RESOLUÇÃO #068/2022 - Conepe: Resolve: Art. 1º

ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
“CARLOS ALBERTO REYES MALDONADO”
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
RESOLUÇÃO Nº 068/2022 – CONEPE

Aprova o Curso Superior de Tecnologia -
Turma Fora de Sede em Análise e
Desenvolvimento de Sistema do Câmpus
Universitário do Vale do Teles Pires a ser
ofertado no Núcleo Pedagógico de
Marcelândia.
A Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONEPE,

da Universidade do Estado de Mato Grosso “Carlos Alberto Reyes Maldonado” –
UNEMAT, no uso de suas atribuições legais, considerando Processo UNEMAT-PRO-
2022/23099, Parecer nº 019/2022-Ad Referendum do Colegiado Regional, Parecer nº
043/2022-AGFD/PROEG e a decisão do Conselho tomada na 3ª Sessão Ordinária
realizada nos dias 29 de novembro de 2022,
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar o Curso Superior de Tecnologia, Turma Fora de Sede em

Análise e Desenvolvimento de Sistema do Câmpus Universitário do Vale do Teles Pires a
ser ofertado no Núcleo Pedagógico de Marcelândia.
Art. 2º O Projeto Pedagógico do Curso de Tecnológico em Análise e

Desenvolvimento de Sistema, visa atender a legislação nacional vigente, as Diretrizes
Curriculares Nacionais e normativas internas da UNEMAT e tem as seguintes
características:
I. Carga horária total do Curso: 2.010 (duas mil e dez) horas;
II. Integralização em, no mínimo, 05 (cinco) semestres;
III. Período de realização do curso: Noturno;
IV. Forma de ingresso: Vestibular específico com oferta de
(cinquenta) vagas.
Art. 3º O Projeto Pedagógico do Curso consta no Anexo Único desta

Resolução.
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua assinatura.
Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.
Sala Virtual das Sessões Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, em

29 de novembro de 2022.
Profa. Dra. Nilce Maria da Silva

Presidente do CONEPE
(Reitora em exercício)
Resolução nº 068/2022-CONEPE Página 1 de 31
ANEXO ÚNICO
RESOLUÇÃO Nº 068/2022– CONEPE
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE DE

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO “CARLOS ALBERTO REYES

MALDONADO”
REITOR: Professor Rodrigo Bruno Zanin
VICE-REITORA: Professora Nilce Maria da Silva
PRÓ-REITOR DE ENSINO DE GRADUAÇÃO: Professor Alexandre Gonçalves Porto
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO VALE DO TELES PIRES

DIRETOR POLÍTICO-PEDAGÓGICO E FINANCEIRO: Professor Marcelo Leandro Holzschuh
Endereço Av. Ivo Carnelos, 393, Setor Leste – Colíder/MT. CEP 78.500-000.
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

DIRETOR: Professor(a)
Endereço Av. Ivo Carnelos, 393, Setor Leste – Colíder/MT. CEP 78.500-000.
E-mail: [email protected]
COORDENAÇÃO DO CURSO: Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

COORDENADOR: Tales Nereu Bogoni
E-mail: [email protected]
COLEGIADO DO CURSO:
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE:

DADOS GERAIS
Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de

Denominação do curso
Sistemas
Ano de Criação 2023
Ano de implantação do currículo anterior --
Data de adequação do PPC --
Grau oferecido Tecnólogo
Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de
Título acadêmico conferido
Sistemas
Modalidade de ensino Presencial
Tempo mínimo de integralização 5 semestres
Carga horária mínima 2.010 horas
Número de vagas oferecidas 50
Turno de funcionamento Noturno
Vestibular, regulamentado por edital próprio,
Formas de ingresso
realizado pela Unemat.
Atos legais de autorização, reconhecimento
Em fase de tramitação
e renovação do curso
Endereço do curso Núcleo Pedagógico de Marcelândia.

1. APRESENTAÇÃO
A Universidade Estadual de Mato Grosso - UNEMAT possui como lema de sua fundação
ser uma universidade "do interior para o interior", uma reafirmação dos motivos que levaram à sua
criação: a ausência de uma instituição pública de nível superior no interior de Mato Grosso,
garantindo, dessa forma, que as pessoas que morassem longe dos grandes centros pudessem
fazer um curso superior na sua própria cidade ou em polos próximos.
Atualmente, a UNEMAT está presente e consolidada no interior do Estado, atuando no
ensino, pesquisa e extensão tanto em seus campi como em turmas especiais. Assim, o curso
Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, que se instala na modalidade
de “turma única” no Município de Colíder, vai ao encontro deste objetivo, que é propagar o ensino
superior pelo Estado de Mato Grosso, por meio de Instituição Pública e gratuita, com
compromisso real pela qualidade, baseando-se no tripé: ensino, pesquisa e extensão.
O Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
da Universidade do Estado de Mato Grosso a ser oferecido no Município de Marcelândia nasceu
da necessidade de ofertar este curso em região no qual a população anseia por uma formação na
área, baseando-se na identificação apontada em estudo de interesse que compreendeu os
municípios da região, a través de uma pesquisa online.
Desta forma, a área corrobora com a missão educativa desta Instituição, atuando como
produtor e disseminador de conhecimento, preparando indivíduos para o exercício da cidadania, e
promovendo consciência social e qualificando técnicos competentes e atuantes na sociedade,
contribuindo assim, para o desenvolvimento e crescimento humano e para a melhoria da
qualidade de vida das pessoas nesta região.
Este projeto pedagógico preocupa-se em contemplar as diretrizes estabelecidas pela Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e pelos estudos e orientações de especialistas
pautados na nova Lei. A LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996 estabelece que as Instituições
de Ensino Superior devam definir o perfil profissional para cada área de conhecimento,
contemplando neste perfil do formando, as competências intelectuais que reflitam a
heterogeneidade das demandas sociais em relação aos profissionais de alto nível, aptos para a
inserção em setores profissionais.
O papel da graduação é o da formação inicial no processo contínuo de educação
permanente, inerente ao mundo do trabalho, visando formar profissionais capazes de adaptarem-
se às dinâmicas condições de perfis profissionais exigidos pela sociedade. Nesse sentido, o curso
de Engenharia Civil deve formar profissionais e, mais ainda, seres humanos capazes de
compreender e transformar a sociedade na qual estão inseridos, elevando a qualidade de vida de
todos aqueles com os quais, futuramente, se relacionarão.
1.1 HISTÓRICO DA UNEMAT
A UNEMAT é uma entidade autônoma de direito público, vinculada à Secretaria de Estado

de Ciência, Tecnologia e Educação Superior.
No dia 20 de julho de 1978, foi criado o Instituto de Ensino Superior de Cáceres, que traz
em sua história a marca de ter nascido no interior. Com base na Lei nº. 703, foi publicado o
Decreto Municipal 190, criando o Instituto de Ensino Superior de Cáceres (IESC), vinculado à
Secretaria Municipal de Educação e à Assistência Social, com a meta de promover o ensino
superior e a pesquisa. Passa a funcionar como Entidade Autárquica Municipal em 15 de agosto.
Por meio do Decreto Federal 89.719, de 30 de maio de 1984, foi autorizado o
funcionamento dos cursos ministrados pelo Instituto. Em 1985, com a Lei Estadual 4.960, de 19
de dezembro, o Poder Executivo institui a Fundação Centro Universitário de Cáceres (FUCUC),
entidade fundacional, autônoma, vinculada à Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Mato
Grosso, que visa promover a pesquisa e o estudo dos diferentes ramos do saber e a divulgação
científica, técnica e cultural.

