GPSI - RC - M1 - Comunicação de Dados
GPSI - RC - M1 - Comunicação de Dados
GPSI - RC - M1 - Comunicação de Dados
PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE
GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS
Redes de Computadores
Comunicação de Dados
Módulo 1
Ano Letivo
2023/2024
Módulo - 1 Comunicação de Dados
Conceitos básicos
• Rede de Comunicação
• Redes de dados
• Transmissão de Dados
• A Informação
Redes de dados
• Importância
• Áreas de Aplicação
& Perspectiva de evolução
Débitos de transmissão
Importância da largura de banda
Medição
Limitações
Throughput
Cálculo da transferência de dados
Digital versus analógico
Qualidade de Serviço
& Classificação
Débito
Topologia
Meios físicos
& Área Geográfica ou Organizacional
Redes Locais (LAN)
Redes de Área Pessoal (PAN)
Redes de Armazenamento (SAN)
Redes de Área Metropolitana (MAN)
Redes de Área Alargada (WAN)
Virtual Private Network (VPN)
Vantagens das VPNs
& Intranet e Extranet
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Módulo - 1 Comunicação de Dados
Conceitos básicos
1. Rede de Comunicação
Comunicação
Comunicação é o processo pelo qual os seres humanos trocam entre si informações. Nesta
breve definição temos já implicitamente presentes os elementos nucleares do acto
comunicativo: o emissor, o receptor ("seres humanos") e a mensagem ("informações"). De
facto, em qualquer acto comunicativo encontramos alguém que procura transmitir a outrem
uma dada informação.
Além desses três elementos nucleares, é costume considerar outros três: o código, o canal e
o contexto. Nenhum acto comunicativo seria possível, na ausência de um qualquer desses
elementos. De facto, é necessária a intervenção de, pelo menos, dois indivíduos, um que
emita, outro que receba; algo tem que ser transmitido pelo emissor ao receptor; para que o
emissor e o receptor comuniquem é necessário que esteja disponível um canal de
comunicação; a informação a transmitir tem que estar "traduzida" num código conhecido,
quer pelo emissor, quer pelo receptor; finalmente todo o acto comunicativo se realiza num
determinado contexto e é determinado por esse contexto.
Contexto
Código
Mensagem
Rede
Uma rede é uma quantidade de pontos (nós) interligados por relações que podem ser de
vários tipos. A palavra começou por designar um dispositivo feito de cabos interligados
numa malha, utilizado desde épocas pré-históricas na pesca e na caça.
Rede de Comunicação
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Módulo - 1 Comunicação de Dados
Um exemplo de rede de comunicação é a Rede Telefónica em que os equipamentos
terminais são os telefones. Caso os equipamentos terminais sejam computadores estamos
em presença duma rede de computadores.
Tal como cada telefone tem um número associado que nos permite estabelecer
comunicação com o outro assinante numa rede de computadores para que a comunicação
seja possível a cada computador está associado um endereço. O tipo de endereço a
associar depende do protocolo de rede que estiver a ser utilizado.
2. Redes de dados
Dados
Em informática designa-se por dados os elementos de partida que servem de base para o
tratamento e sobre os quais o computador efectua as operações necessárias à tarefa em
questão.
Os dados são uma representação dos factos, conceitos ou instruções de uma maneira
normalizada que se adapte à comunicação, interpretação e processamento pelo ser
humano ou através de máquinas automáticas.
A palavra dados designa, em sentido lato, entidades usadas para representar qualquer tipo
de informação, analógica ou digital (texto, voz, vídeo, imagem, gráficos, etc.)
Redes de dados/computadores
dados/computadores
Ou
Uma rede de dados é composta por diversos elementos de rede, geralmente routers e
switchs, ligados entre si segundo uma topologia que reflecte os principais fluxos de tráfego
que supostamente a percorrem.
3. Transmissão de Dados
Dados
A transmissão é efectuada sob a forma de sinais (eléctricos, ópticos, etc.), que podem ser
digitais ou analógicos, e que constituem uma forma de representação dos dados (símbolos
binários) adequada para transmissão.
