Gestão e Análise de Riscos e Impactos

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GESTÃO E ANÁLISE DE RISCOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

1
Sumário
Sumário ............................................................................................................ 1

NOSSA HISTÓRIA ........................................................................................... 2

GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RISCO AMBIENTAL ............................... 3

Introdução ..................................................................................................... 3
Conceito e Definições ....................................................................................... 5

Usos dos Estudos de Risco ............................................................................ 10

Usos e Vantagens ....................................................................................... 11


Limitações no Brasil ........................................................................................ 12

O Estudo de Risco e o seu Gerenciamento ................................................ 12


Medida, Índices e Indicadores de Risco ...................................................... 13
Aceitabilidade do Risco ............................................................................... 14
COMPENSAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL ............................................... 17

ASPECTOS LEGAIS DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL .......................... 17


CONCEITO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL ......................................... 20
ANÁLISE DE RISCO DE SEGURANÇA APLICADA NO BRASIL .................. 20

Etapas do Estudo de Análise de Riscos...................................................... 21


Identificação dos Perigos ............................................................................ 22
Estimativa de Freqüências e Probabilidades .............................................. 23
Análise de Conseqüências e Vulnerabilidade ............................................. 24
Avaliação e Gerenciamento dos riscos ....................................................... 24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................ 26

1
NOSSA HISTÓRIA

A NOSSA HISTÓRIA, inicia com a realização do sonho de um grupo de


empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a INSTITUIÇÃO, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.

A INSTITUIÇÃO tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RISCO AMBIENTAL

Introdução
O estudo de risco ambiental apareceu como disciplina formal nos Estados
Unidos de 1940 a 1950, paralelamente ao lançamento da indústria nuclear e também
para a segurança de instalações (“safety hazard analyses”) de refinação de petróleo,
indústria química e aeroespacial.

No Brasil, especificamente em Cubatão com o Plano de Controle da Poluição


de Cubatão em 1983 desencadeou-se uma série de exigências para garantir a boa
operação e manutenção de processos e tubulações e terminais de petróleo e de
produtos químicos das 111 unidades industriais locais, dando-se início ao uso
institucional desse tipo de estudo de risco. No caso de risco sobre a saúde, por outro
lado, é mais recente a sua aplicação e somente foi acelerada com a publicação do
EPA “Carcinogenic Risk Assessment Guidelines” (1976) e dos trabalhos de
remediação do solo na década de 80.

No Brasil, em São Paulo, a Agência Estadual do Meio Ambiente (CETESB)


realizou de forma esparsa estudos de relação causaefeito (tóxico-epidemiológico)
para algumas empresas com grandes impactos sobre a saúde da população vizinha,

3
como no caso do chumbo, mas sem um aplicação como plano, programas e projetos
como, por exemplo, no caso americano para os 189 poluentes perigosos do ar
(“Hazardous Air Pollutants List/US EPA-The Clean Air Act Amendments of 1990, title
III, Section 112 (b)”).

Para o risco ecológico podemos afirmar que o mesmo encontra-se na sua


infância ao nível internacional e praticamente inexistente aqui no Brasil. Entretanto, o
significativo aumento do seu interesse ao nível de toda a população do planeta, face
os riscos eminentes que estão sendo mostrados, faz com que possamos tomar mais
atenção e assumirmos mais comprometimentos em função das valiosas reservas de
recursos naturais ainda aqui existentes.

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Conceito e Definições

Fonte: https://jovempan.com.br/noticias/brasil/manchas-de-oleo-chegam-a-costa-do-descobrimento-na-bahia.html

Apesar de ser difícil a sua conceituação, o risco é inerente a nossa vida diária
e em todas as decisões que tomamos. No tempo do homem da caverna, ele já tinha
que levá-lo em conta cada vez que saía para caçar animais para o seu alimento.
Também nos planos estratégicos de guerra são levados em conta até a humilhação
das perdas das viúvas para os vencedores, há milhares de anos atrás.

O estudo ou análise de riscos significa coisas diferentes para pessoas


diferentes, por exemplo, o risco financeiro de se aplicar na bolsa de valores, o risco
das empresas de seguro, as fatalidades de um acidente de uma planta de energia
nuclear, o risco de câncer associado com as emissões poluidoras da indústria ou até
de se fumar por 5 anos um determinado tipo de cigarro.

