Retas e Planos
Retas e Planos
Retas e Planos
PROPÓSITO
Definir as equações de retas e planos na Geometria Analítica e aplicar os conceitos nas
posições relativas entre retas e planos, bem como na distância entre pontos e estas figuras
geométricas.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora
científica ou use a calculadora de seu smartphone/computador.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
Aplicar equações da reta na obtenção da interseção, do ângulo e das posições relativas entre
retas
MÓDULO 3
MÓDULO 4
Aplicar o conceito de ponto, reta e plano na determinação de distância entre pontos, retas e
planos
MÓDULO 1
A equação de uma reta, no plano ou no espaço, pode ter vários tipos de apresentação:
simétrica, geral, reduzida, vetorial e paramétrica. Todos os tipos de equação serão
equivalentes, isto é, representam os mesmos pontos no plano ou no espaço.
Deseja-se obter uma equação que representa todos os pontos dessa reta. Assim, define-se um
ponto genérico P (x, y), pertencente à reta formada pelos pontos A e B, e determina-se uma
equação que é satisfeita por ele.
Na Geometria Analítica são definidos vários tipos de apresentação para a equação da reta,
com formatos diferentes, porém, representando os mesmos pontos. Diz-se que essas
equações são equivalentes. Será definida a equação simétrica, geral, vetorial, reduzida e
paramétrica. Como será visto, de uma forma pode-se obter as demais. A figura abaixo
representa a reta r formada pelos pontos A e B:
Fonte: O autor
→ → X AP Y AP X - XA XB - XA
AP / / AB ⇔ = ⇔ =
X AB Y AB Y - YA YB - YA
Como os pontos A e B são dados, a parcela da direita se transforma em uma fração numérica.
x - XA d x - XA y - YA
Então, y - Y = f ⇒ d
= f
, d e f reais e diferentes de zero.
A
Obtém-se, assim, uma equação que representa todos os pontos (x,y) que pertencem à reta
analisada. Esta equação é denominada de EQUAÇÃO SIMÉTRICA da reta.
x - XA y - YA
d
= f
Os valores de d e f são números reais obtidos através dos dois pontos conhecidos da reta.
EXEMPLO
Determine a equação simétrica da reta que passa pelos pontos A (1,2) e B ( 3, – 1).
SOLUÇÃO
Assim, aplicando diretamente no modelo da equação:
x - XA XB - XA X-1 3-1 x-1 y-2
y - YA
= Y - Y → Y - 2 = ( - 1 ) - 2 . Logo, a equação simétrica da reta será: 2 = - 3
B A
Assim,
x - XA y - YA
d
= f
→ fx - dy + (dYA - fXA ) = 0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Cuidado: se multiplicarmos ambos os lados por um número real k, ainda temos a mesma
equação.
Existe uma forma alternativa para se determinar a equação geral da reta diretamente através
dos dois pontos dados, A e B. Esta forma é através de um cálculo de um determinante.
Sejam A (XA,YA) e B (XB,YB) dois pontos distintos da reta r, então a equação geral da reta será
| |
x y 1
obtida por: XA YA 1 = 0
XB YB 1
EXEMPLO
Determine a equação geral da reta que passa pelos pontos A (1, 2) e B (3, –1).
SOLUÇÃO
| || |
x y 1 x y 1
Aplicando diretamente o determinante XA YA 1 = 1 2 1 = 0
XB YB 1 3 -1 1
( )
Dessa forma, seja a reta r : ax + by + c = 0 e um ponto P X 0, Y 0 . Se o ponto P pertence à
Esta propriedade vale para qualquer tipo de equação da reta, não apenas para equação geral.
EXEMPLO
Ache a equação geral da reta e verifique se os pontos Q (5, –4) e R (2, 3) pertencem à reta r
x-1 y-2
dada pela equação 2 = - 3 .
SOLUÇÃO
x-1 y-2
= → (- 3)(x - 1) = 2(y - 2) → - 3x + 3 = 2y - 4 → 3x + 2y - 7 = 0
2 -3
x-1 5-1 y-2 -4-2
Substituindo o ponto Q (5, – 4) na reta se tem: 2 = 2 = 2 e - 3 = -3
=2→2=2
Como as coordenadas do ponto não satisfazem a equação da reta, então R não pertence à
reta.
Fonte: geralt/pixabay
EQUAÇÃO REDUZIDA
Continuando na apresentação dos tipos das equações da reta. Partindo agora da equação
a c
geral e isolando o valor de y se tem: ax + by + c = 0 → y = - x- ,com a,b e c reais.
b b
a c
Substituindo m =- eq=- → y = mx + q, que será a EQUAÇÃO REDUZIDA da reta.
b b
Fonte: O autor
Quando m < 0 → tg θ < 0 → 90° < θ < 180°, a reta será decrescente.
A reta horizontal do tipo y = constante, terá m = 0 e a reta vertical do tipo x = constante não
terá valor de m.
Fonte: O autor
EXEMPLO
Determine a equação reduzida da reta que passa pelos pontos A (2, 4) e B ( –3, 1). Obter o
coeficiente angular e linear da reta.
SOLUÇÃO
x - XA XB - XA x-2 -3-2
Assim, aplicando diretamente no modelo da equação simétrica y - Y = Y - Y → y - 4 = 1 - 4
A B A
x-2 -5 5
y-4
= - 3 = 3 → 3x - 6 = 5y - 20 → 3x - 5y + 14 = 0
3 14
Deste modo, a equação reduzida será y = 5 x + 5
3 4
Portanto, o coeficiente angular vale m = 5 e o coeficiente linear q = 5
Então, o ângulo que a reta r faz com o eixo positivo x vale θ = arctg
() 3
5
. O coeficiente linear q
=
4
5 ( )
, Logo, o ponto em que a reta corta o eixo y é o ponto 0,
14
5
.
EQUAÇÃO VETORIAL E PARAMÉTRICA
→ →
Se retornarmos à figura inicial, além do paralelismo entre os vetores AB e AP, pode-se dizer
→ → → → →
que o vetor AP será proporcional ao vetor AB : AP = λAB ⇒ P = A + λAB, λ real.
→
A equação do tipo P = A + λAB será denominada de EQUAÇÃO VETORIAL da reta.
→ →
Ao invés do vetor AB, poderia ter sido usado o vetor BA, pois a reta tem uma direção, mas não
→ →
tem sentido. O vetor AB ou vetor BA, que define a direção da reta, é denominado de vetor
→
diretor da reta. Na figura, o vetor diretor está representado pelo vetor v.
Aqui, vemos mais uma alternativa para se obter a equação da reta, caso não se conheça os
dois pontos da reta. Se forem conhecidos um ponto e a direção definida pelo seu vetor diretor,
será possível obter a equação vetorial da reta. O ponto conhecido fará o papel do ponto A e o
→
vetor diretor da reta fará o papel do vetor AB.
ATENÇÃO
Quaisquer dois pontos de uma reta podem ser usados para definir o vetor diretor da
{
→ X = X A + ΛX AB
P = A + Λ AB ⇒ , Λ REAL
Y = Y A + ΛY AB
Ressalta-se que se pode obter a equação simétrica através da equação paramétrica. Basta
isolar o valor de λ nas duas equações.
x - XA y - YA
Se = for a equação simétrica da reta r, então o vetor (d,f) é o vetor diretor da
d f
reta r.
