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Portfólio de consultoria ambiental

Jhamyr Salas Safade

Orientador: Luciana
INTRODUÇÃO

Muito se tem discutido recentemente o crescimento da população em Ribeirão


Preto, em menos de 10 anos passou de ter 649,556 hab. em 2013 a ter 69829
hab. em 2023, com aumento da população também se tem um acrescimento
de resíduos sólidos. Atualmente na cidade se gera 592,20 Ton/dia de resíduos
sólidos segundo dados obtidos no site do IBGE, desafiando não apenas a
capacidade dos sistemas de gestão de resíduos, mas também colocando em
xeque a sustentabilidade ambiental da região.

A grande geração de lixo dentro do município tem se tornado um grande


problema a resolver, com a necessidade de ter novos controles de resíduos
sólidos nas cidades, políticas ambientais com a legislação necessária,
programas de gerenciamento de resíduos assim como programas de
educação ambiental para conseguir abordar a situação.

Em Ribeirão Preto a legislação relacionada à gestão de resíduos sólidos e


baseada na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal n°
12.305/2010) que estabelece diretrizes importantes para a gestão de resíduos
sólidos no Brasil, incluindo princípios com a não geração, redução, reutilização
e reciclagem de resíduos. As políticas Municipais de Resíduos sólidos e
limpeza Urbana apresentadas na Lei Complementar n° 2607/2013, Lei
complementar n° 2608/2013 e Lei complementar n° 2571/2012. As Referidas
politicas fazem referência ao manejo dos resíduos sólidos urbanos e de
limpeza urbana, resíduos de saúde, e resíduos de construção civil, nela
também são descritos os procedimentos para a criação da COREFIP e da
SIMIR.

Em virtude dos grandes impactos ambientais os resíduos sólidos tornaram-se


um dos tópicos mais relevantes a ser abordados dentro do setor público e
privado.

Compreendendo que a educação é a chave para a mudança, surge a


necessidade de integrar o conceito de coleta seletiva de resíduos sólidos no
ambiente escolar.

OBJETIVO

Este projeto surge como resposta a necessidade de integrar o conceito de


coleta seletiva no ambiente escolar, tem como objetivo principal introduzir e
consolidar a pratica de coleta seletiva em escolas de Ribeirão Preto,
transformando não apenas a forma de como lidamos com nossos resíduos,
mas também educando as mentes jovens sobre a importância vital da

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sustentabilidade ambiental, ao trazer a coleta seletiva para o coração das
nossas escolas, tentando investir no futuro, capacitando as próximas gerações
com conhecimento e hábitos que moldarão um amanhã mas verde e
promissor.

Objetivos específicos:

 Conscientização e educação: Educar os alunos sobre a importância


da coleta seletiva, os tipos de materiais recicláveis e não recicláveis, e
os impactos positivos de reciclagem no meio ambiente.
 Implementação efetiva de coleta seletiva: Apresentar um sistema de
coleta seletiva dentro da escola.
 Redução de resíduos e reciclagem eficiente: Reduzir a quantidade
de resíduos sólidos gerados na escola e promover técnicas de
reciclagem para reutilização dos resíduos.
 Envolvimento da comunidade escolar: Abrangendo a maior
quantidade de pessoas sejam funcionários, alunos, professores e pais
na coleta seletiva.
 Coleta seletiva integrada: Garantir que o projeto realizado dentro da
escola seja um processo continuo e integrado ao currículo escolar.

JUSTIFICATIVA

O projeto de “Coleta seletiva nas escolas”, pode ser desenvolvido tanto pelo
poder público como pôr o setor privado, entendendo que poderia existir uma
sociedade entre ambos entendendo que essa responsabilidade é de todos.

A implementação de um projeto de coleta seletiva nas escolas de Ribeirão


Preto serve como uma ferramenta educacional poderosa, permitindo que os
alunos aprendam sobre a importância da separação de resíduos, reciclagem e
sustentabilidade, gerando uma economia de recursos naturais assim como
minimizar a poluição do solo e da água, preservando os recursos naturais e
preservando a biodiversidade.

