Direito

Instituto Monte Horebe
“Excelência em Educação Profissional – desde 1985”

EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA
CURSOS TÉCNICOS:
SECRETARIADO ESCOLAR
SECRETARIADO
TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
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1
É vedada a reprodução parcial ou total do conteúdo desta apostila sem a

autorização do Instituto Monte Horebe. Direitos autorais reservados a
Máster Cursos Técnicos e Preparatórios Ltda.,
Mantenedora do Instituto Monte Horebe.
2
Índice
APRESENTAÇÃO GERAL............................................................................................................05
ESTRUTURA GERAL DESTE MÓDULO...................................................................................06
ALGUMAS DICAS DE ESTUDO..................................................................................................07
INTRODUÇÃO................................................................................................................................08
CAPÍTULO 1....................................................................................................................................09
CAPÍTULO 2....................................................................................................................................19
CAPÍTULO 3....................................................................................................................................29
CONFERINDO.................................................................................................................................38
GLOSSÁRIO....................................................................................................................................39
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SUGERIDA....................................................................40
3
Apresentação geral
Você dará início ao módulo de Direito Sugerimos a elaboração prévia de suas
e Legislação do Instituto Monte Horebe na perguntas para que se torne claro o objetivo
modalidade auto-instrucional a distância. de sua consulta. Isto irá favorecer um
Este módulo é comum aos cursos atendimento com maior presteza.
técnicos de Secretariado, de Secretariado Desenvolva, pois, seu próprio método
Escolar e Transações Imobiliárias. e observe as dicas apresentadas mais adiante
Você deve estar se perguntando o que que poderão ajudá-lo a alcançar bons
é Educação a Distância? resultados nos estudos. Saiba que este curso
A Educação a Distância se destina as foi desenvolvido reconhecendo você como a
pessoas que não podem manter freqüência parte mais importante de todo o processo.
regular em horários pré-definidos por uma A avaliação deste Módulo acontecerá
instituição educacional. por meio de: contatos com a tutoria;
O desenvolvimento da Educação a exercícios de fixação da apostila e avaliação
Distância com foco na aprendizagem implica escrita versando sobre os temas em estudo
na superação do modelo tradicional centrado (avaliação presencial, conforme Legislação de
na transmissão de informações. Busca levar o Ensino).
aluno a aprender, a refletir e questionar, a Além dos textos básicos de leitura,
buscar soluções e inovar, a reconstruir você encontrará textos recomendados que
conceitos e aplicá-los na sua vida pessoal e visam oferecer ampla visão do conteúdo a ser
profissional. estudado.
A modalidade a distância procura Poderá também ser disponibilizado
respeitar o seu ritmo de aprendizagem e pela escola recursos didáticos em nossa
permitir que você estabeleça seu próprio página na Internet:
método de estudo. A duração sugerida para o http://www.montehorebe.com.br.
módulo é de quatro semanas. Recomendamos Não hesite em contactar-se com a
reservar duas horas por dia para seu estudo. tutoria para os esclarecimentos necessários ou
Nós iremos orientá-lo por meio de para socializar suas descobertas, seja por meio
tutores. A tutoria é uma das características da do sítio apresentado ou pessoalmente.
educação a distância, por meio dela o trabalho Troque mensagens por e-mail com os
de cada aluno é acompanhado e orientado. colegas de curso, se possível. Ao concluir o
O tutor atua como mediador entre o seu estudo envie por correio eletrônico, fax ou
curso e o cursista, com o objetivo de leve pessoalmente para o seu tutor. Verifique
incrementar a compreensão dos materiais de o dia de atendimento conforme descrito no
estudo e, em conseqüência seu rendimento no manual do aluno.
contexto do sistema de educação a distância. Além desta apostila, você recebeu
O contato com os tutores poderá ser também o Manual do Aluno, onde você pode
estabelecido pelas seguintes vias: encontrar informações adicionais para auxiliá-
correspondência, Internet, fax, e-mail, lo.
agendamento.
Você receberá, no manual do aluno, a
listagem com as informações para contato
com os tutores.
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Estrutura do Módulo
Este módulo está estruturado em unidades que versam sobre um novo tema a ser estudado,
observando-se a estrutura:
Estudando o assunto – abordagem teórica.
Pensando sobre o que aprendeu – Espaço idealizado

para você refletir sobre o aprendido.
Anotações – Síntese dos principais conceitos.
Aplicando o que aprendeu – exercícios de fixação ao final de cada

unidade.
Glossário – definição de termos técnicos ou termos que, talvez, sejam

novos para você.
Conferindo – Gabarito para correção, ao final de cada módulo.
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Algumas Dicas de Estudo
Para que seus estudos tenham bons f) Se outros colegas também estão
resultados, procure observar as seguintes fazendo este mesmo treinamento na
dicas: medida do possível, procurem se
reunir para discutir e tirarem dúvidas;
a) Reserve um lugar agradável para
estudar; g) Faça os exercícios somente depois de
sentir-se seguro em relação aos
b) Escolha um período certo, com conteúdos estudados;
freqüência definida para que consiga
sistematizar a atividade; h) Procure responder ás questões sem
consultar;
c) Se possível, escolha o horário do dia
em que você mais rende; i) Confirma as respostas e, de acordo
com o índice de acertos, você decide
d) Leia os textos com atenção, se prossegue ou empreende um
assinalando todas as coisas que achar reforço. Procure identificar os temas a
relevantes. Este macete auxilia serem novamente estudados a partir
consultas futuras ao material e, para das questões não acertadas;
algumas pessoas ajuda na
consolidação de conceitos; j) Avance somente á medida em que se
sentir seguro em relação aos
e) Não fique restrito ao material do conteúdos estudados.
curso, pois o material não esgota o
assunto. O mundo do conhecimento é
vastíssimo e está ai para ser
desvendado. Pesquise em livros,
dicionários, ou procure pessoas que
dominem o tema, pois o
aprofundamento depende de você;
6
INTRODUÇÃO
O Direito é a ciência da área humana O Direito pode ser definido como um
que circunda todos os passos da vida de uma conjunto de normas de caráter geral e
pessoa, seja ela natural ou jurídica. obrigatório que rege a vida social. Assim, as
normas são para todos e todos devem
O Sistema Judiciário e o Direito cumprir, não podendo o cidadão reivindicar a
surgiram como forma de pacificação dos ignorância para o descumprimento de seus
conflitos, erigindo regras e normas que preceitos.
atendessem ao que a sociedade pretendia.
Assim, as normas de Direito têm
Trata-se de disciplina que exige do seu natureza cogente, valendo de forma
operador visão crítica e interpretação das obrigatória e erga omnes, ou seja, para todos.
normas jurídicas que se encontram em vigor.
Temos que as fontes do Direito são: a
Todos os profissionais que atuam no Lei; o costume jurídico; a jurisprudência; e a
mercado de trabalho, em especial os técnicos, doutrina jurídica. A hierarquia das leis, tanto
necessitam compreender noções sobre o para a União, Estados, Municípios e Distrito
Direito e interpretar a legislação da sua área. Federal, pode assim ser resumida: Normas
Constitucionais; Normas Complementares;
Aqui trataremos dos princípios do Normas Ordinárias; e, Normas
Direito, para que o aluno possa com visão Regulamentadoras.
crítica distinguir aquilo que lhe vai ser
necessário para o exercício de sua profissão.
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CAPÍTULO 1
1 - LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO disciplina direitos e deveres do indivíduo na

CIVIL condição de pessoa e não na condição de
empregado ou de empregador.
A Lei de Introdução ao Código Civil
rege os princípios que são as regras gerais de O Código Civil é, pois, uma
aplicação de norma jurídica e não foi compilação desses direitos e deveres que
revogado pelo Novo Código Civil (NCC) regulam as relações particulares. O Código
Civil de 1916, foi substituído pelo que se
Já no art. 3º, a Lei de Introdução ao convencionou chamar de “Novo Código
Código Civil informa que ninguém pode se Civil” (NCC), cuja inspiração e ante-projeto
escusar de cumprir a lei alegando o remontam a meados da década de setenta,
desconhecimento. No art. 4º, informa que o tendo sido aprovado após longa discussão
juiz analisará o caso concreto e em caso de perante o Congresso Nacional somente em
lacuna na lei de acordo com a analogia, os 2002, entrando em vigência em 10/01/2003.
costumes e os princípios gerais do Direito.
Quando se falar em pessoas, temos
Já na Lei de Introdução ao Código que entender como referência ao sujeito de
Civil existe a preocupação com os fins sociais direito, seja ela pessoa natural ou pessoa
da norma, informando que o Juiz, na jurídica, cuja definição corrente é “um
aplicação da lei, atenderá aos fins sociais a agrupamento de indivíduos com vida própria
que ela se dirige e às exigências do bem e fim específico” e que veremos
comum. posteriormente.
Assim, essas normas básicas são A pessoa Natural é vista em três
encontradas na Lei de Introdução ao Código prismas que se entrelaçam: Direito à
Civil, que acabam por direcionar a aplicação Existência, Direito à Personalidade, e Direito
de toda a legislação, em especial, a norma à Individualização.
infraconstitucional.
Quanto à existência se parte do
2 - DA PESSOA NATURAL entendimento de que a vida humana, habitada
no corpo, é indisponível e inviolável, vedando
A pessoa natural se encontra protegida qualquer tipo de agressão à integridade física
e caracterizada dentro do Direito Privado, do indivíduo, sendo legais tão somente
mais precisamente no Direito Civil, ramo do quando não importar em diminuição
Direito onde se encontram as disposições permanente da capacidade física ou atentar
acerca das pessoas (físicas ou jurídicas), bens contra os bons costumes.
e coisas (bens jurídicos) e como eles se
relacionam (relação jurídica). A vida humana é guardada pelo direito
desde a sua concepção até a morte.
Assim, podemos definir o Direito
Civil como o conjunto de princípios e normas Ao nascituro, ou seja, ao que está vivo
concernentes às atividades particulares, desde dentro do ventre são assegurados os direitos
que não façam parte da relação jurídica ao reconhecimento de paternidade, de receber
estabelecida pela norma em vigência as
figuras de empregado e empregador, ou seja,
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doação e testamento, sendo protegida sua

