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    A avaliação pode ser realizada por meio de observação clínica e avaliação

    neuropsicológica, podendo utilizar entrevistas, testes e tarefas objetivas,


    questionários e escalas, possibilitando uma melhor confirmação dos aspectos
    individuais do paciente. Há também avaliação sistematizada, para que se possa
    entender os aspectos comportamentais e cognitivos específicos, a fim de elaborar
    um planejamento das intervenções adequadas para a reabilitação. A colaboração de
    familiares e pessoas próximas é de grande importância para que se possa analisar
    as dificuldades no dia a dia do paciente.
    A partir disso, o projeto terapêutico individualizado deve ser realizado se
    baseando no diagnóstico elaborado, na avaliação interdisciplinar da equipe e nas
    decisões familiares. Todo o projeto terapêutico, deve atender às necessidades, às
    demandas e aos interesses de cada paciente e de seus familiares.
    A avaliação sistemática do processo de reabilitação deve levar em
    consideração a linguagem, os sentimentos, os pensamentos e as formas que o
    paciente tem de se relacionar com as pessoas e com o seu ambiente, bem como
    pela melhoria e pela ampliação das capacidades funcionais do indivíduo em vários
    níveis e ao longo do tempo. Por exemplo: na participação e no desempenho em
    atividades sociais cotidianas, na autonomia para mobilidade, na capacidade de
    autocuidado e de trabalho, na ampliação do uso de recursos pessoais e sociais, na
    qualidade de vida e na comunicação. Em síntese, os ganhos funcionais e simbólicos
    são indicadores centrais na avaliação da eficácia do tratamento.
    No caso do adulto ou do idoso com TEA, o foco da reabilitação deve ser a
    integração, questões sociais, a inserção no mercado de trabalho e o lazer. Também
    inseridos no cuidar de sua saúde pessoal, aprimorar habilidades funcionais e de
    autocuidado, bem como intensificar suas possibilidades de comunicação e ampliar
    seu repertório de comportamentos sociais.
    Alguns dos métodos utilizados para a reabilitação do paciente com TEA são: ABA
    (Applied Behavioural Analys, em inglês), o TEACCH (Treatment and Education
    of Autistic and Communication Related Handicapped Children, em inglês), o
    modelo Denver (Early Start Denver Model, ESDM, em inglês), o DIR - Floortime
    (Developmental Individual - Difference, DIR, em inglês), o PECS e o PRT (Pivotal
    Response Treatment, em inglês)
    O programa educacional TEACCH, foi desenvolvido em 1966 por Schopler e
    colaboradores. O principal objetivo do TEACCH é possibilitar o desenvolvimento de
    habilidades funcionais e emergentes, com grande enfoque na comunicação e
    autonomia do indivíduo. Tem como essência o ensino estruturado, buscando a
    organização do ambiente por meio das rotinas e atividades como forma de ensino e
    orientação para novas habilidades funcionais. O foco do tratamento é melhorar a
    adaptação, principalmente quando se sentem aflitos com mudanças, salientando
    seus pontos fortes.
    Onzi, F. Z. & Gomes, R. F (2017). Transtorno do Espectro Autista: A importância do
    diagnóstico e reabilitação.
    SOUSA, C. P. de .; ARAÚJO, F. G. A. de .; CARIBÉ, V. J. A. .; CONCEIÇÃO , P. W.
    R. da .; SILVA, L. R. F. e .; SOARES, S. K. L. .; AMORIN, J. S. de .; SANTOS, J. da
    S. .; PAULO, S. A. .; SILVA, R. L. dos R. e .; SOUSA, U. B. da S. .; SOARES, A. V.
    N. .; SOUSA, M. M. de R. .; FREITAS, K. M. da S. .; SOUSA, L. R. de . The Role of
    the Neuropsychologist in the rehabilitation of children with Autistic Spectrum
    Disorder. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 8, p. e17010817047,
    2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i8.17047. Disponível em:
    https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17047.

    Brazilian Journal of Development


    ISSN: 2525
    -
    8761
    22569
    Brazilian
    Journal of Development, Curitiba, v.
    7
    , n.
    3
    , p.
    22558
    -
    22
    570
    ,
    mar
    2021

    REFERÊNCIAS
    American Psychiatric; association. Manual Diagnóstico e
    Estatístico de Transtornos
    Mentais DSM
    -
    5. Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento. Porto Alegr
    e: Artmed, 2014.
    BRASÍLIA. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da
    Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). 2014.
    Disponível em:
    <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_pessoa
    _autismo.pdf>.

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