Introdução A Teologia
Introdução A Teologia
Introdução A Teologia
À TEOLOGIA
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SUMÁRIO
CAPÍTULO I....................................................................... 5
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA TEOLOGIA
CAPÍTULO II.................................................................... 25
O ÚNICO E VERDADEIRO DEUS
CAPÍTULO III.................................................................. 35
O HOMEM, SUA QUEDA E REDENÇÃO
CAPÍTULO IV................................................................... 41
A SALVAÇÃO DO HOMEM
CAPÍTULO V.................................................................... 49
A PROMESSA DO PAI
CAPÍTULO VI................................................................... 59
A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS
CAPÍTULO VII................................................................. 73
SANTIFICAÇÃO
CAPÍTULO VIII................................................................ 81
A BENDITA ESPERANÇA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................... 89
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CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO AO
ESTUDO DA TEOLOGIA
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• Teologia Natural
O Universo criado é estudado para determinar certas verdades
acerca de Deus e da natureza humana. A Teologia Natural envolve
a filosofia humana e o raciocínio como meios para se conhecer
Deus. Essa Teologia baseia seus estudos principalmente nos
textos de Romanos 1. 20 e do Salmo 19.1-4. A Teologia Natural
é o estudo de Deus fundamentado na observação da natureza,
distinto da teologia “sobrenatural” ou revelada. Observe-se ainda
que há divergentes opiniões a respeito da Teologia Natural, pois
alguns estudiosos rebatem a ideia da possibilidade de evidenciar a
existência de Deus através da Criação.
O Apóstolo Paulo toma fôlego para descrever, de modo bem
aberto, sua admiração pela Criação. “Porque as suas coisas invisíveis,
desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua
divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que
estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Rm. 1. 20).
• Tradição
Muitos homens vivem desprovidos de uma crença da verdade.
A partir dessa perspectiva, alguns desses fazem pesquisa,
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• As Escrituras
A autoridade das Escrituras é incontestável. “Lâmpada
para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho”
(Sl. 119. 105). Diante dessa verdade, a Bíblia é tida como o
documento definidor ou a constituição da fé cristã. Ela possui
uma abordagem específica sobre o que se deve crer e o que se
deve fazer. Não podemos abster-nos de considerar que, na
Escritura, O Deus Único e Verdadeiro sempre confronta o leitor
em julgamento e graça.
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esmorecimento e dor.
Não é dificil constatar que há muitas doutrinas falsas, que
tentam ludibriar as pessoas e afastá-las da salvação em Jesus. O
entendimento mais profundo nesse sentido nos faz ter a certeza
de que precisamos analisar tudo à luz da Bíblia, que é a Palavra
de Deus.
A abordagem parece nos configurar que, se alguma Teologia
não concordar com a Bíblia, deve ser rejeitada completamente.
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• Doutrina de Deus
Para um melhor entendimento desta doutrina, é importante ter-
se em mente que ela é a solidez e o fundamento dos quais outros
ensinamentos bíblicos dependem. “Não podemos andar na contramão
da humanidade, já que a ciência, a filosofia, a antropologia e muitas
outras formas que o homem encontrou para estudar acerca de sua existência
convergem para uma única certeza: “Deus existe!” (MAIA, 2008, p,
20). Detendo-se com mais vagar, percebemos que o cristão deve
batalhar para obter um verdadeiro entendimento de Deus.
• Doutrina de Cristo
Por centenas de vezes, vi-me obrigado a leituras sucessivas
e cuidadosas desta pergunta feita por Jesus: “(...) Quem dizem
os homens ser o Filho do Homem?” (Mt. 16. 13). É curioso
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• Doutrina do Homem
A Bíblia nos apresenta que o homem foi criado por Deus,
conforme sua imagem divina. “E criou Deus o homem à sua
imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou”
(Gn. 1. 27). Essa criação, cabe notar a princípio, era perfeita e
agradável aos olhos de Deus. Contudo, nas reflexões que se
seguem, essa imagem perfeita e harmoniosa entre o Criador e o
homem se perdeu com a queda do homem (Gn. 3. 23). “Quando
Deus deu ao homem o livre arbítrio, ele, ainda no seu estado natural;
escolheu dar ouvidos à serpente, desprezando a obediência a Deus. Por
esse motivo, ele caiu no pecado, vindo após isto todas as consequências
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desta tão infeliz decisão nas ações e na qualidade de vida dos homens”.
(SILVA, 1999, p.5). Para o ser humano, uma doutrina correta é
fundamental para sua reconciliação com Deus. A este respeito
somos sabedores de que a Bíblia está recheada de valores morais e
espirituais, nos ensinando sobre Deus, o pecado, o céu, o inferno,
o bem e o mal, Jesus Cristo, o Espírito Santo, a salvação, a vida
eterna e como o cristão deve viver. Diante dessas verdades, desejo
acentuar que todo ensinamento que se desvia da doutrina do
verdadeiro Evangelho é uma doutrina falsa.
