Uma Historia Global para Alem Do Mediterraneo Programa
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
PLANO DE ENSINO
Carga horária semestral Carga horária semanal teórica Carga horária semanal prática
90 horas 04 horas/aula 02 horas/aula
Conteúdo programático:
Introdução à Ásia Antiga sob o método das Histórias Conectadas. Os Grandes Impérios
Asiáticos e as comunidades itinerantes do deserto e das estepes. O princípio da escravidão
militar e a constituição do Sultanato Mameluco. A ascensão dos Mongóis e seu impacto sobre
o Egito. A rota da Seda como ponto de intercessão. Diplomacia e comércio entre Mongóis e
Mamelucos.
Unidades:
1. O que é História Global ou o que são as Histórias Conectadas?
1.1. Definindo um método;
1.2. A Idade Média começou com as estepes?
2. Comunidades itinerantes na história da Ásia;
2.1. O Império Romano e as comunidades nômades;
2.2. A China no século XIII e os povos das estepes;
3. Da condição de escravo guerreiro à constituição de um Sultanato;
3.1. O sistema Mameluco: o exemplo da trajetória de Baybars;
3.2. O Sultanato Mameluco;
3.3. O Impacto do Avanço Mongol sobre o Egito e a Síria.
Objetivos:
O principal objetivo desta disciplina diz respeito a proporcionar aos e às estudantes uma
introdução ao método da História Global e das Histórias Conectadas. Tendo em vista o estudo
específico da relação entre o Sultanato Mameluco e os Khanatos da Horda D’Ourada e de
Ilkhan, os seguintes objetivos específicos podem ser identificados:
Metodologia:
● Aulas expositivas dialogadas sobre os temas específicos (apresentação das discussões
historiográficas sobre as comunidades nômades, caracterização do Sistema Mameluco,
exame das relações diplomáticas entre os Sultões do Cairo e os Khans Mongóis, etc.);
● Composição de grupos para a realização de trabalhos e debates de temais gerais e de
método (abordagem da História Global, panorama geral da História da Ásia Antiga,
etc.);
● Apresentação de hipóteses acerca da possibilidade de se considerar a Idade Média sob
perspectivas distintas daquelas que a observam sob o prisma eurocêntrico (colonialista,
nacionalista e orientalista).
No início do semestre, a turma será dividida, formando grupos de acordo com o número de
textos das leituras obrigatórias (6). No dia agendado, cada grupo apresentará a sua leitura no
formato de um seminário. Mesmo que um grupo seja avaliado em cada dia, o restante da turma
também será. Logo, a leitura é obrigatória para toda turma.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Os Mini Artigos deverão ser enviados, até às 23h59min do dia agendado no cronograma, para
o seguinte endereço de e-mail:
[email protected]
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
● Demonstração de leitura dos textos;
● Articulação dos limites e das possibilidades com os temas do curso;
● Abordagem coerente das questões;
● Adequação às Normas e Estruturas de Apresentação do Texto;
● Pontualidade. Os textos enviados em atraso, sem aviso prévio ao professor de, no
mínimo, 1 semana, não serão corrigidos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Critérios:
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Sugestões:
● Exemplos de produção:
⇒ https://open.spotify.com/episode/0HGdPRHIZcffGr3fYOiorQ?si=XV3O7vq2T
-Cfe_KRoMttxw&utm_source=whatsapp
⇒ https://www.instagram.com/ephisa_ufop/?hl=pt
● O programa gratuito a ser utilizado para a captura de imagem e/ou som seja OBS:
https://www.youtube.com/watch?v=j6g_zdOO-Bg
● Programas gratuitos de edição de vídeo e áudio poderão ser encontrados, juntamente
com seus tutoriais, a partir do seguinte link:
https://www.youtube.com/watch?v=ZZ3U0d2c-Vk
● Gravadores de imagem e som de computadores e aparelhos celulares também são boas
ferramentas de trabalho.
Exames Especiais.
25/10 2
Exames Especiais.
26/10 2
Bibliografia básica:
CONRAD, Sebastian. O que é História Global? (História e Sociedade). Lisboa: Edições 70,
2019.
UNZER, Emiliano. História da Ásia. Columbia & San Bernardino: Amazon, 2019.
Bibliografia complementar:
Corpora:
AḤMAD IBN ʻALĪ MAQRĪZĪ. Mamluk Economics: A Study and Translation of al-Maqrīzī's
Ighāthah. Transl. by Adel Allouche. Utah: University of Utah Press, 1994
HOLT, Peter Malcolm. (trad.). Early Mamluk Diplomacy (1260-1290): treaties of Baybars &
Qalawun with Christian Rulers. Leiden: Brill, 1995.
