Lei Sobre Estupro - Margareth Buzzetti

O senador Marcos Rogério (PL-RO) foi relator do projeto
Confira os crimes que serão listados para consulta:
● estupro;
● registro não autorizado da intimidade sexual;
● estupro de vulnerável e favorecimento da prostituição ou de outra forma de
exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável;
● mediação para servir a lascívia de outrem, favorecimento da prostituição ou outra
forma de exploração sexual, casa de prostituição e rufianismo (cafetão).
A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), foi aprovada com mudanças, na forma de um

substitutivo da Câmara dos Deputados (PL 6.212/2023 - Substitutivo). A matéria vai à
sanção do presidente da República.
— Hoje, se você entrar no site do tribunal de justiça do seu estado, é possível saber se uma
pessoa foi condenada por homicídio, por latrocínio, por tráfico de drogas, mas não por
estupro ou pedofilia. Eu chamo a atenção para o seguinte: quem são as vítimas de estupro?
Quem são as vítimas de pedofilia? Mulheres e crianças. Fala-se muito no art. 5º da
Constituição, que fala da igualdade entre os brasileiros. Mas para que essa igualdade diga a
respeito de todas nós mulheres, mães, vai demorar muito ainda para acontecer — disse
Buzetti.
Discussão: casos famosos de estupro e como se seguiram
Dados de apoio: Delegacia da Mulher e/ou algum órgão de defesa dos direitos das
mulheres e/ou Falar com a Margareth Buzetti
Ao longo de 2022, 67.626 ocorrências de estupros, em que as vítimas eram mulheres,

foram registradas no Brasil, segundo os Dados Nacionais de Segurança Pública, do
Ministério da Justiça e da Segurança Pública, que se constitui em outra importante fonte
para a compreensão da dimensão da violência contra as mulheres. Isso equivale a,
aproximadamente, um estupro a cada 8 minutos no País. Em relação a 2019, houve um
aumento do número de registros de estupros, em que 50.070 ocorrências foram registradas.
O Sudeste, região mais populosa do país, teve o maior número de ocorrências de estupro,
somou 22.917 casos. Em seguida, ficou a região Sul, com 14.812 ocorrências. - Dado do
ministério das mulheres
A cada 8 minutos uma mulher é estuprada no Brasil, de acordo com o
Ministério da Mulher.
A estimativa é de que uma em cada três mulheres já sofreu algum tipo de violência sexual
no Brasil
Na data 17/04/2024, na quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça aprovou com

mudanças , projeto de lei (PL 6212/2023), feito pela senadora Margareth Buzetti ( PSD-MT),
. Essa nova lei permite ver os nomes e CPF dos condenados a tal fato após os réus terem
sua condenação na primeira instância. A informação ficará no sistema disponível por dez
anos depois do comprimento da pena.
No presente, o Código Penal restringe apenas a eles e os investigadores dos casos os

nomes dos condenados. O projeto aprovado permite não apenas ver os nomes de quem foi
preso por homicídio, tráfico, latrocínio mas também ver os nomes dos condenados a
estupro ou pedofilia.
— Hoje, se você entrar no site do tribunal de justiça do seu estado, é possível saber se uma
pessoa foi condenada por homicídio, por latrocínio, por tráfico de drogas, mas não por
estupro ou pedofilia. Eu chamo a atenção para o seguinte: quem são as vítimas de estupro?
Quem são as vítimas de pedofilia? Mulheres e crianças. Fala-se muito no art. 5º da
Constituição, que fala da igualdade entre os brasileiros. Mas para que essa igualdade diga a
respeito de todas nós mulheres, mães, vai demorar muito ainda para acontecer — disse
Buzetti.
A senadora em seu depoimento citou o caso Cleci Calvi Cardoso e suas três filhas que
foram mortas e violentadas sexualmente em 2023. ´´ “A vida de Cleci, suas 3 filhas, Millan
Emanuel em Melissa, assassinadas a sangue frio e estupradas no município de Mato
Grosso, Sorriso. O monstro que fez isso, ele confessou e ainda continua solto. Ele será
julgado pelos crimes de 4 feminicídio, 2 estupros e um estupro de vulnerável. Se ele for
condenado pelos crimes de estupro, essa condenação não há, nunca apareceram uma
pesquisa por antecedentes criminais. Entrar no site de justiça de Matogrosso e colocar o
nome dele só vai aparecer por outros crimes, menos por estupro.”
A nova série da Globoplay ´´ Caso Robinho´´, o documentário mostra como foi a

investigação do que levou o ex-atacante da seleção brasileira á prisão por estupro e traz o
depoimento da inédito vítima, Mercedes. A vítima pediu que seu rosto fosse coberto durante
a entrevista, mas permitiu que seu nome e voz fossem usados. O Brasil não permite
extradição de condenados brasileiros para fora do país, nesse caso seria para a Itália, então
o país europeu pediu a prisão dentro do território brasileiro, foi aceito e desde 21 de maio de
2024 está no presídio de Tremembé, Santos, por estrupo coletivo.

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O senador Marcos Rogério (PL-RO) foi relator do projeto

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