Grupo III A

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BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A

Extensão de Niassa
Campus Universitário de Nángala, Tel.: 27121520, Fax: 27128928, Caixa Postal
n.o4; - Lichinga
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA, ENGENHARIA E
MATEMÁTICA
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE QUÍMICA
FICHA DE LEITURA DE QUÍMICA INORGÂNICA I

8.0. BORO E ELEMENTOS DO GRUPO III A


“B e Al são os únicos membros do grupo de maior importância. O B tem a sua química
anormal e o Al é um dos metais largamente utilizados”.

8.1 Propriedades gerais

É a partir do grupo III onde se encontram elementos com mais de um estado de


oxidação. Al tem estado de oxidação +3 quer em compostos covalentes assim como
iónicos. Para além do estado de oxidação +3, Ga, In e Tl, apresentam também estado de
oxidação +1 e devido ao efeito do par inerte para os elementos mais pesados, o estado
de oxidação +1 é o mais frequente para o tálio.

O B exibe frequentemente o comportamento não metálico e é classificado como


metaloide enquanto os restantes membros do grupo são metais.
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Como seria de esperar, o B classificado como metalóide é favorecido pela formação de


ligações covalentes.

Veja a tabela de algumas propriedades dos elementos do grupo III-A

Tabela 8.1:. Algumas propriedades dos elementos do grupo III-A

Elemento B Al Ga In Tl
Propriedades
No atómico 5 13 31 49 81
2 1 2 1 2 10 1 2 10 1
Configuração [He]2s 2p [Ne]3s 3p [Ar]4s 3d 4p [Kr]5s 4d 5p [Xe]4f 5d106s25p1
14

electrónica
Massa molar (g/mol) 10,81 26,98 69,72 114,82 204,38
o 2300 660 30 156 304
PF ( C)
PE (oC) 3931 2467 2403 2080 1457
3 2,47 2,70 5,91 7,29 11,87
Densidade (g/cm )
Forma Normal Metalóide Metal prata- Metal prateado Metal prata- Metal mole
pulverulento esbranquiçado esbranquiçada
marrom
Electronegatividades 2,0 1,5 1,6 1,7 1,8
Abundância em ppm 3 81300 15 0,1 ~2
Noxs III I, III I, III I, III I, III
Raio Covalente (Å) 0,80 1,25 1,25 1,50 1,55
Raio iónico M3+ 0,20 0,52 0,60 0,81 0,95
No de coordenação 3e4 3, 4 e 6 3, (4) e 6 3, (4) e 6 3e6

A covalência é também comum entre os membros metálicos do grupo. A razão para este
comportamento covalente pode ser atribuída a elevada carga e pequenos raios dos iões
metálicos. A alta densidade de carga é suficiente para polarizar aniões que aproximam
produzindo ligações covalentes. A única maneira de estabilizar o estado iónico dos
elementos deste grupo é hidratando-os.

O Al é o terceiro elemento mais abundante da crosta terrestre, sendo o metal mais


abundante, os outros elementos são muito menos comuns. O B ocorre na crosta terrestre
como bórax e quernita Na2B4O7.10H20 e Na2B4O7.4H2O, respectivamente. O minério de
Al mais importante é a bauxita, Al2O3.2H2O, mas o Al ocorre também em muitos
Aluminossilicatos e argilas.

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8.2 Boro

Boro é o único membro do grupo III-A que não é classificado como metal e este é sim
metalóide. Todavia, na base da sua extensa química de hidretos e oxianiões é igual a
considerar o boro como ametal. O elemento pode ser obtido a partir do seu óxido pelo
aquecimento com o metal reactivo tal como o magnésio:

O MgO pode ser removido pela reacção com um ácido.

O boro é um elemento raro na crosta terrestre, mas felizmente existe vários depósitos
grandes de seus sais. Estes depósitos que se encontram em locais que nalgum momento
sofreram de uma intensa actividade vulcânica, consistem em sais bórax e quernita. A
produção mundial anual de compostos de boro vai até 3 milhões de toneladas. O maior
depósito mundial encontra-se no Boron, Califórnia que cobre cerca de 10 km2 com
camas de quernita de até 50 m de espessura. A actual estrutura dos iões borato é muito
mais complexa em relação a simples fórmulas como podem indicar. Por exemplo, o
bórax actualmente contém o ião [B4O5(OH)4]2-.

Cerca de 35% da produção do boro é usada na fabricação do vidro borosilicato. O vidro


convencional de soda sofre de oscilações térmicas, que é, quando um pedaço de vidro é
fortemente aquecido a parte exterior fica quente e tende a expandir-se enquanto a parte
interior permanece fria porque o vidro é um mau conductor térmico. Como resultado do
stress entre a parte interior e a exterior, o vidro racha-se. Quando os iões Na+ na
estrutura do vidro são substituídos por átomos de boro, o grau de expansão reduz-se até
quase menos da metade em relação ao do vidro convencional. Como resultado,
recipientes fabricados na base do vidro borosilicato, comercialmente chamado de pirex,
são capazes de ser aquecidos sem grande risco de se rachar.

