Relatorio (Ii) de Experiências - 105951

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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE QUÍMICA
HABILIDADE EM ENSINO DE BIOLOGIA

ANTÓNIO VICTOR COMISSÁRIO


INÁCIO FELIPE MANDIUA
MARTA AGNESS
SÁBADO ERNESTO JOÃO
PAULO JOSÉ MALIQUE

RELATORIO (II) DE EXPERIÊNCIAS

DONDO
2024

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ANTÓNIO VICTOR COMISSÁRIO
INÁCIO FELIPE MANDIUA
SÁBADO ERNESTO JOÃO
PAULO JOSÉ MALIQUE
MARTA AGNESS

RELATORIO (II) DE EXPERIÊNCIAS

Relatório de experimentos a ser entregue ao


curso de licenciatura em ensino de química,
na faculdade de educação, na cadeira de
didáctica de biologia III para fins
avaliativos.

Docente: Glicínia Manjama

DONDO
2024

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TEMA:1° EXP COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS OSSOS

1.Introdução

Nesta experiência, investigamos a composição química dos ossos, focando na presença de


substâncias orgânicas e inorgânicas. Os ossos são estruturas complexas que contêm
principalmente colágeno (uma proteína orgânica) e sais minerais como cálcio e fósforo
(substâncias inorgânicas). Para isso, utilizamos vinagre para demonstrar a acção de ácidos
sobre os ossos e fogo para evidenciar a presença de substâncias orgânicas.

2. Materiais e Reagentes:

• Um osso de frango (ou outro osso pequeno)

• Um pote de vidro (um pote de maionese vazio )

•Vinagre ou Coca-Cola

• Pinça de metal .

• Isqueiro ou fósforo e vela

3. Procedimentos da Experiência:

1. Colocamos o osso no pote de vidro Adição do Ácido: Despejamos vinagre sobre o osso,
certificando de que estava completamente submerso ou combrido completamente3. Anotámos
as observações do que aconteceu com o osso :

Observação Inicial: Deixamos o osso na solução por 1 dia, observando as mudanças visíveis,
omo bolhas de gás que se formavam na superfície. Após 1 dia imerso no vinagre, retiramos o
osso cuidadosamente do pote, usando a pinça. Segurando o osso com a pinça,, enxuguei-o
levemente e o colocamos na chama. Observamos cuidadosamente o que acontecia durante a
queima. o aquecemos na chama da vela.

4. Discussão e Resultados:

Observações:

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Parte 1: Durante a imersão no vinagre, o osso ficou mais mole e flexível Isso porque o
vinagre reage com o fosfato de cálcio, desmineralizando-o. O fosfato de cálcio é a principal
substância inorgânica que confere dureza ao osso.

Parte 2: Ao aquecer o osso, ele liberou fumaça e um odor característico de queima! Isso
indica a presença da parte orgânica do osso, principalmente o colágeno, uma proteína que
proporciona flexibilidade. Concluímos que os ossos são compostos por uma matriz
inorgânica, principalmente fosfato de cálcio, que proporciona dureza, e uma matriz orgânica,
principalmente colágeno, que proporciona flexibilidade. Através da experiência, observamos
que o vinagre dissolve o fosfato de cálcio, tornando o osso mais flexível. A queima do osso
tratado com vinagre revelou a presença de colágeno, que é a parte orgânica que queima,
liberando fumaça e odor

TEMA: 2° EXPERIÊNCIACOMPROVAÇÃO DE NUTRIENTES NOS ALIMENTOS

1.Introdução

Nesta experiência, buscamos comprovar a presença de nutrientes, especificamente gorduras,


em diferentes alimentos. A gordura é um macronutriente essencial na dieta, e sua detecção
pode ser feita através de uma simples experiência com papel de filtro. Ao expor o papel a
diferentes substâncias, conseguimos observar a presença ou ausência de gordura em cada
alimento.

2. Materiais e Reagentes:

• Papel de filtro ou papel de resma A4

• Água

• Amendoim

• Óleo de cozinha

• Manteiga

• Lápis

• Conta-gotas

• Régua

• Cronômetro do telefone

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3. Procedimentos da Experiência:

1. Desenhámos no papel A4 uma cruz, dividindo-o em quatro setores ou partes iguais.

2. Esmagamos em cada setor um alimento: água, amendoim, óleo de cozinha e manteiga.

3. Deixamos o papel(folha) A4 ao sol durante 30 minutos.

4. Observamos o que aconteceu com cada sector do papel.

4. Discussão e Resultados:

Observações Após 30 minutos de exposição ao sol, observamos que em cada setor do papel

continha umidade, exceto no setor com água. Terminada a experiência, concluímos que nos
sectores do papel A4 que continham amendoim, óleo e manteiga, era notável uma mancha de
gordura, enquanto que no setor que continha água ficou totalmente seco. Isso significa que os
alimentos em questão (amendoim, óleo e manteiga) contêm gordura, enquanto a água não.

TEMA:3° DESNATURAÇÃO PROTEÍCA COM OVO.

