da questão, dentre as quais, são admissíveis:
I – os comprovantes originais de pagamento, ou, na sua falta:
Subseção II
Efeitos da Consulta a) certidão passada à vista do documento existente na repartição
competente;
Art. 342. A apresentação da consulta pelo sujeito passivo produz os b) certidão lavrada por serventuário de ofício em cujo cartório estiver
seguintes efeitos: arquivado o documento;
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c) pública forma ou reprodução do respectivo documento, esta Parágrafo único. Recebida a reclamação e verificada a
última conferida pela repartição onde se encontrem arquivadas as tempestividade será encaminhada para o órgão de julgamento
outras vias; competente.
II – cópias das folhas dos livros e dos documentos fiscais relativos ao
objeto do pedido. Art. 357. Apresentada à reclamação, abrir-se-á vista ao responsável
pelo lançamento para prestar as informações que entender
Art. 349. A restituição será indeferida se o requerente criar qualquer convenientes, no prazo de 30 (trinta) dias.
obstáculo ao exame de sua escrita fiscal ou de documentos, quando
isso seja necessário à verificação da procedência da medida, a juízo da Art. 358. A reclamação não poderá ser decidida sem a informação do
administração fazendária. responsável pelo lançamento, sob pena de nulidade da decisão, salvo
decurso do prazo de que trata o art. 357, sem a devida manifestação.
Art. 350. Na hipótese de pagamento efetuado voluntariamente pelo
contribuinte, não lhe serão restituídas as quantias correspondentes às Art. 359. Na hipótese da reclamação ser julgada improcedente, o
tarifas, quando os serviços correlatos tenham sido efetivamente valor do tributo será atualizado monetariamente e acrescido de multa
prestados. e juros de mora, desde a da data do respectivo vencimento, salvo se o
sujeito passivo efetuar o depósito da quantia total exigida, no prazo da
Art. 351. A decisão pela procedência de pedido de restituição de reclamação.
débito tributário parcelado somente desobrigará o requerente, CAPÍTULO III
quanto às parcelas vincendas, após o seu trânsito em julgado. INSTAURAÇÃO DO PROCEDIMENTO FISCAL DE OFÍCIO
I – da data da extinção do crédito tributário pelo pagamento; Art. 360. O procedimento fiscal administrativo será instaurado de
II – da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou ofício, mediante lavratura de quaisquer dos seguintes atos:
passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado,
revogado ou rescindido a decisão condenatória. I – termo de início de fiscalização;
II – termo de apreensão de bens, livros ou documentos;
Seção IV III – notificação fiscal;
Pedido de Revisão de Avaliação de Bens Imóveis IV – auto de infração;
V – qualquer outro ato de autoridade competente que caracterize o
Art. 353. O sujeito passivo poderá questionar o valor da base de início da ação fiscal.
cálculo do ITBI, mediante pedido de revisão de avaliação do bem Seção II
dirigido à Diretoria de Fiscalização Tributária, no prazo de 30 (trinta) Termo de Início de Fiscalização
dias contados da data da avaliação.
Art. 361. A autoridade fiscal que presidir ou proceder a exames e
Parágrafo único. O pedido de revisão deverá ser instruído com o diligências lavrará termo circunstanciado do que apurar, consignando
documento de arrecadação municipal emitido com base na avaliação a data de início e final do período da fiscalização, os livros e
questionada e conter as razões em que se fundamenta. documentos examinados e o que mais possa interessar.
Art. 354. Indeferido o pedido, o contribuinte terá o prazo de 30 § 1º O termo será lavrado no estabelecimento ou local onde se
(trinta) dias para pagar o crédito tributário correspondente, nele verificar a fiscalização ou a constatação da infração, em livro de
incluídos os acréscimos legais. escrita fiscal ou em separado.
Seção V
§ 2º Em sendo o termo lavrado em separado, dar-se-á ao fiscalizado
Reclamação Contra o Lançamento de Tributo
ou infrator cópia do termo autenticado pela autoridade, contra recibo
no original.
Art. 355. O sujeito passivo poderá oferecer reclamação contra o
lançamento de tributo, no todo ou em parte, no prazo de 30 (trinta)
dias do recebimento da notificação. § 3º A assinatura no original não constitui formalidade essencial à
validade do termo, nem implica confissão, assim como a sua falta ou
Parágrafo único. A reclamação protocolada no prazo suspende a recusa não será motivo para agravamento de eventual pena a ser
exigibilidade do crédito tributário; se fora do prazo, será indeferida aplicada.
de plano.
§ 4º Iniciada a fiscalização, o agente fiscal terá o prazo de 90 (noventa)
Art. 356. A reclamação deverá ser formulada mediante petição dias para concluir, salvo quando, por motivo justificado, for
dirigida à Diretoria de Fiscalização Tributária, contendo: autorizada a prorrogação do prazo pela autoridade superior.
constituam prova material de infração estabelecida na legislação omissão do sujeito passivo, ainda que não importe em evasão de
tributária. receita, notadamente quando:
Art. 363. Da apreensão lavrar-se-á termo fundamentado, contendo a I – for encontrado no exercício da atividade tributável sem prévia
descrição dos bens ou documentos apreendidos, a indicação do lugar inscrição;
onde ficarão depositados e do nome do depositário, a descrição clara II – utilizar nota fiscal de serviços em desacordo com os termos da
e precisa do fato e a menção das disposições legais, além dos demais legislação específica;
elementos indispensáveis à identificação do sujeito passivo. III – estando sujeito a regime de estimativa, sonegar os documentos
necessários à fixação do valor estimado do imposto;
Art. 364. Os documentos apreendidos poderão ser devolvidos ao IV – sendo responsável ou substituto tributário, deixar de efetuar a
sujeito passivo, mediante requerimento, ficando no processo cópia do retenção do tributo na fonte;
inteiro teor ou da parte que deva fazer prova, caso o original não seja VI – recusar a exibição de livros ou documentos solicitados pelo fisco
indispensável a esse fim. ou criar qualquer embaraço a ação fiscal;
VII – adulterar livros ou documentos fiscais na tentativa de eximir-se
Art. 365. Os bens apreendidos serão devolvidos, a requerimento do ou furtar-se ao pagamento do tributo;
sujeito passivo, mediante pagamento da taxa correspondente, ficando VIII – incidir em nova falta de que poderia resultar evasão de receita,
retidos, até decisão final, os espécimes necessários à prova. antes de decorrido um ano, contado da última notificação fiscal;
IX – à infração for aplicável quaisquer das penalidades previstas no
Art. 366. Se o sujeito passivo não provar o cumprimento das art. 313 deste Código;
exigências legais para a liberação dos bens apreendidos, no prazo de X – houver prova material de crime contra a ordem tributária, nos
60 (sessenta) dias, serão os bens levados à hasta pública ou Leilão. termos da legislação penal.
Art. 367. Apurando-se na venda em hasta pública ou Leilão quantia Art. 373. O auto de infração conterá:
superior ao valor do crédito tributário e dos custos resultantes da I – a descrição do fato que constitui a infração;
modalidade de venda, será o sujeito passivo notificado para receber o II – a referência aos dispositivos legais infringidos;
excedente. III – a penalidade aplicável, com indicação do dispositivo legal
respectivo;
Art. 368. Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, IV – o valor da base de cálculo e do tributo devido;
estes poderão ser doados, a critério da Administração Pública, a V – local, dia e hora da lavratura;
entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a promoção da VI – o nome e endereço do sujeito passivo;
assistência social, atendidos os requisitos da Lei. VII – a indicação dos livros e outros documentos que serviram de
base à apuração da infração;
Seção IV VIII – o demonstrativo do débito tributário, discriminando a base de
Notificação Fiscal cálculo e as parcelas do tributo, por período, bem como seus
acréscimos e multas aplicáveis;
Art. 369. Constatada a ocorrência de omissão não dolosa de IX – a inscrição no Cadastro respectivo, quando for o caso;
pagamento de tributo ou outra infração à legislação tributária de que X – o prazo para apresentação de defesa;
possa resultar evasão de receita, será expedida contra o sujeito XI – a assinatura do autuado ou de seu representante legal, com a
passivo notificação fiscal para que, no prazo de 10 (dez) dias, data da ciência, ou a declaração de sua recusa;
regularize a situação. XII – a(s) assinatura(s) e matrícula(s) do(s) autuante(s);
XIII – discriminação da moeda.
Art. 370. A notificação será expedida pela autoridade fiscal, devendo
conter: § 1º O auto de infração poderá conter outros elementos, além dos
previstos neste artigo, quando for necessário à maior clareza na
I – o nome, endereço e qualificação do sujeito passivo; descrição da infração e na identificação do autuado.
II – a base de cálculo e o valor do tributo devido por período fiscal,
com os acréscimos legais; § 2º A assinatura do autuado não constitui formalidade essencial à
III – a multa a ser aplicada; validade do auto, nem implica confissão, assim como a sua falta ou
IV – a indicação dos livros e outros documentos que serviram de base recusa não será motivo para agravamento da pena a ser aplicada.
à apuração do tributo devido;
V – o prazo para apresentação de defesa; § 3º As eventuais omissões ou incorreções no auto de infração não
VI – a assinatura do notificado ou de seu representante legal, com a acarretarão a sua nulidade quando do processo constarem elementos
data da ciência, ou a declaração de sua recusa, ou aviso de suficientes à determinação da infração e do autuado.
recebimento;
VII – a(s) assinatura(s) e matrícula(s) do(s) notificante(s); § 4º Quando houver alteração ou retificação do auto de infração, será
VIII – discriminação da moeda. devolvido ao autuado o prazo para pagamento ou apresentação de
defesa.
Art. 371. Esgotado o prazo do art. 369 sem que o notificado tenha
regularizado a situação perante a repartição competente, lavrar-se-á Art. 374. Após a sua lavratura, o auto de infração será apresentado
auto de infração. para registro pelo agente fiscal, no prazo de 03 (três) dias.
Seção V CAPÍTULO IV
Auto de Infração DEFESA
Art. 372. Lavrar-se-á auto de infração quando constatada a Art. 375. É assegurado ao sujeito passivo o exercício do direito da
ocorrência de violação da legislação tributária municipal por ação ou ampla defesa e do contraditório.
Separata do Semanário Oficial Nº 2.497 – Campina Grande, 12 a 16 de dezembro de 2016 Pág. 38
Art. 376. Na defesa, a ser apresentada no prazo de 30 (trinta) dias comunicada ao interessado, na forma indicada no art. 336 deste
corridos, a contar da ciência do termo ou do auto, o sujeito passivo Código.
fará as alegações que entender cabíveis e indicará os meios de prova,
inclusive testemunhal, que julgar necessárias. Art. 384. Se, depois da instauração do procedimento fiscal
administrativo, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do
§ 1º As provas documentais deverão ser apresentadas, desde logo, direito influir no julgamento, caberá à autoridade competente tomá-
com a defesa. lo em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no
momento de proferir a decisão.
§ 2º As testemunhas, em número máximo de três, deverão
comparecer para serem inquiridas, independentemente de intimação, CAPÍTULO VI
por conta e risco do sujeito passivo. JULGAMENTO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA
§ 3º As diligências e perícias requeridas pelo sujeito passivo serão por Art. 385. Compete ao Departamento de Instrução e Julgamento
este custeadas e deverão ser realizadas nos prazos estabelecidos pela Fiscal (DIJF), órgão julgador de primeira Instância:
autoridade encarregada do julgamento.
I – dar resposta às consultas sobre interpretação e aplicação da
Art. 377. É permitido ao sujeito passivo recolher parcialmente o legislação tributária municipal, de conformidade com parecer jurídico
crédito apurado no procedimento de ofício e apresentar a defesa da Procuradoria Geral do Município;
apenas quanto ao montante por ele não reconhecido. II – julgar, em primeira instância:
a) os pedidos de restituição;
Art. 378. A defesa será dirigida ao Órgão de Julgamento de 1ª b) as reclamações contra lançamento de tributo;
Instância e poderá ser feita diretamente pelo sujeito passivo, ou por c) as defesas em procedimentos instaurados de ofício.
advogado habilitado, sendo obrigatória, neste caso, a apresentação do
correspondente instrumento de mandato. §1º. O órgão de julgamento de primeira instância será composto por
servidores, com amplo conhecimento jurídico.
Parágrafo único. O sujeito passivo ou seu advogado acompanharão
o procedimento fiscal administrativo e poderão ter vista dos autos, na §2º. Para fins das hipóteses do inciso II, deste artigo, será solicitado
repartição, bem como deles extrair, mediante o pagamento da parecer jurídico da Procuradoria Geral do Município, fundamentado.
despesa correspondente, as cópias que desejarem.
Art. 386. As decisões do Órgão Julgador de primeira instância
Art. 379. Apresentada a defesa, o processo será encaminhado ao deverão conter:
agente fiscal responsável pela lavratura do termo ou do auto para que,
no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período, se I – o relatório resumido do processo;
manifeste sobre as razões oferecidas. II – a indicação e os fundamentos da medida a ser aplicada ou da
orientação a ser adotada;
Art. 380. A defesa apresentada fora do prazo será indeferida de III – a determinação de remessa necessária, quando for o caso.
plano.
CAPÍTULO V Art. 387. Depois de o sujeito passivo tomar ciência da decisão, é
INSTRUÇÃO vedado ao Órgão julgador de primeira instância alterá-la, exceto para
corrigir, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais
Art. 381. A instrução dos processos fiscais compete ao órgão de ou retificar erros manifestos.
julgador de primeira instância, que poderá requisitar as diligências
necessárias, para as quais o sujeito passivo será intimado, com CAPÍTULO VII
antecedência de 5 (cinco) dias úteis. RECURSO
§ 1º Se as diligências realizadas implicarem alteração do auto de Art. 388. Das decisões do Órgão de Julgamento de 1ª Instância
infração, devolver-se-á ao sujeito passivo o prazo de defesa. caberá recurso para o Conselho de Recursos Fiscais, excetuados os
casos de revelia, em que a decisão proferida será terminativa.
§ 2º A instrução compreende a verificação do atendimento das Art. 389. O recurso, que independe de preparo e de garantia de
formalidades estabelecidas neste Capítulo e a análise técnica e jurídica instância, deverá ser interposto no prazo de 30 (trinta) dias, contados
do fato, do enquadramento da infração imputada e da adequação da da ciência da decisão, em petição assinada pelo sujeito passivo ou seu
penalidade indicada. advogado.
Art. 382. São admissíveis na instrução todos os meios de prova em Parágrafo Único. A petição de recurso deverá ser dirigida ao
direito permitidos. órgão de julgamento correspondente, com as razões do pedido de
reforma da decisão, admitida a juntada de documento novo, cuja
Art. 383. Concluída a instrução, o sujeito passivo será intimado para existência o recorrente ignorava, ou de que não pôde fazer uso.
apresentar alegações finais, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
Art. 390. Recebida a petição do recurso, a autoridade responsável
§ 1º Decorrido o prazo fixado neste artigo, o processo será submetido pelo julgamento poderá, no prazo de 10 (dez) dias, em despacho
à autoridade competente para julgamento. fundamentado, rever a sua decisão.
§ 2º A decisão deverá ser proferida em prazo não superior a 30 § 1º Mantida a decisão, o recurso será encaminhado ao Conselho de
(trinta) dias, contados da data do recebimento do processo, e será Recursos Fiscais, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, com as
Separata do Semanário Oficial Nº 2.497 – Campina Grande, 12 a 16 de dezembro de 2016 Pág. 39
considerações complementares que a autoridade julgadora entender III – quando for negado conhecimento a recurso voluntário, por
convenientes. intempestividade, desde que o sujeito passivo comprove que o
recurso foi interposto no prazo.
§ 2º No despacho de encaminhamento do recurso a autoridade
julgadora informará, quando for o caso, a existência de medida Parágrafo único. O pedido de reconsideração deverá ser dirigido
cautelar porventura aplicada. ao Conselheiro que lavrou o acórdão, no prazo de 05 (cinco) dias,
contados da ciência do julgamento.
Art. 391. Estão sujeitas à remessa necessária:
Art. 396. O Conselho de Recursos Fiscais tem o prazo de 60
I – as decisões favoráveis ao sujeito passivo que declarem a nulidade (sessenta) dias para proferir o julgamento, a contar da data do
do auto de infração ou de notificação fiscal ou que o considere recebimento do processo, prorrogável por igual período.
desobrigado total ou parcialmente do pagamento de tributo ou de
penalidade pecuniária; Art. 397. O Conselheiro designado para relatar o processo poderá
II – as decisões que concluírem pela desclassificação da infração determinar as diligências que entender necessárias, baixando os autos
imputada; ao órgão encarregado de cumpri-las.
III – as decisões que excluírem da ação fiscal quaisquer dos autuados;
IV – as decisões que autorizarem a restituição de tributos ou de Parágrafo único. Se as diligências importarem em alteração do
multas de valor superior a 100 (cem) UFCG; conteúdo da apuração, o órgão encarregado abrirá vista ao sujeito
V – as decisões proferidas em processos de consultas. passivo, pelo prazo de 30 (trinta) dias, para que se manifeste sobre as
alterações, devolvendo, em seguida, o processo ao Conselho de
§ 1º Recebida a remessa necessária, o sujeito passivo será notificado a Recursos Fiscais para julgamento.
apresentar suas constatações no prazo de 30 (trinta) dias. (NR)
Art. 398. O acórdão será publicado no órgão de imprensa oficial do
§ 2º Nos casos dos incisos I a IV, a decisão estará sujeira à remessa Município, valendo como intimação do sujeito passivo quando não for
necessária, independentemente do valor de alçada, quando: possível efetuá-la por via postal com aviso de recebimento.
I – o Órgão Julgador de 1ª Instância der ao mesmo dispositivo de Lei Art. 399. Depois de publicado o acórdão, o Conselho de Recursos
interpretação diversa da que lhe houver dado o Conselho de Recursos Fiscais não poderá alterá-lo, salvo para corrigir-lhe inexatidões
Fiscais ou do Supremo Tribunal Federal; materiais ou retificar-lhe erros de cálculo.
II – não houver acórdão do Conselho de Recursos Fiscais sobre a
matéria. Seção II
Composição do Conselho de Recursos Fiscais
Art. 392. As decisões sujeitas à remessa necessária só produzirão
efeitos se forem confirmadas pelo Conselho de Recursos Fiscais. Art. 400. Cabe ao chefe do poder executivo expedir ato normativo
sobre a composição do Conselho de Recursos Fiscais, devendo
Art. 393. O recurso voluntário do sujeito passivo será prejudicado caso a obrigatoriamente ter, no mínimo a seguinte representação:
decisão de primeira instância seja mantida por ocasião do julgamento da
remessa necessária, salvo se o recurso voluntário tratar da matéria diversa da I – pelo Secretário da Fazenda Municipal, que é o seu presidente nato, a
recorrida em remessa necessária (NR). quem cabe o voto de desempate;(NR)
II – por um fiscal de tributos municipais, indicado pelo Secretário de
CAPÍTULO VIII
Finanças, com mandato de 02 (dois) anos;
JULGAMENTO EM SEGUNDA INSTÂNCIA
III – por um procurador municipal, indicado pelo Procurador Geral
Seção I do Município, com mandato de 02 (dois) anos;
Decisões do Conselho de Recursos Fiscais IV – por dois representantes de entidades de classe, com mandato de
02 (dois) anos, nomeados pelo Prefeito, sendo um escolhido dentre
Art. 394. Ao Conselho de Recursos Fiscais, órgão vinculado à os indicados em lista tríplice pela Ordem dos Advogados do Brasil –
Secretaria de Finanças, compete julgar: OAB, Subseção de Campina Grande (Seccional da Paraíba, a quem é
facultada a recondução, e o outro, dentre os indicados em lista
I – em segunda e última instância, os recursos voluntários e as tríplice, alternadamente, pela Associação Comercial e Empresarial de
remessas necessárias das decisões prolatadas pelo Órgão Julgador de Campina Grande e pela Federação das Indústrias do Estado da
1ª Instância; Paraíba, devendo ser portadores de formação universitária.
II – os pedidos de reconsideração de suas próprias decisões, nos casos
previstos no art. 395. § 1º Os representantes da municipalidade deverão preencher
cumulativamente os seguintes requisitos:
Parágrafo único. A organização, as atribuições e o funcionamento
I – estar no efetivo exercício do cargo;
do Conselho de Recursos Fiscais serão estabelecidos em seu
II – ter reconhecida experiência na área tributária.
Regimento Interno, aprovado por Decreto do Poder Executivo.
§ 2º Os conselheiros serão substituídos em suas ausências e
Art. 395. Das decisões do Conselho de Recursos Fiscais caberá impedimentos:
pedido de reconsideração, com efeito suspensivo, nos seguintes
casos: I – os representantes da municipalidade, por outro agente fiscal de
I – quando no acórdão houver obscuridade, omissão ou contradição; tributo ou por outro procurador de carreira, designados,
II – quando houver na decisão inexatidões materiais decorrentes de respectivamente, pelo Secretário de Finanças e Procurador Geral do
lapso manifesto ou erros de escrita ou de cálculo; Município, que preencha os requisitos estabelecidos no § 1º;
Separata do Semanário Oficial Nº 2.497 – Campina Grande, 12 a 16 de dezembro de 2016 Pág. 40
II – os representantes classistas, por seus respectivos suplentes. municipal, bem como os relativos a multas e penalidades de qualquer
natureza.
Art. 401. O Presidente do Conselho informará os órgãos de classe
referidos no inciso III do caput do art. 400, para fins de substituição: § 1º A expressão monetária da UFCG será divulgada, por ato do
I – a falta injustificada do seu representante a três reuniões Poder Executivo, até o primeiro dia de cada mês, com base no Índice
consecutivas ou cinco alternadas, no mesmo exercício; de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, apurado pelo Instituto
II – o descumprimento por parte do seu representante das normas e BrasiLeiro de Geografia e Estatística – IBGE.
dos prazos para julgamentos de processos, conforme o disposto no
regimento interno do Conselho de Recursos Fiscais. § 2º Interrompida a apuração ou divulgação da série especial do
IPCA, a expressão monetária da UFCG será estabelecida com base
Art. 402. Cabe ao Prefeito designar, dentre os representantes da nos indicadores disponíveis, observada precedência em relação
municipalidade, o Vice-Presidente do Conselho de Recursos Fiscais, a àqueles apurados por instituições oficiais de pesquisa.
quem compete, sem prejuízo de suas funções, substituir o Presidente
em suas ausências e impedimentos, bem como exercer atividades § 3º No caso do § 2º, o Poder Executivo divulgará a metodologia
administrativas, quando designadas pelo Presidente. adotada para a determinação da expressão monetária da UFCG.
Art. 403. As reuniões do Conselho de Recursos Fiscais ocorrerão Art. 410. Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar acordos ou
com um quórum mínimo de três membros. convênios com órgãos da União, dos Estados ou de outros
Municípios, ou com instituições de natureza privada, objetivando:
Art. 404. O Conselho de Recursos Fiscais será dotado de uma
Secretaria Executiva com atribuições definidas no seu Regimento I – o intercâmbio de informações de natureza econômico-fiscais;
Interno. II – a interação em programas de fiscalização tributária;
CAPÍTULO IX III – o treinamento de pessoal especializado em administração e
EXECUÇÃO DAS DECISÕES fiscalização tributária.
Art. 405. São definitivas: Art. 411. Ficam aprovados os Anexos I a IV, e suas respectivas
Tabelas, que passam a fazer parte integrante deste Código para os
I – as decisões de primeira instância não sujeitas à remessa necessária efeitos neles previstos.
ou quando esgotado o prazo para recurso voluntário sem que esse
tenha sido interposto; Art. 412. O Poder Executivo poderá estabelecer preços públicos,
II – as decisões de segunda instância. não submetidos à disciplina dos tributos, para quaisquer outros
serviços cuja natureza não compete a cobrança de taxas.
Parágrafo único. Tornar-se-á definitiva, desde logo, a parte da
decisão que não tenha sido objeto de recurso, nos casos de recurso Parágrafo único. Fica instituída a Taxa de Outorga e Fiscalização
voluntário parcial. da concessão pública de agua e esgoto, observado o seguinte:
Art. 406. Transitada em julgado a decisão desfavorável ao sujeito I -. A taxa de que trata este parágrafo será de 5% (cinco por cento) do
passivo, o processo será remetido ao setor competente para a adoção faturamento bruto da empresa concessionária.
das seguintes providências, conforme o caso: II - A taxa a que se refere este parágrafo deverá ser recolhido
I – intimação do sujeito passivo para que recolha os tributos e multas mensalmente aos cofres públicos municipais, sob pena de rescisão
devidos, com seus acréscimos, no prazo de 30 (trinta) dias; imediata da concessão.
II – conversão em renda das importâncias depositadas em dinheiro;
III – remessa para a inscrição e cobrança da dívida; Art. 413. As alíquotas do IPTU previstas no art. 10 deste Código
IV – liberação dos bens, mercadorias, livros ou documentos somente serão aplicadas após a aprovação da revisão da Planta
apreendidos ou depositados. Genérica de Valores Imobiliários constante na Lei 2.377/1991. (NR)
Art. 407. Transitada em julgado a decisão favorável ao sujeito § 1º Até o exercício financeiro de 2016 permanecerão em vigor as
passivo, o processo será remetido ao setor competente para alíquotas estabelecidas no art. 20 da Lei nº 1.380, de 13 de dezembro
restituição dos tributos e multas porventura pagos indevidamente, de 1985.
bem como liberação das importâncias depositadas, se as houver.
§ 2º Caberá ao Poder Executivo promover, em um ano, contado da
Art. 408. Os processos somente serão arquivados com o respectivo publicação deste Código, a atualização da base de dados do Cadastro
despacho. Imobiliário do Município e a revisão da Planta Genérica de Valores
Imobiliários, com o objetivo de criar as condições necessárias à
Parágrafo único. Os processos encerrados serão mantidos pela aplicação das alíquotas progressivas do IPTU dispostas no art. 10
Administração pelo prazo de 05 (cinco) anos da data do despacho de deste Código.
seu arquivamento.
§ 3º Enquanto não for aprovada a revisão total da Planta Genérica de Valores
CAPÍTULO X Imobiliários e aplicação de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) do
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS valor de avaliação, o IPTU será cobrado com base nas seguintes alíquotas:
Art. 409. Fica mantida a Unidade Fiscal de Campina Grande – I - 1,5% (hum e meio por cento) para os imóveis não edificados;
UFCG como medida de valor e parâmetro de atualização monetária II - para os imóveis edificados:
de tributos e de valores expressos em reais na legislação tributária a) 1,0% (hum por cento) para os imóveis residenciais;
Separata do Semanário Oficial Nº 2.497 – Campina Grande, 12 a 16 de dezembro de 2016 Pág. 41
b) 1,5% (hum e meio por cento) indústrias, comércio e serviços; § 3º Caso o prestador não tenha apresentado a documentação
c) 2,0% (dois por cento) para os imóveis especiais – instituições comprobatória de dedução, o tomador do serviço deverá
financeiras, supermercados, postos de combustíveis, concessionárias obrigatoriamente realizar a retenção a título de ISS sobre 60%
de veículos e auto peças e lojas de departamentos. (sessenta por cento) do valor total da nota fiscal de serviços.
§ 4º Ficam aprovados os Valores Unitários do metro quadrado de §4º. Para fins de vigência e aplicação deste artigo observar-
terreno constantes do Anexo IV desta Lei para efeito de apuração do se-á o disposto no art. 106, inciso I, da Lei n o 5.172, de 25 de
valor venal dos imóveis e mantém os valores unitários atuais das outubro de 1966 – Código Tributário Nacional.
edificações, conforme disposto na Lei 2.337/1991 e atualizações
posteriores, para efeito de base de cálculo para lançamento do Art. 415. O Poder Executivo editará os regulamentos necessários ao
Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU a partir do exercício de efetivo cumprimento deste Código, no prazo de 180 (cento e oitenta
2017, mediante a seguinte aplicação gradual: (NR) dias) a contar da data de sua publicação.
I – No lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano para o Art. 416. Este Código entra em vigor em 1º de janeiro de 2017.
exercício financeiro de 2017, fica estabelecida a aplicação do
percentual de 10% (dez por cento) dos valores unitários de terrenos Art. 417. Ficam revogadas a Lei nº 1.380, de 13 de dezembro de
descritos no anexo IV desta Lei, para efeito de base de cálculo do 1985, com a ressalva do disposto no § 1º do art. 403 deste Código, e
lançamento do IPTU para imóveis residenciais unifamiliares; (NR) demais disposições em contrário.
II –Para o exercício de 2018 fica estabelecida a aplicação do
percentual de 15% (quinze por cento) dos valores unitários de
terrenos descritos no anexo IV desta Lei, para efeito de base de ROMERO RODRIGUES
cálculo do lançamento do IPTU para imóveis residenciais PREFEITO MUNICIPAL
unifamiliriares; (NR)
III- Para o exercício de 2019 fica estabelecida a aplicação do ANEXO I
percentual de 20% (vinte por cento) dos valores unitários de terrenos LISTA DE SERVIÇO
descritos no anexo IV desta Lei, para efeito de base de cálculo do
lançamento do IPTU para imóveis residenciais unifamiliares. (NR) Lista de serviços baseada na Lei Complementar nº 116, de
IV – Para o exercício de 2020 e seguintes, para efeito de lançamento 31 de julho de 2003.
do IPTU para imóveis residências unifamiliares, a base de cálculo do
imposto será gradativamente acrescida, na proporção dos anos 1 – Serviços de informática e congêneres.
anteriores, conforme estabelecidos nos incisos I a III, até atingir 1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas.
100% (cem por cento) da avaliação dos valores unitários de terrenos 1.02 – Programação.
descritos no anexo IV desta Lei; (NR) 1.03 – Processamento de dados e congêneres.
V – Para imóveis residenciais multifamiliares e/ou em condomínios 1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos
comerciais, fica estabelecida a aplicação do percentual de 100% (cem eletrônicos.
por cento) sobre valores unitários de terrenos aprovados nesta Lei já a 1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de
partir d exercício de 2017; (NR) computação.
VI – A partir do exercício de 2017, a base de cálculo do Imposto 1.06 – Assessoria e consultoria em informática.
Predial e Territorial Urbano – IPTU, deve ser corrigida de acordo 1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação,
com a variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor configuração e manutenção de programas de computação e bancos de
Especial – IPCA/E, apurado pelo Instituto BrasiLeiro de Geografia e dados.
Estatística – IBGE. (NR) 1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas
VII – Fica estabelecido nesta Lei que a revisão das avaliações dos eletrônicas.
valores unitários de terreno e edificações deverá ser realizada no ano 2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
de 2020, para entrar em vigor no exercício financeiro de 2021. (NR) 2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer
natureza.
Art. 414. Para efeito de interpretação do §2º do art. 50 da Lei 1.380, 3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e
de 13 de dezembro de 1985 – Código Tributário Municipal, para os congêneres.
fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2016, 3.01– ............................................................................
considerando-se material fornecido pelo prestador aquele adquirido 3.02 – Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
para ser incorporado à obra, observado o seguinte: 3.03 – Exploração de salões de festas, centro de convenções,
escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios,
§1º A base de cálculo do Imposto Sobre Serviços nas atividades auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e
previstas nos itens 7.2 e 7.5 da lista anexa, com redação da Lei congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer
Complementar 019 de 30 de dezembro de 2003, construção civil é o natureza.
preço total do serviço, dela podendo ser deduzidos unicamente os 3.04 – Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou
valores dos materiais que se incorporarem definitivamente à obra, permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia,
fornecidos pelo prestador de serviço, desde que devidamente postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.
comprovados. 3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de
uso temporário.
§ 2º O chefe do poder executivo, mediante decreto, regulamentara 4 – Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.
os termos e condições para fins de dedução de que trata o §1º deste 4.01 – Medicina e biomedicina.
artigo, podendo instituir regime presumido estabelecendo percentual 4.02 – Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia,
do material a ser deduzido da base de cálculo, independente de quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia,
comprovação, nos moldes do previsto no art. 59, § 2º desta Lei. tomografia e congêneres.
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4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços
de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres. fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
4.04 – Instrumentação cirúrgica. 7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade,
4.05 – Acupuntura. estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços
4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos
4.07 – Serviços farmacêuticos. executivos para trabalhos de engenharia.
4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 7.04 – Demolição.
4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, 7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas,
orgânico e mental. pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias
4.10 – Nutrição. produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos
4.11 – Obstetrícia. serviços, que fica sujeito ao ICMS).
4.12 – Odontologia. 7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos,
4.13 – Ortóptica. cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso
4.14 – Próteses sob encomenda. e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.
4.15 – Psicanálise. 7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e
4.16 – Psicologia. congêneres.
4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e 7.08 – Calafetação.
congêneres. 7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento,
4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros
4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e resíduos quaisquer.
congêneres. 7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros
4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.
biológicos de qualquer espécie. 7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.
4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e 7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de
congêneres. agentes físicos, químicos e biológicos.
4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para 7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização,
prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e higienização, desratização, pulverização e congêneres.
congêneres. 7.14 – ..........................................................................
4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços 7.15 – .........................................................................
de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos 7.16 – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e
pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário. congêneres.
5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres. 7.17 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.
5.01 – Medicina veterinária e zootecnia. 7.18 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos,
5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e lagoas, represas, açudes e congêneres.
congêneres, na área veterinária. 7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de
5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária. engenharia, arquitetura e urbanismo.
5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 7.20 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia,
5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos,
5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.
biológicos de qualquer espécie. 7.21 – Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem,
5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços
congêneres. relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e
5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, de outros recursos minerais.
alojamento e congêneres. 7.22 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.
5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária. 8 – Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e
6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer
congêneres. grau ou natureza.
6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres. 8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.
6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. 8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional,
6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.
6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais 9 – Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.
atividades físicas. 9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service
6.05 – Centros de emagrecimento, spa e congêneres. condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-
7 – Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, service, suiteservice, hotelaria marítima, motéis, pensões e
construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço
congêneres. (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária,
7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).
urbanismo, paisagismo e congêneres. 9.02 – Agenciamento, organização, promoção, intermediação e
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões,
de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras hospedagens e congêneres.
semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, 9.03 – Guias de turismo.
drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a 10 – Serviços de intermediação e congêneres.
instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o
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10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de 13.05 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia,
seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de litografia, fotolitografia.
previdência privada. 14 – Serviços relativos a bens de terceiros.
10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em 14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga,
geral, valores mobiliários e contratos quaisquer. conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de
10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores
propriedade industrial, artística ou literária. ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam
10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de sujeitas ao ICMS).
arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de 14.02 – Assistência técnica.
faturização (factoring). 14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes
10.05 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive 14.04 – Recauchutagem ou regeneração de pneus.
aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por 14.05 – Restauração, recondicionamento, acondicionamento,
quaisquer meios. pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento,
10.06 – Agenciamento marítimo. galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e
10.07 – Agenciamento de notícias. congêneres, de objetos quaisquer.
10.08 – Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o 14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e
agenciamento de veiculação por quaisquer meios. equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário
10.09 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. final, exclusivamente com material por ele fornecido.
10.10 – Distribuição de bens de terceiros. 14.07 – Colocação de molduras e congêneres.
11 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância 14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e
e congêneres. congêneres.
11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, 14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo
de aeronaves e de embarcações. usuário final, exceto aviamento.
11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas. 14.10 – Tinturaria e lavanderia.
11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas. 14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.
11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e 14.12 – Funilaria e lanternagem.
guarda de bens de qualquer espécie. 14.13 – Carpintaria e serralheria.
12 – Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres. 15 – Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive
12.01 – Espetáculos teatrais. aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar
12.02 – Exibições cinematográficas. pela União ou por quem de direito.
12.03 – Espetáculos circenses. 15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão
12.04 – Programas de auditório. de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques
12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. pré-datados e congêneres.
12.06 – Boates, taxi-dancing e congêneres. 15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta
12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no
recitais, festivais e congêneres. exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e
12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres. inativas.
12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais
12.10 – Corridas e competições de animais. eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos
12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, em geral.
com ou sem a participação do espectador. 15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive
12.12 – Execução de música. atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e
12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, congêneres.
espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, 15.05 – Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e
teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de
12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos
mediante transmissão por qualquer processo. cadastrais.
12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos 15.06 – Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes
e congêneres. e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de
12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com
shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de a administração central; licenciamento eletrônico de veículos;
destreza intelectual ou congêneres. transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário;
12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de devolução de bens em custódia.
qualquer natureza. 15.07 – Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em
13 – Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-
reprografia. símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive
13.01 – ........................................................................ vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada;
13.02 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a
dublagem, mixagem e congêneres. contas em geral, por qualquer meio ou processo.
13.03 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, 15.08 – Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição,
cópia, reprodução, trucagem e congêneres. cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e
13.04 – Reprografia, microfilmagem e digitalização. avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou
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contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos 17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas,
a abertura de crédito, para quaisquer fins. planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração
15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, de desenhos, textos e demais materiais publicitários.
inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, 17.07 – ........................................................................
alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços 17.08 – Franquia (franchising).
relacionados ao arrendamento mercantil (leasing). 17.09 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
15.10 – Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou 17.10 – Planejamento, organização e administração de feiras,
pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de exposições, congressos e congêneres.
câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados 17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o
por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).
fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; 17.12 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de
emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos terceiros.
em geral. 17.13 – Leilão e congêneres.
15.11 – Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de 17.14 – Advocacia.
protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais 17.15 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.
serviços a eles relacionados. 17.16 – Auditoria.
15.12 – Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários. 17.17 – Análise de Organização e Métodos.
15.13 – Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, 17.18 – Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.
edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de 17.19 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.
câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança 17.20 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira.
ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de 17.21 – Estatística.
cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e 17.22 – Cobrança em geral.
demais serviços relativos a carta de crédito de importação, 17.23 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta,
exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de
em geral relacionadas a operações de câmbio. contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de
15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção faturização (factoring).
de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão 17.24 – Apresentação de palestras, conferências, seminários e
salário e congêneres. congêneres.
15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços 18 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de
relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de
contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.
terminais eletrônicos e de atendimento. 18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de
15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de
baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.
qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de 19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos
valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios,
em geral. prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
15.17 – Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e congêneres.
oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão. 19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais
15.18 – Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas,
vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização
reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, e congêneres.
emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços 20 – Serviços aeroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e
relacionados a crédito imobiliário. metroviários.
16 – Serviços de transporte de natureza municipal. 20.01 – Serviços utilização de porto, movimentação de passageiros,
16.01 – Serviços de transporte de natureza municipal. reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação,
17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de
comercial e congêneres. qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de
17.01 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo,
em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.
compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer 20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto,
natureza, inclusive cadastro e similares. movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza,
17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio
em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias,
tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres. logística e congêneres.
17.03 – Planejamento, coordenação, programação ou organização 20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários,
técnica, financeira ou administrativa. movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas
17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão- operações, logística e congêneres.
de-obra. 21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter 21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou 22 – Serviços de exploração de rodovia.
temporários, contratados pelo prestador de serviço. 22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de
preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de
conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de
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ANEXO IV
Valores Unitários de Terreno, em R$/m².
Tabela II
(valores por ruas e regiões)
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ANEXO IV
Valores Unitários de Terreno, em R$/m².
Tabela III
A Planta de Valores Genéricos
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Redação
Maria do Socorro Almeida Farias Benicio
Warllyson José Santos Souto
Fotografia
Jaciara Aires
Endereço
Avenida Marechal Floriano Peixoto, 692, Centro, Campina Grande - PB
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