Slide 01 - Introdução A GR

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Gerência de Riscos I

Eng. Jorge Augusto Pereira Rodrigues


Sumário
Sumário
1. Introdução a Gerência de Riscos
1.1 Evolução e Análise Histórica
1.2 Conceituação Sobre Perigo e Riscos
2. Identificar os Riscos
2.1 Riscos Físicos
2.2 Riscos Químicos
2.3 Riscos Biológicos
2.4 Riscos Ergonômicos
2.5 Riscos de Acidentes
3. Avaliação de Probabilidade e Severidade
4. Programas de Gestão de Risco
4.1 Princípios e Estratégias
Sumário
5. Financiamento de Riscos
5.1 Retenção
5.2 Transferência
5.3 Seguro ou Auto-Seguro
5.4 Álgebra Booleana
5.5 Confiabilidade
6. Programa de Prevenção e Controle de Perdas
7. A Segurança de Sistemas e Subsistemas
8. Inspeção de Segurança
9. Análise de Acidentes
Sumário
Unidade 01 Unidade 02 Unidade 03 Unidade 04
Introdução a Gerência de Programas de Programa de Prevenção Inspeção de Segurança
Riscos Gestão de Risco e Controle de Perdas (Slide 8)
(Slide 1) (Slide 4) (Slide 6)

Identificar os Riscos Financiamento de A Segurança de Sistemas Análise de Acidentes


(Slide 2) Riscos e Subsistemas (Slide 9)
(Slide 5) (Slide 7)
Avaliação de Probabilidade
e Severidade
(Slide 3)

Próprio Autor
1. Introdução a Gerência de Riscos
1. Introdução a Gerência de Riscos
A Gerência de Riscos está sendo cada vez mais discutida
devido à sua importância na prevenção de perdas
humanas, materiais e ambientais.
Para maior compreensão da necessidade da gerência de
risco no ambiente laboral serão apresentados e discutidos
alguns dados acerca de acidentes de trabalho.
1. Introdução a Gerência de Riscos
 Os atuais números geram bastante preocupação:
“A cada 3 horas e 40 minutos um
trabalhador morre por causa de
acidente em serviço” “Entre 2012 e 2017 doenças e acidentes do
trabalhador geraram 315 milhões de dias de
trabalho perdidos”
“2.022 empregados faleceram no ano de
2018 em decorrência de acidente do “Em 2018 foram registradas
trabalho” 623.786 CAT’s”
1. Introdução a Gerência de Riscos
Esses números alarmantes podem ser justificados pelos
seguintes fatores:
- Reforma Trabalhista;
- Falta de Treinamento Adequado;
- Falta de Fiscalização Eficiente;
- Escassez de Políticas Públicas voltadas para a
Segurança no Ambiente Laboral;
- Jornadas Longas.
1. Introdução a Gerência de Riscos
 É importante reforçar que a dinâmica de um acidente de
trabalho depende de uma série de variáveis que podem ser
intrapessoal ou externas. Como exemplo temos a tabela
abaixo. Intrapessoal Externas
Excesso de confiança Condição insegura
Pressão interna Falta do EPI adequado
Depressão / ansiedade / tristeza Metas inatingíveis
Falta de atenção Sobrecarga profissional
Próprio Autor
1. Introdução a Gerência de Riscos
Continuando a explorar os dados relativos aos acidentes de
trabalho, mas agora com foco na evolução ao longo dos
últimos anos, percebe-se claramente a tendência do
número de óbitos devido ao acidente de trabalho seguir
o aclive ou declive das notificações de acidente do
trabalho.
1. Introdução a Gerência de Riscos
Número de Notificações de Acidentes de Trabalho

Número de Mortes Ocasionadas por


Acidentes de Trabalho

Ministério Público do Trabalho

Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho


1. Introdução a Gerência de Riscos
Variação percentual do número de óbitos de trabalhadores e de CAT´s registradas
entre 2013 e 2018

20.00

15.00
Variação Percentual

10.00

5.00

0.00
2013 2014 2015 2016 2017 2018
-5.00

-10.00

-15.00

Óbitos de trabalhadores CAT´s registradas

Próprio Autor
1.1 Evolução e Análise Histórica

Pirâmide de HEINRICH – 1920


1.1 Evolução e Análise Histórica

Pirâmide de HEINRICH – 1920


Na época da elaboração dessa pirâmide de acidentes, o (quase
extinto) conceito de “erro humano” foi amplamente utilizado para
justificar os resultados obtidos.
Dessa forma, para as empresas, a prevenção de acidentes passava
necessariamente por combater os erros humanos no ambiente
laboral.
1.1 Evolução e Análise Histórica

Pirâmide de BIRD – 1966


1.1 Evolução e Análise Histórica

Pirâmide de BIRD – 1966

Depois de um amplo estudo, o engenheiro Frank Bird Jr. publicou a


sua pirâmide de acidentes, mas ao contrário de Heinrich, a
prevenção era pautada em informação eficiente; investigação;
análise de todo o conjunto; revisão do processo.
1.1 Evolução e Análise Histórica