Todos estes exemplos se mostram, apesar de muito diferentes um dos outros,


como noções mensuráveis do fenômeno chamado risco. De forma unificada podemos
definir o estudo de risco como um processo de estimativa da probabilidade de
ocorrência de um evento e a magnitude provável de seus efeitos adversos
(econômicos sobre a saúde e segurança humana, ou ainda ecológico) durante um
período de tempo especificado.

Dentro das várias facetas do risco podemos ainda exemplificar os danos


econômicos de uma contaminação do subsolo nos centros industrializados do país,

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danos econômicos à área turística dos 8.500 km de extensão do nosso litoral por
vazamento de óleo ou limpeza de tanques de navios, vazamentos ou estouros de
tanques ou reatores de indústria química, aplicação inadequada de pesticidas com
conseqüente contaminação de alimentos com danos sobre a saúde dos consumidores
e seus gastos decorrentes.

Tipos de Análises de Risco

Os três tipos de estudo de risco são:

3.1 Análise de Risco na Segurança (Processos e Instalações)

Tipicamente de baixa probabilidade, acidentes de alta conseqüência; agudo, efeitos


imediatos. Relação causa-efeito óbvia. O foco deve ser dado na segurança do
trabalhador e na prevenção de perdas, principalmente dentro dos limites do ambiente
de trabalho.

3.2 Estudo de Risco sobre a Saúde

Tipicamente de alta probabilidade, baixa conseqüência, contínuos, exposições


crônicas; latência longa, efeitos retardados. As relações de causa e efeito não são
facilmente estabelecidas. O foco é dado para a saúde de seres humanos,
principalmente fora dos ambientes de trabalho.

3.3 Estudo de Risco Ecológico

Uma complexidade de interações entre populações, comunidades e


ecossistemas (incluindo cadeia alimentar) ao nível micro e macro; grande incerteza
na relação causa-efeito. O foco é dado em impactos de habitats e ecossistemas que
podem se manifestar bem distantes das fontes geradoras do impacto.

6
É importante aqui definirmos perigo (“hazard”) pois é muito usado na área
ambiental mas podendo significar coisas diferentes, dependendo do contexto. Todos
os estudos começam com a identificação dos perigos ou definição do problema.

O perigo é um agente químico, biológico ou físico (incluindo a radiação


eletromagnética) ou um conjunto de condições que se apresentam com uma fonte de
risco mas não o risco propriamente dito. Por exemplo, análise de perigo na segurança
do trabalho da indústria petroquímica e nuclear geralmente se refere a todos os
passos a partir da identificação do perigo até a avaliação do risco.

Por outro lado, o estudo do risco sobre a saúde humana, a análise do perigo é
considerado com primeiro passo envolvendo a avaliação dos dados e a seleção dos
produtos químicos que causam o dano.

O estudo e a análise de risco (“risk assessement and risk analysis”) são usadas
geralmente como sinônimos, mas a análise de risco é algumas vezes usada mais
geralmente para incluir os aspectos do gerenciamento de risco. Depois dos perigos
serem definidos, o próximo passo é identificar a população de receptores potenciais e
os locais de exposição.

A exposição ocorre quando alguém toma contato com o perigo, ou seja,


ocorrência em tempo e espaço do perigo e o receptor. Concluímos assim, que o perigo
só constitui um risco se houver o contato entre eles e, consequentemente, na fase de
caracterização do risco, a natureza e a magnitude das conseqüências da exposição
são formalizadas.

Na análise de perigo da segurança do trabalho, os efeitos finais são bem


definidos: fatalidades, danos e perdas econômicas. O impacto é imediato e
transparente; a causa-efeito está clara no seu relacionamento. Podemos citar os bem
conhecidos exemplos de acidentes catastróficos como de Seveso, Bhopal, Chernobyl,
Vila Socó (Petrobrás Cubatão), grandes vazamentos de petróleo no Brasil, Plataforma
da Petrobrás P-36, etc.

Em contraste, grandes incertezas ainda invadem a análise de riscos sobre a


saúde humana devido as causas multifatoriais, ruído de fundo e períodos de longa
latência, onde as relações de causa-efeito são no mínimo tênues. Por exemplo, nós
estamos expostos a milhares de produtos químicos todos os dias, a maioria dos quais

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não são passíveis de causar doenças em baixas concentrações. Algumas doenças,
especialmente câncer, tem um período de latência de 10 a 20 anos.