1. Introdução

Realizamos uma experiência prática em casa sobre a desnaturação proteica utilizando a clara
do ovo. A desnaturação é um processo pelo qual as proteínas perdem sua estrutura
tridimensional devido a fatores como temperatura e pH. O objetivo foi observar como
diferentes condições afetam a clara do ovo, especificamente a albumina, que é a principal
proteína presente.

2. Materiais e Reagentes

• 4 Ovos

• Copos de café descartáveis transparentes ou copo de vidro

• Fogão caseiro a carvão

• Vinagre

• Álcool 70% (ou álcool comum)

• Caneta para anotações

• Seringas de 5ml

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3. Procedimentos da Experiência

1. Preparação do Ovo: Quebramos o ovo e separamos a clara em um copo descartável,


garantindo que não houvesse gema.

2. Controle (Copo 1): No primeiro copo, adicionamos água à clara de ovo. Este copo serviu
como controle para nossa experiência, e observamos que não houve alteração na clara, que
permaneceu líquida e transparente.

3. Aquecimento (Copo 2): Colocamos o segundo copo com a clara sobre o fogo do fogão a
carvão por cerca de 5 minutos. Após o aquecimento, notamos que a clara havia mudado de
textura, tornando-se branca e rígida, evidenciando a desnaturação das proteínas.

4. Adição de Vinagre (Copo 3): No terceiro copo, adicionamos algumas gotas de vinagre à
clara de ovo. Imediatamente percebemos uma mudança brusca na aparência da clara, que se
tornou opaca e formou uma massa sólida na parte superior do copo, indicando a desnaturação
pela alteração do pH.

5. Adição de Álcool (Copo 4): Por último, adicionamos álcool 70% à clara no quarto copo.
Assim como no copo anterior, observamos que a clara se precipitou e adquiriu uma coloração
branca, confirmando a desnaturação da albumina.

4. Discussão e Resultados

Durante a experiência, pudemos observar claramente os efeitos da desnaturação proteica em


cada um dos copos:

• Copo 1 (Controle): A clara permaneceu inalterada, reforçando a importância do controle em


experimentos para eliminar interferências externas. A clara estava intacta, líquida e
transparente.

• Copo 2 (Aquecimento): O calor provocou uma mudança significativa na estrutura da


albumina, evidenciando como altas temperaturas podem desnaturar proteínas. A clara tornou-
se branca e rígida.

• Copo 3 (Vinagre): A adição de ácido alterou o pH, resultando na precipitação da proteína e


formação de uma massa sólida. Isso exemplifica como a alteração das cargas elétricas das
proteínas pode afetar sua estrutura.

• Copo 4 (Álcool): O álcool também causou a desnaturação da albumina, resultando em uma


coloração branca e precipitação da proteína.

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TEMA:4° OSMOSE (ALFACE).

1. Introdução

As duas experiências práticas sobre o fenômeno da osmose utilizando folhas de alface. A


osmose é a movimentação de água através de uma membrana semipermeável, ocorrendo de
um meio com menor concentração de solutos para um meio com maior concentração. A
primeira experiência envolveu a desidratação da alface na geladeira, enquanto a segunda
explorou os efeitos do sal sobre a folha. Essas experiências nos ajudaram a entender melhor
como as células vegetais reagem em diferentes condições.

2. Materiais e Reagentes

• Alface fresca

• Água

• 1 prato ou vasilha

• Geladeira

• 1 colher

• Sal de cozinha

3. Procedimentos da Experiência

Experimento 1: Desidratação e Reidratação da Alface

1. Desidratação: Colocamos uma folha de alface na geladeira e aguardamos até o dia seguinte,
observando que a folha ficou murcha devido ao ar frio e seco. 2. Reidratação: No dia seguinte,
colocamos a mesma folha desidratada em um prato com água e aguardamos por cerca de 3
horas. Durante esse tempo, notamos que a folha começou a recuperar sua firmeza e aparência
fresca.

Experimento 2: Efeito do Sal no Alface

1. Preparação: Colocamos uma nova folha de alface em um recipiente.

2. Adição do Sal: Adicionamos uma quantidade generosa de sal de cozinha sobre a folha e
aguardamos até que ela perdesse resistência e ficasse flácida.

4. Discussão e Resultados

Experimento 1: Desidratação e Reidratação

Na primeira parte da experiência, observamos que a folha de alface ficou murcha após um dia

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na geladeira, resultado da perda de água devido ao fluxo de ar seco. Quando colocamos a
folha na água, ela começou a se reidratar, evidenciando o fenômeno da osmose. A água se
moveu do meio externo (água) para o interior das células da alface, que estavam em um meio
hipertônico devido à desidratação.

Experimento 2: Efeito do Sal

Na segunda parte, ao adicionar sal sobre a folha de alface, notamos que a folha rapidamente
perdeu sua firmeza e ficou flácida. Isso ocorreu porque o sal criou um ambiente hipertônico
na superfície da folha, fazendo com que a água se difundisse para fora das células da alface,
resultando no aspecto murcho. Essa experiência ilustrou como a osmose pode ser influenciada
por solutos externos.

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