Nos princípios do século XX, a maior aplicação de compostos de boro era como agentes
de limpeza chamados de bórax. Este uso caiu além do fabrico de vidro, consumindo
somente 20% da produção. Nas formulações de detergentes, não se usa mais o bórax,
mas o peroxoborato de sódio, NaBO3. De novo, a simples fórmula não mostra a

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verdadeira estrutura do ião, que é, [B2(O2)2(OH)4]2-. O ião peroxoborato é preparado


pela reacção de peróxido de hidrogénio e o bórax em meio básico:

[B4O5(OH)4]2-(aq) + 4 H2O2(aq) + 2 OH-(aq) → 2 [B2(O2)2(OH)4]2-(aq) + 3 H2O(l)

Este ião actua como agente oxidante como resultado de dois grupos peroxo (- O- O -)
ligando os átomos de boro. Cerca de 5,0 x 105 toneladas do peroxoborato de sódio são
produzidas todos os anos para as companhias europeias de fabrico de detergentes. É
particularmente um agente oxidante efectivo nas temperaturas da água usadas nas
máquinas de lavar (90º C), mas é ineficaz nas temperaturas da água usadas nas
máquinas de lavar americanas (70º C). Na América do Norte usa-se o hipoclorito.

O boro é um componente vital para as usinas de energia nuclear porque é um forte


absorvente de neutrões. Os boratos são usados como conservantes da madeira e como
retardadores de incêndios nas fábricas. Nesta última aplicação, os boratos fundem-se
nas superfícies dos tubos e reagem com óxidos de metais protectores, como o CuO nos
tubos de cobre. Os boratos metálicos tais como o borato de cobre (II) podem ser
facilmente removidos dando uma superfície límpida de metal para soldar.

8.2.1 Boretos

O boro forma uma variedade de compostos binários. Todos são muito duros, com altos
pontos de fusão e quimicamente resistentes e tornaram-se de importância crescente
como materiais que podem ser usados em vários fins. Contudo, a estequiometria destes
compostos é de longe não tão simples. O mais importante destes compostos é o carbeto
de boro, com fórmula empírica B4C. Mesmo assim, pelo nome é um carbeto, a estrutura
é baseada no boro. A estrutura é melhor representada como B12C3 porque consiste em
um icosaedro de B12, como no elemento por si só, com átomos de carbono ligando todos
os icosaedros vizinhos.

Um método de preparação consiste na redução do trióxido de diboro com carbono:

O carbeto de boro é uma das substâncias mais duras conhecidas. Suas fibras atingem um
comprimento enorme e são usadas como roupa à prova de bala. O uso mais comum é
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em alguns esqueletos de bicicletas de alto desempenho onde o carbeto de boro é


incorporado numa matriz de alumínio. O carbeto de boro é também utilizado como
material de início para a preparação de materiais rígidos como o boreto de titânio:

O boreto de titânio pertence a uma classe diferente de boretos. Estes boretos consistem
em camadas hexagonais de iões isoelectrónicos e isoestruturais com a grafite. Os iões
metálicos estão localizados entre as camadas de boretos. Cada átomo de boro possui
carga -1 e a estequiometria desta classe corresponde ao estado de oxidação +2 para o
metal. Outro com camadas hexagonais é o boreto de magnésio, MgB2. Este composto é
muito barato e disponível e só em 2001 que se descobriu que este é um supercondutor
em baixas temperaturas. O boreto de magnésio mantém a sua supercondutividade até 39
K, o valor mais alto para um composto simples e barato.

8.2.2 Boranos

Boro é segundo somente para o carbono em termos de número de hidretos que forma.
Mais de 50 hidretos neutros, BnHm, e é conhecido mesmo um grande número de aniões
boranos, BnHmx-. Existem três razões que fazem da química dos boranos importante:

1. As formas das moléculas dos boranos são diferentes das dos outros hidretos;
2. As ligações nos boranos precisaram da expansão da teoria de orbitais
moleculares;
3. A reacção química dos boranos tem semelhanças interessantes e diferenças da
química orgânica.

8.2.2.1 Estrutura de boranos

O borano mais simples é B2H6. Uma dos aspectos particulares da química dos boranos é
que na maioria das vezes os átomos de hidrogénio actuam como pontes entre dois
átomos de boro vizinhos. Também, os átomos de boro muitas vezes formam unidades
triangulares. Um poliedro contendo faces triangulares e genericamente conhecido como
deltaedro. Existem três classes de boranos.

