Aula 04 - Furia Contra A Mediocridade Compressed

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O EMOCIONAL

AULA IV
I) Por que exercitar sua
inteligência emocional?
A inteligência emocional ganhou muita evidência

com o livro de Daniel Goleman – e então ficou

mais evidente a nossa capacidade de organizar

nossas emoções.

Por que exercitar a inteligência emocional?

Antes de tudo você precisa saber o que é uma

emoção. A emoção é um fenômeno bio

computacional que gera uma percepção abstrata

e provoca uma série de consequências. Logo, a

emoção é o resultado da percepção de uma

análise sensorial que define a sequência de

atitudes que você tomará diante das situações.

a) Racional x Emocional.

Acreditou-se por muito tempo na dualidade: razão

e emoção como duas coisas diferentes.

Hoje estamos cansados de saber que são duas

coisas interligadas.
Pare um pouco pra pensar: quando está
estressado, consegue tomar boas decisões? Se seu
emocional está abalado, seu racional também
será prejudicado.

b) Infantilização e bestialização.

Crianças que sofrem algum tipo de abuso na


infância, trazem consigo traumas e se mantém
infantilizadas mesmo na vida adulta – algo fora do
contexto normal. Tudo isso se dá por uma falha no
controle emocional que vem lá de trás.

A mesma coisa ocorre com a bestialização –


ataques de fúria desmedida – diante de situações
onde você foi CONDICIONADO desde criança e
assimilou tais respostas de acordo com as
situações que foi exposto.
A inteligência emocional faz com quem você tenha
uma leitura mais clara do que você está sentindo e
COMO pode responder a isso de maneira mais
assertiva.

c) Agir x Reagir.

A diferença entre quem tem um bom controle


emocional, é a capacidade de AGIR ao invés de
REAGIR.

É menos sobre O QUE acontece com você e mais


sobre COMO você age em relação a isso.

d) Potência de ação – Timing.

Potência de ação está relacionada com a


velocidade que a pessoa consegue analisar as
situações e emoções que está sentindo – e ter
uma resposta inteligente em relação a isso de
maneira rápida.

II) Campos da inteligência

emocional
a) Autoconhecimento – Delphos.

Conhece-te a ti mesmo. É sobre fazer uma leitura


clara de suas emoções. “Isso que estou sentindo –
estou sentindo por quê?”.

Reconheça o que provocou determinada emoção


e dessa forma conseguirá administrar da melhor
maneira.

b) Gestão emocional.

Gestão emocional se trata sobre entregar o seu


melhor diante de alguma emoção que está
sentindo.

Para tudo que acontece na sua vida, existe uma


resposta mais adequada – e com a gestão você
consegue tê-la.
c) Motivação e Memória funcional.

Se trata sobre aceitar o que aconteceu e definir o


que você fará com essa situação.

d) Empatia - Detecção do outro.

Empatia se trata de reconhecer as emoções do


PRÓXIMO, daqueles que te circulam. É um ponto
fundamental para os relacionamentos e para o
networking.

A maioria das pessoas abrem o coração pra você,


mas de forma não verbal. Com tom de voz,
fisionomia... e você consegue – através do estudo
e leitura dessa pessoa – identificar.

e) Lidar e Expressar - qual, como, quando.

Toda expressão cria um cenário dentro de você – e

esse cenário exige uma resposta, que pode ser

adequada ou inadequada.

Muito se ouve que você deve “guardar as coisas

para você”, mas na maioria das vezes, é de suma

importância que você exponha o que está

sentindo.

Existe a forma certa e o momento certo de

expressar o que você está sentindo.

Existe uma linha tênue entre expressar suas

emoções e ser uma pessoa mal-educada.


III) APLICAÇÕES
a) Falácia da catarse.

A ideia de que “não posso levar desaforo para


casa” é um equívoco.

Reagir à uma agressão com uma nova agressão,


irá apenas replicar o cenário que gerou a fúria
inicial.

Essa resposta não racionalizada do emocional,


não interrompe a emoção desagradável e
promove crescimento ou aprendizado.
Metabolize, entenda, racionalize e siga em
frente.

b) Pena ou respeito?

Pense sempre: “Se alguma pessoa de fora


estivesse me olhando, eu gostaria que ela sentisse
pena ou respeito de mim?”.
É uma forma de interromper que o sentimento
ruim se perpetue.

