Sistema Tributário Mauá
Sistema Tributário Mauá
Sistema Tributário Mauá
DONISETE BRAGA, Prefeito do Município de Mauá, Estado de São Paulo, usando das atribuições que lhe são
conferidas pelo Art. 60, III, da Lei Orgânica do Município, e tendo em vista o que consta do processo
administrativo nº 8.028/2014, faz saber que a Câmara Municipal de Mauá aprovou e ele sanciona a promulga a
seguinte LEI COMPLEMENTAR:
LIVRO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Fica aprovado o Código Tributário do Município de Mauá, regulando os direitos e obrigações dos
contribuintes e disciplinando os seguintes tributos:
II - imposto sobre a transmissão intervivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como a cessão de
direitos a sua aquisição;
X - contribuição de melhoria.
LIVRO II
DOS TRIBUTOS
TÍTULO I
DOS IMPOSTOS
CAPÍTULO I
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA - IPTU
Seção I
Da Incidência e do Contribuinte
Art. 2º O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, tem como fato gerador a
propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel situado na zona urbana do município.
Art. 3º Para efeito deste imposto considera-se urbana a área definida em lei municipal, observado o requisito
mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos dois dos incisos seguintes, construídos ou
mantidos pelo Poder Público:
II - abastecimento de água;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel
considerado.
Parágrafo único. Podem ser consideradas urbanas, por lei municipal, as áreas que, embora localizadas
fora da zona urbana, sejam destinadas à habitação, à indústria ou ao comércio, assim considerados:
I - os sítios de recreio;
II - construído, o imóvel onde existam construções permanentes, que sirvam para habitação, uso, recreio
ou para o exercício de quaisquer atividades, lucrativas ou não, seja qual for sua forma ou destino aparente ou
declarado do imóvel, ressalvado o disposto nas alíneas "a" a "d", do inciso I, deste artigo.
§ 1º Para cálculo da área de que trata a alínea "d" do inciso I deste artigo, tomar-se-á por base a área total
das construções, nela compreendendo não só a edificação principal, como também as edículas e demais
dependências.
§ 2º Não será considerada como excesso de área, na forma prevista na alínea "d" do inciso I deste artigo,
aquela que não atingir 10m² (dez metros quadrados), computando-se, no entanto, seu valor venal para o cálculo
do imposto.
Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador, para todos os efeitos legais, em 1º de janeiro de cada exercício.
Art. 6ºContribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do domínio útil ou o seu possuidor, a
qualquer título.
Seção II
Da Base de Cálculo e da Alíquota
I - no caso de imóveis não construídos, pela aplicação da alíquota de 3% (três por cento) sobre o valor
venal do imóvel;
II - no caso de imóveis construídos, pela aplicação da alíquota de 0,50% (cinquenta centésimos por cento)
sobre o valor venal do imóvel.
Parágrafo único. A alíquota prevista no inciso I deste artigo poderá ser progressiva no tempo, caso o
terreno seja subutilizado ou não utilizado e o contribuinte não promova seu adequado aproveitamento nos
termos da legislação específica de uso e ocupação do solo e do plano diretor municipal.
Art. 8ºO valor venal do imóvel será obtido pela aplicação das regras e métodos fixados no Anexo I desta Lei
Complementar e nos valores unitários de metro quadrado de terreno e de construção estabelecidos em
legislação específica.
Seção III
Do Lançamento e do Recolhimento
Art. 9º O IPTU será lançado anualmente em nome do contribuinte e à vista dos dados constantes do Cadastro
Imobiliário Fiscal, respeitada a situação de fato existente em 1º de janeiro do ano a que corresponder o
lançamento.
Art. 10. No caso de imóvel objeto de compromisso de compra e venda, o lançamento do imposto poderá ser
procedido, indistintamente, em nome do promitente vendedor ou do compromissário, ou de ambos, sendo
solidária a responsabilidade pelo pagamento do imposto.
Tratando-se de imóvel que seja objeto de enfiteuse, usufruto ou fideicomisso, o lançamento do imposto
Art. 11.
poderá ser feito em nome do enfiteuta, do usufrutuário ou do fiduciário.
Art. 12.
Art. 12.No caso de condomínio, o imposto poderá ser lançado em nome de um, de alguns ou de todos os
coproprietários, sem prejuízo, nos dois primeiros casos, da responsabilidade solidária dos demais pelo
pagamento do tributo.
Art. 13. No caso de ocupação de parte de glebas, o lançamento do IPTU poderá ser efetuado em nome do
ocupante, desde que a área seja utilizada para residência de sua família.
§ 1º O IPTU correspondente à área remanescente será lançado em nome do contribuinte que conste no
Cadastro Imobiliário Fiscal como proprietário ou compromissário.
Art. 14. O lançamento do IPTU será notificado ao sujeito passivo, na forma prevista no art. 169 desta Lei
Complementar.
Art. 15. O recolhimento do IPTU deverá ser efetuado na forma e prazo regulamentares.
Seção IV
Das Isenções
III - os imóveis cedidos gratuitamente às associações religiosas, culturais, recreativas, inclusive esportivas,
beneficentes ou de classe sem fins lucrativos, desde que utilizados exclusivamente para atender as suas
finalidades essenciais; (Redação dada pela Lei Complementar nº 24/2015)
Parágrafo único. Caracteriza-se outro imóvel, para efeito do disposto na alínea "b" do inciso V deste artigo,
o que possua outra inscrição imobiliária.
CAPÍTULO II
DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO INTERVIVOS - ITBI, A QUALQUER TÍTULO, POR ATO ONEROSO,
DE BENS IMÓVEIS, POR NATUREZA OU ACESSÃO FÍSICA, E DE DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS,
EXCETO OS DE GARANTIA, BEM COMO A CESSÃO DE DIREITOS A SUA AQUISIÇÃO
Seção I
Da Incidência e do Contribuinte
Art. 17. O Imposto sobre a Transmissão Intervivos - ITBI, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis,
por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como a cessão de
direitos à sua aquisição, tem como fato gerador:
II - a transmissão de direitos reais sobre bens imóveis, exceto os direitos de garantia e as servidões;
Parágrafo único. O imposto de que trata este artigo refere-se a atos e contratos relativos a imóveis situados
no território do município de Mauá.
I - a compra e a venda;
II - a dação em pagamento;
III - a permuta;
IV - o mandato em causa própria ou com poderes equivalentes para a transmissão de bem imóvel e
respectivo substabelecimento, ressalvado o caso de o mandatário receber a escritura definitiva do imóvel;
VI - o valor dos bens imóveis que, na divisão de patrimônio comum ou na partilha, foi atribuído a um dos
cônjuges separados ou divorciados ou a qualquer herdeiro acima da respectiva meação ou quinhão;
XV - todos os demais atos onerosos, translativos de imóveis, por natureza ou acessão física, e
constitutivos de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia.
I - no caso de substabelecimento de mandato em causa própria ou com poderes equivalentes, feito para o
mandatário receber a escritura definitiva do imóvel;
III - sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de
pessoa jurídica.
§ 1º O disposto nos incisos II e III não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tiver como atividade
preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, a sua locação ou arrendamento mercantil.
§ 2º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quando mais de 50%
(cinquenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2
(dois) anos subsequentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas neste artigo.
§ 3º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição ou em menos de 2 (dois) anos
antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no § 2º deste artigo levando em conta os 3 (três) primeiros
anos seguintes à data da aquisição.
§ 4º Verificada a preponderância referida no § 2º deste artigo, tornar-se-á devido o imposto, nos termos da
lei vigente à data da aquisição, sobre o valor do bem ou direito nessa data.
§ 5º O disposto neste artigo não se aplica à transmissão de bens ou direitos, quando realizada em conjunto
com a da totalidade do patrimônio da pessoa jurídica alienante.
III - o transmitente, nas transmissões exclusivamente de direitos à aquisição de bens imóveis, quando o
adquirente tiver como atividade preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, a sua locação ou
arrendamento mercantil;
Seção II
Da Base de Cálculo e da Alíquota
§ 1º O valor venal do imóvel, para efeito deste imposto, poderá ser apurado por avaliação efetuada por
órgão técnico da Prefeitura na forma e nas condições estabelecidas em regulamento.
§ 2º O valor venal do imóvel não poderá ser inferior ao considerado para fins de lançamento do Imposto
sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana no exercício em que for lavrada a escritura ou o instrumento
particular.
§ 3º Tratando-se de instituição de usufruto, a base de cálculo será 1/3 (um terço) do valor venal apurado.
§ 4º Tratando-se de transmissão de nua propriedade, a base de cálculo será 2/3 (dois terços) do valor
venal apurado.
§ 5º Não será admitida como dedução da base de cálculo qualquer dívida que onere o imóvel ou direito
transmitido.
Art. 22.Nas transmissões por termo judicial ou em virtude de sentença judicial, o ITBI será recolhido sobre o
valor do maior lance ou da avaliação, o que for maior.
Parágrafo único. O valor venal apurado na forma do § 1º do art. 21, quando for superior, prevalecerá sobre
o previsto no caput deste artigo.
Art. 24. Nas permutas, cada contratante pagará o imposto sobre o valor dos bens adquiridos.
Seção III
Do Lançamento e do Recolhimento
Art. 25. O ITBI será pago mediante documento de arrecadação, na forma regulamentar, antes da efetivação do
ato ou contrato sobre o qual incide.
Parágrafo único. Sobre o imposto não pago no vencimento serão aplicados os acréscimos previstos no art.
224 desta Lei Complementar
Art. 26. Nas transmissões realizadas por termo judicial ou em virtude de sentença judicial, o imposto será
recolhido no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da assinatura do termo ou do trânsito em julgado da
sentença.
Art. 27. Os tabeliães e oficiais de Registros de Imóveis não praticarão quaisquer atos atinentes a seu ofício, nos
instrumentos públicos ou particulares relacionados com a transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles
relativos, sem a prova de pagamento do imposto ao município de Mauá.
Seção IV
Da Isenção
Art. 28.Fica isento do ITBI o adquirente de imóvel compreendido nos planos, projetos ou programas de
urbanização ou moradia própria, desenvolvidos pela União, estado ou município, destinado à população de
baixa renda, conforme definido em regulamento.
Seção V
Das Obrigações Dos Tabeliães e Oficiais de Registros Públicos
II - permitir que a autoridade fiscal examine em cartório os livros, autos e papéis que interessam à
arrecadação do imposto;
III - fornecer à autoridade fiscal, quando solicitado, certidão dos atos lavrados ou registrados, concernentes
a imóveis ou direitos a eles relativos;
Art. 31. O órgão fazendário municipal, não concordando com o valor declarado do bem transmitido, ou com
esclarecimentos, declarações, documentos ou recolhimentos prestados, expedidos ou efetuados pelo sujeito
passivo ou por terceiro legalmente obrigado, instaurará o respectivo procedimento administrativo de apuração
da base de cálculo, nos termos do § 1º do art. 21, sem prejuízo da aplicação das demais cominações legais.
Parágrafo único. O contribuinte poderá oferecer avaliação contraditória ao valor apurado, nos termos do art.
173 desta Lei Complementar.
CAPÍTULO III
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
Seção I
Da Incidência e do Contribuinte
O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, tem como fato gerador a prestação, por
Art. 32.
pessoa física ou jurídica, com ou sem estabelecimento fixo, dos serviços constantes do Anexo II desta Lei
Complementar, ainda que estes sejam eventuais ou não se constituam como atividade preponderante do
prestador.
§ 1º O ISSQN incide também sobre serviço proveniente ou cuja prestação tenha se iniciado no exterior do
País.
§ 2º Os serviços especificados no Anexo II desta Lei Complementar ficam sujeitos ao ISSQN, ainda que a
respectiva prestação envolva fornecimento de mercadorias, ressalvadas as exceções expressas na própria lista.
§ 3º O ISSQN incide, ainda, sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos
explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço
ou pedágio pelo usuário final do serviço.
§ 4º Nos casos de serviços de diversões públicas de caráter eventual mediante a venda de bilhetes,
entradas ou ingressos de qualquer tipo, presume-se ocorrido o fato gerador, para todos os efeitos legais, no
momento da protocolização de requerimento na Prefeitura solicitando autorização para a prestação dos
respectivos serviços, na forma que dispuser o regulamento.
IV - da destinação do serviço;
II - a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros
de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos
gerentes-delegados;
III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o
principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.
Parágrafo único. Não se enquadram ao disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil cujo
resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.
Art. 35 Considera-se local da prestação do serviço, para fins de incidência do ISSQN, o do estabelecimento
prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses abaixo
previstas, quando o ISSQN será devido no local:
Art. 35 O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento do prestador ou, na
falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXIII,
quando o imposto será devido no local: (Redação dada pela Lei Complementar nº 29/2017)
II - da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no
subitem 3.05 da lista constante do Anexo II desta Lei Complementar;
III - da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista constante do
Anexo II desta Lei Complementar;
IV - da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista constante do Anexo II desta Lei
Complementar;
V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.05 da lista constante do Anexo II desta Lei Complementar;
VIII - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos
no subitem 7.11 da lista constante do Anexo II desta Lei Complementar;
XI - da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.17 da lista constante do Anexo II desta Lei Complementar;
XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista constante do Anexo II
desta Lei Complementar;
XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da
lista constante do Anexo II desta Lei Complementar;
XIV - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços
descritos no subitem 11.02 da lista constante do Anexo II desta Lei Complementar;
XIV - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso
dos serviços descritos no subitem 11.02 do Anexo II desta Lei Complementar; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 29/2017)
XV - do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços
descritos no subitem 11.04 da lista constante do Anexo II desta Lei Complementar;
XVI - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços
descritos nos subitens do item 12, exceto no subitem 12.13 da lista constante do Anexo II desta Lei
Complementar;
XVII - do município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos no subitem
16.01 da lista constante do Anexo II desta Lei Complementar;
XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo item 16 do
Anexo II desta Lei Complementar; (Redação dada pela Lei Complementar nº 29/2017)
XVIII - do estabelecimento do tomador da mão de obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver
domiciliado, no caso dos serviços descritos no subitem 17.05 da lista constante do Anexo II desta Lei
Complementar;
XX - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços
descritos no item 20 da lista constante do Anexo II desta Lei Complementar.
XXI - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 29/2017)
XXII - do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão
de crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01; (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 29/2017)
XXIII - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 29/2017)
XXIII - do domicílio do tomador do serviço do subitem 15.09. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 45/2021)
§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista constante do Anexo II desta Lei
Complementar, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada município em cujo território
haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação,
sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.
§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista de serviços constante do Anexo II desta
Lei Complementar, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada município em cujo
território haja extensão de rodovia explorada.
§ 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos serviços
executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01 da lista de serviços
constante do Anexo II desta Lei Complementar.
§ 4º No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09, o valor do imposto é devido ao Município
de Mauá quando este for declarado como domicílio tributário pela pessoa jurídica ou física tomadora do serviço.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 29/2017) (Revogado pela Lei Complementar nº 44/2021)
§ 5º No caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartões de crédito e débito, descritos no
subitem 15.01, os terminais eletrônicos ou as máquinas das operações efetivadas deverão ser registrados no
Município de Mauá, quando este for o local do domicílio do tomador do serviço. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 29/2017)
§ 7º No caso dos serviços de planos de saúde ou de medicina e congêneres, referidos nos subitens 4.22 e
4.23 da lista municipal de serviços, o tomador do serviço é a pessoa física beneficiária vinculada à operadora
por meio de convênio ou contrato de plano de saúde individual, familiar, coletivo empresarial ou coletivo por
adesão. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 45/2021)
§ 8º Nos casos em que houver dependentes vinculados ao titular do plano, será considerado apenas o
domicílio do titular para fins do disposto no § 7º deste artigo. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 45/2021)
I - bandeiras;
II - credenciadoras; ou
III - emissoras de cartões de crédito e débito. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 45/2021)
§ 13 No caso dos serviços de arrendamento mercantil, o tomador do serviço é o arrendatário, pessoa física
ou a unidade beneficiária da pessoa jurídica, domiciliado no País, e, no caso de arrendatário não domiciliado no
País, o tomador é o beneficiário do serviço no País. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 45/2021)
Art. 36. Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar
serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo
irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal,
escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.
§ 1º A existência do estabelecimento prestador é identificada pela conjugação de pelo menos dois dos
seguintes elementos:
§ 2º A circunstância de o serviço, por sua natureza, ser executado habitual ou eventualmente fora do
estabelecimento não o descaracteriza como estabelecimento prestador para os efeitos deste artigo.
II - a pessoa natural ou jurídica que ao se utilizar de serviços de empresa ou profissional autônomo, dele
não exigir:
a) a emissão de nota fiscal, nos casos em que o prestador de serviço esteja obrigado a emiti-la por
disposição legal;
b) nos demais casos, comprovante de inscrição no cadastro mobiliário fiscal e recibo de que conste, no
mínimo, o nome do contribuinte, o número de sua inscrição, seu endereço, o serviço prestado, a data e o seu
valor.
III - a pessoa natural ou jurídica que administrar, organizar ou intermediar feiras, congressos, eventos e
similares, quando não exigir, do prestador do serviço:
IV - o locador do imóvel onde são prestados os serviços de diversões, lazer, entretenimento ou de venda
de cartelas referentes a sorteios na modalidade bingo, quando o locatário não puder ser identificado.
Parágrafo único. No caso da alínea "b" do inciso II deste artigo, a comprovação será feita mediante
apresentação de cópia de documento relativo à inscrição, como prestador de serviços, emitido no exercício da
prestação dos serviços pelo município em que estiver cadastrado.
II - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos
subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.11, 7.12, 7.16, 7.17, 7.18, 7.19, 11.01, 11.02, 11.04, 12.01 ao
12.12, 12.14 ao 12.17, 16.01, 17.05, 17.10, 20.01 ao 20.03 da lista de serviços constantes do Anexo II desta Lei
Complementar;
II - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos
subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.11, 7.12, 7.16, 7.17, 7.18, 7.19, 11.01, 11.02, 11.04, 12.01 ao
12.12, 12.14 ao 12.17, 16.01, 16.02, 17.05, 17.10, 20.01 ao 20.03 da lista de serviços constantes do Anexo II
desta Lei Complementar; (Redação dada pela Lei Complementar nº 29/2017)
II - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos
subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.11, 7.12, 7.16, 7.17, 7.18, 7.19, 11.01, 11.02, 11.04, 12.01 ao
12.12, 12.14 ao 12.17, 16.01, 16.02, 17.05, 17.10, 20.01 ao 20.03 da lista de serviços constantes do Anexo II
desta Lei Complementar, exceto na hipótese dos serviços do subitem 11.05, relacionados ao monitoramento e
rastreamento a distância, em qualquer via ou local, de veículos, cargas, pessoas e semoventes em circulação
ou movimento, realizados por meio de telefonia móvel, transmissão de satélites, rádio ou qualquer outro meio,
inclusive pelas empresas de Tecnologia da Informação Veicular, independentemente de o prestador de serviços
ser proprietário ou não da infraestrutura de telecomunicações que utiliza;" (Redação dada pela Lei
Complementar nº 44/2021)
III - a Caixa Econômica Federal quando tomar ou intermediar serviços dos quais resultem remunerações
ou comissões, por eles pagos à rede de Casas Lotéricas e de venda de bilhetes estabelecida no município de
Mauá:
nº 24/2015)
V - a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, quando tomar ou intermediar serviços prestados por
suas agências franqueadas estabelecidas neste município, dos quais resultem remunerações ou comissões por
ela pagas;
VI - a pessoa natural ou jurídica que administrar shopping centers, outlets e similares quando não exigir do
prestador de serviços ali estabelecido a apresentação do comprovante de inscrição no Cadastro Mobiliário
Fiscal deste município.