Os riscos ecológicos são talvez em ordem de magnitude mais complexos e


mais incertos e seus efeitos podem não ser evidentes exceto, de forma retrospectiva.
Apesar dessas diferenças, os riscos estão interrelacionados.

O acidente de Chernobyl, por exemplo, resultou em poucas mortes imediatas


mas a radiação continuou a impactar a saúde de milhares de pessoas com o tempo.
Uma vez que os seres humanos fazem parte do ecossistema (seres humanos, fauna
e flora fazem uso dos recursos naturais ar, água e solo continuamente) a saúde
humana pode ser afetada indiretamente por, por exemplo, o consumo de peixe
contaminado, especialmente nos casos de alta bioacumulação de pesticidas ou outros
compostos solúveis em gordura dos tecidos de peixe comestíveis encontrados em
águas contaminadas.

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Figura 1 – Modelo Americano de Estudo de Gerenciamento de Risco.

Usos dos Estudos de Risco


O Brasil não tem ainda feito uso dos estudos de risco para saúde humana e
para sistemas ecológicos, mas somente para lançamentos emergenciais (“emergency
releases”) tendo em vista principalmente algumas situações críticas vividas no Plano
de Controle de Poluição Ambiental do Município de Cubatão – SP, envolvendo
oleodutos, tanques de cloro e amônia, etc. e por exigência da CETESB – Companhia
de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Nos Estados Unidos, as agências federais
que rotineiramente usam análise de risco incluem o FDA (“Federal Drug
Administration”), EPA (“Environmental Protection Agency”), OSHA (“Occupational
Safety and Health Administration”), a Comissão de Segurança dos Produtos ao

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Consumidor (CPSC – Consumer Products Safety Commission) e os departamentos
federais de agricultura, energia, defesa, transporte e energia nuclear. Uma forma mais
operativa do controle do risco é feita através da Lei de Controle de Substâncias
Tóxicas (TSCA – Toxic Substances Control Act) que exige que as empresas
notifiquem o EPA sempre que houver o conhecimento da existência de qualquer risco
significativo ainda não sabido pela agência ambiental, principalmente nos
desenvolvimentos de novos produtos. Tais aplicações tem sido expandidas a partir
das décadas de 70 e 80.

Usos e Vantagens
No Brasil, como já é aplicado nos Estados Unidos, poderíamos ter na análise
de risco mais completa, incluindo risco à saúde humana e ecológico, os seguintes
usos:

〉 Estimar os benefícios (efeitos terapêuticos) versus riscos (efeitos colaterais


ou tóxicos) dos novos remédios;

〉 Julgar os benefícios (produção agrícola maior, menos perdas

) versus riscos (contaminação do meio ambiente e dos produtos agrícolas) pelo


uso dos pesticidas;

〉 Avaliar a escolha de locais para indústrias, segurança de processos e perigos


de transporte, melhorando o projeto e a construção das instalações.

〉 Conduzir análises de decisão sobre a necessidade de descontaminação do


subsolo bem como sua extensão.

〉 Gerar cenários (what-if), por exemplo, para comparar o impacto potencial de


alternativas de controle ambiental, estabelecendo prioridades para ações
emergenciais e corretivas.

〉 Avaliar tecnologias existentes e novas para o controle, prevenção e/ou


mitigação de perigos e riscos ambientais.

〉 Desenvolver base científica para o fechamento de unidades poluidoras ou a


sua abertura sob certas condições.

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〉 Prover informações técnicas e consistentes sobre questões ambientais, de
saúde pública ou ecológicas para as comunidades envolvidas, suprindo suas
expectativas e promovendo a sua adequada participação.

〉 Gerar bases científicas para a redução de qualquer risco corporativo e o


gerenciamento de planos, programas e projetos de custo-benefício.

〉 Identificar perigos emergentes na ecosfera (exemplo, ozônio, estufa, etc) e


promover ação mundial a respeito. 8 Como podemos ver as vantagens do uso da
análise de risco para segurança de processos, saúde humana e fins ecológicos são
inúmeras e oferecem uma base consistente para priorizar problemas, alocar recursos
e reduzir riscos.

A possibilidade de vantagens obtidas nos projetos são da ordem de 5% a 20%


do custo total desses projetos.