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Todos os compostos apresentam valores de entalpias livres de formação positivas; são


termodinamicamente instáveis com respeito a decomposição em seus elementos
constituintes. Para nomear o borano, o número de átomos de boro é indicado pelos
prefixos normais enquanto o número de átomos de hidrogénio é denotado com números
arábicos dentro de parênteses. Portanto, B4H10 é chamado tetraborano(10) e o B5H9 é
chamado de pentaborano(9).

8.2.2.2 Ligações nos boranos

A descoberta de que o borano mais simples tinha a fórmula molecular B2H6 e não BH3
provou ser um dos maiores problemas para os químicos. Tradicionalmente acreditava-se
que o átomo de hidrogénio formava uma ligação covalente, de facto, dois átomos de
hidrogénio ligam ou formam ponte com o par de átomos de boro. A utilização de
átomos de hidrogénio como pontes significa que um par electrónico pode satisfazer as
necessidades das ligações de dois átomos de boro. A ligação no diborano pode ser
descrita em termos de conceitos de hibridização, de acordo com estes conceitos, as
quatro ligações separadas por ângulos quase iguais, poderia corresponder a hibridização
sp3. Três dos quatro orbitais híbridos irão conter simples electrões, dois dos orbitais
semipreenchidos serão envolvidos nas ligações com átomos de hidrogénio terminais e
este arranjo poderá deixar um orbital vazio e outro semipreenchido.

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8.2.2.3 Síntese e reacções dos boranos

Cerca de 200 toneladas de diborano são produzidos a cada ano. A síntese industrial é
conseguida fazendo reagir o trifluoreto de boro com hidreto de sódio produzindo um
composto incolor e tóxico, o diborano:

2 BF3 (g) + 6 NaH (s) → B2H6 (g) + 6 NaF (s)

Os boranos possuem uma carga parcial negativa no átomo de hidrogénio por causa da
baixa electronegatividade do boro. Esta polaridade reversa de ligações resulta em
grande reactividade química desses compostos. Por exemplo, diborano, como muitos
boranos neutros, facilmente apanham fogo no ar e explodem quando misturados com
oxigénio puro e vapor:

B2H6 (g) + 3 O2 (g) → B2O3 (s) + 3 H2O (g)

A sua reacção com a água forma o ácido bórico e hidrogénio e é também altamente
exotérmica:

B2H6 (g) + 6 H2O (l) → 2 H3BO3 (s) + 3 H2O (l)

Muitos outros boranos são sintetizados a partir do diborano. Por exemplo, o


tetraborano(10) é formado a partir da condensação de duas moléculas de diborano,
então o pentaborano(11) forma-se fazendo reagir o tetraborano(10) com outra molécula
de diborano:

B4H10 (g) + B2H6 (g) → 2 B5H11 (g) + 2 H2 (g)

O diborano é um reagente importante na Química Orgânica, o gás reage com


hidrocarbonetos insaturados formando os alquilboranos, por exemplo:

B2H6 (g) + 6 CH2=CH-CH3(g) → 2 B(CH2-CH2-CH3)3(l)

O produto desta hidroboração pode-se fazer reagir com ácidos carboxílicos produzindo
hidrocarbonetos saturados, com peróxido de hidrogénio produzindo um álcool ou com

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ácido crómico formando uma cetona ou ácido carboxílico. A hidroboração é uma rota
favorável para a síntese orgânica por duas razões:

1. A adição do hidreto inicial é conseguida sob condições muito moderadas;


2. Uma grande variedade de produtos é possível dependendo do outro reagente
usado.

a) O ião tetrahidridoboreto

A única espécie de boro usada em larga escala é o ião tetrahidridoboreto, BH4-. Ao


contrário da alta reactividade dos boranos neutros, este anião pode mesmo ser
recristalizado a partir da água fria como sal de sódio. A estrutura cristalina do
tetraboreto de sódio é interessante porque adopta a estrutura do NaCl, com todos os
BH4- ocupando os mesmos lugares do ião cloreto. O tetrahidridoboreto de sódio é de
maior importância como agente de redução moderado, particularmente na química
orgânica, onde é usado para reduzir aldeídos em álcoois primários e cetonas em álcoois
secundários sem reduzir outros grupos funcionais como os grupos carboxílicos. A
reacção do diborano com o hidreto de sódio é usada para produzir o tetraboreto de
sódio:

2 NaH (s) + B2H6 (g) → 2 NaBH4 (s)

8.2.3 Haletos de boro

Dois haletos de interesse são o trifluoreto de boro e o tricloreto de boro. O trifluoreto de


boro é relevante no contexto de ligações; de facto, é um ácido de Lewis prototípico. O
tricloreto de boro ilustra a mais elevada reactividade química de muitos cloretos não
metálicos comparado aos cloretos iónicos.