VII - as pessoas referidas nos incisos II ou III do § 10 do art. 35 desta Lei Complementar, pelo imposto
devido pelas pessoas a que se refere o inciso I do mesmo parágrafo, em decorrência dos serviços prestados na
forma do subitem 15.01 da lista municipal de serviços. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 45/2021)
§ 1º Nas hipóteses deste artigo, cabe ao substituto reter na fonte o valor correspondente ao imposto devido
e recolhê-lo na forma e prazo regulamentares.
§ 2º Os substitutos a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto
independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.
§ 3º Para efeitos desta Lei Complementar, os responsáveis pela substituição tributária equiparam-se aos
contribuintes do imposto no que tange às obrigações principal e acessória.
§ 4º A legitimidade para requerer a repetição do indébito, na hipótese de retenção indevida ou maior que a
devida de imposto na fonte recolhido à Fazenda Municipal, pertence ao responsável tributário, desde que
apresente autorização do prestador de serviços ou prova material de que não tenha ocorrido o repasse do
encargo financeiro.
Seção II
Da Base de Cálculo e Das Alíquotas
Art. 40. Base de cálculo do imposto é o preço do serviço prestado, assim considerada a receita bruta a ele
correspondente, sem nenhuma dedução.
§ 1º Nos serviços contratados em moeda estrangeira, o preço será o valor resultante da sua conversão em
moeda nacional, ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador.
§ 3º Quando os serviços descritos no subitem 3.04 da lista do Anexo II desta Lei Complementar forem
prestados no território de mais de um município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à
extensão da ferrovia, rodovia, dutos, condutos ou cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes,
existentes neste município.
§ 4º Na prestação dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista do Anexo II desta Lei
Complementar, o imposto devido neste município será calculado sobre a receita bruta arrecadada em todos os
postos de cobrança de pedágio da rodovia explorada, dividida na proporção direta da extensão da rodovia
explorada dentro do território deste município.
§ 5º Na falta de sua indicação, ou não sendo ele desde logo conhecido, o preço de determinados serviços
poderá ser fixado pelo secretário de Finanças em pauta que reflita o corrente na praça, na forma e condições do
regulamento.
Art. 41. Na prestação de serviços de diversões públicas, será considerada como base de cálculo do imposto:
II - o preço do ingresso, entrada, admissão ou participação, cobrado do usuário, seja através da emissão
de bilhetes de ingresso ou entrada, inclusive fichas ou formas assemelhadas, cartões de posse de mesa,
convites, cartões de contradança, tabelas ou cartelas, taxas de consumação ou couvert, registradas em
comandas ou por qualquer outro sistema;
III - o valor atribuído, por unidade, a critério e por ato da Secretaria de Finanças nos serviços de diversões
como bilhares, bochas, tiro ao alvo, autorama, aparelhos automáticos de reprodução de música, jogos
eletrônicos, brinquedos e outros assemelhados, em que não haja cobrança de preço pelo ingresso, mas pela
participação do usuário.
Na prestação dos serviços descritos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista do Anexo II desta Lei
Art. 42.
Complementar, o imposto será calculado sobre o preço do serviço, deduzidas as parcelas correspondentes:
I - aos materiais adquiridos de terceiros que fiquem agregados à obra, quando fornecidos pelo prestador do
serviço, na forma regulamentar;
Art. 43 A base de cálculo do imposto incidente sobre os serviços de construção civil, originada de solicitação de
Alvará de Construção, Conservação, Demolição ou congênere, poderá ser calculada com base nos valores de
mão de obra para a construção civil, segundo o tipo e categoria da edificação, por metro quadrado, conforme
tabela constante em regulamento.
Art. 43. A base de cálculo do imposto incidente sobre os serviços de construção civil, originada de solicitação de
Alvará de Construção, Conservação, Demolição ou congênere, será calculada com base no preço dos serviços
da mão de obra para construção civil, podendo ser utilizada a tabela estabelecida em regulamento, quando
comprovadamente não houver sido contratada mão de obra de pessoa jurídica. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 29/2017)
§ 1º Nas reformas sem aumento de área construída e nas demolições, o preço do serviço será de 25%
(vinte e cinco por cento) do valor correspondente ao tipo da construção do imóvel.
§ 3º Caso haja parcelamento do imposto, o "Habite-se" poderá ser expedido após o pagamento da primeira
parcela.
Art. 44.O preço dos serviços, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis, poderá ser arbitrado pela
autoridade fiscal na ocorrência de pelo menos uma das seguintes hipóteses:
I - não colocação à disposição da autoridade fiscal dos elementos necessários à comprovação do preço,
inclusive nos casos de perda ou extravio de livros ou documentos fiscais;
II - fundada suspeita de que os documentos fiscais não reflitam o preço real da prestação dos serviços ou
III - existência de atos qualificados em lei como crime ou contravenção ou que, mesmo sem essa
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação, evidenciados pelo exame de livros e documentos
do sujeito passivo, ou apurados por quaisquer meios diretos ou indiretos;
IV - quando o contribuinte não estiver inscrito no Cadastro Mobiliário Fiscal deste município;
§ 2º O arbitramento será estabelecido por despacho da autoridade fiscal competente, consoante critérios
previstos em regulamento.
Art. 45.Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o
imposto será calculado por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros
fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho.
§ 1º Considera-se trabalho pessoal do próprio contribuinte aquele prestado por pessoa natural, sem auxílio
de terceiros, empregados ou não, que não tenha estabelecimento, observado o disposto no § 2º deste artigo.
§ 1º Considera-se trabalho pessoal do próprio contribuinte aquele prestado por pessoa natural, sem auxílio
de terceiros, empregados ou não, observado o disposto no § 2º deste artigo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 29/2017)
§ 2º Não perderá a condição de prestador de serviço sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte aquele que possuir até 2 (dois) empregados sem formação profissional qualificada para a execução
de serviços auxiliares, ou até 2 (dois) empregados em estágio de formação profissional.
Art. 46. Quando os serviços a que se referem os subitens 4.01, 4.02, 4.06, 4.08, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.16,
5.01, 7.01, 10.03, 17.14, 17.16, 17.19 e 17.20 da lista do Anexo II desta Lei Complementar, forem prestados
por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma do art. 45 desta Lei Complementar, calculado em
relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade,
embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável.
Parágrafo único. Considera-se sociedade de profissionais, para os efeitos do disposto no caput deste
artigo, aquelas que:
I - não se constituam em sociedades por ações ou de responsabilidade limitada;
II - não explorem mais de uma atividade de prestação de serviços;
III - tenham todos os sócios habilitados a exercer a mesma atividade profissional;
IV - não tenham como sócio pessoa jurídica e nem participem da composição societária de outra empresa.
§ 1º Consideram-se sociedades de profissionais, para os efeitos do disposto no caput deste artigo, aquelas
que:
IV - não tenham como sócio pessoa jurídica e nem participem da composição societária de outra empresa
(Redação dada pela Lei Complementar nº 24/2015)
§ 2º As empresas de serviços contábeis, optantes pelo Simples Nacional, nos termos da Lei Complementar
Federal nº 123/2006 que não se enquadrarem no parágrafo anterior, poderão optar pelo recolhimento do
imposto na seguinte forma:
§ 3º A opção pela forma de recolhimento de que trata o parágrafo anterior perdurará durante todo o
exercício fiscal correspondente, conforme disposto em regulamento. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 24/2015)
Art. 47. Quando o volume ou a modalidade da prestação de serviços aconselhar, ou por solicitação do
contribuinte, a critério da autoridade fiscal, a base de cálculo do imposto poderá ser calculada por estimativa,
observadas as normas regulamentares.
Art. 48. A Administração poderá, a qualquer tempo e a seu critério, suspender a aplicação do regime de
estimativa, de modo geral, individualmente, ou quanto a qualquer atividade ou grupo de atividades.
Art. 49. As alíquotas do imposto sobre serviços são as especificadas no Anexo II desta Lei Complementar.
Seção III
Do Lançamento e do Recolhimento
Art. 50. O lançamento do imposto se fará por homologação, mediante recolhimento mensal efetuado pelo
contribuinte, correspondente às operações tributadas em cada mês, independentemente de qualquer aviso,
notificação ou prévio exame da autoridade administrativa.
Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, o contribuinte deverá recolher o imposto com
base nos livros e documentos fiscais, com a descrição da prestação de serviços, sob exclusiva responsabilidade
do contribuinte, ficando sujeito a posterior homologação pela autoridade fiscal.
O lançamento do ISSQN, quando calculado mediante fatores que independam do preço do serviço,
Art. 51.
poderá ser procedido de ofício.
§ 2º Nos casos deste artigo o lançamento será efetuado com base nos dados constantes do Cadastro
Mobiliário Fiscal, observado o disposto no art. 149 desta Lei Complementar.
Art. 52.As pessoas jurídicas, sujeitas ao imposto de conformidade com os itens 7.02, 7.04 e 7.05 da lista do
Anexo II desta Lei Complementar, deverão declarar e recolher o tributo mensalmente, separado por obra ou
serviço, na forma regulamentar.
Art. 53. O sujeito passivo deverá recolher o imposto correspondente aos serviços prestados na forma, condição
e prazo regulamentares.
Art. 54. É facultado ao Executivo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade, adotar outra forma de
recolhimento, determinando que este se faça antecipadamente, operação por operação, ou por estimativa em
relação aos serviços de cada mês.
Art. 55. Nos casos previstos nos artigos 45 e 46, considera-se ocorrido o fato gerador:
I - no dia 1º de janeiro de cada exercício, para os contribuintes inscritos no Cadastro Mobiliário Fiscal do
município, no exercício anterior;
II - na data do início da atividade, para os contribuintes que se inscreverem no Cadastro Mobiliário Fiscal
no decorrer do exercício.
§ 1º O lançamento de que trata este artigo será anual, podendo ser recolhido parceladamente, nas
condições e prazos regulamentares.
§ 2º O imposto será devido por inteiro, mesmo na hipótese do inciso II do caput deste artigo.
§ 2º Nos casos em que o contribuinte iniciar ou encerrar as atividades no decorrer do exercício, o Imposto
será devido proporcionalmente ao número de trimestre ou fração de trimestre em que esteve ativo. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 29/2017)
Art. 56. No caso de lançamento de ofício, os contribuintes serão notificados na forma do art. 169 desta Lei
Complementar.
Art. 57. Os contribuintes que prestarem serviços em diversos estabelecimentos deverão efetuar recolhimentos
distintos, em relação a cada um deles.
Parágrafo único. No caso previsto no caput deste artigo, o Poder Executivo poderá autorizar o recolhimento
do imposto centralizado em um só local, desde que situado dentro do território do município.
O tomador do serviço é responsável pelo pagamento do imposto e deve reter e recolher o seu
Art. 58.
montante quando o prestador:
I - estando obrigado à emissão de nota fiscal ou outro documento exigido pela Administração, não o fizer;
II - desobrigado da emissão de nota fiscal ou outro documento exigido pela Administração, não fornecer:
a) recibo de que conste, no mínimo, o seu nome, seu endereço, o número de sua inscrição no Cadastro
Mobiliário Fiscal, a atividade sujeita ao tributo, data e o valor do serviço;
b) comprovante de que tenha sido recolhido o imposto do exercício anterior;
c) cópia do comprovante de inscrição no Cadastro Mobiliário Fiscal.
§ 1º No caso previsto no caput deste artigo, o tomador do serviço fica obrigado a reter na fonte o valor do
tributo devido, aplicando as alíquotas previstas no Anexo II desta Lei Complementar, sobre o preço dos
serviços, e efetuar o recolhimento na forma regulamentar.
Seção IV
Dos Livros, Dos Documentos Fiscais e Das Declarações
Art. 59. Os contribuintes do imposto de que trata este capítulo deverão manter, obrigatoriamente, em cada um
de seus estabelecimentos, livros fiscais destinados ao registro dos serviços prestados e tomados, obedecendo
às instruções, à forma e aos modelos estabelecidos em regulamento.
Art. 60. Por ocasião da prestação de serviços, deverá ser emitida nota fiscal ou documento assemelhado, com
as indicações, utilização e autenticação, conforme regulamento.
Art. 61. Os livros fiscais e respectiva escrituração, a emissão de notas fiscais e a apresentação de declarações
poderão ser exigidos por meio de sistema eletrônico.
Art. 62. Quando o sujeito passivo, em seu estabelecimento ou em outros locais, exercer atividades tributáveis
diferentes, inclusive se alcançadas por isenções, e se na escrita fiscal não estiverem separadas as operações,
o imposto será calculado sobre a receita total e pela alíquota mais elevada.
Art. 63.Os contribuintes sujeitos ao recolhimento do imposto pelo regime de estimativa poderão, a critério da
autoridade competente, ser dispensados da escrituração e emissão dos documentos fiscais.
Parágrafo único. O Fisco Municipal poderá, ainda, exigir das administradoras de cartões de crédito ou
débito declaração das operações realizadas pelos estabelecimentos credenciados prestadores de serviços no
município de Mauá, na forma do disposto em regulamento.
Seção V
Das Microempresas e Das Empresas de Pequeno Porte
Art. 65. Será dado tratamento diferenciado, simplificado e favorecido às microempresas e às empresas de
pequeno porte, adotando-se as normas previstas na Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de
2006, com as alterações posteriores e respectiva regulamentação, que instituiu o Estatuto Nacional da
Microempresa, da Empresa de Pequeno Porte e do Microempreendedor Individual.
Parágrafo único. Aplicam-se também aos casos previstos no caput deste artigo as disposições contidas na
legislação municipal vigente.
TÍTULO II
DAS TAXAS
CAPÍTULO I
DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS
Seção I
Da Incidência e do Contribuinte
Art. 66. A taxa de fiscalização de estabelecimentos tem como fato gerador a atividade municipal de fiscalização
do cumprimento da legislação disciplinadora do uso e da ocupação do solo urbano, segurança, ordem,
tranquilidade pública a que se submete qualquer pessoa natural ou jurídica, em razão da exploração
permanente ou temporária, de comércio, indústria, prestação de serviços ou qualquer outra atividade
econômica.
II - do efetivo ou contínuo exercício da atividade para o qual tenha sido requerido o licenciamento;
III - da expedição da autorização, desde que seja efetivo o exercício da atividade para a qual tenha sido
requerida;
Art. 68.A taxa de fiscalização de estabelecimentos incide também quando a atividade for exercida como
comércio ambulante, feirante ou eventual, independentemente do preço público cobrado pela utilização de
áreas de domínio público.
Art. 69.A taxa de fiscalização de estabelecimentos incide no local, público ou privado, edificado ou não, próprio
ou de terceiro, onde são exercidas, de modo permanente ou temporário, as atividades:
I - no local da residência de pessoa física, quando de acesso ao público em razão do exercício de atividade
profissional, ainda que a atividade seja desenvolvida no interior da residência;
III - no veículo, de propriedade de pessoa física, utilizado no transporte de pessoas ou cargas, no comércio
ambulante, ou em atividades de propaganda ou publicidade.
§ 4º A existência do estabelecimento é identificada pela conjugação de pelo menos dois dos seguintes
elementos:
I - para as atividades que, embora exercidas no mesmo local, e ainda que no mesmo ramo de negócios,
pertençam a diferentes pessoas naturais ou jurídicas;
II - para as atividades que, embora sob a mesma responsabilidade e ramo de negócio, sejam exercidas em
prédios distintos ou locais diversos.
Parágrafo único. Não são considerados como locais diversos, dois ou mais imóveis contíguos e com
comunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel sob a responsabilidade de uma só
pessoa física ou jurídica.
Art. 71. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica ou qualquer unidade ou profissional que explore
atividade econômica no território do município.
Art. 72. Os contribuintes sujeitos à taxa de fiscalização de estabelecimentos deverão, para fins de lançamento
tributário, promover a sua inscrição como contribuintes no Cadastro Mobiliário Fiscal, nos termos do art. 150
desta Lei Complementar.
Parágrafo único. A inscrição junto ao Cadastro Mobiliário Fiscal não dispensa o contribuinte da observação
à legislação pertinente à concessão da licença de localização, instalação e funcionamento.
I - a pessoa natural ou jurídica que administrar, organizar ou intermediar feiras, congressos, eventos e
similares, quando não exigir do contribuinte a apresentação do comprovante de pagamento da taxa neste
município, para o evento;
II - a pessoa natural ou jurídica que administrar shopping centers, outlets e similares, quando não exigir do
contribuinte a apresentação do comprovante de pagamento da taxa neste município.
Seção II
Do Cálculo
Art. 74. A taxa de fiscalização de estabelecimentos será calculada de acordo com o disposto no Anexo III desta
Lei Complementar.
§ 1º Caso o contribuinte exerça atividades múltiplas, através da mesma inscrição no Cadastro Mobiliário
Fiscal, a taxa será calculada levando-se em consideração a atividade sujeita ao maior ônus fiscal.
§ 2º A taxa será devida integralmente, ainda que a atividade seja exercida apenas em parte do exercício
fiscal.
Seção III
Do Lançamento e do Recolhimento
I - no dia 1º de janeiro de cada exercício, para os contribuintes inscritos no Cadastro Mobiliário Fiscal do
município no exercício anterior;
II - na data do início da atividade, para os contribuintes que se inscreverem no Cadastro Mobiliário Fiscal
no decorrer do exercício.
III - na data da expedição da autorização para funcionamento, quando se tratar de exploração de atividade
com caráter temporário, correspondente a um mês ou fração deste.
Art. 77. No caso de incidência anual, a taxa deverá ser recolhida na forma, condições e prazos regulamentares.
Art. 78. No caso de taxa de incidência mensal, o recolhimento deverá ser efetuado por antecipação, antes do
início da atividade, na forma e condições regulamentares, considerando-se como mês completo qualquer fração
dele.
