Atividade - Oxigenioterapia

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 6

TRABALHO

FUNDAMENTOS

TÉCNICOS DE

ENFERMAGEM

ALUNO: RAFAELA GONTIJO MARTINS


PROFESSORA: ISADORA CECÍLIO
PERÍODO: 4º PERÍODO/MANHÃ
FACULDADE PITÁGORAS UBERLÂNDIA
ENFERMAGEM
Fundamentos técnicos em Enfermagem
Professora: Isadora Cecílio Data:

Nome do(a) aluno(a): Rafaela Gontijo Martins

Pesquisar sobre os seguintes procedimentos de enfermagem:


1- Oxigenioterapia
Finalidade:
Indicações:
Materiais utilizados:
Descrição do procedimento:
Cuidados de enfermagem:
Possíveis complicações:

2- Aspiração de vias aéreas:


Finalidade:
Indicação:
Descrição do procedimento:
Materiais utilizados:
Cuidados de enfermagem:
Possíveis complicações:

Observação:
- Trabalho impresso, com capa e nome completo e turma.
OXIGENIOTERAPIA

Finalidade: aumentar os níveis de oxigênio nos pulmões e tecidos do corpo, diminuindo os efeitos
negativos da hipóxia.

Indicações: Risco de Insuficiência Respiratória Aguda ou Crônica;


Mudança na frequência ou padrão respiratório, dispneia (FR > 25irpm), taquipneia;
Saturação de O2 reduzida (<90%) em ar ambiente;
Taquicardia;
Sinais de esforço respiratório: batimentos de asa do nariz (crianças), utilização da
musculatura acessória; tiragem intercostal;
Alterações na cor da pele: cianose; palidez;
Agitação, ansiedade, desorientação;
PaCO2 > 46mmHg e pH < 7,34;
PaO2/FIO2 < 300.

Materiais utilizados: Bandeja;


Umidificador;
Água destilada para o umidificador (aproximadamente 50 ml);
Fluxômetro;
Luvas de procedimento;
Soro fisiológico;
Cateter nasal ou cateter nasofaríngeo;
Esparadrapo ou adesivo hipoalergênico;
Álcool a 70%;
Gaze (não estéril).

Descrição do procedimento:
1. Higienizar as mãos conforme técnica estabelecida na instituição;
2. Reunir material necessário e levá-lo até o paciente;
3. Explicar ao paciente o que será feito;
4. Posicioná-lo confortavelmente com cabeceira elevada;
5. Instalar fluxômetro na rede de oxigênio;
6. Monte o umidificador, colocando água destilada estéril até o nível indicado no recipiente, conecte ao
extensor de silicone;
7. Calçar luvas de procedimento;
8. Medir o tamanho do cateter: da ponta do nariz até o lobo inferior da orelha, marcar o limite com fita
adesiva;
9. Limpe uma das narinas do paciente com gaze embebida em soro fisiológico;
10. Lubrificar o cateter com solução fisiológica 0,9% e introduzi-lo em uma das narinas até
aproximadamente 2 cm da marca da fita adesiva;
11. Verificar se o cateter está no local correto; Fixar o cateter com adesivo hipoalergênico ou esparadrapo;
12. Abrir válvula de O2 conforme prescrição médica;
13. Deixar paciente confortável;
14. Monitorizar a saturação de oxigênio de forma contínua ou intermitente para avaliar a adequação da
oxigenoterapia;
15. Coloque etiqueta no umidificador e no cateter de oxigênio constando a data de instalação;
16. Orientar ao paciente para respirar pelo nariz;
17. Encaminhar material para o expurgo e descartar os materiais descartáveis;
18. Retire as luvas de procedimento;
19. Higienizar as mãos;
20. Registrar no prontuário.

Cuidados de enfermagem:
Oriente o paciente quanto à importância da respiração nasal.
A cânula nasal deve ser removida e substituída a cada 08 horas ou conforme protocolo da instituição.
Deve-se fazer revezamento nas narinas em caso de cateter nasal simples.
Caso seja necessário repor solução no umidificador, desprezar o líquido e realizar novo preenchimento
após a higienização do frasco.
O frasco/extensão do umidificador, quando utilizado com água, deve ser trocado a cada 24 h; quando
utilizado sem água, deve ser trocado se apresentar sujidade ou, no máximo, a cada 7 dias. A equipe de
enfermagem deve observar e anotar os seguintes sinais sobre os pacientes que estão recebendo
oxigênio: nível de consciência, frequência e padrão respiratório, perfusão periférica, saturação de
oxigênio, frequência cardíaca, pressão arterial.
Identificar sinais e sintomas de toxicidade por oxigênio: desconforto subesternal, parestesias, dispneia,
agitação psicomotora, fadiga, mal-estar, dificuldade respiratória progressiva, hipoxemia refratária,
atelectasia alveolar e infiltrado alveolar nas radiografias de tórax.
Realizar a troca do dispositivo de acordo com o protocolo da instituição.