8.2.4 Representação esquemática de reacções químicas do boro:

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8.3 Alumínio

Como o Al apresenta elevado potencial padrão de redução negativo, esperava-se que


fosse muito reactivo e este não é o caso. Qualquer superfície de alumínio exposta ao
oxigénio reage rapidamente com este produzindo o óxido de alumínio que protege as
camadas de alumínio no interior. Acontece porque o ião apresenta um raio iónico de
124 pm quase semelhante ao raio metálico do átomo de alumínio que é 143 pm. Como
resultado, o empacotamento superficial é quase inalterado porque os pequenos iões Al
com cerca de 68 pm adequam-se nos interstícios da superfície do óxido.

Para aumentar a sua resistência à corrosão, os produtos de Al sofrem anodização, ou


seja, os produtos de Al são usados como ânodos nas células electrolíticas e um óxido de
alumínio adicional é depositado como produto electrolítico sobre a camada
naturalmente existente. O Al anodizado possui uma camada de óxido com cerca de 0,01
mm de espessura e apresenta uma propriedade útil de absorver pigmentos e corantes e
assim pode-se produzir superfícies coloridas.

Uma particular atracção do Al como material de construção é devido à sua baixa


densidade perdendo apenas para o Mg e deixando de lado os metais alcalinos altamente
reactivos. O Al é um bom condutor de calor, uma propriedade que justifica o seu papel
nos utensílios da cozinha, o Al também é um condutor eléctrico excepcional, portanto
seu maior papel em fios de transporte de energia e nas instalações domésticas. O maior
problema do uso de fios de Al ocorre nas conexões. Se o Al é combinado com um metal
diferente como o Cu irá se originar uma célula electroquímica sob condições de

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humidade e isso causa a oxidação de Al, por isso desencoraja-se o uso de Al nas
instalações domésticas.

8.3.1 Extracção industrial do alumínio

A descoberta do método de redução electrolítica e a queda do preço de electricidade fez


com que o preço do Al reduzisse drasticamente nos finais do século XIX. Contudo, a
produção do metal em larga escala necessitava dum método que seria barato, com
minério disponível. Esta rota foi descoberta separadamente em 1886 por Héroult e Hall
por isso é conhecido como processo Hall-Héroult. Até agora não existe uma rota
economicamente viável para extracção de Al a partir da argila. Contudo, nos ambientes
quentes e húmidos, os iões muito solúveis são lixiviados da estrutura do barro. Os
países produtores da bauxita são principalmente aqueles situados próximo ao equador
sendo a Austrália o maior produtor seguido por Guiné, Brasil, Suriname e Jamaica.

A primeira etapa da extracção do Al consiste na purificação da bauxita. Esta etapa é


conseguida digerindo o minério triturado com solução de NaOH formando um ião
aluminato insolúvel:

Al2O3 (s) + 2 OH- (aq) + 3 H2O (l) → 2 [Al(OH)4]- (aq)

Os materiais insolúveis, particularmente Fe2O3, serão filtrados como lama vermelha


(escória). Os iões Fe3+ e Al3+ são muito semelhantes, mas diferem no comportamento
ácido-base; portanto o Al3+ sendo anfotérico reage com iões hidróxido enquanto os iões
Fe3+ não o fazem. Baixando a temperatura, o equilíbrio desloca-se para esquerda, e o
óxido de alumínio trihidratado precipita-se, deixando impurezas solúveis na solução:

2 [Al(OH)4]- (aq) → Al2O3.3H2O (s) + 2 OH- (aq)

E posteriormente este é fortemente aquecido num moinho giratório gerando o óxido de


alumínio anidro:

O óxido de alumínio tem um ponto de fusão igual a 2040º C, portanto, para electrolisar
o óxido de alumínio era necessário encontrar um composto de Al com ponto de fusão

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mais baixo. Hall e Héroult simultaneamente anunciaram a descoberta deste composto, a


criolita, cujo nome oficial é hexafluoroaluminato de sódio, Na3AlF6.

Existem poucos depósitos naturais deste mineral. Como resultado da sua raridade, quase
toda criolita é produzida. Este é um processo interessante porque o ponto inicial é
normalmente residual, SiF4, que é produzido na síntese do fluoreto de hidrogénio. O
SiF4 reage com a água formando uma substância insolúvel, SiO2 e solução de ácido
hexafluorossilícico, H2SiF6, um composto de flúor relativamente seguro:

3 SiF4 (g) + 2 H2O (l) → 2 H2SiF6 (aq) + SiO2 (s)

O ácido é então tratado com amoníaco formando o fluoreto de amónio:

H2SiF6 (aq) + 6 NH3 (g) + 2 H2O (l) → 6 NH4F (aq) + SiO2 (s)

Finalmente, a solução de fluoreto de amónio é misturada com solução de aluminato de


sódio dando criolita e amoníaco que pode ser reciclado:

6 NH4F (aq) + Na[Al(OH)4] (aq) + 2 NaOH (aq) → Na3AlF6 (s) + 6 NH3 (aq) + 6 H2O (l)

O óxido de alumínio dissolve-se na criolita fundida a cerca de 950º C. o Al fundido


produz-se no cátodo e oxigénio que se produz no ânodo oxida carbono em CO ou CO2:

Al3+ (Na3AlF6) + 3 e- → Al (l)

O2- (Na3AlF6) + C (s) → CO (g) + 2 e-

Figura 8.1 Produção electrolítica do alumínio baseado no processo Hall-Héroult

Fonte: Chang, 2011

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Cerca de 25% do Al produzido é usado na construção civil e poucas proporções são


usadas no fabrico de aeronaves, autocarros (cerca de 18%), embalagens 17% e 14% no
transporte de corrente eléctrica.