Com a morte cessa a existência,
existência através da proibição do aborto.
coincidindo para o direito a extinção da
pessoa com o fenômeno biológico. Para
Ao nascer a pessoa adquire a
atestar a morte dos ausentes é necessário que
personalidade, passa a ser apto a gozar e
se espere por um ano para a abertura da
exercer direitos, ainda que o exercício desses
sucessão provisória e dez anos para a
direitos possam ser realizados através de
sucessão definitiva.
outrem.
Os direitos de personalidade são
Temos, pois, dois tipos de capacidade:
absolutos, indisponíveis, intransmissíveis aos
a capacidade de direito (ou de gozo) e a
herdeiros, irrenunciáveis, não suscetíveis de
capacidade de exercício (ou de fato). A
aquisição mediante posse, imprescritíveis.
primeira é a capacidade de gozar dos direitos
São os direitos à própria imagem e o direito à
subjetivos que a lei concede a todos, já a
honra, bem como à igualdade.
capacidade de fato se dá quando o indivíduo
pode exercer individual e conscientemente os
Já a individualização (direito à
tais direitos.
individualidade), distingue-se por dois sinais
característicos: nome e domicílio.
Existem, para a capacidade de
exercício, os capazes, os relativamente
O nome é o sinal exterior pelo qual se
incapazes e os absolutamente incapazes.
identifica e reconhece a pessoa, tanto na
família como na comunidade. È
São absolutamente
composto de prenome (primeiro nome
incapazes: os menores de 16 anos;
que pode ser composto ou duplo) e
os deficientes mentais que não
patronímico que designa a família a
tiverem o discernimento para os
qual a pessoa pertence. Não é possível
atos de exercício de direito; os que,
o registro de qualquer nome, sendo
mesmo transitoriamente, não
vedados aqueles que expõem ao
possuem condições de exprimir sua
ridículo.
vontade.
O nome é inalterável, sendo passível,
Os relativamente incapazes são: os
contudo a correção de erros, acréscimo ou
que possuem entre 16 e 18 anos; ébrios
justaposição de outro nome e alteração de
habituais; os viciados em tóxico; os
patronímico em caso de adoção. O nome é
deficientes mentais que tenha discernimento
inalienável para a pessoa natural, contudo a
reduzido; os excepcionais, sem
pessoa física pode aquilatar valor pecuniário.
desenvolvimento mental completo e os
pródigos.
O domicílio é a sede jurídica da
pessoa, ou seja, a “casa legal” em tradução do
Cessa a incapacidade pela
latim. É, pois, o local onde a pessoa se declara
emancipação que pode se dar das seguintes
encontrável.
formas: maioridade (18 anos completos);
casamento; posse em emprego público
Não se confunde domicílio com
efetivo; graduação em nível superior;
residência. Esta é onde a pessoa está fixada,
montagem de estabelecimento comercial ou
por exemplo, uma casa de praia onde se fica
civil com recursos próprios e concessão dos
por três meses, o domicílio é a casa legal.
pais ou de juiz de direito (maiores de 16
anos).
3 - DA PESSOA JURÍDICA
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seus bens serão destinados a outras de mesmo
fim público. São fiscalizadas pelo Ministério
A pessoa jurídica é o agrupamento de
pessoas e/ou bens para um fim comum e
específico, dotado de vida própria e portadora Público quanto ao cumprimento da vontade
de direitos e deveres. do instituidor.
A pessoa jurídica age em nome
3.1 - SOCIEDADES COMERCIAIS
próprio e não no de seus membros, bem como
(ARTS. 981 E SEGUINTES DO NCC)
seus membros têm existência distinta da As sociedades comercias podem ser
pessoa jurídica. personificadas e não-personificadas. Estas
São vários os tipos de pessoas últimas são:
jurídicas, dentre elas as de Direito Público e a) A sociedade em Comum – Enquanto não
de Direito Privado.
inscritos os atos constitutivos reger-se-à
(...) pelas normas da Sociedade Simples.
As pessoas jurídicas Direito Público Sob a denominação de Sociedade
podem ser divididas em nacionais (União, Comum, o novo Código Civil abrange
Estados, Municípios, Distrito Federal e
aquelas que sempre foram designadas
Autarquias), internacionais (Santa Sé, pela doutrina como SOCIEDADES
Estados-Países e outras coletividades) e IRREGULARES ou de FATO. Veja Art.
Associações Públicas. 986.
As de Direito Privado são b) Sociedade em Conta de Participação: a
subdivididas em de Direito Civil (Sociedades, atividade objeto da sociedade é exercida
Fundações, Associações, Cooperativas e unicamente pelo sócio ostensivo. Sob a
Partidos Políticos), de Direito Trabalhista denominação de Sociedade em Conta de
(Sindicatos, Federações e Confederações) e Participação, o novo Código Civil
de Direito de Empresa (Sociedade em Nome mantém o mesmo tipo societário
Coletivo, Sociedade Anônima, Sociedade em anteriormente disciplinado pelo Código
Comandita Simples, Sociedade em Comercial (Art. 325 – 328),
Comandita por Ações, Sociedade Limitada e minudenciando-lhe, porém, a atuação e
Sociedade em Conta de Participação), características, dentre as quais se
Organizações Religiosas e Partidos Políticos. destacam a ausência de personalidade
jurídica e a participação de sócios
As de Direito Público atuam na esfera secretos.
internacional ou na esfera interna do Estado.
Com relação às Sociedades
As sociedades e as associações se Personificadas, é possível afirmar que
diferem tendo em vista que esta não preconiza possuem personalidade jurídica totalmente
o lucro, tendo fim cultural, religioso, distinta das personalidades dos seus
recreativo e outras. integrantes.
Já as fundações são universalidades de De acordo com o Novo Código Civil
bens dotadas de personalidade de direito, as Sociedades Personificadas classificam-se
criadas por um instituidor, constituídas via em:
escritura (ou testamento), possuindo estatuto,
registrada na forma da Lei 6.015/73, art. 114, a) Sociedade Simples (Art. 982 nCC);
podendo ser extinta pelo vencimento de prazo b) Sociedades Empresariais:
de existência, pela ilicitude ou nocividade 1) Sociedade em Nome Coletivo (Art.
declarada pelo Poder Público, pela 1039 nCC)
impossibilidade de continuar, caso em que
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empresarial. A lei menciona, também, as
cooperativas (art. 982, parágrafo
2) Sociedade em Comandita Simples
(Art. 1045 nCC)
3) Sociedade Limitada (Art. 1052
único). São registradas no Cartório de
nCC)
Registro Civil de Pessoas Jurídicas de sua
4) Sociedade por Ações (Art. 1088
sede (art. 998).
nCC)
5) Sociedade em Comandita por
Além das Sociedades Cooperativas,
Ações (Art. 1090 nCC)
podem ser Sociedades Simples, as pessoas
a) – Sociedade Simples (Arts. 982, 997, 998,
999, 1000). jurídicas inscritas em instituições como a
Ordem dos Advogados do Brasil – OAB; o
O novo Código Civil de 2002 (nCC)
Conselho Regional de Contabilidade – CRC;
não define o que seja Sociedade Simples.
o Conselho Regional de Medicina – CRM,
Encontramos, porém, a definição deste
CRECI e outros.
denominador comum no Art. 530 do Código
de Obrigações Suíço:
b) – Sociedades Empresárias – Iniciaremos
o estudo das Sociedades Empresárias
“A Sociedade é uma Sociedade
(personificadas) pelo tipo mais antigo de
Simples, no sentido do presente título,
Sociedades Comerciais, que é a Sociedade em
quando ela não oferece características
Nome Coletivo:
distintivas de uma das outras
sociedade reguladas pela
B.1 – Sociedade em Nome Coletivo
lei”.
(Arts. 1039-1044 – Código Civil)
O Conceito acima está
coerente com o que dispõe o Art.
Este tipo de sociedade teve
982 e seu parágrafo único do nCC
origem na Europa na Idade Média,
que diz: com o desenvolvimento do comércio
nas cidades italianas, substituindo as antigas
Art.982 Código Civil “Salvo as sociedades familiares, em que o patrimônio da
exceções expressas considera-se família respondia pelas obrigações assumidas
empresária a sociedade que tem por
por seus membros.
objeto o exercício de atividade
própria de empresário sujeito a
B.2 – Sociedade em Comandita Simples
registro (art. 967); e, simples, as
(Arts. 1045 -1051- Código Civil)
demais”.
Parágrafo único. Independentemente A Sociedade em Comandita Simples
de seu objeto, considera-se apresenta duas categorias de Sócios, a saber:
empresária a sociedade por ações; e,
simples, a cooperativa. a) Sócios Comanditários: Aqueles que
têm sua responsabilidade limitada
Assim, a disciplina das Sociedades somente ao valor de sua quota social.
Simples foi exigida para a aplicação nos Têm, portanto, responsabilidade
diversos modelos societários. Trata-se de fixada até certo limite em relação às
modelo de regras gerais para tipos societários. obrigações sociais;
b) Sócios Comanditados – São os que
SOCIEDADE SIMPLES. Aquelas administram a empresa: Devem ser
que não se destinam à exploração de atividade pessoas físicas e não jurídicas, as
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quais não solidárias e ilimitadamente