4. A Informação
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Redes de dados/
dados/ computadores
1. Importância
• Partilha de recursos físicos da rede ou seja, hardware: Torna-se obviamente mais barato
partilhar impressoras, scanners, etc … do que comprar uma para cada computador;
• Partilha de software: através de uma rede é possível vários utilizadores acederem a um
mesmo programa localizado num dos computadores da rede. Basta imaginar um
supermercado cujas caixas registadoras estão ligadas em rede e com acesso a uma única
base de dados, com o seu stock permanentemente actualizado;
• Partilha de dados/informação entre os utilizadores como, por exemplo, através de
mensagens de correio electrónico, conversação em directo, transferência de ficheiros, etc;
• Melhor organização do trabalho, nomeadamente com a possibilidade de:
- definição de diferentes níveis de acesso à informação consoante o estatuto dos
utilizadores da rede;
- supervisão e controlo do trabalho na rede, por parte de utilizadores com
responsabilidades a esse nível;
- constituição de grupos de trabalho;
- calendarização de tarefas, tais como cópias de segurança.
- etc.
• Aspectos da segurança:
– Confidencialidade – capacidade de limitar o acesso à informação apenas a quem
autorizado
– Autenticação – garantir que a pessoa (entidade) é quem afirma ser
– Integridade – da informação transportada ou armazenada
• Mecanismos de segurança:
– Controlo de acesso – diversos mecanismos (passwords, cartões de acesso,
firewalls, …)
– Encriptagem – tornar os dados ilegíveis a terceiros
• Assinaturas digitais – chave privada e chave pública
– Detecção de intrusão
• Complemento do firewall para a detecção em tempo real de padrões de
ataque e/ou de vírus
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2. Áreas de Aplicação
Perspectiva de evolução
Um dos aspectos onde se tem registado uma maior evolução das soluções existentes para
redes de comunicação é o do débito ou taxa bruta de transmissão. Para além dos aspectos
relacionados com o débito, tem vindo a registar-se ainda uma importante evolução em
termos de mecanismos protocolares e da qualidade de serviço fornecida pelas redes. Em
termos protocolares, a evolução tem sido no sentido de tornar os protocolos mais robustos,
mas também, por outro lado mais leves e mais adaptativos. A variedade e tipo de aplicação
que utilizam as redes de comunicação obrigam a uma resposta bastante eficaz da própria
rede. Se as redes iniciais eram, quase exclusivamente, utilizadas para a transmissão de
pequenos volumes de dados, hoje em dia as redes têm que transportar grandes
quantidades de informação de natureza diversificada, seja ela composta por dados, sinais
de áudio ou sinais de vídeo, com requisitos estritos em termos de perdas, largura de banda,
atraso ou variação de atraso. Várias tecnologias incorporam já mecanismos relativamente
elaborados para o suporte de qualidade de serviço diversificada (por exemplo, a tecnologia
ATM).
Débito de transmissão:
transmissão: elevado (Mbps) ou baixo (Kbps)
A unidade básica usada para descrever o fluxo de informações digitais de um lugar para o
bit. Para descrever a unidade básica de tempo usa-se o segundo,
outro é o bit segundo daí o termo bits
por segundo.
segundo
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Módulo - 1 Comunicação de Dados
A largura de banda é um elemento muito importante numa rede, ainda que seja um pouco
abstracto e difícil de entender.
& 1ª Analogia
A largura de banda é como o diâmetro de um cano. Imagine uma rede de canos que
levam água até às nossas casas e leva o esgoto embora.
Esses canos têm diferentes diâmetros:
- o principal
principal cano de água da cidade pode ter 2 metros de diâmetro, enquanto a
torneira da cozinha pode ter 2 centímetros. O diâmetro do cano mede a
capacidade do cano levar água.
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& 2ª Analogia
Largura de banda é como o número de faixas de uma estrada. Imagine uma rede de
estradas que atenda à cidade ou município. Podem haver estradas com oito faixas, com
saídas para estradas de 2 e 3 faixas, que podem, por sua vez, levar a estradas com duas
faixas não divididas e, finalmente, à garagem da sua casa.
& 3ª Analogia
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Figura da analogia do sistema de áudio:
áudio:
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Meios Típicos
Alguns meios típicos Largura de banda Distância física máxima
Cabo coaxial de 50 Ohm 10-100Mbps 185m
(Ethernet 10Base2, ThinNet)
Cabo coaxial de 75 Ohm 10-100Mbps 500m
(Ethernet 10Base5, ThickNet)
Par trançado não blindado 10 Mbps 100m
Categoria 5 (UTP) (Ethernet 10BaseT)
Par trançado não blindado 100 Mbps 100m
Categoria 5 (UTP) (Fast Ethernet)
Fibra óptica 100Base-FX 100 Mbps 2000m
multimodo (62,5/125um)
Fibra óptica 1000Base-LX monomodo 1000 Mbps 3000m
(núcleo de 10um) (1,000 Gbps)
Outras tecnologias sendo pesquisadas 2400Mbps 40Km=40.000m
(2,400 Gbps)
Sem fio 10 Mbps 100m
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& Throughputde
Throughputde dados em relação à largura de banda digital
Além da largura de banda há outro conceito importante que deve levar em conta que é o
throughput.
throughput
O Throughput refere-se à largura de banda real, medida a uma determinada hora do dia,
com o uso de rotas específicas da Internet, enquanto é feito download de um determinado
ficheiro. Infelizmente, por muitas razões, o throughput é muito menor que a largura de
banda digital máxima possível do meio que está a ser usado.
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• Caracterização das aplicações em função dos requisitos de débito e variação do atraso.
Taxa Factor de
Qualidade
Qualidade Bits/amostra Taxa bruta
comprimida compressão
Telefone 8000 amostras/s, 8 64 Kbps 8-32 Kbps 2:1 a 8:1
bits por amostra
Teleconferência 16000 amostras/s, 8 128 Kbps 48-64 Kbps 2:1 a 8:3
bits por amostra
CD 44100 amostras/s, 16 705.6 Kbps 128 Kbps 5.5:1
bits por amostra
Taxa Factor de
Qualidade Formatos Bits/amostra Taxa bruta
comprimida compressão
SVGA 640 pixel x 480linhas x 2.458 Mbps 24-245 Kbps 10:1 a 102:1
8bits/pixel
Normal
JPEG 720 pixel x 576 linhas x 6.636 Mbps 104-830 Kbps 8:1 a 64:1
16 bits/pixel
Alta 1280 pixel x 1024 linhas 31.46Mbps 0.3-3 Mbps 10:1 a 105:1
Resolução x 24 bits /pixel
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Taxa Factor de
Qualidade Formatos Bits/amostra Taxa bruta
comprimida compressão
QCIF 176 pixel x 144 linhas x 9.115 Mbps n x 64 Kbps 142:1/n
(H.261) 12 bits/pixel x 30 (n=1,2)
Vídeo- frames/s
telefone MPEG-4 176 pixel x 144 linhas x 3.04 Mbps 64 Kbps 47.5:1
(H.320) 12 bits/pixel x 30
frames/s
CVIF 352 pixel x 288 linhas x 36.45 Mbps n x 384 Kbps 95:1/n
(H.261) 12 bits/pixel x 30 (n=1,2,…5)
frames/s
Vídeo- MPEG-1 352 pixel x 288 linhas x 30.4 Mbps 1.15-3 Mbps 10:1 a 26:1
conferência (PAL) 12 bits/pixel x 25
frames/s
MPEG-1 352 pixel x 240 linhas x 30.4 Mbps 1.15-3 Mbps 10:1 a 26:1
(NTSC) 12 bits/pixel x 30
frames/s
Taxa Factor de
Qualidade Formatos Bits/amostra Taxa bruta
comprimida compressão
CIF 352 pixel x 240 linhas x 30.4 Mbps 4 Mbps 7.6:1
VCR (MPEG2) 12 bits/pixel x 30
frames/s
MPEG-2 720 pixel x 576 linhas x 124.4 Mbps 15 Mbps 8:1
(PAL) 12 bits/pixel x 25
frames/s
TV
MPEG-2 720 pixel x 480 linhas x 124.4 Mbps 15 Mbps 8:1
(NTSC) 12 bits/pixel x 30
frames/s
HDTC 1920 pixel x 1080 linhas 994.3 Mbps 135 Mbps 7.4:1
x 16 bits/pixel x 30
frames/s
HDTV
MPEG-3 1920 pixel x 1080 linhas 745.8 Mbps 20-40 Mbps 18.6:1 a 37:1
x 12 bits/pixel x 30
frames/s
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A importância
1. É finita. da largura de
2. Pode economizar dinheiro.
3. É uma medida chave do desempenho e banda:
do projecto de rede.
4. É a chave para se compreender a
Internet.