Sentir que precisa de ajuda, não é ruim. Você


apenas não pode deixar isso se perpetuar e
manter um sentimento de pena de si próprio –
visto que não trará nenhuma resolução do
problema.

c) Criticar com habilidade.


As críticas positivas e negativas são importantes –


mas se feitas de maneira errada, podem ser
extremamente maléficas.

A crítica negativa pode ser extremamente positiva


se for bem colocada – e existem formas de fazer
isso. A percepção da emoção do terceiro –
empatia – no momento da crítica, é extremamente
importante.

Da mesma forma, um elogio feito de maneira


errada pode ser extremamente maléfico –
geralmente acontece com crianças, que acabam
crescendo mimadas.

d) Contágio emocional.

Uma emoção é extremamente contagiante.

As emoções conectam as pessoas e é isso que nos


faz humanos.

Quando você consegue potencializar uma


emoção, você consegue atingir as pessoas ao seu
redor.

Use isso ao seu favor quando precisar se conectar


com as pessoas.

e) Decaimento do autocontrole.

É natural que o autocontrole vá se esgotando ao


decorrer do dia. Para quem faz dieta, sabe que é
muito mais difícil manter o controle no período da
noite.

Sabendo disso, organize sua agenda e deixe as


situações que demandam mais autocontrole para
o começo do dia.

IV) ESTRATÉGIAS
3 estratégias de autocontrole para suas
adversidades e também para os relacionamentos
(não existe nada capaz de provocar mais emoção
em uma pessoa, do que outra pessoa).

a) Adversidades.

a.1) Projetando o pior.

Meditar sobre males futuros se trata de ter a


clareza de que a vida é extremamente eficaz em te
trazer problemas e adversidades. Os problemas e
adversidades virão. Tenha em mente as
adversidades que podem acontecer e crie uma
resposta emocional para isso. Dessa forma, você
estará preparado para o dia ruim.

É um exercício desconfortável, mas te deixará


pronto para AGIR ao invés de REAGIR. Não se trata
de ser pessimista, mas estar pronto para as
adversidades da vida.

a.2) Autorresponsabilidade.

Quando você assume a culpa, você pode mudar.


Não terceirize a culpa – seja sempre o
protagonista da sua vida.

a.3) Pena ou respeito.

Todas as vezes que você se encontrar em cenário


de adversidade, pense: como vou agir agora? Eu
gostaria que as pessoas que me cercam, ao me
verem passar por essa situação, sentissem pena
ou respeito? A percepção dos que te cercam sobre
você não depende do que te acontece e sim de
como você reage. E aí, o que você prefere? Pena ou
respeito?

b) Relacionamentos.

b.1) Faça a ti mesmo.

O famoso não faça com os outros o que você não


gostaria que fizessem com você. Quando estiver
de frente com um dilema, se pergunte e IMAGINE a
outra pessoa fazendo o mesmo com você. Veja
pelos dois lados e terá clareza de como as pessoas
gostam e esperam ser tratadas.

b.2) Definindo limites.

É necessária uma definição muito clara dos


limites. Relacionamentos são baseados em
interesses comuns e possibilidade de troca mútua.
Os interesses juntam as pessoas, mas cada pessoa
possui uma individualidade na forma de agir. Para
que possam conviver de forma harmoniosa, os
limites precisam ser claros e a conversa é
essencial para isso.
A partir do momento que o limite de um se
sobrepõe ao outro, a relação passa a ser
predatória e alguém se colocará numa posição
inferior – que levará à infelicidade no longo prazo.

b.3) Invertidas.

Quando uma pessoa quiser te ofender


gratuitamente – sem você ter feito nada – inverta o
jogo contra as ofensas.

“Pra mim, é uma honra ser agredido por ALGUÉM


COMO VOCÊ”.

Ser desvalorizado por alguém que é ruim, é uma


coisa muito boa, mostra que você não está no
mesmo nível que ela.

Essa resposta destruirá pra você mesmo essa


ofensa, quebrando o argumento ruim – que você
provavelmente assimilaria como verdade – e já
deixa claro para pessoa QUÃO DESPREZÍVEL ela e
a opinião dela são.

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