Manejo 16 06 23
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com
Manejo 16/06/23
Bom, me chamo Isabella, tenho 23 anos, namoro, moro com a minha mãe, uma cachorrinha
e uma gata, trabalho na Polícia Federal como terceirizada. Aos 17 anos fui diagnosticada
com Ansiedade Generalizada e Depressão, então vivo em uma montanha russa sempre( e
olha que nem de montanha russa eu gosto), gosto de desenhos da Disney e tudo que é
fofinho( bichinho, chaveiro, caneta), sempre me mostro durona por que tenho medo das
pessoas me machucarem mais sou uma manteiga derretida, quando pequena sofri bullying
por ser muito magra e diferente. Tive meu primeiro relacionamento às 15 anos, fui
dependente emocional da pessoa e sofria chantagens psicológicas( tipo "eu não vou na sua
casa porque não quero ver sua mãe", " não podemos ficar juntos com vc morando aí"," se
você não fizer isso eu vou embora e nunca mais vamos se ver ") e muitas outras coisas que
para uma menina de 15 anos era o fim ouvir, ainda mais porque eu achava que jamais ia
achar alguém como ele( minha autoestima era no chão, até hoje ainda não é lá essas
coisas ). Meus pais são separados desde quando eu tinha 5 anos mais nunca morei na
mesma casa que os dois junto, às vezes na semana meu pai vinha dormir em casa mais era
bem raro acontecer( cresci achando que eles tinham se separado no meu nascimento mais
graças a terapia eu descobri que não foi quando eu nasci e sim quando eu tinha 5 anos)
Morei a vida toda na casa da minha Avó materna (Dona Cida), ela foi quem cuidou,
arrumava pra escola, dava os remédios quando estava doente, fazia o almoço e janta,
minha Vó fazia o papel de mãe que cuida dos filhos em casa enquanto minha mãe fazia o
papel de pai que sai pra trabalhar de manhã e só chegava de noite para pôr os filhos na
cama. Sempre morei no mesmo quintal que meus primos, então nos consideramos irmãos,
brincávamos, brigava, se batia mais no final ficava tudo bem.
Segundo caso
Nossa, bem difícil para escrever, mas tentarei ser mais. Bom, na minha infância nasci e fui
criada em uma favela em SP chamada São Rafael. Lembro-me muito de estar sempre com
minha mãe, sempre foi ela por mim e por ela, cresci em creche, pois minha mãe trabalhava
bastante. Lembro-me vagamente de ainda uma criança na infância mesmo, por volta dos
3,4,5 anos minha mãe tendo relações com meu Pai, pois eu sempre estava na mesma
cama. Quando um pouquinho maior, não recordo a idade, meu pai se separou da minha
mãe e ele a distratou muito. Ele casou com outra mulher e constituiu família. No entanto,
sempre que ele procurava minha mãe ela sedia para ele, e com isso lembro-me muito de
como eles e inclusive a minha mãe não tinham nenhum respeito por mim. Pois minha mãe
era bem escandalosa e por muitas e muitas vezes sempre ouvi minha mãe tendo relações
com meu pai, mesmo ele não morando conosco. E muitas vezes ela vinha me ver se eu
estava dormindo ou não e vinha pelada e eu como criança reclamava com ela e dizia o que
a senhora está fazendo porque ele está aqui, e quando eu menos esperava meu pai
também vinha pelado e automaticamente eu fechava os olhos e fingia que estava dormindo
e minha mãe só ria quando eu chamava a atenção dela e ele dizia deixa a moleca ela está
dormindo. E com isso os dois voltavam para cozinha e começava tudo de novo... fui
crescendo com isso na mente, e para piorar muitas vezes quando minha mãe ia trabalhar
muito cedo por voltas 4:00hrs ou 5:00hrs ela me deixava na casa da minha prima sobrinha
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dela que era casada com meu tio irmão do meu pai. E na casa dela era um primeiro andar,
e só tinha um quarto e uma cama, todas as vezes que minha mãe me deixava lá, para dar a
hora da minha prima me levar pra creche ou escola. Com isso ela me colocava no cantinho
da cama encostada na parede para dormir e ela ficava perto de mim e meu tio no canto da
cama, parece que todas as vezes que ele acordava o homem já queria ter relação com ela
e ela sempre o alertava não Expedito Josiele está aqui está dormindo, não é ele ficava
aperriando ela até o momento em que ela sedia, mas com toda aquela agonia era
impossível dormir. E ali mesmo eles tinham relações e eu do lado deles com o coração
contrito com medo e vergonha constrangida mesmo, mesmo sem ter a clareza de como se
praticava já sabia que era algo relacionado aos órgão genitais. houve um dia em que minha
mãe me deixou lá e minha prima tinha ido para uma marcação no médico coisa assim. Sei
que ele me recebeu e tudo certo, minha mãe o ama de paixão, e nesse dia ele tentou ter
relação comigo, acho que tinha de 7 pra 8 anos, ele subiu em cima de mim tirou minha