responsáveis pelas obrigações sociais,
devendo o contrato social disciplinar mesma espécie, quantidade e qualidade. Os
estas duas categorias de sócios. não-fungíveis não podem ser substituídos. Ex:
obra de arte.
B.3 – Sociedade Limitada
C – Bens consumíveis e não-consumíveis:
Na sociedade limitada, a
consumível é aquele que com o uso se destrói.
responsabilidade de cada sócio é restrita ao
Ex: alimento. Não-consumível não se destrói
valor de suas cotas, mas todos respondem
em conseqüência direta do uso. Ex: casa.
solidariamente até a integralização do capital
social.
D – Bens públicos e particulares: públicos são
os que pertencem ao Estado e particulares os
A sociedade limitada é regida pelo
que não estão na esfera do patrimônio
Código Civil nos artigos 1.052 a 1.087. A público.
sociedade limitada é o tipo societário mais
utilizado no País, devido à menor
E – Dos bens divisíveis: São aqueles que
complexidade de sua administração.
podem fracionar sem alteração em sua
substância ou prejuízo de uso.
B.4 – Da Sociedade Anônima
F – Bens singulares e coletivos: singulares
A sociedade anônima é dividida em
são aqueles que ainda que reunidos se
ações que podem ser vendidas no mercado,
consideram de per si. Coletivos aqueles que
onde os acionistas possuem responsabilidade
se encaram agregadas em um todo.
limitada ao valor das ações que possui.
G – Dos bens reciprocamente considerados:
B.5 – Da Sociedade em Comandita por temos que o principal é aquele que
Ações existe sobre si e acessório aquele cuja
existência supõe a do principal.
Assemelhada à
sociedade em comandita
Quanto aos bens públicos
simples, só que dividida em
podemos definir que são aqueles de
ações e não em quotas sociais.
domínio nacional, pertencentes ás
pessoas jurídicas de direito público
4 - DOS BENS interno, sendo os seguintes:
a) os de uso comum, como rio, mares
Bens são valores materiais ou
estradas, ruas e praça;
imateriais que servem de objeto a uma relação
b) os de uso especial, edifício, terrenos
jurídica. São diversas as classificações dos
etc.;
bens, vejamos:
c) os dominicais, que constituem
patrimônio da pessoa jurídica de
A – Bens móveis e imóveis: bens móveis são
direito público;
os que possuem movimento próprio que
podem ser removidos por força alheia. Já os
Os bens públicos não estão sujeitos a
bens imóveis não podem ser removidos. Ex.:
usucapião. O uso comum dos bens públicos
uma casa.
pode ser gratuito ou retribuído.
B – Bens fungíveis e não-fungíveis: fungível
é o bem que pode ser substituído por outro da
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outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito”.
5 - DOS FATOS JURÍDICOS
Como salientamos de início, já

estudamos os sujeitos de direito e os objetos Ou seja, é o ato praticado em
de direito. Agora, pois, estudaremos as desacordo com a ordem jurídica, violando
relações jurídicas entre os sujeitos e os bens. direito subjetivo individual (Maria Helena
Diniz).
A relação jurídica é, pois, o vínculo
que se forma entre o sujeito de direito e objeto Comete, ainda, ato ilícito aquele que é
de direito, ou seja, entre as pessoas e os bens. titular de direito que ao exercê-lo excede os
limites impostos pelo seu fim econômico ou
O que gera a relação jurídica são os social, pela boa-fé ou pelos bons costumes
fatos jurídicos, que nada mais são do que os (art 187). Contudo não constitui ato ilícito os
fatos que fazem nascer, extinguir ou praticados em legítima defesa, ou exercício
modificar as relações de direito. regular do direito, a deterioração ou
destruição de bens de terceiros, para resolver
Temos como tipos de atos os naturais caso de perigo iminente.
(que independem da vontade humana) e os
atos lícitos e ilícitos. Atos lícitos são aqueles
6 - DA PRESCRIÇÃO E DA
realizados de acordo com a legislação em
DECADÊNCIA
vigor. Os ilícitos, a contrário senso, são
aqueles que contrariam a norma em vigência. Suprindo lacuna existente no Código
anterior, o Novo Código Civil, informa que,
O Código Civil de 2002 alterou a quando violado o direito, nasce para o titular a
nomenclatura de ato jurídico para negócio pretensão que, por força dos prazos
jurídico, continuando a exigir para sua prescricionais , se extingue.
validade três requisitos, a saber:
Temos que a decadência extingue o
a) agente capaz – pessoa com capacidade direito pela falta de exercício no prazo
de para declarar sua vontade; definido pela lei. Já a prescrição informa que
b) objeto, lícito, possível, determinado a ação prevista não será aceita, em vista da
ou determinável; inércia do titular do direito. Ou “em outras
c) forma prescrita ou não defesa em lei . palavras, a decadência extingue os direitos
subjetivos, enquanto a prescrição torna-os
É nulo o negócio jurídico quando: inexigíveis” (Jones Figueiredo Alves).
celebrado por agente incapaz; for ilícito,
impossível ou indeterminável o seu objeto; o A prescrição pode ser alegada em
motivo determinante para a realização do qualquer grau de jurisdição pela parte a quem
negócio for ilícito; não se revestir de forma lhe aproveita, não podendo o juiz alegar de
prescrita em lei; preterir solenidade que a lei ofício a ocorrência da prescrição, bem como
determine como essencial; tiver por objetivo não é possível acordo entre as partes para
fraudar lei; quando a lei declarar nulo ou modificar o prazo prescricional. Contudo as
proibir a prática; e, quando o negócio for partes podem renunciar expressamente à
simulado. prescrição.
O art. 186 informa que “aquele que, A prescrição pode ser interrompida
por ação ou omissão voluntária, negligência pelo despacho do juiz, por protesto cambial,
ou imprudência, violar direito e causar dano a pelo ato judicial que constitua o devedor em
13
mora, por qualquer ato que importe

reconhecimento do direito pelo devedor. honorários de profissionais liberais e a
pretensão de receber do vencido aquilo que
Os prazos prescricionais mais despendeu em juízo.
importantes para o corretor são: um ano para
o segurado cobrar do segurador a cobertura À decadência não se aplicam as causas
contratada e a pretensão dos peritos para
que interrompem ou suspendem a prescrição.
percepção dos honorários. Em três anos a
O juiz deve reconhecer a decadência de
pretensão de receber alugueres de imóvel
ofício. As partes não podem renunciar à
urbano ou rústico, pretensão de reparação
decadência fixada em lei.
civil. Em cinco anos para cobrança de
14
APLICANDO O QUE APRENDEU
Assinale V para a alternativa que estiver corretamente enunciada e F para a alternativa falsa:
01 - ( ) Pode-se dizer que o Direito tem como finalidade a pacificação dos povos mediante através
da mediação dos conflitos;
02 - ( ) A Lei de Introdução ao Código Civil foi expressamente revogada pelo Novo Código Civil;
03 - ( ) A pessoa natural adquire a capacidade civil no momento de seu nascimento.
04 - ( ) A sociedade simples é aquela que pode ser constituída por profissionais da mesma área
visando o exercício da profissão liberal, p.ex., advogados.;
05 - ( ) Na sociedade limitada, a responsabilidade do sócio independe do montante de sua
participação no capital social da empresa;
06 - ( ) Bens móveis são aqueles que se pode facilmente movimentar, p.ex., um carro;
07 - ( ) Os bens públicos podem ser objeto de usucapião;
08 - ( ) Para a validade de um ato jurídico deve se observar três requisitos: agente capaz, objeto
lícito e forma prevista ou não defesa em lei;
09 - ( ) O ato jurídico praticado por incapaz, por exemplo, menor de idade é sempre válido;
10 - ( ) Somente após ocorrer a prescrição é que a pessoa pode exigir perante a justiça os seus
direitos.
15
PENSANDO SOBRE O QUE APRENDEU
Este é o momento destinado para o exercício da sua reflexão.