Também geramos conscientização da comunidade já que envolve alunos,


famílias e a comunidade local. Ao implementar um sistema de coleta seletiva,
as escolas estão promovendo valores de responsabilidade social e se tornam
defensores ativos da preservação ambiental e estão cumprindo com suas
obrigações legais e contribuindo para um ambiente mais sustentável.

Ao considerar esses tópicos, fica claro que um “Projeto de coleta seletiva


nas escolas” é essencial para moldar as futuras gerações como cidadãos
conscientes promover um ambiente saudável, educativo e ecologicamente
consciente.

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METODOLOGIA:

Implementar um “Projeto de coleta seletiva nas escolas” de Ribeirão Preto


precisa de uma abordagem cuidadosa e metodológica para garantir a correta
implementação sustentável a longo prazo, iniciando por:

1. Diagnostico Ambiental:
Realizar uma avaliação dos resíduos produzidos pela escola para
entender a quantidade, materiais e classificação de resíduos de
descarte existentes, assim como os possíveis impactos ambientais.
2. Planejamento:
Criar uma equipe dedicada que inclua alunos, professores, funcionários
esse possível pais para liderar o projeto estabelecendo metas claras e
mesurareis que o projeto pretende alcançar em termos ambientais.
3. Implementação:
 Se realizarão palestras de conscientização para educar alunos,
professores e funcionários sobre a importância da coleta
seletiva, os benefícios ambientais e como participar ativamente.
 Se distribuirão lixeiras especificas para materiais recicláveis em
locais estratégicos da escola, como sala de aulas, corredores e
áreas de recreação.
 Estabelecer um sistema de coleta eficiente para a coleta regular
dos materiais recicláveis, garantindo que sejam encaminhados
para os destinos adequados.
4. Monitoramento:
É necessário implementar um sistema para monitorar mensalmente a
quantidade e a qualidade dos materiais recicláveis coletados,
registrando os dados para avaliar os resultados das atividades para
garantir o progresso do projeto.
Registrar também as opiniões dos alunos, professores e funcionários
para fazer ajustes no projeto conforme necessário.
5. Engajamento da comunidade:
Envolver os pais por meio de boletins informativos, reuniões escolares
e eventos específicos para pais, destacando a importância da coleta
seletiva. Realizar eventos de coleta de recicláveis abertos a
comunidade local para incentivar a participação além dos limites
escolares.
6. Reconhecimento e incentivos:
Reconheça as conquistas do projeto, destacando o trabalho bem feito
pelos alunos, professores e funcionários.
Incentivando a participação para estimular a participação ativa, como
prêmios para as salas de aula ou grupos de estudantes mais engajados
na coleta seletiva.

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7. Avaliação e Melhorias:
Avaliar o impacto do projeto em termos de redução de resíduos
enviados para aterros sanitários, aumento da conscientização
ambiental e participação da comunidade e fazer melhorias contínuas
que incluan a revisão de estratégias, realocação de recursos ou a
implementação de novas atividades do projeto, para torná-lo mais
eficiente e sustentável a longo prazo.
8. Compartilhamento dos resultados:
É importante para o desenvolvimento do projeto compartilhar os
resultados do projeto na comunidade, outros projetos ambientais e nos
interessados para promover a aprendizagem mutua e a disseminação
das boas práticas.

Temos que lembrar que a base de nosso projeto requer um esforço


colaborativo e continuo de alunos, professores, funcionários e comunidade. A
educação e a conscientização continuas são fundamentais para manter o
envolvimento garantir o sucesso a longo prazo do projeto.

