Anexo C Estrutura Metalica

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DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES

SERVIÇOS DE ESTRUTURAS METÁLICAS

1. OBJETIVO

2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

3. DEFINIÇÕES

4. CONDIÇÕES GERAIS

5. MATERIAIS

6. CARGAS DE PROJETO

7. PROJETO EXECUTIVO DE ESTRUTURAS METÁLICAS

8. FABRICAÇÃO

9. MONTAGEM

10. RESPONSABILIDADE PERANTE O C.R.E.A

11. GARANTIA

12. ROTEIRO BÁSICO DE INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO

13. ESQUEMAS DE PROTEÇÃO ANTICORROSIVA

Anexos: A – Exemplo de “Notas Gerais” do Projeto Executivo


B – Exemplo de Especificação do Projeto Executivo
C – Exemplo de Lista de Materiais

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1. OBJETIVO

Este documento estabelece os requisitos mínimos exigidos para fornecimento de projeto


executivo, fabricação, pintura, montagem e inspeção das estruturas metálicas para a
PMSP/SSO/EDIF.

2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Esta especificação deve ser complementada pelas disposições de normas e/ou códigos
aplicáveis ao assunto, em suas últimas edições, da PMSP/SSO/EDIF e das Associações
relacionadas a seguir:

2.1 PMSP/SSO/EDIF
Caderno de Encargos

2.2 Normas e/ou códigos das seguintes associações:


Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
American Institute of Steel Construction (AISC)
American Iron and Steel Institute (AISI)
American Society for Testing and Materials (ASTM)
American Welding Society (AWS)
Structural Steel Painting Council (SSPC)

3. DEFINIÇÕES

Conforme disposto no “Caderno de Encargos” da PMSP/SSO/EDIF, os seguintes termos são


entendidos segundo suas respectivas definições básicas:

EDIF – representa o Departamento de Edificações da Secretaria de Serviços e Obras da


Prefeitura do Município de São Paulo, responsável pelo projeto e/ou fiscalização do
fornecimento objeto desta especificação;

CONSULTORA – compreende a pessoa física ou jurídica, contratada por EDIF para a


elaboração do projeto executivo, supervisão ou acompanhamento técnico;

FABRICANTE – compreende a pessoa jurídica responsável pelo fornecimento dos materiais,


fabricação e pintura de estruturas metálicas;

MONTADORA – compreende a pessoa jurídica responsável pela montagem de estruturas


metálicas;

FISCALIZAÇÃO – compreende os setores técnicos competentes de EDIF ou a pessoa


jurídica contratada por EDIF para serviços de inspeção da fabricação e/ou montagem de
estrutura metálica.

4. CONDIÇÕES GERAIS

4.1 As Contratadas (Consultora, Fabricante e Montadora) devem visitar o local onde as


estruturas serão instaladas, para verificar as condições da área, tais como: interface
com estruturas existentes, interferências, dificuldades de montagem, medições de
campo, etc.

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5. MATERIAIS

5.1 ESTRUTURAS

5.1.1 Antes do início do projeto, EDIF deve ser consultado sobre tipos de aço a
serem utilizados, que devem ser entre os seguintes:

a) para peças estruturais:


− perfis laminados: NBR-7007 classe MR-250 ou ASTM A-36
− perfis soldados: NBR-6648 CG-26 ou ASTM A-36
− perfis de chapa dobrada: ASTM A-570 grau C
− chapas grossas: NBR-6648 CG-26 ou ASTM A-36
− barras redondas: aço SAE-1020
− chapas finas: NBR-6650 CF-26

b) para peças não estruturais:


− chapas lisas: ABNT-1020/NBR-6006

5.1.2 A espessura mínima permitida para peças estruturais é de 5,0mm ou 3/16“. A


utilização de espessuras menores visando economia devido redução de peso
das estruturas, será permitida somente após prévia autorização de EDIF, pois
dependerá da finalidade a que se destina, bem como, o esquema de proteção
anti-corrosiva a ser adotado para as mesmas.

5.2 PARAFUSOS

5.2.1 Os parafusos devem ser conforme as normas ASTM A-325 ou ASTM A-394
5.2.2 As recomendações da norma ABNT NBR-8800 e AISC são aplicáveis.
5.2.3 Para peças estruturais principais, devem ser utilizados parafusos ASTM A-325,
em ligações por contato.
5.2.4 Os parafusos, porcas, arruelas e chumbadores devem ser zincados por
imersão à quente, de acordo com as normas ASTM A-153, classe C e ABNT
NBR-6323, testadas conforme as normas ABNT NBR-7397, 7398, 74399,
9400, complementadas pelas ASTM A-123 e A-143.

5.3 ELETRODOS

5.3.1 Os eletrodos usados para soldagem de aço não resistente à corrosão devem
ser AWS E70XX.

5.4 ALTERNATIVAS

5.4.1 Tendo em vista a evolução tecnológica dos materiais, a CONSULTORA deve


se manter informada sobre atual estado de arte, e propor alternativas que
beneficiem o empreendimento, tais como uso de aços de alta resistência e/ou
resistentes à corrosão.

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6. CARGAS DE PROJETO

6.1 As ações mínimas a serem consideradas no dimensionamento devem atender às


exigências das normas da ABNT NBR-880, 6120, 6123 e 8681.

6.2 Antes do inicio do projeto, deve ser apresentado com o “Critério de Projeto” (ver item
7.3 desta Especificação), as cargas de projeto e suas combinações, para aprovação de
EDIF.

6.3 Prever sempre que necessário, cargas devidas a deslocamento de equipamentos


durante a montagem ou manutenção.