EXEMPLO
Determine a equação vetorial e paramétrica da reta que passa nos pontos A (1,2) e B (3, –1).
Determine qual ponto desta reta tem ordenada igual a 5.
SOLUÇÃO
→
Determinando o vetor diretor da reta AB = B - A = (3 - 1, -1 - 2) = (2,-3)
→
Assim, a equação vetorial será P = A + λ AB, λ real
Para determinar o ponto Q(x, 5) que pertence à reta, ele deve satisfazer a equação
x = 1 + 2λ e y = 2 - 3λ.
Assim, y = 5 = 2 – 3 λ → 3λ = 2 – 5 = – 3 → λ = – 1
→ → →
Se definirmos um vetor n( a, b), pode ser verificado que: n. v = a.d + b.f = f.d + (-d).f = 0,
portanto, o vetor →
n é perpendicular ao vetor diretor da reta →
v. As coordenadas de →
n serão (a, b),
que pode ser obtida diretamente da equação geral da reta.
ATENÇÃO
Se ax + by + c = 0 for a equação geral da reta r, então o vetor (a,b) é o vetor normal à reta r.
O vetor normal pode ser usado como uma terceira alternativa para se obter a equação geral da
reta.
Ao se conhecer um ponto da reta e o vetor normal, pode-se obter a equação geral através de
→
→
um produto escalar n. AP = 0, pois serão vetores perpendiculares.
Fonte: O autor
( )( )
→
→
n. AP = 0 → a, b . x - X A, y - Y A = 0 → ax - aX A + by - bY A = 0 → ax + by + c = 0
EXEMPLO
Determine a equação geral da reta que passa no ponto (2, 3) e tem vetor normal (1,4).
SOLUÇÃO
A equação geral é dada pela equação
→
→
n. AP = 0 → (1, 4). (x - 2, y - 3) = 1. (x - 2) + 4. (y - 3) = 0 → x - 2 + 4y - 12 = 0
SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
| |
x y 1
XA YA 1 =0
XB YB 1
Resolvendo o determinante:
YA x + XB y + XA YB - XB YA - YB x - XA y = 0
Fonte: rawpixel.com/Freepik
No caso do espaço, não existem as equações geral e reduzida da reta. Como será visto em
módulo posterior, a equação do tipo
ax + by + cz+ d = 0 representará um plano e não uma reta.
Assim, seguindo raciocínio análogo da equação da reta no plano, seja a reta r que passa pelos
pontos A(XA,YA,ZA) e B(XB,YB,ZB) e tem um vetor diretor
→
→
v = AB = (XA - XB, YA - YB, ZA - ZB) = (c ,d ,f), com c, d e f pertencente aos reais. Definimos
x - XA y - YA z - ZA x - XA y - YA z - ZA
Simétrica: = = → = = ;
XB - XA YB - YA ZB - ZA c d f
( )( ) ( )
→
Vetorial: P = A + λAB ⇒ x, y, z = X A, Y A, Z A + λ c, d, f , λreal
{
x = X A + cλ
Da mesma forma que no plano, um ponto para pertencer a uma reta no espaço deve ter suas
coordenadas satisfazendo a equação da reta.
No caso do espaço, não temos nenhuma equação que nos apresenta diretamente o vetor
normal da reta, como no caso da equação geral da reta no plano.
EXEMPLO
Determine a equação simétrica e paramétrica da reta que passa pelos pontos A (1, 2, – 1) e B
(0, 3, 1).
SOLUÇÃO
Assim, aplicando diretamente no modelo da equação simétrica
x - XA y - YA z - ZA x-1 y-2 z- ( -1)
XB - XA
= Y -Y = Z -Z → 0-1 = 3-2 = 1- ( -1)
B A B A
→
Analisando a equação, verifica-se que o vetor diretor da reta será o vetor v ( - 1, 1, 2 )
Escolhendo o ponto A que pertence à reta, portanto, a equação paramétrica será
{ { {
x = X A + cλ x=1+λ x= -a
y = Y A + dλ. λ real → y = 2 + λ, λ real ou → y = 3 + a, a real
z = Z A + fλ z = - 1 + 2λ z = 1 + 2a
EXEMPLO
Determine o valor de k e p para que o ponto P (0, k, p) pertença à reta que passa pelos
pontos A (2, 3, 4) e B (1 , 0 , 3).
SOLUÇÃO
( )( )
→
→
Obtendo o vetor diretor da reta: v = AB = B - A = 1 - 2, 0 - 3, 3 - 4 = - 1, - 3, - 1 .
O ponto A (2,3,4) pertence à reta, então, a equação paramétrica será dada por
{ {
x = X A + cλ x=2-λ
y = Y A + dλ. λ real → y = 3 - 3λ, λ real
z = Z A + fλ z=4-λ
Para que P pertença à reta, ele deve satisfazer as três equações acima
x = 0 = 2 – λ → λ = 2, y = k = 3 – 3 λ → k = 3 – 3.2 = –3 e z = p = 4 – 2 → p = 4 – 2 = 2
TEORIA NA PRÁTICA
Um canhão se encontra em uma posição do solo e deve acertar um alvo que se encontra em
cima de uma elevação. Considera-se, por não ser uma distância muito longa, que o projetil ao
sair do canhão percorre a trajetória até o alvo em linha reta. Sabendo que o canhão se
encontra na posição (0, 5) e o alvo se encontra na posição (100, 400), qual deve ser o ângulo
de elevação do canhão em relação ao solo para que o projetil acerte o objetivo?
Solução em vídeo:
No vídeo a seguir o professor vai desenvolver o cálculo que resultará na resposta desta
questão. Assista:
MÃO NA MASSA
1. DETERMINE A EQUAÇÃO GERAL DA RETA QUE PASSA PELOS
PONTOS A (3,5) E PONTO B (– 1, 3).
A) x -2y -13 = 0
B) x - 2y + 7 = 0
C) x + 2y - 3 = 0
D) x + 2y - 7 = 0
A) (3, 10)
B) (3, 12)
C) (3, 16)
D) (3, 20)
A) 3
B) 1
C) 2
D) 0
DETERMINE O VALOR DE K:
A) 19
B) 17
C) 15
D) 13
X-2 Y+3
5. SEJA A RETA DE EQUAÇÃO -4
= 3
. O VETOR NORMAL DESTA
RETA TEM COORDENADAS (A, B) E O COEFICIENTE LINEAR DELA VALE
Q. MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA O VALOR DE
A + B + 4Q.
A) 0
B) -1
C) -2
D) 1
A) (12, 4, 3)
B) (10, 4, 1)
C) (11, 4, 5)
D) (2, 4, 3)
GABARITO
1. Determine a equação geral da reta que passa pelos pontos A (3,5) e ponto B (– 1, 3).
Assim, 2(x – 3) = 4 (y – 5) → 2x - 6 = 4y - 20 →2 x- 4y + 14 = 0 → x - 2y + 7 = 0.
