Sinais Vitais Parte 1

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CET

SINAIS VITAIS
Profª Êmile Costa
O QUE SÃO SINAIS VITAIS?
Medições frequentes utilizadas para
determinar o estado de saúde normal
de um indivíduo;
Temperatura;
Frequência respiratória;
Frequência cardíaca;
Pressão Arterial;
Saturação de oxigênio.
GUIA DE PRIMEIROS
SOCORROS | 2020
FATORES QUE INTERFEREM NOS SINAIS
VITAIS

Temperatura do ambiente;
Esforço físico;
Doenças;
Alterações nos sinais vitais indicam
mudança na função fisiológica e a
necessidade de intervenções.

GUIA DE PRIMEIROS
SOCORROS | 2020
VARIAÇÕES ACEITÁVEIS PARA ADULTOS
(POTTER, 2018)
SINAIS VITAIS

Pulso Saturação de Oxigênio


60 a 100 batimentos SPO2 > 95%
por minuto.

Frequência Respiratória Pressão arterial


12 a 20 respirações por Sistólica <120mmHg
minuto Diastólica<80mmHg

Temperatura
36 a 38°C
Axilar: 36,5°
Quando medir os sinais
vitais?

INTERNAÇÃO

VISITA DOMICILIAR ROTINA HOSPITALAR


ANTES /DURANTE/APÓS
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS

TRANSFUSÃO SINTOMAS INESPECÍFICOS


TEMPERATURA
Diferença entre a quantidade calor produzido por processos
corporais e a quantidade perdida para o ambiente externo

oral, retal,
axilar, bexiga;
Idosos+ 35°C a
36,1°C;
Horário 6h
(mais baixa) e
16h (mais alta).

GUIA DE PRIMEIROS
SOCORROS | 2020
TERMORREGULAÇÃO

Se o hipotálamo posterior detectar que a temperatura do corpo está menor que o ponto de ajuste, o
corpo inicia mecanismos de conservação de calor. A vasoconstrição (estreitamento dos vasos
sanguíneos) reduz o fluxo de sangue para a pele e extremidades. A produção de calor compensatória é
estimulada através de contração muscular voluntária e tremores musculares. Quando a vasoconstrição é
ineficaz na prevenção da perda de calor adicional, começam os tremores. A doença ou o trauma do
hipotálamo ou da medula espinhal, que transporta mensagens hipotalâmicas, provoca graves alterações
no controle da temperatura
FEBRE
A febre ocorre porque os mecanismos de perda de calor são incapazes de
acompanhar o ritmo da produção excessiva de calor, resultando em um
aumento anormal da temperatura corporal.

As bactérias e vírus são chamados de pirógenos, eles agem como


antígenos, desencadeando respostas no sistema imunológico.

O hipótalamo reage produzindo e conservando calor, até qua temperatura


atinja um novo ponto de ajuste o indivíduo entra na fase do CALAFRIO e
TREMORES. Na próxima fase, o platô, há a diminuição dos calafrios e a
pessoa se sente quente e seca. Se os pirógenos forem removidos (uso de
antibiótico na infecção) ocorre a terceira fase de um episódio FEBRIl.
SINAIS VITAIS
Fatores que afetam a
temperatura corporal

Idade
Nível hormonal Ambiente

Exercícío Estresse Ritmo circadiano


(horário do dia)
TEMPERATURA
Diferença entre a quantidade calor produzido por processos corporais e a
quantidade perdia para o ambiente externo

Condução Evaporação

Transferência de calor de um objeto para Transferência da energia de calor quando


outro com contato direto. um líquido é alterado para um gás. O corpo
Ex: quando a pele quente toca um objeto perde aproximadamente 600 a 900 ml/dia
mais frio. por meio da pele e pulmões (Suor).

Convecção DIaforese

Tranferência de calor para longe pelo Transpiração visível que ocorre


movimento do ar. principalmente na testa e na parte superior
Exx: ventilador do tórax.
OLIVIA WILSON
PRESENTED BY
Conceitos

REINCIDENTE
FEBRE SUSTENTADA
Temperatura acima de 38ºC constante Episódios febris e períodos com valores de
temperatura aceitáveis
INTERMITENTE
Picos de febre intercalados com níveis de HIPERTERMIA
temperatura habituais (A temperatura volta Temperatura corporal elevada relacionada
ao valor aceitável PELO MENOS UMA VEZ com a incapacidade do corpo para
A CADA 24H) promover a perda de calor. Hipertermia
maligna - calor descontrolado.
REMITENTE
Picos e quedas de febre sem um retorno a HIPOTERMIA
níveis aceitáveis
Perda de calor durante a exposição
prolongada ao frio, ultrapassando a
capacidade do corpo para produzir calor.
Elevação da temperatura
Uso de drogas
1. desnaturação de
proteínas;
Anestésicos
2. disfunção dos
órgãos
Antipsicóticos
3. convulsões febris
Infecções ou
inflamações
SINAIS VITAIS
Patologias
Infecções
Infecções do trato Infecções virais bacterianas
respiratório
Gripe (Influenza) Pneumonia
Infecções urinárias Resfriado comum Meningite
Covid-19 Infecção do trato
Infecções Hepatite viral urinário
gastrointestinais Herpes Sinusite
Infecções cutâneas Otite média
(infecção no
ouvido)
Tuberculose
Pulso
Limite palpável do fluxo sanguíneo em uma ARTÉRIA
periférica. O sangue flui através do corpo em um circuito
contínuo. Ele reflete a QUANTIDADE de sangue ejetado a
cada batimento do coração, que é o volume sistólico
CONCEITOS
Intensidade - CHEIO OU FILIFORME
Ritmo - REGULAR OU IRREGULAR
Frequência - BRADICARDIA OU TAQUICARDIA

O pulso deve ser verificado com a polpa dos dedos indicador e médio;
O pulso carotídeo deve ser palpado apoenas no terço inferior do pescoço, para
não evitar estimulação do seio carotídeo (nervo vagal). A palpação de ambos os
pulsos carotídeos nunca deve ser realizada simultaneamente, pois pode
reduzir o fluxo sanguíneo cerebral e resultar em perda de consciência.
Avaliação
do Pulso
A artéria RADIAL é a mais fácil
de palpar. Quando a condição
de um paciente piora de
repente, recomenda-se
localizar o sítio da carótida.
Variações aceitáveis
Fatores que influenciam a FC
RESPIRAÇÃO
A respiração é o mecanismo que o
organismo utiliza para a troca de
gases entre a atmosfera e o sangue
e o sangue e as células.
RESPIRAÇÃO

Perfusão
Ventilação Difusão
(distribuição de
(gases para (movimento de
eritrócitos para
dentro e para O2 e CO2 entre
fora dos pulmões
e a partir dos
os alvéolos e
capilares
eritrócitos)
pulmonares
DO SIS TEMA
ANATOMIA
RESPIRA TÓ R IO
FAT O R ES Q UE
INFLU EN C IA M N A
RE SP IR A ÇÃ O

A exercício/dor

B ansiedade/tabagismo

C posição/medicações

D lesões neuro/hemoglobina
FRE Q UÊ NC IA
RES PIR AT ÓR IA
Observar uma inspiração e expiração completa
quando se conta a ventilação ou frequência de
respiração
CONCEITOS

BRADIPNEIA TAQUIPNEIA HIPERPNEIA

FR regular, mas, FR é regular, mas, Respirações são


anormalmente lenta anormalmente rápida trabalhosas, aumentadas
(menos de 12 rpm) (maior que 20 rpm) em profundidade e em
frequência (maior que 20
rpm) ocorre durante o
exercício físico.
CONCEITOS

APNEIA HIPERVENTILAÇÃO HIPOVENTILAÇÃO

As respirações cessam Frequência e FR é anormalmente baixa


por vários segundos . profundidade aumentam e profundidade é
Cessação persistente deprimida.
resulta em parada
respiratória.
A respiração é anormalmente superficial e apresenta
um padrão irregular. Uma série de 3 ou 4 respirações é
seguida por um período de apneia.
Caracteriza-se por uma fase de apneia
seguida de incursões inspiratórias cada
vez mais profundas até atingir um
máximo, para depois, decrescer até nova
pausa.
Caracteriza-se por inspirações rápidas e amplas
intercaladas por inspirações rápidas com pouca
amplitude e curtos períodos de apneia
MEDIÇÕES

Não deixe que o paciente saiba que você está observando as


respirações. MEÇA A FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA IMEDIATAMENTE
APÓS O PULSO, com a mão ainda no pulso do paciente.
SAT URAÇÃ O DE
OXIGÊNIO
Detecta a quantidade de oxigênio ligado a
moléculas de hemoglobina, e o oxímetro calcula a
saturação de pulso.

A Deve ser superior a 95%

B Movimentação-
atrapalha
C
Edemas
Alveolus

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