Ellus Five BR
Ellus Five BR
Ellus Five BR
Esperamos que seu Ellus Five (5) lhe traga muitos momentos felizes de sua vida.
Momentos daqueles que você fará questão de recordar eternamente!
Pedimos sua atenção para este manual, nele você encontrará informações importantes
para o uso do seu novo equipamento.
Eventualmente você terá dúvidas sobre a utilização ou terá interesse nas novidades
preparadas pela SOL. Para isso estamos colocando nossa estrutura de vendas e de
manutenção à sua disposição, através de:
Importante
Leia o manual com atenção e segue as instruções:
Sobre a SOL
Fundada em 1991, após 6 meses de pesquisas e visitas a fábricas e fornecedores, a SOL
iniciou sua produção em parceria com as marcas europeias Condor, Comet e Nova.
Em 1995 a empresa mudou-se para o atual endereço, onde está instalada em uma
área de 4.000 m² e conta com uma equipe de 120 funcionários, sendo 22 pilotos, a
quem fornece benefícios como plano de saúde, vale-transporte, seguro de vida,
refeitório na empresa, passeios motivacionais para os funcionários que se destacam
todo mês, convênios com farmácias e bolsa de estudos. A SOL preocupa-se em manter
seu parque fabril atualizado com as melhores máquinas e equipamentos existentes no
mercado, para desta forma tornar-se a cada dia mais precisa nos processos de
produção e controle, garantindo assim a qualidade dos produtos que levam a sua
marca para mais de 70 países do mundo.
No início de 2004 a SOL Paragliders foi certificada pelo DHV, o mais respeitado órgão
de regulamentação do voo livre no mundo, que se preocupa em saber se a fábrica tem
capacidade de reproduzir fielmente o equipamento certificado em escala industrial.
Poucas fábricas no mundo possuem esta certificação no processo produtivo, sendo a
SOL uma das primeiras a obter.Mais uma conquista na história desta jovem e dinâmica
empresa, que hoje figura entre os dez maiores fabricantes mundiais de parapentes e
acessórios!
Filosofia
A SOL tem como filosofia lançar produtos exponencialmente melhores do que os
atuais, garantindo significativos avanços em 4 atributos:
• HPAR - High Project Aspect Ratio: Nova relação entre alongamento real e
projetado maximizando a sustentação e estabilidade e minimizando o arrasto.
• LCT - Laser Cut Technology: Todas as partes de tecidos e reforços cortados com
maior precisão em equipamentos de corte a laser.
• HTM - High Tech Materiais: Materiais de alta tecnologia que garantem
durabilidade e leveza ao conjunto.
• 3RS - 3 Risers System - 3 Tirantes – sistema híbrido de tirantes e linhas
garantindo estabilidade, redução de 25% do consumo de linhas, melhor
distribuição da carga e principalmente baixa deformação durante os anos de
uso.
• BT – Batten Technology - Talas garantem estabilidade e precisão da forma na
parte da frente do perfil. Reforços integrados, dispostos diagonalmente nos
pontos de suspensão, garantem uma distribuição uniforme das cargas.
• SLS - Seamless Stabilo - O bordo de ataque do estabilizador não tem junções.
O Ellus Five (5) tem no total 53 células e perfis diagonais ligadas aos perfis principais
que fazem com que haja uma melhor distribuição de carga em toda a vela
permitindo uma maior solidez do parapente e o extra e intra dorsos mais lisos
resultando em menos arrasto aerodinâmico.
O Ellus Five (5) foi projetado por novo software incorporando novos conhecimentos e
o perfil foi escolhido por apresentar um ganho real de planeio e estabilidade. As
características deste perfil oferecem um grande intervalo de velocidades, com
excelente estabilidade em voo.
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Todos estes componentes são de alta qualidade e foram selecionados para uma maior
durabilidade do seu equipamento.
As linhas dos freios saem do bordo de fuga e através da linha mestra e ligam-se aos
batoques, passando por uma roldana presa no tirante 'C'.