3. Uma reta forma um ângulo com o eixo positivo de x de 45°. Esta reta passa pelo ponto
(2,1). Determine o valor de p para que o ponto (1, p) pertença à reta.
Como o ponto P (2,1) pertence à reta, então o ponto satisfaz a equação, assim 1 = 2 + q → q =
–1
No vídeo a seguir o professor vai desenvolver o cálculo que resultará na resposta desta
questão.
x-2 y+3
5. Seja a reta de equação - 4 = 3 . O vetor normal desta reta tem coordenadas (a, b) e
o coeficiente linear dela vale q. Marque a alternativa que apresenta o valor de
a + b + 4q.
3
Assim, o coeficiente linear q = - 2
3
q=−
2
No vídeo a seguir o professor vai desenvolver o cálculo que resultará na resposta desta
questão.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) 0
B) -1
C) -2
D) 1
A) 8
B) 9
C) 10
D) 11
GABARITO
1. Seja a equação ax + by + 16 = 0 da reta que passa pelos pontos A (3,2) e B (2,4). Seja o
ponto C de coordenadas (p, – 2) que também pertence a esta reta. Marque a alternativa
que apresenta o valor de a + b + p.
| || |
x y 1 x y 1
XA YA 1 = 3 2 1 =0
XB YB 1 2 4 1
Assim, a equação da reta vale -2x - y + 8 = 0, mas o enunciado diz que o termo independente
vale 16, logo, devemos multiplicar todos os termos por 2, ficando com uma equação -4x - 2y +
16 = 0. Portanto a = – 4 e b = – 2.
Portanto, a + b + p = – 4 – 2 + 5 = – 1.
2. Seja a reta r que passa nos pontos (1,2,3) e (– 2, 4, 1). Sabe-se que o ponto P (4, t, p)
pertence a esta reta que tem vetor diretor dado por (a, – 2, b). Determine o valor de
a + b + t + p.
MÓDULO 2
INTRODUÇÃO
No módulo anterior, aprendemos a equação analítica de uma reta no plano ou no espaço.
Ao compararmos as equações de duas retas, observa-se que duas retas no plano podem ter
três posições relativas entre si: concorrentes, paralelas ou coincidentes. No caso do espaço,
além dos três tipos anteriores, temos o caso de retas reversas, que são aquelas que pertencem
a dois planos paralelos distintos.
As equações analíticas das retas podem também ser usadas para se descobrir o ângulo
formado pelas retas e, se for o caso, o ponto de interseção que elas possuem.
Sergey Zolkin/unsplash
INTERSEÇÃO ENTRE DUAS RETAS
Como já visto no módulo anterior, um ponto P para pertencer a uma reta deve satisfazer a
equação da reta. Assim, se um ponto é interseção entre duas retas, ele deve, obrigatoriamente,
obedecer, simultaneamente, às equações das duas retas.
Desta forma, a coordenada do ponto de interseção, caso exista, será a solução do sistema
linear composto pelas duas retas analisadas. Se este sistema for possível e determinado, a
solução será o ponto de interseção entre as retas. Se a solução do sistema for possível e
indeterminada, será o caso de as duas retas serem a mesma reta, assim, todos os pontos da
reta são comuns entre as duas, tendo, portanto, infinitas soluções no sistema. E, por fim, se a
solução do sistema for impossível, é porque as retas não têm ponto comum.
CONCORRENTES
Apresentam um ponto de interseção, isto é, um ponto comum.
COINCIDENTES
São na verdade a mesma reta, tendo, portanto, infinitos pontos comuns.
PARALELAS
Têm a mesma direção, porém são distintas, não tendo nenhum ponto em comum.
Um caso particular das retas concorrentes é o caso das retas perpendiculares ou ortogonais,
que fazem 90° entre si.
Fonte: O autor
Os três casos anteriores representam retas que pertencem ao mesmo plano, isto é,
coplanares. No caso de estar se trabalhando no espaço, temos uma quarta possibilidade. Esta
quarta possibilidade está associada com as retas que não são coplanares. Em outras palavras,
pertencem a dois planos paralelos distintos. Estas retas são denominadas de retas reversas e
não apresentam pontos de interseção. As retas reservas podem ser obliquas ou ortogonais,
veja.
Fonte: O autor
Para o último caso, observa-se que apenas com a análise da interseção não se pode concluir
sobre a posição entre as retas, tornando-se necessária a análise complementar de se observar
a direção relativa das retas, através dos vetores diretores.
RESUMINDO
Assim, resumidamente:
Retas concorrentes: apenas um ponto comum. Neste caso, apesar de não ser necessária a
análise, os vetores diretores não são paralelos;
Retas coincidentes: infinitos pontos em comum. Neste caso, apesar de não ser necessária a
análise, os vetores diretores são paralelos;
Retas Reversas: nenhum ponto em comum e os vetores diretores não são paralelos.
A verificação se os vetores diretores são ou não paralelos é feita através da averiguação das
→ → xv
1
yv
1
zv
1
coordenadas dos mesmos serem ou não proporcionais, isto é: Se v 1 / / v 2 ⇔ x = y = z
v2 v2 v2
No caso do plano, a comparação das equações gerais é um método simples para se verificar a
posição relativa entre duas retas. Seja a reta r: a1 x + b1 y + c1 = 0 e a reta s: a2 x + b2 y + c2 =
0, assim:
a1 b1 c1
Se a = b = c , então, as retas r e s serão coincidentes;
2 2 2
a1 b1 c1
Se a = b ≠ c , então, as retas r e s serão paralelas;
2 2 2
a1 b1
Se a ≠ b , então, as retas r e s serão concorrentes.
2 2
As condições acima estão relacionadas com as direções dos vetores normais das retas.
Fonte: Melinda Nagy/Shutterstock
|| || | |
→→
v 1v 2
as duas retas será calculado por: cosθ =
→ →
v1 v2
Por definição, como as retas não têm sentido, o ângulo entre elas será sempre o ângulo agudo,
isto é, menor ou igual a 90°. Como o ângulo agudo tem cosseno positivo, foi colocado um
módulo na fórmula do cosseno do ângulo entre as retas.
O ângulo formado entre os vetores diretores também será o mesmo ângulo formado pelos
vetores normais. Isto parte de uma propriedade da Geometria. Assim, no cálculo do ângulo
através da fórmula anterior, ela pode ser usada com o vetor normal ao invés do vetor diretor.
Se as retas forem paralelas ou coincidentes, por definição se considera como 0° o ângulo entre
elas.
No caso das retas reversas, define-se ângulos entre elas como o ângulo formado pela primeira
reta e uma reta paralela à segunda reta, porém pertencente ao plano da primeira. A fórmula
apresentada já leva em conta esta definição.
No caso da análise no R2, o plano, ao invés de usar o vetor diretor para a análise das posições
relativas das retas, pode ser usado, alternativamente, o vetor normal da reta.
EXEMPLO
SOLUÇÃO
Resolvendo o sistema abaixo. Se o sistema for possível e determinado, existirá o ponto de
interseção.