8.3.1.1 Problemas ambientais da produção do alumínio

A produção de alumínio gera quatro subprodutos que criam grandes problemas de


poluição:

1. A lama vermelha que é produzida a partir da purificação da bauxita que é


altamente básica;
2. O fluoreto de hidrogénio produzido quando a criolita reage com traços de
humidade no óxido de alumínio;
3. Óxidos de carbono, que são produzidos no ânodo;
4. Fluorcarbonos, que são produzidos pela reacção do flúor com o ânodo de
carbono.

Para reduzir a exposição à lama vermelha, a escória é despejada dentro de tanques de


depósito, a partir dos quais o componente líquido principalmente solução de hidróxido
de sódio é removida e reciclada ou neutralizada. O sólido, maioritariamente o Fe2O3,
pode ser usado nas refinarias de ferro para extracção do ferro. O problema do destino do
fluoreto de hidrogénio foi resolvido em grande extensão pela absorção deste gás em
filtros de cama do óxido de alumínio. O produto deste processo é o fluoreto de
alumínio:

Al2O3 (s) + 6 HF (g) → 2 AlF3 (s) + 3 H2O (g)

Este fluoreto pode ser adicionado periodicamente à fundição reciclando o fluoreto de


hidrogénio.

Uma solução parcial ao problema é a disposição de quantidades enormes de óxidos de


carbono que são produzidos para queimar o monóxido de carbono tóxico, um processo
que forma o dióxido de carbono e providencia alguma quantidade de calor precisa para
operar a planta de alumínio. Embora, o método electrolítico produz inevitavelmente
esses dois gases, até que um método alternativo, económico seja encontrado, a produção
de alumínio continuará a lançar dióxido de carbono para a atmosfera.
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Para cada tonelada de alumínio, cerca de 1,0 kg de CF4, e 0,1 kg de C2F6, são
produzidos. Esses compostos são gases do efeito estufa. O problema com o
Fluorcarbonos ainda não foi resolvido e constitui o foco de grandes esforços de
pesquisas por parte das empresas de alumínio. Um avanço foi o de adicionar o
carbonato de lítio à mistura fundida na célula electrolítica. A presença do carbonato de
lítio baixa o ponto de fusão da mistura, resultando em elevada corrente e, portanto, uma
pilha mais eficiente ao mesmo tempo, a presença deste composto reduz a emissão de
flúor entre 25 a 50%, reduzindo então a produção de Fluorcarbonos.

O ácido fluorossilícico é outro subproduto do processo da electrólise, até recentemente


havia pouca aplicação deste ácido muito fraco. Agora, contudo, tornou-se numa fonte
favorável de iões fluoreto na fluoração de fontes domésticas de abastecimento de água.
Numa concentração de 1 ppm na fonte de água, o ião hexafluorossilicato será
predominantemente hidrolisado para ácido silícico, ião hidrónio e ião fluoreto:

O processo usa energia intensiva precisando corrente de cerca de 3,5 x 104 A à 6V. de
facto, cerca de 25% de custo do alumínio deriva do consumo de energia. A produção de
1,0 kg de alumínio consome cerca de 2,0 kg de óxido de alumínio, 0,6 kg de carbono
anódico, 0,1 kg de criolita e 16 kWh de electricidade. A grande demanda de energia no
processo de produção favorece os países com fontes baratas de energia. Então, Noruega
e Canadá nenhum deles é produtor de bauxita ou grande consumidor de alumínio, mas
fazem parte dos cinco maiores produtores de alumínio. Ambos os países têm baixo
custo de electricidade e portos de águas profundas favorecendo fácil importação de
minérios e exportação do alumínio.

A reciclagem do alumínio é a chave para uso crescente de alumínio. O processo de


reciclagem utiliza somente pequena fracção de energia necessária para extrair o
alumínio do seu minério. A reciclagem também evita os problemas ambientais do
processo de fundição de alumínio. Então, de todos os metais, a reclamação por alumínio
é provavelmente a mais importante para o meio ambiente.

