Grupo III A
Grupo III A
Grupo III A
Extensão de Niassa
Campus Universitário de Nángala, Tel.: 27121520, Fax: 27128928, Caixa Postal
n.o4; - Lichinga
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA, ENGENHARIA E
MATEMÁTICA
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE QUÍMICA
FICHA DE LEITURA DE QUÍMICA INORGÂNICA I
Elemento B Al Ga In Tl
Propriedades
No atómico 5 13 31 49 81
2 1 2 1 2 10 1 2 10 1
Configuração [He]2s 2p [Ne]3s 3p [Ar]4s 3d 4p [Kr]5s 4d 5p [Xe]4f 5d106s25p1
14
electrónica
Massa molar (g/mol) 10,81 26,98 69,72 114,82 204,38
o 2300 660 30 156 304
PF ( C)
PE (oC) 3931 2467 2403 2080 1457
3 2,47 2,70 5,91 7,29 11,87
Densidade (g/cm )
Forma Normal Metalóide Metal prata- Metal prateado Metal prata- Metal mole
pulverulento esbranquiçado esbranquiçada
marrom
Electronegatividades 2,0 1,5 1,6 1,7 1,8
Abundância em ppm 3 81300 15 0,1 ~2
Noxs III I, III I, III I, III I, III
Raio Covalente (Å) 0,80 1,25 1,25 1,50 1,55
Raio iónico M3+ 0,20 0,52 0,60 0,81 0,95
No de coordenação 3e4 3, 4 e 6 3, (4) e 6 3, (4) e 6 3e6
A covalência é também comum entre os membros metálicos do grupo. A razão para este
comportamento covalente pode ser atribuída a elevada carga e pequenos raios dos iões
metálicos. A alta densidade de carga é suficiente para polarizar aniões que aproximam
produzindo ligações covalentes. A única maneira de estabilizar o estado iónico dos
elementos deste grupo é hidratando-os.
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
143
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
8.2 Boro
Boro é o único membro do grupo III-A que não é classificado como metal e este é sim
metalóide. Todavia, na base da sua extensa química de hidretos e oxianiões é igual a
considerar o boro como ametal. O elemento pode ser obtido a partir do seu óxido pelo
aquecimento com o metal reactivo tal como o magnésio:
O boro é um elemento raro na crosta terrestre, mas felizmente existe vários depósitos
grandes de seus sais. Estes depósitos que se encontram em locais que nalgum momento
sofreram de uma intensa actividade vulcânica, consistem em sais bórax e quernita. A
produção mundial anual de compostos de boro vai até 3 milhões de toneladas. O maior
depósito mundial encontra-se no Boron, Califórnia que cobre cerca de 10 km2 com
camas de quernita de até 50 m de espessura. A actual estrutura dos iões borato é muito
mais complexa em relação a simples fórmulas como podem indicar. Por exemplo, o
bórax actualmente contém o ião [B4O5(OH)4]2-.
Nos princípios do século XX, a maior aplicação de compostos de boro era como agentes
de limpeza chamados de bórax. Este uso caiu além do fabrico de vidro, consumindo
somente 20% da produção. Nas formulações de detergentes, não se usa mais o bórax,
mas o peroxoborato de sódio, NaBO3. De novo, a simples fórmula não mostra a
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
144
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
Este ião actua como agente oxidante como resultado de dois grupos peroxo (- O- O -)
ligando os átomos de boro. Cerca de 5,0 x 105 toneladas do peroxoborato de sódio são
produzidas todos os anos para as companhias europeias de fabrico de detergentes. É
particularmente um agente oxidante efectivo nas temperaturas da água usadas nas
máquinas de lavar (90º C), mas é ineficaz nas temperaturas da água usadas nas
máquinas de lavar americanas (70º C). Na América do Norte usa-se o hipoclorito.
8.2.1 Boretos
O boro forma uma variedade de compostos binários. Todos são muito duros, com altos
pontos de fusão e quimicamente resistentes e tornaram-se de importância crescente
como materiais que podem ser usados em vários fins. Contudo, a estequiometria destes
compostos é de longe não tão simples. O mais importante destes compostos é o carbeto
de boro, com fórmula empírica B4C. Mesmo assim, pelo nome é um carbeto, a estrutura
é baseada no boro. A estrutura é melhor representada como B12C3 porque consiste em
um icosaedro de B12, como no elemento por si só, com átomos de carbono ligando todos
os icosaedros vizinhos.