{ 2x + y - 1 = 0
3x - y + 6 = 0
→ 2x + 3x + y - y - 1 + 6 = 0 → 5x + 5 = 0 → x = - 1 → y = 3
2x + y − 1 = 0
{ → 2x + 3x + y − y − 1 + 6 = 0 → 5x + 5 = 0 → x = −1 → y = 3
3x − y + 6 = 0
Assim, o ponto (– 1,3) pertence as duas retas sendo o ponto de interseção entre elas.
a1 2 b1 1 a1 b1
a2
= 3 e b = - 1 = - 1. Como a ≠ b , então as retas r e s são concorrentes.
2 2 2
EXEMPLO
SOLUÇÃO
→ →
Os vetores normais das retas são n 1(2,1) e n 2(3,-1).
|| || ( )
→ → → →
n1 = √ 22 + 12 = √5, n2 = √ 32 + 12 = √ 10 e n 1. n 2 = 2. 3 + 1. -1 =5
|| || ||
→ →
n1 . n2 5 √2 √2
Assim, cosθ = = = → θ = arccos
√5√10 2 2
→ →
n1 n2
EXEMPLO
{
x = 2 - 2λ
Determine, caso exista, o ponto de interseção entre a retas r : y = 3 - 3λ , λ real e a reta
z = 1 + 2λ
x-4 y-6 z-3
s : 2 = 3 = - 6 e verifique as posições relativas entre as retas.
SOLUÇÃO
{
x = 4 + 2a
Transformando a equação simétrica da reta s para equação paramétrica s : y = 6 + 3a , a real.
z = 3 - 6a
{ { {
x = 4 + 2a = 2 - 2λ 2a + 2λ = - 2 a+λ= -1
Igualando as coordenadas s : y = 6 + 3a = 3 - 3λ → 3a + 3λ = - 3 → a + λ = - 1
z = 3 - 6a = 1 + 2λ 6a + 2λ = 2 3a + λ = 1
3α + (-1 - α) = 1 → 2α = 2 → α = 1 → λ = – 2
{ {
x = 2 - 2λ = 2 - 2(- 2) = 6 x = 4 - 2a = 4 = 2. 1 = 6
y = 3 - 3λ = 3 - 3(- 2) = 9 ou y = 6 - 3a = 6 + 3. 1 = 9
z = 1 + 2λ = 1 + 2(- 2) = - 3 z = 3 - 6a = 3 - 6. 1 = - 3
→
Apenas como observação, se fossem verificados os vetores diretores das retas, eles seriam v 1
→
(-2,-3,2) e v 1(2,3,-6) sendo, portanto, vetores que não são paralelos. A conclusão dessa análise
seria que as retas poderiam ser concorrentes ou reversas, mostrando que esta análise isolada
não permite, neste caso, concluir sobre as posições relativas, tornando-se necessário verificar
a interseção.
TEORIA NA PRÁTICA
Um determinado terreno tem dois de seus lados fazendo um ângulo de 60°. A primeira cerca
liga os pontos (4,1) e (1,1). A segunda cerca liga os pontos (1,1) ao ponto (4, 3√3 + 1). O
morador do terreno do lado diz que a segunda cerca está entrando em seu terreno, isto é, está
fazendo um ângulo maior do que 600 com o primeiro lado do terreno. Como você pode ajudar
ao dono do terreno a mostrar que o ângulo está correto?
Solução em vídeo:
No vídeo a seguir o professor vai desenvolver o cálculo que resultará na resposta desta
questão. Assista:
MÃO NA MASSA
A) 0
B) 1
C) 2
D) 3
A) Paralelas
B) Concorrentes
C) Reservas
D) Coincidentes
3. DETERMINE A POSIÇÃO RELATIVA ENTRE AS RETAS DEFINIDA PELA
X-1 Y-2
EQUAÇÃO 4
= 5
, E A RETA S : 10X - 8Y + 6 = 0.
A) Paralelas
B) Concorrentes
C) Reservas
D) Coincidentes
{
X = 2 - 2Λ
X+4 Y-6 Z-3
R : Y = 4 + 10Λ , Λ REAL E A RETA S : = =
2 4 -2
Z = 2 - 3Λ
A) ( 14 , – 1 , 0)
B) ( 1 , 14 , 2 )
C) ( 0 , 14 , – 1)
D) ( 3 , 11 , 14)
{
X=1-Λ
X-7 Y-2 Z-4
R : Y = - 3 + 3Λ, Λ REAL E A RETA S : = = .
3 2 1
Z = 2 + 2Λ
5
A) 14
8
B) 14
3
C) 14
D) 1
{ {
X = - 3 - 4A X = - 2 - 3Λ
R : Y = - 5 - 4A, A REAL E S : Y = 1 + 6Λ, Λ REAL .
Z = - 4 - 4A Z = 2 + 9Λ
√30
A)
7
√37
B) 5
√42
C) 7
√23
5
GABARITO
{ x + 2y - 2 = 0
x-y+4=0
= 0.
Então, x = y - 4 = 2 - 4 = -2 = b. Portanto, a + b = 2 – 2 = 0.
2. Determine a posição relativa entre as retas r, definida pela equação 2x + 3y + 5 = 0, e a
reta s, definida pela equação 4x + 6y – 9 = 0.
a1 2 1 b1 3 1 c1 5 5
a2
= 4 = 2, b = 6 = 2 e c = -9 = 9
2 2
a1 b1 c1
Como a = b ≠ c , as retas r e s são paralelas.
2 2 2
x-1 y-2
3. Determine a posição relativa entre as retas definida pela equação 4 = 5 , e a reta
s : 10x - 8y + 6 = 0.
No vídeo a seguir o professor vai desenvolver o cálculo que resultará na resposta desta
questão.
{
x = 2 - 2λ
4. Determine o ponto de interseção entre a retas r : y = 4 + 10λ , λ real e a reta
z = 2 - 3λ
x+4 y-6 z-3
s: 2 = 4 = -2
{ { {
x = - 4 + 2a = 2 - 2λ 2a + 2λ = 6 a+λ=3
Igualando as coordenadas y = 6 + 4a = 4 + 10λ → 4a - 10λ = - 2 → 2a - 5λ = - 1
z = 3 - 2a = 2 - 3λ 2a - 3λ = 1 2a - 3λ = 1
2 α - 3.(3 - α) = 1 → 2α + 3α = 1 + 9 = 10 → α = 10/5 → α = 2 e λ = 3 - α = 3 - 2 = 1
Portanto, existe apenas uma solução, α = 2 e λ = 1. Para achar o valor do ponto de interseção,
substitui-se em qualquer uma das duas retas
{ {
x = 2 - 2λ = 2 - 2(1) = 0 x = - 4 + 2a = - 4 + 2. 2 = 0
y = 4 + 10λ = 4 + 10. 1 = 14 ou y = 6 + 4a = 6 + 4. 2 = 14
z = 2 - 3λ = 2 - 3. 1 = - 1 z = 3 - 2a = 3 - 2. 2 = - 1
{
x=1-λ
x-7 y-2 z-4
r : y = - 3 + 3λ, λ real e a reta s : 3 = 2 = 1 .