6.4 Variação de temperatura ambiental:


a) estrutura protegida: 15ºC
b) estrutura não protegida: 30ºC

7. PROJETO EXECUTIVO DE ESTRUTURAS METÁLICAS

7.1 DOCUMENTOS QUE COMPÔEM O PROJETO EXECUTIVO


a) Estudos preliminares e/ou anteprojeto
b) Critérios de Projeto
c) Memorial de cálculo
d) Desenhos unifilares e desenhos de detalhes
e) Lista de material
f) Especificação para fornecimento de estrutura metálica

7.2 ESTUDOS PRELIMINARES E/OU ANTEPROJETO

Serão elaborados pela CONSULTORA somente quando solicitados pela


PMSP/SSO/EDIF, e se aplicam às edificações fora dos padrões normais, ou para
atender outras necessidades de EDIF

Podem conter entre outros, os seguintes itens:


− Soluções alternativas com estimativas de peso;
− Estudos de interferências;
− Métodos construtivos;
− Estudo de viabilidade.

7.3 CRITÉRIOS DE PROJETO

A CONSULTORA somente pode iniciar o Projeto Executivo após aprovação por parte
de EDIF, do documento “Critérios de Projeto”, o qual deve conter no mínimo as
seguintes informações:
− Folha de rosto com a identificação da obra;
− Objetivo;
− Identificação das construções metálicas;
− Documentos de referência;
− Documentos a serem elaborados no projeto;
− Normas a serem utilizadas;
− Categoria dos aços
− Tipos de parafusos, chumbadores, eletrodos, etc;
− Esquemas de proteção anticorrosiva;

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− Cargas de projeto;
− Combinações de cargas;
− Método de dimensionamento a ser utilizado;
− Esquema estrutural a ser adotado;
− Tipos de perfis a serem utilizados;
− Configuração básica das ligações;
− Tipos de fixações no concreto;
− Nível de detalhamento dos desenhos;
− Deformações admissíveis;
− Outras informações necessárias ao desenvolvimento do Projeto Executivo.

7.4 MEMORIAL DE CÁLCULO

Este documento deve conter entre outras, as seguintes informações:


− Folha de rosto com a identificação da obra;
− Índice;
− Objetivo;
− Identificação das construções metálicas;
− Documentos de referência;
− Bibliografias consultadas;
− Critérios adotados;
− Esquema e/ou croquis com a nomenclatura das peças;
− Cargas de projeto e combinações de cargas;
− Determinação dos esforços solicitantes e dimensionamento das peças estruturais e
conexões principais;
− Verificação da estabilidade do conjunto;
− Cargas nas fundações e detalhes das fixações no concreto;
− Esquemas e detalhes finais;
− Outros cálculos ou comentários justificativos;
− A listagem de computador deve fazer parte do memorial de cálculo, e deve ser
apresentada em formato A4, incluindo texto que esclareça o processo de cálculo;
− Tabelas, métodos, catálogos, etc. que justifiquem o resultado dos cálculos, devem
também ser anexado.

7.5 DESENHOS DE PROJETO EXECUTIVO

Além das prescrições da norma ABNT NBR-8800, também devem ser observadas as
seguintes:
− As dimensões serão expressas em milímetros;
− Índice de documentos: deve ser feito no primeiro desenho, constando número e título
de todos os documentos técnicos (desenhos, lista de material, especificação e
memorial de cálculo);
− Referências utilizadas para a elaboração do projeto;
− Notas gerais com informações relativas à materiais (estrutura metálica, chumbadores,
parafusos, soldas, etc.), conexões parafusadas e soldadas, recomendações de
montagem, esquema de proteção anticorrosiva, cargas de projeto, normas utilizadas
e outras informações necessárias para o perfeito entendimento do Projeto Executivo
(ver exemplo no anexo A);
− Simbologia e abreviaturas;
− Coordenadas, planta chave e sete NORTE (para cima ou para esquerda) em todas as
plantas;
− Tabela resumo de perfis, indicando todas as dimensões da seção transversal (no
caso de perfis soldados e dobrados);

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− Elevações principais (face inferior da placa de base, topo das vigas, ponto de trabalho
da cobertura, etc.)
− Plantas, elevações e seções mostrando os tipos e dimensões de todas as peças
estruturais;
− Marcação de todas as peças estruturais
− Detalhes das ligações principais (emendas de campo, conexões engastadas, apoios
móveis e outros necessários);
− Detalhes de todas as ligações parafusadas: quantidade, diâmetro, comprimento, tipos
de parafusos, dimensões de todas as chapas, etc.;
− Detalhes de todas as ligações soldadas: dimensões das soldas, dimensões de todas
as chapas, etc.;
− Detalhe completo de aparelhos de apoio, com as recomendações de fabricação e
montagem;
− Diagrama de cargas na fundações e/ou estruturas de concreto, para casa hipótese de
carregamento (cargas pernamentes, sobrecarga, vent, temperatura, etc.), indicando:
intensidade, sentido e direção, ponto de aplicação, simultaneidade de ocorrência de
cada hipótese, unidade, etc.;
− Fixações da estrutura metálica no concreto, indicando: dimensões da placa de apoio,
barra de cisalhamento, espessura da camada de regularização (“grout’),
chumbadores (diâmetro, projeção/rosca, material, luva, gabaritos,etc.)”;
− Esquema de montagem se necessário;
− Os desenhos devem ser apresentados e numerados seqüencialmente, segundo o
critério do AISC por exemplo:
- planta de implantação e/ou plano de bases;
- detalhes das bases;
- diagramas de cargas nas fundações;
- plano da cobertura;
- plano da corda inferior;
- seção transversal;
- elevações;
- tesouras e/ou treliças;
- escadas;
- detalhes;
- calhas metálicas;
- miscelânea.