Equipe: Como em qualquer projeto será necessário formar uma equipe de


professionais que podem atuar para garantir o sucesso do projeto,
dependendo das funções são necessários os seguintes professionais:

 Coordenador de Projeto: Responsável por planejar, desenvolver,


supervisar e melhorar todas as atividades e etapas do projeto dentro
das escolas.
 Gestor Ambiental: Especializado em gestão ambiental que lidere á
elaboração de planos estratégicos para a coleta seletiva, assim como
liderar todas as documentações legais ambientais necessárias para o
desenvolvimento do projeto.
 Engenheiro Ambiental: Para consultas e orientações respeito as
diferentes técnicas sobre o manejo adequado dos resíduos sólidos
incluindo a implementação da estrutura adequada para a coleta
seletiva, e de realizar as palestras necessárias sobre tópicos
ambientais que desenvolvam a coleta seletiva.
 Técnico em Meio Ambiente: Responsável pela implementação pratica
e operativa das atividades da coleta seletiva assim como as diferentes
capacitações ambientais dos envolvidos.
 Voluntários: Sempre é bom contar com voluntários que estão
dispostos a ajudar no projeto sem remuneração econômica, estes
podem ser até os mesmos estudantes das escolas.

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Equipamentos e materiais: No projeto de coleta seletiva se requirem de
diferentes equipamentos e materiais para facilitar o processo e melhorar a
eficiência da coleta seletiva dos resíduos:

 Contendores de coleta seletiva: Recipientes específicos para a


separação dos diferentes tipos de materiais com diferentes cores,
nomes e etiquetados de acordo a legislação municipal.
 Compactadores de Resíduos: Equipamentos que comprimem os
resíduos, diminuindo seu volume e facilitando o transporte para os
centros de reciclagem, estes serão desenvolvidos de forma caseira
pôr os alunos das escolas nas feiras de tecnologias ambientais.
 Trituradores de Resíduos Orgânicos: Equipamentos que trituram
resíduos orgânicos, como resto de comida, para facilitar um
processo de compostagem que será desenvolvido nos restaurantes
internos da escola.
 Composteiras: Utilizadas para transforma resíduos orgânicos em
composto, que pode ser utilizado como adubo para plantas.
 Recipientes para Pilhas e Baterias: Caixas especificas e
corretamente etiquetadas seguindo a norma municipal para o
descarte seguro de pilhas e baterias.
 Projetor: Utilizado para as palestras e as capacitações ambientais.
 Microfone: Para a realização de palestras e capacitações em
escolas maiores.

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CUSTOS DO PROJETO/NEGÓCIO

 Análise dos custos da infraestrutura

O projeto que está sendo desenvolvido é uma iniciativa crucial para promover
a sustentabilidade ambiental, educar a comunidade e reduzir o impacto
negativo no meio ambiente. É essencial considerar não apenas o valor
financeiro, mas também o valor social e ambiental que a equipe traz para a
comunidade:

Contendores de coleta seletiva: Os contendores são fundamentais


para separar os resíduos na fonte, promovendo a reciclagem e
reduzindo a contaminação dos materiais recicláveis, o que aumento o
valor de mercado dos mesmos.

Compactadores de Resíduos: Ajudam a reduzir o volume dos


materiais coletados, otimizando o espaço de armazenamento. Isso é
especialmente valioso em escolas, onde o espaço pode ser limitado.
Maximizar o espaço disponível permite coletar uma maior quantidade
de materiais recicláveis antes que seja necessário fazer o transporte
até o centro de reciclagem.

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Trituradores de Resíduos Orgânicos: Os resíduos orgânicos
triturados podem ser compostas para produzir composto orgânico. Esse
composto é valioso como fertilizante natural, que pode ser usado nos
jardins das escolas ou vendido para gerar receita para o programa de
coleta seletiva.

Composteiras: As composteiras permitem que os resíduos orgânicos


sejam transformados em composto orgânico, reduzindo assim a
quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários. O composto
produzido pelas composteiras é um fertilizante orgânico rico em
nutrientes. Esse composto pode ser usado nos jardins e espaços
verdes das escolas, melhorando a qualidade do solo e promovendo
práticas de jardinagem sustentáveis.

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Recipientes para Pilhas e Baterias: A coleta separada em recipientes
apropriados evita a liberação dessas substâncias no meio ambiente,
protegendo a saúde pública e a natureza.
Em muitas jurisdições, a legislação ambiental exige o descarte
adequado de pilhas e baterias. Ao implementar recipientes específicos
para esses itens, as escolas estão em conformidade com as
regulamentações ambientais, evitando possíveis multas e penalidades.

Projetor e Microfone: Palestras educativas são uma ferramenta


fundamental para conscientizar os estudantes, professores e
funcionários sobre a importância da coleta seletiva. O uso de um
projetor permite a exibição de apresentações visuais, vídeos
educativos e gráficos, tornando a aprendizagem mais envolvente e
compreensível para o público.

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Tabela de custos de infraestrutura.

InfraestruturaDescrição Quantidade Valor unitário Valor final


Contendores Vermelho, azul, Mínimo 6 R$164,70 R$988,20
de coleta
verde e
seletiva amarelo de
plástico.
Compactadores Construção 01 equipamentos R$0 R$0
de Resíduos caseira (construído por
as escolas)
Trituradores de Monofásico 01 equipamento R$1199 R$1199
resíduos 110v
Orgânicos
Composteiras Preta de 3 01 equipamento R$317 R$317
niveles de
plástico.
Recipiente para Inox de 25 litros 01 equipamento R$199 R$199
pilhas e laranja
baterias
Projetor Wifi Multilaser 01 equipamento R$1681 R$1681
Microfone Wireless JBL 01 equipamento R$666 R$666
Valor total: R$5050,20

 Análise dos custos da equipe

Uma equipe especializada em gestão de resíduos traz conhecimento


técnico sobre práticas de coleta seletiva, normas regulatórias e
métodos eficazes de engajamento comunitário. Esse conhecimento é
crucial para implementar e manter um programa de coleta seletiva bem-
sucedido.

O Equipe será o encarregado de desenvolver programas de


capacitações e palestras sob medida para diferentes faixas etárias,
incluindo estudantes, professores e funcionários. Investir em educação
cria uma base sólida de entendimento sobre a importância da coleta
seletiva, levando a uma participação mais ativa e consciente. Oferecer
treinamento regular para funcionários e educadores garante que todos
estejam atualizados sobre as melhores práticas de coleta seletiva. Isso
inclui treinamento sobre novos materiais recicláveis, mudanças na
legislação e técnicas de sensibilização, garantindo a qualidade contínua
do programa.

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Uma equipe dedicada pode interagir com pais, organizações locais e
autoridades para criar uma forte rede de apoio ao projeto. O
engajamento comunitário é essencial para criar uma cultura de coleta
seletiva sustentável e para garantir a continuidade do programa a longo
prazo.
Para realizar análises regulares para avaliar a eficácia do programa.
Isso envolve coletar dados sobre a quantidade e tipo de resíduos
coletados, taxas de participação, impacto ambiental e economias
geradas. Essas análises informam ajustes estratégicos e demonstram o
retorno sobre o investimento, justificando os custos de organizar uma
equipe qualificado.

Uma equipe dedicada pode explorar inovações tecnológicas e


metodológicas. Isso inclui a implementação de sistemas de
monitoramento inteligente, uso de aplicativos para incentivar a
participação da comunidade e adaptação do programa com base nas
mudanças nas demandas e regulamentações ambientais

Pode também estabelecer parcerias estratégicas com empresas locais,


organizações de reciclagem e autoridades municipais. Parcerias bem
estabelecidas podem resultar em recursos adicionais, doações de
equipamentos e apoio logístico, maximizando o impacto do projeto.

Em resumo, a equipe especializada é uma peça central para o sucesso


do “Projeto de coleta seletiva nas escolas” de Ribeirão Preto. Seu
conhecimento, habilidades e capacidade de adaptação justificam os
custos, garantindo um programa eficaz, educativo e sustentável a longo
prazo.

• Coordenador de Projeto: Encarregado de desenvolver um


plano estratégico para a implementação do projeto de coleta seletiva
nas escolas, incluindo metas claras, cronogramas e indicadores de
sucesso.
Identificar escolas participantes, áreas de foco, necessidades
específicas e recursos necessários para cada instituição de ensino

• Gestor Ambiental: Desenvolver e revisar planos estratégicos


para o projeto de coleta seletiva, estabelecendo metas ambientais
claras e mensuráveis. Identificar e analisar os aspectos ambientais e
impactos associados à coleta seletiva nas escolas.

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Avaliar o impacto ambiental da coleta seletiva, incluindo a conservação
de recursos naturais, redução do consumo de água e energia, e
minimização da pegada de carbono.
Implementar práticas para redução do desperdício e conservação de
recursos naturais dentro das escolas participantes.

• Engenheiro Ambiental: Projetar a infraestrutura necessária


para a coleta seletiva, incluindo a localização estratégica de
contentores, composteiras e recipientes para pilhas e baterias. Projetar
sistemas de drenagem adequados para evitar a contaminação do solo
e da água durante a coleta e armazenamento de resíduos.

Desenvolver planos de gestão de resíduos, incluindo a segregação


eficaz de materiais recicláveis e não recicláveis. Implementar técnicas
de minimização de resíduos e promover a reutilização sempre que
possível.

Estabelecer sistemas de monitoramento para controlar a qualidade dos


materiais recicláveis coletados. Desenvolver procedimentos para evitar
a contaminação de materiais recicláveis, garantindo que sejam
adequados para reciclagem.

Oferecer treinamento para professores, alunos e pessoal da escola


sobre a segregação adequada dos resíduos e os benefícios da coleta
seletiva.

Desenvolver material educativo que explique os processos de coleta


seletiva e demonstre seu impacto ambiental positivo.

• Técnico em Meio Ambiente: Diagnosticar os pontos críticos e


as necessidades específicas de cada escola em termos de coleta
seletiva. Desenvolver planos operacionais para a implementação da
coleta seletiva, incluindo a definição de metas, cronogramas e alocação
de recursos.

Coordenar a instalação de infraestruturas, como contentores


específicos para diferentes tipos de resíduos recicláveis, composteiras
e recipientes para pilhas e baterias. Desenvolver programas educativos
para alunos, professores, funcionários e pais, com o objetivo de
conscientizar sobre a importância da coleta seletiva e ensinar práticas
corretas de segregação de resíduos.

Organizar workshops, palestras e atividades educativas para promover


a conscientização ambiental. Oferecer treinamento prático para

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funcionários da escola sobre técnicas adequadas de segregação de
resíduos e o uso correto de equipamentos, como composteiras e
recipientes específicos.
Capacitar professores para integrar conceitos de coleta seletiva em
seus currículos, promovendo a educação ambiental de forma contínua.

• Voluntários: Ajudar na manutenção dos recipientes de coleta


seletiva, garantindo que estejam limpos e em boas condições de uso.
Participar em atividades de limpeza em áreas específicas da escola,
promovendo um ambiente limpo e saudável para todos.

Colaborar na organização de eventos especiais, como feiras e


exposições, para destacar a importância da coleta seletiva e a
necessidade de reduzir o desperdício.

Participar em campanhas sazonais, como a Semana do Meio


Ambiente, para intensificar os esforços de conscientização.

Participar em dias específicos de coleta, auxiliando na recolha dos


materiais recicláveis nas salas de aula e outras áreas da escola. Apoiar
na organização do transporte dos materiais recicláveis para os centros
de reciclagem, garantindo que sejam entregues de forma segura e
eficiente.