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8.3.2 Propriedades químicas

Tal como os outros metais em pó, o pó de Al arde na chama formando o óxido de


alumínio:

4 Al (s) + 3 O2 (g) → 2 Al2O3 (s)

E arde exotermicamente com halogénios, tal como o cloro:

2 Al (s) + 3 Cl2 (g) → 2 AlCl3 (s)

O alumínio, tal como o berílio, é um metal anfotérico, reagindo com ácidos assim como
bases:

2 Al (s) + 6 H+ (aq) → 2 Al3+ (aq) + 3 H2 (g)

2 Al (s) + 2 OH- (aq) + 6 H2O (l) → 2 [Al(OH)4]-(aq) + 3 H2(g)

Em solução aquosa, o ião alumínio está como ião hexaaquaalumínio, [Al(H2O)6]3+, mas
sofre reacção de hidrólise formando uma solução de ião pentaaquahidroxoalumínio,
[Al(H2O)5(OH)]2+, e ião hidrónio, e posteriormente para o ião
tetraaquadihidroxoalumínio:

Portanto, os sais de alumínio são acídicos, com quase mesma constante de ionização do
ácido acético. A mistura nos antitranspirantes comummente chamados de cloridretos de
alumínio é, de facto, de sais cloretos destes dois iões hidroxo. É o iao alumínio nesses
compostos que actua para contrair os poros na superfície da pele.

A adição do ião hidróxido ao ião alumínio primeiro forma-se um precipitado gelatinoso


de hidróxido de alumínio, mas esse produto redissolve-se na presença de excesso de ião
hidróxido formando o ião aluminato mais precisamente chamado de ião
tetrahidroxoaluminato:

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Como resultado, o Al3+ é solúvel em pH alto e baixo, mas é insolúvel sob condições
neutras. O hidróxido de alumínio usa-se em várias formulações de antiácidos. Tal como
outros antiácidos, o composto é uma base insolúvel que irá neutralizar o excesso de
ácido no estômago:

Al(OH)3 (s) + 3 H+ (aq) → Al3+ (aq) + 3 H2O (l)

A maior parte da química do alumínio assemelha-se mais à química do escândio em


relação aos membros mais pesados do seu grupo.

8.3.2.1 Haletos

Haletos de alumínio constituem uma série interessante de compostos: o fluoreto de


alumínio funde a 1290º C, o cloreto de alumínio sublima a 180º C, o brometo e o iodeto
de alumínio fundem a 97,5 e 190º C, respectivamente. Então, o fluoreto de alumínio
apresenta um ponto de fusão característico de um composto iónico enquanto os pontos
de fusão do brometo e iodeto são típicos de compostos com fraca covalência. O ião
alumínio tem uma densidade de carga de 364 C/mm3 por isso espera-se que todos os
aniões excepto o ião fluoreto serem polarizados ao ponto de formar ligação covalente
com o alumínio. De facto, o AlF3 apresenta uma estrutura cristalina iónica, o brometo e
iodeto ambos existem como dímeros covalentes, análogos ao diborano, o cloreto forma
uma estrutura iónica no estado cristalino que colapsa na fase gasosa formando dímeros
moleculares o que significa que as ligações covalentes e iónicas são quase iguais em
energia. Estes dímeros também se formam quando o AlCl3 se dissolve em solventes de
baixa polaridade.

Mesmo que o AlCl3 anidro adopte uma estrutura iónica na fase sólida, suas reacções são
típicas de um cloreto covalente. Este comportamento covalente é aparente em soluções
de cloreto de alumínio anidro. O hexahidrato contém o ião hexaaquaalumínio. Dissolve-
se ligeiramente na água, embora as soluções sejam acídicas como resultado da hidrólise.
O cloreto de alumínio anidro, todavia, reage de maneira muito exotérmica com a água,
típico de um cloreto covalente, produzindo uma névoa de ácido clorídrico:

AlCl3 (s) + 3 H2O (l) → Al(OH)3 (s) + 3 HCl (g)

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O AlCl3 anidro é um reagente importante na química orgânica. É usado como


catalisador nas substituições em anéis aromáticos na reacção de Friedel-Crafts.

8.3.2.2 Representação esquemática de principais reacções do alumínio:

8.4 Gálio, índio e tálio

Estes elementos pertencem ao número os raros e não se encontram na natureza nas


concentrações essenciais. São obtidos principalmente a partir dos concentrados de Zn
após a fundição.

No estado livre, estes elementos representam os metais argênteo-brancos com baixas


temperaturas de fusão. No ar, estes são relativamente estáveis, não decompõem a água,
mas dissolvem-se facilmente nos ácidos, Ga e In – também em álcalis. Além do nox +3,
estes também revelam o menor, particularmente para o Tl são característicos os
compostos nos quais o seu nox é igual a +1.

Os hidróxidos e óxidos de Ga(III) e In(III) são anfóteros, o Tl(OH)3 possui somente as


propriedades básicas. Os talosos são semelhantes, de um lado, com os dos metais
alcalinos, e de outro, com os de Ag. Assim, o Tl2O combina-se energicamente com a
água, formando o hidróxido correspondente, TlOH. Esta é uma base forte, bem solúvel
em água.