Possíveis complicações:
Hipercapnia e acidose causadas por diferentes mecanismos fisiopatológicos (efeitos de Haldane e Bohr,
e inibição do drive respiratório), que podem resultar na necessidade de utilização do suporte ventilatório;

Toxicidade do oxigênio: a exposição prolongada a altas pressões de oxigênio pode causar intoxicação
pulmonar e ocular. Os sintomas incluem desorientação, problemas respiratórios e miopia;

Lesões locais: lesões locais podem ocorrer devido aos catéteres;

Tosse seca: a tosse seca e irritativa pode ser um efeito da oxigenoterapia;

Retenção de CO2: a administração de oxigênio pode causar retenção de CO2 e atelectasias.


ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS

Finalidade: o objetivo das técnicas de limpeza das vias respiratórias (aspiração de secreções) é facilitar
a eliminação das secreções e, deste modo, reduzir a obstrução das vias aéreas, melhorando com isso a
ventilação e a troca gasosa.

Indicação: Ajudar o paciente a mobilizar e eliminar secreções, por exemplo, pacientes com doenças
respiratórias, neuromusculares, ou do SNC;
Coleta de material para análise laboratorial.

Materiais utilizados: Toalha limpa, compressa ou papel toalha;


Cuba estéril ou copo descartável limpo;
Água estéril (água destilada) para colocar no frasco de aspiração (250ml);
Lubrificante hidrossolúvel (estéril) ou Solução Fisiológica para lubrificar a sonda de
aspiração;
Fonte de aspiração com pressão negativa apropriada: 120 a 150 mmHg para adultos;
40 a 60 mmHg para lactentes e 60 a 100 mmHg para crianças;
EPI (máscara, avental, óculos, gorro e luvas);
Luva de procedimento;
Extensão de silicone (intermediário);
Oxímetro de pulso;
Cateter de aspiração estéril n0 . 12;
Solução Fisiológica 0,9% (10ml);
Gaze estéril para limpeza do cateter caso seja necessário retirada de excesso de
secreção que possa estar em contato com o tubo;
Álcool 70% com algodão para limpeza do frasco da Solução Fisiológica;
Agulha 40 x 12 mm ou lâmina de bisturi para abertura do frasco de soro e água
destilada;
Bandeja;
Saco de lixo para o material a ser descartado.

Descrição do procedimento:

1. Higienizar as mãos antes de iniciar o procedimento, conforme técnica estabelecida na instituição;


2. Realizar assepsia da bandeja e separar o material;
3. Colocar avental, máscara facial e óculos para evitar o risco de acidente com secreção traqueal;
4. Explicar o procedimento ao paciente;
5. Posicionar o paciente em posição Fowler quando possível;
6. Colocar a toalha, compressão ou papel toalha sobre o tórax do paciente;
7. Conecte o extensor de silicone ao vácuo ou ao aspirador portátil;
8. Abra a gaze e o cateter de aspiração sobre a bandeja;
9. Realize a desinfecção do frasco de Solução Fisiológica 0,9% e despeje na cuba;
10. Calce as luvas de procedimento:
11. Teste o vácuo emergindo a sonda na solução fisiológica 0,9%;
12. Lubrifique a ponta do cateter com lubrificante hidrossolúvel (estéril) ou solução fisiológica.
13. Aspire à cavidade oral, utilizando cânula de guedel se necessário;
14. Mova o pela boca ao longo da linha da gengiva para a faringe;
15. Em seguida, aplique a aspiração e mova o cateter pela boca até que as secreções sejam eliminadas.
16. Incentive o paciente a tossir e repita a aspiração, se necessário.
17. Lave o circuito aplicando aspiração até que o cateter fique limpo de secreções; Desligue o vácuo;
18. Coloque o cateter protegido em um local limpo e seco para realizar novas aspirações orais
posteriormente;
19. Deixe o paciente em posição confortável;
20. Encaminhe o material permanente para o expurgo – para desinfecção. O restante, descarte no lixo;
21. Retire as luvas e lave as mãos após o procedimento;
22. Checar o procedimento e realizar as anotações de enfermagem (registrar quantidade, cor, odor e
consistência das secreções, assim como a reação do paciente ao procedimento).

Cuidados de enfermagem:
Antes de iniciar a aspiração realize a ausculta dos sons respiratórios; verifique e avalie a frequência
cardíaca e respiratória, a cor da pele e o esforço respiratório. Quando o cliente está monitorado, avalie a
frequência cardíaca ou a PA.
Durante a aspiração, manter pressão entre 80mmHg e 120mmHg, maior pode provocar traumas.
Cada manobra de aspiração deve durar de 10 a 15 segundos;
Deixar o usuário descansar de 20 a 30 segundos entre as aspirações;
A retirada da sonda deve ser realizada com leve compressão do extensor;
Sempre observar presença de desvio de septo, pólipos, obstruções, lesões, epistaxe, edema de mucosa,
dentre outros;
O registro do prontuário deve conter informações da qualidade do material aspirado (quantidade, cor,
odor).

Referências bibliográficas:

fundamentos-de-enfermagem-potter[1].pdf
Potter_Perry,_Stockert_Hall_Fundamentos_Enfermagem_9Ed_(1)[1].pdf

Você também pode gostar