Tabela de custos da equipe

Profissional Número de horas de atuação Salário Valor final


Técnico em meio ambiente 6 Meses R$2000 R$12000
Coordenador de Projeto 3 Meses R$8000 R$24000
Gestor Ambiental 6 Meses R$2840 R$17040
Engenheiro Ambiental 2 Meses R$7000 R$14000
Voluntários 4 Meses R$0 R$0
Valor total: R$67040

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NECESSIDADES LEGAIS

Para que nosso projeto ambiental “Coleta seletiva nas escolas” seja
desenvolvido e executado legalmente no Brasil, é necessário seguir uma serie
de normativas e regulamentações ambientais. Estas normas visam proteger o
meio ambiente e garantir projetos sustentáveis.

A continuação é apresentada uma tabela com as principais normativas legais:

Características
Legislação
Municip
Federal Estadual
al
Estabelece
diretrizes para
o
gerenciamento
de resíduos
Lei nº 12.305/2010 sólidos e inclui
normas de
prevenção e a
remediação de
áreas
contaminadas.
Integra a
educação
ambiental em
todos os níveis
Lei nº 9795/199 e modalidades
de ensino e em
diversos
setores da
sociedade.
Estabelece
diretrizes
nacionais para
o saneamento
básico,
Lei nº 11.445/2007 incluindo a
disposição final
ambientalment
e adequada
dos resíduos
sólidos.
Estabelecer a Politica
estadual do meio Ambiente,
Lei nº 9.509/1997 criando mecanismos e
instrumentos para a gestão
ambiental.
Implementar a gestão
integrada e o gerenciamento
Lei nº 12.300/2006 adequado de resíduos
sólidos no estado.

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Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade
Conama nº 420/2009 do solo quanto a presença de substancias químicas.

Define o código de cores para os diferentes tipos de


Conama nº 275/2001 resíduos, facilitando a separação e a coleta.
Dispõe sobre os procedimentos para licenciamento
Conama nº 237/1997 ambiental

Estabelece critérios básicos para a avaliação de impacto


Conama nº 001/1986 ambiental e elaboração de EIA/RIMA.
Institui a
Política
Nacional de
meio
Ambiente, que
Lei n° 6.3938/1981 inclui
licenciamento
ambiental e a
responsabiliza
ção por danos
ambientais.
Integração da educação
ambiental
Lei nº 13.798/2009 no estado de São Paulo.

Regulamenta a
lei nº 12.305
abordando a
gestão de
resíduos
Decreto nº 7.404/2010 sólidos e
detalhando a
remediação de
áreas
contaminadas.

Fornece diretrizes técnicas para a investigação, avaliação


NORMA ABNT NBR 15515 e remediação de áreas contaminadas.

NORMA ABNT NBR Classificação dos resíduos sólidos quanto aos seus riscos
potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para
10004:2004 facilitar o gerenciamento e a disposição final

Estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental


Resolução SMA Nº 13/2066 no estado

Estabelece critérios técnicos para a gestão de resíduos,


Norma Tecnica (CETESB) usada para orientar a conformidades ambientais do projeto.

Estabelece definições, classificações e procedimentos


mínimos para o gerenciamento de resíduos sólidos
Conama nº 5/1993 oriundos de serviços de saúde, portos e aeroportos,
terminais ferroviários e rodoviários.

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Dispõe as
diretrizes
básicas para o
saneamento
Lei nº 6.803/1980 industrial nas
áreas críticas
de poluição, e
da outras
providencias.
Institui a
política
municipal
de
resíduos
Lei complementar nº 2.538 sólidos e
limpeza
urbana e
outras
providenci
as.

Para a conformidade legal e o sucesso de projetos ambientais em São Paulo,


é crucial seguir tanto a legislação estadual quanto a federal. Isso garante uma
gestão adequada dos recursos naturais, promove a sustentabilidade e
minimiza os impactos ambientais.

Delimite as necessidades legais para que a sua empresa de consultoria


ambiental possa prestar serviços em prol de melhorias na sua cidade e região.

Pesquise as legislações e as normas pertinentes ao modelo de negócio.


Busque diretrizes legais que abranjam a problemática que você escolheu para
trabalhar em sua consultoria.

DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO

Desenvolver um projeto ambiental no Brasil requer a elaboração de diversas


documentações para atender as exigências legais, assegurar a conformidade
ambiental e obter as aprovações necessárias.