A maioria dos sais de Tl(I) dissolvem-se facilmente na água, os sais dos halogenetos de
hidrogénio, à semelhança dos sais de Ag, são, porém, quase insolúveis e diferem-se pela
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fotossensibilidade; uma excepção é o TlF, o qual, assim como o AgF, é bem solúvel na
água.

O Ga metálico aplica-se para preencher os termómetros de quartzo, empregados para


medir as altas temperaturas. O Ga funde-se perto de 30º C e ferve a apenas 2403º C;
portanto, tais termómetros permitem medir as temperaturas até 1000º C e acima, o que é
impossível, usando os termómetros comuns. Adicionando o Ga ao Al, obtêm-se as ligas
que suportam o tratamento quente; as ligas do Ga com o Au aplicam-se para fazer
dentaduras e na joalharia.

O In aplica-se em vez da Ag para cobrir reflectores; os últimos sendo cobertos pelo In,
não se embaciam com o tempo e, portanto, o coeficiente de reflexão destes mantêm-se
constante. O In aplica-se também para cobrir casquilhos de mancais a título de um dos
componentes da liga para os fusíveis.

O Ga e In empregam-se na electrónica de semicondutores a título dos aditivos ao Ge e


na forma dos compostos intermetálicos com o As e o Sb.

O Tl e os seus compostos têm uma aplicação pequena, mas muito variável. Os


halogenetos de Tl transmitem bem os raios IR. Portanto, aplicam-se nos aparelhos
ópticos que trabalham na zona infravermelha do espectro. O carbonato de tálio serve na
fabricação dos vidros com uma alta capacidade de refracção. O Tl faz parte da
substância do eléctrodo do rectificador de Se, é um activador de muitas substâncias
luminescentes. O sulfureto de tálio emprega-se nas células fotoeléctricas. O Tl metálico
é um componente de muitas ligas de Pb; para as chumaceiras, as resistentes aos ácidos,
as facilmente fusíveis.

O Tl e seus compostos são muito venenosos.

8.5 Aspectos biológicos dos elementos o grupo III-A

8.5.1 A essência do boro

Boro é um micronutriente essencial nas plantas. Acredita-se que o elemento


desempenha um papel na síntese de uma das bases para a formação do ARN nas
actividades celulares, tais como na síntese de carbohidratos. Depois do Zn, o boro é a

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deficiência do solo mais comum em todo mundo. A classe de plantas conhecidas como
dicotiledóneas necessita mais de boro em relação às monocotiledóneas. Culturas mais
susceptíveis a deficiência do boro e muitas vezes requerem suplementos de boro são:
cenoura, café, algodão, amendoim, girassol, beterraba. Existe uma evidência que o boro
seja um elemento essencial para crescimento de mamíferos, possivelmente na formação
dos ossos.

8.5.2 A toxicidade do alumínio

Al é o terceiro elemento mais abundante na litosfera. Este é um elemento altamente


tóxico. Felizmente, sob condições próximas ao neutro, o Al3+ forma compostos
insolúveis, minimizando a sua disponibilidade biológica. Particularmente os peixes
encontram-se em grande risco da toxicidade do Al. Pesquisas mostraram que a
degradação de cardumes nos lagos acídicos não é devida ao baixo pH, mas a altas
concentrações do ião Al na água que resulta do pH baixo. De facto, uma concentração
de ião Al de 5,0 x 10-6 mol/L é suficiente para matar o peixe.

A tolerância humana do Al é maior, mas deve-se ainda ter cuidado no consumo de Al.
Parte da dieta humana provém de antiácidos contendo Al. O chá contém muitos iões Al,
mas os iões Al formam compostos inertes quando adicionados ao leite ou limão.
Aconselha-se a não usar sprays contendo Al porque este é absorvido através das vias
nasais passando directamente para o sangue.

Al3+ é o ião metálico mais comum nos solos; portanto, é também uma preocupação em
30 a 40% do solo arável a nível mundial onde o solo ácido liberta iões Al3+. Para
algumas culturas, tais como cereais, é o segundo factor do baixo rendimento dessas
culturas perdendo somente para a seca. O ião Al3+ entra nas células das raízes das
plantas inibindo o metabolismo celular. Farmeiros dos países pobres não conseguem
regular a aplicação do pó de carbonato de cálcio para aumentar o pH do solo e
imobilizar o alumínio como um composto hidroxo insolúvel. Algumas plantas são
naturalmente resistentes ao Al porque suas raízes excretam ácido cítrico ou málico nos
solos a volta. Estes ácidos formam complexos com o ião Al3+, evitando a absorção do
Al nas raízes. Engenheiros genéticos trabalham no sentido de introduzir genes que
geram ácido cítrico em espécies de culturas alimentares, o que será uma esperança para
melhor rendimento das culturas.