• Doutrina da Salvação
Salvação é uma palavra de profunda definição e de infinita
abrangência. Ao abrirmos um dicionário sobre a definição
dessa palavra, encontramos a seguinte resposta: “O livramento
espiritual e eterno concedido imediatamente por Deus aos que aceitam
as condições estabelecidas por Ele, referentes ao arrependimento e à fé no
Senhor Jesus, somente em quem será obtido (At. 4. 12), e sob confissão
dEle como Senhor (Rm. 10 .10); para este propósito o Evangelho é o
instrumento de salvação (Rm. 1. 16; Ef. 1. 13)”. (VINE, 2003,
p.967). Apropriando-nos dessa definição, podemos dizer que a
salvação é o processo através do qual Deus salva os homens
do pecado, livrando-os do inferno, por meio das maravilhosas
coisas que Deus tem preparado para eles. A salvação da alma
não é por mérito do ser humano, pois é um presente de Deus
ao homem que se arrepende dos seus pecados pela fé em Jesus
Cristo. Infelizmente, muitos possuem uma visão superficial da
inefável salvação efetuada por Jesus. Não devemos esquecer
que Salvação é o usufruto dessa entrega. “A salvação se dá pela
regeneração e pela renovação do Espírito Santo, assim, o homem é
justificado pela graça, mediante a fé, tornando-se herdeiro de Deus e
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• Doutrina da Igreja
É necessário que a Teologia envolva a Bíblia e os acontecimentos
históricos da Igreja, para alargar sua fidelidade no modo de
interpretação sobre as verdades que são encontradas, sacadas
e extraídas das Escrituras. “Olhar para a Igreja é ver o cuidado
de Deus sobre o seu povo, e sua soberania sobre a história humana”.
(COSTA, 2018, p.11). Além de carregar beleza e veracidade,
uma Teologia correta, equilibrada e bíblica é essencial para
um bom funcionamento de uma Igreja, pois serve como um
instrumento para harmonizar um melhor conhecimento de
Deus e do nosso relacionamento com Ele.
• Doutrina do Pecado
De acordo com as Escrituras, a história pervertida da humanidade
tem início com a história do pecado do homem e sua desobediência
a Deus no Éden. O que esta verdade tem a nos mostrar? Que o
homem foi quem, por seu livre-arbítrio, caiu na rede ardilosa do
diabo, originando assim, o pecado na história. Bispo Abner Ferreira
ressalta-nos que: “Ao afastar-se de Deus, o homem contraiu sobre si mais do
que um problema para resolver, pois, esse mal se tronou insolúvel do ponto de vista
humano”. (FERREIRA, 2017, p.10). Note-se que a punição final do
pecado é a morte eterna, ou seja, o juízo contra o pecado (Hb. 9. 27).
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CAPÍTULO II
O ÚNICO E
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CAPÍTULO IV
A SALVAÇÃO DO HOMEM
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CAPÍTULO V
A PROMESSA DO PAI
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• O Espírito Santo no AT
No AT o Espírito Santo atuou diretamente com o Deus
Pai no princípio, movendo-se sobre a face das águas (Gn.
1.2) e dando vida à criação. Apropriando-nos de outro texto,
percebemos Deus tirando o Espírito, que estava sobre Moisés,
e compartilhando-o para capacitar os ajudantes de Moisés
(Nm. 11. 16,17). O Espírito Santo se apoderou de Davi ao ser
ungido pelo profeta Samuel como rei de Israel (1 Sm. 16.13).
No decorrer do processo histórico, a Bíblia nos faz assistir
que o Espírito Santo também habilitou Gideão a pelejar pela
libertação de Israel quando estavam sendo afrontados pelos
midianitas e amalequitas (Jz. 6. 33,34). Vale ainda mencionar
que o Espírito Santo se apossou fortemente de Sansão (Jz. 14.6).
O fluxo narrativo do texto do Apóstolo Pedro nos faz ver que
o Espírito Santo era quem usava os profetas para falarem em
nome do Senhor (2 Pe. 1.21). Outra questão bastante delicada,
e que merece ser citada para evitar maiores confusões, é que,
de maneira unânime, a Teologia Cristã entende que o Espírito
Santo, no AT, vinha sobre a pessoa, mas não residia nela. Isso
demonstra que, quando uma pessoa era usada por Deus, era em
uma ocasião esporádica, e não de forma contínua.
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CAPÍTULO VI
A INSPIRAÇÃO DAS
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A primeira tradução
Incontáveis escritores estimam que a primeira tradução
da Bíblia foi organizada entre 200 a 300 anos a.C. Deve-se
reconhecer, desde logo, que os judeus que habitavam no Egito
não compreendiam a língua hebraica. Assim, o AT foi
traduzido para o grego. Ademais, há que se considerar que não
eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham
dificuldade de ler o original em hebraico; há que se ter em mente
que, com o cativeiro da Babilônia, os judeus exilados também já
não falavam mais o hebraico. Daí surgiu a necessidade de traduzir
o AT para grego. De acordo com algumas fontes históricas,
nos três séculos antes da vinda de Jesus, os livros do AT foram
traduzidos do hebraico para o grego. Essa tradução grega ficou
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CAPÍTULO VII
SANTIFICAÇÃO
7.1. SANTIFICAÇÃO
As Sagradas Escrituras ensinam em suas páginas que o homem
necessita viver uma vida de santidade, sem a qual ninguém verá
o Senhor. “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo;
e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente
conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo” (1 Ts. 5.23). Convém relembrar que santificar-se
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estudar as Escrituras é um prazer do qual não devemos nos furtar.
Diante dessa certeza, faço-vos saber que a Bíblia foi e sempre será
a bússola do nosso trabalho. Somos sabedores que o conhecimento
bíblico torna-se um processo translúcido, fundamentado e
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