A Lei Estadual 5.495, de 17 de julho de 1989, altera a Lei 4.960 e atendendo às normas da
legislação de Educação passa a denominar-se Fundação Centro de Ensino Superior de Cáceres
(FCESC). Em 1992, a Lei Complementar nº 14, de 16 de janeiro a Fundação Centro de Ensino
Superior de Cáceres (FCESC) passa a denominar-se Fundação de Ensino Superior de Mato
Grosso (FESMAT), cuja estrutura organizacional é implantada a partir de maio de 1993.
A UNEMAT passou à condição de Universidade em 15 de dezembro de 1993, por meio da
Lei Complementar 30 (alterada pela Lei Complementar 319), que criou a Universidade do Estado
de Mato Grosso (Unemat), mantida pela Fundação Universidade do Estado de Mato Grosso
(Funemat). Para vencer as barreiras geográficas impostas pela gigantesca extensão territorial,
desenvolve em uma estrutura multi-campi, com a Reitoria em Cáceres e câmpus em 13 diferentes
pontos do Estado: Cáceres, Sinop, Alta Floresta, Nova Xavantina, Alto Araguaia, Pontes e
Lacerda, Médio Araguaia (localizado em Luciara), Vale do Teles Pires (Colíder), Barra do Bugres,
Tangará da Serra, Juara, Diamantino e Nova Mutum.
1.2 HISTÓRICO DO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO VALE DO TELES PIRES
O Câmpus Universitário Vale do Teles Pires, com sede em Colíder, foi implantado no ano
de 1993 pela FESMAT (Fundação de Ensino Superior de Mato Grosso). Neste ato o fez a partir da
demanda real de uma região que até hoje busca melhorias no campo da Educação. Aquela
decisão foi resultado de inúmeras reivindicações acerca de um município que, desde os
primórdios da ocupação do norte de Mato Grosso, no início da década de 1970, tem sido polo de
uma microrregião, no norte do Estado.
Em fevereiro de 1994 iniciaram os cursos oferecidos pelo Programa das Licenciaturas
Plenas Parceladas, cursos estes concluídos em outubro/1999, sendo 3 cursos de Licenciatura
Plena: em Matemática - 50 alunos matriculados destes 27 formaram; em Letras - 50 alunos
matriculados destes 36 formaram e em Ciências Biológicas: 50 alunos matriculados destes 33
formaram.
Em maio de 2000, em parceria com a UNEMAT/SINOP, o Câmpus ofereceu uma turma
única do curso de Matemática, sendo uma extensão do Câmpus de Sinop, na qual 50 alunos
foram matriculados e, destes, 32 se graduaram.
Também no ano 2000, em parceria com a FIESUN/MT, o câmpus iniciou 04 cursos de
graduação pelo Projeto Módulos Temáticos para Formação de Professores, sendo: Matemática -
no Núcleo Pedagógico de Terra Nova do Norte, com 50 alunos matriculados e, destes, 48 se
graduaram; Letras - No Núcleo Pedagógico de Matupá, com 50 alunos matriculados e, destes, 46
se graduaram; Pedagogia – No Núcleo de Peixoto de Azevedo, com 50 alunos matriculados e,
destes, 45 se graduaram; e Ciências Biológicas - No Núcleo Pedagógico de Guarantã do Norte,
com 50 alunos matriculados e, destes, 47 se graduaram.
Nos anos de 2003/2004, o Câmpus ofereceu 2 cursos de especialização, sendo um na
área de Letras com 48 matriculados e outro na área de Educação Matemática com 42
matriculados.
Em fevereiro de 2004, criou-se o primeiro curso de oferta contínua do câmpus: Licenciatura
em Computação, que em 2014 foi alterado para Bacharelado em Sistemas de Informação. E, no
ano de 2012 foi criado o curso regular de Licenciatura em Geografia. Na pós-graduação, o
câmpus ofereceu, entre os anos de 2014 e 2016, uma turma sem ônus de especialização na área
de Educação, em Formação de Profissionais para Educação Básica e Superior.
Nos anos de 2016 e 2017, houve a transferência dos cursos de Bacharelado em Sistemas
de Informação e de Licenciatura em Geografia para o Câmpus Universitário de Sinop, devido à
baixa demanda que esses cursos estavam registrando no Câmpus de Colíder.
Com a transferência dos cursos de oferta contínua para o Câmpus de Sinop, o Câmpus de
Colíder retomou a oferta de cursos na forma de turmas únicas, no intuito de atender à demanda
regional por formação superior. Vale ressaltar que o Câmpus atende, diretamente, além de
Colíder, a população de 7 (oito) municípios, sendo: Marcelândia, Nova Santa Helena, Itaúba,
Terra Nova do Norte, Peixoto de Azevedo, Matupá e Nova Guarita, considerando que alunos
residentes nesses municípios se deslocam diariamente para Colíder para terem aula no Câmpus.
E, por meio de pesquisas de interesse realizadas com a população desses municípios,
especialmente com estudantes de Ensino Médio, é que tem se definido os cursos a serem
ofertados no Câmpus, sendo um curso novo, na forma de turma única, a cada ano.
Nesse sentido, em 2017 foi iniciada uma turma do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas, com 50 vagas, previsão de conclusão 28 alunos; em 2018, foi iniciada uma turma do
curso de Bacharelado em Agronomia, atualmente no 8º semestre, com previsão de conclusão de
44 alunos; em 2019, foi iniciada uma turma do curso de Bacharelado em Direito, atualmente no 7º
semestre, com previsão de conclusão de 46 alunos; em 2021, foi iniciada uma turma de
Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, atualmente no 3º semestre, uma turma de Engenharia
Civil no Núcleo Pedagógico de Marcelândia do Norte, em 2022/2, e uma turma de Licenciatura em
Matemática, no Núcleo Pedagógico de Terra Nova do Norte, em 2022/2. O quadro 1 apresenta a
os cursos oferecidos pelo Câmpus, o período e a quantidade de alunos formados.
Quadro 1 - Alunos formados nos cursos ofertados no Câmpus de Colíder.

Curso Modalidade Período Formados
Licenciatura em Ciências Biológicas Parceladas 1994 – 1999 33
Licenciatura em Letras Parceladas 1994 – 1999 36
Licenciatura em Matemática Parceladas 1994 – 1999 27
Licenciatura em Matemática Fora de Sede 2000 – 2004 32
Licenciatura em Ciências Biológicas Módulos Temáticos 2000 – 2004 45
Licenciatura em Letras Módulos Temáticos 2000 – 2004 46
Licenciatura em Matemática Módulos Temáticos 2000 – 2004 48
Licenciatura em Pedagogia Módulos Temáticos 2000 – 2004 48
Letras Especialização 2003 – 2004 48
Educação Matemática Especialização 2003 – 2004 42
Licenciatura em Computação Oferta contínua 2004 – 2019 216
Bacharelado em Administração Fora de sede 2008 – 2011 32
Inovações Tecnológicas na Educação Especialização 2008 – 2010 28
Licenciatura em Geografia Oferta contínua 2012 – 2019 105
Bacharelado em Sistemas de Informação Oferta contínua 2014 – 2019 34
Formação de Profissionais para a Educação Básica e Superior
Especialização 2014 – 2016 20
(Educação)
Licenciatura em Ciências Biológicas Turma única 2017 – 2021* 18*
Bacharelado em Agronomia Turma única 2018 – 2023* 50**
Bacharelado em Direito Turma única 2019 – 2024* 50**
Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo Turma única 2021 - 50**
Bacharelado em Engenharia Civil Turma única 2022 – 2027 50**
Licenciatura em Matemática Turma única 2022 -2026 32**
*Previsão de conclusão
**Número de ingressantes
1.3 Área de Abrangência
O Câmpus atende oito municípios da região com aproximadamente 120 mil habitantes,
segundo estimativas do IBGE para 2018 (http://www.cidades.ibge.gov.br), distribuídos de acordo
com o quadro 2, a seguir.
Além de alunos de Colíder, o câmpus recebe alunos dos municípios de Nova Santa
Helena, Itaúba, Terra Nova do Norte, Peixoto de Azevedo, Matupá, Nova Canaã do Norte e Nova
Guarita, que se deslocam diariamente de ônibus para o Câmpus.

Quadro 2 - População e Distância de Colíder dos Municípios de Abrangência do Câmpus

Município População Distância de Colíder
Colíder 33.438 -
Nova Santa Helena 3.718 32
Nova Canaã do Norte 12.789 50
Itaúba 3.802 54
Terra Nova do Norte 9.667 60
Peixoto de Azevedo 34.976 109
Nova Guarita 4.519 112
Matupá 16.566 117
Total 119.475 -
Fonte: IBGE estimativa de população para 2019 (http://www.cidades.ibge.gov.br)
Essa região possui sua economia baseada na exploração madeireira, agricultura e pecuária.
1.4 Estrutura Física
Atualmente o câmpus possui 1.637,83m2 de área construída, distribuídas da seguinte

forma:
01 Secretaria Acadêmica com Supervisão de Apoio Acadêmico (SAA)
01 Coordenação Regional (DPPF e DURA)
01 Cozinha
02 Almoxarifados
01 Sala de Professores
01 Sala de Coordenações de Curso
01 Sala de Conferência Web (reuniões on-line – 4 computadores)
12 Salas de aula
01 Laboratório de informática (27 computadores)
01 Laboratório de uso comum para Biologia e Agronomia
01 Biblioteca
01 Sala de Estudo (anexo à biblioteca)
04 Banheiros coletivos
01 Laboratório de Projetos de Computação Aplicada - 2 computadores
01 Sala do Setor Administrativo
01 Cantina Com Televisão e Ponto de TV por assinatura
01 Sala de Atendimento a Alunos
01 Sala da Faculdade
01 Sala para o Servidor de Dados do Câmpus
01 Sala de recepção
01 Sala de reuniões
01 mini auditório com capacidade para 150 pessoas
01 veículo ônibus escolar Mercedez Benz 36 lugares
01 caminhonete Toyota Hillux
01 carro Chevrolet Prisma
1.5 Recursos Didáticos Disponíveis
O Câmpus Universitário de Colíder disponibiliza aos professores e alunos os seguintes

equipamentos para uso didático pedagógico:
01 notebook
02 caixas de som amplificadas
04 caixas de som acústicas
01 mesa de som analógica
02 kits de microfone sem fio (Obsoletos)
01 kit com dois microfone sem fio
01 televisor smart de 60” (Sala de Vídeo conferência)
04 televisor smart de 75”
Laboratório com 24 microcomputadores
10 projetores multimídia
01 telas de projeção retrátil com tripé
01 filmadora (Obsoleto)
01 câmera fotográfica digital (Obsoleto)
12 quadros de vidro
Em 2019, houve uma readequação dos espaços físicos do câmpus, o que possibilitou a
criação de um espaço para um miniauditório, de um espaço mais adequado para as instalações
da Biblioteca, bem como de reforma e ampliação do Laboratório do Câmpus, o qual tem atendido
os acadêmicos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e de Bacharelado em Agronomia,
além de estar disponível para a utilização por parte de professores das escolas de Educação
Básica da cidade.
1.6 Acervo Bibliográfico
Atualmente o acervo bibliográfico do Câmpus de Colíder possui 7.334 exemplares de

4.867 obras distintas, distribuídas nas diversas áreas de conhecimento, como mostra o quadro 3.
Quadro 3 - Acervo bibliográfico

Área de Conhecimento Quantidade de Exemplares Quantidade de Obras
Ciências Agrárias 103 58
Ciências Biológicas 254 141
Ciências Exatas e da Terra 1394 997
Ciências Humanas 2399 1464
Ciências da Saúde 82 54
Ciências Sociais Aplicadas 1004 630
Engenharias 8 8
Linguística, Letras e Artes 1343 925
Não Classificado 747 590
Total 7334 4867
Além do acervo físico, a UNEMAT também oferece aos acadêmicos o serviço de Biblioteca
Virtual, em que eles podem acessar diversos materiais bibliográficos a partir de computadores e
de dispositivos móveis tais como smarphones e tablets. A biblioteca virtual poderá ser acessada
no site https://sig.unemat.br/login, para isso será necessário que o estudante faça previamente o
seu cadastro em http://portal.unemat.br/sau para obter um e-mail institucional (@unemat.br), e
posteriormente, ele terá acesso a todos os serviços oferecidos pela instituição, inclusive o acesso
a Biblioteca Virtual.
Vale ressaltar que a Biblioteca Virtual possui material bibliográfico de qualidade e
atualizado e que o estudante da UNEMAT poderá acessar de qualquer lugar.
1.7 JUSTIFICATIVA SOCIAL DO CURSO
A Universidade do Estado de Mato Grosso, tem sua sede na cidade de Cáceres, interior do
Estado e se faz presente em diversas regiões geo-educacionais de múltipla diversidade
geográfica, econômica e cultural, e tem como eixo central de suas atividades as áreas de
educação e meio ambiente.
Nesse sentido, há de se considerar que as regiões de atuação da UNEMAT caracterizam
condições muito especiais em vários aspectos. No caso da economia, destaca-se que o Estado é
chamado de “celeiro do país”, liderando a produção de soja, com estimativa de 73,4 milhões de
toneladas para a safra 2020/2021. Também está à frente na produção de algodão em pluma – 3,9
milhões de toneladas para 2020/2021 – e rebanho bovino, com 218,2 milhões de cabeças. Com o
agronegócio consolidado, Mato Grosso é terreno fértil para as indústrias, piscicultura, turismo e
outras atividades.
Ainda em se tratando de economia, a mão-de-obra no Estado, embora crescente, clama
por maior qualificação. Como é um Estado em franco desenvolvimento, tende a continuar em
crescimento econômico e demográfico, o que culmina no aumento de centros urbanos, o que é
particularmente um campo fértil para a propagação dos cursos tecnológicos, como o de Análise e
Desenvolvimento de Sistemas, especialmente no interior do Estado.
No aspecto ecológico, reforça-se que a região é detentora de dois biomas: o cerrado e a
floresta amazônica. Estas demandam um estudo interdisciplinar e ações integradas em termos
das culturas locais e da biodiversidade, o que se pretende com o presente. Do mesmo modo, as
regiões de atuação da UNEMAT se caracterizam, no tocante à formação de Comunidades
Internacionais, como importante ponto de interligação entre os projetos de integração, como o
Mercosul e o Pacto Andino.
Há, portanto, nessa recente configuração espacial da região, uma grande possibilidade de
contribuição em questões tocantes ao desenvolvimento tecnológico, os quais o Curso de
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pode atuar e contribuir mediante estes
aspectos singulares da configuração espacial/geográfica da região.
2. CONCEPÇÃO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE

SISTEMAS
2.1 Atos jurídico-administrativos
A composição curricular do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas está regulamentada na Resolução CNE/CP nº 03/2002, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de
tecnologia. A Carga Horária estabelecida para o Curso, na Portaria nº 10, de 28 de julho de 2006,
que aprova, em extrato, o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia. Além de
atender o disposto nas normas internas da UNEMAT, tais como: Resolução nº
028/2012/CONEPE, Resolução nº 030/2012/CONEPE, Resolução nº 054/2011/CONEPE,
Resolução nº 036/2012/CONEPE. Resolução nº 002/2014/CEE/MT. Portaria nº 13/2017 –
GAB/CEE-MT.
2.2 Fundamentação legal do Projeto Pedagógico de Curso de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas
Este documento constitui o Projeto Pedagógico do Curso superior de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas inserido no eixo tecnológico de Infraestrutura do Catálogo
Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. O projeto pedagógico de curso (PPC) se propõe a
definir as diretrizes pedagógicas para a organização e o funcionamento do curso de graduação
tecnológica da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Este curso é destinado aos
portadores de certificado de conclusão do ensino médio e que pleiteiam uma formação
tecnológica de graduação.
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Unemat
tem a carga horária mínima de 2000 horas, exigida no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de
Tecnologia (CNCST). A esta é acrescentada a carga horária de Estágio Supervisionado conforme
Resolução CNE/CP3, de 18 de dezembro de 2002.
2.3 Objetivos do Curso
Objetivo Geral

Habilitar os acadêmicos, mediante de um percurso formativo interdisciplinar e prático, para
que atuem na área de Tecnologia da Informação (TI) nas atividades relacionadas à análise,
projeto, desenvolvimento, gerenciamento e implantação de sistemas de informação
computacionais direcionados para o mercado de trabalho, em todas as suas esferas.
Objetivos Específicos
Formar profissionais capazes de analisar problemas e desenvolver soluções para as

organizações, através da modelagem e implementação de sistemas de informação;
Fornecer sólido domínio nas matérias de Programação, Engenharia de Software e
Sistemas de Informação Aplicados. Essas matérias desdobram-se nos saberes apresentados nas
disciplinas constantes da matriz curricular proposta;
Propiciar outros saberes básicos, tais como arquitetura de computadores; sistemas
operacionais; redes de computadores e desenvolvimento Web;
Desenvolver alguns saberes coadjuvantes, como inglês técnico; comunicação e expressão
e gestão de serviços, permitindo que o tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas atue
como empreendedor em sua área de atuação, e;
Formar profissionais com visão global, humanística e calcada na ética.
2.4 Perfil do egresso
O Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas analisa, projeta, documenta,

especifica, testa, implanta e mantém sistemas computacionais de informação. Esse profissional
trabalha, também, com ferramentas computacionais, equipamentos de informática e metodologia
de projetos na produção de sistemas. Raciocínio lógico, emprego de linguagens de programação
e de metodologias de construção de projetos, preocupação com a qualidade, usabilidade,
robustez, integridade e segurança de programas computacionais são fundamentais à atuação
desse profissional.
2.5 Áreas de atuação do egresso
O curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas analisa, projeta,

documenta, especifica, testa, implanta e mantém sistemas computacionais de informação.
Espera-se deste profissional que o mesmo trabalhe com ferramentas computacionais,
equipamentos de informática e metodologia de projetos na produção de sistemas. Além disso, o
raciocínio lógico, o uso de linguagens de programação e metodologias de construção de projetos,
além da constante preocupação com a acessibilidade, usabilidade, qualidade, integridade,
robustez e segurança de programas computacionais são fundamentais ao perfil esperado deste
profissional.
Projetar e implantar sistemas a partir das necessidades elencadas a partir da análise dos
ambientes organizacionais;
Coordenar infra-estruturas de tecnologia da informação, elaborando políticas e diretrizes a
partir da análise de necessidades;
Realizar consultoria em Sistemas de Informação, avaliando e selecionando recursos de
software e hardware;
Atuar em Centros de Pesquisa, de Ensino ou de desenvolvimento de software;
Empreender seu próprio negócio em informática.
2.6 Habilidades e Competências
O projeto pedagógico do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

busca, em sua proposta pedagógica, uma forte interação com o setor produtivo e as dimensões
práticas das atividades de sala de aula. Sendo assim, os seguintes atributos no aluno egresso:
Habilidades pessoais: pensamento sistêmico; capacidade de resolução de problemas;
pensamento crítico; disciplina pessoal; persistência; curiosidade; capacidade de autoaprendizado
e abertura às mudanças.
Habilidades interpessoais: trabalho colaborativo; capacidade de comunicação e
capacidade para resolução conjunta de problemas.
Habilidades técnicas: abstração, representação e organização da informação;
comportamento humano e interação; dinâmica de mudanças; domínios específicos da área de
computação e uso de ferramentas computacionais para aplicação dos conhecimentos.
Desta forma, as competências esperadas para o curso Superior de Tecnologia em Análise
e Desenvolvimento de Sistemas está diretamente ligada à formação de um profissional que possui
uma postura crítica, ativa e consciente do seu papel social e profissional e da sua contribuição
para o avanço científico e tecnológico do país, e que tenha uma sólida formação técnica, com
conhecimentos que lhe permitam realizar a análise de requisitos, projeto, desenvolvimento, testes
e implantação de sistemas de software, através do trabalho em equipe e de maneira
multidisciplinar.
Nesse sentido, procura-se ter como fundamentos do perfil profissional as seguintes
competências:
Capacidade para identificar problemas não resolvidos adequadamente por produtos e
técnicas existentes e desenvolver soluções tecnológicas que superem essas dificuldades. A
formação de profissionais capacitados não apenas para integrar-se ao mundo do trabalho
imediato, mas, principalmente, para alavancar/transformar o mundo do trabalho, através da
produção/geração de novas tecnologias;
Capacidade para estruturar as informações de forma adequada ao seu uso e
processamento automatizado;
Conhecimento das aplicações e limitações do tratamento automatizado das informações;
Domínio de critérios para seleção de software e hardware adequados às necessidades da
aplicação;
Preocupação constante com a atualização tecnológica;
Possuir tanto a capacidade de trabalhar em equipes, como de liderá-las;
Possuir espírito empreendedor, que o leve a propor soluções para problemas existentes e
a buscar novas oportunidades de crescimento profissional.
3. METODOLOGIAS E POLÍTICAS EDUCACIONAIS
3.1 Relação entre Ensino, Pesquisa e Extensão
A Universidade tem como função de garantir a produção, compartilhamento e apropriação

do conhecimento produzido por meio da indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão,
que serve como base para direcionar as ações desenvolvidas durante o curso e em sua relação
com a sociedade.
A sequência das disciplinas a serem ministradas durante o andamento do Curso de
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, conforme a matriz curricular, associadas
às atividades práticas previstas em laboratórios, visitas técnicas, ações de extensão e estágios
supervisionados, permitirão uma forte interação do aluno com a realidade da região, fazendo com
que o discente desenvolva as capacidades de abstração e fixação dos conceitos teóricos das
disciplinas da graduação e sua aplicação na prática da sua realidade vivenciada.
No que tange aos aspectos relacionados ao processo ensino-aprendizagem centrado no
estudante; o desenvolvimento de atividades práticas em laboratório e a campo; a oferta de
disciplinas optativas, de livre escolha dos discentes; valorização tanto da competência técnico-
científico quanto da didático-pedagógica de seu corpo docente incorporando as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN) alteradas em 2019 e inserindo como eixo estruturante do curso,
enquanto módulo transversal e integrador, as atividades de extensão envolvendo a comunidade.
Além disso, o Laboratório de Informática, já disponível no Câmpus, será utilizado para uso do
curso, em especial durante eventos de imersão e extensão. A experiência do aluno em elaborar e
desenvolver as aulas práticas e de campo, sob a supervisão do professor, poderá capacitar este a
identificar e fixar as variáveis fundamentais discutidas em sala de aula, aproximando o acadêmico
da realidade prática da região onde está inserido.
O curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas proporciona aos
discentes a realização de atividades de forma a constituir o conhecimento, estimulando as
reflexões por meio de ensaios e testes em laboratório de informática, visando aproximar empresas
e alunos com o propósito de resolver problemas reais, uma vez que existe um vasto conjunto de
empresas que permitirão ao aluno fazer a interação teórico/prática nas diferentes áreas de
atuação profissional.
Algumas das ações que permitem articular a relação ensino, pesquisa e extensão na
instituição são implementadas pelas atividades de iniciação científica, através de editais de
fomento à pesquisa e demais atividades realizadas pelos docentes, envolvendo os alunos e
demais segmentos da sociedade. No que tange ao desenvolvimento das ações de ensino,
pesquisa e extensão, por meio de conteúdos teóricos e práticos que envolvem as disciplinas que
compõem a grade curricular, programas/projetos, cursos e eventos, entre outras que serão
realizadas ao longo do curso, estimulam a formação de profissionais mais críticos e aptos a
resolução de questões relacionadas à área de Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
Considerando a Instituição em sua universalidade, e todo o processo de
construção/reestruturação dos PPCs de cursos tecnólogos que passa a ser uma estratégia para o
enfrentamento técnico e científico dos problemas de infraestrutura e socioeconômicos na área e
devem ser propostas por meio da inter, trans e multidisciplinaridade, promovendo o diálogo entre
docentes/pesquisadores, acadêmicos e comunidade.
A criação e manutenção de convênios com outras instituições como política de estágio
favorecem as trocas de experiências, atualização de conhecimentos tecnológicos, práticas
gerenciais de desenvolvimento de produtos e processos dentre outros, contribuindo para
enriquecer a formação e a prática profissional do aluno.
3.2 Mobilidade estudantil e internacionalização
A mobilidade estudantil possibilita que alunos regularmente matriculados em uma