calcinha cobriu ele e eu no lançou e disse que eu não precisava ter medo que isso era
normal e disse não se preocupe não fica, só lembro que fiquei sem reação como se fosse
em estado de choque, só lembro que na cabeceira da cama tinha uma janela e olhei para o
céu ele ainda tentou penetrar, mas desistiu. Deus deu limite ao inferno naquele momento,
fiquei calada, nunca tive coragem de contar para minha mãe pois ela não acreditaria pois
ela o amava demais. Pq ele era muito brincalhão com ela, passado se os tempos quando
muitas vezes ia brincar com as amiguinhos de vizinhança às vezes eu comentava o que
ouvia e ríamos alí brincando e por muitas vezes eu essa menina ou o menino que morava
em frente a minha casa as vezes nos tocavamos esfregava os nossos corpos e lembro
disso com muita tristeza. E fui crescendo nesse ambiente. E quando eu estava com 9 anos
minha mãe resolveu voltar para o nordeste, e chegando aqui tive muitos momentos de paz,
pq só relatei uma parte da história, lá na favela vi muitas mortes, vi meu.pai ser preso, vi
nossa casa ser invadida por policiais enquanto dormíamos, vi um pessoa levando tiro em
nossa frente e tudo isso criança e em todo esse contexto Deus sempre nos protegeu, houve
um tempo que fiquei em total trauma que não conseguia mais dormir em nossa casa depois
dessa invasão pelos policiais. Aí dormíamos na casa de vizinhos e de alguns parentes até
minha alugar uma casa para morar na mesma favela, só que em beco diferente. Quando
chegamos aqui em Pernambuco vi como um lugar de paz, conseguia dormir tranquila sem
ouvir tiros e correria, mas muitas vezes acordava e sonhava com a casa toda cercada de
policiais ou bandidos com armas durante um bom tempo isso ainda aconteceu, morávamos
no sítio ah aí brincava com meus primos era uma vida diferente de tudo que tinha vivido em
SP, até que meu pai veio para Garanhus casa da mãe dele e decidiu procurar a minha mãe
novamente e isso já fazia anos que estavam separados mas lá em SP eu sempre sedia
para ele. Minha vó era muito ruim para minha mãe e quando chegamos de SP nos primeiros
anos ficamos na casa dela até que ela cedeu para minha mãe uma parte do sítio para
minha mãe fazer a casa dela, ela deu o terreno da casa em cima de um formigueiro, minha
mãe ganhou os materiais de uma casa de farinha para derrubar e pegar os tijolos manuais e
as ripas e madeiras daquela casa de farinha abandonada, isso de outro sítio, um pouco
distante, então meu tio levantou a casa da minha mãe uma casa de um cômodo com tijolo e
barro o piso era o próprio barro, e aí fomos morar lá muito felizes era simples mas bem
limpinho e organizado, e minha teve que trabalhar na roça das pessoas lembro que eu a
acompanhava em tudo e que limpavamos roça na época 6,00 o dia eu ia só como apoio
mesmo, pq não sabia ainda limpar. Mas acompanhava minha mãe em tudo. E com isso fui
crescendo e ficando bonitinha e tinha um primo meu que desde que tinha chegado de SP
ele me abraçava muito dava muito cheiro mas até então para mim ainda criança era normal,
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mas minha mãe não percebia que ele já estava se interessando por mim. E aí voltando meu
país chegou por aqui em 2003, 2004 não me lembro ao certo e ficou novamente com a
minha mãe e ele veio com o meu tio Expedito e minha mãe muito feliz os recebeu de braços
abertos, e o que me deixou muito triste era como se a cena se repetisse novamente, minha
mãe me colocou em um colchão fino no chão para dormir e o lugar que eu dormia com ela
na cama ela cedeu para o meu pai e ali tiveram relações como antigamente sem nada
mudar e sem respeito qualquer, pois a casa não tinha quartos era um cômodo um vão. E aí
eu estava de 10 para 11 anos e minha mãe acabou engravidando do meu pai e ele a deixou
e voltou para casa da mãe dele, nessa época eu já estudava no sítio mesmo, e quando meu
irmão nasceu eu tinha 11 anos nessa época ela trabalhava em fábrica de materiais
recicláveis em sítio próximo, e a minha irmã mais velha não queria cuidar da minha mãe no
resguardo e nem a família só algumas pessoas ainda ajudava e quando eu me deparei com
essa situação eu desisti da escola na 5° série para cuidar do meu irmão e da casa para
minha mãe poder trabalhar... e com isso fui crescendo dessa forma e não me lembro ao
certo e nem com qual idade descobrir a me tocar só sei que foi muito cedo e aí começou
uma vida terrível em minha vida comecei a ficar viciada em me masturbar mas não deixava
ninguém perceber mas era terrível pq muitas vezes até não tentava fazer e quando menos
esperava já estava alí. E aí quando fui crescendo minha mãe percebeu que um dos meus