O carbeto de boro é uma das substâncias mais duras conhecidas. Suas fibras atingem um
comprimento enorme e são usadas como roupa à prova de bala. O uso mais comum é
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
145
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
O boreto de titânio pertence a uma classe diferente de boretos. Estes boretos consistem
em camadas hexagonais de iões isoelectrónicos e isoestruturais com a grafite. Os iões
metálicos estão localizados entre as camadas de boretos. Cada átomo de boro possui
carga -1 e a estequiometria desta classe corresponde ao estado de oxidação +2 para o
metal. Outro com camadas hexagonais é o boreto de magnésio, MgB2. Este composto é
muito barato e disponível e só em 2001 que se descobriu que este é um supercondutor
em baixas temperaturas. O boreto de magnésio mantém a sua supercondutividade até 39
K, o valor mais alto para um composto simples e barato.
8.2.2 Boranos
Boro é segundo somente para o carbono em termos de número de hidretos que forma.
Mais de 50 hidretos neutros, BnHm, e é conhecido mesmo um grande número de aniões
boranos, BnHmx-. Existem três razões que fazem da química dos boranos importante:
1. As formas das moléculas dos boranos são diferentes das dos outros hidretos;
2. As ligações nos boranos precisaram da expansão da teoria de orbitais
moleculares;
3. A reacção química dos boranos tem semelhanças interessantes e diferenças da
química orgânica.
O borano mais simples é B2H6. Uma dos aspectos particulares da química dos boranos é
que na maioria das vezes os átomos de hidrogénio actuam como pontes entre dois
átomos de boro vizinhos. Também, os átomos de boro muitas vezes formam unidades
triangulares. Um poliedro contendo faces triangulares e genericamente conhecido como
deltaedro. Existem três classes de boranos.
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
146
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
A descoberta de que o borano mais simples tinha a fórmula molecular B2H6 e não BH3
provou ser um dos maiores problemas para os químicos. Tradicionalmente acreditava-se
que o átomo de hidrogénio formava uma ligação covalente, de facto, dois átomos de
hidrogénio ligam ou formam ponte com o par de átomos de boro. A utilização de
átomos de hidrogénio como pontes significa que um par electrónico pode satisfazer as
necessidades das ligações de dois átomos de boro. A ligação no diborano pode ser
descrita em termos de conceitos de hibridização, de acordo com estes conceitos, as
quatro ligações separadas por ângulos quase iguais, poderia corresponder a hibridização
sp3. Três dos quatro orbitais híbridos irão conter simples electrões, dois dos orbitais
semipreenchidos serão envolvidos nas ligações com átomos de hidrogénio terminais e
este arranjo poderá deixar um orbital vazio e outro semipreenchido.
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
147
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
Cerca de 200 toneladas de diborano são produzidos a cada ano. A síntese industrial é
conseguida fazendo reagir o trifluoreto de boro com hidreto de sódio produzindo um
composto incolor e tóxico, o diborano:
Os boranos possuem uma carga parcial negativa no átomo de hidrogénio por causa da
baixa electronegatividade do boro. Esta polaridade reversa de ligações resulta em
grande reactividade química desses compostos. Por exemplo, diborano, como muitos
boranos neutros, facilmente apanham fogo no ar e explodem quando misturados com
oxigénio puro e vapor:
A sua reacção com a água forma o ácido bórico e hidrogénio e é também altamente
exotérmica:
O produto desta hidroboração pode-se fazer reagir com ácidos carboxílicos produzindo
hidrocarbonetos saturados, com peróxido de hidrogénio produzindo um álcool ou com
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
148
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
ácido crómico formando uma cetona ou ácido carboxílico. A hidroboração é uma rota
favorável para a síntese orgânica por duas razões:
a) O ião tetrahidridoboreto
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
149
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
8.3 Alumínio
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
150
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
humidade e isso causa a oxidação de Al, por isso desencoraja-se o uso de Al nas
instalações domésticas.
