Gestão de Projetos PDF
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Gerente de Projetos
O gerente de projetos é quem garante que o projeto será concluído, e os
objetivos, alcançados. É o principal responsável pelo sucesso do projeto. Não cabe a
ele executar todas as atividades, entretanto. Podemos imaginá-lo como um diretor
de cinema a garantir que cada um desempenhe bem seu papel. Conforme o Guia
PMBOK: "Os gerentes de projetos são responsáveis pelo atendimento de
necessidades: de tarefas, necessidades de equipe, e necessidades individuais".
É de responsabilidade do gerente de projetos assegurar a realização do projeto
em observância aos padrões de desempenho da missão, do prazo e do custo. Isso
exige a administração de comunicações, recursos humanos, contratos, materiais e
riscos. É possível identificar oito funções importantes para o gerente de projeto:
Planejar; Organizar; Administrar interfaces; Articular acordos; Administrar
tecnologia; Administrar equipes; Formular metodologias; Implementar.
Gestão de Stakeholder
As pessoas e as organizações que estão envolvidas no projeto ou cujos
interesses possam ser afetados de forma positiva ou negativa com o resultado da
execução ou conclusão do projeto são chamadas de envolvidos, interessados ou
stakeholders. Elas normalmente exercem grande influência sobre o projeto e seus
resultados. Além disso, um esforço extra ocorre quando os interesses dos
stakeholders são conflitantes. Os interesses devem ser alinhados e os conflitos
resolvidos para não atrapalhar a condução do projeto
Quando falamos sobre estratégia de negócio (ou mesmo estratégia de produto)
é importante ter em mente que qualquer empresa é composta por pessoas. No dia a
dia, lidaremos com profissionais com diversos backgrounds e valores distintos, que
influenciam diretamente na forma como o trabalho é executado.
O gerenciamento de stakeholders faz parte da gestão de projetos e considera
justamente esses aspectos como forma de unir todas as pessoas envolvidas em um
projeto para alcançar um objetivo. Considerando as diferenças e o nível de influência
de cada pessoa naquela entrega garante que vai haver menos obstáculos na
execução. Consequentemente, o trabalho flui de uma maneira natural, tranquila e
com bons resultados.
Dessa forma, faz parte das responsabilidades do gerente de projetos procurar
identificar os envolvidos, seus interesses e gerenciá-los, de forma a garantir que o
projeto possa ser conduzido em direção ao sucesso.
Requisitos
O termo requisito se destaca por definir as condições a serem atendidas pelo
projeto. Os requisitos vão além de simples exigências; eles refletem as qualidades
fundamentais para que um projeto ou produto alcance a excelência. Estabelecer
requisitos claros é uma arte que reflete a atenção aos detalhes e a profundidade de
entendimento do que é requerido. A exigência de qualidades específicas para cada
função, seja ela humana ou mecânica, é o que garante que todos
os elementos estejam harmonicamente alinhados aos padrões estabelecidos.
A condição (o requisito) deve ser atendida pelo projeto ou por alguma de suas
entregas (produtos; serviços ou resultados gerados pelo projeto). Você pode ter
requisitos obrigatórios e requisitos desejados e, portanto, nem sempre todos os
requisitos são atendidos em um projeto. Importante também deixar claro a diferença
entre requisito e outros termos de gestão de projetos relacionados:
▪ Requisito é algo que foi ▪ O Critério de aceitação é um
requerido, uma condição a ser requisito ou critério a ser
atendida para satisfazer uma atendidos para que uma entrega
necessidade; seja aceita;
▪ Pré-requisito também é um ▪ Restrição de um projeto é uma
requisito, porém, uma condição limitação aplicável ao seu
obrigatória, uma exigência projeto, ou seja, também é uma
indispensável que deve ser condição que deverá ser
atendida para seguir adiante; atendida.
Os fatores críticos de sucesso podem ser divididos de acordo com sua relação
com o tipo de objetivo que os define.
▪ Industriais: determinados especificamente pela indústria à qual a empresa
pertence;
▪ Estratégicos: definidos pela realidade operacional da organização com
base na estratégia geral e nas características de seu mercado/
▪ Contextuais: relacionados a fatores tecnológicos ou financeiros que
influenciam as operações comerciais da organização;
▪ Temporários: estabelecidos por um tempo específico, adaptando-se às
mudanças na empresa.