As principais documentações exigidas são:

1. Estudos e Relatórios Ambientais:

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1.1. Estudo de impacto Ambiental (EIA): É um documento técnico
detalhado que avalia os impactos ambientais potenciais do projeto,
necessário para as atividades com área ambiental envolvida.
1.2. Relatório de Impacto Ambiental (RIMA): Resumo de caráter público do
EIA, complemente ao EIA
1.3. Relatório de Controle Ambiental: Relatório para as atividades de menor
impacto ambiental que não requerem EIA/RIMA, geralmente e utilizado
em projetos ambientais pequenos.
1.4. Plano de controle Ambiental (PCA): Documento que detalha as ações
a serem adotadas para controle e mitigação dos impactos.
2. Licenças Ambientais:
2.1. Licença Previa (LP): Avalia a viabilidade ambiental do projeto na fase
de planejamento, da as diretrizes para a elaboração do EIA/RIMA, é a
primeira licença no processo de licenciamento.
2.2. Licença de Instalação (LI): Autoriza a instalação do projeto conforme
especificações técnicas e condições da LP. Ela contem os planos e
programas de mitigação e controle, so e possível obter ela depois de
obter a LI.
2.3. Licença de Operação (LO): Permite o inicio das atividades do projeto
após a verificação do cumprimento das condições anteriores e depois
de obtida pode-se iniciar as operações.
3. Planos e Programas de Gestão Ambiental:
3.1. Plano de Gestão Ambiental (PGA): Documento estratégico que orienta
a gestão do projeto, estrutura organizacional, programas de
treinamento e capacitação e procedimentos e práticas de gestão
ambiental.
3.2. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS): Detalha o
manejo adequado dos resíduos gerado pelo projeto, procedimentos de
coleta, armazenamento e destinação para conformidade com a Politica
Nacional de Resíduos Sólidos.
3.3. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD): Detalha as
medidas a serem tomadas para recupera áreas afetadas pela atividade
do projeto, necessário para projetos que causam alguma degradação
ao solo ou vegetação.

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4. Monitoramento e Relatórios:
4.1. Relatório de Monitoramento Ambiental: Documentos que registram os
resultados do monitoramento ambiental, periodicamente conforme
exigido pelas licenças.
4.2. Relatório de Conformidade Ambiental: Documento de qualidade que
mostra o cumprimento das condições das licenças ambientais,
necessária para enovar ou obter novas licenças.
5. Documentos Complementares:
5.1. Anotações de Responsabilidade Tecnica (ART): Registro da
responsabilidade técnica do projeto, detalhes do projeto genreados em
campo com identificação do responsável técnico.
5.2. Cadastro Técnico Federal (CTF): Cadastro de atividades que sejam
potencialmente poluidoras e de utilizadoras de recursos ambientais,
registro obrigatório junto ao Ibama.
5.3. Certificados de Regularidade: Emitidos por órgãos ambientais
comprovando a regularidade do projeto.
5.4. Declarações de Impacto: Declarações que atestam o impacto
ambiental precito e as medidas mitigadoras a serem adotadas.

Apresente os dados pesquisados sobre as legislações envolvidas em seu


modelo de negócio por meio de consultas aos órgãos ambientais competentes
de sua região. Aponte as documentações necessárias para que a empresa
idealizada realmente possa existir.

O objetivo desta etapa é apresentar os documentos necessários para que a


empresa seja aberta. Apresente os tipos de documentações e indique o que
elas influenciam e por que devem ser seguidas.

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REGISTRO EM ÓRGÃO COMPETENTE

Verifique, por meio de levantamento prévio, quais são os valores e as


necessidades para registrar a empresa de consultoria ambiental conforme os
conselhos regionais próprios da categoria.

Apresente o(s) valor(es) e a(s) necessidade(s) de forma simples e objetiva.

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REFERÊNCIAS

Cite as referências utilizadas.

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