IBN ABÎ L-HADÎD AL-MADÂ’INÎ. Sharh Nahj Al-BalÂgha. In: DJEBLI, Moktar (trad.)
Les Invasions Mongoles en Orient: vécues par un savant medieval arabe (Ibn Abî L-Hadîd
Al-Madâ’inî (1190-1258 J.-C.). Paris: L’Harmattan, 1995.
IBN AL-FURAT. In: COOK, David (trad.). Baybar’s Sucessors: Ibn Al-Furat on Qalawun
and Al-Ashraf. London and New York: Routledge, 2020.
IBN AL-ZAHIR. In: COOK, David (trad.). Chronicles of Qalawun and his Son Al-Ashraf
Khalil. London and New York: Routledge, 2020.
IBN TYMIYYA. In: MOREL, Teymour. Deux Textes anti-Mongols d’Ibn Taymiyya. In: The
Muslim World (Hartford Seminary), 2015, p. 368-397.
LEVI, Scott C. (ed.) & SELA, Ron (ed.). Islamic Central Asia: an anthology of historical
sources. Bloomington & Indianapolis: Indiana University Press, 2010.
REYNAUD, Gaston (ed.). Les Gestes des Chprois : Recueil de Chroniques Françaises
Écrites en Orient au XIIIe et XIVe Siècles (Philippe de Navarre & Gérard de Montréal publié
pour la premiÈre fois pour la Société de l’Orient Latin). Genève : Imprimerie Jules-Guillaume
Fick, 1887.
TEMPLARE DE TIRO. In: MINERVINI, Laura (trad.). Cronaca del Templare di Tiro
(1243-1314). Napoli: Liguori, 2000.
Estudos:
AMITAI, Reuven (ed.) & BIRAN, Michal (ed.). Nomads as Agents of Cultural Change: the
Mongosl and their Eurasian Predecessors. Honolulu: University of Hawa’i Press, 2015.
AMITAI, Reuven & CLUSE, Christoph. Slavery and the Slave Trade in the Eastern
Mediterranean (c.1000-1500 CE). Turnhout: Brepols, 2017.
BAUDEN, Frédéric & DEKKICHE, Malika. Mamluk Cairo, a Crossroads for Embassies:
Studies on Diplomacy and Diplomatics. Leiden: Brill, 2019.
BORA, Fozia. Writing History in the Medieval Islamic World: the value of Chronicles as
Archives. London: I. B. Tauris, 2019.
BUCK, Andrew D. Castles and the Frontier: theorizing the Border of the Principality of
Antioch in the Twelfth Century. In: Viator: Medieval and Renaissance Studies. Vol. 50, no. 2,
2019, p.79-107.
BUCK, Andrew D. Theorising the Religious Borders of the Latin East: some reflections on the
inter-Christian landscape of Frankish northern Syria. In: Journal of Medieval History. No.
47:3, 2021, p.317-331.
CLAVERIE, Pierre-Vincent. L’Histoire Parfaite d’Ibn Al-Athīr. In: Le Moyen Âge. Tome
CXV, 2009/3, p. 601-606.
JAY, Jennifer W. Imagining Matriarchy: “Kingdoms of Women” in Tang China. In: Journal of
the American Oriental Society. Vol. 116, No. 2, 1996, p. 220-229.
LEDER, Stefan (ed.) & STRECK, Bernhard (ed.). Shifts and Drifts in Nomad-Sedentary
Relations. Wiesbaden: Reichert, 2005.
MASSOUD, Sami G. The Chronicles and Annalistic Sources of the Early Mamluk
Circassian Period. Leiden: Brill, 2007.
MCMAHON, Keith. Women Shall Not Rule: Imperial Wives and Concubines in China from
Han to Liao. 1. ed. United Kingdom: Riwman & Littlefield Publishers, 2013.
NAIL, Thomas. Theory of the Border. Oxford: Oxford University Press, 2016.
POWER, Daniel (ed.) & STANDEN, Naomi (ed.). Frontiers in Question (Eurasian
Bordelands, 700-1700). New York: Palgrave Macmillan, 1999.
RAPHAEL, Sarah Kate. Climate and Political Climate: environmental disasters in the
Medieval Levant. Leiden / Boston: Brill, 2013
SALLES, Bruno Tadeu. The Military Orders, the Muslim World, and the Dilemmas of
Conviviality: Connected Histories as a Critical Approach to the History of the Crusades. In:
Varia Historia. Vol. 38, No. 76, 2022, p. 779-811.
ZOUACHE, Abbès. Western vs. Eastern Way of War in the Late Medieval Near East: an
unsuitable paradigm: A Review Essay of David Nicolle’s Late Mamlūk Military
Equipment. In: Mamlūk Studies Review. Vol. 18, 2014–15, p.301-325.