Instituição de Ensino Superior (IES) realizem temporariamente disciplinas de seu curso em outras
IES, nacionais ou internacionais, mantendo-se o vínculo com a instituição de origem. Na Unemat
são consideradas como atividades em Mobilidade Acadêmica aquelas de natureza discente-
curricular, científica, artística e/ou cultural, que visem à complementação e aprimoramento da
formação do discente de graduação. A Política de Mobilidade Acadêmica na Unemat é regida pela
Resolução Nº 087/2015 – CONEPE.
A Instrução Normativa 003/2019-Unemat, instrui a oferta de 12 (doze) créditos em
disciplinas de livre escolha em todos os cursos de graduação da Unemat. Tal oferta tem como
objetivo ampliar a formação do acadêmico, complementando e destacando as suas habilidades e
competências. Neste contexto, fica a cargo do acadêmico a escolha do curso e IES em que irá
cursar os créditos, não importando a modalidade, pois os créditos são de livre escolha e podem
ser cursados em qualquer curso da UNEMAT ou em Mobilidade Acadêmica em outras instituições
de Ensino Superior.
De acordo com a Resolução nº 087/2015 – CONEPE, discentes de outra IES em
Mobilidade Acadêmica na Unemat serão regidos pelas normas desta IES, assim como os
discentes da Unemat em Mobilidade Acadêmica deverão atender aos regulamentos da IES de
destino.
Além das informações aqui citadas, a Resolução e a Instrução Normativa
supramencionadas trazem orientações mais detalhadas sobre os procedimentos a serem
adotados pelos setores administrativos da UNEMAT e pelos discentes que entrarem em
mobilidade acadêmica.

3.3 Tecnologias digitais de informação e comunicação no processo de ensino-
aprendizagem
Segundo Valente (2014) a presença das Tecnologias Digitais de Comunicação (TDICs)

tem alterado visivelmente a maneira como recebemos e acessamos as informações atualmente,
mas infelizmente essas mudanças ainda não tiveram a mesma magnitude em relação à educação
de nossos aprendizes.
Para o autor, a educação utiliza a mesma estrutura educacional do século XIX, emissor-
receptor, tendo o professor como protagonista principal, detentor do conhecimento e objetivando
atender a massa por meio de depósito de informação.
Portanto, a questão fundamental no mundo atual é saber como prover a informação, de
modo que ela possa ser interpretada pelos aprendizes e convertida em conhecimento. Um mundo
onde a educação tem um papel fundamental e o compromisso de ajudar o aprendiz, ao dar
sentido, significação e apropriação das informações produzidas pela humanidade.
Para tanto, o professor é figura indispensável, pois conforme afirma Moran (2000), a
inovação não se restringe a utilização das TDICs, mas sim a maneira como o professor apropria-
se dos recursos tecnológicos para criar mecanismos que superem a reprodução do
conhecimento/informação e levem a produção do conhecimento.
Nesse contexto, as TDICs podem ser extremamente úteis como ferramentas cognitivas no
processo de ensino-aprendizagem, desempenhando diferentes papéis como no uso de softwares,
na educação a distância, na construção de narrativas digitais e na implantação da abordagem
híbrida de ensino e de aprendizagem, conhecida como a sala de aula invertida.
No que tange ao uso do ambiente do Laboratório de Informática para as aulas do curso de
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, a integração deste recurso é de livre
escolha docente, ou seja, depende do interesse e da necessidade do professor, sendo
disponibilizado no Câmpus Universitário do Vale do Teles Pires um laboratório de Informática para
a realização de atividades práticas, contendo 25 Computadores com acesso à internet e softwares
necessários para as atividades do curso.
A esse tipo de utilização Tajra (2010) classifica como não sistematizada, sendo indicado
para escolas/instituições de ensino que possuem professores em estágio avançado de integração
tecnológica.
3.4 Educação inclusiva
Há cerca de duas décadas a educação inclusiva vem sendo problematizada no ensino

superior e, a cada dia que passa, torna-se um desafio cada vez maior. Quando debatido temas
como as políticas educacionais voltadas para educação inclusiva, as questões mais evidentes são
as ações afirmativas, como cotas destinadas a determinados grupos sociais e étnico-raciais.
A Unemat reconhece que tais debates são mais amplos e entende o dever de atender às
necessidades individuais de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Nesse
sentido, elaborar um currículo adaptando as estratégias pedagógicas de modo a incentivar
algumas iniciativas que buscam subsidiar a ações de ensino, pesquisa e extensão para
permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais nos cursos superiores revela-
se de suma importância.
Promover debates/reflexões mostra-se tão importante quanto o domínio de conteúdo
específicos das áreas de conhecimento, pois ambos os fatores podem ser decisivos para a
efetividade das ações educativas. Assim, algumas decisões podem ser realizadas a partir de
participações coletivas, sendo este um dos pressupostos da educação inclusiva.

4. ESTRUTURA CURRICULAR
4.1 Formação teórica articulada com a prática
No decorrer do curso de graduação em Tecnologia de Agrimensura serão utilizados os

laboratórios de Informática, Topografia, Didático Multidisciplinar, Materiais de Construção Civil,
Solos, Eletrônica, Pavimentação Asfáltica, Estruturas, Desenho e Biologia/Química/Física
existentes no Câmpus de Colíder.
Esses laboratórios especializados servem para apoiar a graduação, de forma que o aluno
interprete os fenômenos físico-mecânicos, desenvolva as capacidades de abstração e fixação dos
conceitos teóricos das disciplinas da graduação, conforme exigido no ENADE. A experiência do
aluno em elaborar os experimentos, sob a supervisão do professor, poderá capacitá-los a
identificar e fixar as variáveis fundamentais discutidas em sala de aula, aproximando o acadêmico
da realidade prática. O curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas impõe
aos docentes a realização de atividades de forma a constituir o conhecimento, estimulando as
reflexões por meio de ensaios e testes laboratoriais, o que permitirá ao aluno fazer a interação
teórico/prática nas diferentes áreas de atuação profissional características do Tecnólogo em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
Para os alunos desenvolverem essas habilidades e competências deve-se proporcionar
que o mesmo obtenha parte dos conteúdos teóricos nas disciplinas e, por meio do laboratório,
consiga interpretar os fenômenos envolvidos com as práticas laboratoriais. Para atingir tais metas,
algumas ações tornam-se necessárias, como:
- Inter-relacionar os conteúdos das disciplinas básicas com aqueles das disciplinas
profissionalizantes do curso, evitando-se que os conteúdos das disciplinas básicas sejam
ministrados sem que estejam associados à sua utilização/aplicação no decorrer das disciplinas
profissionalizantes (hierarquização dos conteúdos);
- Promover a relação teoria e prática por meio da infraestrutura de laboratórios e de visitas
técnicas;
- Flexibilizar os conteúdos profissionalizantes, a partir da matriz básica de formação
profissional;
- Fortalecer a relação teoria e a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, os
estágios profissionais e as atividades de extensão voltadas às necessidades regionais.
4.2 Núcleos de Formação
O Currículo do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, obedece

às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) dos cursos de Graduação em Engenharia (Resolução
Nº 02 CNE/CES de 24 de abril de 2019) e está estruturado, conforme a IN 003/2019-UNEMAT,
em 04 (quatro) Unidades Curriculares (UC) ou eixos formativos, a saber:
UC I: Créditos obrigatórios de formação geral/humanística, engloba o conjunto de
conteúdos básicos;
UC II: Créditos obrigatórios de formação específica de cada curso, pode abarcar o
conjunto de conteúdo específicos e profissionais;
UC III: Créditos obrigatórios de formação complementar/integradora, e;
A UC I corresponde aos estudos/conteúdos de formação geral oriundos de diferentes
áreas de conhecimento, aos conteúdos das áreas específicas e interdisciplinares, seus
fundamentos e metodologias. Poderá incluir conteúdos antropológicos, sociológicos, filosóficos,
psicológicos, éticos, políticos, comportamentais, econômicos, de direitos humanos, cidadania,
educação ambiental, dentre outras problemáticas centrais da sociedade contemporânea.
A UC II compreende não só os conteúdos específicos e profissionais das áreas de atuação
de cada curso, mas também os objetos de conhecimento e as atividades necessárias para o
desenvolvimento das competências e habilidades de formação geral do aluno.
A UC III compreende estudos integradores para o enriquecimento curricular.
O curso apresentará, portanto, um total de 2.010 horas, sendo 180 horas referentes a
disciplinas obrigatórias (teóricas e práticas) do Núcleo de Formação Geral e Humanística, 1320
horas do Núcleo de Formação Específica, 510 horas referentes à Formação
Complementar/Integradora.
Quadro 1 - Unidades Curriculares (UC) ou eixos formativos do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas da UNEMAT, Colíder.
Unidade Curricular (UC) Descrição Carga horária Créditos
UC I Núcleo de Formação Geral e Humanística 180 12
UC II Núcleo de Formação Específico 1200 80
UC III Núcleo de Formação Complementar/Integradora 450 30
UC IV Formação de Livre Escolha 180 12
Total 2010 134
Estão previstos neste PPC componentes curriculares que buscam reforçar a integração
entre os componentes curriculares cursados pelo aluno ao longo do Curso e também as relações
deste com o ambiente de trabalho e social. Além dos componentes obrigatórios Estágio
Supervisionado (que foca o ambiente de trabalho) foram previstos mais três componentes. No
segundo e terceiro semestre, serão ofertados os “Projetos Interdisciplinares” I e II que buscam
integrar as disciplinas cursadas neste período.
O objetivo geral dos Projetos Interdisciplinares é relacionar e aplicar os conhecimentos de
um conjunto de unidades curriculares, podendo ter como resultado um laudo, relatório, pesquisa
ou estudo de caso.
Os objetivos dos Projetos Integradores são:
No terceiro semestre a elaboração de solução de Análise e Desenvolvimento de Sistemas

visando a análise de viabilidade econômica de projetos, avaliando o impacto das atividades de
Análise e Desenvolvimento de Sistemas no contexto social e ambiental.
No quarto semestre a elaboração de relatórios, estudos de casos, laudos, referentes a
serviços da área de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, utilizando novas técnicas e
ferramentas disponíveis no mercado para Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
O detalhamento do currículo do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas da Unemat, Núcleo pedagógico de Marcelândia, vinculado ao Câmpus de Colíder é
apresentado no Quadro 2.
Quadro 2 - Unidades Curriculares (UC) ou eixos formativos do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas da UNEMAT – Núcleo pedagógico de Marcelândia.
UC I - Núcleo de Formação Geral e Humanística

