Polares
Polares
Polares
Exemplos.
Coordenad Coordenad
as as
cartesianas polares
(1,0) (1,0)
(0,2) (2,/2)
(-3,0) (3,)
(0,-3) (3,3/2)
(1,1) ( 2 ,/4)
(-2,- 2 2
medida r.
1
O ponto fixo O é chamado polo e a semi–reta, eixo polar.
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Em coordenadas polares, podemos ter representações diferentes para
um mesmo ponto, isto é, podemos ter P = (r,) e P = (s, ) sem que r = s e =
, ou seja (r,) = (s,) não implica em r = s e = . Assim, (r,) não representa
um par ordenado, mas sim uma classe de pares ordenados, representando um
mesmo ponto.
Mudança de coordenadas
3
Um ponto P do plano pode ser representado em coordenadas cartesianas
por (x,y) ou em coordenadas polares por (r,). Para facilidade de comparação
entre os dois
4
sistemas, consideramos o ponto O coincidindo com a origem do sistema
cartesiano e, a semi-reta, a parte do não negativa do eixo x.
(–1, ).
3
5
Exemplo. Se P tem coordenadas cartesianas (–1,1) então r2 = (–1)2 + 12, ou2seja,
r= .
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Como cos 2
1 2 e sen então = 3/4. Assim, P temo
= 2 2
= 1 como
2 2
coordenadas 2 , 3 )
polares, ( 4
Exercícios.
1) Transforme coordenadas cartesianas em coordenadas polares:
a) (1,1) b) (2,–2) c) ( 3,1) d) (4,0) e) (0,–3)
2) Transforme coordenadas polares em coordenadas
cartesianas: a) (1,/2) b) (–2,49/6) c) (3,5/3) d)
(0,/9) e) (7,)
3) Encontre a equação polar para cada uma das seguintes equações
cartesianas. a) (x-1)2 + y2 = 1 b) (x+2)2 + (y-3)2 = 13 c) x = -
2 d) y = 3 e) y = x
4) Encontre a equação cartesiana para cada uma das seguintes equações
polares.
a) r = 5 b) r = 2sen c) r = 2cos - 4sen d) = /3 e) sen = cos
f) r 2
= 3sen θ 5cosθ
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5) Encontre as equações
2 2 polares das seguintes
2 2 curvas:
x y x y 2
a) da elipse 1 b) da hipérbole 1 c) da parábola y = x .
a 2 2b2 a b2
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3) a) r = 2cos() b) r = 6sen() – 4cos() c) r = -2sec()
d) r = 3cossec() e)
4
4) a) x2 + y2 = 25 b) (x-1)2 + + y2 = 1 c) (x-1)2
3 e) y = x
+ (y+2)2 = 5 d) y x
3
ab
5) a) r ab
b2 cos 2 ( ) a 2 sen 2 ( )
b2 (b2 a 2 ) sen 2 ( )
ab
b) r ab
b2 cos 2 ( ) a 2 sen 2 ( ) b2 (b2 a 2 ) sen 2 ( )
c) r = tg()sec()
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04.
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1) Verificar se existem simetrias, isto é, se a equação se altera ao trocar:
a) por –: simetria em relação à reta = 0 (eixo x)
b) por –: simetria em relação à reta = /2 (eixo y)
c) por +: simetria em relação ao polo. É equivalente a trocar r por r,
pois (r,) = (r,+). Logo (r,) = (r,) (r,) = (r,+).
2) Verificar se a curva passa pelo polo (r = 0)
3) Determinar os pontos da curva variando a partir de = 0
4) Verificar a existência de pontos críticos (máximos e mínimos): f()’ = 0 e
f’’() > 0 é um mínimo relativo; f()’ = 0 e f’’() < 0 é um máximo
relativo.
5) Verificar se r não se altera ao trocar por +2. Caso não haja alteração,
basta variar
entre 0 e 2.
Exemplo 4. r = cos 2
Temos cos 2 = cos(–2); cos 2(–) = cos (2–2) = cos (–2) = cos 2 e
cos 2(+) = cos (2+2) = cos 2. Logo, existem simetrias em relação ao
polo e em relação aos eixos x e y.