primos esse que me abraçava muito estava ficando diferente aí ela começou a me alertar
olha quando Wellington for lhe abraçar você tapie ele e não deixe porque você está
crescendo, não deixe ele colocar você no colo dele ou lhe cheirar não deixe. E logo quando
ela me orientou eu ouvi e mudei completamente, pq não queria de for alguma contato com
ele pelo que já tinha presenciado da minha mãe. E então quando me afastei dele passado
um tempo ele se declarou para mim isso eu tinha uns 12 anos e eu deixei bem claro para
ele que só gostava dele como primo e nada mais. Ele ficou revoltado e me queria todo custo
sofri muito com as atitudes dele, pois ele foi realmente obcecado por mim, e durante esse
tempo muitos dos meus outros primos sempre tentaram me aliciar de alguma forma, como
fazendo brechas na parede onde ficava a cama para me ver dormindo, como muitos
pegavam a calcinha do varal e se masturbava nelas a casa da minha mãe sempre foi a
mais distante das outras e com isso minha mãe tinha medo que dormíamos só então
chamava sempre alguém para dormir na nossa casa e muitas vezes no meio da noite algum
primo avisava a minha perna, e eu dizia mãe acenda a luz alguém alisou a minha perna, e
eles continuavam a fingir que estavam dormindo... ah foram tantas coisas...O tempo passou
aí fui estudar na cidade a noite pq durante o dia cuidava do meu irmão da casa e do roçado.
Aí estudando a noite comecei a conhecer pessoas isso com 13 e 14 anos comecei a ficar
saidinha e comecei a ficar com algumas pessoas, sei que de 14 para 15 anos conheci o pai
da minha filha de 13 anos nesse tempo tinha conhecido a Cristo estava na igreja fazia parte
do conjunto de mocidade foi uma das melhores fazes da minha vida! Mas cai na cilada e me
envolvi com ele homem. Comecei a namorar deixei Jesus e dentro de 1 ano namorei,
engravidei e casei "morar junto" ah aí quando engravidei foi que conheci que em ele era de
verdade. Sofri muitas, muitas humilhações, apanhei ele me tratava na rua para as pessoas
verem muito bem, mas em casa só Jesus. Foi tanto sofrimento, nessa época já não morava
mais no sítio e sim na cidade. Desempregada sem nenhuma expectativa de vida, me
sujeitei a permanecer com ele até conseguir um trabalho, pois não queria voltar para o sítio
e também porque minha mãe não tinha condições para nos manter. Comecei a fazer faxina
na casa das pessoas e com isso consegui montar uma barraca de salgados, e ele não
mudava houve um tempo em que não aguentava mais, eu não o suportava mais, e por
algumas vezes ele teve relações comigo sem o meu consentimento e de fazer como lhe
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agradecer mas aí lembrei de Jesus e reconheci todo meu erro diante do Pai e orei e da
forma como orei o Senhor realizou com 3 dias depois dessa oração ele saiu de casa e até
hoje! Aí vem outra parte como já trabalhava e ganhava meu dinheiro, tinha algumas
amizades e ganhei o mundo "em questão de farra" festas, bebidas e ficar com pessoas.
Quebrei muito a cara e esse mal esse vício da masturbação me perseguia. Passado o
tempo... depois de verdadeiramente querer mudar e não aceitar mais viver daquela forma,
me afastei das amizades consegui um novo trabalho e passo o tempo sem me envolver
com mais ninguém, porque na verdade o seco para mim nunca foi algo que eu precisasse
ter. Aí alí quando não queria mais ninguém queria uma vida nova só com a minha filha,
conheci meu esposo, que correu um pouco atrás de mim insistiu e após 5 meses decidi dar
uma chance mas com muita conversa e hoje estou casada há 10 anos tenho uma filha
desse relacionamento de 7 anos e posso dizer que vivemos bem, temos nossos momentos
difíceis temos sim mas Jesus tem nos ajudado tem me ajudado depois de 3 anos de
namoro voltei para Cristo e continuo firme e forte na presença do Senhor. Hoje trabalho com
o ministério infantil na igreja a qual congrego e posso dizer que Jesus ainda está me
curando através deste ministério com tudo que sofri na infância e pré adolescência. Sinto
que muitas vezes meu raciocínio é lento, não consigo aprender matemática, sinto muita dor
de cabeça e muito esquecimento. Procrastino demais muitas coisas. Mas de uma coisa eu
tenho certeza eu não quero e não vou permitir que as minhas filhas vivam o mínimo do que
eu vivi, não sei se você me entende, mas hoje aconselho muitas mães, hoje oro por muitas
crianças para que Deus cure suas mentes e corações só posso dizer que das minhas
maiores dores e pesares o Senhor está me dando a oportunidade de curar e ajudar outras
pessoas. Muito do que escrevi aqui ainda não consegui falar abertamente para ninguém, só
o básico do básico.