Pondere sobre tudo o que foi colocado até agora sobre os
temas e conceitos do Capítulo 1.
Destaque os pontos mais e os menos relevantes, as idéias interessantes que você

percebeu nos textos, colocando-as nas colunas abaixo:
Mais relevante Menos relevante Interessantes
16
ANOTAÇÕES
17
CAPÍTULO 2
1. DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES terceiro assume obrigação do devedor com o

consentimento expresso do credor, liberando
O Novo Código Civil a partir do art. o devedor original de sua obrigação. Aquele
233, trata do Direito das Obrigações que é
que assume a dívida não poderá ofertar
entendido como o conjunto de normas que exceções pessoais contra o credor.
tratam as relações entre credor e devedor.
Em caso de aquisição de imóvel
As obrigações podem ser classificadas
hipotecado o adquirente pode tomar a seu
como:
cargo o pagamento do crédito garantido,
1) Obrigação de dar coisa certa, que é a
sendo que se o credor não ofertar recusa
obrigação do devedor dar coisa
expressa, depois de notificado, presumir-se-á
determinada. o assentimento.
2) Obrigação de dar coisa
incerta, obrigação indicada
Qualquer interessado no
pela quantidade ou de modo
pagamento da dívida pode pagá-la.
genérico, por exemplo, uma
O terceiro que pagar a dívida em
saca de arroz.
nome próprio, tem direito a cobrar
3) Obrigação de fazer –
do devedor originário, mas não se
obrigação do devedor de
sub-roga nos direitos do credor.
realizar determinado ato. Por
Entende-se, ainda, que se o
exemplo, outorgar escritura devedor originário tivesse meio de
de imóvel quitado. ilidir a ação, não terá a obrigação
4) Obrigação de não fazer – de reembolsar o terceiro que pagou
obrigação do devedor em não fazer espontaneamente.
algo. Por exemplo, aquele que vende
uma empresa se obriga a não atuar na Observa-se que o pagamento das
mesma rua no mesmo ramo. obrigações deve ser feito ao credor, sendo que
se informa em Direito que “quem paga mal,
A transmissão das obrigações pode-se paga duas vezes”. Informa-se, ainda, que o
dar através de cessão de créditos, que se dá
credor não é obrigado a receber prestação
quando o credor transfere a outrem o crédito, diversa que lhe é devida. Ainda que a
abrangendo seus acessórios. O cessionário de
obrigação seja divisível o credor não é
crédito hipotecário pode e deve registrar a obrigado a receber da forma que o devedor
cessão junto ao Registro Imobiliário.
pretender. Não se pode estipular pagamento
em ouro ou em moeda estrangeira, exceto os
Caso o devedor venha pagar ao credor
casos previstos em lei especial.
primitivo ou àquele que lhe apresentar o
título, não terá mais obrigação quanto à O devedor pode reter o pagamento
obrigação pactuada. enquanto o credor não lhe conceder a
quitação. A quitação da última parcela, em
Em princípio o cedente não responde caso de prestações periódicas, faz valer
pela solvência do devedor, salvo acordo entre presunção de que as demais estão solvidas. A
as partes. entrega do título firma a presunção de
pagamento.
Pode-se transferir, ainda, através de
assunção de dívida, que acontece quando
18
As obrigações devem ser pagas no proponente, se entre ausentes não tiver

tempo e no lugar acordado. resposta no prazo dado, e, se houver antes da
resposta retratação do proponente.
Outras formas de extinção das
obrigações podem se dar com a consignação A oferta pública através de anúncio
(em juízo ou em banco) do pagamento, com o equivale à proposta, podendo ser revogada
pagamento com sub-rogação, com a pela mesma via de divulgação.
imputação do pagamento, com a dação em
pagamento, com a novação da dívida, com a O contrato pode estabelecer
compensação de dívidas, da confusão e com a estipulação em favor de terceiro, cabendo a
remissão das dívidas. quem exigiu e a quem aproveitar a cobrança
do pactuado. Caso tenha havido promessa de
O inadimplemento das obrigações faz fato de terceiro, caso este não execute, aquele
com que o devedor incida nos encargos da que prometeu arcará com perdas e danos.
mora, tais como juros, atualização monetária
e honorários de advogado. O devedor Caso a coisa recebida possua vícios
responde com todos os seus bens pelo ocultos, somente observados após a
inadimplemento. concretização do contrato, pode ser enjeitada
ou abatimento de preço. Se o vício era de
Considera-se em mora o devedor não conhecimento do devedor, este ainda
efetuar o pagamento, no tempo e no lugar responderá por perdas e danos, caso contrário
acordado. Respondendo o devedor pelos somente pagará o valor recebido
prejuízos que o atraso resultar. O devedor indevidamente e as despesas de contrato.
incorre em mora quando deixa de pagar no
prazo correto ou quando da prática de ato O prazo para o adquirente requerer a
ilícito. redibição ou o abatimento com relação a
imóveis é de um ano.
Em caso de inadimplemento são
devidas perdas e danos que O contrato preliminar deve
abrangem além do que perdeu, o conter os dados essenciais do
que deixou de lucrar (art. 402). contrato definitivo, valendo esta
Incide, ainda, juros legais. As estipulação quanto aos contratos de
partes podem, ainda, estipular promessa de compra e venda.
cláusula penal.
O Novo Código Civil
2 - DOS CONTRATOS EM informa que o distrato se dará da mesma
GERAL forma que o contrato. A resilição unilateral
deve ser notificada à contraparte. Havendo
Com o advento do Novo Código Civil, cláusula resolutiva, esta se dará independente
os contratos devem ser firmados nos limites de notificação.
da função social do contrato, além da boa-fé e
probidade dos contratantes. O Novo Código Civil incluiu ainda a
hipótese da exceção do contrato não
Quando da formação do contrato, a cumprido, ou seja, caso venha a acontecer
proposta obriga as partes, deixa de ser fato inesperado e imprevisível a uma das
obrigatória, contudo, se feita sem prazo à partes que resulte diminuição significativa de
pessoa presente, não foi imediatamente aceita, patrimônio, tornando duvidoso o
se feita entre ausentes ter decorrido tempo
suficiente para ter chegado a resposta ao
19
cumprimento do contrato, a outra parte pode sendo isso possível, o de reclamar a rescisão
recusar-se de cumprir sua prestação. do contrato ou abatimento proporcional ao
preço. Ou seja, o vendedor se obriga a
Também acrescentou a resolução por entregar exatamente aquilo que se
onerosidade excessiva, que ocorre quando comprometeu, se vendeu um terreno de
acontecimentos posteriores à celebração do 800m², por R$100,00/m² o terreno entregue
contrato, em virtude de acontecimentos deverá ter essa medida.
extraordinários, dão ensejo ao devedor
requerer a rescisão contratual. Contudo se o bem foi vendido ad
corpus discriminado o imóvel precisamente,
• Compra e venda: como todo contrato tendo sido apenas enunciativa a referência às
deve ter de antemão um objeto suas dimensões, o cliente não terá respaldo
definido, consenso entre as partes e legal para reclamar, desde que essa diferença
preço definido. Observe-se que os não ultrapasse 05% (cinco por cento), ou
requisitos do art. 104 do Novo Código 1/20.
Civil, também devem ser observados,
ou seja, o contrato deve versar sobre Quanto à troca ou permuta, aplicam-se
objeto lícito, possível e determinado as mesmas regras da compra e venda, na
(ou determinável), bem como os forma do art. 533 do Novo Código Civil.
agentes devem ser capazes. Tal
modalidade de operação é regida pelo O Novo Código Civil criou o contrato
Código Civil Brasileiro, sendo que um estimatório, que nada mais é do que a entrega
dos contratantes se compromete a de bens móveis à outra parte, que fica
vender e transferir o bem certo e autorizado a vendê-lo, pagando ao cedente o
determinado e a outra a pagar o preço preço ajustado, ou restituir-lhe em prazo
em dinheiro acordado pelas partes. estabelecido. Ou seja, é a chamada venda em
consignação.
Tem-se, pois, que nenhuma das partes
poderá arrepender-se sem o consentimento da Quanto à doação, o art. 548 do Novo
outra, ainda que antes da entrega do bem ou Código Civil, informa da impossibilidade de
do pagamento do preço. doação da totalidade dos bens sem a reserva
do suficiente para a subsistência do doador,
É considerada obrigatória e perfeita não podendo, ainda, a doação exceder à parte
desde que as partes interessadas concordem que o doador tem como liberalidade em
com o objeto e o preço, ficando as despesas testamento (50%, art. 549).
da escritura, salvo cláusulas em contrário, a
cargo do comprador e a entrega do objeto por O contrato de locação é aquele que
conta do vendedor. uma pessoa se obriga a ceder à outra, por
tempo determinado ou não, o uso e gozo de
A venda pode ser feita de duas coisa não fungível, mediante contraprestação.
maneiras: ad corpus e ad mensurum, ou seja,
por objeto (Por exemplo: o apartamento 102, O Novo Código Civil ainda define o
do bloco C, da Quadra 5) ou, por tamanho contrato de comodato (cessão não onerosa de
(Fazenda de 40,8 hectares), respectivamente. bens não fungíveis), o contrato de mútuo
(empréstimo de coisas fungíveis, em geral
No caso da venda estipulando-se o oneroso), contrato de prestação de serviços,
preço por medida de extensão ou por área e se da empreitada e do depósito.
esta não corresponder, o comprador terá o
direito de exigir o complemento da área e, não
20
Contrato de mandato é a outorga de