7.6 LISTA DE MATERIAL

A lista de material emitida pela CONSULTORA tem a finalidade de levantar os pesos


dos diversos componentes da estrutura, para fins de orçamentação e de
homogeneização das propostas das CONCORRENTES. Esta lista será feita com base
nas dimensões estabelecidas no Projeto, e devem incluir perfis, pisos metálicos,
chapas planas (inclusive das ligações), parafusos, calhas metálicas e respectivos
suportes, telhas e acessórios e fixação e vedação, etc.
A itemização deverá permitir a orçamentação, e portanto deverá ser obedecida a
orientação de EDIF.
A lista de telhas e acessórios deve ser a mais completa possível, incluindo rufos,
contra-rufos, arremates de onda, pingadeiras, parafusos de fixação, fitas de vedação,
etc.

7.7 ESPECIFICAÇÃO PARA FORNECIMENTO DE ESTRUTURA METÁLICA

Este documento estabelece as condições técnicas para o fornecimento de uma obra.


Deve referenciar esta Especificação Geral, e constar entre outros, os seguintes itens:

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− Título;
− Objetivo;
− Documentos de referência (desenhos, lista de materiais, Especificação Geral);
− Normas específicas;
− Descrição das estruturas;
− Escopo de fornecimento (materiais, serviços, etc.);
− Tipos dos materiais;
− Esquema de proteção anticorrosiva;
− Outros requisitos necessários

NOTA: ver exemplo no anexo B

7.8 PROCEDIMENTOS DE COORDENAÇÃO

7.8.1 Os documentos do projeto executivo devem ser enviados a EDIF para


aprovação, em sua totalidade, ou seja: desenhos, listas de materiais, memorial
de cálculo, especificações.

7.8.2 Os comentários feitos por EDIF nos documentos da CONSULTORA não a


eximem da total e exclusiva responsabilidade pela exatidão do projeto.

7.8.3 Todos os documentos a serem enviados para comentários, deverão estar


verificados e aprovados pelo Engenheiro Calculista, datados e conter a
indicação da revisão em que se encontram
(0, 1, 2, etc...).

7.8.4 Após a análise dos documentos por EDIF, a situação dos mesmos em relação
ao conteúdo dos comentários pode ser enquadrado nas seguintes situações:
a) LB: liberado sem comentários;
b) LC: documento a ser liberado após o atendimento dos comentários, os
quais são de pequena importância;
c) NL: documento não liberado; o documento deverá ser revisado e
submetido à nova análise por EDIF.

7.8.5 Após o documento receber “LB” ou “LC”, a nova emissão deverá ser “aprovado
por EDIF”, e receber um novo nº de revisão.

7.9 CARACTERÍSTICA OU CONDIÇÕES A SEREM ADOTADAS NO PROJETO


EXECUTIVO

7.9.1 Deformações admissíveis:


Os valores máximos admissíveis para deformações são as constantes na
norma ABNT NBR-8800.

7.9.2 Vigas treliças: especificar contra-flecha para cargas pernamentes.

7.9.3 Tipos de perfis a serem utilizados:


a) laminados: os produzidos no mercado nacional
b) soldados: os produzidos no mercado nacional
c) dobrados: são perfis conformados à frio, à partir de chapas planas.

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7.9.4 Nomenclatura de perfis: exemplos


a) Laminados: L 51x51x6,3
“I” 254X37,7 (altura x peso em kgf/m)
Barra redonda #6,3
b) Soldados: VS 400x49 (pertence à série normalizada pela ABNT)
PS 500x65 (não pertence à série padronizada ABNT)
c) Dobrados: UD 100X50X4,76
EU 100x50x20x4,76

Obs: Deve constar no desenho, o resumo de perfis utilizados e contendo todas as suas
nomenclaturas e características, inclusive soldas (no caso de perfis soldados).

7.9.5 Composição de perfis:

Não devem ser utilizadas composições de perfis do tipo abaixo, e outras que
dificultem a execução da pintura ou manutenção.

7.9.6 Perfis laminados de seção fechada do tipo tubular, serão permitidos somente
para estruturas secundárias tais como guarda corpo, etc.

7.9.7 Instalação de perfis conforme mostrado abaixo deve ser evitada, devido ao
acúmulo de elementos corrosivos (poeira e umidade).

7.9.8 As fixações das estruturas metálicas em concreto devem ser feitas através do
sistema placa de base/chumbadores/”grout”. Os chumbadores serão em aço
SAE-1020, e terão tubos luva, os quais serão preenchidos de concreto após o
alinhamento/nivelamento da estrutura. Se necessário, projetar barras de
cisalhamento para transmissão de esforços cortante. Constar no desenho, a
característica do concreto e “GROUT” considerado.

7.9.9 As fixações das estruturas metálicas nas estruturas de concreto existentes


devem ser feitas preferencialmente por chumbadores e expansão à base de
torque, ou outro mecanismo de comprovada eficiência. Antes do início do
projeto, a CONSULTORA deve submeter à aprovação de EDIF, sobre o
método a ser utilizado, incluindo-se tipo de dispositivo, resistências de cálculo,
etc.

7.9.10 As plataformas, passadiços e escadas inclinadas devem ser providas de


corrimãos, sendo que para os pisos horizontais devem ser formados por duas
linhas horizontais, uma superior a 1000mm de altura, e a outra a 600mm de
altura, ligadas por montantes verticais espaçadas de 1500mm no máximo; os
materiais devem ser em tubo de diâmetro 38mm sch 40. Quando o piso estiver
acima de 1000mm do piso operacional, deve ser previsto rodapé formado por
chapa de 6,3mm x 150mm de altura, fixado nos montantes dos corrimãos.
7.9.11 Devem ser previstos corrimãos de segurança em torno de equipamentos
considerados perigosos para o público, bem como ao redor de buracos ou
outros obstáculos que possam prejudicar a segurança do pessoal.

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7.9.12 Os tipos de pisos a serem utilizados nas plataformas serão definidos por EDIF.
Os tipos de pisos metálicos permitidos são os seguintes;
a) Chapa enxadrezada;
b) Grade soldada;
c) Chapa lisa com revestimento anti-derrapante.