O óxido de alumínio tem um ponto de fusão igual a 2040º C, portanto, para electrolisar
o óxido de alumínio era necessário encontrar um composto de Al com ponto de fusão
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
151
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
Existem poucos depósitos naturais deste mineral. Como resultado da sua raridade, quase
toda criolita é produzida. Este é um processo interessante porque o ponto inicial é
normalmente residual, SiF4, que é produzido na síntese do fluoreto de hidrogénio. O
SiF4 reage com a água formando uma substância insolúvel, SiO2 e solução de ácido
hexafluorossilícico, H2SiF6, um composto de flúor relativamente seguro:
H2SiF6 (aq) + 6 NH3 (g) + 2 H2O (l) → 6 NH4F (aq) + SiO2 (s)
6 NH4F (aq) + Na[Al(OH)4] (aq) + 2 NaOH (aq) → Na3AlF6 (s) + 6 NH3 (aq) + 6 H2O (l)
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
152
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
Para cada tonelada de alumínio, cerca de 1,0 kg de CF4, e 0,1 kg de C2F6, são
produzidos. Esses compostos são gases do efeito estufa. O problema com o
Fluorcarbonos ainda não foi resolvido e constitui o foco de grandes esforços de
pesquisas por parte das empresas de alumínio. Um avanço foi o de adicionar o
carbonato de lítio à mistura fundida na célula electrolítica. A presença do carbonato de
lítio baixa o ponto de fusão da mistura, resultando em elevada corrente e, portanto, uma
pilha mais eficiente ao mesmo tempo, a presença deste composto reduz a emissão de
flúor entre 25 a 50%, reduzindo então a produção de Fluorcarbonos.
O processo usa energia intensiva precisando corrente de cerca de 3,5 x 104 A à 6V. de
facto, cerca de 25% de custo do alumínio deriva do consumo de energia. A produção de
1,0 kg de alumínio consome cerca de 2,0 kg de óxido de alumínio, 0,6 kg de carbono
anódico, 0,1 kg de criolita e 16 kWh de electricidade. A grande demanda de energia no
processo de produção favorece os países com fontes baratas de energia. Então, Noruega
e Canadá nenhum deles é produtor de bauxita ou grande consumidor de alumínio, mas
fazem parte dos cinco maiores produtores de alumínio. Ambos os países têm baixo
custo de electricidade e portos de águas profundas favorecendo fácil importação de
minérios e exportação do alumínio.
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
154
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
O alumínio, tal como o berílio, é um metal anfotérico, reagindo com ácidos assim como
bases:
Em solução aquosa, o ião alumínio está como ião hexaaquaalumínio, [Al(H2O)6]3+, mas
sofre reacção de hidrólise formando uma solução de ião pentaaquahidroxoalumínio,
[Al(H2O)5(OH)]2+, e ião hidrónio, e posteriormente para o ião
tetraaquadihidroxoalumínio:
Portanto, os sais de alumínio são acídicos, com quase mesma constante de ionização do
ácido acético. A mistura nos antitranspirantes comummente chamados de cloridretos de
alumínio é, de facto, de sais cloretos destes dois iões hidroxo. É o iao alumínio nesses
compostos que actua para contrair os poros na superfície da pele.
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
155
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
Como resultado, o Al3+ é solúvel em pH alto e baixo, mas é insolúvel sob condições
neutras. O hidróxido de alumínio usa-se em várias formulações de antiácidos. Tal como
outros antiácidos, o composto é uma base insolúvel que irá neutralizar o excesso de
ácido no estômago:
8.3.2.1 Haletos
Mesmo que o AlCl3 anidro adopte uma estrutura iónica na fase sólida, suas reacções são
típicas de um cloreto covalente. Este comportamento covalente é aparente em soluções
de cloreto de alumínio anidro. O hexahidrato contém o ião hexaaquaalumínio. Dissolve-
se ligeiramente na água, embora as soluções sejam acídicas como resultado da hidrólise.
O cloreto de alumínio anidro, todavia, reage de maneira muito exotérmica com a água,
típico de um cloreto covalente, produzindo uma névoa de ácido clorídrico:
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
156
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
A maioria dos sais de Tl(I) dissolvem-se facilmente na água, os sais dos halogenetos de
hidrogénio, à semelhança dos sais de Ag, são, porém, quase insolúveis e diferem-se pela
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
157
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
fotossensibilidade; uma excepção é o TlF, o qual, assim como o AgF, é bem solúvel na
água.
O In aplica-se em vez da Ag para cobrir reflectores; os últimos sendo cobertos pelo In,
não se embaciam com o tempo e, portanto, o coeficiente de reflexão destes mantêm-se
constante. O In aplica-se também para cobrir casquilhos de mancais a título de um dos
componentes da liga para os fusíveis.