3 - DO DIREITO DAS COISAS
poderes de uma pessoa para outra através de
procuração. O direito das coisas é aquele que
abrange as normas que regem as relações que
O contrato de comissão é utilizado se referem aos bens materiais (que são
para a aquisição ou venda de bens pelo definidos como as coisas que possuem valor
comissário à conta do comitente, à conta econômico).
daquele.
Já o Direito Real é aquele que é
O contrato de corretagem é quando oponível a todos, que submete o bem
uma pessoa, não ligada a outra em material a determinada pessoa, por
virtude de mandato, prestação de
exemplo, o direito de propriedade ou
serviços ou por qualquer relação de de domínio.
dependência, obriga-se a obter para a
segunda um ou mais negócios, Assim, se exerce o direito
conforme instruções recebidas.
real de várias formas, dentre elas
através da posse. A posse pode ser
Quanto ao contrato de fiança, uma conceituada como a detenção matéria de uma
pessoa garante satisfazer ao credor uma coisa, sendo relação de fato.
obrigação assumida pelo devedor, caso este
não a cumpra. A fiança tem que se dar por A posse pode ser:
escrito. A fiança pode ser limitada ou (a) Direta ou indireta, sendo aquela a
compreender os acessórios da dívida. O exercida diretamente pelo possuidor e
credor pode exigir a substituição do fiador, aquela a que o proprietário exerce
caso este caia em insolvência. após transferir a coisa. Por exemplo,
em uma locação o inquilino exerce a
2 - DOS ATOS UNILATERAIS posse direta e o proprietário a posse
indireta.
a) DA PROMESSA DE RECOMPENSA: (b) Posse justa e injusta: a justa é aquela
aquele que faz promessa de recompensa, por que não se originou de ato de
anúncios públicos, contrai obrigação de violência e injusta aquela que é
cumprir o prometido. violenta, clandestina ou precária.
(c) Posse de má-fé e de boa-fé: de boa-fé
b) DA GESTÃO DE NEGÓCIOS: acontece é aquela que o possuidor entende
quando alguém sem autorização, intervém em como correta a sua situação,
negócio alheio, passando-se como verdadeiro desconhecendo qualquer vício em sua
dono perante às pessoas com quem tratar (art. posse. A de má-fé se dá quando o
861 a 875 do Novo Código Civil). possuidor é consciente de que a posse
não foi adquirida de modo justo.
c) DO PAGAMENTO INDEVIDO: aquele
que receber o que não lhe é devido fica A posse se adquire pela obtenção do
obrigado a restituir. poder de fato sobre a coisa. No caso dos
imóveis, através da ocupação. A perda da
d) DO ENRIQUECIMENTO SEM posse se dá pelo abandono da coisa, pela
CAUSA: se dá quando alguém, sem justa entrega com intenção de transmiti-la ou pela
causa, se locupletar à custa de outrem, sendo perda ou destruição da coisa.
obrigado a restituir o que foi indevidamente
recebido.
21
social e econômico. O usucapião
especial urbano é dado àquele que por
A posse gera efeitos no campo cinco anos estiver na posse
jurídico, facultando o possuidor a protegê-la ininterrupta de área de 250 m², sem
contra a turbação (ou seja, quando alguém oposição e que utilize o lote para
atrapalha a posse) através da ação de moradia de sua família. O usucapião
manutenção de posse. Também pode ajuizar especial rural se dá quando se detém a
ação de reintegração de posse, em caso de posse por mais de cinco anos
esbulho configurado, ou seja de perda da ininterruptos, sem oposição de área de
posse, e, ainda, ajuizar interdito proibitório terra em zona rural não superior a
quando há ameaça de turbação ou esbulho da cinqüenta hectares, morando e
posse. tornando-a produtiva. O Usucapião
extraordinário independe de justo
Quanto à propriedade, podemos dizer título e de boa-fé, outorgando a
que ela é caracterizada pelo domínio da coisa. propriedade quando por 15 (quinze)
O proprietário do imóvel tem a faculdade se anos ininterruptos exerça posse mansa
usar, gozar e dispor. Ou seja, ter a posse e pacífica. Esse prazo será reduzido
direta podendo se servir do bem (uso), a para dez, quando o possuidor residir
faculdade de receber as utilidades e frutos do no imóvel ou exercer atividade
imóvel (gozar), pode alienar, gravar ou dar produtiva.
em garantia (dispor) e, por fim, pode reaver o b) Por registro do título no Cartório de
bem, como conseqüência dos demais direitos. Imóveis: a aquisição da propriedade
não se encerra com a
A propriedade de bens assinatura da escritura, mas
móveis se adquire através da tão-somente quando é
simples entrega do bem (tradição) e levado a efeito o registro do
dos bens imóveis, somente através título no Cartório
de registro no Cartório competente. competente.
c) Pela acessão – é modo
A aquisição da propriedade originário de aquisição de
pode se dar: propriedade que se dá em
a) por usucapião: de acordo razão do disposto na lei que informa
com o Novo Código Civil, é a que tudo o que se incorpora ao imóvel
aquisição da propriedade pelo uso pertence ao proprietário. A acessão
prolongado, que varia de acordo com pode ser natural pode se dar: (a) por
modalidade: especial, ordinária e formação de ilhas; (b) por aluvião
extraordinária, por aquele que possuir (acréscimo lento e gradual de terras às
como seu um imóvel, de modo manso margens de rios); (c) por avulsão
e pacífico sem intervalo de tempo sem (deslocamento violento de terras que
o exercício da posse. O usucapião se destaca de uma propriedade para
ordinário (art. 1242 Novo Código outra); (d) por avulsão de álveo (leito
Civil) exige justo título e boa-fé e anterior de rio cuja corrente foi
posse por 10 (dez) anos, será de 5 desviada do curso habitual; quando
(cinco) anos o prazo previsto se o seca um rio ou se desvia; é, também, a
imóvel houver sido adquirido, superfície que as águas cobrem sem
onerosamente, com base no registro transbordar para o solo dão leito). A
constante do respectivo cartório, acessão artificial ou industrial é a que
cancelada posteriormente, desde que provém da vontade humana, com ou
os possuidores nele tiverem sem concurso da natureza (construção,
estabelecido a sua moradia, ou p. ex.)
realizado investimentos de interesse
22
subseqüente registro no Cartório de Registro
de Imóveis”.
A Perda da Propriedade de imóvel O exercício por dez anos da servidão
pode se dar: autoriza o proprietário a registrá-la. O dono
a) pela alienação (venda, permuta, da servidão (do prédio dominante) está
doação, ou seja, ato de disposição
voluntária do bem);
b) pela renúncia (manifestação expressa autorizado a fazer as obras tendentes à sua
de vontade de não mais possuir a conservação, sendo rateadas as despesas, caso
propriedade do imóvel); pertença a mais de um prédio. O dono do
c) por abandono (quando proprietário prédio serviente não poderá embaraçar o
deixa aquilo que é seu); exercício da servidão.
d) pelo perecimento da coisa (quando a
coisa desaparece, fisicamente); O proprietário ainda pode instituir o
e) por desapropriação (que vem a ser a usufruto, palavra derivada do latim, que
transferência dos bens particulares significa fruído pelo uso. Tal disposição se
para o poder público). manifesta como verdadeiro direito real sobre
coisa alheia, atribuído a alguém que possa
O proprietário pode conceder a outra gozar fruir das utilidades e frutos do bem se
pessoa o direito de erigir edificações ou propriedade de outrem. São partes no
plantar em seu terreno, sempre mediante usufruto, o nu-proprietário (o proprietário do
escritura pública registrada no Cartório de bem dado em usufruto) e o usufrutuário (o
imóveis e por tempo determinado, não beneficiado pela estipulação).
concedendo o direito de realizar obra no
subsolo, salvo se inerente ao objeto da Salvo disposição em contrário o usufruto
concessão. se estende aos acessórios da coisa dada. O
usufruto de imóveis deve estar inscrito no
Aquele que recebe a superfície em Cartório de Imóveis. O direito ao usufruto é
concessão (chamado de superficiário) deverá inalienável, mas, contudo, transferível de
utilizá-lo de acordo com o objeto do contrato, modo gratuito ou oneroso. Ao usufrutuário
sob pena de rescisão da concessão. O cabe a administração, posse uso e percepção
superficiário responderá pelos encargos e dos frutos vencidos a partir da data em que o
tributos, devendo pagar aquilo estipulado no usufruto passou a viger. Ao usufrutuário cabe
contrato (que pode ser gratuito) e terá direito cuidar do bem dado em usufruto devendo
de preferência na compra da propriedade em restituir os mesmos bens que recebera.
caso de alienação pelo proprietário.
O usufruto se extingue pela renúncia ou
Extinta a concessão o proprietário terá morte do usufrutuário, pelo termo de sua
propriedade plena sobre o terreno, inclusive duração, pela cessação do motivo que se
acessões e plantações, independente de originou, pela destruição da coisa, pela
indenização, salvo acordo prévio entre as consolidação, por culpa do usufrutuário (que
partes. não cumpriu com seus deveres) ou pelo não
uso a coisa dada em usufruto.
Quanto às servidões assim o Novo
Código Civil informa: “A servidão Quanto ao uso, este se dará limitado às
proporciona utilidade para o prédio necessidades do usuário e de sua família,
dominante, e grava o prédio serviente, que sendo utilizado, de resto, as mesmas
pertence a diversos donos, e constitui-se disposições quanto ao usufruto.
mediante declaração expressa dos
proprietários, ou por testamento, e
23
O Novo Código Civil informa ainda