Seção IV
Das Isenções
I - as associações sem fins lucrativos, mesmo as que comercializem, desde que a renda se destine
exclusivamente para atender as suas finalidades;
IV - as pessoas deficientes físicas, comprovada por atestado médico emitido por órgão público de saúde,
do qual deverá constar o Código Internacional de Doenças - CID.
§ 1º A isenção de que trata o inciso IV deste artigo limita-se a uma inscrição, de caráter intransferível, por
pessoa natural portadora de necessidade especial, devendo a atividade ser exercida pelo titular da inscrição.
§ 2º Aplica-se o disposto no § 1º deste artigo às atividades desenvolvidas por pessoas físicas no comércio
de caráter ambulante, temporário ou autônomo.
Seção V
Da Disposição Geral
Art. 80.Aplica-se à taxa de fiscalização de estabelecimentos, no que couber, a legislação do Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza.
CAPÍTULO II
DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS
Seção I
Da Incidência e do Contribuinte
A taxa de fiscalização de anúncios tem como fato gerador a atividade municipal de fiscalização do
Art. 81.
cumprimento da legislação disciplinadora da ordenação, exploração e utilização, por qualquer meio ou
processo, de anúncios nas vias e logradouros públicos do município, ou em locais deles visíveis ou, ainda, em
quaisquer recintos de acesso ao público.
Parágrafo único. Para efeito de incidência da taxa, consideram-se anúncios quaisquer instrumentos ou
veículos de comunicação visual ou audiovisual de mensagens, inclusive aqueles que contiverem apenas
dizeres, desenhos, siglas, dísticos ou logotipos indicativos ou representativos de nomes, produtos, locais ou
atividades de pessoas físicas, jurídicas ou outras unidades econômicas ou profissionais, mesmo aqueles
Não afasta a incidência da taxa o fato do anúncio ser utilizado ou explorado em áreas comuns ou
Art. 83.
condominiais, exposto em locais de embarque e desembarque de passageiros ou exibido em centros comerciais
ou assemelhados.
III - aos anúncios no interior de estabelecimentos divulgando mercadorias, bens, produtos ou serviços
neles negociados ou explorados;
IV - aos anúncios e emblemas de entidades públicas, ordens e cultos religiosos, irmandades, entidades
sindicais, ordens ou associações profissionais e representações diplomáticas, quando colocados nas
respectivas sedes ou dependências;
VI - aos anúncios de clubes esportivos, recreativos e de serviços, escolas públicas, sociedades amigos de
bairro e demais entidades sem fins lucrativos quando colocados nas respectivas sedes ou dependências;
VII - aos anúncios colocados em estabelecimentos de ensino, quando a mensagem fizer referência,
exclusivamente, ao ensino ministrado;
VIII - aos anúncios que contiverem apenas a denominação do prédio, ou tabuletas indicativas de sítios,
granjas e chácaras;
IX - aos anúncios que indiquem uso, lotação, capacidade ou quaisquer avisos técnicos elucidativos do
emprego ou finalidade da coisa, desde que sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;
X - aos anúncios destinados exclusivamente à orientação do público, desde que sem qualquer legenda,
dístico ou desenho de valor publicitário;
órgão de classe;
XIII - aos anúncios de locação ou venda de imóveis em cartazes ou em impressos que não tenham
dimensões superiores a 40cm por 15cm, quando colocados no respectivo imóvel, pelo proprietário, e sem
qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;
XIV - aos anúncios afixados por determinação legal, no local da obra de construção civil, durante o período
de sua execução, desde que contenham, tão-só, as indicações exigidas e as recomendadas pela legislação
própria;
XV - aos anúncios de afixação obrigatória, decorrentes de disposição legal ou regulamentar, sem qualquer
legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;
XVI - aos nomes, siglas, dísticos, logotipos e breves mensagens publicitárias identificativas de empresas
que, nas condições legais e regulamentares, se responsabilizem, gratuitamente, pela colocação e manutenção
de cestos destinados a coleta de lixo nas vias e logradouros públicos, ou se encarreguem da conservação, sem
ônus para o município, de parques, jardins, e demais logradouros públicos arborizados ou, ainda, do plantio e
proteção de árvores.
§ 1º Na hipótese do inciso XVI, a não incidência da taxa restringe-se, unicamente, aos nomes, dísticos,
logotipos e breves mensagens publicitárias afixadas nos cestos destinados à coleta de lixo, e em placas ou
letreiros, afixados nos logradouros cuja conservação esteja permitida à empresa anunciante, com dimensões
especificadas, em cada caso, por decreto ou outro instrumento regulamentar.
I - as associações sem fins lucrativos, mesmo as que comercializem, desde que a renda se destine
exclusivamente para atender as suas finalidades;
IV - as pessoas deficientes físicas, comprovada por atestado médico emitido por órgão público de saúde,
do qual deverá constar o Código Internacional de Doenças - CID.
§ 3º A isenção de que trata o inciso IV do §2º deste artigo limita-se a uma inscrição, de caráter
intransferível, por pessoa natural portadora de necessidade especial, devendo a atividade ser exercida pelo
titular da inscrição.
§ 4º Aplica-se o disposto no § 3º deste artigo às atividades desenvolvidas por pessoas físicas no comércio
de caráter ambulante, temporário ou autônomo.
II - o proprietário, locador ou cedente do bem móvel ou imóvel, inclusive veículos, onde estiver instalado o
aparato publicitário.
Parágrafo único. Para efeito deste artigo, ficam excluídos da responsabilidade pelo recolhimento da taxa os
proprietários de um único veículo de aluguel dirigido por ele próprio e utilizado no transporte de passageiros,
sem qualquer auxiliar ou associado.
Seção II
Do Cálculo
Art. 87.Qualquer que seja o período de incidência, a taxa de fiscalização de anúncios será calculada na
conformidade do Anexo IV desta Lei Complementar, e lançada pela administração tributária com base nos
elementos constantes no Cadastro Mobiliário Fiscal, em declarações do sujeito passivo e demais elementos
obtidos.
§ 1º Não havendo nas tabelas especificações precisas do anúncio, a taxa será calculada pelo item da
tabela que contiver maior identidade de especificações com as características do anúncio considerado.
§ 3º A taxa será devida integralmente, ainda que o anúncio seja explorado ou utilizado em fração do
período considerado.
Art. 88. O sujeito passivo da taxa de fiscalização de anúncios deverá promover sua inscrição no Cadastro
Mobiliário Fiscal, informando os dados relativos a todos os anúncios que utilize ou explore, bem como as
alterações neles advindas, nas condições e prazos regulamentares, independentemente de prévio
licenciamento e cadastramento do anúncio no órgão competente, nos termos da legislação própria.
§ 1º A inscrição no Cadastro Mobiliário Fiscal deverá ser solicitada antes da instalação ou exploração da
publicidade.
Além da inscrição no Cadastro Mobiliário Fiscal, a Administração poderá exigir do sujeito passivo a
Art. 89.
apresentação de quaisquer impressos, documentos, papéis, livros, declarações de dados, programas e arquivos
magnéticos ou eletrônicos, armazenados por quaisquer meios, relacionados à apuração da taxa.
Seção III
Do Lançamento e do Recolhimento
II - nos casos em que a incidência for mensal, na data de início da utilização ou exploração do anúncio e,
nos períodos posteriores, no primeiro dia do mês.
§ 1º A taxa incide uma única vez por período de incidência, independentemente da quantidade de
mensagens veiculadas em determinado anúncio.
Art. 91. Para fins do disposto neste capítulo, consideram-se anúncios provisórios os anúncios que veiculem
mensagem esporádica atinente a promoções, ofertas especiais, feiras, exposições, eventos esportivos,
espetáculos artísticos, convenções e similares, de duração igual ou inferior a 90 (noventa) dias.
Art. 93.Os órgãos da Administração Direta ou Indireta do município de Mauá, inclusive autarquias, empresas
públicas e sociedades de economia mista, deverão exigir do sujeito passivo da taxa a comprovação do
recolhimento desse tributo como condição para deferimento de pedido de concessão ou permissão de uso,
licenciamento, renovação ou cancelamento de anúncios.
Art. 94. A taxa de incidência anual deverá ser recolhida na forma, condições e prazos regulamentares.
Parágrafo único. A taxa deverá ser recolhida no ato da inscrição no Cadastro Mobiliário Fiscal, nos casos
de utilização ou exploração de anúncios provisórios, ou de incidência mensal.
Seção IV
Da Disposição Geral
Art. 96. Aplica-se à taxa de fiscalização de anúncios, no que couber, a legislação do Imposto sobre Serviços de
Qualquer Natureza.
CAPÍTULO III
DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES
Seção I
Da Incidência e do Contribuinte
Art. 97. A taxa de licença para execução de obras particulares tem como hipótese de incidência os serviços
prestados pelo município no exame de projetos, fiscalização e expedição de documentos relativos a construção,
reforma, demolição, desmonte, escavação ou aterro, para edificações particulares e demais atos,
procedimentos ou expedição de documentos solicitados à Administração ou por ela praticados ou expedidos em
cumprimento à legislação relativa ao uso e ocupação do solo ou de edificações e seus equipamentos, mesmo
que provisórios.
§ 2º Nenhuma obra particular, de qualquer espécie, poderá ter início ou prosseguimento sem o pagamento
da taxa de que trata este artigo.
A licença só será concedida mediante prévio exame e aprovação das plantas ou projetos das obras, na
Art. 98.
forma da legislação urbanística aplicável.
Art. 99. Aprovado projeto da obra a ser executada, será expedido o competente alvará de licença para edificar.
Art. 100. A licença para edificar será válida para dar início à construção pelo prazo indicado no Código de Obras
e Edificações.
Art. 101. Findo o período de validade da licença, sem que tenha sido iniciada a obra, poderá ser expedida nova
licença, mediante o recolhimento da respectiva taxa.
Art. 102. A construção executada em desacordo com as exigências do Código de Obras e Edificações poderá
ser regularizada através de alvará de conservação nos termos da legislação específica.
Seção II
Da Alíquota e do Cálculo
Art. 103. A taxa de licença para execução de obras particulares será cobrada de acordo com o Anexo V desta
Lei Complementar.
Seção III
Do Lançamento e do Recolhimento
Art. 104.O lançamento é efetuado para cada obra requerida, documentos expedidos, atos ou procedimentos
praticados, conforme dispõe o Anexo V desta Lei Complementar.
§ 3º O lançamento é efetuado por ocasião da expedição do alvará, documentos, prática dos atos ou
procedimentos requeridos ou realizados de ofício pela administração.
A taxa de licença para execução de obras particulares será arrecadada de uma só vez e no ato do
Art. 105.
requerimento.
Seção IV
Das Isenções
Art. 106.
Art. 106. São isentos da taxa de licença para execução de obras particulares:
CAPÍTULO IV
DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE ARRUAMENTOS E LOTEAMENTOS
Seção I
Da Incidência e do Contribuinte
Art. 107. A taxa de licença para execução de arruamentos e loteamentos será devida em razão do exame e da
aprovação ou modificação de projetos, de abertura de ruas, de retalhamento de áreas de terrenos e da
fiscalização de sua execução.
Art. 108. Aprovado o projeto do plano de arruamento de loteamento e paga a taxa, será expedido o alvará que
constitui a licença para a sua execução.
O alvará de execução terá seu prazo de validade fixado de acordo com a área objeto do projeto de
Art. 109.
arruamento ou loteamento, em conformidade com a legislação específica vigente.
Parágrafo único. Findo o período de validade do alvará de execução, antes da conclusão das obras, o
mesmo poderá ser revalidado nos termos da legislação vigente, mediante o pagamento de nova taxa.
Seção II
Da Alíquota e do Cálculo
A taxa de licença para execução de arruamentos e loteamentos, será cobrada de acordo com o Anexo
Art. 110.
VI desta Lei Complementar.
Seção III
Do Lançamento e do Recolhimento
Art. 111. Nenhum plano ou projeto de arruamento ou loteamento poderá ser executado sem o prévio
pagamento da taxa de que trata este capítulo e o cumprimento da legislação municipal.
Art. 112. O pagamento da taxa será feito no ato do protocolo do requerimento devidamente instruído com o
disposto na legislação municipal.
CAPÍTULO V
DA TAXA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Seção I
Da Incidência e do Contribuinte
Art. 113. A taxa de vigilância sanitária tem como fato gerador o poder de polícia administrativa municipal quanto
à observância da legislação sanitária, em relação às atividades sujeitas à fiscalização sanitária.
Parágrafo único. Para efeito de incidência da taxa, consideram-se sujeitas à fiscalização sanitária as
atividades abrangidas pela legislação sanitária, especialmente as de indústria, comércio, distribuição,
armazenamento, transporte e de prestação de serviços em geral, inclusive as exercidas por entidades,
sociedades ou associações civis, desportivas, classistas, cooperativas, mesmo que constituídas sem finalidade
lucrativa, ou ainda as atividades decorrentes de profissão, arte ou ofício.
Art. 114. A incidência da taxa de vigilância sanitária e seu respectivo pagamento independem do efetivo
cumprimento das exigências legais, regulamentares ou administrativas relativas à atividade exercida ou ao local
onde for praticada, tampouco implica em reconhecimento administrativo de sua regularidade, perante os órgãos
da Administração Pública.
Art. 115. O contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica sujeita à fiscalização sanitária ou ainda aquela que
se utilizar efetiva ou potencialmente de serviços públicos relacionados à vigilância sanitária, na forma e nas
condições estabelecidas no art. 113 desta Lei Complementar.
Seção II
Do Cálculo
Art. 116. A taxa de vigilância sanitária é calculada em função da natureza da atividade exercida pelo
contribuinte, em conformidade com o Anexo VII desta Lei Complementar.
Seção III
Do Lançamento e do Recolhimento
I - no dia 1º de janeiro de cada exercício, para os contribuintes inscritos no Cadastro Mobiliário Fiscal do
Município no exercício anterior;
II - na data do início da atividade, para os contribuintes que se inscreverem no Cadastro Mobiliário Fiscal
no decorrer do exercício.
III - na data da expedição da autorização para funcionamento, quando se tratar de exploração de atividade
com caráter temporário, correspondente a um mês ou fração deste.
Art. 119. No caso de incidência anual, a taxa deverá ser recolhida na forma, condições e prazos
regulamentares.
Art. 120.No caso de taxa de incidência mensal, o recolhimento deverá ser efetuado por antecipação, antes do
início da atividade, considerando-se como mês completo qualquer fração dele.
Seção IV
Das Isenções e Não-incidência
Parágrafo único. A isenção da taxa não desobriga o sujeito passivo do cumprimento das exigências
previstas nas normas administrativas ou regulamentares referentes à vigilância sanitária.
I - alteração social;
I - sobre as atividades dos feirantes e ambulantes devidamente licenciados pelos órgãos competentes da
Administração Municipal;
TÍTULO III
DAS CONTRIBUIÇÕES
CAPÍTULO I
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Seção I
Da Incidência e do Contribuinte
Art. 124. O fato gerador da contribuição de melhoria é o beneficiamento da propriedade imobiliária pela
realização de quaisquer obras públicas.
Art. 125. Sujeito passivo da contribuição de melhoria é o proprietário, o titular do domínio útil, o possuidor a
qualquer título do imóvel diretamente beneficiado pela realização de obras públicas.
Parágrafo único. São diretamente beneficiados pela realização de obra pública, os imóveis lindeiros a ela,
assim considerados aqueles que tenham acesso à via ou logradouro por ruas, vielas ou passagens particulares,
entradas de vilas, servidões de passagem ou assemelhados.
Art. 126. A contribuição de melhoria será cobrada dos proprietários de imóveis beneficiados por obras públicas
e terá como limite total a despesa realizada.
Parágrafo único. Considera-se despesa realizada, o montante dos custos com desapropriação, estudos e
projetos, operações de crédito para financiamento, materiais aplicados e execução de obras.
Seção II
Do Cálculo e do Edital
Art. 127. A base de cálculo da contribuição de melhoria decorrente da realização de obras públicas obedecerá
aos seguintes critérios:
a) quando a obra atingir apenas uma testada do imóvel, o cálculo será proporcional à testada beneficiada;
b) quando a obra atingir duas ou mais testadas do mesmo imóvel, será considerada para cálculo toda
extensão da testada principal acrescida de 50% (cinquenta por cento) da metragem beneficiada nas demais
testadas.
II - na extensão de redes de energia elétrica para consumo domiciliar, de água potável e coletora de
esgoto, o cálculo será proporcional a toda extensão beneficiada.
Aprovado pela autoridade competente o plano da obra, serão publicadas as normas para a tributação
Art. 128.
da contribuição de melhoria na forma prevista em regulamento, respeitado o disposto no art. 129 desta Lei
Complementar.
Seção III
Do Lançamento e do Recolhimento
Art. 129. Com antecedência de no mínimo 30 (trinta) dias do lançamento da contribuição de melhoria, será
publicado, no Diário Oficial do Município, edital contendo, além de outros que forem julgados necessários, os
seguintes elementos:
I - relação das vias e logradouros públicos beneficiados e dos imóveis neles compreendidos;
IV - determinação da parcela do custo das obras correspondente ao lançamento, com o respectivo plano
de rateio entre os imóveis beneficiados.
§ 2º A notificação aos contribuintes beneficiados pelas obras públicas será feita diretamente ou por extrato
do edital no Diário Oficial do Município.
A contribuição de melhoria será lançada em nome do sujeito passivo, com base nos dados constantes
Art. 130.
do Cadastro Fiscal Imobiliário.
Art. 131. A contribuição de melhoria será lançada na forma, condições e prazos regulamentares.
Parágrafo único. Caso a contribuição de melhoria seja recolhida integralmente, até a data do vencimento
da primeira parcela, o valor do lançamento será reduzido em 15% (quinze por cento).
Art. 132. O valor da contribuição de melhoria incidente sobre imóvel utilizado exclusivamente como residência
de aposentados, pensionistas e deficientes físicos, poderá ser reduzido em 50% (cinquenta por cento), por ato
do Poder Executivo, desde que preenchidos os critérios estabelecidos para a concessão da isenção do imposto
sobre a propriedade predial e territorial urbana.
Parágrafo único. A redução, de que trata este artigo, deverá ser solicitada pelo interessado, através de
requerimento instruído com os documentos comprobatórios da situação do requerente, na forma e prazo
regulamentares.
Seção IV
Das Isenções
II - as instituições de educação, cultura e assistência social, sem fins lucrativos, com atividades
preponderantes no município, e que sejam declaradas de utilidade pública municipal.
CAPÍTULO II
DA CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA
Seção I
Da Incidência e do Contribuinte
O fato gerador da contribuição para o custeio de iluminação pública é a utilização efetiva ou potencial
Art. 134.
dos serviços de iluminação pública das vias e logradouros públicos prestados aos contribuintes ou postos à sua
disposição.
§ 1º O serviço previsto no caput deste artigo compreende a iluminação de vias, logradouros e demais bens
públicos, a manutenção, a instalação, o melhoramento e a extensão da rede de iluminação pública, além de
§ 2º Entende-se como iluminação pública os serviços que têm por objetivo prover de luz artificial as vias e
logradouros públicos e que estejam regularmente ligados à rede de distribuição de energia elétrica.
Art. 135. Contribuinte é todo aquele que possui ligação de energia elétrica regular ao sistema de fornecimento
de energia.
Parágrafo único. A contribuição para o custeio da iluminação pública não incidirá sobre os imóveis
localizados em vias e logradouros que não sejam servidos por iluminação pública.
Seção II
Do Cálculo
Art. 136.A base de cálculo da contribuição de iluminação pública é o valor mensal de todos os serviços
relacionados com o funcionamento da iluminação pública do município.
O valor da contribuição será custeado pelos contribuintes, diferenciados por classe de consumidores,
Art. 137.
conforme o Anexo VIII desta Lei Complementar.
§ 2º O valor da contribuição deverá ser reajustado anualmente, por decreto do Poder Executivo, com base
na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística - IBGE, compreendido o período de 12 (doze) meses, de novembro a outubro, como período-base
de apuração, para reajuste do exercício seguinte.
Seção III
Do Lançamento e do Recolhimento
Art. 138. A contribuição para custeio da iluminação pública será lançada para pagamento juntamente com a
fatura mensal de energia elétrica.
Parágrafo único. Expirado o prazo para pagamento, incidirão sobre o valor da contribuição:
Seção IV
Das Isenções
Seção V
Das Disposições Gerais
Art. 140.
Art. 140. Fica convalidada a criação do Fundo Municipal de Iluminação Pública - FMIP.
§ 1º Os valores arrecadados pela contribuição serão destinados ao FMIP com o fim de custear os serviços
de iluminação pública previstos nesta Lei Complementar.
Art. 141. Fica autorizado o Poder Executivo a celebrar convênio com empresa concessionária de fornecimento
de energia elétrica para operacionalização do recolhimento da contribuição.
LIVRO III
DAS NORMAS GERAIS
CAPÍTULO I
DO CADASTRO FISCAL
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 143. O Poder Executivo poderá celebrar convênios com a União, os estados e municípios e outras
instituições visando atualizar os dados e os elementos cadastrais disponíveis para melhor caracterização de
seus registros.
Art. 144.A administração tributária poderá, quando necessário, instituir outras modalidades acessórias de
cadastros, com o objetivo de atender à organização fazendária dos tributos de sua competência.
A administração tributária poderá, com disponibilidade parcial ou total dos dados do contribuinte,
Art. 145.
promover a inscrição, as alterações de dados, a suspensão ou o seu cancelamento, sem prejuízo das
penalidades cabíveis:
III - de ofício, quando o fisco constatar qualquer alteração de dados sem a devida comunicação pelo
interessado ao setor competente da Administração.
Seção II
Do Cadastro Imobiliário Fiscal
Todos os imóveis, construídos ou não, situados no território do município, inclusive os que gozem de
Art. 146.
imunidade ou isenção, devem ser obrigatoriamente inscritos no Cadastro Imobiliário Fiscal.
§ 1º A inscrição será procedida na forma e prazo regulamentares, dela devendo constar, além de outros
§ 2º Ocorrendo modificação nos dados constantes da inscrição, deverá ser ela atualizada, observados o
prazo e a forma regulamentares.
§ 3º A entrega do formulário de inscrição ou de atualização não faz presumir a aceitação, pelo órgão
competente da Prefeitura, dos dados nele declarados.
Art. 147. A inscrição dos imóveis no Cadastro Imobiliário Fiscal será promovida:
I - pelo proprietário ou seu representante legal ou pelo respectivo possuidor a qualquer título;
V - pelo inventariante, síndico ou liquidante, quando se tratar de imóvel pertencente a espólio, massa falida
ou sociedade em liquidação.
Art. 148. Em caso de litígio sobre o domínio do imóvel, a ficha de inscrição mencionará tal circunstância, bem
como os nomes dos litigantes e dos possuidores do imóvel, a natureza do feito, o Juízo e o cartório por onde
correr a ação.
Parágrafo único. Incluem-se também na situação prevista neste artigo, o espólio, a massa falida e as
sociedades em liquidação.
Seção III
Do Cadastro Mobiliário Fiscal
I - às pessoas naturais que exerçam atividade econômica sem relação de emprego e cujo domicílio
tributário seja no território deste município;
II - às pessoas jurídicas, ainda que imunes ou isentas, com estabelecimento, fixo ou não, cujo domicílio
tributário esteja situado no território deste município;
III - às pessoas jurídicas de direito público, que possuam repartições públicas no território deste município.
Art. 150.
Os dados constantes do cadastro deverão ser atualizados pelo contribuinte, no prazo regulamentar,
Art. 150.
sempre que ocorrer algum fato que implique em sua modificação.
Art. 151.A inscrição no Cadastro Mobiliário Fiscal deve ser promovida pelo contribuinte ou seu representante
legal, de forma individualizada, por estabelecimento fixo ou não, mantido no município, na forma e prazo
regulamentares.
§ 1º É obrigatória, ainda, a inscrição no Cadastro Mobiliário Fiscal dos comerciantes eventuais, feirantes e
ambulantes, na forma e prazo regulamentares.
§ 2º Não se incluem na exigência deste artigo os comerciantes com estabelecimento fixo que, por ocasião
de festejos ou comemorações, explorem o comércio eventual em seu próprio estabelecimento.
A inscrição será procedida na forma e prazo regulamentares, dela devendo constar, além de outros
Art. 152.
que venham a ser exigidos, os seguintes dados:
IV - as atividades desenvolvidas;
V - o nome dos sócios e seus poderes, quando for sociedade de pessoas, com exceção de sociedades
anônimas ou cooperativas;
VI - o nome dos diretores, gerentes e representantes das sociedades de capital e respectivos poderes, das
entidades religiosas, associações sem fins lucrativos, condomínios e pessoas jurídicas de direito público.
Art. 153. O contribuinte deve comunicar à Fazenda Municipal competente, na forma e prazo regulamentares, a
transferência, a venda ou o encerramento das atividades.
Parágrafo único. Cancelada a inscrição, os documentos fiscais em poder do contribuinte não poderão mais
ser utilizados.
Art. 154. A Administração pode promover, de ofício, a inscrição, alteração de dados ou cancelamento de
inscrição no Cadastro Mobiliário Fiscal, sem prejuízo da aplicação de penalidades cabíveis.
Art. 155. O número de inscrição do contribuinte no Cadastro Mobiliário Fiscal deverá constar de todos os seus
documentos fiscais.
CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Seção I
Princípios e Disposições Gerais
Art. 156. Este capítulo regula o processo administrativo decorrente de lançamento, reconhecimento de direitos,
extinção de obrigações e formalização de exigências fiscais para solução e prevenção de litígios relativos a
tributos, rendas e penalidades impostas pela legislação tributária.
Art. 157.
Art. 157.O processo administrativo tributário obedecerá, entre outros requisitos de validade, aos princípios da
publicidade, da economia, da verdade material, da motivação das decisões, da celeridade, assegurados o
contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a eles inerentes.
Art. 158. O processo administrativo tributário será gratuito, sendo expressamente vedada a imposição de
garantia de instância, excetuada a cobrança de preço público pelo fornecimento de cópias reprográficas e de
certidões.
Seção II
Dos Postulantes
Art. 159.São partes legítimas para requerer, impugnar, interpor recurso, praticar atos processuais ou
representar contra ação ou omissão contrárias às disposições desta Lei Complementar:
I - o sujeito passivo identificado nas exigências fiscais ou titular dos direitos pleiteados;
II - todos aqueles que, por disposição legal, vierem a ser responsabilizados por exigências fiscais.
Parágrafo único. As partes podem estar representadas por terceiros, devidamente credenciados por
procuração, dispensada esta quando se tratar de entidades de classes.
Todo aquele que, de qualquer modo e em qualquer qualidade atuar no processo, deve proceder com
Art. 160.
lealdade e boa fé, sendo-lhe vedado o emprego de expressões injuriosas, sob pena de cassação da palavra e
de supressão do texto considerado ofensivo, de ofício ou a requerimento do ofendido.
Seção III
Dos Atos Processuais
Art. 161. Os atos e termos processuais, quando a lei não dispuser forma determinada, conterão somente o
indispensável à sua finalidade, sem espaços em branco e sem entrelinhas, rasuras ou emendas não
ressalvadas, com data e identificação dos intervenientes e suas respectivas assinaturas.
Será admitida a utilização de quaisquer meios para a realização dos atos desde que preservadas as
Art. 162.
prescrições do art. 161 desta Lei Complementar.
Seção IV
Dos Prazos
Art. 163. Os prazos fixados nesta lei serão contínuos, excluindo-se, na sua contagem, o dia de início e
incluindo-se o dia de vencimento.
§ 2º Nenhum prazo de impugnação ou de recurso se inicia ou corre sem que os autos do correspondente
processo estejam com vistas franqueadas aos interessados.
Seção V
Das Provas
Art. 164. Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, obtidos de forma lícita, assim como os de
conhecimento de autoridade administrativa, devidamente trazidos ao processo com ciência do interessado, são
hábeis para provar a verdade dos fatos controversos.
Art. 165. As provas deverão ser apresentadas juntamente com o auto de infração ou com a impugnação do
sujeito passivo, salvo motivo de força maior ou fato superveniente.
Parágrafo único. Nas situações excepcionadas neste artigo será obrigatoriamente ouvida a parte contrária.
Art. 166.Os órgãos e autoridades julgadoras poderão determinar de ofício ou a requerimento das partes todas
as providências de instrução que julgarem indispensáveis para solução da lide, mediante despacho
fundamentado, com assinatura de prazo para sua realização, indeferindo as que considerarem impraticáveis ou
protelatórias.
Art. 167.Serão concedidas, independentemente de pedido escrito, vistas do processo administrativo, às partes
interessadas, em recinto apropriado na repartição onde se encontrar o processo, mediante termo lavrado e
subscrito pelo servidor competente e pelo interessado ou representante devidamente habilitado.
Seção VI
Da Comunicação de Atos
Art. 168. As intimações dos atos processuais efetuados de ofício deverão conter a identificação dos intimados,
do processo, do auto de infração ou de notificação de lançamento, além da sua finalidade, prazo e local para
seu atendimento.
Art. 169 As intimações serão feitas pessoalmente, por via postal ou por edital publicado no Diário Oficial do
Município.
§ 1º As intimações pessoais serão feitas mediante recibo ou ciência aposta nos autos do processo
administrativo.
§ 2º Não sendo possível intimação pessoal, far-se-á a intimação por via postal, salvo se não houver
indicação do endereço.
§ 3º Infrutíferas as tentativas previstas nos §§ 1º e 2º deste artigo, a intimação será efetuada por meio de
publicação no Diário Oficial do Município.
II - quando por via postal, na data do recebimento da notificação, e se for esta omitida, 30 (trinta) dias após
a entrega da carta no correio;
§ 5º Para fins de comunicação supletiva, em substituição à via postal, poderá o postulante optar pela
correspondência por meio eletrônico para endereço autorizado pelo destinatário, na forma estabelecida em
regulamento.
§ 6º Em caso de procurador habilitado, as intimações supletivas far-se-ão, também, para o endereço por
ele indicado.
Art. 169. As intimações e notificações serão feitas pessoalmente, por endereço eletrônico, conforme previsto
nesta Lei Complementar, por via postal ou por edital publicado no Diário Oficial do Município.
§ 1º As intimações e notificações pessoais serão feitas mediante recibo ou ciência aposta nos autos do
processo administrativo.
§ 2º As intimações e notificações poderão ser efetuadas por via postal, salvo se não houver indicação do
endereço.
I - pelo Domicílio Tributário Eletrônico - DTE, observado o disposto nos art. 205-A ao 205-G desta Lei
Complementar;
II - por meio eletrônico para endereço autorizado pelo destinatário, até a implantação do DTE.
II - quando por via postal, na data do recebimento do documento previsto no caput deste artigo, e se for
esta omitida, 30 (trinta) dias após a entrega da carta no correio;
IV - por meio do Domicílio Tributário Eletrônico - DTE no prazo disposto no art. 205-D desta Lei
Complementar;
V - no caso previsto no §3º, "b" deste artigo, na data do recebimento da notificação ou intimação, e se for
esta omitida, 15 (quinze) dias após o seu envio.
Seção VII
Do Procedimento de Fiscalização
Art. 170. Todas as diligências fiscais serão obrigatoriamente documentadas através de mandado e termos
circunstanciados, registrando o início e as conclusões dos trabalhos além dos períodos fiscalizados, os
documentos analisados, as medidas preventivas e repressivas adotadas e demais informações de interesse da
fiscalização.
Parágrafo único. A fiscalização dos tributos compete privativamente aos servidores das carreiras de
inspetor fiscal e fiscal de tributos lotados na Secretaria de Finanças.
Art. 171. Fica expressamente vedada, sob pena de responsabilização funcional, a instauração de procedimento
Parágrafo único. Excetua-se do disposto neste artigo os casos de flagrante infração fiscal, diante do qual
será lavrado auto de apreensão de bens e documentos necessários à caracterização do ilícito, dando-se ciência
imediata ao órgão fiscal competente.
A denúncia espontânea de extravio ou inutilização de livros e documentos fiscais deverá ser seguida
Art. 172.
por declaração dos tributos devidos por meio eletrônico, na forma definida em regulamento.
Ao sujeito passivo em regime de fiscalização será assegurado uma cópia de todos os documentos
Art. 173.
expedidos em função do procedimento, inclusive do mandado de fiscalização e dos termos circunstanciados
que fundamentam as exigências fiscais.
Seção VIII
Da Formalização de Exigências Fiscais
Art. 174. O auto de infração é o instrumento pelo qual o agente fiscalizador apura violação da lei, formaliza o
devido crédito fiscal, impõe as correspondentes penalidades e determina as demais exigências.
Parágrafo único. Para cada tributo ou renda e penalidades a eles relacionados será lavrado um auto de
infração distinto.
Art. 175. O auto de infração será lavrado em formulário próprio ou por meio eletrônico com precisão e clareza,
sem entrelinhas, emendas ou rasuras e conterá, entre outros elementos:
I - qualificação do autuado;
III - descrição dos fatos que constituem a infração e suas circunstâncias, bem como da apuração dos
tributos devidos;
V - intimação para o infrator, na forma e condições do regulamento, pagar o total das multas e dos tributos,
regularizar a situação ou impugnar as exigências nos prazos fixados;
VII - identificação do autuante e assinatura, dispensada esta quando grafada por meio eletrônico nas
situações previstas por ato da Secretaria de Finanças;
VIII - ciência do autuado ou de seu representante legal, mandatário ou preposto, se for o caso.
§ 3º Se o infrator ou quem o represente não puder ou não quiser assinar o auto de infração, essa
circunstância deverá ser mencionada.
Art. 176. A existência de ação judicial, ainda que haja ocorrência de depósito em garantia, não prejudica a
lavratura ou o aperfeiçoamento do auto de infração ou notificação de lançamento, ficando suspensa a
exigibilidade dos respectivos créditos até o término da lide, em caso de depósito ou concessão de medida
liminar.
§ 3º Ao fim da lide, conforme decisão judicial, os lançamentos serão cancelados ou os depósitos serão
convertidos em renda extinguindo os créditos correspondentes.
§ 4º Tornada sem efeito, no curso do processo judicial, a liminar de suspensão de exigibilidade, será
providenciado imediato ajuizamento de ação executiva ou seu prosseguimento com precedente inscrição em
dívida ativa, se for o caso.
Seção IX
Das Nulidades
Art. 177. A nulidade de qualquer ato somente prejudicará os ulteriores que dele dependam diretamente.
§ 1º As irregularidades que tiverem causado prejuízo à defesa só acarretarão nulidade dos atos que não
puderem ser supridos ou retificados.
§ 2º A decretação de nulidade não poderá ser requerida por quem lhe deu causa.
Art. 178. As incorreções ou omissões dos autos de infração e das notificações de lançamentos não os tornam
nulos quando deles constarem elementos suficientes para determinação do crédito tributário, caracterização das
infrações e identificação do autuado.
Art. 179. Os erros existentes na notificação de lançamento e no auto de infração poderão ser sanados:
I - pelo autuante, com anuência de seu superior enquanto não apresentada a impugnação;
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, será expedido termo de retificação com devolução do prazo
para impugnação e pagamento do débito fiscal na forma da lei.
Art. 180.Quando, em exames posteriores realizados no curso do processo, forem evidenciadas causas de
agravamento da exigência fiscal, o órgão julgador determinará complementação das diligências fiscais para
formalização aditiva dos créditos tributários e respectivas multas, devolvendo-se ao sujeito passivo o prazo para
impugnação da matéria agravada.
Art. 181. Nenhum auto de infração será arquivado, nem cancelada a multa fiscal, sem despacho da autoridade
administrativa competente.
Seção X
Da Fase Litigiosa
I - a não impugnação das exigências fiscais no prazo de 15 (quinze) dias após a sua ciência;
II - as decisões de primeira instância, não sujeitas a reexame necessário, sem interposição de recurso no
prazo de 15 (quinze) dias após sua ciência;
IV - a propositura, pelo sujeito passivo, de qualquer medida judicial relativa aos fatos e atos administrativos
objetos da exigência fiscal.
Parágrafo único. O encerramento definitivo nos termos do inciso IV deste artigo importa a renúncia da
impugnação ou do recurso administrativo relativos ao objeto da medida judicial, assim como a desistência dos já
interpostos.
Seção XI
Dos Impedimentos
Em relação à exigência fiscal, fica impedido de julgar, em qualquer fase do procedimento, todo aquele
Art. 184.
que tenha:
III - interesse econômico ou financeiro, por si, ou por seu cônjuge ou por parente consanguíneo ou afim, em
linha reta ou na colateral até o terceiro grau;
IV - vínculo, como sócio, empregado da entidade a que esteja vinculado o mandatário constituído por
quem figure como parte no processo.
§ 1º A parte interessada deverá arguir, por escrito, o impedimento na primeira oportunidade que lhe couber
falar nos autos, sob pena de preclusão.
Seção XII
Do Procedimento em Primeira Instância
Formalizada a exigência fiscal, terá o sujeito passivo 15 (quinze) dias para regularizá-la ou apresentar
Art. 185.
impugnação.
§ 2º Indeferida a impugnação, fica mantido o lançamento original, sendo devidos multa e juros moratórios
e, se couber, correção monetária.
Art. 186. A impugnação conterá a indicação da autoridade a quem é dirigida, a qualificação do impugnante e os
motivos de fato e de direito em que se fundamenta, os pontos de discordância e as provas das alegações que
deseja produzir.
Parágrafo único. Considerar-se-á não impugnada a matéria não expressamente contestada pelo
impugnante admitindo-se como verdadeiros os fatos apontados pela fiscalização.
Art. 187. Não sendo cumprida nem impugnada a exigência, o débito será inscrito em dívida ativa com
ajuizamento da devida ação executiva, se for o caso.
Parágrafo único. Em caso de impugnação parcial, não cumprida a exigência relativa à parte não litigiosa do
crédito, será providenciada a formação de autos apartados para imediata cobrança.
Art. 188. A intempestividade de qualquer impugnação ou recurso não obsta seu conhecimento, sendo devidos,
em caso de manutenção da exigência fiscal, os respectivos encargos de cobrança.
Parágrafo único. Em caso de ajuizamento da ação executiva, será ouvida, obrigatoriamente, a Procuradoria
Fiscal.
Art. 189. A decisão em primeira instância compete ao Secretário de Finanças ou autoridade por ele delegada.
Art. 190. O processo será devidamente instruído com manifestação da autoridade fiscalizadora e submetido à
decisão.
Art. 192. Das decisões contrárias à Fazenda, que importem cancelamento ou redução do débito fiscal em
montante superior ao fixado em ato do Secretário de Finanças, caberá reexame necessário da Comissão de
Julgamento.
Seção XIII
Do Procedimento em Segunda Instância
Art. 193. Da decisão final proferida em primeira instância caberá recurso à Comissão de Julgamento:
§ 1º Os recursos previstos neste artigo serão admitidos com efeito suspensivo da exigibilidade dos débitos
fiscais quando interpostos em prazo de 15 (quinze) dias contados da ciência da decisão de primeira instância,
desde que referente a impugnação processada na forma do art. 186 desta Lei Complementar.
Art. 194. Aplicar-se-á aos recursos, no que for cabível, em relação à matéria contestada, o procedimento de
primeira instância.
Art. 195.
Art. 195.Interposto o recurso, será ele recebido por parte da autoridade julgadora de primeira instância, a qual
poderá reconsiderar sua decisão, fazendo subir os autos à Comissão de Julgamento para decisão de segunda
instância administrativa.
Parágrafo único. Compete exclusivamente à Comissão de Julgamento decidir sobre a admissibilidade dos
recursos.
Seção XIV
Da Execução Das Decisões
Art. 196. O débito fiscal não liquidado nos prazos concedidos ficará sujeito à atualização monetária, multa e
juros de mora sobre seu valor corrigido, nos termos do art. 224 desta Lei Complementar.
Art. 197. O recolhimento integral do valor do débito fiscal extingue o processo em relação à correspondente
exigência.
§ 1º Para efeito deste artigo, considera-se débito fiscal o valor dos tributos, das multas, da atualização
monetária, dos juros de mora, honorários advocatícios e demais encargos judiciais, calculados até a data do
recolhimento.
Art. 198. Poderá o sujeito passivo em qualquer fase do processo administrativo ou judicial depositar o total da
importância questionada, inclusive seus acréscimos de execução, ou realizar pagamento parcial de valor
julgado incontroverso, operando-se, nessas hipóteses, a interrupção da incidência de juros e de atualização
monetária referente a esses valores.
§ 2º Finda a demanda, nos termos da respectiva decisão, será o depósito convertido total ou parcialmente
em renda com a devida imputação, garantindo-se ao depositante a eventual devolução total ou remanescente
com os acréscimos previstos na legislação federal.
Art. 199. Em caso de decisão definitiva que reconhecer a prática de ilícito penal de natureza fiscal, será
autorizado o envio da devida representação do agente fiscal ao órgão do Ministério Público competente.
Seção XV
Da Consulta
Art. 200. Todo aquele que tenha legítimo interesse poderá formular consulta sobre interpretação e aplicação da
legislação tributária, nas condições estabelecidas em regulamento.
§ 1º A apresentação da consulta pelo sujeito passivo impede, até o término do prazo fixado na resposta, o
início de qualquer procedimento fiscal destinado à apuração de infração relacionada à matéria consultada.
§ 2º A consulta formulada dentro do prazo previsto para recolhimento do crédito fiscal dispensa a exigência
de acréscimos de mora, exceto a atualização monetária, caso o crédito fiscal venha a ser considerado devido e
o sujeito passivo adotar o entendimento contido na resposta, no prazo que lhe for assinalado.
III - sobre matéria que tiver sido objeto de decisão proferida em processo administrativo já findo, de
interesse do consulente;
IV - sobre matéria objeto de consulta anteriormente feita pela consulente e respondida pelo órgão
competente;
Parágrafo único. O termo a que se refere a alínea "c" do inciso I deste artigo deixará de ser impediente de
consulta depois de decorridos 90 (noventa) dias contados da data da sua lavratura ou de sua prorrogação
determinada pela autoridade competente.
Art. 202.A resposta à consulta aproveita exclusivamente ao consulente, nos exatos termos da matéria de fato
descrita na consulta.
Parágrafo único. A observância pelo consulente, da resposta dada à consulta, exime-o de qualquer
penalidade e exonera-o do pagamento do imposto considerado não devido, enquanto prevalecer o
entendimento nela consubstanciado.
Art. 203. A resposta dada à consulta pode ser modificada ou revogada a qualquer tempo.
Parágrafo único. A revogação ou modificação produzirá efeitos a partir da ciência do consulente ou a partir
da vigência de ato normativo.
Seção XVI
Dos Demais Processos Administrativos Fiscais
Art. 204. Aplica-se o disposto neste capítulo aos demais processos administrativos de natureza fiscal,
especialmente os processos de reconhecimento de imunidade ou isenções, repetição de indébito, compensação
e outras formas de extinção do crédito tributário, regimes de fiscalização ou tributação, suspensão, cassação ou
declaração de inaptidão de inscrição cadastral, assim como às demais rendas do município.
Seção XVII
Do Domicílio Tributário
Art. 205.
Considera-se domicílio tributário do contribuinte aquele declarado em sua inscrição no Cadastro Fiscal
Art. 205.
Municipal, desde que a mesma tenha sido regularmente aceita.
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá recusar o domicílio tributário eleito pelo contribuinte,
quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo.
§ 1º A autoridade administrativa poderá recusar o domicílio tributário eleito pelo contribuinte, quando
impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 43/2021)
§ 2º A Secretaria de Finanças poderá adotar o domicílio tributário eletrônico de utilização obrigatória por
todos os contribuintes e responsáveis tributários municipais, conforme regulamento. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 43/2021)
Art. 205-A Fica instituído o Domicílio Tributário Eletrônico - DTE, que viabiliza a comunicação eletrônica entre a
Secretaria Municipal de Finanças e o sujeito passivo por meio eletrônico, observadas a forma, condições e
prazos previstos em regulamento.
III - transmissão eletrônica: toda forma de comunicação à distância com a utilização de redes de
comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores;
IV - assinatura eletrônica: aquela que possibilite a identificação inequívoca do signatário e utilize certificado
digital emitido por Autoridade Certificadora nos termos da lei federal específica;
V - sujeito passivo: o sujeito eleito pela legislação para o cumprimento da obrigação tributária, podendo ser
o próprio contribuinte ou terceiro responsável pelo cumprimento da obrigação tributária.
§ 2º Para as pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata a
Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006, e para o empresário individual a que se refere o
inciso V do caput deste artigo, que não possuam certificado digital, o credenciamento será efetuado por meio de
código de acesso, na forma que dispuser a Secretaria Municipal de Finanças.
§ 3º A Fazenda Municipal poderá estender, de ofício ou a pedido do contribuinte, o acesso por meio de
código de acesso e senha, conforme previsto em regulamento.
§ 4º A comunicação entre a Secretaria Municipal de Finanças e o terceiro a quem o sujeito passivo tenha
outorgado poderes para representá-lo poderá ser feita na forma prevista por esta Lei Complementar. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 43/2021)
Art. 205-B A Secretaria Municipal de Finanças poderá utilizar a comunicação eletrônica para, dentre outras
finalidades:
Parágrafo único. A expedição de avisos por meio do domicílio eletrônico, a que se refere o inciso III do
caput deste artigo, não exclui a espontaneidade da denúncia nos termos desta Lei Complementar. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 43/2021)
Art. 205-C O recebimento da comunicação eletrônica pelo sujeito passivo dar-se-á após seu credenciamento na
Secretaria Municipal de Finanças.
Parágrafo único. Ao credenciado será atribuído registro e acesso ao sistema eletrônico da Secretaria
Municipal de Finanças, com tecnologia que preserve o sigilo, a identificação, a autenticidade e a integridade de
suas comunicações. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 43/2021)
Art. 205-D Uma vez realizado o credenciamento nos termos do art. 205-C desta Lei Complementar, as
comunicações da Secretaria Municipal de Finanças ao sujeito passivo serão feitas por meio eletrônico, em
funcionalidade específica denominada DTE, dispensando-se a sua publicação no Diário Oficial do Município, a
notificação ou intimação pessoal, ou o envio por via postal, ressalvado o disposto no § 5º deste artigo.
§ 1º A comunicação feita na forma prevista no caput deste artigo será considerada pessoal para todos os
efeitos legais.
§ 3º Na hipótese do § 2º deste artigo, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a comunicação
será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte.
§ 4º A consulta referida nos §§ 2º e 3º deste artigo deverá ser feita em até 10 (dez) dias contados da data
do envio da comunicação, sob pena de ser considerada tacitamente realizada na data do término desse prazo.
§ 5º No interesse da Administração Pública, a comunicação poderá ser realizada mediante outras formas
previstas na legislação. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 43/2021)
Art. 205-EPara acessar o domicílio tributário eletrônico - DTE, onde estão disponíveis as comunicações entre a
Secretaria Municipal de Finanças e o sujeito passivo, e para assinar documentos eletrônicos, o servidor público
deverá utilizar certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela ICP-Brasil. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 43/2021)
Art. 205-F O documento eletrônico transmitido na forma estabelecida nesta Lei Complementar, com garantia de
autoria, autenticidade e integridade, será considerado original para todos os efeitos legais.
§ 2º Os originais dos documentos digitalizados, a que se refere o § 1º deste artigo, deverão ser
preservados pelo seu detentor durante o prazo decadencial previsto na legislação tributária. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 43/2021)
Considera-se entregue o documento transmitido por meio eletrônico no dia e hora do seu envio ao
Art. 205-G
sistema da Secretaria Municipal de Finanças, devendo ser disponibilizado protocolo eletrônico ao sujeito
passivo.
Parágrafo único. Quando o documento for transmitido eletronicamente para atender prazo, serão
considerados tempestivos aqueles transmitidos até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo previsto
na comunicação. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 43/2021)
Art. 206. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação
aplicável, considera-se como tal:
I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro
habitual de sua atividade;
II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado, o lugar de sua sede, ou em relação aos atos e fatos que
deram origem à obrigação, o de cada estabelecimento;
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições localizadas no município.
Parágrafo único. Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo,
considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável, o lugar da situação dos bens ou da
ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.
Seção XVIII
Das Disposições Finais
Art. 207. São obrigados a exibir os impressos, documentos e livros fiscais e comerciais, a prestar informações
solicitadas pelo fisco e a não embaraçar a ação dos servidores municipais incumbidos da fiscalização dos
tributos de competência do município:
I - os que estão inscritos ou obrigados à inscrição no Cadastro Fiscal Municipal e todos os que, de alguma
forma, participarem das operações sujeitas aos tributos municipais;
II - os serventuários de ofício;
V - os estabelecimentos gráficos;
Art. 208. Todo crédito tributário declarado pelo sujeito passivo, em face da legislação fiscal, por qualquer meio,
inclusive os eletrônicos e magnéticos, será considerado como confissão de dívida, autorizando sua inscrição em
dívida ativa 90 (noventa) dias após o vencimento, em caso de não pagamento da correspondente obrigação.
Art. 209. Verificado a qualquer tempo que a importância recolhida é insuficiente para a quitação integral do
débito fiscal, será ela imputada proporcionalmente entre as parcelas componentes, com inclusão da verba
honorária, promovendo-se a subsequente notificação do sujeito passivo para complementar o pagamento, com
os acréscimos devidos, em prazo de 15 (quinze) dias.
§ 1º A aplicação do disposto neste artigo não elide a aplicação de penalidades contratuais à instituição
financeira.
§ 2º Expirado o prazo previsto neste artigo sem a devida complementação, será o sujeito passivo
considerado inadimplente para todos efeitos legais.
Art. 210. Caberá à Secretaria de Finanças, por ato próprio, disciplinar a consolidação de créditos tributários e
de rendas de forma a permitir ajuizamento de ações executivas eficazes com montante que superem seus
custos, relativos a um mesmo sujeito passivo.
Art. 211.Nos julgamentos de impugnações e recursos fica vedado aos julgadores afastar a aplicação de lei ou
ato normativo vigentes, por fundamento de inconstitucionalidade, exceto quando ficar comprovado que o Poder
Judiciário, em decisão definitiva por súmula, já a tenha reconhecido em ação direta ou pela via incidental.
CAPÍTULO III
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 212. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.
Art. 213.As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou
os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu
origem.
Art. 214. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou se extingue, ou tem sua
exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta lei, fora dos quais não podem ser dispensadas,
sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.
Seção II
Do Lançamento
§ 2º A omissão ou erro de lançamento não exime o contribuinte do cumprimento da obrigação fiscal nem de
qualquer modo lhe aproveita.
Art. 216.O lançamento será formalizado em notificação de lançamento ou em auto de infração, de acordo com
a legislação de cada tributo, e será efetuado com base nos dados constantes no Cadastro Fiscal Municipal e
nas declarações apresentadas pelos contribuintes nas condições estabelecidas nesta Lei Complementar.
Parágrafo único. Nenhum tributo será objeto de lançamento cujo valor apurado seja inferior a 15 (quinze)
FMP.
Art. 217. O lançamento quando efetuado ou revisto de ofício, será regularmente notificado ao sujeito passivo,
pessoalmente ou por intermédio de preposto, empregado ou funcionário, fazendo-se por uma das seguintes
formas:
I - por carta, com aviso de recebimento, a ser datado e firmado pelo destinatário ou por qualquer das
pessoas referidas no caput deste artigo;
II - por edital publicado no Diário Oficial do Município, se desconhecido o seu domicílio fiscal.
II - por edital publicado no Diário Oficial do Município; (Redação dada pela Lei Complementar nº 43/2021)
Art. 218. A notificação de lançamento será expedida pela autoridade fiscal e deverá conter, obrigatoriamente:
III - o valor do crédito tributário, os elementos de cálculo do tributo e o prazo para pagamento;
V - a indicação das infrações e penalidades correspondentes, bem como os seus valores, se houver;
Parágrafo único. A notificação emitida por processo eletrônico prescinde da assinatura da autoridade
administrativa, porém não da identificação do responsável pela emissão.
II - quando por carta, na data do recibo da volta, e se esta for omitida, 30 (trinta) dias após a entrega da
carta no correio;
II - quando por via postal, na data do recebimento do documento previsto no caput deste artigo, e se for
esta omitida, 30 (trinta) dias após a entrega da carta no correio; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 43/2021)
III - quando por edital, no termo do prazo, contado este da data da afixação ou da publicação.
III - quando por edital, no quinto dia útil posterior à publicação. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 43/2021)
a) pelo Domicílio Tributário Eletrônico, conforme disposto no artigo 205-D desta Lei Complementar;
b) nos demais casos, conforme previsto no art. 169, § 5º, V." (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 43/2021)
Seção III
Da Suspensão do Crédito Tributário e do Parcelamento Dos Débitos Fiscais
Art. 220. O pagamento dos créditos vencidos, tributários ou não, poderá ser feito em até 48 (quarenta e oito)
parcelas mensais, as quais serão expressas em Fator Monetário Padrão - FMP, através da concessão de
moratória e assinatura do Termo de Acordo, onde o contribuinte reconheça como líquida e certa a natureza do
crédito e seu valor.
§ 1º No parcelamento de que trata este artigo, além do principal, serão incluídos multa, juros moratórios e
correção monetária.
§ 3º O pagamento da primeira parcela deverá ocorrer em até 15 (quinze) dias corridos da data da
efetivação do Termo de Acordo.
§ 6º Nas parcelas em atraso incidirão os acréscimos previstos no art. 224 desta Lei Complementar.
§ 7º O contribuinte que tiver parcelamento não liquidado, poderá requerer outro, desde que esteja com o
pagamento em dia.
§ 8º O prazo transcorrido entre a concessão da moratória ou sua revogação não se computa para efeito de
prescrição do direito à cobrança do crédito.
Art. 221. A assinatura do acordo de parcelamento implicará confissão irretratável da procedência do débito
fiscal com expressa renúncia a qualquer impugnação ou recursos administrativos e desistência das ações
ajuizadas.
a) com o recolhimento da primeira parcela no prazo fixado, tratando-se de débito inscrito ou não em dívida
ativa;
b) com o recolhimento da primeira parcela no prazo fixado, acrescida do recolhimento das custas e demais
despesas judiciais, quando se tratar de débito ajuizado.
III - comunicação ao Ministério Público quando se tratar de ilícito penal com extinção da punibilidade
dependente do regular pagamento do débito fiscal correspondente.
§ 2º Em se tratando de débito inscrito e ajuizado, a execução somente terá seu curso sustado com
garantia de juízo e após a celebração de acordo de parcelamento nos termos deste artigo.
Seção IV
Da Extinção do Crédito Tributário e do Pagamento
§ 1º Nos casos de lançamentos de ofício de incidência anual, aos contribuintes que não apresentarem
débitos, o tributo será lançado com desconto de 5% (cinco por cento).
Parágrafo único. Nos casos dos tributos lançados de ofício de incidência anual, serão concedidos os
seguintes benefícios:
I - aos contribuintes que não apresentarem débitos e efetuarem o pagamento à vista em cota única será
concedido 10% (dez por cento) de desconto;
II - aos contribuintes que não apresentarem débitos e efetuarem o pagamento de forma parcelada será
concedido 5% (cinco por cento) de desconto;
III - aos contribuintes que apresentarem débitos anteriores e efetuarem o pagamento à vista em cota única
será concedido 5% (cinco por cento) de desconto. (Redação dada pela Lei Complementar nº 29/2017)
§ 2º Será concedido, ainda, desconto de 5% (cinco por cento) sobre o valor lançado se este for pago:
I - em duas parcelas, no caso dos lançamentos do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana,
na forma do regulamento;
II - integralmente, até a data de vencimento da primeira parcela, nos demais tributos lançados de ofício.
(Revogado pela Lei Complementar nº 29/2017)
Art. 224. Os débitos não pagos nos respectivos vencimentos ficam acrescidos de:
I - multa moratória, calculada sobre o débito corrigido monetariamente, de 0,33% (trinta e três centésimos
por cento) por dia de atraso, sobre o valor do tributo devido e não recolhido, ou recolhido a menor, até o limite
de 20% (vinte por cento);
II - juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês ou fração, calculados sobre o débito corrigido
monetariamente;
III - atualização monetária, com base na variação do FMP, na forma da legislação municipal específica.
§ 1º A multa a que se refere o inciso I deste artigo será calculada a partir do primeiro dia subsequente ao
do fixado como de vencimento para o recolhimento do tributo até o dia em que ocorrer o seu efetivo
recolhimento.
§ 2º Os juros moratórios a que se refere o inciso II deste artigo incidirão a partir do mês seguinte ao do
fixado como de vencimento para recolhimento do tributo.
§ 3º Ajuizada a dívida, serão devidos custas, honorários e demais despesas, na forma da legislação.
§ 4º O Secretário de Finanças divulgará, sempre que ocorrer alteração, os índices de atualização de que
trata o inciso III deste artigo.
O recolhimento de tributo, multa, juros de mora e correção monetária será efetuado por notificação de
Art. 225.
lançamento emitida pela Prefeitura ou por guia de recolhimento na forma regulamentar.
Art. 227. Fica o Executivo autorizado a celebrar, com os sujeitos passivos da obrigação tributária, transação
que, mediante concessões mútuas, importe em terminação do litígio e consequente extinção do crédito
tributário, na forma que dispuser o regulamento.
Art. 228 Fica o Poder Executivo autorizado a conceder, por despacho fundamentado, nos termos do disposto
em regulamento, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:
I - à situação econômica do sujeito passivo;
II - ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto à matéria de fato;
III - à diminuta importância do crédito tributário;
IV - a considerações de equidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso;
V - a condições peculiares a determinada região do território do município.
§ 1º Para efeito do disposto no inciso III deste artigo, considera-se a importância de 15 (quinze) FMP.
§ 2º O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, podendo a remissão ser revogada, de
ofício, sempre que se apure que o contribuinte não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições necessárias
à sua concessão, conforme definido em regulamento, cobrando-se o crédito, acrescido de juros de mora.
Art. 228 Fica o Poder Executivo autorizado a conceder, por despacho fundamentado, nos termos do disposto
em regulamento, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:
valores que não sejam superiores à 40 (quarenta) FMP, sendo que o limite fixado deve ser considerado por
sujeito passivo, incluindo grupos econômicos e, apurado pela Fazenda Municipal ou por suas autarquias,
débitos constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, mesmo que em fase de execução judicial, sendo
vedada a aplicação da regra às seguintes hipóteses, consideradas individualmente:
I - em que a soma dos diferentes débitos do sujeito passivo ultrapassar o limite fixado;
II - aos débitos provenientes de penalidades sanções ou reparações de qualquer natureza, de caráter cível,
criminal ou administrativo;
III - aos débitos provenientes de adesão a moratória, parcelamento, acordo administrativo ou judiciais;
IV - a valores que não tenham sido lançados pela própria Fazenda Municipal ou suas autarquias por
ocasião do ajuizamento.
§ 1º Será, a critério da Administração Pública Municipal ou suas autarquias, remitidos os valores que não
sejam superiores a 100 (cem) FMP, sendo que o limite fixado deve ser considerado por sujeito passivo,
incluindo grupos econômicos e, apurado pela Fazenda Municipal ou por suas autarquias, os débitos
constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, mesmo que em fase de execução judicial, sendo vedada a
aplicação da regra às seguintes hipóteses consideradas individualmente:
I - em que a soma dos diferentes débitos do sujeito passivo ultrapassar o limite fixado;
II - aos débitos provenientes de penalidades sanções ou reparações de qualquer natureza, de caráter cível,
criminal ou administrativo;
III - aos débitos provenientes de adesão a moratória, parcelamento, acordo administrativo ou judiciais;
IV - a valores que não tenham sido lançados pela própria Fazenda Municipal ou suas autarquias por
ocasião do ajuizamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 29/2017)
§ 2º Nos casos dispostos nos incisos I, II, III, IV e V do caput deste artigo, o despacho que conceder a
remissão total ou parcial não gera direito adquirido, podendo a remissão ser revogada, de ofício, sempre que for
apurado que o contribuinte não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições necessárias à sua concessão,
conforme definido em regulamento, cobrando-se o crédito, acrescido de juros de mora. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 24/2015)
Art. 229. Fica o Poder Executivo autorizado a receber, em dação em pagamento de débitos provenientes de
créditos tributários inscritos na Dívida Ativa, bens imóveis de interesse do município. (Regulamentado pelo
Decreto nº 8307/2017)
Parágrafo único. O interesse do município deverá ser justificado através de processo administrativo,
observando-se:
I - apuração do valor do bem imóvel objeto da dação em pagamento, através de avaliação segundo
critérios do município, sem dispensa da realização de perícia externa;
Seção V
Da Exclusão do Crédito Tributário e da Isenção
Art. 230. As isenções previstas nesta Lei Complementar estão condicionadas ao cumprimento, pelo
contribuinte, dos requisitos legais a sua concessão.
§ 2º Para pleitear a isenção o contribuinte deverá estar regularmente cadastrado no órgão competente da
Prefeitura.
§ 3º Salvo determinação expressa em lei, a renovação será automática na hipótese de serem mantidas
todas as condições cumpridas para a concessão inicial, ressalvado o direito do Fisco de, a qualquer tempo,
verificar essas condições.
§ 4º Cabe ao beneficiário, no caso do § 3º deste artigo, a obrigação de informar ao Fisco qualquer alteração
que possa impedir a renovação da isenção, ocorrendo, na ausência da comunicação, a revogação do benefício,
sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis.
Parágrafo único. Cancelada a isenção, será devido o tributo, acrescido de multa, atualização monetária e
demais acréscimos legais, calculados a partir da data em que os requisitos para concessão de isenção
deixaram de ser atendidos.
Seção VI
Da Dívida Ativa
Art. 232 O débito não pago será encaminhado para inscrição na Dívida Ativa e, sendo o caso, ajuizado, ainda
que no mesmo exercício a que corresponda o lançamento, observado o disposto na legislação específica.
Parágrafo único. Somente serão objeto de ajuizamento de ação executiva os créditos vencidos de valor
superior a 500 (quinhentos) FMP, incluídos nesse valor o principal atualizado monetariamente, os juros e a
multa moratórios.
Art. 232 O débito não pago será encaminhado para inscrição na Dívida Ativa e, sendo o caso, ajuizado, ainda
que no mesmo exercício a que corresponda o lançamento, observado o disposto na legislação específica.
(Regulamentado pelo Decreto nº 8140/2016)
§ 1º É facultado ao Poder Executivo e às suas autarquias o não ajuizamento de execução fiscal de débito
fiscal de valor igual ou inferior a 500 (quinhentos) FMP, observando-se o seguinte: (Parágrafo único
transformado em § 1º pela Lei Complementar nº 29/2017)
I - o limite fixado no parágrafo único deste artigo deve ser considerado por sujeito passivo e apurado pela
Fazenda Municipal ou por suas autarquias, os débitos constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa
mesmo que em fase de execução judiciai, sendo vedada a aplicação da regra às seguintes hipóteses,
consideradas individualmente:
a) em que a soma dos diferentes débitos do sujeito passivo ultrapassar o limite fixado;
b) aos débitos provenientes de penalidades sanções ou reparações de qualquer natureza, de caráter cível,
criminal ou administrativo;
c) aos débitos provenientes de adesão a moratórias, parcelamentos, acordos administrativos ou judiciais;
d) a valores que não tenham sido lançados pela própria Fazenda Municipal ou suas autarquias por ocasião
do ajuizamento;
III - ficam reconhecidas administrativamente a inexistência de débitos abrangidos por esta Lei
Complementar quando por decisão do Secretário de Finanças ou autoridade por ele delegada, na hipótese de
provocação do devedor, for instaurado procedimento administrativo para apuração de prescrição. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 24/2015)
§ 2º Fica o Poder Público autorizado a encaminhar para protesto judicial ou extrajudicial os créditos de
qualquer natureza, vencidos e que se encontrem em qualquer fase de cobrança administrativa ou judicial, desde
que constituído título executivo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 29/2017)
Art. 233Cessa a competência da Secretaria de Finanças com o ajuizamento do crédito inscrito em Dívida
Ativa, cabendo-lhe, entretanto, prestar as informações sobre matéria de fato pertinente à sua constituição,
sempre que requisitadas pela Procuradoria Municipal à qual afeta a causa.
Parágrafo único. Cabe ao setor responsável pela Dívida Ativa promover a cobrança dos créditos vencidos,
ajuizados ou não, e a geração de certidões referentes aos tributos lançados e à inscrição em Dívida Ativa.
Art. 233 Cessa a competência da Secretaria de Finanças com o ajuizamento do crédito inscrito em Dívida
Ativa, cabendo-lhe, entretanto, prestar as informações sobre matéria de fato pertinente à sua constituição
sempre que requisitadas pela Procuradoria Municipal à qual afeta a causa.
§ 1º Cabe ao setor responsável pela a Dívida Ativa promover a cobrança dos créditos vencidos, ajuizados
ou não, e a geração de certidões referentes aos tributos lançados e à inscrição em Dívida Ativa.
§ 2º Quando as certidões referidas no § 1º deste artigo forem emitidas por meio eletrônico, fica dispensada
a assinatura da autoridade competente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 24/2015)
Art. 233. Após um ano, contado da data do vencimento do tributo ou da sua primeira parcela, em caso de
possibilidade de pagamento parcelado no respectivo exercício financeiro, o crédito fiscal será submetido ao
controle de legalidade pela Procuradoria da Dívida Ativa e, sendo positivo o controle e inscrito o crédito fiscal
em dívida ativa, cessará a competência da Secretaria de Finanças, cabendo-lhe, entretanto, prestar
informações sobre a matéria de fato pertinente à sua constituição sempre que requisitada pela Procuradoria do
Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 29/2017)
Seção VII
Da Restituição
Art. 234. O contribuinte tem direito à restituição total ou parcial do tributo indevidamente pago.
Parágrafo único. Na hipótese da existência de débitos, vencidos ou vincendos, referentes ao tributo objeto
da restituição, o valor a ser restituído será utilizado para a quitação desses débitos.
Art. 235. O pedido de restituição será indeferido se o requerente criar qualquer obstáculo ao exame de sua
escrita ou de documentos fiscais, quando ele se tornar necessário à verificação do pedido, a juízo da
Administração.
A restituição total ou parcial do tributo, além da atualização do valor a restituir, importa a restituição, na
Art. 236.
mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias que tiverem sido indevidamente
recolhidos, salvo as infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição.
CAPÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 237.
Art. 237.Sem prejuízo das disposições relativas a infrações e penas constantes de outras leis e códigos
municipais, as infrações a esta Lei Complementar serão punidas com as seguintes penalidades:
I - multa;
Art. 238.A aplicação de penalidade de qualquer natureza, de caráter civil, criminal ou administrativa, e o seu
cumprimento, em caso algum dispensa o pagamento do tributo devido, da atualização monetária, da multa e
dos juros de mora.
Art. 239. No caso dos tributos de lançamento por homologação, iniciado o procedimento fiscal, a falta de
recolhimento ou o recolhimento a menor do tributo, nos prazos regulamentares, inclusive o retido na fonte,
sujeitará o contribuinte ou responsável à multa de:
I - 50% (cinquenta por cento) do valor do tributo não recolhido ou recolhido a menor;
II - 100% (cem por cento) do valor do tributo não recolhido ou recolhido a menor, no caso de dolo, fraude
ou simulação com o intuito de escusar-se do cumprimento, parcial ou total, da obrigação.
Art. 240. As infrações às normas previstas nesta Lei Complementar e em sua regulamentação sujeitam o
infrator às seguintes penalidades:
a) aos que deixarem de efetuar a inscrição no Cadastro Fiscal Municipal: multa de 130 (cento e trinta) FMP;
b) aos que omitirem informações ou prestarem informações falsas relativamente aos dados cadastrais:
multa de 500 (quinhentos) FMP;
c) aos que deixarem de comunicar as alterações ou não promoverem as baixas que impliquem modificação
ou extinção de dados cadastrais: multa de 130 (cento e trinta) FMP.
a) aos que não possuírem livros fiscais ou, ainda que os possuam, não estejam eles devidamente
escriturados e encadernados na forma regulamentar: multa de 200 (duzentos) FMP;
b) aos que não emitirem notas fiscais ou documentos assemelhados por ocasião da prestação dos
serviços: multa de 500 (quinhentos) FMP;
c) aos que extraviarem ou inutilizarem livro fiscal, sem efetuar a necessária comunicação ao setor
competente, em tempo hábil, na forma regulamentar: multa de 200 (duzentos) FMP;
d) aos que preencherem os livros fiscais em desacordo com o regulamento: multa de 130 (cento e trinta)
FMP;
e) aos que adulterarem ou falsificarem documento fiscal em desacordo com os requisitos discriminados em
regulamento: multa de 500 (quinhentos) FMP, por documento;
f) aos que rasurarem ou preencherem de forma irregular os documentos ou impressos fiscais: multa de 50
(cinquenta) FMP, por documento;
g) aos que utilizarem, em equipamentos de processamento de dados, programas para emissão de
documento fiscal ou escrituração de livro fiscal com vício, fraude ou simulação: multa de 1000 (mil) FMP, por
exercício com vício, fraude ou simulação;
h) aos que utilizarem documento inábil ou diverso do instituído pela legislação tributária: multa de 300
(duzentos) FMP;
h) aos que utilizarem documento inábil ou diverso do instituído pela legislação tributária: multa de 300
(trezentos) FMP; (Redação dada pela Lei Complementar nº 29/2017)
I - ) aos que extraviarem Nota Fiscal, com escrituração e sem publicação, independentemente de
recuperação da escrita fiscal: multa de 200 (duzentos) FMP, por Nota Fiscal extraviada;
IV - infrações relativas à ação fiscal: aos que sonegarem informações, não disponibilizarem os livros ou
documentos fiscais, dificultarem seu exame ou, por qualquer outro modo, tentarem embaraçar, iludir, dificultar
ou impedir a ação dos agentes do Fisco: multa de 500 (quinhentos) FMP, por exercício não apresentado.
IV - infrações relativas à ação fiscal: aos que sonegarem informações, não disponibilizarem os livros ou
documentos fiscais dificultarem seu exame ou, por qualquer outro modo, tentarem embaraçar, iludir, dificultar ou
impedir a ação dos agentes do Fisco: multa de 500 (quinhentos) FMP; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 24/2015)
V - infrações para as quais não haja penalidade específica prevista nesta lei: multa de 130 (cento e trinta)
FMP, por infração.
Parágrafo único. No concurso de infrações, as penalidades serão aplicadas conjuntamente, uma para cada
infração, ainda que arroladas no mesmo dispositivo legal.
Art. 241. Exclusivamente para o caso de pagamento integral do montante, neste compreendido os valores do
principal, acréscimos resultantes da mora e penalidade em razão do não recolhimento do imposto ou
recolhimento a menor, a multa aplicada nos termos do art. 239 desta Lei Complementar sofrerá as seguintes
reduções:
I - 50% (cinquenta por cento) para pagamento à vista efetuado até o 15º (décimo quinto) dia seguinte à
notificação do lançamento, desde que haja desistência da impugnação do auto de infração;
II - 25 % (vinte e cinco por cento) para pagamento à vista efetuado até o 15º (décimo quinto) dia seguinte
à notificação do indeferimento, em primeira instância, da impugnação do auto de infração, desde que haja
renúncia à interposição de recurso, em segunda instância, contra o despacho exarado.
Parágrafo único. O disposto no presente artigo não se aplica à multa imposta em razão de dolo, fraude ou
simulação.
Art. 242. Os tabeliães, escrivães e oficiais de registros públicos que infringirem o disposto nos art. 29 e 30 desta
Lei Complementar ficam sujeitos às seguintes penalidades:
I - por infração ao art. 29 - multa equivalente a 50% (cinquenta por cento) do valor atualizado
monetariamente do imposto ou da diferença, em caso de falta de recolhimento ou recolhimento a menor, sem
II - por infração ao art. 30 - multa de 200 (duzentos) FMP, por item descumprido.
§ 1º Comprovada, a qualquer tempo, pela fiscalização, a omissão de dados ou falsidade das declarações
consignadas nas escrituras ou instrumentos particulares de transmissão ou cessão, o imposto ou sua diferença
será exigido com o acréscimo da multa de 100% (cem por cento), calculada sobre o montante do débito
apurado, sem prejuízo dos acréscimos devidos em razão de outras infrações eventualmente praticadas.
Não sofrerão penalidades previstas neste capítulo, os contribuintes que tenham agido ou pago tributo
Art. 243.
de acordo com a interpretação fiscal, constante de decisão em qualquer instância administrativa, mesmo que,
posteriormente, venha a ser modificada essa interpretação.
A coautoria ou a cumplicidade nas infrações aos dispositivos desta lei, implica, aos que as praticarem,
Art. 244.
responderem solidariamente com os autores pelo pagamento do tributo devido, ficando sujeitos às mesmas
penas fiscais impostas a estes.
Art. 245. Na reincidência, a infração será punida com o dobro da penalidade e, a cada reincidência
subsequente, aplicar-se-á multa correspondente à reincidência anterior, acrescida de 20% (vinte por cento)
sobre o seu valor.
Parágrafo único. Entende-se por reincidência a nova infração, violando a mesma norma tributária,
cometida pelo mesmo infrator, dentro do prazo de 5 (cinco) anos, contados da data em que se tornar definitiva,
administrativamente, a penalidade relativa à infração anterior.
A imposição de penalidade administrativa, por infração a dispositivo desta Lei Complementar, não ilide
Art. 246.
a responsabilidade criminal do infrator, inclusive para os casos de desacato e desobediência, devendo-se
noticiar às autoridades competentes qualquer fato que constitua ilícito penal, sempre que possível,
acompanhada das provas do delito.
Art. 247. A denúncia espontânea da irregularidade descaracteriza a infração, desde que acompanhada do
pagamento do tributo devido, com os eventuais acréscimos legais.
§ 2º O início do procedimento exclui a espontaneidade de todo aquele envolvido com a infração apurada
pela ação fiscal.
Art. 248. Será desconsiderada pelo fisco eventual diferença ocorrida ao final da apuração ou na verificação do
recolhimento de tributos, multas, correção monetária e demais acréscimos legais, desde que o valor total seja
inferior a 15 (quinze) FMP, por exercício.