5. A demanda cresce constantemente.
-Independentemente dos meios, a largura de banda é limitada pelas leis da física. Por
exemplo, as limitações da largura de banda, devido às propriedades físicas dos fios
telefónicos de par entraçado, é o que limita a 56 kbps o throughput dos modems
convencionais.
A largura de banda do espectro electromagnético é finita –há apenas um determinado
número de frequências nas ondas de rádio, nas microondas e no espectro infravermelho.
Por causa disso, o FCCN (Fundação para a Computação Científica Nacional) tem um
departamento totalmente voltado para o controle da largura de banda e de quem a usa. A
fibra óptica tem largura de banda virtualmente ilimitada. Entretanto, o resto da tecnologia
para fazer redes de largura de banda extremamente alta que use inteiramente o potencial
da fibra óptica só agora está a ser desenvolvida e implementada.
A FCCN é uma instituição privada sem fins lucrativos designada de utilidade pública que
iniciou a sua actividade em Janeiro de 1987. Desde então, com o apoio das Universidades
e diversas instituições de I&D nacionais, a FCCN tem contribuído para a expansão da
Internet em Portugal.
A RCTS é uma rede informática que usa os protocolos da Internet para garantir uma
plataforma de comunicação e colaboração entre as instituições do sistema de ensino,
ciência, tecnologia e cultura.
Para além da gestão da RCTS, a FCCN é a entidade competente para a gestão do serviço
de registo de domínios de .pt.
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Classificação
As redes de comunicação podem ser classificadas segundo um ou mais critérios como, por
exemplo, o débito (baixo, médio, alto, muito alto), a topologia (bus, anel, estrela, híbrida),
os meios físicos (cobre, fibra óptica, micro-ondas, infravermelhos), a tecnologia de suporte
(comutação de pacotes, comutação de circuitos, assíncronas, plesiócronas, síncronas, etc.)
ou, mesmo, o ambiente aplicacional a que se destinam (redes de escritório, redes
industriais, redes militares, etc).
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Dois outros tipos de rede são, também, utilizados para interligar dispositivos em áreas
restritas:
• As redes de área pessoal (Personal
Personal Area Networks, PAN)
PAN são redes que utilizam
tecnologias de comunicação sem fios para interligar computadores, periféricos e
equipamentos de voz numa área reduzida.
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Módulo - 1 Comunicação de Dados
No entanto, em distâncias da ordem das centenas de quilómetros e a débitos não muito
elevados (até 1 Mbps), o comportamento destas redes é relativamente transparente
para os utilizadores.
• O conceito de rede virtual tem, também, aplicação nas redes locais. Numa dada rede
local podem ser constituídas várias redes locais virtuais (Virtual
Virtual Local Area Networks,
VLAN),
VLAN sendo a comunicação entre VLANs efectuada através de encaminhadores, como
se de redes distintas se tratasse. A constituição de VLANs pode justificar-se por questões
organizacionais (diferentes departamentos terão a sua VLAN), questões de segurança
(acesso a determinados servidores só será possível a utilizadores de uma dada VLAN)
ou questões de compartimentação de tráfego (determinados utilizadores interagem mais
frequentemente.
• VPN - Virtual Private Network - Rede privada virtual usada por uma Empresa, ou grupo
privado, para efectuar ligações entre vários locais, para comunicações de voz ou
dados, como se se tratassem de linhas dedicadas entre tais locais. O equipamento
usado encontra-se nas instalações do operador de telecomunicações e faz parte
integrante da rede pública, mas tem o software disposto em partições para permitir
uma rede privada genuína. A vantagem destas redes em relação às redes privadas
dedicadas é que nas VPN é possível a atribuição dinâmica dos recursos de rede.
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Uma intranet não é mais do que uma rede privada (private network), que usa o espaço
1918 de endereços IP. Estes endereços são associados aos dispositivos que precisem se
comunicar com outros dispositivos numa rede privada (que não faz parte da Internet).
O endereço IP,
IP, de forma genérica, pode ser considerado como um conjunto de
números que representa o local de um determinado equipamento (normalmente
computadores) em uma rede privada ou pública.