O penhor é constituído pela
que, quando o uso consistir no direito de
transferência efetiva da posse em garantia de
habitar gratuitamente casa alheia, o titular
débito, contudo, no penhor rural, industrial,
desse direito não a pode alugar, nem
mercantil e de veículos, a coisa empenhada
emprestar, mas tão somente ocupá-la com fins
continua em poder do devedor.
de moradia para sua família. São aplicadas a
este tipo de posse as disposições relativas ao
Já quanto á hipoteca, a mesma pode
usufruto.
recair sobre imóveis e acessórios, domínio
direto, domínio útil, estradas de ferro, os
O art. 1.417 do Novo Código Civil
recursos naturais, os navios e as aeronaves. A
informa que o promitente comprador , quando
hipoteca abrange todas as acessões e
não pactuado o arrependimento, pode
benfeitorias. A hipoteca tem que ser
registrar o instrumento público ou particular,
registrada no Cartório de Registros de
outorgando-lhe o direito real à aquisição do
Imóveis.
imóvel.
A anticrese é a entrega pelo devedor
Além disso, o Novo Código Civil
ao credor dos direitos de receber em
trouxe da legislação esparsa o instituto da
compensação da dívida, os frutos e
adjudicação compulsória, que se dá quando o
rendimentos do imóvel. O credor deverá
promitente vendedor se nega a outorgar a
apresentar balanço anual de sua
escritura definitiva.
administração.
As dívidas podem ser garantidas pelo
penhor, pela anticrese ou por hipoteca, dando
um determinado bem como garantia real.
24
Assinale V para a alternativa que estiver corretamente enunciada e F para a alternativa falsa:
1- ( ) A cessão de créditos não pode ser utilizada para transferência de obrigações;

2- ( ) O credor é obrigado a receber o pagamento ainda que realizado de modo diverso
do pactuado;
3- ( ) Considera-se em mora o devedor não efetuar o pagamento, no tempo e no lugar
acordado, respondendo pelos prejuízos que o atraso resultar ao credor.
4- ( ) O distrato se dará da mesma forma que o contrato.
5- ( ) A fiança é contrato oneroso e pode se dar verbalmente.
6- ( ) O proprietário do imóvel tem a faculdade se usar e gozar, contudo não pode
dispor do bem.
7- ( ) A propriedade pode ser conceituada como a detenção matéria de uma coisa,
sendo relação de fato.
8- ( ) O proprietário pode conceder a outra pessoa o direito de erigir edificações ou
plantar em seu terreno
9- ( ) O usufruto se extingue pela renúncia ou morte do usufrutuário, pelo termo de sua
duração, pela cessação do motivo que se originou.
10- ( ) A hipoteca somente pode recair sobre o bem, jamais sobre os frutos e acessórios
da coisa
25


26
ANOTAÇÕES
27
CAPÍTULO 3
(Apenas para os alunos do curso Técnico A lei também regula o quorum

em Transações Imobiliárias) mínimo para deliberações da assembléia,
sendo que também deverá ser observado o
1 - LEI N.º 4.591/64 – LEI DOS que prescreve a convenção do condomínio
CONDOMÍNIOS que deve ser estatuída no momento de sua
formação.
Condomínio, como o próprio nome faz
subentender, é a coisa que pertence a mais de O condômino que atrasar o pagamento
um dono. È um modo de divisão de de sua cota parte deverá arcar com as custas
propriedade. da mora, que hoje se resume a multa de 2%
(dois por cento) a partir de janeiro de 2003 e
A referida lei determina o modo como aos juros não superiores a 1% (um por cento)
será administrado o Condomínio, como serão ao mês ou fração.
eleitos os administradores, a função do
conselho e dos demais órgãos consultivos, A taxa de seguro é tratada pela lei
bem como informam como serão gastos e como despesa ordinária do condomínio,
rateadas as despesas e receitas do devendo ser rateada por todos os condôminos.
condomínio.
Assim, pode-se resumir que a Lei
As obrigações condominiais seguem o 4.591 não adotou o princípio da
imóvel, ou seja, ainda que o proprietário individualidade, mas sim o do bem comum,
venda o seu apartamento, por exemplo, o ou seja, o condômino, independente de se
imóvel continuará a responder pelas dívidas utilizar de um determinado espaço comum
adquiridas para com a comunidade. será obrigado a arcar com o seu custo.
A lei informa que independente da 2 - DA LEI 6.766/79 – LEI DO
utilização efetiva ou não pelo condômino, este PARCELAMENTO DO SOLO
responderá pelas despesas que atinjam a área
comum e a conservação do local. Parcelamento do solo tem como
finalidade o desenvolvimento de atividades
Um exemplo que se mostra bastante urbanas diversas, orientando o
freqüente é a não utilização de elevador pelos desenvolvimento urbano para que a sociedade
moradores do andar térreo, contudo, já se que ali conviva possa estar em equilíbrio.
entende de modo tranqüilo que esses
condôminos estão sujeitos à todas as despesas A Lei 6.766/79 regulamenta o
do condomínio, sob pena de um ou outro, por parcelamento do solo urbano, e indica como
não usar o salão de festas, entender pelo não se deve proceder para que essa atividade seja
pagamento das despesas concernentes. exercida dentro da legalidade. Há de se ficar
atento ao fato de que cada município também
Anualmente o condomínio deve legisla sobre a matéria.
realizar uma assembléia geral ordinária,
convocando do modo mais ostensivo possível Para que o parcelamento resida dentro
os demais condôminos. Nessa assembléia, em da legalidade, necessário se faz que se
regra, se fixará a cota de cada condômino. obedeça aos passos e critérios determinados
pela referida lei. Ou seja, a planta e os
28
projetos devem ser aprovadas pelas A Lei do Parcelamento do Solo indica

autoridades competentes, em especial as que o loteador deverá dotar o local de infra-
prefeituras e os órgãos de fiscalização do uso estrutura, exceto se houver acordo com a
do solo e do meio ambiente. Administração local.
Após a aprovação dos projetos, este Observe-se, ainda, que o loteador tem
deverá ser registrado junto ao Cartório de responsabilidade pela entrega dos lotes nos
Imóveis, e o loteamento somente poderá ser moldes contratados e se sujeita a entregar,
considerado legal, se obedecer ao projeto ainda que em juízo, a escritura definitiva dos
depositado que será vistoriado pelas terrenos vendidos.
autoridades competentes.
3 - DA LEI 8.078/90 – CÓDIGO DE
Há de diferenciar os loteamentos
DEFESA DO CONSUMIDOR
irregulares e os clandestinos.
Estes se dão ao largo do O Código de Defesa do
conhecimento do poder Consumidor se mostrou para a
fiscalizatório e aqueles são os que sociedade brasileira como verdadeira
deixaram, de alguma forma, de evolução do arcabouço legal. O
obedecer norma, projeto ou consumidor passou a ter o respaldo
determinação em sua legal para o exercício de direitos que,
implantação. até então, não passavam de sonho.
Tais parcelamentos acabam por trazer Para se adaptar a essa realidade todos
sérios problemas ao Poder Público, que, no os profissionais que lidam diretamente com
mais das vezes, quando se dá conta já existe seus clientes, assim como os órgãos públicos,
uma verdadeira cidade, sendo impossível, na vêm pesquisando e estudando os dispositivos
prática, desfazer o que já estava realizado, legais. Com o mercado imobiliário não foi
sobrando somente atitudes paliativas para diferente.
tentar melhorar a vida da população ali
alojada. Os principais conceitos que o Código
de Defesa do Consumidor trouxe foram os
Para a formalização de um loteamento, seguintes:
o interessado deverá, em primeiro lugar, a) Consumidor: todo aquele que compra,
observar as normas locais, e, conforme obtém ou utiliza determinado produto
determina a Lei do Parcelamento do solo, ou serviço como destinatário final;
formular requerimento (que deverá ser b) Fornecedor: é aquele que desenvolve
assinado pelo proprietário), acostar o título de atividades vinculadas à produção,
propriedade (não se está falando de posse, prestação de serviços, distribuição e
mas de propriedade), comprovante de comercialização, em síntese, aquele
quitação de tributos (estaduais, federais e que disponibiliza o bem ou serviço
municipais), cópias da planta planialtimétrica (vendedor);
(em escala 1:1000), plano geral (projeto) do c) Produto: é o bem móvel ou imóvel,
loteamento (assinado pelo proprietário e por que seja o objeto da transação;
engenheiro). d) Serviço: é atividade que se presta
mediante remuneração e que não se
Após a avaliação e realização das
caracterize como relação trabalhista.
etapas acima referidas é que será dada a
aprovação propriamente dita e, daí, o início da
execução das obras.
29
São direitos básicos do consumidor O Código de Defesa do Consumidor