7.9.13 Sistemas de contraventamentos de plataformas:

Devem ser previstos nas seguintes situações:


a) Facilitar a execução de determinados tipos de pisos (por exemplo:
concreto) mantendo as vidas no alinhamento;
b) Assegurar o travamento lateral das vigas para determinados tipos de pisos
(por exemplo: grades, chapas estiradas, painéis de fibrocimento, etc);
c) Transmissão de cortantes horizontais;
d) Assegurar rigidez horizontal das plataformas.

7.9.14 As conexões de fábrica devem ser preferencialmente soldadas e as de campo


parafusadas.
As exceções devem ser aprovadas previamente por EDIF

7.9.15 As ligações parafusadas de peças principais devem ser feitas com parafusos
ASTM A-325, em ligações por contato (A325N). As ligações por atrito devem
ser feitas somente para furos alongados ou em barras sujeitas à vibrações;
neste caso deve ser especificado o tipo de superfície e respectivo acabamento.

7.9.16 As ligações parafusadas de peças secundárias (terças, longarinas de


tapamento, degraus de escadas, etc.) podem ser feitas com parafusos ASTM
A-394.

7.9.17 As ligações soldadas devem ser conforme recomendações das normas ABNT
NBR-8800, AISC e AWS.

7.9.18 Escadas de marinheiro:


largura: 450mm (min)
degraus: barra redonda #20mm (min) espaçadas à 300mm
montantes verticais: chapa 12,5x70mm, travadas nos pontos necessários; os
montantes verticais devem se estender até 1000mm
acima do piso a ser atingido pela escada.
gaiola de segurança: que se estende desde 2100mm acima do piso inferior até
1000mm acima do piso superior. Esta gaiola deve ser
circular, com diâmetro interno mínimo de 640mm e no
máximo de 750mm e formada de barras de 6,3x40mm
(espaçadas no máximo de 45º) e presas às barras
horizontais de 6,3x70mm (espaçadas entre si de no
máximo 1300mm) fixadas nos montantes verticais.
A gaiola de segurança é necessária para diferenças de
alturas de piso acima de 3000mm.

7.9.19 Nas regiões não soldadas (por exemplo: entre soldas intermitentes) especificar
a aplicação de material adesivo e impermeável, afim de assegurar a completa
vedação contra corrosão.

7.9.20 A tipologia das ligações a serem mostradas nos desenhos devem estar
compatíveis com as condições de contorno assumidas no modelamento
estrutural; caso contrário devem estar justificadas no memorial de cálculo.

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À princípio, os tipo de ligações aprovados por EDIF são as recomendadas pelo


AISC.

7.9.21 Aparelhos de apoio:


Os aparelhos de apoio (metálicos, neopreme/teflon ou similar) serão aceitos
somente em casos onde as condições de deslocamentos e rotações assim o
exijam.
Neste caso, o aparelho de apoio deve ser projetado considerando as cargas e
deslocamentos/rotações de projeto, mais as devido às imprecisões de
fabricação/montagem, bem como antender às facilidades de inspeção e
manutenção.

7.9.22 Qualquer solução de projeto não recomendado pelas normas citadas em 2.2
desta especificação, será aceita por EDIF somente se devidamente
comprovada por entidades de pesquisa, ensino ou normalização de
reconhecida competência técnica.
Neste caso, deve ser apresentado cópia das documentos técnicos que
embasam a solução proposta. De qualquer forma, EDIF se reserva o direito de
não aceitar a solução proposta, resguardando-se os motivos que levem á tal
decisão.

8. FABRICAÇÃO

8.1 A fabricação deverá ser executada de modo a se obter um produto da melhor


qualidade, de acordo com a melhor e mais moderna técnica, obedecendo às
prescrições do item 9 e anexo P da NBR-8800/86, complementada pela AWS D1.1.

8.2 As estruturas metálicas serão fabricadas de forma programada, obedecendo às


prioridades do cronograma de montagem.

8.3 Desenhos de traçagem e croquis de peças: é um procedimento interno do


FABRICANTE, necessário para a perfeita execução das várias etapas de fabricação
dos componentes.
Estes desenhos devem obedecer ao Projeto Executivo, e não precisam ser
apresentados para aprovação de EDIF.

8.4 A fabricação será feita conforme as seguintes etapas principais:


− estocagem de matéria-prima;
− preparação dos perfis laminados e chapas;
− traçagem (com transferência de códigos para permitir rastreabilidade da qualidade
das chapas das mesas e alma dos perfis soldados);
− cortes;
− furação
− soldagem;
− pré-montagem;
− pintura;
− embalagem;
− transporte.

8.5 Todas as matérias-primas e materiais de consumo serão fornecidos pelo FABRICANTE


e deverão estar em conformidade com o especificado no Projeto Executivo.

8.6 O FABRICANTE poderá substituir os perfis laminados indicados no Projeto Executivo,


caso estejam em falta no mercado, sem incorrer em qualquer ônus para PMSP.

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DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES

Neste caso, a substituição será efetuada por um outro perfil (soldado dou dobrado à
frio), constituindo do mesmo material, e com estabilidade e resistência equivalente ao
perfil indicado no Projeto Executivo.
Em qualquer caso, a substituição dos perfis deverá ser previamente submetida à
aprovação de EDIF.

8.7 Comprovação da qualidade dos materiais:


a) perfis e chapas: através do certificado de análise química e propriedades
mecânicas, fornecido pela usina siderúrgica.
b) barras redondas e parafusos: através do certificado e da estampagem do
fabricante.
c) consumíveis de soldagem: através do certificado.
d) conectores tipo pino dom cabeça: através do certificado de propriedades
mecânicas.

8.8 As soldas serão executadas através de procedimentos de soldagem pré-qualificadas


segundo AWS D1.1 item 5, parte A (EPS).

8.9 As soldas serão realizadas por soldadores/operadores de soldagem qualificados


segundo AWS D1.1 item 5, parte C (QSD).