Limitações no Brasil
Como já mencionado só temos usado no Brasil a análise de risco para
lançamentos emergenciais (vazamento, explosão, acidentes de tanques, dutos,
reatores, etc) e talvez a limitação mais crucial está na pequena quantidade de
profissionais que tenham um treinamento mais amplo e que possam sair do “livro de
receitas” e dar foco em assuntos críticos tanto para Saúde Pública quanto para o
Corporativo do Setor Privado.

O Estudo de Risco e o seu Gerenciamento


Através da figura 1 podemos verificar como se desenrola o estudo e o
gerenciamento do risco.

Em geral o estudo de risco se constitui nas seguintes fases:

1) Identificação das fontes de perigo

2) Estimativa da dose resposta

3) Estimativa da exposição

4) Caracterização do risco

Costuma-se também manter o estudo de risco separado do gerenciamento de


risco uma vez que este último acaba envolvendo considerações sobre dados de risco,

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assim como informações políticas, sociais, técnicas e econômico-financeiras, todas
elas importantes para o desenvolvimento de opções alternativas para o
equacionamento dos riscos envolvidos.

Deve-se também tomar cuidado para que a fase de estudos/caracterização do


risco esteja terminada para que após isso se inicie a fase de gerenciamento do
problema, sob pena de se ter implicações econômicas e políticas alterando sua
direção e conclusões.

O problema pode piorar se a fase de estudo/caracterização se demorar demais


(5 a 10 anos) até o início das primeiras ações concretas na fase de gerenciamento.
Durante este período podemos ter mudança de consultorias, de exigências de
governo e novas estruturas políticas das agências ambientais etc.

Medida, Índices e Indicadores de Risco

As medidas ou indicadores de risco para fontes de perigo na segurança


(processos, ambientes de trabalho, comunidades) são as fatalidades, danos sobre a
saúde, invalidez e perdas econômicas.

Na área de risco para saúde humana os riscos são expressos em termos de


câncer e doenças não cancerígenas tais como efeitos na reprodução humana, trato
respiratório, circulatório e neurológico. Os riscos também podem ser expressos tanto
como individual como populacional.

O risco individual é a probabilidade de dano ou doença no caso de indivíduos


altamente expostos em uma população (Um risco de câncer individual de 10-6 ou 1E-

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6 significa, por exemplo, um incremento de chance em um milhão de desenvolver
câncer da exposição a uma fonte de perigo no mesmo nível de uma vida inteira de 70
anos). O risco populacional é um estimativa da incidência no total da população que
é potencialmente exposta.

Aceitabilidade do Risco
Se formos seguir o princípio do risco zero, nenhum risco seria tolerado não
interessando quão pequeno fosse ele ou quais seriam os benefícios para a sociedade.
Na prática, entretanto, nós não vivemos em um mundo livre de riscos. Haverá sempre
um risco de fundo para fontes naturais e um pequeno risco será preferível se um risco
maior puder ser evitado.

Exemplo deste tipo de risco pode ser a toxicidade de um aditivo de alimento


usado para prevenir a sua deterioração versus o risco do alimento ser envenenado
pela toxicidade do aditivo. Outro exemplo que podemos citar seria o risco de usarmos
raio X para diagnóstico precoce de câncer versus o risco de dano ao tecido exposto
ao raio X ou até câncer.

Conclusões

Considerando a diversidade, complexidade e escopo dos problemas


ambientais de hoje em dia, e mais ainda a dificuldade dos Governos Federal e
Estadual (Agências Estaduais de Meio Ambiente) em analisar, conceber e implantar
planos, programas e projetos que valorizem os poucos recursos ainda disponíveis
para as áreas ambientais (incluindo aqui o saneamento ambiental: água, esgoto,
resíduos, habitação, etc) a ferramenta da gestão e gerenciamento de risco se mostra
como uma saída extraordinária para a manutenção da belíssima biodiversidade de
recursos naturais brasileiros, invejados internacionalmente e mal reconhecidos por
nós.

Essencialmente, as políticas nacionais e estaduais relacionadas com o meio


ambiente precisam se tornar mais integradas e mais focadas em oportunidades para
a melhoria ambiental do que tem sido no passado. Cada problema ambiental
apresenta alguma possibilidade de dano à saúde humana, à ecologia, ao sistema
econômico ou à qualidade da vida humana, o gerenciamento do risco ambiental tem
comprovadamente reduzido eficazmente estes riscos ambientais e valorizados os
recursos públicos nele invertidos.