As linhas 'A' e as de freio são de cor diferenciadas das outras para facilitar o preparo de
decolagem. Os mosquetinhos são triangulares, feitos em aço inox.
Nas linhas mestras dos freios existe uma marca no ponto ótimo de regulagem, em cuja
altura estão presos os batoques. Esta regulagem não deve ser alterada para garantir
um curso adequado e suficiente dos batoques no caso de situações de figuras
extremas de voo e durante o pouso. Além disso, nesta posição o parapente não está
constantemente freado.
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O sistema do acelerador atua nos tirantes 'A', 'A1' e 'B'. Na posição normal todos os
tirantes possuem o mesmo comprimento: 52,5 cm. O acionamento do acelerador
encurta os tirantes 'A' de 11 cm, 'A1' em 9,5 cm e o 'B' em 8 cm. O tirante 'C'
permanece na posição original.
A maioria das seletes modernas possui roldanas para montagem do acelerador de pé.
No caso de não haver, é importante prender tais roldanas (costurando-as) de modo
que tornem o uso do acelerador correto e mais suave. A cordinha do acelerador deve
ser firmemente presa (nó não escorregadio) ao estribo (barra de alumínio). A outra
extremidade do cabo é passada pelas roldanas da selete e sai na direção vertical,
sendo firmemente presa a um clip, um engate rápido ou, preferencialmente, fechado
por rosca.
Para ajustar o acelerador sugerimos que conecte sua selete e os tirantes do seu
parapente juntos suspensos do chão , peça para um amigo puxar os tirantes A para
cima. Ajuste agora o comprimento das linhas até a barra ficar de forma que seja fácil
acessá-lo com os pés em voo e, estendendo a perna, permitindo a utilização máxima
do curso do acelerador.
Funcionamento
Atenção
1 Roldana do freio
2 Distorcedor
3 Batoque
4 Conexão acelerador
5 Sistema do controle da progressão
•
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Juntamente com sua selete está acompanhando uma fita "Easy Check" que irá auxiliá-
lo a achar a medida exata das distâncias entre os mosquetões.
Atenção
Cruzilhões efetivos podem piorar a pilotagem e também não melhoram
a segurança.
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O ELLUS FIVE (5) foi testado para um faixa de peso definida, se sua faixa de peso esta
entre dois tamanhos nossa sugestão é:
Pré-Voo
Um pré-voo, com bastante atenção, é necessário para todo parapente, assim como
também para o ELLUS FIVE (5). Este voo deve ser realizado no morro de treinamento.
Após abrir o parapente e colocá-lo em forma de ferradura, os seguintes
pontos devem ser verificados:
Atenção
Não é aconselhável voar com o ELLUS FIVE (5) em dias de chuva ou com o parapente
molhado, pois as manobras de voo ficam mais sensíveis e pode ocorrer uma
parachutagem na saída do B-Stoll ou com uso demasiado dos freios.
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Decolagem
Decolagem alpina
É fácil decolar com o ELLUS FIVE (5). O piloto, pronto para decolar, deve segurar os
tirantes 'A' , 'A 1´ juntamente com os batoques. Para facilitar a diferenciação entre
as linhas, as linhas 'A', inclusive os tirantes 'A' possuem uma marca de cor
diferenciada.
Após o esforço inicial para a inflagem o piloto deve manter uma pressão para frente
nos tirantes 'A' (empurrando-os para frente, e não os puxando para baixo), até que o
velame esteja sobre sua cabeça. Neste instante deve acionar os freios de maneira bem
dosada, havendo a possibilidade para uma eventual correção na direção. Mover-se
para baixo do centro do parapente é o melhor método para correção, se houver
espaço para tal. O piloto lança uma última olhada para cima para certificar-se de que o
velame está sobre si, totalmente desimpedido e inflado. Neste momento o piloto toma
a decisão de decolar, ou não.