8.10 Marcação para montagem: todos os componentes da estrutura metálica serão


marcados adequadamente por funcionamento, com a mesma marca do desenho de
fabricação.

8.11 Todas as estruturas devem ser pré-montadas na Fábrica, em todo ou em parte, a fim
de assegurar a perfeita montagem no campo.

8.12 Limpeza e pintura: as estruturas metálicas deverão ser embarcadas completamente


pintadas, ficando à cargo da montagem, pequenos retoques no campo.
O esquema de pintura a ser aplicado é o especificado no Projeto Executivo.
Todas as recomendações aplicáveis ao assunto (da SSPC-Steel Structures Painting
Council, Fabricantes de tintas, etc.) devem ser obedecidas.

8.13 Embalagem: parafusos, porcas e arruelas serão embalados em caixa de madeira com
uma etiqueta de identificação para o despacho.
Devem estar separados por tipo e dimensões, e conter a identificação dos mesmos.
Peças isoladas, de pequenas dimensões devem estar amarrados convenientemente ou
embalados em caixas de madeira se necessário.

8.14 Os conjuntos de parafusos, porcas e arruelas devem ser fornecidos em excesso, a de


acordo com o seguinte:

8.15 Transporte e armazenamento


a) após a fabricação de um lote de peças atendendo ao cronograma de montagem e
sua liberação pela FISCALIZAÇÃO, o mesmo poderá ser preparado para o
embarque;
b) deverão ser tomadas precauções adequadas a fim de evitar amassamento,
distorções, deformações e danos nas pinturas das peças, causadas por manuseio
impróprio durante a manipulação, transporte e armazenamento;
c) o material que ficar prejudicado deverá ser corrigido de acordo com as exigências
da FISCALIZAÇÃO, antes de ser montado.

8.16 Inspeção e Diligenciamento

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DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES

a) as inspeções e diligenciamento das diferentes etapas de fabricação dos


componentes das estruturas metálicas, serão executadas pela FISCALIZAÇÃO,
que deverá ter livre acesso às instalações na Fábrica;
b) o FABRICANTE deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO, os documentos que
comprovem a qualidade dos materiais e mão de obra empregados, e ensaios
realizados, nas diferentes etapas da fabricação, entre outros:
− certificados de usina das chapas de aço e perfis;
− certificados dos parafusos de alta resistência;
− certificados dos consumíveis de soldagem;
− certificados dos conectores;
− certificados de outros materiais utilizados na fabricação;
− relatórios de ensaios não destrutivos;
− listagem de soldadores/operadores de soldagem qualificados;
− procedimentos de soldagem pré-qualificados.
c) a FISCALIZAÇÃO inspecionará visual e/ou dimensional todas as etapas da
fabricação: matéria-prima, cortes, furações, soldagem, pré-montagem, pintura,
embalagem, transporte, etc.;
d) a FISCALIZAÇÃO poderá rejeitar:
− materiais que não atendam às especificações correspondentes;
− materiais que apresentem sinais de já terem sido utilizados, mesmo que
provisoriamente;
− materiais que apresentem desvios dimensionais acima das tolerâncias indicadas
nos Catálogos das Usinas Siderúrgicas;
− materiais com erros de fabricação tais como medidas, furações, soldas, pinturas,
etc.;
− outros não citados especificamente, mas constantes no Projeto Básico ou no
Detalhamento ou nas Normas citadas anteriormente e aplicáveis.

9. MONTAGEM

9.1 A montagem das estruturas metálicas deverá se processar de acordo com as


indicações contidas no Projeto Executivo.

9.2 As recomendações contidas nas normas ABNT NBR-8800 e AISC devem ser
obedecidas.

9.3 A montagem das estruturas será realizada de forma programada, obedecendo a ordem
estipulada no cronograma de montagem da obra.

9.4 As tolerâncias de montagem são as estabelecidas no Anexo P da NBR-8800,


complementadas pelas AISC.

9.5 O manuseio das partes estruturais durante a montagem deverá ser cuidadoso, de
modo a se evitar danos nessas parte; as avarias deverão ser reparadas ou
substituídas, de acordo com as exigências da FISCALIZAÇÃO.

9.6 Os serviços de montagem deverão obedecer rigorosamente as medidas angulares e


lineares, alinhamentos, prumos e nivelamentos, contidos nas normas citadas
anteriormente, ou especificados no Projeto Executivo.

9.7 Os ganchos de içamento fixados às peças de estruturas metálicas devem ser retirados
após a montagem.

9.8 Os reparos de pintura na estrutura, parafusos e chumbadores, devem ser executados


no campo com o mesmo esquema de proteção anti-corrosiva aplicado na Fábrica.
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9.9 Todos os parafusos de alta resistência ASTM A-325, devem ser apertados e
torqueados por meio de chave calibrada, pelo método do giro da porca, a segundo as
prescrições da norma ABNT NBR-8800, complementada pela AISC (“Specification for
Structural Joints Using ASTM A325 or A490 Bolts”).

9.10 Os parafusos comuns ASTM A-394 e as conexões de barras redondas rosqueadas,


devem ser apertadas com chave manual empregando-se o esforço manual máximo que
se possa obter, até que não haja mais a rotação da porca.

9.11 As peças estruturais que trabalharão tracionadas (diagonais de contraventamentos,


tirantes, correntes, etc.) deverão ser montadas pré-tensionadas, conforme orientação
do Projeto Executivo.