Pirâmide da DUPON – Década de 1990


Acidente com morte
1
Acidentes com afastamento
30
300 Acidentes sem afastamento

3.000 Incidentes

30.000 Desvios
1.1 Evolução e Análise Histórica

Pirâmide da DUPON – Década de 1990

Foi uma pirâmide desenvolvida mais puramente no conceito de


prevenção, comparado com as duas anteriores.
1.1 Evolução e Análise Histórica

Os riscos estão presentes nas atividades humanas desde os


primórdios. Como exemplo podem ser citadas as atividades de
pesca e caça que ocasionavam diversos acidentes.
Com a evolução das atividades humanas, os riscos se modificaram,
porém sempre existiram.
1.1 Evolução e Análise Histórica
Empresa Local Data Ocorrência Mortes
Union Carbide Bhopal / 03/12/1984 Vazamento de 40 toneladas de > 3.000
Índia gases tóxicos
Petrobrás Bacia de 15/03/2001 Explosão nas colunas de 11
(Plataforma P-36) Campos sustentação
ICMESA Seveso / 10/07/1976 Rompimento de dois tanques > 3.000
Itália animais
Minamata 1965 Contaminação por mercúrio de Em
/ Japão peixes e moluscos torno
de 900
Plataforma Golfo do 20/04/2010 Explosão em torre de 11
Deepwater Horizon México sustentação
1.2 Conceituação Sobre Perigo e Riscos
De acordo com a OHSAS 18001, perigo é toda fonte, situação ou
ato com potencial para provocar danos humanos em termos de
lesão ou doença.
Com base nessa definição, temos que:
PERIGO (Harzard): Evento indesejado que, concretizado, possui
potencial para causar lesões, prejuízos materiais, impacto ao
meio ambiente, entre outros. Está associado à propriedade ou à
condição inerente a uma substância ou atividade.
1.2 Conceituação Sobre Perigo e Riscos

Contudo, a lesão só acontece se houver exposição do trabalhador


a esses perigos. Essa exposição, denominada risco, tem a ver com
a proximidade do trabalhador à fonte de perigo.
Portanto, o risco está associado à exposição ao perigo.
Assim pode-se definir que:
RISCO:  É um resultado medido do efeito potencial do perigo.
Uma probabilidade de possíveis danos.
1.2 Conceituação Sobre Perigo e Riscos

Se pensarmos em uma linha cronológica, primeiro surge o perigo


para em seguida, se houver exposição, surgir o risco.

Perigo Risco

Shutterstock
Shutterstock
1.2 Conceituação Sobre Perigo e Riscos

Para fixar o conceito de perigo e risco serão apresentados outros


exemplos:

Perigo Risco

Shutterstock Shutterstock
1.2 Conceituação Sobre Perigo e Riscos

Exemplos de Perigos no ambiente laboral:


• Produto químico;
• Máquina rotativa;
• Superfície quente;
• Chão molhado;
• Área ruidosa; Shutterstock

Shutterstock
Shutterstock
1.2 Conceituação Sobre Perigo e Riscos

É impossível eliminar todos os riscos no ambiente de trabalho,


por isso a prevenção é fundamental. Além disso, deve-se aplicar
as Medidas de Controle dos Riscos.
Essas medidas possuem a finalidade de controlar a exposição dos
trabalhadores a riscos no ambiente laboral, por meio de uma
Hierarquia de Controle (HOC).
1.2 Conceituação Sobre Perigo e Riscos

As Medidas de Controle dos Riscos são planejadas para atuar em


três zonas:
Fonte: Origem do agente nocivo.
Percurso: Ambiente – Todo o espaço que o agente percorre desde
a fonte até o trabalhador.
Trabalhador: Empregado receptor.
1.2 Conceituação Sobre Perigo e Riscos

Obviamente a prioridade da atuação é na fonte, seguido por


percurso e em último caso no trabalhador.
Hierarquia de Controle (HOC).

Eliminação Redução Engenharia Administrativo EPI


1.2 Conceituação Sobre Perigo e Riscos

Eliminação: Eliminar o agente nocivo causador do risco. Ex:


substituir o produto químico utilizado, substituir algum processo
que envolve alto risco por robótica, substituir máquina muito
ruidosas.
Redução: Reduzir os riscos para níveis considerados aceitáveis. Ex:
rodízios, diminuição do número de equipamentos e produtos,
mudança do processo de produção.
1.2 Conceituação Sobre Perigo e Riscos

Engenharia: Projetos de engenharia para mitigar os riscos. Ex:


enclausuramento, isolamento, proteção de máquinas e
equipamentos, sistema de ventilação, separação.
Administrativo: Administrar o risco. Ex: treinamentos, sinalização,
alarmes, restrição de acesso, conscientização.
EPI: Equipamento de Proteção Individual.

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