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Objetivamente, o conceito, as terminologias e metodologias analíticas têm
ajudado, ao nível do Primeiro Mundo, a equacionar discussões disparatadas com
linguagens práticas e simples, quer ao nível das comunidades, Ministério Público,
Governanças Corporativas, Agências Ambientais e profissionais da área ambiental,
promovendo visão única, comprometimentos, intencionalidades e alinhamento para
obtenção de realizações nunca antes vistas (“Breakthrough results”), ou seja, propiciar
a nossa nação políticas e diretrizes ambientais de forma consistente e sistemática.
Assim, se recursos finitos são gastos em problemas de baixa prioridade ao invés de
riscos de altas prioridades, daí então a nossa sociedade continuará enfrentando
desnecessariamente altos riscos.

De forma exemplificada podemos citar algumas dúvidas que nos perseguem e


que deveriam ser esclarecidas a nossa sociedade com a ajuda da ferramenta de
análise de risco ambiental:

1. O uso de pesticida (inseticidas, fungicidas, raticidas, etc) em nossos


ambientes de trabalho, residências, lavouras, etc já foram estudados pela análise de
risco de forma eficaz ? Quais foram os resultados obtidos ? (Exemplo: caso Shell em
andamento e outros.)

2. Os nossos óleos combustíveis industriais e automotivos (exemplo: óleo


combustível 3A e diesel) estão constituídos de que porcentagem de Hidrocarbonetos
poliaromáticos (Pah) ? Qual o impacto disso sobre nossas vidas ?

3. Os aditivos colocados em nossos lubrificantes têm sido analisados quanto


ao seu potencial de danos, face aos seus elementos constitutivos ?

4. Os metais chumbo, cádmio, etc. adicionados aos plásticos como


estabilizantes, etc. podem causar danos às nossas vidas ? Como ?

5. As matérias primas refugadas como H2SO4 (subproduto de outros


processos) e usados para a produção de sulfato de alumínio, assim como o cloro
usado no tratamento de águas de estações públicas e privadas, podem causar danos
sobre nossas vidas ? Como ?

6. A permissão do uso de PCB’s (Bifenilas policloradas) de 50 ppm em rerefino


de óleos lubrificantes de motores, conforme resolução 9 do CONAMA de 31/08/93

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(artigo 13) bem como a disposição de suas lamas ácidas, causam danos às nossas
vidas ou não ? Houve algum estudo de análise de risco disso ?

7. Os contaminantes do ar como ozônio causam danos às grandes populações


urbanas expostas a ele ? As concentrações são conhecidas ? Os danos sobre a saúde
humana são adversos ou não ?

Ou seja, poderíamos fazer uma lista de pelo menos 100 questões atualmente
em desconhecimento ou ação prática por todos nós, não significando ser só o governo
responsável, mas principalmente o setor privado e o indivíduo propriamente dito que
não se dedica ao conhecimento e cuidado com as suas gerações futuras. O “Science
Advisory Board” do US EPA fez 10 recomendações sobre este assunto há 10 anos
atrás:

1. Dar foco nos esforços de proteção ambiental nas oportunidades de maior


redução de risco ambiental.

2. Promover tanta importância na redução de riscos ecológicos como naqueles


de redução de riscos sobre a saúde humana.

3. Melhorar os dados e metodologias analíticas que suportem o estudo,


comparação e redução de diferentes riscos ambientais.

4. Utilizar nos processos de planejamento estratégico do governo e do Setor


Privado, prioridades baseadas em estudos de risco ambiental.

5. Utilizar nos processos orçamentários do governo e do Setor Privado,


prioridades baseadas em estudos de risco ambiental.

6. Fazer maior uso das ferramentas disponíveis de risco ambiental em toda a


nação.

7. Uso e emprego adequado da Prevenção da Poluição (P2) como uma forte


opção para a redução do risco ambiental.

8. Aumentar os esforços para integrar as considerações de risco ambiental de


forma mais abrangente nos aspectos de políticas públicas de forma tão prioritária
como os aspectos econômicos.