Decolagem reversa
A decolagem reversa em vento forte também é fácil de executar. Devido ao risco do
piloto decolar com as linhas enroladas (twist), é altamente recomendado que o piloto
pratique a decolagem reversa primeiramente num morrinho plano de treinamento.
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O ELLUS FIVE (5) pode ser utilizado para voo rebocado, desde que seja acoplada no
sistema para voo rebocado (Ataque de Guincho). Este deve ser acoplado nos mesmos
mosquetões que unem a selete ao parapente, sendo acionado através de um
acionador estrategicamente posicionado que, quando puxado, libere o equipamento
para o voo.
Voo normal
O ELLUS FIVE (5) em voo normal tem seu melhor rendimento com as mãos para cima,
aplicando 25 cm a vela entra na velocidade mínima com segurança. Para aumentar a
velocidade durante o voo use a barra do acelerador que lhe dará um aumento na
velocidade de até 16 km/h dependendo do peso e selete usada.
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O velame não deve pendular para frente e para trás, mas repousar sobre o piloto. Para
isto, deve o mesmo aumentar a velocidade soltando os freios ao entrar numa térmica
(dependendo de sua intensidade) ou frear ao sair. Isto faz parte da técnica básica de
pilotagem ativa.
Curvas
O ELLUS FIVE (5) é muito sensível, reagindo fácil e instantaneamente aos comandos de
curvas. Através do deslocamento do peso nos tirantes, executam-se curvas planas com
perda mínima de altura.
Acionando-se levemente o freio do lado externo nas curvas, bem como aplicando o
máximo deslocamento de peso no tirante, aumenta-se a eficiência e também a
resistência ao colapso em turbulências (borda de térmicas) do lado externo.
Caso seja necessário fazer curvas com o ELLUS FIVE (5) em pouco espaço, recomenda-
se soltar o freio do lado externo da curva e puxar mais o freio do lado interno.
O ELLUS FIVE (5) tem seu melhor planeio quando não se aplicam os freios.
Atenção
Puxando um freio muito forte ou um excesso de comando somente de um lado existe
o perigo de se provocar uma negativa!
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Voo Acelerado
Voo em turbulências
Atenção
O ELLUS FIVE (5) requer uma pilotagem ativa em turbulência! Com isto pode-se evitar
colapsos e deformações da vela.
Voo ativo
Para um melhor desempenho seu durante o voo é importante que você esteja sempre
atento ao que sua vela esta lhe transmitindo, os elementos chaves do voo ativo são os
avanços e o controle de pressão. Quando a vela se lança na frente de você, use os
freios dosadamente para que retorne para cima, já a vela indo para traz você deve
liberar. Voar com um pouco de freio aplicado (+ - 20 cm) faz com que a vela voe um
pouco para traz, em circunstâncias de turbulência a pressão interna do parapente
pode mudar e você sentir isto através dos freios, a ideia é manter uma pressão
constante.
Evite voar muito freado, pois excesso de comando pode fazer a vela parar de voar,
considere sempre sua velocidade aerodinâmica, seus movimentos podem ser
simétricos ou assimétricos podendo aplicar ambos os freios ou somente um. Estes
ajustes manterão o voo mais controlado e com certeza podem reduzir as
possibilidades de um colapso.
Atenção
• Nenhum piloto e nenhum parapente estão imunes aos colapsos entretanto o voo
ativo diminuirá tendências aos colapsos.
• Sempre esteja ciente de sua altura e nunca entre num excesso de comandos. Nos
aconselhamos a você sempre manter pressão nos seus freios e evitar voar em
condições de turbulência extrema.
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Pouso
É muito fácil pousar com o ELLUS FIVE (5). A perna final de aproximação deve ser feita
em linha reta contra o vento. Durante este planeio final o parapente deve ser
desacelerado lentamente e, aproximadamente 1m do solo, o piloto deve estolar o
velame, de acordo com as condições.