Uma intranet poderá ou não estar ligada à rede Internet. No entanto, é mais frequente que
esteja, dado que hoje em dia, o acesso aos serviços disponibilizados pela Internet é
estratégico para muitas entidades. Caso essa ligação exista é necessário haver mecanismos
de segurança que impeçam os utilizadores não autorizados a aceder a informações que se
encontram sediada na intranet da organização. Normalmente a ligação é feita através de
uma firewall, um sistema que entre outras funções impede os acessos não autorizados a
partir do exterior.
Extranet – uma intranet que evoluiu para uma abertura ao exterior, permitindo o acesso à
rede da entidade por pessoas fisicamente distantes, nomeadamente colaboradores externos
ou recursos de outras entidades (normalmente, clientes e fornecedores). Este acesso pode
ser feito através de linhas dedicadas, de um número de telefone específico para o efeito, ou
através da Internet (modo cada vez mais utilizado), entre outras opções.
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importância
A importânci a das Actividades de Normalização
1.Noção
1.Noção de Norma e de Normalização
2. Organizações de normalização:
normalização: ISO, ISOC, IEC, IEEE
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A ISOC tem vindo a apoiar iniciativas de carácter menos técnico, como sejam iniciativas
educacionais e promocionais, tendo em vista fomentar a utilização daquela rede.
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Módulo - 1 Comunicação de Dados
interligação de sistemas de telecomunicações dos vários países, independentemente da
tecnologia usada e do seu fabricante.
Na área das redes informáticas existe uma estreita cooperação entre a ISO e a ITU-T, que
se traduz na adopção cruza de normas entre as organizações.
Estas organizações são sobretudo, importantes na Europa, onde a existência de uma união
politica entre os estados potencia o aparecimento de organizações supranacionais e,
também, na Ásia, embora num grau bastante inferior.
A actividade de normalização tem, muitas vezes, inicio a nível nacional, sobretudo nos
países mais desenvolvidos, sendo comum que um processo de normalização iniciado a
nível nacional venha a ter uma posterior adopção a nível regional e/ou internacional. As
organizações de normalização de âmbito nacional mais influentes na área das redes
informáticas são referidas no que se segue.
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Módulo - 1 Comunicação de Dados
& ANSI (www.
www.ansi
www.ansi.org/
ansi.org/)
.org/)
Para além das organizações de âmbito nacional, regional e internacional com actividades
na área da normalização, existem múltiplas associações sectoriais – associações de
fabricantes, de consumidores ou de utilizadores e associações de profissionais – envolvidas
em actividades de normalização, normalmente associadas a uma determinada área
tecnológica.
Na área das redes informáticas são de referir a importância, as seguintes organizações
sectoriais.
• IEEE 802 - Tem como objectivo definir um padrão para redes locais das
camadas 1 e 2 do modelo OSI
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&Partilha de Informação
&Partilha de recursos
Existem diversos recursos que podem ser partilhados como, por exemplo, impressoras,
discos, ligação à Internet, programas e dados. Em vez de termos uma impressora para cada
computador, partilhamos uma que vai servir todos os utilizadores da rede. Desta forma
poupamos espaço para a colocação das impressoras e recursos financeiros da empresa, o
que é sempre óptimo.
&Administração centralizada
centralizada
Os computadores numa rede têm a unção de clientes, que são os computadores onde os
utilizadores trabalham e fazem os seus pedidos aos servidores e de servidores, que são
computadores que guardam toda a informação que circula na rede. Pelo menos deveria ser
assim. Os servidores, numa rede alargada, têm várias tarefas conforme as necessidades dos
utilizadores, como, por exemplo, servidores de mail, servidores de base de dados,
servidores de ficheiros e impressoras e servidores de fax.
&Servidores de Mail
Os servidores de mail são responsáveis pela entrega e envio dos e-mails dos utilizadores da
rede. A informação é escolhida selectivamente e enviada do servidor para o posto de
trabalho, conforme os pedidos dos utilizadores.
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Módulo - 1 Comunicação de Dados
Este tipo de servidor permite guardar centralmente qualquer tipo de ficheiros e mantém
instaladas impressoras que vão servir os utilizadores de uma rede. Se um utilizador faz um
pedido de um ficheiro ao servidor, esse ficheiro é enviado na totalidade para o local do
pedido e colocado na memória do computador. Depois de efectuadas todas as alterações,
é enviado novamente para o servidor, onde qualquer outro utilizador da rede pode ir
buscá-lo e efectuar alterações, se tiver permissões para tal.
&Servidores de fax
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