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9. Trabalhar para melhorar a compreensão pública dos riscos ambientais e
treinar uma força de trabalho profissional que ajude a reduzi-los.

10. Desenvolver métodos analíticos melhorados para valorar os recursos


naturais e contabilizar efeitos ambientais de longo prazo nas análises econômicas.

COMPENSAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL


Os conceitos e as metodologias de compensação e mitigação de danos
ambientais estão descritos nesse capítulo. Inicialmente, apresentam-se os aspectos
legais da compensação ambiental dos impactos ambientais decorrentes de atividades
e empreendimentos no país.

Em seguida, os modelos de compensação ambiental elaborados por órgãos


estaduais e federais de licenciamento e controle ambiental são detalhados. Os valores
econômicos obtidos de modelos de valoração do dano e de compensação ambiental
são comparados.

ASPECTOS LEGAIS DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL


A Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, instituiu a Política Nacional do Meio
Ambiente, a qual “tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da
qualidade ambiental propícia à vida”... (Art. 2º ).

Para consecução do seu objetivo previu, em seu Art. 9o , entre outros


instrumentos, a avaliação de impactos ambientais (inciso III), o licenciamento
ambiental e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras (inciso IV) e
a criação de espaços territoriais especialmente protegidos (inciso VI).

A Resolução CONAMA No 001, de 23 de janeiro de 1986, estabeleceu as


definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para o uso
e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da
Política Nacional de Meio Ambiente.

A Resolução CONAMA No 1/1986 consagrou o Estudo de Impacto Ambiental


– EIA como o principal documento para uso e efetivação do instrumento de avaliação
de impactos. Além disso, determinou que no EIA fossem contempladas “as medidas
mitigadoras dos impactos negativos, entre eles os equipamentos de controle e os

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sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas” (Art.
6º, III).

Com o advento e promulgação da Constituição de 1988, reforçou-se a


necessidade de estudo de impacto ambiental para instalação de obra ou de atividade
potencialmente poluidora e causadora de significativa degradação ambiental (Art. 225,
§ 1º, IV).

A Resolução CONAMA No 237, de 19 de dezembro de 1997, revisou os


procedimentos e os critérios empregados no processo de licenciamento ambiental,
tendo incorporado determinações, os critérios para o exercício da competência para
o licenciamento ambiental.

No processo de consolidação do instrumento de avaliação dos impactos


ambientais e da consequente definição e implementação das medidas mitigadoras,
ficou demonstrado que alguns impactos não são mitigáveis e, consequentemente, que
a adoção apenas, de medidas mitigadoras seria insuficiente para se perquirir o
objetivo da Política Nacional de Meio Ambiente.

Entre os impactos não mitigáveis e grande relevância, está a perda da


biodiversidade. Assim, à medida que aumentou a preocupação com a diversidade
biológica, utilizando-se dos instrumentos previstos para a implementação da Política
Nacional de Meio Ambiente desenvolveu-se o instituto denominado compensação
ambiental.

A estratégia envolvida na formulação deste instituto consiste em se compensar


a perda de biodiversidade, causada pela interferência de determinadas atividades
humanas ao meio ambiente natural, mediante o estabelecimento de mecanismos
visando à proteção dos atributos ecológicos de espaços considerados áreas de
proteção especial.

Nesse contexto, as medidas compensatórias foram inicialmente previstas na


Resolução CONAMA 10, de 1987, a qual, em seu artigo 1º, determinou que: “Art. 1o
Para fazer face à reparação dos danos ambientais causados pela destruição de
florestas e outros ecossistemas, o licenciamento de obras de grande porte, assim
considerado pelo órgão licenciador com fundamento no RIMA, terá como um dos seus

18
pré-requisitos a implantação de uma estação ecológica pela entidade ou empresa
responsável pelo empreendimento, preferencialmente junto à área”.

Essa Resolução foi alterada pela Resolução CONAMA No 2, de 18 de abril de


1996. Entre as principais modificações, destaca-se o fato de que a unidade a ser
implantada deverá ser de domínio público e de uso indireto, preferencialmente – não
mais exclusivamente – uma Estação Ecológica (Art. 1º).

O Artigo 2º estabeleceu que “o montante dos recursos a serem empregados na


área a ser utilizada, será proporcional à alteração e ao dano ambiental a ressarcir e
não poderá ser inferior a 0,5% dos custos totais previstos para implantação do
empreendimento”.