9.12 Não se permitirá o uso de soldas de campo, exceto onde indicado no Projeto Executivo
e quando aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

9.13 A execução e inspeção das soldas serão conforme a NBR-8800 complementada pela
AWS D1.1.

9.14 Inspeção:
a) a FISCALIZAÇÃO deverá ter livre acesso ao Canteiro de Obra;
b) caberá a FISCALIZAÇÃO observar a conduta da MONTADORA de acordo com o
dispositivo em contrato, projeto básico e detalhamento;
c) o recebimento da estrutura metálica já montada deverá ser objeto de termo de
aceitação, que deverá conter necessariamente a assinatura do representante oficial
da FSICALIZAÇÃO;
d) além das atribuições pertinentes à função, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir:
− plano de montagem;
− atestados de regulagem de torque em chaves calibradas para aperto de
parafusos ASTM A-325;
− atestados de qualificação do soldadores de acordo com a AWS;
− ensaios magnéticos, radiografias, ultra-sonografias ou provas destrutivas em
conexões soldadas;
− comprovação da suficiência de aperto em parafusos ASTM A-325;
− levantamentos topográficos;
− e outros necessários.

Obs: os ensaios acima e levantamentos serão de responsabilidade da MONTADORA.

9.15 A MONTADORA deverá fornecer e instalar todos e quaisquer contraventamentos,


escoramentos, etc., que sejam necessários para colocar a estrutura em esquadro e
torná-la estável durante a montagem. Estes elementos deverão ser retirados ao final
nos serviços.

9.16 Deverão ser tomadas todas as precauções para proteger as construções existentes e
outras partes da obra que possam estar sujeitas a danos durante os serviços de
montagem.

9.17 Será permitida apenas ligeira chamada nas peças da estrutura para trazê-las à posição
de montagem, exceto no caso de contraventamentos (ver item 9.11). Não serão
permitidas chamadas para acomodar peças com furos defeituosos ou não alinhados.

9.18 Não serão permitidas alargamentos de furos para facilitar a montagem.

Estruturas Metálicas- 13
DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES

9.19 Após a conclusão da montagem da estrutura, esta deverá ser vistoriada pelo
FISCALIZAÇÃO, para fins de liberação da mesma. Somente após esta liberação
deverão ser iniciados os serviços de grouteamento.

9.20 O grouteamento das bases das colunas somente deverá ser feito após o alinhamento e
nivelamento da estrutura. Este grouteamento deverá ser executado de maneira a
preencher completamente o espaço existente entre o nível inferior da placa da base e o
nível superior da estrutura de apoio.
Deverá ser executado imediatamente após o nivelamento e alinhamento da estrutura e
antes da mesma ser colocada em carga.

9.21 Material de grouteamento


Isento de cloretos, base cimento, alta resistência, grande fluidez, alta resistência inicial,
sem retração, alta aderência, impermeável à água e óleo, e isento de substâncias
corrosivas.

9.22 Os serviços de montagem só deverão ser iniciados após verificação da locação de


todos os eixos da estrutura, elevações de todas as superfícies acabadas, locação e
alinhamento dos chumbadores e insertos. Estas verificações são consideradas parte do
escopo da MONTADORA, e deverão ser executadas com todo o rigor, utilizando-se
instrumentos de medição apropriados.

9.23 Ao final da obra, a MONTADORA deverá enviar os desenhos “conforme construído”.

10. RESPONSABILIDADE PERANTE AO C.R.E.A

10.1 As CONTRATADAS (Consultora, Fabricante, Montadora) deverão apresentar as


respectivas A.R.T (Anotação de Responsabilidade Técnica) devidamente preenchida,
assinada pelos responsáveis técnicos e recolhida junto ao C.R.E.A.

11. GARANTIA

11.1 A CONTRATADA (Consultora, Fabricante, Montadora) deverá assegurar a qualidade


do fornecimento, assumido a responsabilidade técnica e civil pelo prazo de 5 (cinco)
anos contados à partir da data de entrega definitiva dos serviço.

11.2 Durante o PERÍODO DE GARANTIA, a CONTRATADA deverá reparar ou substituir


todo material ou serviço que apresente deficiências, mesmo que tenha sido aceito e
pago, não acarretando em qualquer ônus para a PMSP.

12. ROTEIRO BÁSICO DE INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO

12.1 Considerações preliminares


Os itens indicados neste relatório devem ser considerados como básicos. Durante a
fabricação, outros controles poderão ser efetuados para assegurar a qualidade da
estrutura metálica.
A inspeção será conduzida com base nos códigos e normas especificados nos
documentos de compra. Na falta destes, serão utilizados os vigentes e aplicáveis na
época da realização da inspeção.
É dever do FABRICANTE transmitir a seus sub-fornecedores os requerimentos deste
roteiro, pois os mesmos estarão sujeitos à inspeção pela FISCALIZALAÇÃO.

Estruturas Metálicas- 14
DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES

O FABRICANTE deverá facilitar as atividades do inspetor fornecendo-lhe as


informações técnicas necessárias (desenhos, especificações de projeto, certificados,
fichas de controle, etc.).
A expedição de qualquer componente da estrutura metálica estará condicionada à
emissão de documento de liberação pela FISCALIZAÇÃO. Este documento será
exigido para aceitação da carda expedida.

12.2 Fases de Inspeção


a) antes do início da fabricação: a Fiscalização identificará a matéria-prima, qualificará
a mão-de-obra e processos a serem empregados;
b) durante a fabricação: a Fiscalização inspecionará a fabricação da estrutura quanto
à mão-de-obra, métodos de fabricação, controle e testes intermediários.
c) expedição: a Fiscalização inspecionará os volumes a serem embarcados quanto à
sua adequação.