z = 2 + 2λ
Verifica-se que os vetores diretores são (– 1, 3, 2) e (3, 2 ,1) que não são paralelos, assim, as
retas serão concorrentes ou reversas. Logo, o ângulo é obtido pela fórmula
|| || | |
→ →
v1 . v2
cosθ =
→ →
v1 v2
|| ||
→ →
v1 = √(- 1) 2 2 2
+ (3) + (2) = √14, v2 = √3 2 + 2 2 + 1 2 = √14
|| || | | |
→ →
|
→ → v1 . v2 5 5
v 1. v 2 = - 1. 3 + 3. 2 + 2. 1 = 5 → Assim cosθ = = = 14
→ → √14√14
v1 v2
→ →
∣ ∣
→ → v1 . v2 5 5
v1 . v2 = −1. 3 + 3. 2 + 2. 1 = 5 → Assim cos θ = ∣
∣
∣
∣
=∣∣ ∣
∣
= 14
∣
→
∣ ∣
→
∣ √ 14√14
∣ ∣ v1 ∣ ∣ v2 ∣ ∣
∣ ∣ ∣ ∣
{ {
x = - 3 - 4a x = - 2 - 3λ
r : y = - 5 - 4a, a real e s : y = 1 + 6λ, λ real .
z = - 4 - 4a z = 2 + 9λ
No vídeo a seguir o professor vai desenvolver o cálculo que resultará na resposta desta
questão.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. SEJAM AS RETAS R, DE EQUAÇÃO 3X + 5Y – 8 = 0, E A RETA S, DE
X+1 Y+2
EQUAÇÃO 4
= 6
. O PONTO P (A, B) É O PONTO COMUM AS DUAS
RETAS. MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA O VALOR DE A + B.
A) 1
B) 2
C) Infinitos valores
D) Não existe a e b
{
X =1-Λ
INTERSEÇÃO ENTRE A RETAS R : Y = - 3 + 3Λ, Λ REAL E A RETA
Z = 2 + 2Λ
X-7 Y-1 Z-4
S: 3
= 2
= 1
E VERIFIQUE AS POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE AS
RETAS.
A) Coincidentes
B) Paralelas
C) Concorrentes
D) Reversas
GABARITO
x+1 y+2
1. Sejam as retas r, de equação 3x + 5y – 8 = 0, e a reta s, de equação 4 = 6 . O ponto
P (a, b) é o ponto comum as duas retas. Marque a alternativa que apresenta o valor de a
+ b.
→ 3x - 2y – 1 = 0
a1 3 b1 5 a1 b1
Repare que = e = . Como ≠ , então as retas r e s são concorrentes.
a2 3 b2 -2 a2 b2
Resolvendo o sistema
{ 3x + 5y - 8 = 0
3x - 2y - 1 = 0
, subtraindo as duas equações 7y – 7 = 0 → y = 1.
2. Marque a alternativa que apresenta a posição relativa entre as retas. Determine, caso
{
x =1-λ
exista, o ponto de interseção entre a retas r : y = - 3 + 3λ, λ real e a reta
z = 2 + 2λ
x-7 y-1 z-4
s : 3 = 2 = 1 e verifique as posições relativas entre as retas.
Verifica-se que os vetores diretores são (– 1, 3, 2) e (2, 3 ,1) que não são paralelos, assim, as
retas serão concorrentes ou reversas.
{
x = 7 + 3a
Transformando a equação da reta s para paramétrica s : y = 1 + 2a, a real
z=4+a
{ {
1 - λ = 7 + 3a λ + 3a = - 6
Igualando coordenada a coordenada: - 3 + 3λ = 1 + 2a → 3λ - 2a = 4
2 + 2λ = 4 + a 2λ - a = 2
{
x=1-λ=1-0=1
Assim y = - 3 + 3λ = - 3 + 0 = - 3 é o ponto comum. As retas serão, portanto, concorrentes
z = 2 + 2λ = 2 + 0 = 2
MÓDULO 3
Aplicar a definição do plano na determinação da equação do plano e nas posições relativas
entre os planos
INTRODUÇÃO
Abordamos, anteriormente, a figura geométrica da reta no plano e no espaço. Neste módulo,
estudaremos o lugar geométrico denominado de plano. Como visto na Geometria, um plano é
definido por três pontos não colineares. Apesar disso, existem diversas maneiras de se definir
a sua equação.
De forma similar à reta, o plano terá alguns tipos de equações equivalentes para representar os
seus pontos: geral, vetorial e paramétrica. Por fim, além de definirmos a equação que
representa um plano no espaço, serão analisadas também as posições relativas e o ângulo
entre os planos, de forma similar ao feito na reta.
agsandrew/Shutterstock
Não há sentido em falar de equação do plano no R2, pois todo R2 é um plano particular, isto é,
o plano xy com equação z = 0. A equação do plano vai ser estudada no espaço, ou seja, no R3.
Para se definir um plano, necessita-se de três pontos que não pertençam à mesma reta (não
colineares), porém, para se definir uma equação de um plano, algumas alternativas são
possíveis.
Um vetor, para pertencer ao plano, deve ser paralelo ao plano. Assim, vetor paralelo ao
plano ou pertencente ao plano serão sinônimos;
Uma reta, para pertencer ao plano, deve ter, no mínimo, dois pontos distintos da reta que
satisfaça a equação do plano.
A primeira equação analisada é a EQUAÇÃO GERAL do plano, que tem forma similar à
equação geral da reta: ax + by + cz + d = 0, com a, b, c e d reais. Uma das formas para se
determinar esta equação parte do conhecimento de um ponto A (XA,YA,ZA), que pertence ao
( )
→
AP = P - A = x - X A, y - Y A, z - Z A . O vetor normal →
n, por ser perpendicular ao plano π , será
→ →
→ →
perpendicular a qualquer vetor deste plano, então, n perpendicular a AP → n. AP = 0
( )( )
→
→
n. AP = 0 → a, b, c . x - X A, y - Y A, z - Z A = 0
→ ax - aX A + by - bY A + cz - cZ A = 0 → ax + by + cz + d = 0,
(
com d = – aX A + bY A + cZ A . )
Fonte: O autor
Se multiplicarmos ambos os lados por um número real k, ainda temos a mesma equação.
a x +b y + c z + d = 0 ⇔ ak x + bk y + ck z + dk = 0 , k ∈ R
EXEMPLO
Determine a equação geral e paramétrica do plano que passa pelos pontos A (1, 4, 2) e é
perpendicular ao vetor (2, – 1, 2).
SOLUÇÃO
→
→
Resolvendo a equação n. AP = 0 será obtida a equação geral do plano. P (x, y, z) é um ponto
genérico.
( )( )
→
→
n. AP = 0 → 2, - 1 , 2 . x - 1, y - 4, z - 2 = 0 → 2x - 2 - y + 4 + 2z - 4 = 0
2x - y + 2z - 2 = 0
Assim, 2α - λ + 2z - 2 = 0 → 2z = 2 - 2α + λ
{
x=a
y=λ
Desta forma π : , com a e λ reais
1
z = 1 - a + 2λ
Na terceira possibilidade, são dadas as coordenadas de 3 pontos do plano (A, B e C). Neste
caso, podemos ter duas alternativas. Através dos três pontos, define-se dois vetores que
→ →
pertenceram ao plano, por exemplo, AB e AC. Com estes dois vetores, obtém-se o vetor
normal pelo produto vetorial entre eles e se repete o primeiro caso analisado neste tópico.