PMBoK
O Guia PMBOK (Project Management Body of Knowledge) fornece um conjunto
amplamente reconhecido de boas práticas com o fim de causar um impacto
significativo no sucesso de um projeto. O guia ganhou destaque por apresentar
conhecimentos e práticas aplicáveis na maior parte dos projetos. No entanto, não
deve ser considerado como um guia extremamente rígido, no qual o conhecimento
deva ser aplicado uniformemente a todos os projetos. Cabe à equipe de
gerenciamento do projeto a responsabilidade de determinar o que é apropriado para
um projeto específico.
O ciclo de projetos PMBOK é composto por cinco fases:
1. Iniciação: a fase de iniciação é a primeira fase do ciclo de projetos PMBOK.
Nessa fase, o objetivo é estabelecer a necessidade do projeto e definir seus
objetivos. Isso inclui a definição do escopo do projeto, a elaboração de um
plano de projeto e a criação de uma equipe de projeto;
2. Planejamento: na fase de planejamento, os objetivos do projeto são
detalhados e as estratégias para alcançá-los são estabelecidas. Isso inclui a
definição das atividades necessárias para completar o projeto, a elaboração de
um cronograma de projeto e a definição dos recursos necessários. O
planejamento também inclui a elaboração de um plano de gerenciamento de
riscos, um plano de comunicação e um plano de aquisições;
3. Execução: a fase de execução é a fase em que as atividades planejadas são
realizadas. Nessa fase, a equipe de projeto implementa o plano de projeto e
executa as atividades necessárias para completar o projeto, incluindo a
alocação de recursos, a execução das atividades e a monitoração do progresso.
4. Monitoramento e Controle: na fase de monitoramento e controle, o progresso
do projeto é acompanhado e as alterações são feitas para garantir que o projeto
seja concluído dentro do prazo, do orçamento e com a qualidade esperada.
Esta fase do ciclo PMBOK inclui, dentre outras coisas, a realização de
auditorias de projeto, a medição do desempenho e a implementação de
correções;
5. Encerramento: a fase de encerramento é a última fase do ciclo de projetos
PMBOK. Nessa fase, o projeto é finalizado e os resultados são entregues ao
cliente. Isso inclui a finalização das atividades, a realização de uma avaliação
final do projeto e a elaboração de um.
Além das 5 fases, o PMBOK define também 10 Knowledge Areas (áreas de
conhecimento) com o objetivo de minimizar os riscos de fracasso. As áreas são:
▪ Gerenciamento de Integração (Project Integration Management
▪ Gerenciamento do Escopo (Project Scope Management)
▪ Gerenciamento do Cronograma (Project Schedule Management)
▪ Gerenciamento de Custos (Project Cost Management)
▪ Gerenciamento de Qualidade (Project Quality Management)
▪ Gerenciamento de Recursos (Project Resource Management)
▪ Gerenciamento de Comunicações (Project Communications Management
▪ Gerenciamento de Riscos (Project Risk Management
▪ Gerenciamento de Aquisições (Project Procurement Management)
▪ Gerenciamento de Stakeholders (Project Stakeholder Management)
Escritório De Projetos
O escritório de gerenciamento de projetos, mais conhecido pela sigla em inglês
PMO (project management office), faz parte da estrutura organizacional e pretende
estabelecer uma ponte entre o projeto e a organização. O PMO é voltado à aplicação
dos conceitos de gerenciamento de projeto. Porém, não há um modelo único e
acabado. O escritório assume algumas funções dinâmicas: auxiliar o controle de
projetos, disseminar boas práticas de gestão e, até mesmo, ser um departamento da
empresa pelo qual passam todos os empreendimentos.
Casey e Peck (2001) pressupõem que não existe um único tipo de escritório
capaz de atender a todas as necessidades. Eles classificam os escritórios em três
tipos, de acordo com os problemas com que lidam:
▪ Estação meteorológica: reporta o andamento dos projetos, sem influenciá-
los. É indicado para quando as áreas da empresa onde os projetos estão sendo
desenvolvidos produzem diferentes relatórios com jargões variados. Seu foco
está em projetos específicos e tem como objetivo básico dar suporte aos
gerentes de projetos no gerenciamento;
▪ Torre de controle: coordena a gestão de conhecimento de gerenciamento de
projetos. É responsável por introduzir metodologias e oferecer treinamento. O
gerente do escritório direciona o gerente de projetos. Seu foco está nos
programas ou múltiplos projetos, atuando como um centro disseminador das
práticas de gerenciamento de projetos;
▪ Pool de recursos: utilizado por empresas cujo principal negócio é desenvolver
projetos em que a capacitação dos gerentes de projetos é prioridade. A
participação direta do gerente do escritório é bastante comum. Seu foco é a
gestão do portfólio. Ele deve orientar e alocar recursos, além de ser responsável
pelo sucesso dos projetos.
