Projeto de Ensino Unopar Versão Word
Projeto de Ensino Unopar Versão Word
Projeto de Ensino Unopar Versão Word
PEDAGOGIA
Orientador: Prof.
RESUMO
Apresentação concisa dos pontos relevantes, fornecendo uma visão rápida e clara
do conteúdo e do processo de desenvolvimento do projeto de ensino. É constituído
de um texto que apresente uma sequência de frases concisas e objetivas e não de
uma simples enumeração de tópicos, não deve ultrapassar 250 palavras. O resumo
deve apresentar obrigatoriamente: o tema e linha de pesquisa, justificativa,
problematização, objetivos, conteúdos (a serem desenvolvidos pelo professor ou
gestor), síntese do processo de desenvolvimento (como pretende desenvolver as
atividades), recursos necessários e avaliação. Deve também ter uma síntese do
referencial teórico, com os principais autores e conceitos-chave.
1 Introdução...................................................................................................3
2 Revisão Bibliográfica ..................................................................................4
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino..................................5
3.1Tema e linha de pesquisa...........................................................................
3.2 Justificativa.................................................................................................
3.3 Problematização.........................................................................................
3.4 Objetivos....................................................................................................
3.5 Conteúdos.................................................................................................
3.6 Processo de desenvolvimento...................................................................
3.7 Tempo para a realização do projeto..........................................................
3.8 Recursos humanos e materiais..................................................................
3.9 Avaliação....................................................................................................
4 Considerações Finais...................................................................................
5 Referências..................................................................................................
6 Apêndice (opcional)......................................................................................
7 Anexos (opcional) ........................................................................................
1 INTRODUÇÃO
Tendo em vista a criança como sujeito histórico com grande poder cognitivo,
que tem desejos, pensamentos próprios que faz suas próprias escolhas, deve-se
levar em conta como a criança aprende, e esse processo se dá através de fatores
genéticos, das interações que tem com o meio em que vive e com quem se
relaciona.
Para Piaget (1987) a criança necessita da construção de estruturas mentais
para que a aprendizagem aconteça, e essa construção acontece por meio de
esquemas que segundo Piaget (1987) são “estruturas mentais ou cognitivas pelas
quais os indivíduos intelectualmente se adaptam e organizam o meio”
(WADSWORTH, 1996, P. 13). Esse processo cognitivo de construção dos
esquemas é composto pela a assimilação e adaptação.
A assimilação é quando a criança demonstra o que já conhece sobre uma
determinada situação. Para Piaget (1975, p.326), a assimilação é “[...] a utilização do
meio externo pelo sujeito, tendo em vista alimentar os seus esquemas hereditários
ou adquiridos”. Assim, a criança identifica novas experiências as experiências já
vividas, ampliando seus esquemas.
Já acomodação acontece quando a criança pela mediação de outra pessoa,
pela imitação ou observação adapta seus conhecimentos anteriores aos novos
conhecimentos e assim, constrói um novo aprendizado. Piaget (1987, p. 32) definiu
o processo cognitivo de acomodação como sendo “[...] a criação de novos
esquemas ou a modificação de novos esquemas”. A acomodação acontecerá
quando a criança se deparar novamente com a situação em que enfrentou um
conflito e relacionar mentalmente o que sabia com o que sabe agora sobre essa
situação.
E para que a aprendizagem aconteça é preciso que ocorra a equilibração
medie esses dois estágios. Deste modo para Piaget (1987) a equilibração é “o
desequilíbrio para o equilíbrio”. Ou seja, é o processo da passagem de uma situação
de menor equilíbrio para uma de maior equilíbrio. Uma fonte de desequilíbrio ocorre
quando se espera que uma situação ocorra de determinada maneira, e esta não
acontece.
Segundo a teoria piagetiana, a criança constrói novos conhecimentos agindo
ativamente sobre os objetos que está manipulando, como por exemplo ao manipular
um chocalho a criança conhece seu peso, barulho, entre outros ao sacudir e agarrar
o objeto.
Tendo em vista como a criança aprende, é possível relacionar o ensino da
Matemática com a Educação Infantil, pois desde o nascimento ela já convive com
conhecimentos matemáticos quando precisa realizar contagens em suas
brincadeiras, para mostrar sua idade com os dedos, entre outros. Quando atuam no
espaço ao seu redor identificando referências, caminhos e posições a criança
também utiliza-se de conhecimentos matemáticos. Danyluk, confirma:
3.2 Justificativa
A matemática está presente no cotidiano das pessoas desde pequenos, por
isso a criança precisa compreender conceitos básicos de forma lúdica, por que ela é
capaz de construir novas aprendizagem e utiliza-lás em suas brincadeiras.
A educação infantil é a primeira etapa da educação básica, portanto os
conceitos matemáticos construídos nesta fase de desenvolvimento da criança será
levado até sua vida adulta e servirão como base para a construção de conceitos
mais complexos.
A criança aprende muito de Matemática mesmo sem a intervenção do adulto,
porque ao manipular objetos em suas brincadeiras, na interação com o outro e pela
observação a criança já precisa encontrar problemas.
Desta maneira o ensino da Matemática proporciona para a criança a
possibilidade de organizar as informações e estratégias que ela possui e dá
condições para a aquisição de novos conhecimentos matemáticos, o que favorece
as necessidade própria da criança na construção de conhecimentos que incidam nos
mais variados domínios do pensamento e ainda corresponde a uma necessidade
social de instrumentalizá-las melhor para viver, participar e compreender um mundo
que exige diferentes conhecimentos e habilidades.
Assim, cabe ao professor, considerar os saberes que a criança trás consigo,
planejar com intencionalidade educativa situações de aprendizagem lúdicas para
que o aprendizado da criança de educação infantil seja significativo à ela.
3.3 Problematização
A criança mesmo pequena é capaz de construir conceitos básicos para seu
desenvolvimento e também transmitir o que sabe ao outro.
Questão de como o ensino da Matemática na Educação Infantil através do
lúdico pode trazer a crianças benefícios cognitivos importantes para a aquisição de
novos conhecimentos, o papel do professor como mediador do processo de ensino-
aprendizagem buscando novos métodos para a assimilação e acomodação de
conceitos de maneira significativa para a criança, são de grande importância para o
presente projeto.
Outra grande situação é a falta de materiais nas instituições públicas de
educação infantil, desta maneira é importante o uso de materiais construídos com
recicláveis e a utilização do que se tem disponível na instituição dando novos
significados a esses materiais.
3.4 Objetivos
Proporcionar atividades lúdicas que contemple alguns dos objetivos do
RCNEI (Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil), para o ensino da
Matemática de crianças de quatro e cinco anos. Desenvolver noções de número e
quantidade através de atividades lúdicas utilizando além de outros materiais os
recicláveis.
• Reconhecer e valorizar os números e as contagens orais como ferramentas
necessárias no seu cotidiano;
• Comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados relativas a
quantidades, medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática;
• Ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com
situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios.
3.5 Conteúdos
• Utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças
reconheçam sua necessidade.
• Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral.
• Identificação da posição de um número numa série.
• Exploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas.
• Introdução às noções de medida de comprimento, peso, volume e tempo, pela
utilização de unidades convencionais e não convencionais.
• Marcação do tempo por meio de calendários.
3.9 Avaliação
A avaliação será realizada no decorrer das atividades, levando em conta o
processo de aprendizagem e as características de cada crianças. Será observado o
que a criança já compreendia sobre os conteúdos trabalhados e o que aprendeu
após a participação no projeto.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/conhecaDisciplina?
disciplina=AC_EDI&tipoEnsino=TE_CE
http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=8169-duvidas-mais-frequentes-relacao-
educacao-infantil-pdf&Itemid=30192
http://penta.ufrgs.br/~marcia/teopiag.htm
http://www.pedagogia.com.br/artigos/matematicanaalfabetizacao/?pagina=2
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf
APÊNDICES
Nos dias atuais, ainda é possível perceber que a visão que se tem da
educação infantil ainda é aquela de um local para se deixar as crianças enquanto os
pais trabalham sem uma intencionalidade educativa, apenas como um
assistencialismo, sem levar em conta que a criança mesmo pequena é capaz de
construir conceitos básicos para seu desenvolvimento e também transmitir o que
sabe ao outro.
para a solução de problemas que possa encontrar em seu cotidiano e suas
brincadeiras, qual o papel do professor para esta aprendizagem, como se dá esta
aprendizagem através da ludicidade de maneira significativa para a criança são de
grande importância para o presente projeto.