LIVRO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 249. Os contribuintes que estiverem em débito de tributos e multas não poderão receber quaisquer
quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de concorrência, convite ou tomada de preços,
celebrar contratos ou termos de qualquer natureza, com a administração do município.
Art. 250. Para facilitar ou compelir à observância da legislação tributária, em casos especiais, as autoridades
fiscais poderão determinar, a requerimento do interessado ou de ofício, a adoção de regime especial para o
cumprimento das obrigações fiscais, seja de natureza principal ou acessória.
Parágrafo único. O regime especial de fiscalização de que trata o caput deste artigo será definido em
regulamento.
Art. 251. Fica instituído o Fator Monetário Padrão - FMP, para efeito de cálculo de atualização monetária dos
créditos pertencentes ao Município e unidade de referência de valores expressos na legislação tributária
municipal, bem como os relativos a multas e penalidades de qualquer natureza. (Vide Lei nº 5559/2019)
§ 1º A expressão monetária do Fator Monetário Padrão - FMP, referente ao ano de 2014 é de R$ 3,1994
(três reais mil novecentos e noventa e quatro décimos de milésimo de real).
§ 2º A atualização do Fator Monetário Padrão - FMP, será fixada pelo órgão competente do Poder
Executivo, a partir do exercício de 2015, com base na variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor - INPC, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, entre os meses de
novembro de 2013 a outubro de 2014, e mantido para todo o exercício fiscal de 2015, obedecendo-se a mesma
periodicidade para os exercícios subsequentes.
Art. 252. Fica o município autorizado a celebrar convênios com a União, estados, Distrito Federal e outros
municípios, com o objetivo de assegurar a melhoria da arrecadação e da fiscalização tributária e o combate à
sonegação.
Parágrafo único. Fica, também, o município autorizado a celebrar convênios com os órgãos
representativos de classe, devidamente constituídos por lei federal específica, e com demais entidades com
vistas à obtenção de informações necessárias à tributação e à fiscalização.
Art. 253. O Poder Executivo regulamentará esta Lei Complementar no prazo de 90 (noventa) dias, contados de
sua publicação.
Art. 254. O Poder Executivo estabelecerá preços públicos, não submetidos à disciplina jurídica dos tributos,
para os serviços cuja natureza não comporte a cobrança de taxas.
Caberá à Secretaria de Assuntos Jurídicos dirimir quaisquer divergências de aplicação desta Lei
Art. 255.
Complementar, assim como decidir sobre questões omissas, mediante representação escrita dos interessados.
Art. 256 Ficam remitidos os débitos cujo valor seja inferior a 40 (quarenta) FMP, de um mesmo contribuinte,
incluídos nesse valor a atualização monetária, a multa e os juros moratórios. (Revogado pela Lei Complementar
nº 24/2015)
Art. 257. Esta Lei Complementar entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015.
Art. 258. Revogam-se a Lei nº 1.880, de 29 de dezembro de 1983, e as suas alterações posteriores; a Lei
nº 3.648, de 29 de dezembro de 2003, e as suas alterações posteriores; a Lei nº 2.236, de 26 de junho de 1989;
a Lei nº 2.038, de 23 de dezembro de 1985, e as suas alterações posteriores; a Lei nº 3.570, de 13 de junho de
2003; a Lei nº 2.464, de 12 de abril de1993; a Lei nº 3.048, 18 de dezembro de 1998; a Lei nº 3.779, de 25 de
abril de 2005; a Lei nº 4.019, de 21 de junho de 2006; a Lei nº 4.292, de 28 de dezembro de 2007; a Lei
nº 4.393, de 14 de novembro de 2008, e a Lei Complementar nº 10, de 4 de setembro de 2009.
DONISETE BRAGA
Prefeito
EUDES MOCHIUTTI
Secretário de Assuntos Jurídicos
ALESSANDRO BAUMGARTNER
Secretário de Finanças
Registrada no Departamento de Atos Oficiais e afixada no quadro de editais. Publique-se na imprensa oficial,
nos termos da Lei Orgânica do Município.
VT = S.V.P
Onde: VT = valor venal do terreno;
S = área do terreno;
V - = valor-base unitário por metro quadrado do terreno, relativo à testada principal do imóvel;
ÍNDICES
ÍNDICES
1 - NORMAL 1,0
2 - ALAGADO 0,8
3 - ROCHOSO 0,9
c) FATOR CÓRREGO, aplicados em relação à profundidade equivalente do terreno, obtido pela divisão de
sua área pela metragem da face ou faces que margeiam o córrego, determinada por um segmento de reta entre
os limites das laterais do terreno, conforme demonstração abaixo:
d) FATOR GLEBA, aplicado em terreno com área igual ou superior a 10.000,00 (dez mil) metros
quadrados, conforme demonstração abaixo:
e) FATOR PROFUNDIDADE, aplicado em todos os terrenos, com exceção dos que sofrerem incidência do
Fator Gleba, conforme demonstração abaixo:
F=
F = Fator Profundidade
PP = Profundidade Padrão fixada em 25 (vinte e cinco) metros lineares
PE = Profundidade Equivalente, (quociente da divisão entre a área do terreno pela metragem da testada
principal).
f) FATOR SITUAÇÃO, aplicados em terrenos, considerando-se sua situação dentro da quadra fiscal,
conforme demonstração abaixo:
ÍNDICES
1 - ESQUINA 1,1
2 - ENCRAVADO 0,9
OBS.: Por terreno de esquina, compreende-se aquele cujo ângulo interno formado pela intercessão das
tangentes dos alinhamentos, seja igual ou inferior a 135º (cento e trinta e cinco graus).
Por terreno encravado, compreende-se aquele que não possui testada para via ou logradouro.
g) FATOR ZONEAMENTO, aplicado em terreno, considerando-se sua localização na Planta de
Zoneamento do Município, conforme demonstração abaixo:
ÍNDICES
1. O valor da edificação é o produto da área construída pelo valor-base unitário por metro quadrado de
construção, fixado em legislação específica. Ao valor-base por metro quadrado, aplicar-se-á o fator
obsolescência, cujos índices são os seguintes:
1. - Quando a edificação sofrer um aumento igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) da área
construída constante no cadastro fiscal imobiliário, o fator obsolescência passará a ser aplicado a partir do ano
em que ocorrer a modificação.
2. - Fator obsolescência não se aplica às construções em madeira.
2. - Para determinação do valor unitário do metro quadrado, as construções serão classificadas em
categorias, conforme o tipo, de acordo com os seguintes critérios:
2. - Para determinação do valor unitário do metro quadrado, as construções serão classificadas em
categorias, conforme o tipo, de acordo com os critérios estabelecidos nas tabelas a seguir:
Padrões
Características MÍNIMO BAIXO MÉDIO MÉDIO ALTO ALTO
da construção
Arquitetura
Arquitetura bem
Arquitetura modesta; Arquitetura
cuidada e funcional ou
modesta; aberturas simples; Arquitetura
projeto arquitetônico
aberturas pequenas, aberturas bem cuidada e
esmerado e
pequenas, vãos em pequenas a funcional; vãos
personalizado; vãos
vãos em torno de médias, vãos até 6,00m;
médios a grandes ou
torno de 3,00m; até 6,00m; cobertura com
condicionados pela
3,00m; abertura cobertura com estrutura
arquitetura; cobertura
cobertura com estrutura normal;
Arquitetura com estrutura normal
com estrutura normal; esquadrias de
Vãos Cobertura ou com projeto
estrutura precária ou esquadrias ferro, madeira
Esquadrias especial, esquadrias de
precária; simples; pequenas ou ou alumínio;
Estrutura ferro, madeira nobre,
esquadrias esquadrias padronizadas vidros comuns,
pequenas de de ferro ou eventualmente alumínio, alumínio
pequenas
anodizado ou especiais
ferro ou de ferro ou madeira, especiais;
nas formas ou
madeira madeira eventualmente estrutura de
simples; alumínio, alvenaria ou dimensões; vidros
simples;
especiais pelas suas
estrutura de estrutura de vidros comuns; concreto/
dimensões ou
madeira ou madeira ou estrutura de metálica.
alvenaria. alvenaria. temperados; estrutura
alvenaria.
de concreto/metálica.
Revestimentos
Paredes normalmente
rebocadas ou condicionados pela
Paredes
revestidas com arquitetura e estilo;
rebocadas ou
pastilhas, emprego de pastilhas,
Paredes revestidas com
Sem litocerâmica, litocerâmica, pedras,
chapiscadas pastilhas,
revestimento pedras brutas granito, mármore,
Revestimento ou litocerâmica,
ou chapisco; ou granito cerâmica nobre, massa
Externo rebocadas; pedras brutas
sem pintura polido, fina ou similar, concreto
pintura a cal ou
ou a cal. mármore, tijolo aparente, relevos,
ou látex. assemelhados;
à vista ou madeiras nobres ou
pintura a látex
assemelhados; revestimentos que
ou similar.
pintura a látex dispensam pintura;
ou similar. pintura a látex, resinas
ou similares.
Paredes com
massa fina ou
Paredes
Paredes corrida;
rebocadas;
chapiscadas azulejos Paredes com massa
Sem massa fina;
ou simples ou corrida, azulejos
revestimento azulejos
rebocadas; decorados; decorados ou
ou chapisco; simples; pisos
azulejos até pisos de boa revestimentos
emprego de de boa
meia altura; ou de primeira especiais, lambris de
barra lisa; qualidade,
pisos de qualidade, madeira; pisos de
Revestimentos piso de cerâmicos,
segunda, cerâmicos primeira qualidade,
Pisos Pintura cimento ou tacos, granilito
cerâmica decorados, em cerâmicos decorados,
Internos cacos ou similares;
vermelha ou pedras, tacos pedras polidas, tábuas
cerâmicos; forro de laje ou
tacos; forro ou tábuas corridas; forro de laje
forro simples madeira;
de laje ou corridas; forro ou madeira nobre;
ou ausente; eventualmente
madeira de laje ou armários embutidos;
sem pintura armários
barata; madeira; pintura a látex ou
ou a cal. embutidos;
pintura a cal armários similar.
pintura a látex
ou látex. embutidos;
ou similar.
pintura a látex
ou similar.
Padrões
Características MÍNIMO BAIXO MÉDIO MÉDIO ALTO ALTO
da construção
Normalmente,
banheiros
Até quatro
Até dois conjugados às
banheiros
Banheiro banheiros dependências de
internos,
Banheiro com interno com internos com dormir, além dos
inclusive
peças e peças e metais peças e metais sociais; peças e
lavabo, com
metais modestos e, comuns e, metais de
peças e metais
Instalações modestos, eventualmente, eventualmente, primeira
de primeira
Sanitárias e eventualmente WC externo; lavabo e WC qualidade ou
qualidade e,
Elétricas externo; iluminação externo; materiais nobres;
eventualmente,
instalações simples, luminárias luminárias finas;
WC externo;
elétricas Instalações simples, grande
luminárias e
mínimas. elétricas instalações quantidade de
instalações
mínimas. elétricas pontos de luz,
elétricas
normais. instalações
normais.
elétricas normais
ou especiais.
Presença Presença de
eventual das algumas das
seguintes seguintes
dependências e dependências e
equipamentos equipamentos de
de lazer: quarto lazer:
de empregada, apartamento
lavanderia, sala para
de TV ou som, empregados,
escritório, sala de TV ou
biblioteca, salão som, escritório,
de jogos ou biblioteca, salão
Normalmente,
Normalmente, ginástica, salão de jogos ou
com até nove
com até sete de festas, ginástica, salão
cômodos,
cômodos, adega, de festas, adega,
Normalmente, abrigo ou
abrigo para vestiário, jardim vestiário, jardim
Dependências com até cinco garagem para
tanque, de inverno, de inverno,
Equipamentos cômodos, um carro,
eventualmente, piscina, jardins piscina, quadra
de Lazer abrigo externo despejo ou
abrigo para um amplos, lareira, esportiva, jardins
para tanque. quarto externo
carro ou churrasqueira, amplos, lareira,
e,
despejo aquecimento churrasqueira,
eventualmente,
externo. central, ar - sauna,
lavanderia.
condicionado aquecimento
local, alarme, central, ar-
porta condicionado
automática de local, alarme,
garagem, porta automática
instalação de de garagem,
som, instalação de
computação, som,
garagem ou computação,
abrigo para dois garagem ou
ou mais abrigo para dois
veículos. ou mais veículos.
Padrões
Características MÍNIMO BAIXO MÉDIO MÉDIO ALTO ALTO
da construção
Arquitetura bem
cuidada e funcional ou
Arquitetura
projeto arquitetônico
simples;
esmerado e
aberturas
personalizado;
pequenas a Arquitetura
normalmente presença
médias, vãos bem cuidada e
de sacadas ou
até 5,00m; funcional; vãos
balcões; vãos médios
esquadrias até 5,00m;
Arquitetura modesta; a grandes ou
pequenas ou presença
aberturas pequenas, vãos condicionados pela
Arquitetura padronizadas eventual de
em torno de 3,00m; arquitetura;
Vãos de ferro ou sacadas ou
esquadrias pequenas de apartamentos duplex
Esquadrias madeira, balcões;
ferro ou madeira simples; ou diferenciados de
Estrutura eventualmente esquadrias de
estrutura de alvenaria cobertura; jardins
alumínio, ferro, madeira
autoportante. externos; esquadrias
vidros comuns; ou alumínio;
de ferro, alumínio,
estrutura de estrutura de
alumínio anodizado ou
alvenaria concreto
especiais nas formas
autoportante armado.
ou dimensões; vidros
ou de concreto
especiais pelas suas
armado.
dimensões ou
temperados; estrutura
de concreto armado.
Revestimentos
normalmente
Paredes condicionados pela
Paredes rebocadas ou arquitetura e estilo;
Sem
rebocadas ou revestidas com emprego de pastilhas,
revestimento
revestidas com pastilhas, litocerâmica, pedras,
ou com
Paredes pastilhas, litocerâmica, granito, mármore,
revestimento
Revestimento rebocadas; litocerâmica, pedras brutas cerâmica nobre,
simples;
Externo pintura a cal pedras brutas ou granito massa fina ou similar,
pintura a cal
ou látex. ou polido, concreto aparente,
ou especial,
assemelhados; mármore ou relevos, madeiras
substituindo
pintura a látex assemelhados; nobres ou
revestimento.
ou similar. pintura a látex revestimentos que
ou similar. dispensam pintura;
pintura a látex, resinas
ou similares.
Paredes com
massa fina ou
Paredes
corrida;
Paredes rebocadas;
azulejos Paredes com massa
Sem chapiscadas massa fina;
simples ou corrida, azulejos
revestimento ou azulejos
decorados; decorados ou
ou chapisco; rebocadas; simples; pisos
pisos de boa revestimentos
emprego de azulejos até de boa
ou de primeira especiais, lambris de
Revestimentos barra lisa; meia altura; qualidade,
qualidade, madeira; pisos de
Pisos Pintura piso de pisos de cerâmicos,
cerâmicos primeira qualidade,
Internos cimento ou segunda, tacos, granilito
decorados, em cerâmicos decorados,
cacos cerâmica ou similares;
pedras, tacos pedras polidas, tábuas
cerâmicos; vermelha ou eventualmente
ou tábuas corridas; armários
sem pintura tacos; armários
corridas; embutidos; pintura a
ou a cal. pintura a cal embutidos;
armários látex ou similar.
ou látex. pintura a látex
embutidos;
ou similar.
pintura a látex
ou similar.
Padrões
Características MÍNIMO BAIXO MÉDIO MÉDIO ALTO ALTO
da construção
Normalmente,
banheiros
conjugados às
Até dois dependências
Banheiro com banheiros com Até quatro de dormir, além
peças e metais peças e metais banheiros dos sociais;
Banheiro com modestos e, comuns e, completos ou peças e metais
peças e eventualmente, eventualmente, não, com peças de primeira
Instalações metais WC para lavabo e WC e metais de qualidade ou
Sanitárias e modestos; empregada; para primeira materiais
Elétricas instalações iluminação empregada; qualidade; nobres;
elétricas simples, luminárias luminárias e luminárias finas;
mínimas. Instalações simples, instalações grande
elétricas instalações elétricas quantidade de
mínimas. elétricas normais. pontos de luz,
normais. instalações
elétricas
normais ou
especiais.
Elevador(es) de
Elevador(es) de Apartamento
uso comum,
uso comum, servido por
cada elevador
cada elevador elevador social,
servindo a mais
servindo eventualmente
Sem de dois
Elevadores Sem elevador. normalmente a com "hall"
elevador. apartamentos
dois social privativo;
no mesmo
apartamentos elevador de
andar,
no mesmo serviço de uso
eventualmente
andar. comum.
sem elevador.
Padrões
Características BAIXO MÉDIO ALTO SUPERIOR
da construção
Revestimentos
normalmente
Revestimentos
condicionados pela
condicionados pela
Paredes arquitetura e estilo;
arquitetura e estilo;
rebocadas ou emprego de pastilhas,
emprego comum de
revestidas com litocerâmica, pedras,
Paredes pedras, pedras polidas,
pastilhas, granito, mármore,
chapiscadas ou cerâmica nobre, massa
Revestimento litocerâmica, cerâmica decorada,
rebocadas; fina ou similar, concreto
Externo pedras brutas, massa fina ou similar,
pintura a cal ou aparente, relevos,
tijolos à vista ou concreto aparente,
látex. madeiras tratadas ou
assemelhados; relevos, madeiras
revestimentos que
pintura a látex ou tratadas ou
dispensam pintura;
similar. revestimentos que
pintura a látex, resinas
dispensam pintura;
ou similares.
pintura a látex,
resinas ou similares.
Paredes
chapiscadas ou Paredes com massa
rebocadas; Paredes fina ou corrida;
emprego de rebocadas; azulejos decorados ou Requintes nos
barra lisa ou massa fina ou revestimentos revestimentos e pisos,
azulejos até corrida; azulejos especiais, concreto eventualmente artísticos
Revestimentos
meia altura; piso simples; pisos de aparente, lambris de ou personalizados, uso
Pisos Pintura
de cimento ou boa qualidade, madeira pisos de de outros revestimentos
Internos
cacos cerâmicos, tacos, primeira qualidade, nobres além dos já
cerâmicos, granilito ou cerâmicos decorados, citados; pintura a látex,
cerâmica de similares; pintura pedras polidas; resinas ou similares.
segunda ou a látex ou similar. pintura a látex,
tacos; pintura a resinas ou similares.
cal ou látex.
Banheiros privativos
Banheiros de uso ou de uso comum;
Banheiro com
comum, com metais e peças Banheiros privativos ou
peças e metais
peças e metais sanitárias de primeira de uso comum; metais e
modestos,
comuns; qualidade; iluminação peças sanitárias de
eventualmente
eventualmente interna e externa bem materiais nobres ou
Instalações WC de
luminosos equacionadas; artísticos; iluminação
Sanitárias e empregado;
externos e/ou eventualmente bem equacionada;
Elétricas iluminação
iluminação iluminação indireta; grande quantidade de
simples,
simples de iluminação de vitrine, pontos de luz,
instalações
vitrines, expositores e instalações elétricas
elétricas
instalações anúncios luminosos; especiais.
mínimas.
elétricas normais. instalações elétricas
normais ou especiais.