Estruturas Organizacionais e Gestão de Projetos
Estrutura Funcional
Nesse tipo de estrutura, os
gerentes funcionais mantêm
controle absoluto sobre o
projeto. Eles estabelecem seu
próprio orçamento, com a
aprovação dos superiores. A
maioria dos projetos que são
desenvolvidos sob esse tipo de
estrutura é encerrada dentro
do prazo e do custo previstos,
uma vez que o gerente
funcional tem facilidade para a
obtenção de mão-de-obra.
A estrutura funcional
inclui o projeto a ser executado em um dos departamentos técnicos da empresa.
Com isso, o responsável pelo projeto passa a ser o gerente funcional.
Essa tradicional estrutura de gerenciamento sobreviveu por mais de dois
séculos. Contudo, o desenvolvimento de negócios recentes, tais como a rápida taxa
de mudança na tecnologia e posição no mercado, assim como o aumento das
demandas dos stakeholders, trouxe problemas para as estruturas organizacionais
existentes.
Vantagens Desvantagens
– Flexibilidade no uso dos recursos humanos – Cliente não é o foco; respostas lentas às suas
necessários ao projeto; necessidades;
– Especialistas podem ser utilizados em – Departamento funcional orientado para suas
diferentes projetos; próprias atividades, subestimando o projeto;
– Os especialistas podem ser facilmente – Nenhum funcionário específico tem a
reunidos; responsabilidade total do projeto;
– Continuidade do conhecimento tecnológico; – Motivação e inovação são baixas, com novas
– Caminho natural para o crescimento dos ideias orientadas às funções;
indivíduos cuja especialidade está na área – Estrutura não facilita uma abordagem holística
funcional; nem ênfase em projetos;
– Facilidade de controle do orçamento e dos – Coordenação complexa e decisões lentas,
custos do projeto; favorecendo grupos funcionais mais fortes.
– Melhor controle técnico;
– Grande disponibilidade e Flexibilidade no uso
da mão de obra;
– Possibilidade de grande controle sobre os
funcionários
– Canais de comunicação verticais e bem
estabelecidos;
– Rápida possibilidade de reação, mas pode ser
dependente das prioridades dos gerentes
funcionais.
Estrutura Matricial
Nas estruturas matriciais,
são criados grupos de projetos
coordenados por um gerente de
projetos e subordinados a um
gerente funcional. Os times de
projetos são montados
utilizando os mesmos
colaboradores que pertencem
aos setores funcionais. Eles
devem dividir-se entre as
atividades de rotina e suas
responsabilidades no projeto.
Há três tipos de gestão matricial:
Matriz Fraca Matriz Equilibrada Matriz Forte
Em uma matriz fraca, o Em uma matriz Em uma matriz forte, o
GP tem o menor poder de equilibrada, o líder do gestor de projetos tem o
tomada de decisões, departamento e o GP têm maior poder de decisão
tornado a matriz fraca, autoridade igual, e os sobre o projeto, criando
pois o orçamento e o membros da equipe estão assim uma estrutura
cronograma do projeto subordinados a ambos. organizacional forte O
ficam nas mãos do líder Isso mantém a líder do departamento
do departamento. Criar comunicação aberta pode supervisionar o
um bom plano de entre todos nas funções projeto, mas não toma
comunicação pode evitar de liderança e permite decisões fundamentais.
que ela se perca. que o projeto avance.
Vantagens Desvantagens
– Existe um responsável pelo projeto como um – Dúvidas sobre quem toma decisões podem
todo: o gerente do projeto; atrasar o projeto;
– O projeto pode utilizar toda a capacidade – Gerentes de projeto competem pelos recursos,
técnica da empresa devido à distribuição ao prejudicando seu uso;
longo das divisões; – A estrutura matricial viola o princípio de
– As respostas às necessidades dos clientes são unidade de comando, com funcionários tendo
rápidas; dois chefes;
– A estrutura matricial é flexível – Prioridades mudam continuamente;
– A estrutura matricial permite maior otimização – Grande potencial para conflitos;
do uso dos recursos da empresa, especialmente – Mais ambiguidade de papéis para funcionários
com múltiplos projetos simultâneos; e gerentes
– O gerente de projeto mantém máximo controle – Funcionários sentem falta de controle sobre
sobre o projeto e os recursos necessários, seu destino ao se reportarem a vários gerentes.
incluindo custos e membros do projeto;
– Compartilhamento de recursos minimiza os
custos.