Carga horária Créditos Pré-
Área Componente Curricular CH
Pres. EaD T P requisito
Ciências Exatas Matemática Computacional 60 45 15 3 1 Não possui
Ciências Humanas Língua Portuguesa 60 45 15 3 1 Não possui
Linguística, Letras e Artes Inglês Instrumental para TI 60 45 15 3 1 Não possui
Carga Horária 180 135 45 9 3
UC II - Núcleo de Formação Específico
Computação Introdução a Programação 60 45 15 3 1 Não possui
Computação Mídias Digitais 60 45 15 3 1 Não possui
Computação Redes de Computadores 60 45 15 3 1 Não possui
Computação Introdução à Banco de Dados 60 45 15 3 1 Não possui
Computação Serviços para TI 60 45 15 3 1 Não possui

Computação Programação para Internet I 60 45 15 3 1 Não possui
Inovação Tecnológica e
Computação 60 45 15 3 1 Não possui
Empreendedorismo
Computação Laboratório de Banco de Dados 60 45 15 3 1 Não possui
Computação Negócios Eletrônicos 60 45 15 3 1 Não possui
Computação Modelagem de Software 60 45 15 3 1 Não possui
Computação Programação para Internet II 60 45 15 3 1 Não possui
Computação Engenharia de Software 60 45 15 3 1 Não possui
Computação Gestão de Projetos 60 45 15 3 1 Não possui
Computação Programação para Internet III 60 45 15 3 1 Não possui
Computação Segurança Computacional 60 45 15 3 1 Não possui
Computação Teste de Softwares 60 45 15 3 1 Não possui
Programação para dispositivos
móveis
Tópicos Especiais em
Programação
Computação Internet das Coisas (IoT) 60 45 15 3 1 Não possui
Tópicos Especiais em Qualidade
de Software
Carga Horária 1200 900 300 60 20
UC III - Núcleo de Formação Complementar/Integradora
Projeto Interdisciplinar I 60 45 15 1 1 Não possui
Projeto Interdisciplinar II 60 45 15 1 1 Não possui
Concluir no
mínimo
Estágio Supervisionado 60 15 45 1 3 50% da CH
total do
Curso
Atividades Complementares 60 - - - - Não possui
Atividades Curriculares de
210 - - - - Não possui
Extensão
Carga Horária 450 105 75 3 5
UC IV - Formação de Livre Escolha ou Eletivas
Qualquer área Disciplina de Livre escolha 180 - - - - Não possui
Nota: CH - Carga horária; Pres. - Carga horária presencial; EaD - Carga horária à distância; T - créditos teóricos; P -
créditos práticos
4.3 Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino de Graduação
As atividades acadêmicas no curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas objetivam, sobretudo, estimular a produção acadêmica e integrar as atividades de
ensino com as de pesquisa e extensão. Visam, fundamentalmente, articular estas atividades de
ensino, pesquisa e extensão aos desafios postos pelo contexto social e educacional da região do
norte matogrossense, em especial as necessidades da falta de profissionais na área de Análise e
Desenvolvimento de Sistemas.
4.4 Estágio Supervisionado
O estágio supervisionado em Tecnologia de Análise e Desenvolvimento de Sistemas

integra o elenco de atividades acadêmicas obrigatórias do curso, e tem por objetivo proporcionar
ao acadêmico novas experiências pela convivência com problemas de Análise e Desenvolvimento
de Sistemas na prática.

O Estágio Supervisionado consiste na realização efetiva por parte dos estudantes de
atividades que envolvam planejamento, projetos, execução ou fiscalização de obras, que serão
desenvolvidas em empresas públicas ou privadas com ou sem remuneração, sob a orientação e
supervisão do coordenador pedagógico do curso. O aluno deverá apresentar um Relatório Final
de Atividade de Estágio ao supervisor responsável pelo curso. A carga horária total do Estágio
Supervisionado será de 120 horas.
Os estágios curriculares supervisionados serão planejados, organizados, acompanhados e
avaliados pela Coordenação de Estágio Supervisionado, mediante regimento próprio. Será uma
atividade curricular obrigatória, constituindo-se em atividades de aprendizagem proporcionadas ao
aluno pela participação em situações reais da vida e trabalho do seu meio. O estágio possibilitará
a integração teórico-prático, aproximando os alunos da realidade que irão vivenciar no seu
cotidiano profissional.
As diretrizes para a organização e funcionamento do Estágio Supervisionado do Curso de
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas na Unemat estão regulamentadas pela
Resolução 028/2012-CONEPE.
4.5 Trabalho de Conclusão de Curso
Não se aplica.
4.6 Atividades complementares
Considera-se como atividades complementares, o conjunto de experiências desenvolvidas

pelo aluno durante o curso de graduação que vão além das atividades convencionais em sala de
aula, que podem se dar em programas de iniciação científica, tecnológica e de extensão
universitária, visitas técnicas supervisionadas e participação em eventos científicos, que deverão
ser comprovados.
As Atividades Complementares estão regulamentadas pela Universidade do Estado de
Mato Grosso – Unemat segundo a Resolução 010/2020 – Ad Referendum do CONEPE que
considera para o seu desenvolvimento a participação em:
I. Projetos de Pesquisa, de Iniciação Científica e/ou Inovação Tecnológica;

II. Projetos de Ensino;
III. Monitoria Acadêmica;
IV. Seminários, Simpósios, Congressos, Conferências, Fórum, Debates, Palestras, entre
outros;
V. Cursos presenciais ou na modalidade à distância;
VI. Publicações (resumos, artigos, resenhas entre outros) e/ou produção de texto técnico,
científico ou cultural.
Assim, o aluno deverá integralizar uma carga horária mínima de 60 horas com atividades
complementares relacionadas ao Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento,
válidas a partir da data de entrada neste curso.
O registro das mesmas se dará da seguinte forma:
A conferência da comprovação e o lançamento das horas no Sistemas Acadêmico ficarão
a cargo da Coordenação de Curso;
É de responsabilidade exclusiva do discente inserir as atividades cumpridas e os
respectivos comprovantes no Sistema Acadêmico.
4.7 Das Ações de extensão
O Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas, cumpre o estabelecido pelo Conselho Nacional de Educação, que instituiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais. Considerando a necessidade de promover e creditar as práticas de
Extensão universitária e garantir as relações multi, inter e ou transdisciplinares e interprofissionais
da Universidade e da sociedade, esse PPC se fundamenta no princípio da indissociabilidade entre
Ensino, Pesquisa e Extensão, previsto no art. 207 da Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988; na concepção de currículo estabelecida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(Lei nº 9.364/96); na Meta 12.7 do Plano Nacional de Educação 2014/2024 (Lei nº 13.005/2014);
na Resolução nº 07 de 2018 do Conselho Nacional de Educação e na Política de Extensão e
Cultura da Unemat de modo a reconhecer e validar as ações de Extensão institucionalizadas
como integrantes da estrutura curricular do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento
de Sistemas.
A Creditação de Extensão é definida como o registro de atividade curricular de Extensão
no Histórico Escolar, com escopo na formação dos alunos. Para fim de registro considera-se a
Atividade Curricular de Extensão – ACE, a ação extensionista institucionalizada na Pró-reitoria de
Extensão e Cultura da Unemat, nas modalidades de projeto, curso e evento, coordenado por
docente ou técnico efetivo com nível superior. As ACEs fazem parte da matriz curricular deste
PPC e compõe, no mínimo, 10% (dez por cento) do total da carga horária curricular. O Curso de
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas garante ao discente a participação em
quaisquer atividades de Extensão, respeitados os eventuais pré-requisitos especificados nas
normas pertinentes. O discente deve atuar integrado à equipe no desenvolvimento das atividades
curriculares de extensão (ACEs), nas seguintes modalidades:
Em projetos de Extensão, como bolsista ou não, nas atividades vinculadas;
Em cursos, na execução e/ou como ministrantes;
Em eventos, na execução e/ou como palestrante.
As ACEs serão registradas no histórico escolar dos discentes como forma de seu
reconhecimento formativo, e devem conter: título, nome do coordenador, IES de vinculação,
período de realização e a respectiva carga horária.
As atividades de extensão desenvolvidas pelos discentes do curso serão organizadas pelo
Coordenador de Extensão, e que apresente uma proposta de Projeto de Extensão específico para
o curso. Neste projeto, deve-se prever a oferta contínua de atividades de extensão, a partir do 1º
semestre letivo do curso, onde constem ações possíveis de serem desenvolvidas pelos discentes
em função das competências adquiridas ao longo do processo de formação.
As atividades de extensão desenvolvidas pelos discentes não necessariamente deverão
estar vinculadas ao projeto do coordenador de extensão, de acordo com o parágrafo único do
artigo 12, da Resolução CNE/CES - 7/2018.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação do desempenho discente é feita por componente curricular nos termos da

Normativa Acadêmica Resolução 054/2011-CONEPE, principalmente dos art. 152 a 158. O
controle de frequência do discente é realizado conforme os art. 169 a 161 da referida Normativa
Acadêmica.
5.1 Estrutura curricular proposta
O curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, tem por

estrutura curricular proposta a sua oferta em cinco fases, com o total de 1800 horas, conforme
apresentado na tabela que se segue. A ordem dos componentes ofertados pode sofrer alterações,
de acordo com a necessidade de oferta.
1ª Fase CARGA HOR.

