Princípios de Oclusão

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Princípios de oclusão

Prof. Dr. Giovanni Modesto


Vieira
Sistema Estomatognático:

Conjunto heterogêneo de órgãos de tecidos


que atuam de maneira integrada e
fisiológica e interdependente, participando
da mastigação, deglutição, respiração,
fonação e postura.

Beshsnilian, 1974.
FUNÇÕES DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO

GUSTAÇÃO
MASTIGAÇÃO
DEGLUTIÇÃO
SUCÇÃO
RESPIRAÇÃO
FONAÇÃO
EXPRESSÃO
FACIAL
CABRERA & CABRERA 1997 PAIVA , H. J. 1997
Componentes sistema estomatognático (Breve
revisão)
Ossos fixos da cabeça, mandíbula, hióide, clavícula e
esterno
-Músculos da mastigação, deglutição e expressão facial
-Articulações têmporomandibulares e dento-alveolares
-Dentes e estruturas anexas
-Sistema nervoso
-Sistemas vasculares (Sanguíneo e linfático)
ODONTOLOGIA - SISTEMAS ESTOMATOGNÁTICO

Yokoshi, C.H.
1989

MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO / MÚSCULOS AUXILIARES / ÓSSOS ( FACE E CABEÇA ) / SISTEMA


NERVOSO / VASOS SANGÜÍNEOS E LINFÁTICOS / DENTES / A.T.M. / ETC.
COMPONENTES ANATÔMICOS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO

DENTES
PERIODONTO
MÚSCULOS
ATM
COMPONENTES ANATÔMICOS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO

SIMILAR GEOMETRICAMENTE A
PIRÂMIDES DE BASE QUADRANGULAR,
COM VOLUMES E TAMANHOS
VARIÁVEIS.

CÚSPIDES
COMPONENTES ANATÔMICOS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO

VERTENTES
ARESTAS
COMPONENTES ANATÔMICOS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO

VERTENTES LIVRES
VESTIBULARES.
VERTENTES TRITURANTES
VESTIBULARES.
VERTENTES TRITURANTES
LINGUAIS.
VERTENTES LIVRES LINGUAIS.
Componentes Anatômicos do
Sistema Estomatognático

6
2
A - INCISÃO DOS ALIMENTOS.
B - DILACERAÇÃO DOS ALIMENTOS (RASGAR).
C/D - TRITURAÇÃO DOS ALIMENTOS.

C D

B
PICOSSE, M . 1979
CONCEITUAÇÃO - Oclusão
OCLUSÃO NORMAL DE ACORDO COM

SILVA FILHO É O PRODUTO FINAL DA

INTER-RELAÇÃO ANATÔMICA E

FUNCIONAL HARMONIOSA ENTRE O

SISTEMA DENTÁRIO, ESQUELÉTICO E

NEUROMUSCULAR. Yokoshi, C.H. 1989

CABRERA & CABRERA 1997


SILVA FILHO, O. G. da Oclusão. In: CABRERA, M. de C. Ortodontia clínica I.
Curitiba: Ed. Produções Interativas, 1997. p.45-71.
Conceitos

Oclusão
Oclusão

Relação central X Oclusão central


Relação entre os maxilares onde os
côndilos se encontram em posição de
equilíbrio, centralizados na cavidade
glenóide.

Oclusão e Equilíbrio dos Dentes


Oclusão

Relação central X Oclusão central


Posição oclusal de máxima
intercuspidação dentária.

Oclusão e Equilíbrio dos Dentes


Oclusão

Relação central X Oclusão


central
Relação Intermaxilar X Posição Oclusal
Ideal
Normal

Oclusão e Equilíbrio dos Dentes


ENVELOPE
DE
POSSELT.
Oclusão

Oclusão e Equilíbrio dos Dentes


Oclusão

Trespasse horizontal – “overjet”

Oclusão e Equilíbrio dos Dentes


Oclusão

Trespasse vertical – “overbite”

Oclusão e Equilíbrio dos Dentes


Oclusão

Trespasse superior vestibular –


cúspides de contenção –
manutenção da dimensão vertical
L
Cúspides de Contenção Cêntrica: Cúspides
Vestibulares dos
molares inferiores e Cúspides Linguais dos
molares superiores
Oclusão e Equilíbrio dos Dentes
Oclusão

Oclusão e Equilíbrio dos Dentes


Oclusão

Relações de contato oclusais


3m 2m 1m 2p 1p c

3m 2m 1m 2p 1p c

Oclusão e Equilíbrio dos Dentes


Oclusão

Relações de contato oclusais


Chave de Oclusão: 1os molares

Classe II Classe I I Classe III


Oclusão

Dentadura Decídua
Disposição mais perpendicular, tanto no
sentido mesiodistal quanto no sentido
vestibulo lingual – inclinações muito
pequenas

Oclusão e Equilíbrio dos Dentes


Oclusão

Dentadura Decídua

Espaço livre de NANCE

Oclusão e Equilíbrio dos Dentes


Histórico: Escolas de Oclusão
Escola Sociedade Gnatológica da Califórnia:
(Mc Gollum, Stuart)

Articuladores totalmente ajustáveis


Conceito de Cêntrica justa (R.C.)
Oclusão balanceada bilateral
Facetas de desgaste e abrasões nos dentes
anteriores!?
Histórico: Escolas de Oclusão

Escola Orgânica
(D’Amico, Motsch)

Oclusão protegida pelo canino


Imediata desoclusão dos dentes posteriores
Favorecer carga axial favorável para os dentes
posteriores
Conceito de “Cêntrica longa”
Histórico: Escolas de Oclusão