Estrutura Projetizada
Estrutura projetizada é um
modelo organizacional que
trabalha de acordo com os
projetos, e não com setores e
departamentos: as equipes são
separadas de acordo com a
necessidade de elaboração e
execução de determinadas tarefas
do projeto, e os colaboradores não
têm função fixa na empresa.
Na estrutura projetizada, o gerente de projetos tem autoridade e independência
completas sobre a totalidade do projeto. Neste tipo de estrutura, cada gerente de
projeto tem autonomia sobre os profissionais que estão sob sua supervisão, o que
geralmente possibilita uma atuação bem mais rápida.
Vantagens Desvantagens
– O gerente de projeto tem total autoridade e – Novos grupos podem causar duplicidade de
responsabilidade; trabalho e altos custos;
– Comunicação facilitada com canais fortes; – Especialistas são alocados quando disponíveis,
– Membros do time possuem forte identidade, não quando necessários, dificultando sua
comprometimento e lealdade ao projeto; alocação;
– Decisões rápidas e flexibilidade em – Inconsistência no cumprimento de políticas e
cronograma, orçamento e performance; procedimentos internos;
– Estruturas simples, flexíveis e fáceis de – Reter funcionários por mais tempo que o
implementar, permitindo uma abordagem necessário
holística; – Falta de oportunidades para intercâmbio
– Unidade de comando clara; técnico entre projetos;
– Resposta rápida aos clientes e fácil interface – Controle dos especialistas requer coordenação
com a alta administração. da alta gerência.
Resumo
Modelos de Gestão de Projetos
Gestão de Portfólio
Gestão de portfólio é um processo estratégico que envolve a seleção,
priorização e supervisão de um conjunto de projetos e programas com o objetivo de
alcançar os objetivos organizacionais. Ao invés de focar apenas na execução de
projetos individuais, a gestão de portfólio busca otimizar o valor e os recursos
disponíveis ao alinhar os projetos com as metas estratégicas da organização.
A gestão de portfólio apresenta os seguintes aspectos:
▪ Alinhamento Estratégico: Garantir que todos os projetos e programas dentro
do portfólio estejam alinhados com a estratégia e os objetivos de longo prazo
da organização;
▪ Priorização: Avaliar e classificar projetos com base em critérios como retorno
sobre o investimento, risco, recursos necessários e impacto estratégico, para
assegurar que os recursos sejam alocados de maneira eficiente;
▪ Equilíbrio de Recursos: Gerenciar a alocação de recursos entre os diferentes
projetos e garantir que não haja sobrecarga ou escassez que possa
comprometer a execução;
▪ Monitoramento e Controle: Acompanhar o progresso dos projetos dentro do
portfólio, ajustar as prioridades e tomar decisões informadas sobre a
continuidade, suspensão ou alteração dos projetos conforme necessário;
▪ Gestão de Risco: Identificar e gerenciar os riscos associados ao portfólio como
um todo, e garantir que haja planos de contingência apropriados;
▪ Comunicação: Manter uma comunicação eficaz com todas as partes
interessadas para garantir que todos estejam informados sobre o status do
portfólio e quaisquer mudanças que possam ocorrer;
▪ Avaliação e Melhoria Contínua: Avaliar o desempenho do portfólio e
identificar oportunidades de melhoria para otimizar o processo de gestão e os
resultados obtidos.
Vantagens Desvantagens
– Pontos fortes e fracos de cada projeto são – Interdependências tecnológicas entre projetos
ressaltados; são de difícil avaliação;
– Decisões quanto ao investimento de capital, – É necessário obter entendimento mais
alocação de recursos, priorização e seleção de profundo de cada projeto;
projetos são facilitadas; – Definição de indicadores é complexa.
– Projetos são referenciados a níveis de
desempenho de negócio;
– Análise sistemática dos projetos é encorajada;
– Consenso é estimulado;
– Necessidades e oportunidades são
evidenciadas.
Gestão de Integração
O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e atividades para
identificar, definir, combinar, unificar e coordenar os vários processos e atividades
dentro dos grupos de processos de gerenciamento do projeto. O gerenciamento da
integração do projeto inclui fazer escolhas sobre alocação de recursos, concessões
entre objetivos e alternativas conflitantes e gerenciamento das dependências mútuas
entre as áreas de conhecimento de gerenciamento de projetos. Os processos de
gerenciamento de projetos são geralmente apresentados como distintos e com
interfaces definidas, embora, na prática, eles se sobrepõem e interagem de maneiras
que não podem ser completamente detalhadas no Guia PMBOK.