12.3 Atividades de Inspeção


a) antes do início da fabricação:
− inspeção e identificação da matéria-prima a ser empregada na fabricação, em
confronto com o scertificados;
− análise dos processos de solda e soldadores com base no código de construção.
Na ausência dos mesmos proceder à qualificação;
− inspeção dimensional dos gabaritos quando utilizados na fabricação.
b) durante a fabricação
− verificar que os materiais utilizados são previstos pelo projeto;
− verificar a preparação para solda;
− verificar que os eletrodos, arames e fluxos, são adequados e previamente
qualificados;
− verificar a adequação dos métodos de corte, usinagem, soldagem e de correção
de deformações que estão sendo utilizados;
− verificar a necessidade de pré-montagem na oficina;
− verificar que os gabaritos utilizados ainda são adequados;
− verificar dimensional conforme desenhos aprovados;
− verificação do acabamento da solda;
− verificação das marcações (por puncionamento) das peças, de maneira a facilitar
a montagem;
− verificação da limpeza e preparação da superfície para pintira;
− verificação da pintura (tipo de tinta, espessura, aderência).
c) após a fabricação
− liberar conjuntos completos e na seqüência lógica para montagem;
− liberar a estrutura com os requisitos elementos de fixação;
− verificar a preparação dos romaneios;
− verificar os comprovantes de balança indicando o peso de casa embarque;
− verificação da adequação do tipo de transporte quanto a segurança e
estabilidade dimensional das peças.

13. ESQUEMAS DE PROTEÇÃO ANTI-CORROSIVA

13.1 Os esquemas de pintura sugeridos por EDIF servem apenas como orientação.

13.2 É dever da CONSULTORA, especificar corretamente o tipo de proteção anti-corrosiva a


ser aplicado para cada construção ou componente deste, tendo em vista as finalidades
a que se destinam.

Estruturas Metálicas- 15
DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES

13.3 Devido à constante evolução da engenharia de corrosão, a CONSULTORA deve se


manter atualizada tecnologicamente, e propor os esquemas mais adequados para o
seu projeto.

13.4 A cor de acabamento deve ser definido juntamente com EDIF, e deve constar no
Projeto Executivo.

13.5 Deve constar no Projeto Executivo (notas gerais do desenho, e na especificação de


fornecimento de estrutura metálica), os esquemas de proteção anti-corrosiva a ser
adotado no Projeto.

13.6 O FABRICANTE deve analisar os esquemas de proteção proposto, e pode sugerir


alternativas para aprovação de EDIF.
O FABRICANTE é o único responsável técnico e civil pela garantia de proteção anti-
corrosiva, pelo período e termos estipulados no item 11 desta Especificação.

Estruturas Metálicas- 16
DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES

ESQUEMA DE PINTURA “A”

AMBIENTE DE TRABALHO: áreas internas e externas de edificações para escolas, teatros,


almoxarifados, hospitais, museus, e outros não industriais.

TEMPERATURA DO SUBSTRATO: até 60ºC

TIPO DE SUPERFÍCIE: aço carbono

PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE: jateamento comercial Sa 2

1ª Demão de tinta zarcão/alquídica com espessura de 35 micras;


2ª Demão de tinta zarcão/alquídica com espessura de 35 micras, na cor diferente da 1ª Demão;
3ª Demão de tinta alquídica brilhante, com espessura de 30 micras;
4ª Demão de tinta alquídica, com espessura de 30 micras;

Espessura total da película: 130 micras

INTERVALO ENTRE DEMÃOS:


• 16 – 36 hs entre 1ª e 2ª;
• 16 – 36 hs entre 2ª e 3ª;
• 18 – 36 hs entre 3ª e 4ª.

Obs: limpezas mecânicas (NBR-7346 St3) ou manual (NBR-7345 St2) aplicáveis somente a pinturas
de manutenção e retoques de pintura.

Estruturas Metálicas- 17
DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES

ESQUEMA DE PINTURA “B”

AMBIENTE DE TRABALHO: áreas internas e externas de edificações não industriais tais como:
escolas, teatros, almoxarifados, hospitais, museus, etc. em locais de
difícil acesso e necessidade de alto desempenho.

TEMPERATURA DO SUBSTRATO: até 60ºC

TIPO DE SUPERFÍCIE: aço carbono

PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE: jateamento ao metal quase branco As 2 ½

1ª Demão de tinta epoxi poliamida rico em zinco, com espessura de 60 micras;


2ª Demão de tinta alquídica brilhante, com espessura de 30 micras;
3ª Demão de tinta alquídica brilhante, com espessura de 30 micras;

Espessura total da película: 120 micras

INTERVALO ENTRE DEMÃOS:


• 18 – 24 hs entre 1ª e 2ª;
• 18 – 36 hs entre 2ª e 3ª;

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ESQUEMA DE PINTURA “C”

1ª ETAPA: Galvanização
Zincagem por imersão à quente, de acordo com as normas ASTM A-153 classe C e
ABNT NBR-6323, testadas conforme as normas ABNT NBR-7397, 7399 e 7400,
complementadas pelas ASTM A123 E A143.
Espessura da camada de zinco: 500 gramas/m²

2ª ETAPA: Pintura
A ser aplicada por exigências de EDIF.
Temperatura do subsolo: 60ºC.
Tipo de superfície: não ferrosos e galvanizados.
Preparação da superfície: limpeza com solvente NBR-7145 e limpeza mecânica NBR-
7346 St3.
1ª Demão de tinta epóxi-óxido de ferro “shop primer”, com espessura de 15 à 20
micras.
2ª Demão de tinta alquídica brilhante, com espessura de 30 micras.
3ª Demão de tinta alquídica brilhante, com espessura de 30 micras.
Espessura total da película de tinta: 75 à 80 micras.

Estruturas Metálicas- 19
DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES

ANEXO A

Exemplo de “NOTAS GERAIS” a constar no desenho de Projeto Executivo.

NOTAS GERAIS

1) Dimensões em milímetro, exceto onde indicado.