Com o advento da Lei 9.985, de 18 de julho de 2000, que instituiu o Sistema


Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, a compensação
ambiental tornou-se obrigatória para empreendimentos que causam impacto
ambiental relevante, obrigando o empreendedor a apoiar a implantação e a
manutenção de unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral, conforme
disposto no seu artigo 36 e parágrafos.

O Decreto No 4.340, de 22 de agosto de 2002, regulamentou vários artigos da


Lei 9.985, entre eles o artigo 36.

O decreto determina no Capítulo VIII os principais fundamentos da


compensação ambiental, os quais estão sintetizados a seguir. § O órgão ambiental
licenciador fixará a compensação a partir do grau de impacto; § O grau de impacto
deverá ser determinado a partir dos estudos ambientais realizados quando do
processo de licenciamento, considerando-se os impactos negativos, não mitigáveis e
passíveis de riscos que possam comprometer a qualidade de vida de uma região ou
causar danos aos recursos naturais; § Os percentuais deverão ser fixados,
gradualmente, a partir de meio por cento dos custos totais previstos para a
implantação do empreendimento.

Em suma, o art. 36 Lei 9.985/2000 regulamentado pelo Decreto No 4.340/2002


consolidou a compensação ambiental e conferiu o devido amparo legal para a
execução de seus mecanismos.

19
CONCEITO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
A compensação ambiental é um instrumento que garante à sociedade o
ressarcimento pelos danos causados à biodiversidade pelos empreendimentos de
significativo impacto ambiental. Nesse contexto, pode ser considerada uma ação de
atenuar a socialização das externalidades negativas destes empreendimentos.
Conforme o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, SNUC, o empreendedor
deve apoiar a implantação e a manutenção de Unidade de Conservação do Grupo de
Proteção Integral, aplicando o montante de recursos não inferior a meio por cento dos
custos totais previstos para a implantação do empreendimento. Além disso, o
percentual deve ser fixado pelo órgão ambiental licenciador local, proporcionalmente
ao grau do impacto ambiental aferido no processo de licenciamento ambiental.

ANÁLISE DE RISCO DE SEGURANÇA APLICADA NO


BRASIL
O crescimento industrial nas últimas décadas, além de demostrar um grande
avanço tecnológico, passou a representar um grande avanço para a sociedade
moderna, devido não só a geração de novos empregos, como também pela
necessidade do ser humano utilizar os bens produzidos pela indústria, alguns
considerados essenciais para o modo de vida praticado em nossos tempos. Por outro
lado a competitividade e a necessidade do aperfeiçoamento dos processos industriais
tornaram as plantas cada vez maiores e mais complexas, com a introdução de novos
produtos químicos no mercado mundial, levando a sérios problemas ambientais.

Além da poluição crônica, os acidentes industriais passaram a preocupar as


entidades governamentais e não governamentais, a comunidade como um todo e a
própria indústria, tornando patente a necessidade de se incrementar os investimentos
na prevenção e controle da poluição e acidentes ambientais.

Ao longo do tempo os estudos relacionados à prevenção de acidentes vem


sendo aperfeiçoados, com a introdução de novas técnicas, culminando, na década de
80, principalmente, após a ocorrência de acidentes de proporções catastróficas
(Seveso, Cidade do México, Bhopal, Vila Socó-Cubatão), com a incorporação dos
Estudos de Análise de Riscos pela indústria química e petroquímica.

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Estes estudos passaram ser desenvolvidos semelhantemente ao que já se
praticava na área militar e aeronáutica, em termos de engenharia de confiabilidade e
programas de segurança. O foco das análises de riscos são os perigos agudos,
condições químicas e físicas que apresentam potencial para causar mortes ao homem,
além das perdas econômicas.

As questões básicas relacionadas diretamente aos estudos de análise de riscos


podem ser apresentadas da seguinte forma: O que pode dar errado e por quê?
Quanto provável seria? Quanto negativo poderia ser? O que pode ser feito sobre isto?

Estas quatro questões embasam toda a análise de riscos, incluindo a


identificação dos perigos, estimativa da possibilidade de ocorrência de eventos
causadores de acidentes, potenciais conseqüências de cada acidente e as
medidas/sistemas a serem adotados visando a redução ou eliminação dos riscos.