Em termos mais específicos, a gestão de integração envolve os seguintes
aspectos:
▪ Desenvolvimento do Termo de Abertura do Projeto: Criação de um
documento formal que autoriza o projeto e define suas necessidades, objetivos
e requisitos.
▪ Desenvolvimento do Plano de Gerenciamento do Projeto: Criação de um
plano abrangente que define como o projeto será executado, monitorado e
encerrado. Este plano integra todos os aspectos do projeto, incluindo escopo,
cronograma, custo, qualidade e comunicação.
▪ Direção e Gerenciamento da Execução do Projeto: Coordenação e
supervisão das atividades do projeto conforme o plano de gerenciamento,
garantindo que as tarefas sejam realizadas de acordo com as especificações e
dentro do prazo.
▪ Monitoramento e Controle do Trabalho do Projeto: Acompanhamento do
progresso do projeto, comparando o desempenho real com o planejado e
fazendo ajustes quando necessário para garantir que o projeto permaneça no
caminho certo.
▪ Controle Integrado de Mudanças: Gerenciamento das mudanças no projeto
de maneira coordenada, avaliando o impacto das alterações e implementando
as mudanças aprovadas de forma a manter a integridade do projeto.
▪ Encerramento do Projeto ou Fase: Finalização formal de todas as atividades
do projeto, incluindo a entrega dos produtos, a realização das avaliações
necessárias e a documentação das lições aprendidas.
WBS
A Work Breakdown Structure (WBS), ou Estrutura Analítica do Projeto (EAP),
é uma ferramenta fundamental no gerenciamento de projetos que ajuda a dividir um
projeto em partes menores e mais gerenciáveis. A WBS é uma ferramenta utilizada
para facilitar o gerenciamento de projetos por meio da decomposição hierárquica do
escopo do projeto em partes menores. Seu principal objetivo é organizar as entregas
do projeto.
Algumas pessoas confundem o conceito de WBS com o de cronograma do
projeto. Porém, é importante destacar que, enquanto o cronograma descreve o
trabalho do projeto até o nível operacional, em atividades escaláveis, a WBS não
chega ao mesmo nível de detalhe, pois ela vai apenas até o nível de pacotes de
trabalho. Afinal, seu objetivo não é documentar as atividades e recursos do projeto,
e sim demonstrar como o projeto será desenvolvido.
Sequenciamento de Atividades
O sequenciamento de atividades é um processo fundamental na gestão de
projetos que envolve organizar as atividades do projeto na ordem em que devem ser
realizadas, considerando suas dependências e interações. O objetivo é garantir que
as atividades sejam executadas de forma lógica e eficiente, respeitando as relações
entre elas e otimizando o cronograma do projeto.
Uma das etapas do sequenciamento de atividades é a Identificação de
Dependências, que consiste em determinar como as atividades estão inter-
relacionadas. Existem três tipos principais de dependências:
▪ As dependências mandatórias são aquelas inerentes à natureza do trabalho
que está sendo feito e, geralmente, Envolvem limitações físicas, como por
exemplo: Em uma construção é impossível erguer a estrutura antes que a
fundação tenha sido feita; num projeto eletrônico, o protótipo deve ser
construído antes de ser testado;
▪ As dependências arbitradas são aquelas definidas pela equipe de gerência do
projeto. Devem ser usadas com cuidado (e completamente documentadas) já
que podem limitar, posteriormente, as opções do cronograma;
▪ As dependências externas são aquelas que envolvem relacionamento entre
atividades do projeto e atividades que não são do projeto. Por exemplo, a
atividade de teste em um projeto de software pode ser dependente da entrega
de um hardware de fornecedor externo. Também, devem ser obtidos relatórios
de impacto ambiental antes que a preparação do local possa se iniciar, em um
projeto de construção.
Gráfico de Gantt
O diagrama de Gantt é uma
ferramenta de gestão de projetos que
relaciona trabalhos concluídos em certo
tempo com o tempo reservado para eles.
Em geral, ele engloba duas seções: o
lado esquerdo descreve uma lista de
tarefas, enquanto o lado direito tem um
cronograma com barras de
programação que visualizam o trabalho.
GESTÃO DE CUSTOS, AQUISIÇÕES E GESTÃO DA
6 QUALIDADE EM PROJETOS
8 REVISÃO