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
158
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
deficiência do solo mais comum em todo mundo. A classe de plantas conhecidas como
dicotiledóneas necessita mais de boro em relação às monocotiledóneas. Culturas mais
susceptíveis a deficiência do boro e muitas vezes requerem suplementos de boro são:
cenoura, café, algodão, amendoim, girassol, beterraba. Existe uma evidência que o boro
seja um elemento essencial para crescimento de mamíferos, possivelmente na formação
dos ossos.
A tolerância humana do Al é maior, mas deve-se ainda ter cuidado no consumo de Al.
Parte da dieta humana provém de antiácidos contendo Al. O chá contém muitos iões Al,
mas os iões Al formam compostos inertes quando adicionados ao leite ou limão.
Aconselha-se a não usar sprays contendo Al porque este é absorvido através das vias
nasais passando directamente para o sangue.
Al3+ é o ião metálico mais comum nos solos; portanto, é também uma preocupação em
30 a 40% do solo arável a nível mundial onde o solo ácido liberta iões Al3+. Para
algumas culturas, tais como cereais, é o segundo factor do baixo rendimento dessas
culturas perdendo somente para a seca. O ião Al3+ entra nas células das raízes das
plantas inibindo o metabolismo celular. Farmeiros dos países pobres não conseguem
regular a aplicação do pó de carbonato de cálcio para aumentar o pH do solo e
imobilizar o alumínio como um composto hidroxo insolúvel. Algumas plantas são
naturalmente resistentes ao Al porque suas raízes excretam ácido cítrico ou málico nos
solos a volta. Estes ácidos formam complexos com o ião Al3+, evitando a absorção do
Al nas raízes. Engenheiros genéticos trabalham no sentido de introduzir genes que
geram ácido cítrico em espécies de culturas alimentares, o que será uma esperança para
melhor rendimento das culturas.
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
159
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
8.5.3. Índio
Tálio é um elemento altamente tóxico como Tl(I), na sua forma comum, e mímicos de
potássio no seu comportamento bioquímico. Tálio encontra-se largamente distribuído na
litosfera, e entra no ambiente através da queima do carvão e na fabricação do cimento.
Nalgumas fundições de Pb a partir de seus minérios, tálio é um subproduto perigoso.
Por exemplo, no verão de 2001 na fundição gigante de Pb e Zn, no Canadá, dezenas de
trabalhadores de manutenção da fábrica ficaram doentes após exposição o pó de tálio
durante a limpeza. A empresa proprietária da fábrica admitiu ter vazado esgotos de tálio
para o rio Colúmbia.
FICHA DE EXERCÍCIOS
4. Como o H3BO3 se dissocia em água e qual o efeito do glicerol sobre esta dissociação.
9. Enumere aspectos que tornam o bórax um útil padrão primário, e apresente a equação
acertada do seu emprego em titulações.
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
160
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
11. O composto B(OH)3 não cede protões em água, porque, então, é chamado de ácido
bórico?
13. Compare as reacções de formação de BF3 e BCl3. Qual delas é uma reacção redox.
19. Antes de Hall ter inventado o seu processo electrolítico, o alumínio era produzido
por redução do seu cloreto com um metal activo. Que metais você usaria para produzir
alumínio por este método?
21. Explique a mudança na natureza da ligação que ocorre quando Al2Cl6 se dissocia
para formar AlCl3 em fase gasosa.
22. A pressão do Al2Cl6 gasoso aumenta mais rapidamente com a temperatura do que o
previsto pela equação dos gases ideais, embora o Al2Cl6 se comporte como um gás
ideal. Como você explica este comportamento?
23. Descreva algumas das propriedades do alumínio que fazem dele um dos metais mais
versáteis conhecidos.
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente
161
BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A
25. O alumínio forma os iões complexos AlCl4- e AlF63-. Descreva a geometria destes
iões. Por que o ião AlCl63- não se forma?
28. O carbeto de boro tem a fórmula empírica de B4C. Qual é a representação mais
correcta deste composto? Explique as razões.
29. Explique por que é que os compostos de Tl(I) são normalmente espécies iónicas
enquanto os compostos de Tl(III) apresentam mais comportamento covalente?
30. O Tl forma um seleneto de fórmula TlSe. Qual aparenta ser o estado de oxidação do
Tl? Qual é a provável estrutura deste composto?
a). Porque é que a diferença comportamental entre estes dois elementos não é
surpreendente?
Universidade Rovuma – Extensão de Niassa Nível: 2º Ano 2023 QUINO – I Docente: Naite F. Vicente