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8.5.3. Índio

Compostos de In são efectivos no tratamento de problemas de sono.

8.5.4 O perigo do tálio

Tálio é um elemento altamente tóxico como Tl(I), na sua forma comum, e mímicos de
potássio no seu comportamento bioquímico. Tálio encontra-se largamente distribuído na
litosfera, e entra no ambiente através da queima do carvão e na fabricação do cimento.
Nalgumas fundições de Pb a partir de seus minérios, tálio é um subproduto perigoso.
Por exemplo, no verão de 2001 na fundição gigante de Pb e Zn, no Canadá, dezenas de
trabalhadores de manutenção da fábrica ficaram doentes após exposição o pó de tálio
durante a limpeza. A empresa proprietária da fábrica admitiu ter vazado esgotos de tálio
para o rio Colúmbia.

FICHA DE EXERCÍCIOS

1. Apresente todas as etapas na obtenção do B e do Al.


2. Descreva a preparação e mostre as estruturas dos dihaletos de B, Ga e In.

3. Apresente as razões para a monovalência e a trivalência dos elementos do grupo III, e


discuta a possibilidade de existirem compostos divalentes como GaCl2.

4. Como o H3BO3 se dissocia em água e qual o efeito do glicerol sobre esta dissociação.

5. Cite métodos de obtenção, estrutura e aplicações do borohidreto de sódio.

6. Compare as estruturas o BF3 gasoso, do AlCl3 gasoso e do AlCl3 em solução aquosa.

7. Considerando a posição do Al na série electroquímica, será que este elemento é


estável em água? Porque é estável no ar e em água?

8. Desenhe a estrutura do diborano e apresente o comprimento das ligações. O que há de


incomum nas ligações existentes neste composto? Descreva o seu emprego na
hidroboração.

9. Enumere aspectos que tornam o bórax um útil padrão primário, e apresente a equação
acertada do seu emprego em titulações.

10. Mostre a forma do ião BO33-, e explique a razão desta estrutura.

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11. O composto B(OH)3 não cede protões em água, porque, então, é chamado de ácido
bórico?

12. Explique como o ião Al3+ forma soluções ácidas.

13. Compare as reacções de formação de BF3 e BCl3. Qual delas é uma reacção redox.

14. Qual é o nox do boro em NaBH4 e em H2BO3-.

15. Escreva a equação química acertada da preparação industrial do Al a partir do seu


óxido.

16. Escreva a equação química acertada da preparação industrial do B impuro.

17. Complete e acerte as seguintes equações químicas:

a) Al2O3 (s) + OH- (aq) →

b) Al2O3 (s) + H3O+ (aq) + H2O (l) →

c) B (s) + NH3 (g) →

18. Muitos compostos de Ga têm estruturas semelhantes às dos compostos de Al e B


correspondentes. Desenhe a estrutura de Lewis e descreva do Ga2Cl6.

19. Antes de Hall ter inventado o seu processo electrolítico, o alumínio era produzido
por redução do seu cloreto com um metal activo. Que metais você usaria para produzir
alumínio por este método?

20. Que acção toma o alumínio inerte?

21. Explique a mudança na natureza da ligação que ocorre quando Al2Cl6 se dissocia
para formar AlCl3 em fase gasosa.

22. A pressão do Al2Cl6 gasoso aumenta mais rapidamente com a temperatura do que o
previsto pela equação dos gases ideais, embora o Al2Cl6 se comporte como um gás
ideal. Como você explica este comportamento?

23. Descreva algumas das propriedades do alumínio que fazem dele um dos metais mais
versáteis conhecidos.

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24. Escreva a equação balanceada para a decomposição térmica do nitrato de alumínio


para dar óxido de alumínio, dióxido de nitrogénio e oxigénio gasoso.

25. O alumínio forma os iões complexos AlCl4- e AlF63-. Descreva a geometria destes
iões. Por que o ião AlCl63- não se forma?

26. Compara e contrasta a química do B com a do Si.

27. Contrasta as ligações nos diferentes haletos de alumínio.

28. O carbeto de boro tem a fórmula empírica de B4C. Qual é a representação mais
correcta deste composto? Explique as razões.

29. Explique por que é que os compostos de Tl(I) são normalmente espécies iónicas
enquanto os compostos de Tl(III) apresentam mais comportamento covalente?

30. O Tl forma um seleneto de fórmula TlSe. Qual aparenta ser o estado de oxidação do
Tl? Qual é a provável estrutura deste composto?

31. Explique brevemente porque razão as soluções de cloreto de alumínio são


fortemente acídicas.

32. O gálio forma um análogo ao diborano na fase gasosa, o Ga2H6. Contudo, o


alumínio forma um hidreto polimérico sólido, [AlH3]x.

a). Porque é que a diferença comportamental entre estes dois elementos não é
surpreendente?

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