Com vento forte contrário o piloto deve frear muito levemente ou eventualmente nem
frear, devendo utilizar os tirantes 'C' para desinflar e 'matar' o velame após o pouso.
Acionar os freios num pouso com vento forte contrário pode deixar a vela totalmente
exposta ao vento, com consequente arrastamento do piloto para trás.
A aproximação final deve ser feita sempre em linha reta. Curvas fortes ou alternadas
podem produzir um perigoso movimento pendular perto do solo.
O ELLUS FIVE (5) não foi projetado para voo motorizado, nem para acrobacias aéreas.
Embora seja usado com sucesso por alguns pilotos.
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Atenção
• Todas as manobras para descida rápida devem ser praticadas em condições de ar
calmo e com altura suficiente, de modo que possam ser empregadas quando
necessárias em condições extremas de voo.
• Full Stalls e negativas devem ser evitadas pois, independente do parapente,
recuperações e saídas incorretas podem trazer consequências desastrosas.
• A melhor técnica é voar de modo correto e seguro. Assim você nunca precisará
descer rapidamente!
Orelhas
Puxando-se simultaneamente o tirante 'A1' externo, em cerca de 18 cm, obtém-se o
fechamento das pontas do velame. O velame permanece totalmente dirigível através
do acionamento de freios unilaterais ou do deslocamento do peso do piloto para os
tirantes, voando com uma grande taxa de queda (até aproximadamente 5m/s).
Para recuperar, o piloto deve soltar as linhas do tirante 'A1' externo. Normalmente o
velame reabre sozinho, mas o piloto também pode ajudar dando uma “bombada”
longa e rápida um lado apenas de cada vez.
Atenção
A SOL não recomenda a combinação de orelhas com espiral pois pode exceder a carga
projetada.
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Espiral
Espirais possuem uma alta taxa de queda. Entretanto as grandes acelerações (G)
impossibilitam sustentar a espiral por um período mais prolongado. A força de um
espiral pode fazer com que o piloto desmaie e que o mesmo perca a pilotagem,
podendo cair até o chão. Além de provocar grandes forças atuantes no piloto e no
equipamento.
O piloto nunca deve executar esta manobra em turbulências ou com ângulos laterais
muito grandes. Caso haja ventos fortes, o piloto deve ficar ciente que haverá uma
derivação durante a manobra.
Quando o piloto aciona um freio somente, lenta e progressivamente, o ELLUS FIVE (5)
inclina-se lateralmente num ângulo bem acentuado e entra numa curva rápida e
bastante inclinada, que pode ser levada a uma espiral positiva.
Durante a espiral o raio do giro pode ser controlado pela maior ou menor força
aplicada ao freio do lado interno.
Para sair, o piloto deve soltar o freio lentamente e deslocar suavemente seu peso do
lado externo da curva. Saída brusca pode ocasionar um avanço exagerado da vela,
ocorrendo um colapso. Por isso, na saída da última curva deve-se acionar novamente e
suavemente o freio do lado interior da curva.
Caso o velame tome uma fechada durante este processo, deve-se descomandar a
espiral, pois também há uma redução da área vélica.
Atenção
• Jamais combine orelhas com espiral. A redução da área vélica com o aumento da
'Força G', pelo efeito centrífugo, podem ocasionar rompimento de linhas, costura
ou do velame.
• A saída de uma espiral com grande aceleração deve ser lenta e progressiva.
• Esta manobra requer grande altura (no mínimo 600 metros acima do solo) para que
seja efetuada com segurança, pois tem uma taxa de queda muito alta e existe a
possibilidade do piloto perder a noção de altura. Nunca faça sem a devida
experiência.
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B-Stoll
Para induzir um B-Stoll o piloto deve puxar os tirantes 'B' simultaneamente, entre 15 e
20 cm. Haverá um descolamento do fluxo de ar no extradorso e o velame entrará
numa parachutagem.