O último caso, no qual se é conhecido um ponto e dois vetores do plano, também recai no
primeiro, pois o vetor normal pode ser obtido pelo produto vetorial destes dois vetores dados.
Existe, porém, uma segunda alternativa para este caso, definindo-se o outro tipo de equação
do plano.
EXEMPLO
Determine a equação geral do plano que passa pelos pontos A (1, 1, – 1), B (2, 0, 3) e
C (0, 4, 2).
SOLUÇÃO
→ → →
A primeira forma é fazer o produto misto [AP,AB, AC]=0
→
AP=( x-1,y-1,z-(-1))=(x-1,y-1,z+1)
→
AB=( 2-1,0-1,3-(-1))=(1,-1,4)
→
AC=( 0-1,4-1,2-(-1))=(-1,3 ,3)
- 15x - 7y + 2z + 24 = 0 → 15x + 7y - 2z - 24 = 0
→ →
→
Outra opção é achar o vetor normal n = AB × AC e usar a mesma solução do exemplo
anterior.
→ →
Em outras palavras, seja o ponto A (XA, YA, ZA) e dois vetores não paralelos v 1(c,d,f) e v 2
(p,q,r) que pertencem ao plano π. E seja o ponto genérico P(x,y,z) do plano, assim:
→
→ →
AP = α v 1 + β v 2, com α e β reais
Fonte: O autor
→
AP = α→
v 1 + β→ (
v 2 → x - X A, z - Z A, y - Y A ) = α(c, d, f) + β(p, q, r)
A equação P = A + α→
v 1 + β→
v 2, com α e β reais, é denominada de EQUAÇÃO VETORIAL da
reta.
{
x = X A + cα + pβ
Pode-se obter a equação paramétrica através da equação geral do plano, basta fazer x = α, y =
β na equação geral e obter o valor de z. Assim, se produz uma equação paramétrica
{
x=α
y=β
π: , para α e β reais
d b a
z = - c - cβ - cα
Para se obter a equação geral através da equação paramétrica do plano: pegue duas das três
equações e ache o valor de α e β em relação as duas coordenadas escolhidas, por exemplo, x
e y. Depois, substitua o valor de α e β na terceira equação, então, obtém-se a equação geral.
Fonte: Rawpixel.com/Shutterstock
CONCORRENTES
Apresentam uma reta de interseção.
COINCIDENTES
São, na verdade, o mesmo plano, tendo, portanto, infinitos pontos comuns.
PARALELOS
Não têm nenhum ponto em comum.
Um caso particular dos planos concorrentes, são os planos ortogonais, isto é, fazem 90° entre
si.
Fonte: O autor
A posição relativa entre os planos é dada pela análise do vetor normal aos mesmos. Como
visto no item anterior, um plano de equação geral ax + by + cz + d = 0 tem um vetor
( )
→
vetor normal n π a 1, b 1, c 1 , e μ : a 2x + b 2y + c 2z + d 2 = 0, com vetor normal
( )
→
n μ a 2, b 2, c 2 .
a1 b1 c1 d1
Se a = b = c = d , as duas equações representam o mesmo plano, assim, os planos
2 2 2 2
a1 b1 c1 d1
a2
= b = c ≠ d representam que os dois vetores normais são paralelos, mas não são
2 2 2
No caso dos planos concorrentes, pode-se obter a equação da reta que há a interseção dos
planos. Os pontos da reta de interseção devem satisfazer as duas equações do plano
{ π : a 1x + b 1y + c 1z + d 1 = 0
μ : a 2x + b 2y + c 2z + d 2 = 0
Uma solução é resolver o sistema para duas variáveis em relação a terceira. Dessa forma,
teremos, por exemplo, y e z em função de x. Logo, define-se x como um parâmetro λ e
teremos as equações paramétricas.
EXEMPLO
SOLUÇÃO
Comparando os coeficientes das equações gerais dos planos:
a1 6 b1 9 c1 -3 d1 3
a2
= 2 = 3, b = 3 = 3, c = - 1 = 3 e d = 4
2 2 2
a1 b1 c1 d1
Como a = b = c ≠ d , assim, os planos π e μ serão planos paralelos.
2 2 2 2
Desta forma, não existe interseção entre os planos e o ângulo formado entre eles é zero.
|| || | |
→ →
nπ . nμ
entre os planos será calculado por: cosθ =
→ →
nπ nμ
Por definição, o ângulo entre os planos será sempre o ângulo agudo, isto é, menor ou igual a
90°.
→ →
Se o produto escalar n 1. n 2 = 0, então os dois planos serão ortogonais. Se os planos forem
paralelos ou coincidentes, o ângulo é dito como 0°
EXEMPLO
Determine a posição relativa, interseção e ângulo entre o plano 2y – 4x – 4z – 2 = 0 e o plano
{
x=1+α+β
y = 7 + 6α + 4β, α e β reais .
z = 2 + 2α + β
SOLUÇÃO
Convertendo a equação do segundo plano para equação geral. Separando duas das três
equações e achando o valor de β e α em relação às coordenadas:
{ x=1+α+β
z = 2 + 2α + β
→ na primeira equação α = x – 1 – β .
Substituindo na segunda: z = 2 + 2x - 2 - 2β + β = 2x - β → β = 2x - z
Assim, α = x – 1 – β = x – 1 – 2x + z = z – x – 1.
Substituindo na equação do y = 2x + 2z + 1 → 2x – y + 2z + 1 = 0
a1 -4 b1 2 c1 -4 d1 -2
a2
= 2 = - 2, b = - 1 = - 2, c = 2 = - 2 e d = 1 = - 2
2 2 2
a1 b1 c1 d1
Como a = b = c = d as duas equações representaram o mesmo plano, portanto os
2 2 2 2
planos π e μ serão coincidentes. A interseção entre eles é o próprio plano e o ângulo formado
entre eles é zero.
EXEMPLO
SOLUÇÃO
a1 1 b1 1
Comparando os coeficientes das equações gerais dos planos a = 2 e b = - 1 = - 1
2 2
a1 b1 c1
Como a ≠ b2
≠ c , os dois planos são concorrentes.
2 2
|| || | |
→ →
n1 . n2
Para se obter o ângulo entre os planos: cosθ =
→ →
n1 n2
|| ||
→ → → →
n 1 = (1, 10)e n 2 = (2, - 1, 1), n 1 = √ (1) 2 + (1) 2 = √2, n2 = √2 2 + (- 1) 2 + 1 2 = √6 e
( )
→ →
n 1. n 2 = 1. 2 + 1 - 1 + 0. 1 = 1.
|| || || |
→ →
Assim, cosθ =
→
n1 . n2
n1
→
n2
=
1
√ 2√ 6 | √3
= 6 , portanto, θ = arccos 6
√3
{ x+y-3=0
2x - y + z - 1 = 0
→ y = 3 - x e z = 1 + y – 2x = 1 + (3 – x) – 2x = 4 – 3x
{
x=λ
A reta de interseção dos planos será r : y = 3 - λ , λ real
z = 4 - 3λ
TEORIA NA PRÁTICA
Na interseção entre duas elevações, existe um rio que segue uma trajetória retilínea. A primeira
elevação é modelada como plano x + 3y + 5 = 0 e a segunda elevação é modelada pela
equação do plano 3y – z + 8 = 0. Qual a equação que modela a trajetória do rio?