Para um melhor entendimento, apresenta-se abaixo algumas definições


básicas sobre o assunto. ª Perigo: situação (incêndio, explosão ou vazamento de
substâncias tóxicas) que ameaça a existência de uma pessoa ou a integridade física
de instalações e edificações.

Alternativamente, pode também ser definida como sendo as condições de uma


variável com potencial para causar danos ou lesões. Risco: possibilidade de
ocorrência de um perigo.

Análise de Riscos: identificação e avaliação de elementos e/ou situações que


possam causar eventos potencialmente perigosos. Avaliação de Riscos: utilização de
metodologias de caráter experimental e/ou matemático para a determinação dos
valores dos riscos provocados por uma instalação ou atividade industrial à população
exposta.

Etapas do Estudo de Análise de Riscos


Genericamente são determinadas quatro etapas básicas no desenvolvimento
dos estudos de análise de riscos: Identificação dos perigos; Estimativa de freqüências
e probabilidades; Análise de Conseqüências e Vulnerabilidade; Avaliação e
Gerenciamento dos riscos.

21
Identificação dos Perigos
Nesta etapa são explorados os riscos inerentes e relacionados à operação da
planta industrial, bem como as práticas e procedimentos existentes.

Existem diversas metodologias e técnicas utilizadas podendo ser


caracterizadas como qualitativas ou quantitativas. No Quadro 1, a seguir, encontram-
se indicadas as aplicações típicas e as metodologias mais consagradas mundialmente.

Dentre os eventos mais comumente encontrados como iniciadores de


acidentes em processos, destacam-se: perda de inventário de materiais inflamáveis,
reativos ou tóxicos durante armazenamento, manuseio ou processamento; desvios
de processo, principalmente aqueles relacionados aos reagentes e energia da reação;
vazamentos perigosos ou condições inseguras provocados por falhas mecânicas ou
erros humanos.

22
Estimativa de Freqüências e Probabilidades
Esta fase envolve a estimativa das probabilidades de ocorrência dos eventos e
situações identificadas na etapa anterior. Existem organizações nacionais e
internacionais que disponibilizam para consulta, bancos de dados de falhas de
componentes dos processos industriais. Entretanto, tais informações podem ser
complementadas, às vezes, por extrapolação de dados reais provenientes da própria
indústria e experiência da equipe responsável.

23
Análise de Conseqüências e Vulnerabilidade
Tomando-se por base as hipóteses acidentais definidas na fase de identificação,
cada uma delas deverá ser estudada em termo das possíveis conseqüências que
podem ser ocasionadas por esses eventos, mensurando-se, também, os impactos e
danos causados. Desta forma, a análise de conseqüências pode ser dividida em cinco
atividades, a saber: caracterização da quantidade, forma e taxa de emissão do
material e energia para o meio ambiente; estimativa, através de medições e/ou
modelagem, do transporte de materiais e propagação de energia, na direção dos
receptores de interesse; estudar os efeitos quanto a saúde e segurança relacionados
com os níveis de exposição projetados, especialmente no que se refere às
concentrações atmosféricas; identificação dos impactos ambientais; estimativa de
perdas (danos materiais) e outros impactos econômicos.

Avaliação e Gerenciamento dos riscos


Para se chegar à estimativa dos riscos, os resultados da análise de
probabilidades e conseqüências são integrados, considerando-se que o risco é
classicamente definido como o produto entre a probabilidade de ocorrência e as
conseqüências geradas por um evento indesejável. Normalmente os riscos são
apresentados sob a forma de risco individual e risco social.

Os riscos identificados ou calculados passam por uma avaliação, a fim de se


permitir a definição das medidas e procedimentos a serem implementados, visando
sua redução e/ou gerenciamento. A forma de apresentação dos resultados deve ser
realizada por uma linguagem simples, de fácil entendimento, sendo mostradas a
seguir, as três formas mais utilizadas.

Curvas de iso-risco em torno da planta (fonte de risco) apresentando os vários


níveis de fatalidades e/ou ferimentos;

Gráfico de risco, mostrando as freqüências esperadas em função da distância


ou freqüência em função das conseqüências;

curva F-N, também trata-se de um gráfico, onde encontra-se a freqüência "F"


acumulada dos eventos causando "N" ou mais fatalidades ou outros efeitos.

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25
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