2)MATERIAIS:
a) perfis laminados: aço NBR-7007 classe MR-250
b) perfis soldados: aço NBR-6648 CG-26
c) perfis de chapa dobrada: aço ASTM A-570 gr.C
d) chapas grossas: aço NBR-6648 CG-26
e) barras redondas para tirantes e chumbadores: aço SAE-1020
f) chapa xadrez: aço .............
g) grade: aço .............
h) parafusos:
- ASTM A-325N para ligações principais
- ASTM A-394 para ligações secundárias
i) soldas: eletrodos AWS E70XX

3)CARGAS DE PROJETO: sobrecargas


a) cobertura: 25kgf/m²
b) plataformas e escadas: 300kgf/m²
c) vento: conforme NBR-6123
Vo=40m/s Vk=.....m/s

4)Para demai notas ver Especificação Geral de EDIF nº...........

5)REFERÊNCIAS:
a) Arquitetura:......
b) Concreto: ......

6)ABREVIATURAS UTILIZADAS
TIP – típico(a)
TV – topo da viga
PT – ponto de trabalho
EL – elevação
AL – ambos os lados
G – gabarito

7)SIMBOLOGIAS UTILIZADAS
.......................................
.......................................

8)RESUMO DE PERFIS
a) Soldados
b) Dobrados
c) Laminados

9) E OUTRAS

Estruturas Metálicas- 20
DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES

ANEXO B

Exemplo de “ESPECIFICAÇÃO DE FORNECIMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS”

FOLHA DE ROSTO: constar cliente, obras, títulos do documento, nome da CONSULTORA, engº
responsável, nº do documento, revisão, datas e assinaturas.

CONTEÚDO:

1. OBJETIVO
A presente especificação estabelece as condições mínimas que deverão ser obedecidas para o
fornecimento das estruturas metálicas a serem instaladas na reforma do Teatro João Caetano,
sito à Rua Borges Lagoa, nº650 - bairro da Vila Mariana, São Paulo (SP), da PMSP/SSO/EDIF.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
2.1 Projeto básico de estruturas metálicas:
Desenhos nºs:........
Lista de material: ........
2.2 Projeto de Arquitetura:
Desenhos nºs: ........
2.3 Projeto de Concreto:
Desenhos nºs: ........

3. NORMAS TÉCNICAS
O presente fornecimento deve seguir às recomendações das normas relacionadas à seguir, além
das constantes na EG nº......... (citar o nº da especificação geral):..................................

4. DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS


4.1 Este fornecimento é referente ás seguintes construções metálicas:
a) Cobertura principal
b) Passarela técnico
c) Plataforma dos camarotes
d) Passarela de interligação com prédio anexo ao Teatro

5. ESCOPO DE FORNECIMENTO
5.1 Fabricação das estruturas metálicas, incluindo fornecimento de matérias-primas e materiais
de consumo
5.2 Proteção anti-corrosiva, incluindo matérias de aplicação e de consumo.
5.3 Montagem das estruturas metálicas, incluindo materiais de aplicação e de consumo.
5.4 Adequação dos desenhos de projeto executivo na forma de “as built” (como construído).
5.5 Fornecimento de toda mão-de-obra necessária para a perfeita execução dos serviços

6. TIPOS DE MATERIAIS
a) perfis laminados: aço NBR-7007 classe MR-250
b) perfis soldados: aço NBR-6648 CG-26
c) perfis de chapa dobrada: aço ASTM A-570 gr.C
d) chapas grossas: aço NBR-6648 CG-26
e) barras redondas para tirantes e chumbadores: aço SAE-1020
f) chapa xadrez: aço ..............
g) grade: aço ..............
h) parafusos: - ASTM A-325N para ligações principais
- ASTM A-394 para ligações secundárias
i) soldas: eletrodos AWS E70XX

Estruturas Metálicas- 21
DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES

7. ESQUEMA DE PROTEÇÃO ANTI-CORROSIVA

7.1 Estruturas metálicas: ver esquema “A” da Especificação Geral de Estrutura Metálica
nº.....................
7.2 Grades de piso: ver esquema “C” da Especificação Geral de Estrutura Metálica
nº ..................... (aplicar somente a 1ª Etapa)

8. OUTROS

“Citar outros requisitos necessários” e/ou completar com:


“para demais requisitos ver Especificação Geral de Estruturas Metálicas nº .........”

Estruturas Metálicas- 22
DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES

ANEXO C

Exemplo de LISTA DE MATERIAL DE ESTRUTURA METÁLICA, de um galpão contendo mezanino e


escadas de acesso.

ITEM DESCRIÇÃO PESO (kgf)


1. COBERTURAS 9.184,04
1.1 Tesouras treliçadas: 5.309,90
1.1.1 Perfil "L" 76x76x6,3 (500m) 3.645,00
1.1.2 Perfil "L" 63x63x4,76 (250m) 1.142,50
1.1.3 Chapa esp. 8,0 (8 m²) 502,40
1.1.4 Parafusos A-325 # 19x50 (100cj) 20,00
1.2 Terças, contraventamentos, correntes 3.874,14
1.2.1 Perfil "U" 152x12,2 kg/m (300m) 36.600,00
1.2.2 Perfil "L" 51x51x4,76 (40m) 145,20
1.2.3 Barra redonda # 6,3 (200m) 48,94
1.2.4 Parafusos A-394 # 16x38 (200cj) 20,00
2. FECHAMENTOS 2.600,61
2.1 Perfil "U" 152x12,2 kg/m (200m) 2.440,00
2.2 Perfil "L" 51x51x4,76 (30m) 108,90
2.3 Barra redonda # 6,3 (150m) 36,71
2.4 Parafusos A-394 # 16x38 (150cj) 15,00
3. COLUNAS DE ALMA CHEIA 4.042,30
3.1 VS 250X52 (72m) 3.744,00
3.2 Chapa esp. 19 (2 m²) 298,30
4 CONTRAVENTAMENTOS DAS COLUNAS 184,20
4.1 Perfil "L" 76x76x6,3 (20m) 145,80
4.2 Chapa esp. 8,0mm (0,5 m²) 31,40
4.3 Parafusos A-325 # 19x38 (40cj) 7,00

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