Escola da oclusão balanceada unilateral


(Schuler, Alonso)

Função de grupo no lado de trabalho


Distribuição da força em todos os dentes no
lado de trabalho.
FANTINI
2005.
ASPÉCTOS FUNCIONAIS E ESTÁTICOS DO APARELHO MASTIGATÓRIO)

A – AS SEIS CHAVES DA OCLUSÃO NORMAL;


B – CONCEITOS E DEFINIÇÕES PRIMORDIAIS DA
OCLUSÃO FUNCIONAL;
AS 6 CHAVES DE UMA OCLUSÃO NORMAL
AS 6 CHAVES DE UMA OCLUSÃO NORMAL

CHAVE I - RELAÇÃO INTERARCOS

CHAVE II – ANGULAÇÃO DA COROA

CHAVE III – INCLINAÇÃO DA COROA

CHAVE IV – ROTAÇÕES

CAHVE V – CONTATOS JUSTOS

CHAVE VI - CURVA DE SPEE


CHAVE I - RELAÇÃO INTERARCOS
Chaves da oclusão normal

Chave 1 – Relação Molar

Oclusão e Equilíbrio dos Dentes


Chave I: Relação interarcos - Parte 1/7

A cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior

permanente oclui no sulco entre as cúspides vestibulomesial

e vestibulomediana do primeiro molar inferior permanente.


Chave I: Relação interarcos - Parte 1/7
Chave I: Relação interarcos - Parte 2/7

A crista marginal distal do primeiro molar

superior oclui na crista marginal mesial do

segundo molar inferior.


Chave I: Relação interarcos - Parte 2/7
Chave I: Relação interarcos - Parte 3/7

A cúspide mesiolingual do primeiro molar superior oclui na


fossa central do primeiro molar inferior.
Chave I: Relação interarcos - Parte 3/7
Chave I: Relação interarcos - Parte 4/7

As cúspides vestibulares dos pré-molares superiores têm relação


de cúspide-ameia com os pré-molares inferiores.
Chave I: Relação interarcos - Parte 4/7
Chave I: Relação interarcos - Parte 5/7

As cúspides linguais dos pré-molares superiores tem uma

relação cúspide-fossa com os pré-molares inferiores.


Chave I: Relação interarcos - Parte 5/7
Chave I: Relação interarcos - Parte 6/7

O canino superior tem uma relação cúspide-ameia com o

canino e primeiro pré-molar inferior.

A ponta de sua cúspide deve ficar levemente mesial a

sua ameia.
Chave I: Relação interarcos - Parte 6/7
Chave I: Relação interarcos - Parte 7/7

Os incisivos superiores sobrepõem-se


aos incisivos inferiores com as linhas
médias das arcadas coincidentes.
Chave I: Relação interarcos - Parte 7/7
CHAVE I I - ANGULAÇÃO DA COROA
Chave II: Angulação da Coroa

Todas as coroas apresentam uma angulação


positiva.

Todas as coroas assemelham-se na magnitude


de angulação.
Chave II: Angulação da Coroa
CHAVE I I I - INCLINAÇÃO DA COROA
Chave III: Inclinação da Coroa

Do mesmo modo que a angulação, padrões

constantes também prevalecem na inclinação

da coroa, com características individuais.


Chave III: Inclinação da Coroa

TODAS AS COROAS APRESENTAM UMA INCLINAÇÃO


NEGATIVA, EXCETO OS INCISIVOS CENTRAIS E
LATERAIS SUPERIORES.
Chave III: Inclinação da Coroa

(+
)
(-
)
(-
)
CHAVE I V - ROTAÇÕES
Chave IV: Rotações

ausência de rotação dos dentes.


Chaves da oclusão normal

Chave 6 – Ausência de Rotações


Dentais

Oclusão e Equilíbrio dos Dentes


Chave IV: Rotações
CHAVE V - CONTATOS JUSTOS
Chave V: Contatos Justos

Os pontos de contato devem ser justos, ao menos que exista


uma discrepância do diâmetro mesodistal da coroa.
Chave V: Contatos Justos
CHAVE VI - CURVA DE SPEE
Chave VI: Curva de Spee

A profundidade da curva de Spee varia de um


plano raso até uma superfície ligeiramente
côncava.
Chaves da oclusão normal

Curva de SPEE

Oclusão e Equilíbrio dos Dentes


Chave VI: Curva de Spee
ASPÉCTOS FUNCIONAIS E ESTÁTICOS DO APARELHO MASTIGATÓRIO)

A – AS SEIS CHAVES DA OCLUSÃO NORMAL;


B – CONCEITOS E DEFINIÇÕES PRIMORDIAIS DA
OCLUSÃO FUNCIONAL;
OCLUSÃO FUNCIONAL

MONDELLI, J. ET AL 1990.
É O CONJUNTO DAS RELAÇÕES DINÂMICAS E FUNCIONAIS

ENTRE AS SUPERFÍCIES OCLUSAIS DOS DENTES E AS DEMAIS

ESTRUTURAS. DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO.


OCLUSÃO FUNCIONAL

Protrusiva
OCLUSÃO FUNCIONAL
OCLUSÃO FUNCIONAL
OCLUSÃO FUNCIONAL
OCLUSÃO FUNCIONAL
Fim
Questão 1 – Por que o Clínico generalista deve conhecer oclusão?
Explique.
Questão 2 – Explique a diferença entre desoclusão pelo canino e
em funçnao de grupo. Explique

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