A carga que aplica-se nas linhas B durante esta manobra não são boas para seu
parapente, use somente em situações de emergência. Caso os tirantes 'B' sejam
puxados muito rápidos ou muito profundamente, poderá ocorrer um cravete
(ferradura) para frente. Para recuperar o voo normal, o piloto deve aplicar os freios
suavemente.
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Atenção
Manobras extremas devem ser executadas sob a supervisão de um instrutor
qualificado, somente em cursos de segurança, com toda a infraestrutura e sobre água!
Assim como qualquer outro velame, um ângulo de ataque negativo irá provocar um
fechamento. Para manter a direção, o lado aberto deve ser freado. No caso de um
fechamento de grandes proporções, a quantidade de freio deve ser muito bem
dosada, de modo a evitar o descolamento do fluxo (estol) na parte aberta do velame.
Para facilitar a reinflagem do velame em colapso, a ação acima deve ser seguida ao
mesmo tempo por uma bombeada longa e lenta (2 segundos) no batoque do lado
fechado. A ação do peso do corpo no tirante contrário ao lado fechado também ajuda
a reinflagem e aumenta a segurança, solicitando menor ação de freio e distanciando o
ponto de estol.
Caso o piloto não compense com o freio, o ELLUS FIVE (5), na maioria das vezes, infla
por si próprio em grandes colapsos assimétricos. O ELLUS FIVE (5) pode girar até uma
volta.
Caso o velame não reabrir por si próprio, sem ação dos comandos e corpo do piloto, o
parapente entrará numa espiral (positiva). Para cessar esta espiral o piloto deve frear
levemente o lado externo e deslocar seu peso do mesmo lado, até que o velame inicie
a sua estabilização. Exatamente nesta fase do movimento pendular do piloto sob o
velame é importante dosar a força exercida no freio e muitas vezes pode se tornar
necessário diminuir a força aplicada. Estando novamente em voo reto, o lado fechado
pode ser reinflado através da bombada.
Atenção
Se a espiral não for terminada ativamente pelo piloto, a mesma continuará até o chão!
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Gravata
• Tentar manter o voo reto: Deslocar o peso do corpo para o lado aberto do
parapente e auxiliar com uma ação suave dos freios no lado aberto.
• Para a reabertura: Puxar a linha do estabilizador do lado fechado (primeira linha do
tirante 'B' de cor diferenciada) até desarmar o emaranhamento das linhas.
• Se o engravatamento for grande e não for possível manter um voo estável (espiral)
e se esteja com altura suficiente (>400 m), existe a possibilidade de resolver a
situação executando um Full Stall. Se esta última manobra não resolver ou a altura
não for suficiente, o piloto deve considerar a possibilidade de acionar o comando do
paraquedas de emergência (reserva).
Atenção
Gravatas acontecem normalmente na má preparação do equipamento na
decolagem, colapsos em acrobacias ou fechamentos assimétricos laterais.
Puxa-se fortemente os tirantes 'A' e 'A1' até obter uma fechada completa de todo o
comprimento do bordo de ataque da vela e soltar os tirantes rapidamente depois do
fechamento. O piloto não deve segurar os tirantes após a fechada. O piloto deve
prestar atenção se a altura é suficiente.
O ELLUS FIVE (5), na maioria das vezes, se recupera sozinho na fechada simétrica
frontal. Em condição de voo turbulento, pode acontecer uma cabeçada, que deve ser
controlada por uma ação precisa no comando dos freios.
Parachutagem
O ELLUS FIVE (5) não tem a tendência de entrar em parachutagem e recupera por si
próprio uma parachutagem intencional provocada por comando dos freios.Caso ocorra
uma parachutagem ao sair muito lentamente de um B-Stoll, é suficiente puxar um
pouco para baixo os tirantes 'A' ou o acelerador, reduzindo o ângulo de ataque,
reordenando e colando o fluxo de ar ao velame.