(art. 6º.): direito à vida, á saúde, à segurança; ainda trouxe a figura da desconsideração da
informação adequada e clara sobre produtos e personalidade jurídica, que acaba por
serviços fornecidos; proteção contra possibilitar que o patrimônio dos sócios seja
publicidade enganosa; modificação de atingido caso se configure o estado de
cláusulas que o coloquem em nítida insolvência da empresa.
desvantagem; reparação dos danos materiais e
morais; direito de petição aos órgãos O Código de Defesa do Consumidor
administrativos e judiciais; e, facilitação de regula a oferta e publicidade, legislando que
sua defesa, inclusive com a inversão do ônus toda a informação passada ao consumidor
probatório. deve ser feita de maneira mais clara e precisa
possível, inclusive acerca da qualidade,
Quanto à responsabilidade do quantidade, preço e garantia.
fornecedor esta se dará seja ele construtor,
produtor, importador ou vendedor do produto, O anúncio de imóvel com as chamadas
respondendo pela reparação do dano que vier plantas humanizadas, deve constar a escala
a causar aos consumidores, decorrentes da sua em que o desenho foi feito, bem como a
deficiente prestação de serviço. informação que os móveis e demais
complementos são meramente ilustrativos.
Essa responsabilidade independe de
culpa ou dolo, ou seja, é a chamada Uma vez anunciadas as condições, o
responsabilidade objetiva. Não se analisará, fornecedor será obrigado a respeitar o que
portanto, se o fornecedor teve a intenção de descreveu na oferta, sob pena de fazê-lo à
prestar um serviço ruim, mas somente se o força ou entregar outro produto similar, bem
serviço causou dano ao consumidor. como sujeitar-se à rescisão do contrato com
perdas e danos.
Para reparação do dano poderá se ter
as figuras do abatimento proporcional do Assim, a oferta deve ser feita com
preço do produto, a complementação do peso profissionalismo e seriedade, sendo que o
ou da medida do produto, a substituição do anunciante deve estar ciente de que deverá
produto por outro sem vícios ou a restituição cumprir com aquilo que prometer na oferta.
da quantia paga.
A publicidade enganosa é aquela que
No mercado imobiliário, está sujeito a tem seu conteúdo total ou parcialmente falso,
acontecer a venda de um imóvel em tentando induzir o consumidor ao erro.
proporções menores do que as anunciadas, o
que levará ao abatimento do preço ou ao O Código de Defesa do Consumidor
desfazimento do negócio com a devolução ainda previne as práticas abusivas, assim
dos valores pagos. Lembre-se que o Código entendidas aquelas que tendem a condicionar
Civil, informa a possibilidade de erro de até a venda de um produto ou serviço ao
5% (cinco por cento) para os casos de imóvel fornecimento de outro, sem justa causa (venda
em construção. casada); exigir do consumidor vantagem
excessiva; recusar-se a vender determinado
Quando se tratar de prestação de produto; executar serviços sem prévia
serviços, estes poderão ser re-executados sem elaboração de orçamentos; colocar no
custos, devolver o valor pago, ou, ainda, mercado produtos em desacordo com as
abatimento proporcional do preço. normas técnicas; e, deixar de fixar termo para
o cumprimento de sua obrigação.
30
inferior ou indeterminado, a denúncia vazia
poderá se dar após cinco anos de vigência. O
São consideradas cláusulas abusivas e imóvel pode ser pedido ainda para uso próprio
nulas de pleno direito aquelas que: dificultem ou para uso de descendente direto que não
a responsabilização do fornecedor; retirem do possua imóvel, sendo prevista multa para o
consumidor a opção de reembolso das caso de descumprimento da causa que
quantias já pagas; transfiram a embasou a denúncia.
responsabilidade a terceiros; estabeleçam
condições iníquas ou abusivas; invertam o A locação comercial ou não
ônus da prova em prejuízo do consumidor; residencial está tratada no art. 51 da Lei do
deixem ao fornecedor a opção de concluir ou Inquilinato e revogou expressamente a “Lei
não o contrato; permitam ao fornecedor variar de Luvas”. Assim informa o referido artigo:
o preço de maneira unilateral; autorizem o Art. 51. Nas locações de imóveis
fornecedor a cancelar unilateralmente o destinados ao comércio, o locatário terá
contrato; e, obriguem o consumidor a direito a renovação do contrato, por igual
ressarcir custos de cobrança da suas prazo, desde que, cumulativamente:
obrigação. I – o contrato a renovar tenha sido
celebrado por escrito e com prazo
Assim, em todos esses aspectos, o determinado;
corretor de imóveis deve seguir de modo a II – o prazo mínimo do contrato a
não infringir o Código de Defesa do renovar ou a soma dos prazos ininterruptos
Consumidor, a uma pelo fato de que tal dos contratos escritos seja de cinco anos;
conduta gera descrédito perante a III – o locatário esteja
clientela, a duas, pelo fato de o explorando seu comércio, no mesmo
Código de Defesa do Consumidor ramo, pelo prazo mínimo e
se basear na boa-fé, e, a três pelo ininterrupto de três anos.”
fato de o Código de Defesa do
Consumidor tipificar as condutas Atendidos os requisitos
que o contrariem como crime. acima o locatário poderá requerer
judicialmente a renovação do contrato. As
4 - LEI 8.245/91 – LEI DO INQUILINATO exceções quando se tratar de determinação do
(Alterada pela Lei 12.112/2009) poder público, para uso próprio ou parente
que possua mais de um ano de comércio e que
A locação é o contrato pelo qual uma quiser transferir o fundo de comércio.
das partes se compromete, mediante
pagamento de preço pela outra, a fornecer- Considera-se, ainda, como não
lhe, durante certo lapso de tempo, o uso e residencial a locação por pessoa jurídica de
gozo de coisa não fungível. imóvel destinado ao uso de seus titulares e/ou
empregados.
A locação é regida pela Lei 8.245/91,
apelidada de Lei do Inquilinato, que disciplina Assim, a locação se dá através de
a locação de imóveis urbanos para fins contrato pelo qual uma das partes se
comerciais ou residenciais. compromete a entregar durante determinado
prazo o gozo de coisa mediante preço
Quanto à locação residencial a lei acordado.
admite a chamada denúncia vazia ou
imotivada, independentemente de notificação Tal contrato é considerado como
ou aviso, quando o contrato tiver prazo bilateral e oneroso, podendo ser verbal,
superior ou igual a 30 meses, sendo que antes contudo não aconselhado.
disso não poderá o imóvel ser retomado dessa
forma. Em caso de contratos com prazo
31
São obrigações do locador: entregar o seja preterida, o locatário poderá cobrar

imóvel em estado de uso; garantir o uso perdas e danos, ou depositar o preço e demais
pacífico; manter a forma e destino do imóvel; despesas havendo para si o imóvel.
responder pelos vícios anteriores à locação;
fornecer ao locatário descrição minuciosa do São indenizáveis as benfeitorias
estado do imóvel; fornecer recibo necessárias introduzidas pelo locatário, já as
discriminado o que receber; pagar taxas de voluptuárias poderão ser levantadas pelo
administração e despesas de cadastro; pagar locatário.
imposto, taxas e seguro, salvo disposição
contratual em contrário; exibir ao locatário
5 - LEI 6.015/73 – LEI DOS REGISTROS
relativos às parcelas exigidas, quando
PÚBLICOS
solicitado; e, pagar despesas extraordinárias
de condomínio. A Constituição de 1988 informa que
os registros cartoriais e notariais serão de
O locatário é obrigado a: pagar caráter privado e exercido mediante a
pontualmente o aluguel prometido; servir-se delegação pelo poder público.
do imóvel observando sua destinação; restituir
o imóvel no estado que recebeu; comunicar ao Aos Cartórios é dada a chamada fé
locador os defeitos que porventura venha a pública que corresponde à confiança que é
ocorrer; realizar imediatamente os reparos que atribuída pelo Estado ao particular.
causar à edificação; não modificar o imóvel
sem consentimento expresso do locador; Existem os cartórios de registro civil
entregar os documentos de interesse do de pessoas naturais, que se destinam aos
locador; pagar despesas de consumo; permitir seguintes registros: nascimento; casamento;
vistoria do locador; cumprir a convenção de óbito; emancipação; interdição; sentença
condomínio, e, pagar as despesas ordinárias declaratória de ausência; opção de
de condomínio. nacionalidade e sentença que deferir a adoção.
Aplicam-se à sublocação os mesmos Averbam, ainda: as sentenças de
dispositivos da locação. O sublocatário anulação de casamento, de divórcio, de
responde solidariamente ao locador por seus desquite, de separação judicial e de
débitos. Rescindida a locação, rescindida restabelecimento da sociedade conjugal;
estará a sublocação. sentença que declarar filho legítimo ou
ilegítimo; atos judiciais ou extrajudiciais que
Considera-se locação para temporada reconhecer filho; escrituras de adoção e, as
aquela destinada à residência temporária do alterações ou abreviaturas de nomes.
locatário para a prática de lazer, tratamento de
saúde, feitura de obras do imóvel e outros, Quando do nascimento e extinção das
não superior a noventa dias. Caso permaneça pessoas jurídicas estas devem ser registradas
o locatário por mais de trinta dias após o no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas,
termo do contrato, sem oposição, se que faz as seguintes inscrições:
caracterizará a prorrogação por tempo contratos e atos constitutivos;
indeterminado. sociedades civis que se revestirem da
forma legal (sociedade simples) e,
Cabe ao locatário, ainda, o atos constitutivos dos partidos
direito de preferência, em igualdade de políticos.
condições com os demais
concorrentes, à compra do imóvel que Existem os Cartórios de
esteja locando. Caso sua preferência
32
1) Matrícula – a matrícula é a
Registro de títulos e Documentos, onde se
qualificação forma do bem de raiz.
transcreve: instrumentos particulares; penhor
Para cada imóvel será aberta uma
sobre coisas móveis; caução de títulos de
matrícula no livro dois (2), e cada
crédito pessoal; penhor de animais; contrato
imóvel somente será matriculado uma
de parceria agrícola; mandado de renovação
única vez. O cancelamento da
de arrendamento e quaisquer documentos para
matrícula se dará quando da fusão de
conservação.
matrícula, pelo desdobramento em
novas matrículas. Todas as operações
A lei acima citada rege toda a
referentes ao imóvel matriculado
organização cartorária no País, informa quais
deverão ser anotadas junto à
são os tipos de cartório e a finalidade de cada
matrícula;
um. Para o técnico em Transações
Imobiliárias, é importante destacar o Cartório
2) Registro – registro é o lançamento que
de Registro de Imóveis.
se faz à matrícula do imóvel. Os ônus,
as transmissões de domínio que digam
Como o próprio nome já diz é o local
respeito ao bem são lançados à
para onde convergem todos os elementos
matrícula através dos registros.
referentes à propriedade imobiliária e onde
Engloba-se no registro a transcrição e
são registrados e arquivados em livros
a inscrição que se referem as leis civis;
próprios. Tem a função de registrar e dar
publicidade dos atos de aquisição e
3) Averbação – é a anotação sob a
transmissão de propriedade. O registro de
matrícula ou registro de fato que altera
imóveis acompanha a vida dos direitos reais
o conteúdo dos mesmos. A averbação
sobre os bens de raiz, sendo, pois, a tutela da
pode atribuir, extinguir ou modificar
propriedade imóvel.
um direito;
Os principais atos do Registro de
4) Prenotação – é a anotação efetuada no
Imóveis são:
livro de protocolo, seguindo ordem
rigorosa com a finalidade de dar
prioridade ao título e a preferência dos
direitos reais;
33