Disciplinas Total Pres EaD
Introdução à Programação 60 45 15
Matemática Computacional 60 45 15
Mídias Digitais 60 45 15
Inglês Instrumental para TI 60 45 15
Língua portuguesa 60 45 15
Total de horas da 1ª Fase 300 225 75
2ª Fase CARGA HOR.

Redes de computadores 60 45 15
Introdução à Banco de dados 60 45 15
Serviços para TI 60 45 15
Programação para Internet I 60 45 15
Inovação Tecnológica e Empreendedorismo 60 45 15
3ª Fase CARGA HOR.

Laboratório de Banco de Dados 60 45 15
Negócios Eletrônicos 60 45 15
Modelagem de Software 60 45 15
Programação para a Internet II 60 45 15
Engenharia de Software 60 45 15
4ª Fase CARGA HOR.

Teste de Softwares 60 45 15
Programação para Internet III 60 45 15
Segurança Computacional 60 45 15
Gestão de Projetos 60 45 15
Projeto Integrador I 60 45 15
Total de Horas da 4ª Fase 300 225 75
5ª Fase CARGA HOR.

Programação para Dispositivos Móveis 60 45 15
Tópicos Especiais em Programação 60 45 15
Internet das Coisas (IoT) 60 45 15
Tópicos Especiais em Qualidade de Software 60 45 15
Projeto Integrador II 60 45 15
Estágio Supervisionado 60 15 45
Total de horas da 5ª fase 360 240 120
Total Pres EaD
Total de Horas do curso 1560 1140 420
6. EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS

Introdução a Programação
Créditos
Carga horária Carga Horária Créditos
Presencial À Distância Teórico Prático
60h 45 15 2 2
Ementa:
Conceitos e desenvolvimento de algoritmos. Representação gráfica e textual de algoritmos. Tipos de dados, variáveis,
constantes, operadores e expressões. Estrutura de uma linguagem de programação. Comandos de entrada e saída,

atribuições e estruturas de controle. Arrays unidimensionais e multidimensionais.
Bibliografia Básica:
CORMEN, T. H. Algoritmos, teoria e prática. 3 Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, ISBN 978-85-352-3699- 6.
MANZANO, J. A. N. G.; OLIVEIRA, J. F. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores.
28 ed. São Paulo: Érica, 2016, ISBN 978-85-365-1865-7.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536518657/
SANTOS, M. G. Algoritmos e programação. Porto Alegre: SAGAH, 2018, ISBN 978-85-9502-358-1.
SEBESTA, R. W. Conceitos de Linguagens de Programação. 9 Ed. São Paulo: Bookman, 2018, ISBN 978- 01-3394-
302-3. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582604694/
SOUZA, M. A. F.; GOMES, M. M.; SOARES, M. V.; CONCILIO, R. Algoritmos e Lógica de Programação. 3 Ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2019, ISBN 978-85-221-2815-0.
Matemática Computacional
Créditos
Presencial Distância Teórico Prático
60h 45 15 4 0
Ementa:
Caracterização e histórico da Lógica Matemática; Lógica Proposicional: Estruturas lógicas, Operações lógicas
fundamentais, Implicação lógica e Equivalência lógica; Lógica de argumentação; Introdução à Teoria dos Conjuntos e
Diagramas Lógicos; Lógica de Predicados: Quantificadores, Predicados e Validade; Álgebra de Boole.
ALENCAR FILHO, Edgard De. Iniciação À Lógica Matemática. São Paulo: Nobel, 1986.
DAGHLIAN, J. Lógica e álgebra de Boole, 4ª ed. (16ª reimp.). SP: Editora Atlas, 2012.
FILHO, C.A.F.B.|.L.B.C.|.O.M. S. Introdução à Lógica Matemática. SP: Cengage, 2011.
GERSTING, J. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. 7ª ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2017.
SCHEINERMAN, E. R. Matemática Discreta: Uma introdução – Tradução da 3ª ed. Norte-americana. São Paulo:
Cengage, 2016. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522125388/
Mídias Digitais
Créditos
60h 45 15 2 2
Ementa:
Geração/captura, tratamento/processamento e codificação/compressão; formatos de imagem, áudio e vídeo;

metadados; acaso e ruído como linguagem nas mídias digitais; transdução de mídias; experimentação com a relação
entre diferentes mídias e destas com conteúdo.

DABNER, David; STEWART, Sandra. Graphic Design School: a foundation course for graphic designers working in
print, moving image and digital media. 5a ed. [revis.] London: Thames & Hudson, 2014.
KRAPP, Peter. Noise Channels: Glitch and Error in Digital Culture. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2011.
MONAT, A.; SZANIECKI, B.; MARTINS, M.; LESSA, W.D.; Dispositivo fotografia e contemporaneidade. Rio de Janeiro:
Nau Editora, 2013.
PRIMO, L.: CABRAL, S. Produção Audiovisual. São Paulo: Ed. Érica, 2014
ROBERTS-BRESLIN, Jan. Making Media. 3a ed.London: Focal Press, 2011
Negócios Eletrônicos
Créditos
60h 0 60 4 0
Ementa:
A Internet e a Revolução digital. Modalidades de Negócios Eletrônicos. Oportunidades da era digital. Cenários nacional
e mundial em termos de Negócios Eletrônicos. Perfil do consumidor de negócios eletrônicos no Brasil. Startups e seu
contexto. Competitividade aliada à Tecnologia da Informação. Técnicas de marketing na era digital. Estudos de casos
de negócios eletrônicos. Projeto de Negócios Eletrônicos.
COSTA, Gilberto Cezar Gutierrez da. Negócios Eletrônicos. Curitiba: IBPEX, 2007.
TURBAN, Efraim. Comércio eletrônico: estratégia e gestão. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 436 p. ISBN 85-
87918-09-5
SILVA, Leandro Lima da. Aumente suas vendas com e-commerce. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. 80 p. ISBN
978-85-7393-765-7
GRAHAM, Mark. Geografias Warped de Desenvolvimento: A Internet e Teorias do Desenvolvimento Econômico.
Geografia Compass,v. 2, n. 3, 2008.doi: 10.1111/j.1749-8198.2008.00093.x
KOTLER, Philip. Gestão de Marketing.Pearson: Prentice-Hall, 2009.
MILLER, Roger.O Hoje Legal e E-Commerce Ambiente (Hardcover ed.). Thomson Learning, 2002.
Língua Portuguesa
Créditos
60h 45 15 4 0
Ementa:
Estudo da coesão: conceito e mecanismos. Coerência: conceito e fatores. Abordagem de aspectos gramaticais
relevantes ao texto: pontuação, acentuação, concordâncias nominal e verbal, regências nominal e verbal, colocação
pronominal e dificuldades mais frequentes na língua portuguesa. Estrutura da frase e do parágrafo. Nova Ortografia da
Língua Portuguesa.
ANDRADE, Maria Margarida de; HANRIQUES, Antonio. Língua Portuguesa: Noções básicas para cursos superiores.

São Paulo: Atlas, 2007.

BOLOGNINI, C. Z. Discurso e ensino: o cinema na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2010.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática. 13. ed. Cortez. 2009.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48 ed. Editora Nacional. 2008. TUFANO,
Douglas. Estudos de língua portuguesa: gramática. 3. ed. Moderna .1996.
MEDEIROS, João B. (2004). Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas.
MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental: Contém Técnicas de Elaboração de Trabalho de Conclusão de
Curso(TCC). 9. ed. São Paulo: Atlas. 2010
Inglês Instrumental para TI
Créditos
60h 45 15 4 0
Ementa:
Introdução às habilidades de compreensão e produção oral e escrita por meio de funções sociais e estruturas simples
da língua. Ênfase na oralidade, atendendo às especificidades acadêmico-profissionais da área e abordando aspectos
sócio-culturais da língua inglesa.
Livro texto adotado pelo corpo docente.

LONGMAN. Dicionário Longman Escolar para Estudantes Brasileiros. Português-Inglês/Inglês- Português com CD-
ROM. 2a edição: Atualizado com as novas regras de Ortografia. Pearson Education do Brasil, 2008.
HUGES, John et al. Business Result Business Result: Elementary Student Book Pack. Oxford Univ, 2009.
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use CD-ROM with Answers. Third Edition. Cambridge, 2007.
RICHARDS, Jack C. New Interchange: Student’s Book Intro. Third Edition. Cambridge University Press, 2008.
Redes de Computadores
Créditos
60h 45 15 3 1
Ementa:
Introdução aos conceitos relacionados às Redes de Computadores e à Transmissão de Dados, visão geral dos
protocolos e arquiteturas de Rede, modelo RMI-OSI, arquitetura TCP-IP, utilização dos principais protocolos de
aplicação e implementação com sockets TCP/IP.
KUROSE, J. F; Ross, K. W. Redes de Computadores e a Internet: Uma Abordagem Top-Down. 6ed. São Paulo:
Pearson Education, 2013.
COMER, D. E. Redes de computadores e internet. 6ed. Porto Alegre: Bookman, 2016.
TANENBAUM, Andrew S.; J. Wetherall, David. Redes de Computadores. 5ª Edição. Pearson Education. 2011.
MORAES, Alexandre Fernandes. Redes de computadores: fundamentos. 7º Ed. São Paulo: Érica. 2010.
GALLO, Michael A. Comunicação entre computadores e tecnologia de rede. São Paulo: Thomson. 2003.