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Full Stall
Para induzir um Full Stall, o piloto deve puxar ambos os freios até o final, e segurá-los
nesta posição, com toda a força. Nesta situação o ELLUS FIVE (5) voa, na maioria das
vezes de ré, formando um cravete (como uma ferradura) para frente.
O velame deve ser estabilizado antes de ser iniciado o procedimento para reentrada
em voo normal. Uma retomada no início do processo de estol, quando o parapente
recua bruscamente, pode provocar um avanço enorme do velame. Para recuperar um
Full Stall ambos os freios devem ser liberados simultaneamente e simetricamente, com
velocidade moderada (> = 1 segundo). O ELLUS FIVE (5) irá avançar moderadamente
ao entrar em voo normal.
Uma recuperação assimétrica (soltar um freio antes do outro) de um Full Stall é usada
por pilotos de teste, para simular um parapente sendo expelido de uma térmica e não
deve ser praticado por pilotos!
Curvas em Negativa
Ao entrar numa negativa não intencional o piloto deve recuperar o voo assim que
perceber a situação, soltando um pouco o freio puxado para o velame acelerar e voltar
a voar estável, sem perder muita altura.
Para recuperação de uma espiral negativa intencional, o piloto deve soltar o freio
puxado e prestar atenção numa forte aceleração do velame.
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Pilotagem de Emergência
No caso de impossibilidade de comando pelos freios, o piloto pode utilizar-se dos
tirantes 'C' e deslocamento do corpo para pilotar o velame.
Prestar atenção no comprimento do comando, que vai ser mais curto que o
comprimento do freio.
Wingover
Para realizar um Wingover o piloto deve realizar curvas alternadas, induzindo grandes
pêndulos laterais. Uma possível fechada pode ser dinâmica.
Atenção
Uma curva com inclinação lateral maior que 60º é considerada acrobacia.
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Atenção
Uma boa manutenção prolongará a vida do seu ELLUS FIVE (5) por vários anos.
Armazenagem
Deve-se guardar o parapente seco, em lugar seco, protegido da luz (UV) e longe de
produtos químicos.
Mochila
Sua mochila foi desenhada para ser confortável e prática, seu formato faz com que sua
bagagem fique bem distribuída, ombreiras e costas são acolchoadas para um melhor
conforto nas caminhadas.
Para um maior volume de equipamentos sua mochila tem um prolongador podendo
ser aumentado este, seu espaço aumenta sem mudar sua geometria. Para facilitar o
manuseio de pequenos volumes a parte frontal contém dois bolsos de tamanhos
diferentes.
Dobragem
Seguindo corretamente cada passo você estará ajudando a preservar a vida útil do seu
equipamento:
Limpeza
Roldanas
Atenção
Ao adquirir o lubrificante fique atento que este produto não agrida as propriedades do
material, isso pode afetar a resistência dos tecidos e linhas.
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As linhas do ELLUS FIVE (5) são compostas por Aramida (Technora), com um manto
protetor de Poliéster. Deve-se evitar uma sobrecarga individual das linhas acima dos
esforços normais em voo, pois uma deformação excessiva é irreversível, tornando-se
permanente. Do mesmo modo, deve-se evitar absolutamente a dobra ou vinco nas
linhas, principalmente das principais.
Deve-se abrir o velame sempre num lugar limpo, pois sujeira pode penetrar nas fibras,
encurtando as linhas ou estragando o tecido. Também não se deve deixar as linhas
enroscar em obstáculos ao inflar para decolagem, pois poderá ocorrer uma
deformação excessiva das mesmas. Nunca se deve pisar sobre as linhas e a vela,
sobretudo em chão duro.
Não se deve permitir a entrada de areia, pedras ou neve nas células do velame, pois o
peso no bordo de fuga freia o velame, podendo até ocorrer um estol. Além disso,
cantos vivos podem cortar o tecido. Nas decolagens ou pousos com vento forte, um
velame descontrolado pode bater contra o solo com grande velocidade e o choque
pode fissurar o tecido. Em caso de emaranhamento as linhas de freio podem esfolar ou
uma linha principal pode vir a ser cortada por uma linha de freio, rompendo devido a
fricção. Durante o pouso, deve-se evitar que o bordo de ataque caia de frente para o
chão, já que isto pode danificar os materiais que compõem a frente do parapente ou
romper as costuras.