Derivando r em relação a , temos dr/d = -2sen(2), logo, = k/2, k inteiro,
são pontos críticos. A derivada segunda de r fica r’’ = -4 cos (2). Quando = 0,
, 2, 3, ... temos r’’
< 0, portanto, pontos de máximo; para = /2, 3/2, 5/2, ... temos r’’ > 0,
portanto, pontos de mínimo.
Para = /4, r = 0, ou seja, a curva passa pelo polo quando =
/4. Também r não se altera ao trocar por + 2.
Assim, basta fazer o gráfico para 0 ≤ ≤ /2 e completá-lo, a partir das
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simetrias.
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Equações da forma r = asen(n) ou r = acos(n) para n inteiro positivo
representam rosáceas.
Exemplo 5. r = 1+cos .
Temos 1+cos = 1+cos(–) 1+cos(–). Também, 1+cos 1+cos (+).
Logo, o gráfico é simétrico em relação ao eixo x mas não é simétrico em
relação ao eixo y e nem em relação ao polo. Também r não se altera ao trocar
por +2.
Exemplo 6. r = 1+2cos
Como no exemplo anterior, temos que o gráfico é simétrico em relação ao eixo
x, mas não é simétrico em relação ao eixo y e ao polo.
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Pontos para o gráfico:
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0 / /6 /4 /3 5/ /2 7/12 2/ 3/4 5/6 11/
12 12 3 12
r 3 2,9 2,7 2,4 2 1,52 1 0,48 0 – – –0,93 –1
3 3 1 0,41 0,73
b
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a
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Exemplo. Faça como no exemplo anterior para cada uma das equações
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a) r = –t/2 (é a mesma curva do exemplo anterior?)
b) r = 3
c) r = 1 + 2cos(t). Qual o menor valor para “t máx” para que o gráfico seja
uma curva fechada?
Exercícios.
1. Entre com as equações r = 3cos(2t), r = 3cos(4t) e r = 3cos(6t). Qual a
relação entre os números (pares) que aparecem multiplicando t e os
gráficos. Teste sua resposta para outros valores destes números.
2. Na atividade anterior, o número 3 multiplicando o cosseno tem algum
significado? Troque o 3 por alguns outros números e tente chegar a uma
conclusão.
3. Faça como na atividade (1) para as equações r = 4cos(t), r = 4cos(3t) e r =
4cos(5t).
4. Para a curva de equação polar r = 1 + cos(t), tomando t min = 0, qual o
menor valor de t máx para que o gráfico seja uma curva fechada?
5. Gráficos clássicos em coordenadas polares
a) r = 2 b) r = t c) r = 2cos(t) d) r = –3cos(t) e) r = 2+2cos(t) f) r = 2–
2cos(t)
g) r = 2+4cos(t) h) r = 4+2cos(t)
6. Na atividade anterior troque cosseno por seno.
7. Observe, graficamente, que as equações cartesiana 2x+3y = 4
e polar r = 4/(2cos(t)+3sin(t)) representam a mesma reta.
8. Em vista da atividade anterior, qual seria a equação polar da reta y = 2x–5?
9. Tente generalizar as duas atividades anteriores para uma reta de
equação y = ax+c. Verifique graficamente se sua teoria pode funcionar.
Circunferências
a) r = c: circunferência com centro no polo e raio |c|.
b) r = a cos(): circunferência com centro na reta = 0, passando pelo polo
e raio
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|a|/2.
c) r = a sen(): circunferência com centro na reta = /2, passando pelo
polo e raio
|a|/2.
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Retas
a) = a: reta passando pelo pólo
b) r sen() = a: reta paralela ao eixo polar
c) r cos() = a: reta perpendicular à reta que contém o eixo polar
Espirais
a) r = a: espiral de Arquimedes
b) r = a/: espiral hiperbólica
c) r = ab, a > 0: espiral logarítmica
d) r = a n : espiral parabólica quando n = 2
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Rosáceas
r = asen(n) ou r = acos(n), n inteiro positivo, a0. Se n é par, o gráfico
consiste de 2n laços. Se n é ímpar, o gráfico consiste de n laços. Observe
que se n = 0 ou n = 1, obtém-se equações de circunferências ou o pólo
(caso r = asen(nt) ).
Limaçons
r = a + bsen() ou r = a + bcos(n), n inteiro positivo, a0 e b0.
Se |a|<|b| apresentam laço. Se a = b recebem o nome de cardióide pelo
formato de coração da curva.
Lemniscatas
r2 = acos(2) ou r2 = asen(2)
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