Introdução a Bancos de Dados
Créditos
60h 45 15 2 2
Ementa:
Conceitos básicos de banco de dados. Modelos de dados e linguagens. Projeto de bancos de dados. Novas
tecnologias e aplicações de banco de dados.
Elmasri, R.; Navathe, S. B. Sistemas de Banco de Dados, 6a Ed. Pearson Education, São Paulo, 2010. Textos
Complementares
Garcia-Molina, H.; Ullman, J. D.; Widom, J. Database Systems: The Complete Book, Prentice-Hall, Upper Saddle River,
NJ. 2001.
Ramakrishnan, R.; Gehrke, J. Database Management Systems. McGraw-Hill, Boston, MA, 2003.
Silberchatz, A.; Korth, H. F.; Sudarshan, S. Database Systems Concepts, 5th Ed. McGraw-Hill, New York, NY, 2005.
Serviços para TI
Créditos
60h 45 15 3 1
Ementa:
Aspectos de infraestrutura de TI on-premise e em nuvem, camadas e seus principais elementos incluindo computação,
sistemas operacionais, armazenamento, serviços de rede.
Aspectos da Computação em Nuvem, conceitos, tipos, utilização, fornecedores, utilização corporativa, Soluções
corporativas de SaaS, PaaS e IaaS. Componentes de infraestrutura em nuvem (regiões, zonas de disponibilidade).
FREITAS, M. A. S., Fundamentos do Gerenciamento de Serviços de TI - Preparatório para a Certificação ITIL V3

Foundation. Brasport, 2010.
MAGALHÃES, I. L. & BRITO, W., Gerenciamento de Serviços de TI na Prática: Uma Abordagem com Base na ITIL.
Novatec, 2007.
MANSUR, R., Governança Avançada de TI na Prática. Brasport, 2009.
COUTO, A. B., CMMi - Integração dos Modelos de Capacitação e Maturidade de Sistemas. Ciência Moderna, 2007.
FERNANDES, A. A., Implantando a Governança de TI: da Estratégia à Gestão dos Processos e Serviços, 2a edição.
Brasport, 2008.

Programação para Internet I
Créditos
60h 60 45 1 3
Ementa:
Introdução aos conceitos fundamentais de programação para a Web; HTML; CSS; JavaScript; Navegadores; Web
Design; Prática de programação.
Carlos, TERUEL, E. HTML 5 - Guia Prático. Editora Saraiva, 06/2014.

Castro, MILETTO, Evandro Manara; BERTAGNOLLI, Silvia D. Desenvolvimento de Software II. Porto Alegre:
Bookman, 2014.
MANZANO, A. N. G., TOLEDO, S. A. Guia de Orientação e Desenvolvimento de Sites - Html, Xhtml, Css e Javascript /
Jscript. Editora Érica, 2008.
EIS, Diego. Guia Front-End: o caminho das pedras para ser um dev Front-End. São Paulo: Casa do Código, [2018].
205 p. ISBN 97885555190124.
GRANT, Will. UX Design: guia definitivo com as melhores prática de UX. São Paulo: Novatex, 2019. 203 p. ISBN
9788575227763.
Inovação Tecnológica e Empreendedorismo
Créditos
60h 0 60 3 1
Ementa:
Conceitos e tipos de empreendedorismo. Características do comportamento empreendedor. Tendências, criatividade e

inovação no empreendedorismo. Metodologia de desenvolvimento de negócios inovadores. Modelos de negócios
tradicionais e disruptivos. Ferramentas de gestão de projetos. Fundamentos de finanças. Indicadores de desempenho.
DORNELAS, J. C. Empreendedorismo, Editora Câmpus, 2008.

KIM, W. C. A Estratégia do Oceano Azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. 4 ed. Editora
Sextante, 2019.
THIEL, P., MASTERS, B. De Zero a Um: O que aprender sobre empreendedorismo com o Vale do Silício. Editora
Objetiva Ltda. Rio de Janeiro, 2014.
BROWN, Tim. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas idéias. Rio de Janeiro:
Editora Câmpus, 2010. 149p. ISBN 9788535238624.
OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business model generation - inovação em modelos de negócios: um manual para
visionários, inovadores e revolucionários. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.

Laboratório de Banco de Dados
Créditos
60h 45 15 1 3
Ementa:
Atividades práticas envolvendo a criação e manipulação de diferentes tipos de banco de dados. Instalação e
configuração de serviços locais e em nuvem.
Elmasri, R.; Navathe, S. B. Sistemas de Banco de Dados, 6a Ed. Pearson Education, São Paulo, 2010. Textos
Complementares
Garcia-Molina, H.; Ullman, J. D.; Widom, J. Database Systems: The Complete Book, Prentice-Hall, Upper Saddle River,
NJ. 2001.
Ramakrishnan, R.; Gehrke, J. Database Management Systems. McGraw-Hill, Boston, MA, 2003.
Silberchatz, A.; Korth, H. F.; Sudarshan, S. Database Systems Concepts, 5th Ed. McGraw-Hill, New York, NY, 2005.
Modelagem de Software
Créditos
60h 0 60 4 0
Ementa:
Princípios de modelagem software. Modelagem orientada a objetos. A linguagem UML. Arquiteturas de software.
Padrões de Projeto. Verificação e Validação de modelos UML.
LARMAN, C. UTILIZANDO UML E PADRÕES: UMA INTRODUÇÃO À ANÁLISE E PROJETO ORIENTADOS A

OBJETOS E AO DESENVOLVIMENTO ITERATIVO; PORTO ALEGRE: BOOKMAN, 2004.
SOMMERVILLE, I.. Engenharia de Software. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
FREEMAN, ERIC; FREEMAN, ELISABETH. USE A CABEÇA - PADRÕES DE PROJETOS; RIO DE JANEIRO:
ATLAS, 2009.
D'SOUZA, DESMOND FRANCIS; WILLS, ALAN CAMERON. OBJECTS, COMPONENTS, AND FRAMEWORKS WITH
UML: THE CATALYSIS APPROACH; MASSACHUSETTS: ADDISON-WESLEY, 1999.
KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 821 p.
LIMA, A. S.. UML 2.3: do requisito à solução. São Paulo: Érica, 2011.
Negócios Eletrônicos
Créditos
60h 45 15 3 1

Ementa:
A Internet e a Revolução digital. Modalidades de Negócios Eletrônicos. Oportunidades da era digital. Cenários nacional
e mundial em termos de Negócios Eletrônicos. Perfil do consumidor de negócios eletrônicos no Brasil. Startups e seu
contexto. Competitividade aliada à Tecnologia da Informação. Técnicas de marketing na era digital. Estudos de casos
de negócios eletrônicos. Projeto de Negócios Eletrônicos.
COSTA, Gilberto Cezar Gutierrez da. Negócios Eletrônicos. Curitiba: IBPEX, 2007.
TURBAN, Efraim. Comércio eletrônico: estratégia e gestão. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 436 p. ISBN 85-
87918-09-5
SILVA, Leandro Lima da. Aumente suas vendas com e-commerce. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. 80 p. ISBN
978-85-7393-765-7
GRAHAM, Mark. Geografias Warped de Desenvolvimento: A Internet e Teorias do Desenvolvimento Econômico.
Geografia Compass, v. 2, n. 3, 2008.doi: 10.1111/j.1749-8198.2008.00093.x
KOTLER, Philip. Gestão de Marketing. Pearson: Prentice-Hall, 2009.
MILLER, Roger. O Hoje Legal e E-Commerce Ambiente (Hardcover ed.). Thomson Learning, 2002.
Programação para Internet II
Créditos
60h 45 15 1 3
Ementa:
Arquitetura de uma aplicação WEB. API REST. Padrões para integração entre back-end e front-end. Linguagens
server-side. Interface com bancos de dados. Prática de programação.
SEBESTA, Robert W. Programming the world wide web. 7th ed. Boston: Pearson, 2012. ISBN 9780132665810
LOUDON, Kyle. Desenvolvimento de grandes aplicações Web. São Paulo (SP): Novatec, 2010. ISBN 9788575222515
SILVA, Maurício Samy. HTML 5: a linguagem de marcação que revolucionou a Web. São Paulo: Novatec, 2011. ISBN
978-85-7522-261-4
MARDAN, A. Practical Node.js, 2nd ed, Apress, 2018. Disponível em
https://itbook.download/topic/Practical_Node_js_2nd_Edition
HERRON, David. Node Web Development. Birmingham: Packt Publishing Ltd, 2013. 230p. ISBN 9781782163305.
Engenharia de Software
Créditos
60h 45 15 3 1
Ementa:
Processos de software. Métodos tradicionais de análise de sistemas. Métodos ágeis de análise e desenvolvimento de
software. Introdução a UML. Projeto de Software.

PRESSMAN, Roger S.. Engenharia de Software. 6ed. Sao Paulo: MCGRAW HILL - ARTMED, 2011.
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 9° Ed. Sao Paulo: Pearson, 2011.
LARMAN, Craig. Utilizando UML e Padroes. 3ed. BOOKMAN. 2007.
PAULA FILHO, Wilson de Padua. Engenharia de Software: fundamentos, metodos e padroes. Rio de Janeiro: LTC,
2019.
SBROCCO, Jose Henrique Teixeira de Carvalho Metodologias ageis: engenharia de software sob medida. Traducao:
Jose Henrique Teixeira de Carvalho Sbrocco, Paulo Cesar de Macedo. -- 1. ed. -- Sao Paulo: Erica, 2012.
Teste de Software
Créditos
60h 45 15 3 1
Ementa:
Introdução à Testes de Software. Planejamento e execução de testes. Gerenciamento de Defeitos e Análise dos
Resultados
DELAMARO, Márcio Eduardo; MALDONADO, José Carlos; JINO, Mario (org.). Introdução ao teste de software. 2. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. E-book. [Minha Biblioteca]. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595155732. Acesso em: 5 abr. 2022.
FELIX, Rafael (org.). Teste de software. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016. E-book. [BV Pearson].
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/150962. Acesso em: 1 abr. 2022.
GALOTTI, Giocondo Marino Antonio. Qualidade de software. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016. E-book.
[BV Pearson]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/124148. Acesso em: 30 mar. 2022.
BORIA, Jorge Luis; RUBINSTEIN, Viviana L.; RUBINSTEIN, Andrés. A história de Tahini-Tahini: melhoria de processos
de software com métodos ágeis e modelo MPS. Brasília: PBQP Software, 2013. Disponível em:
https://www.softex.br/wp-content/uploads/2019/01/Livro-PBQP-SW-Tahini-Tahini-PT-vFinal.pdf. Acesso em: 5 abr.
2022.
FERREIRA, Marcelo Bellon. Prototipagem e testes de usabilidade. Curitiba: Contentus, 2020. E-book. [Minha
Biblioteca]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/183505. Acesso em: 5 abr. 2022.
Programação para Internet III
Créditos
60h 45 1 1 3
Ementa:
Desenvolvimento com uso de frameworks; padrões: criacionais, estruturais e comportamentais; aplicação conjunta das
abordagens de frameworks e componentes no desenvolvimento de software.