No vídeo a seguir o professor vai desenvolver o cálculo que resultará na resposta desta
questão.
MÃO NA MASSA
A) Coincidentes
B) Paralelos
C) Concorrentes
D) Reversos
A) x + 2y + z - 1 = 0
B) x + y - 2z - 7 = 0
C) x - y - 3z - 9 = 0
D) 2x + y - z + 1 = 0
A) 3x - y + 3z - 5 = 0
B) 3x - y + 2z - 8 = 0
C) 3x - y + 3z - 8 = 0
D) 2x - y + 3z - 8 = 0
A) 1
√2
B) 3
√10
C) 2
√10
D) 5
A) 0
B) 1
C) 2
D) 3
{ {
X=1+Α+Β X = 3 + Α + 3Β
Y = 7 + 6Α + 4Β E Y = 1 + 4Α + 2Β
Z = 2 + 2Α + Β Z = 4 + Α - 2Β
A) Coincidentes
B) Paralelos
C) Concorrentes
D) Reversos
GABARITO
→
→
Resolvendo a equação n. AP = 0 será obtida a equação geral do plano. P (x, y, z) é um ponto
→
→
genérico. n. AP = 0 → (1,1,- 2).(x- 2,y-3,z-(-1))=0
→ (x - 2) + (y - 3) - 2(z + 1) = 0 → x + y - 2z - 7 = 0.
3. Determine o valor da equação geral do plano que passa pelos pontos A ( 0, 1, 3), B ( 1,
1, 2) e
C (1, – 2 , 1).
No vídeo a seguir o professor vai desenvolver o cálculo que resultará na resposta desta
questão.
a1 1 b1 1 c1 0 d1 -2 a1 b1 c1
a2
= 0 , b = 2, c2
= 1
e d = 3 → a ≠ b ≠ c , os dois planos são concorrentes.
2 2 2 2 2
|| || | |
→ →
n1 . n2
Para se obter o ângulo entre os planos: cosθ =
→ →
n1 n2
|| ||
→ → → →
n 1 = (1, 10) e n 2 = (0, 2, - 1), n1 = √ (1) 2 + (1) 2 = √2, n2 = √0 2 + 2 2 + (- 1) 2 = √5 e
|| || | | |
→ →
|
→ → n1 . n2 2 √10
n 1. n 2 = 1. 0 + 1. 2 + 0. (- 1) = 2. Assim ccosθ = = = 5
→ → √ 2√ 5
n1 n2
valor de k + p2.
No vídeo a seguir o professor vai desenvolver o cálculo que resultará na resposta desta
questão.
{ {
x=1+α+β x = 3 + α + 3β
6. Determine a posição relativa entre os planos y = 7 + 6α + 4β e y = 1 + 4α + 2β
z = 2 + 2α + β z = 4 + α - 2β
Pela equação paramétrica do primeiro plano, pode-se obter dois vetores paralelos a este plano
(1, 6, 2) e (1, 4, 1).
| |
x̂ ŷ ẑ
→ →
→
Assim, seu vetor normal será n = v 1 x v 2 = 1 6 2 = 6x̂ + 4ẑ + 2ŷ - 6ẑ - ŷ - 8x =
1 4 1
→
portanto, a equação geral será dada por →
n. AP = 0
→
→
n. AP = 0 → (- 2,1,- 2).(x- 1,y-7,z-2) = 0
→ (-2)(x - 2) + (y - 7)-2(z - 2) = 0 → 2x - y + 2z + 1 = 0
Pela equação paramétrica do segundo plano, pode-se obter dois vetores paralelos a este plano
(1, 4, 1) e (3, 2, – 2).
| |
x̂ ŷ ẑ
→ →
→
n = v1 x v2 = 1 4 1 = - 8x̂ + 2ẑ + 3ŷ - 12ẑ + 2ŷ - 2x̂
3 2 -2
= - 10 x̂ + 5ŷ - 10ẑ = (– 10, 5, – 10 ) e um ponto deste plano será o ponto (3, 1, 4).
→
→
Assim, a equação geral será dada por n. AP = 0
→
→
n. AP = 0 → (-10, 5, -10).(x - 3, y - 1, z - 4) = 0
→ 2x - y + 2z - 13 = 0
a1 b1 c1 d1
Comparando-se as duas equações gerais dos planos, verifica-se que a = b = c ≠ d
2 2 2 2
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. O PLANO AX + BY + CZ + D = 0 PASSA NO PONTO A (2 , 3, – 2) E
( ) ( )
→ →
É PARALELO AOS VETORES V 1 1, 0, - 1 E VETORES V 2 - 1, 1, 2 .
DETERMINE O VALOR DE A + B + C + D.
A) 3
B) 4
C) 5
D) 6
{
X = 2 + 2Α + Β
Y = 1 + 3Α - Β, Α E Β REAIS. Α E Β REAIS.
Z = 2 + Α + 2Β
A) Coincidentes
B) Paralelas
C) Concorrentes
D) Reversas
GABARITO
( ) ( )
→ →
vetores v 1 1, 0, - 1 e vetores v 2 - 1, 1, 2 . Determine o valor de a + b + c + d.
→
→
Resolvendo a equação n. AP = 0 será obtida a equação geral do plano.
→
→
n. AP = 0 → (1,-1 ,1).(x - 2, y - 3, z + 2)= 0 → x - y + z + 3 = 0 → a + b + c + d = 4
{
x = 2 + 2α + β
e o plano y = 1 + 3α - β, α e β reais. α e β reais.
z = 2 + α + 2β
{ x = 2 + 2α + β
z = 2 + α + 2β
→
{ x = 2 + 2α + β
2z = 4 + 2α + 4β
→ Subtraindo: 2z – x = 4 – 2 + 4β – β = 2 + 3 β
2 1 2 2 1 2
Então, β = 3 z - 3 x - 3 e, substituindo na equação x = 2 + 2α + β = 2 + 2α + 3 z - 3 x - 3
4 2 1
Dessa forma, 2α = 3 x - 3 z - 3 → 7x - 3y - 5z - 1 = 0
Substituindo na equação do y → y = 1 + 3α - β = 1 + 3 3 x - 3 z - 3 ( 2 1 2
)(
-
2
3
1 2
z - 3x - 3 )
7 5 1
y = 3 x - 3 z - 3 → 7x - 3y - 5z - 1 = 0
a1 2 b1 -1 1 c1 4 4 d1 -8
a2
= 7 , b = - 3 = 3 , c = - 5 = - 5 e d = - 1 = 8 → dois planos são concorrentes.
2 2 2
MÓDULO 4
Aplicar o conceito de ponto, reta e plano na determinação de distância entre pontos, retas e
planos
INTRODUÇÃO
Nos módulos anteriores, introduzimos os conceitos de ponto, reta e plano.
Neste módulo, aplicaremos estes conceitos na determinação da distância entre pontos, entre
ponto e reta e entre reta e plano.