Assinale V OU F:
01– ( ) Independente de se utilizar de um determinado espaço comum, o condômino será obrigado

a arcar com o seu custo.
02 – ( ) As obrigações condominiais seguem o proprietário, ou seja, ainda que ele aliene o bem, o
imóvel não será objeto de cobranças;
03 – ( ) Não é necessária a aprovação pelo poder público de loteamento se os lotes ali alocados
estejam com as dimensões descritas na lei;
04 – ( ) O consumidor tem o direito à facilitação de sua defesa, inclusive com a inversão do ônus
probatório.
05 – ( ) Consumidor é todo aquele que compra, obtém ou utiliza determinado produto ou serviço
como destinatário final;
06 – ( ) De acordo com o CDC a oferta pública vincula o anunciante que deverá cumprir o que ali
descrevera;
07 – ( ) Uma cláusula que permita ao fornecedor variar o preço de maneira unilateral será
plenamente válida, de acordo com o CDC;
08 – ( ) A locação pode se dar de maneira gratuita;
09 – ( ) Todas as benfeitorias introduzidas pelo locatário deverão ser indenizadas ao final do
contrato;
10 – ( ) Todas as operações referentes ao imóvel matriculado deverão ser anotadas junto à
matrícula
34


35
ANOTAÇÕES
36
CONFERINDO
CAPÍTULO 1
1–V
2 – F – a LICC continua em vigor, eis que seus dispositivos não atentam contra o que está
estabelecido no NCC e nem foi revogada expressamente;
3 – F – a capacidade, em regra, é adquirida com a maioridade, o que se adquire ao nascer é direito à
personalidade;
4–V
5 – F – a responsabilidade do sócio de uma sociedade comercial limitada está restrita ao capital
subscrito de propriedade do referido sócio;
6–V
7 – F – os bens públicos não podem ser objeto de usucapião
8–V
9 – F – para a validade do ato jurídico o agente deve estar em pleno gozo de sua capacidade, ou
através de pessoa que o assista ou represente;
10 – F – ocorrida a prescrição a pretensão da pessoa não mais poderá ser exercida contra terceiros.
CAPÍTULO 2
1 – F – a cessão de crédito é um dos modos de transferência das obrigações;

2 – F – o credor não está obrigado a receber sua prestação de forma diversa da pactuada, se era para
receber em dinheiro deverá ser em dinheiro e não em saca de milho;
3 – V;
4 – V;
5 – F – a fiança é contrato gratuito e para sua validade deve estar por escrito;
6 – F – o proprietário pode dispor de seu bem como melhor lhe aprouver, dentro dos limites da lei e
dos bons costumes;
7 – F – a propriedade é relação de direto, sendo que o enunciado está a destacar a figura da posse;
8 – V;
9 – V;
10 – F – a hipoteca recai, também, sobre os frutos do bem dado em garantia.
CAPÍTULO 3
01 – V
02 – F – a dívida segue o imóvel, podendo o bem ser objeto de execução ou cobrança;
03 – F - Sem a aprovação do poder público o loteamento será ilegal, e, portanto, passível de
extinção;
04 – V
05- V
06 – V
07 – F – o tipo de cláusula descrita é nula de pleno direito de acordo com o CDC;
08 – F – não existe locação gratuita, a tal procedimento se dá o nome de contrato de comodato.
09 – F – somente as necessárias;
10 – V.
37
GLOSSÁRIO
ANALOGIA: Ponto de semelhança entre coisas diferentes.
AQUILATAR: Melhorar, aperfeiçoar, aprimorar, apurar.
COGENTE: Racionalmente necessário.
ERIGIR: Erguer, levantar, fundar, construir, criar.
ESBÚLIO: Ato de esbulhar, espoliação, despojar, roubar, saquear.
ILIDIR: Rebater, contestar, refutar.
PRÓDIGO: Esbanjador que despende com excesso.
REDIBIÇÃO: Anular judicialmente (uma venda ou outro contrato comutativo em que a coisa
negociada foi entregue com vícios ou defeitos ocultos, que impossibilitam o uso ao qual se destina
que lhe diminua o valor).
RESILIÇÃO: Rescisão de contrato efetuado por acordo de todos os contratantes ou em razão de

cláusula de antemão estipulada.
USUCAPIÃO: Modo de adquirir propriedade móvel ou imóvel pela posse pacífica e ininterrupta
da coisa durante certo tempo.
USUFRUTO: Direito que se confere a alguém para, por certo tempo, retirar de coisa alheia todos
os frutos e utilidades que lhe são próprios, desde que não lhe alterem a substância ou o destino.
38
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SUGERIDA
1) - ALVES, Vilson Rodrigues, Direito de Construir. Ed. Lex, São Paulo, 1999.
2) - BEVILÁQUA, Clóvis, Direito das Coisas, ed. Hist., Rio de Janeiro, Ed. Rio, 1976;
3) - Código Civil;
4) - Código de Defesa do Consumidor;
5) - Constituição Federal;
6) - DINIZ, Maria Helena, Código Civil Anotado, Saraiva, São Paulo, 2005.
7) - FERREIRA, Rogério, Código de Defesa do Consumidor comentado para o mercado
imobiliário. COFECI, Florianópolis, 1991.
8) - Lei do Inquilinato.
9) - Lei do Parcelamento de Solo;
10) - Lei dos Registros Públicos;
39
OUTROS CURSOS DO INSTITUTO:
-Técnico em Secretariado Escolar
-Técnico em Secretariado
-Técnico em Telecomunicações
-Técnico em Transações Imobiliárias
- Técnico em Segurança do Trabalho
- Técnico em Patologia Clínica
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40

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Instituto Monte Horebe

É vedada a reprodução parcial ou total do conteúdo desta apostila sem a

ESTRUTURA GERAL DESTE MÓDULO...................................................................................06

ALGUMAS DICAS DE ESTUDO..................................................................................................07

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SUGERIDA....................................................................40

Estudando o assunto – abordagem teórica.

Pensando sobre o que aprendeu – Espaço idealizado

Anotações – Síntese dos principais conceitos.

Aplicando o que aprendeu – exercícios de fixação ao final de cada

Glossário – definição de termos técnicos ou termos que, talvez, sejam

Conferindo – Gabarito para correção, ao final de cada módulo.

Algumas Dicas de Estudo

1 - LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO disciplina direitos e deveres do indivíduo na

doação e testamento, sendo protegida sua

quais não solidárias e ilimitadamente

Como salientamos de início, já

mora, por qualquer ato que importe

APLICANDO O QUE APRENDEU

PENSANDO SOBRE O QUE APRENDEU

Este é o momento destinado para o exercício da sua reflexão.

Destaque os pontos mais e os menos relevantes, as idéias interessantes que você

Mais relevante Menos relevante Interessantes

1. DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES terceiro assume obrigação do devedor com o

As obrigações devem ser pagas no proponente, se entre ausentes não tiver

Contrato de mandato é a outorga de

O Novo Código Civil informa ainda

APLICANDO O QUE APRENDEU

1- ( ) A cessão de créditos não pode ser utilizada para transferência de obrigações;

PENSANDO SOBRE O QUE APRENDEU

Este é o momento destinado para o exercício da sua reflexão.

Destaque os pontos mais e os menos relevantes, as idéias interessantes que você

Mais relevante Menos relevante Interessantes

(Apenas para os alunos do curso Técnico A lei também regula o quorum

projetos devem ser aprovadas pelas A Lei do Parcelamento do Solo indica

São direitos básicos do consumidor O Código de Defesa do Consumidor

São obrigações do locador: entregar o seja preterida, o locatário poderá cobrar

APLICANDO O QUE APRENDEU

01– ( ) Independente de se utilizar de um determinado espaço comum, o condômino será obrigado

PENSANDO SOBRE O QUE APRENDEU

Destaque os pontos mais e os menos relevantes, as idéias interessantes que você

Mais relevante Menos relevante Interessantes

1 – F – a cessão de crédito é um dos modos de transferência das obrigações;

ANALOGIA: Ponto de semelhança entre coisas diferentes.

AQUILATAR: Melhorar, aperfeiçoar, aprimorar, apurar.

COGENTE: Racionalmente necessário.

ERIGIR: Erguer, levantar, fundar, construir, criar.

ESBÚLIO: Ato de esbulhar, espoliação, despojar, roubar, saquear.

ILIDIR: Rebater, contestar, refutar.

PRÓDIGO: Esbanjador que despende com excesso.

RESILIÇÃO: Rescisão de contrato efetuado por acordo de todos os contratantes ou em razão de

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SUGERIDA

OUTROS CURSOS DO INSTITUTO:

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