Queiros, Ricado e Portela, Felipe. Introducao ao Desenvolvimento Moderno Para a Web. Do Front-End ao Back-End.
Uma Visao Global! FCA, 2018. (I)
Loudon, Kyle. Desenvolvimento de Grandes Aplicacoes Web: Produzindo codigo capaz de crescer e prosperar.
Novatec, 2019. (I)
Erl, Thomas e Carlyle, Benjamin e Pautasso, Cesare e Balasubramanian, Raj. SOA with REST Principles, Patterns &
Constraints for Building Enterprise Solutions with REST. Prentice Hall, 2017. (I)
Purewal, Semmy. Aprendendo a Desenvolver Aplicacoes Web. Novatec, 2014. (I)
Alves, William P. Projetos de Sistemas Web. Erica, 2015. (I)
Segurança Computacional
Créditos
60h 45 15 3 1
Ementa:
Introdução a segurança computacional; ataques e ameaças de segurança; políticas de segurança; mecanismos de

segurança, criptografia, autorização e controle de acesso, autenticação; segurança em sistemas operacionais e
software; aplicações de segurança em redes e Internet; técnicas e ferramentas para testes de penetração;
STALLINGS, William. Criptografia e Segurança de Redes. 4a ed. Pearson. 2007.

TAMASSIA, Roberto; GOODRICH, Michael T. Introdução a segurança de Computadores. 1a.ed. Bookman. 2012.
LYRA, Mauricio Rocha. Segurança e Auditoria em sistemas de Informação. 1ed. São Paulo: Ciência Moderna, 2009.
MARCOS, Sêmola. Gestão da Segurança da Informação – Uma Visão Executiva. 2ªEd. Elsevier.2014.
LIMA, Paulo Marco Ferreira. Crimes de Computador e Segurança Computacional. Atlas.2011.
FREITAS, Fernando Nicolau. Política de Segurança da informação – Guia Prático para Elaboração e Implementação.
Editora Ciência Moderna, 2006.
Gestão de Projetos
Créditos
60h 45 15 3 1
Ementa:
Elaboração e análise de projetos; custos de produção e preço de venda; princípios de matemática financeira; fluxo de
caixa em projetos empresariais; análise de investimento. Fundamentos de Gerenciamento de Projetos. Projetos:
Ambiente, Ciclo de Vida e Participantes. Elaboração de Regras e Gerenciamento de Riscos. Estrutura de
Desmembramento de Trabalho. Prazos, Estimativa e Equilíbrio do Projeto. Controle: Comunicação e Desempenho.
Planificação e Exercício do Método de Gerenciamento de Projeto.
KANABAR, Vijay; WARBURTON, Roger.Gestão de projetos. São Paulo:Saraiva, 2012.

MENEZES, Luis Cesar de Moura. Gestão de projetos. São Paulo: Atlas, 2012. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/
GIDO, Jack. Gestão de projetos. São Paulo: Cengage, 2010.

CARVALHO, fábio C. A.; Gerenciamento de projetos. São Paulo: Pearson, 2012.

OLIVEIRA, Guilherme B.; M. S. Project 2012: gestão de projetos. São Paulo: Pearson, 2012.
Projeto Integrador I
Créditos
60h 0 0 0 0
Ementa:
Projeto e desenvolvimento de um sistema WEB integrando com banco de dados.
PRESSMAN, Roger S.. Engenharia de Software. 6ed. Sao Paulo: MCGRAW HILL - ARTMED, 2011.
TEOREY, Tobey J. et al. Projeto e modelagem de banco de dados. 5ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
Queiros, Ricardo e Portela, Felipe. Introdução ao Desenvolvimento Moderno Para a Web. Do Front-End ao Back-End.
Uma Visão Global! FCA, 2018. (I)
LOWDERMILK, T. Design Centrado no Usuário. Novatec Editora; 1a Edição, 2013.
Programação para Dispositivos Móveis
Créditos
60h 45 15 1 3
Ementa:
Visão geral das tecnologias móveis e sem fio. API de programação para dispositivos móveis e sem fio. Utilização de
uma plataforma de programação para dispositivos móveis. Integração entre dispositivos móveis e a Internet.
Dispositivos móveis e persistência de dados.
FLING, Brian. Mobile design and development: Practical concepts and techniques for creating mobile sites and Web
apps. O'Reilly Media, Inc., 2009.
HOOBER, Steven; BERKMAN, Eric. Designing mobile interfaces. " O'Reilly Media, Inc.", 2011.
LOPES, Sérgio. A Web Mobile: Design Responsivo e além para uma Web adaptada ao mundo mobile. Casa do
Código, 2014.
LOPES, Sérgio. Aplicações mobile híbridas com Cordova e PhoneGap. Casa do Código, 2016.

Internet das Coisas (IoT)
Créditos
60h 45 15 2 2
Ementa:
Conceitos Básicos de IoT: Definições; Exemplos de aplicações; Desenvolvimento de sistemas baseados em Internet
das Coisas para resolução de problemas reais.
MAGRANI, Eduardo. A Internet das Coisas. Rio de Janeiro: FGV, 2018.

COELHO, Pedro. A Internet das Coisas - Introdução Prática. Lisboa: FCA, 2017.
MCEWEN, Adrian; CASSIMALLY, Hakim. Designing the Internet of Things. West Sussex, UK: John Wiley & Sons,
2014.
PRESSER, Mirko. Inspiring the Internet of Things. Aarhus, Denmark: Alexandra Institute, 2011.
BUYYA, Rajkumar; DASTJERDI, Amir Vahid. Internet of Things: Principles and Paradigms. Cambridge, MA: Elsevier,
2016.
Tópicos Especiais em Programação
Créditos
60h 45 15 1 3
Ementa:
Este componente tem sua ementa aberta à vanguarda da área de programação, sendo nele trabalhado o estado-da-
arte da área, por entender que os cursos da área de tecnologia do eixo comunicação e informação estão sempre em
constante atualização.
De acordo com o tema abordado
Tópicos Especiais em Qualidade de Software
Créditos
60h 45 15 1 3
Ementa:
Este componente tem sua ementa aberta à vanguarda da área de qualidade de software, sendo nele trabalhado o

estado-da-arte da área, por entender que os cursos da área de tecnologia do eixo comunicação e informação estão
sempre em constante atualização.
De acordo com o tema abordado
Projeto Integrador II
Créditos
60h 0 0 0 0
Ementa:
Projeto e desenvolvimento de um sistema para dispositivos móveis
PRESSMAN, Roger S.. Engenharia de Software. 6ed. São Paulo: MCGRAW HILL - ARTMED, 2011.
TEOREY, Tobey J. et al. Projeto e modelagem de banco de dados. 5ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
Queiros, Ricardo e Portela, Felipe. Introdução ao Desenvolvimento Moderno Para a Web. Do Front-End ao Back-End.
Uma Visão Global! FCA, 2018. (I)
LOWDERMILK, T. Design Centrado no Usuário. Novatec Editora; 1a Edição, 2013.
Estágio Supervisionado
Créditos
60h 1 3 1 3
Ementa:
Definição do local de estágio e documentação necessária para o início do estágio; criação e execução do plano de
atividades; escrita e apresentação do relatório final de Estagio
Supervisionado.
Resolução 028/2012-CONEPE
Resolução 298/2004-CONEPE
Lei Federal no 11788/08
Diretrizes para cursos de Graduação MEC
Medida Provisória no 2.164-41/2001

RESOLUÇÃO #068/2022 - Conepe: Resolve: Art. 1º

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RESOLUÇÃO #068/2022 - Conepe: Resolve: Art. 1º

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ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

RESOLUÇÃO Nº 068/2022 – CONEPE

A Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONEPE,

Art. 1º Aprovar o Curso Superior de Tecnologia, Turma Fora de Sede em

Art. 2º O Projeto Pedagógico do Curso de Tecnológico em Análise e

Art. 3º O Projeto Pedagógico do Curso consta no Anexo Único desta

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua assinatura.

Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.

Sala Virtual das Sessões Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, em

Profa. Dra. Nilce Maria da Silva

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE DE

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO “CARLOS ALBERTO REYES

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO VALE DO TELES PIRES

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

COORDENAÇÃO DO CURSO: Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Resolução nº 068/2022-CONEPE Página 2 de 31

Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de

Resolução nº 068/2022-CONEPE Página 3 de 31

1.1 HISTÓRICO DA UNEMAT

A UNEMAT é uma entidade autônoma de direito público, vinculada à Secretaria de Estado

Resolução nº 068/2022-CONEPE Página 4 de 31

1.2 HISTÓRICO DO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO VALE DO TELES PIRES

Quadro 1 - Alunos formados nos cursos ofertados no Câmpus de Colíder.

1.3 Área de Abrangência

Resolução nº 068/2022-CONEPE Página 6 de 31

Quadro 2 - População e Distância de Colíder dos Municípios de Abrangência do Câmpus

1.4 Estrutura Física

Atualmente o câmpus possui 1.637,83m2 de área construída, distribuídas da seguinte

1.5 Recursos Didáticos Disponíveis

O Câmpus Universitário de Colíder disponibiliza aos professores e alunos os seguintes

1.6 Acervo Bibliográfico

Atualmente o acervo bibliográfico do Câmpus de Colíder possui 7.334 exemplares de

Quadro 3 - Acervo bibliográfico

1.7 JUSTIFICATIVA SOCIAL DO CURSO

2. CONCEPÇÃO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE

2.1 Atos jurídico-administrativos

A composição curricular do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

2.2 Fundamentação legal do Projeto Pedagógico de Curso de Tecnologia em Análise e

Este documento constitui o Projeto Pedagógico do Curso superior de Tecnologia em

2.3 Objetivos do Curso

Resolução nº 068/2022-CONEPE Página 9 de 31

Formar profissionais capazes de analisar problemas e desenvolver soluções para as

2.4 Perfil do egresso

O Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas analisa, projeta, documenta,

2.5 Áreas de atuação do egresso

O curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas analisa, projeta,

2.6 Habilidades e Competências

O projeto pedagógico do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

3. METODOLOGIAS E POLÍTICAS EDUCACIONAIS

3.1 Relação entre Ensino, Pesquisa e Extensão

A Universidade tem como função de garantir a produção, compartilhamento e apropriação

3.2 Mobilidade estudantil e internacionalização

A mobilidade estudantil possibilita que alunos regularmente matriculados em uma

Resolução nº 068/2022-CONEPE Página 12 de 31

Segundo Valente (2014) a presença das Tecnologias Digitais de Comunicação (TDICs)

3.4 Educação inclusiva

Há cerca de duas décadas a educação inclusiva vem sendo problematizada no ensino

Resolução nº 068/2022-CONEPE Página 13 de 31