Fonte: ImageFlow/Shutterstock
(
Sejam dois pontos no espaço A X A, Y A, Z A ) e B (XB, YB, ZB ). A distância entre A e B será
( ) ( )
→ →
dada pelo módulo do vetor AB. Assim, AB = B - A = X A - X B, Y A - Y B, Z A - Z B
| |
→
D AB = AB = √ (X B - XA )2 + (YB - YA ) 2 + (ZB - ZA )2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
EXEMPLO
SOLUÇÃO
| |
→
d AB = AB = √(1 - 2) 2 + (- 1 - 1) 2 + (0 - 2) 2 = √(- 1) 2 + (- 2) 2 + (- 2) 2 = √9 = 3
Fonte: O autor
| | | | | | | | | aXP + bYP + cZP + d |
→ → → → n̂
d Pπ = PQ = PROJ nAP = AP. n̂ = AP. =
| n̂ | √a 2 + b 2 + c 2
EXEMPLO
SOLUÇÃO
A equação do plano já está na forma geral. Se estivesse em outro formato, teríamos que
→
converter para geral para obtermos o vetor normal. O vetor normal é n(2,1,-1), assim:
| | | |
→ → →
→
TP x TR PR x v
| |
|v |
→
→
TR
→
em que T e R são dois pontos quaisquer da reta e v é o vetor diretor desta reta.
No caso do R2, o raciocínio pode ser análogo ao feito para determinar a distância do ponto ao
plano.
| | | | | | | | | aXP + bYP + c |
→ → → → n →
SOLUÇÃO
||
⇀ ⇀
Da equação da reta, obtém-se o vetor diretor v (2 ,1 ,-1) e v = √2 2 + 1 2 + (- 1) 2 = √6
→
Escolhe-se um ponto arbitrário que pertence à reta r: R (3, – 2,1), assim PR = R - P = (2,-5,2)
| |
x̂ ŷ ẑ
→
→
PR × v = 2 -5 2 = 3x̂ + 6ŷ + 12ẑ = (3, 6, 12)
2 1 -1
| |
→
PR × →
v = √(3) 2 + 6 2 + 12 2 = √189 = 3√21
| |
→
→
PR x v
3√21 3√14
A fórmula será dada por: d Pr = = = 2
|v| √6
→
TEORIA NA PRÁTICA
Duas estações de telecomunicações se encontram em uma posição do planeta. Através de
uma medição em coordenadas cartesianas, obteve-se sua localização como sendo E1 ( - 200,
100 , 1000) e E2 ( 500, 800, 2200). As coordenadas estão medidas em metros. Para realizar o
projeto de propagação entre elas, necessita-se medir a distância entre as estações. Determine
esta distância para que seja possível a realização do projeto.
No vídeo a seguir o professor vai desenvolver o cálculo que resultará na resposta desta
questão.
MÃO NA MASSA
A) √6
B) 2√6
C) 3√6
D) 4√6
2√13
A) 13
√13
B) 13
7√13
C) 13
11√13
D) 13
A) 7
B) 8
C) 9
D) 10
7√14
A) 14
5√14
B) 14
3√14
C) 14
√14
D) 14
A) √5
B) 2√2
C) √3
D) 2√3
A) 2x + 6y + 10 = 0
B) 2x + 6y + 15 = 0
C) 2x + 6y + 13 = 0
D) 2x + 6y + 17 = 0
GABARITO
| |
→
d AB = AB = √(0 - (- 2)) 2 + (2 - 1) 2 + (- 4 - 3) 2 =
= √(2) 2 + (1) 2 + (- 7) 2 = √54 = 3√6
2. Determine a distância entre os pontos A (2, – 4) e a reta 2x + 3y +6 = 0.
A equação da reta na forma geral. Se estivesse em outro formato, teríamos que converter para
3. A distância entre o ponto (1, k) e (5, 5) vale 5. Determine o valor de k, sabendo que é
maior do que 6.
| |
→
d AB = AB = √(5 - 1) 2 + (5 - k) 2 = √4 2 + (5 - k) 2 = 5
16 + (5 - k) 2 = 25 → (5 - k) 2 = 25 - 16 = 9 → 5 - k = ± 3 → k = 2 ou k = 8
4. A distância entre dois planos paralelos é dada pela distância de um ponto do primeiro
plano e o segundo plano ou vice-versa. Determine a distância entre os planos
2x + 3y - z + 5 = 0 e 4x + 6y - 2z + 12 = 0
No vídeo a seguir o professor vai desenvolver o cálculo que resultará na resposta desta
questão.
x y-1 z
5. Determine o triplo da distância entre os pontos P (1, 1, 1) e a reta 1 = 2 = 1
Este problema só tem sentido porque as duas retas são paralelas. A reta que apresenta a
mesma distância para as outras duas retas (equidistante) é composta dos pontos (x, y) que têm
a mesma distância para as retas dadas, assim:
| aXP + bYP + c | | 1 . x - 3y + 4 | | x - 3y + 4 |
d Pr = = =
√a 2 + b 2 √1 2 + 3 2 √10
| aXP + bYP + c | | 2 . x - 6y + 18 | | 2x - 6y + 18 | | 2x - 6y + 18 | | x - 3y + 9 |
d Ps = = = = =
√a 2 + b 2 √2 2 + 6 2 √40 2√10 √10
| x - 3y + 4 | | x - 3y + 9 |
d Pr = d Ps → = → |x - 3y + 4| = |x - 3y + 9| =
√10 √10
=
{ x - 3y + 4 = x - 3y + 9
x - 3y + 4 = - (x - 3y + 9)
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. DETERMINE A DISTÂNCIA ENTRE OS PONTOS A (0, 3, 1) E
B (– 1, 2, 1).
A) 1
B) √2
C) √3
D) √5
A) √6
B) √5
C) √3
D) 1
GABARITO
| |
→
d AB = AB = √(- 1 - 0) 2 + (2 - 3) 2 + (1 - 1) 2 = √(- 1) 2 + (- 1) 2 + (0) 2 = √2
2. Determine a distância entre os pontos A (1, 3, 0) e o plano y – x + 2z + 4 = 0.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo deste tema, foi possível determinar os diversos tipos da equação da reta no R2 e no
Analisamos também as posições relativas entre as retas e entre os planos e os ângulos que
existem entre duas retas e dois planos. Por fim, examinamos a distância entre pontos, entre
ponto e reta e entre ponto e plano. Vimos os principais conceitos relacionados a reta e plano,
suas representações, e aplicamos os conceitos nas posições relativas, distâncias e ângulos.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
PEREIRA, P. Curso Geometria Analítica. YouTube. Consultado em meio eletrônico em: 02 jul.
2020.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia:
IEZZI, G. Fundamento de Matemática Elementar 7. 4. ed. São Paulo: Atual, 1978. cap. 2, p.
25-45, cap. 3, cap. 4, p. 77-82.
Para aprofundar os conhecimentos adquiridos neste tema, veja mais alguns conteúdos
complementares.
CONTEUDISTA
Jorge Luís Rodrigues Pedreira de Cerqueira
CURRÍCULO LATTES