Escada ou rampa
Realizada
única,
principalmente por
normalmente Realizada por
escadas ou rampas,
estreita, intermédio de escadas
Circulação normalmente largas;
eventualmente amplas, rampas largas,
Vertical eventualmente
elevador para escadas rolantes e
escada rolante ou
carga; ausência elevadores para carga.
elevador como
de escada
circulação auxiliar.
rolante.
Presença
Não apresenta eventual de
as seguintes algumas das Presença de diversas
instalações: ar- seguintes das seguintes
Presença frequente das
condicionado instalações: ar- instalações: ar -
seguintes instalações: ar
central, sistema condicionado condicionado central,
- condicionado central,
de segurança; central, sistema sistema de segurança;
sistema de segurança;
"sprinklers" de segurança; "sprinklers"
"sprinklers" (instalações
Equipamentos (instalações "sprinklers" (instalações contra
contra incêndio);
Instalações contra incêndio); (instalações incêndio);
sonorização; instalações
sonorização; contra incêndio); sonorização;
para PBX e PABX;
instalações para sonorização; instalações para PBX
circuito fechado de TV;
PBX e PABX; instalações para e PABX; circuito
portas automáticas,
circuito fechado PBX e PABX; fechado de TV; portas
estacionamento.
de TV; portas circuito fechado automáticas,
automáticas, de TV; portas estacionamento.
estacionamento. automáticas,
estacionamento.
Padrões
Características BAIXO MÉDIO ALTO SUPERIOR
da construção
Projeto arquitetônico
Arquitetura bem
Arquitetura esmerado e
Arquitetura cuidada e funcional;
simples e personalizado; vãos
modesta; vãos médios;
funcional; grandes ou
aberturas esquadrias de ferro,
aberturas condicionados pela
pequenas, vãos madeira tratada,
pequenas a arquitetura; tratamento
em torno de alumínio, alumínio
médias, vãos até paisagístico; esquadrias
Arquitetura 3,00m; anodizado ou
6,00m; esquadrias especiais nas formas ou
Vãos esquadrias especiais nas formas
de ferro, madeira dimensões, de ferro,
Esquadrias pequenas de ou dimensões; vidros
ou alumínio; madeira tratada,
Estrutura ferro ou madeira especiais pelas suas
vidros comuns; alumínio ou alumínio
simples; vidros dimensões ou
estrutura de anodizado; vidros
comuns, temperados em
alvenaria especiais pelas suas
estrutura de aproximadamente
autoportante ou dimensões ou
alvenaria 30% da fachada;
de concreto temperados; estrutura
autoportante. estrutura de concreto
armado. de concreto
armado/metálica.
armado/metálica.
Revestimentos
normalmente
Revestimentos
condicionados pela
condicionados pela
arquitetura e estilo;
Paredes arquitetura e estilo;
emprego de pastilhas,
rebocadas ou emprego comum de
litocerâmica, pedras,
revestidas com pedras, pedras polidas,
Paredes granito, mármore,
pastilhas, cerâmica nobre, massa
Revestimento chapiscadas ou cerâmica decorada,
litocerâmica, fina ou similar, concreto
Externo rebocadas; massa fina ou similar,
pedras brutas ou aparente, relevos,
pintura a cal. concreto aparente,
assemelhados; madeiras tratadas ou
relevos, madeiras
pintura a látex ou revestimentos que
tratadas ou
similar. dispensam pintura;
revestimentos que
pintura a látex, resinas
dispensam pintura;
ou similares.
pintura a látex,
resinas ou similares.
Paredes
chapiscadas ou
Paredes com massa
rebocadas; Paredes
fina ou corrida;
emprego de rebocadas; massa Requintes nos
azulejos decorados
barra lisa ou fina ou corrida; revestimentos e pisos,
ou revestimentos
azulejos até azulejos simples; eventualmente artísticos
Revestimentos especiais, concreto
meia altura; piso pisos de boa ou personalizados, uso
Pisos Pintura aparente; pisos de
de cimento ou qualidade, de outros revestimentos
Internos primeira qualidade,
cacos cerâmicos, tacos, nobres além dos já
cerâmicos decorados,
cerâmicos, granilito ou citados; pintura a látex,
pedras polidas;
cerâmica de similares; pintura resinas ou similares.
pintura a látex ou
segunda ou a látex ou similar.
similar.
tacos; pintura a
cal ou látex.
Banheiros privativos
Banheiros de uso ou de uso comum;
comum, com metais e peças Banheiros privativos ou
Banheiro com
peças e metais sanitárias de primeira de uso comum; metais e
peças e metais
comuns; qualidade; iluminação peças sanitárias de
modestos,
eventualmente interna e externa bem materiais nobres ou
Instalações eventualmente
luminosos equacionadas; artísticos; iluminação
Sanitárias e WC; iluminação
externos e/ou eventualmente bem equacionada;
Elétricas simples,
iluminação iluminação indireta; grande quantidade de
instalações
simples de vitrines iluminação de vitrine, pontos de luz,
elétricas
de expositores, expositores e instalações elétricas
mínimas.
instalações anúncios luminosos; especiais.
elétricas normais. instalações elétricas
normais ou especiais.
Escadas ou
rampas
Escadas ou Escada rolante,
normalmente Escadas rolantes,
Circulação rampas elevadores rápidos e
estreitas; rampas e elevadores
Vertical eventualmente amplos, eventualmente
ausência de amplos.
sem elevador. panorâmicos.
elevador e
escada rolante.
Presença
Não apresenta eventual de
Presença de diversas
as seguintes algumas das
das seguintes
instalações: ar- seguintes Presença frequente das
instalações: ar -
condicionado instalações: ar- seguintes instalações:
condicionado central,
central, sistema condicionado ar - condicionado
sistema de
de segurança; central, sistema central, sistema de
segurança;
"sprinklers" de segurança; segurança; "sprinklers"
"sprinklers"
Equipamentos (instalações "sprinklers" (instalações contra
(instalações contra
Instalações contra incêndio); (instalações incêndio); sonorização;
incêndio);
sonorização; contra incêndio); instalações para PBX e
sonorização;
instalações para sonorização; PABX; circuito fechado
instalações para PBX
PBX e PABX; instalações para de TV; portas
e PABX; circuito
circuito fechado PBX e PABX; automáticas,
fechado de TV; portas
de TV; portas circuito fechado estacionamento.
automáticas,
automáticas, de TV; portas
estacionamento.
estacionamento. automáticas,
estacionamento.
Barracões
A
Oficinas D
Postos de
Serviços
B
Armazéns
Depósitos
C
Indústrias
Leves
D
Indústrias
Pesadas E
Galpões
Grande Fluxo
Pessoas
Estrutura de
pequeno porte
em alvenaria
ou madeira, Estrutura de grande
Colunas de
com eventual Estrutura de porte médio em porte ou arrojada,
Estrutura madeira ou
presença de concreto armado ou metálica. em concreto
alvenaria.
colunas de armado ou metálica.
concreto
armado ou
metálicas.
Até dois
pavimentos,
sendo a área
do pavimento
Pavimentos Um térreo igual ou Um ou mais
superior a
75% da área
construída
total.
Telhas de Telhas de
barro ou de fibrocimento,
fibrocimento Telhas de alumínio, fibras,
de qualidade barro, ou de Telhas autoportantes ou de concreto protendido
inferior fibrocimento fibrocimento onduladas, ou aço,
Cobertura (espessura onduladas, eventualmente telhas de barro; autoportantes ou
até 6,00mm), sobre estrutura sustentadas por treliças de sustentadas por
sobre de madeira madeira, ou metálicas simples. estruturas
estrutura (tesouras). complexas em
simples de treliças, arcos ou
madeira. outras.
Acabamento e
Paredes
Paredes pisos de boa
Acabamento rebocadas,
rebocadas; qualidade, presença
rústico; Paredes massa fina
eventual de materiais nobres
normalmente normalmente parcial, azulejos
presença de nas áreas
inexistência rebocadas; nas áreas
forro; pisos administrativas ou
de sem forro; úmidas; presença
simples ou de acesso público e
Revestimento revestimento; pisos sem eventual de forro;
moldurados de pisos de concreto
Pisos piso em terra acabamento pisos de
concreto, simples ou
batida ou (contrapiso), concreto,
cimentado ou reforçados para
simples cimentados ou cerâmicos ou
de cerâmica máquinas nas
cimentado; similares; modulares
vermelha; demais áreas;
forro pintura a cal. intertravados;
pintura a cal pintura a látex,
ausente. pintura látex ou
ou látex. resinas ou
resinas.
similares.
Barracões A B
Oficinas C D
Postos de
Serviços
Armazéns
D
Depósitos
Indústrias
E
Leves
Indústrias
Pesadas
Galpões
Grande Fluxo
Pessoas
Banheiros
coletivos;
Banheiros eventual
coletivos, presença de
com peças e banheiros
privativos, Banheiros privativos ou de uso
metais
Instalações com metais e comum com metais ou peças
comuns;
Sanitárias e Mínimas. peças sanitárias de primeira qualidade;
instalações
Elétricas sanitárias de instalações elétricas normais ou
elétricas
boa especiais.
mínimas ou
normais. qualidade;
instalações
elétricas
normais.
Presença de Presença
diversas das frequente das
seguintes seguintes
dependências: dependências:
instalações para instalações para
atividades atividades
Presença das administrativas administrativas
Eventual seguintes distintas e distintas e
Normalmente
presença de dependências: normalmente normalmente
apresenta
algumas pequenas em padrão em padrão
Dependências apenas
dependências divisões para superior às da superior às da
banheiro ou
de pequenas escritórios, atividade atividade
WC.
dimensões. refeitório e principal, principal,
vestiário. almoxarifado, almoxarifado,
vestiário, vestiário,
refeitório, áreas refeitório, áreas
de circulação de circulação
intensa de intensa de
pessoas e pessoas e
veículos etc. veículos etc.
Barracões
A
Oficinas D
Postos de
Serviços
B
Armazéns
Depósitos
C
Indústrias
Leves
Indústrias
Pesadas
Galpões
Grande
Fluxo
Pessoas
D
E
Eventual
Presença de Presença de Presença
Não apresenta as presença de
algumas das diversas das frequente das
seguintes algumas das
seguintes seguintes seguintes
instalações: casa seguintes
instalações: casa instalações: casa instalações: casa
de força, balança instalações: casa
de força, balança de força, balança de força, balança
para cargas, de força, balança
para cargas, para cargas, para cargas,
estação de para cargas,
estação de estação de estação de
tratamento de estação de
tratamento de tratamento de tratamento de
água, poço tratamento de
água, poço água, poço água, poço
artesiano, câmara água, poço
artesiano, câmara artesiano, câmara artesiano, câmara
frigorífica, câmara artesiano, câmara
frigorífica, câmara frigorífica, câmara frigorífica, câmara
limpa, câmara frigorífica, câmara
limpa, câmara limpa, câmara limpa, câmara
climatizada, limpa, câmara
climatizada, climatizada, climatizada,
elevador para climatizada,
elevador para elevador para elevador para
cargas; elevador para
cargas; cargas; cargas;
chaminés, fornos, cargas;
chaminés, fornos, chaminés, fornos, chaminés, fornos,
caldeiras, chaminés, fornos,
caldeiras, caldeiras, caldeiras,
autoclaves, caldeiras,
autoclaves, autoclaves, autoclaves,
heliponto, autoclaves,
heliponto, heliponto, heliponto,
fundações heliponto,
fundações fundações fundações
especiais para fundações
especiais para especiais para especiais para
máquinas, especiais para
máquinas, máquinas, máquinas,
equipamento de máquinas,
equipamento de equipamento de equipamento de
segurança equipamento de
segurança segurança segurança
(alarme, catracas segurança
(alarme, catracas (alarme, catracas (alarme, catracas
eletrônicas, (alarme, catracas
eletrônicas, eletrônicas, eletrônicas,
circuito TV), eletrônicas,
circuito TV), circuito TV), circuito TV),
equipamentos de circuito TV),
equipamentos de equipamentos de equipamentos de
movimentação de equipamentos de
movimentação de movimentação de movimentação de
Instalações carga (ponte movimentação de
carga (ponte carga (ponte carga (ponte
Gerais e rolante, carga (ponte
rolante, rolante, rolante,
Especiais monotrilhos), rolante,
monotrilhos), monotrilhos), monotrilhos),
reservatórios monotrilhos),
reservatórios reservatórios reservatórios
elevados e/ou reservatórios
elevados e/ou elevados e/ou elevados e/ou
enterrados para elevados e/ou
enterrados para enterrados para enterrados para
processo enterrados para
processo processo processo
industrial, processo
industrial, industrial, industrial,
reservatórios industrial,
reservatórios reservatórios reservatórios
cilíndricos de reservatórios
cilíndricos de cilíndricos de cilíndricos de
armazenamento, cilíndricos de
armazenamento, armazenamento, armazenamento,
instalações para armazenamento,
instalações para instalações para instalações para
telecomunicações instalações para
telecomunicações telecomunicações telecomunicações
(antenas telecomunicações
(antenas (antenas (antenas
parabólicas ou (antenas
parabólicas ou parabólicas ou parabólicas ou
micro-ondas), parabólicas ou
micro-ondas), micro-ondas), micro-ondas),
tubulações de micro-ondas),
tubulações de tubulações de tubulações de
água quente e/ou tubulações de
água quente e/ou água quente e/ou água quente e/ou
gases, vapor, gás água quente e/ou
gases, vapor, gás gases, vapor, gás gases, vapor, gás
liquefeito de gases, vapor, gás
liquefeito de liquefeito de liquefeito de
petróleo, ácidos, liquefeito de
petróleo, ácidos, petróleo, ácidos, petróleo, ácidos,
fluidos em geral, petróleo, ácidos,
fluidos em geral, fluidos em geral, fluidos em geral,
instalações para fluidos em geral,
instalações para instalações para instalações para
resfriamento, instalações para
3% (Redação
Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para dada pela Lei
4.22 prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e Complementar 120
congêneres. nº 29/2017)
2%
3% (Redação
Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços
dada pela Lei
de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou
4.23 Complementar 120
apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do
nº 29/2017)
beneficiário.
2%
5% (Redação
dada pela Lei
5.09 Planos de atendimento e assistência médico-veterinária. Complementar 120
nº 29/2017)
2%
120 (Redação
acrescida pela Lei
6.06 Aplicação de tatuagem, piercings e congêneres. 5%
Complementar
nº 29/2017)
5% (Redação
Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes,
dada pela Lei
portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias
7.05 Complementar 120
produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos
nº 29/2017)
serviços, que fica sujeito ao ICMS).
3%
5% (Redação
dada pela Lei
Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de
7.19 Complementar 240
engenharia, arquitetura e urbanismo.
nº 29/2017)
3%
(Vide
regulamentação
Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e dada pelos
8.01 2% 120
superior. Decretos
n º 8344/2017e
nº 8346/2017)
(Vide
regulamentação
Instrução, treinamento, orientação pedagógica e dada pelos
8.02 educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer 5% 120 Decretos
natureza. n º 8344/2017e
nº 8346/2017)
120 (Redação
acrescida pela
14.14 Guincho intramunicipal, guindaste e içamento. 3% Lei
Complementar
nº 29/2017)
(Redação
acrescida pela
16.02 Outros serviços de transporte de natureza municipal. 4% 60 Lei
Complementar
nº 29/2017)
240 (Redação
Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e
acrescida pela
publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais,
17.25 3% Lei
periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão sonora
Complementar
e de sons e imagens de recepção livre e gratuita).
nº 29/2017)
5% (Redação
Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. dada pela Lei
21.01 Serviços de registro público, cartórios e notariais. (Redação dada Complementar -
pela Lei Complementar nº 29/2017) nº 29/2017)
3%
25 Serviços funerários.
- (Redação
acrescida pela
25.05 Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento. 3% Lei
Complementar
nº 29/2017)
29 Serviços de biblioteconomia.
36 Serviços de meteorologia.
38 Serviços de museologia.
ANEXO III
TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS À LEI COMPLEMENTAR Nº 26, DE 16 DE DEZEMBRO
DE 2014
PERÍODO VALOR
ITEM DESCRIÇÃO DE EM
INCIDÊNCIA FMP
1. Indústria
2. Comércio
2.7. Outros estabelecimentos comerciais, não especificados nos itens acima. Anual 100
3. Serviços
4. Feirantes
5. Ambulantes Anual 40
ANEXO IV
TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS À LEI COMPLEMENTAR Nº 21, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2014
PERÍODO DE
ITEM ESPÉCIE DE PUBLICIDADE VALOR EM FMP
INCIDÊNCIA
Parte interna do
1. Anual 60
estabelecimento
Parte externa do
2.
estabelecimento
3. Em outro local
4. Anúncio provisório
Na parte externa do
4.1. Mensal 15
estabelecimento
VALOR EM
ITEM DESCRIÇÃO
FMP
Residencial:
Residencial:
Construções especiais:
07 Residencial:
7.1 a) até 100m², além da taxa prevista no inciso I desta alínea, por m² de acréscimo 0,40
b) mais de 100m², além da taxa prevista no inciso I desta alínea, por m² de acréscimo 0,50
Comercial ou industrial:
Outros usos:
VALOR
ITEM DESCRIÇÃO EM
FMP
Residencial:
Comercial ou industrial:
10 Conservação de edificações:
Residencial:
Captação de águas, por meio de poços tubulares, galerias, poços radiais, drenagem ou
13 60
por trincheiras, por unidade
ANEXO VI
TAXA DE LICENÇA PARA APROVAÇÃO DE ARRUAMENTOS E LOTEAMENTOS À LEI COMPLEMENTAR
Nº , DE DE DE 2014
PERÍODO VALOR
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE EM
INCIDÊNCIA FMP
1.17 Comércio de ovos, bebidas, frutaria, verduras, legumes, quitanda e bar Anual 200
2. SERVIÇOS DE SAÚDE
PERÍODO VALOR
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE EM
INCIDÊNCIA FMP
3. ATIVIDADES TEMPORÁRIAS
4. RUBRICA DE LIVROS
5. INUTILIZAÇÃO DE PRODUTOS 30
6. AMBULANTES 80
7. INSPEÇÃO VEICULAR 80
ANEXO VIII
CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA À LEI COMPLEMENTAR Nº , DE DE DE 2014
Residencial 7,52
Comercial 17,93
Industrial 26,09
Rural 7,52
Eletropaulo 17,93
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