Atenção
Seu ELLUS FIVE (5) foi projetado e testado para ter o melhor desempenho com
segurança. Toda a modificação do seu parapente faz perder sua homologação. Por
estas razões recomendamos que você não altere nada do seu parapente.
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Após a primeira revisão uma vela precisa ser revisionada anualmente ou a cada 100
voos, obedecendo o que for alcançado primeiro. Pode ocorrer que na revisão seja
definido um período mais curto para a próxima revisão (por exemplo 50 voos ou 6
meses). Sem as revisões obrigatórias o parapente perde a sua homologação e a
garantia.
Faça sempre uma revisão após um incidente ou caso a vela fique guardada por um
longo tempo.
Pequenos reparos (veja embaixo) podes fazer, mas reparos maiores devem ser
efetuados somente pelo fabricante, distribuidor ou pessoa autorizada.
Rasgos
Juntamente com seu kit você esta recebendo adesivos para reparos. Pequenos rasgos
ate 10 cm afastados dos pontos de linhas, podem ser efetuados por você, acima disso
aconselhamos que a manutenção seja feita pelo fabricante ou oficina credenciada.
Linhas rompidas
Juntamente com seu kit você esta recebendo uma linha de espessura 1.1 mm para
efetuar um pequeno reparo, na troca deste aconselhamos que a ponta não costurada
seja costurada após a aferição da medida, não de nó pois este pode diminuir em até
80% a resistência da linha.
Lacres
Juntamente com seu kit você esta recebendo lacres para os mosquetinhos, não deixe
seu tirante sem estes pois eles evitam o movimento da porca, impossibilitando sua
abertura.
Zíper
Termos da garantia
2o Esta garantia cobre todo parapente SOL homologado LTF/EN para uso de lazer, não
incluindo equipamentos de uso profissional (escola, competições, acro, etc).
Condições da garantia
2o Deve ser mantido um registro de cada voo, informando data, local e tempo de
duração.
Natureza e meio-ambiente
Por favor cuide da natureza e do meio-ambiente durante as atividades de voo.
Palavras finais
Segurança é o lema de nosso esporte. Para voar seguro os pilotos devem treinar,
estudar, praticar e estar alerta aos perigos que nos rodam.
Não superestime suas habilidades, seja honesto com você mesmo. Todos os anos
vemos muitos acidentes e a maioria deles poderia ter sido evitada com pequenos
gestos.
Fazemos parte da sociedade em que vivemos: amigos, familiares e até pessoas que
não conhecemos se preocupam conosco, nossa obrigação com esta sociedade é nos
mantermos saudáveis e que a cada pouso estejamos um pouco mais felizes. Voamos
para nos sentirmos mais vivos.
4 2
9
8
1 Linhas de Freio
2 Linhas Superiores
3 Estabilizador
4 Bordo de Fuga
5 Etiqueta
6 Bordo de Ataque
7 Linhas Intermediares 10
8 Linha Estabilizador
9 Linhas Principais
10 Tirantes
40
Tamanho:
Número de série:
Data de compra:
Vendedor:
Proprietário:
Endereço:
Telefone:
Data:
Item Conservação
Celulas
Reforços
Extradorso
Intradorso
Borda de ataque
Nylon Battens
Linhas A-Galeria
Linhas B-Galeria
Linhas C-Galeria
Linhas A-Centro
Linhas B-Centro
Linhas C-Centro
Linhas A-Principais
Linhas B- Principais
Linhas C-S Principais
Linhas do stabilisator
Linhas de freio
Ripas
Aberturas
Mosquetinhos
Batoques
Tirantes
Porosidade
Observações: