O QUE SÃO TEXTOS ARGUMENTATIVOS - 8º Ano
O QUE SÃO TEXTOS ARGUMENTATIVOS - 8º Ano
O QUE SÃO TEXTOS ARGUMENTATIVOS - 8º Ano
- 8º ano
O texto argumentativo é geralmente feito em terceira pessoa e seu objetivo é mostrar ao leitor um ponto de vista
a respeito de algum assunto. Para que esse ponto de vista seja exposto de forma convincente e honesta, o autor usa
argumentos válidos, geralmente citando dados, pesquisas, falas de pessoas com autoridade, para apresentar uma
opinião e defendê-la, coerentemente, até o final do texto.
Texto 01
g) A sociedade em que vivemos tem valorizado mais o ter do que o ser, isso significa que odesejo por roupas de marca,
celulares de última geração e coisas do tipo são recorrentes.Como jovem, você acha que “o consumo traz felicidade”?
Registre argumentos que sustentem seu ponto de vista.
ARGUMENTO 1
ARGUMENTO 2
Texto 02
Quem lê mais escreve melhor?
A leitura influencia a escrita por vários motivos: o leitor toma contato com novas formas Introdução
linguísticas, enriquece o vocabulário, descobre mundos e amplia seus conhecimentos.
É praticamente impossível que um apreciador da leitura não consiga escrever bem. Mas não
podemos nos esquecer de que ler exige certas habilidades. Para melhor aproveitamento, o leitor
precisa ter capacidade de análise e interpretação. Só assim ele extrai substratos dos livros para seu
texto. Desenvolvimento
Para escrever bem, é preciso ter posição crítica e fazer a leitura do mundo. E quem não lê
geralmente fica limitado ao seu mundo. O jornal e os livros ajudam o indivíduo a conquistar novos
conhecimentos. Além de enriquecer o vocabulário, ele pode ter contato com diferentes pontos de
vista. Através da leitura, o ser humano cresce e toma contato com o universo.
A televisão pode ajudar a ampliar horizontes, mas possui linguagem diferente da
Conclusão
escrita.Parafraseando Drummond, diria que escrever só se aprende escrevendo. E lendo muito.
Walter Armellei Júnior in Aulas de Redação- Maria Aparecida Negrinho – Editora Ática
Texto 03
Sempre que possível, tenha um dia inteiro de autocuidado
Hoje em dia, na sociedade em que vivemos, tudo é uma questão de tempo e de dinheiro, de forma que o trabalho
é sempre a prioridade, mais até do que a saúde. Por isso, para manter o equilíbrio e conseguir ter uma vida mais
balanceada, é preciso separar um dia inteiro para o autocuidado. Nesse dia, a única obrigação é cuidar de si e fazer as
coisas que façam você se sentir bem.
É recomendável fazer isso uma vez por semana, mas, se não for possível, a cada quinze dias ou, no mínimo, uma
vez ao mês. Nesse dia de autocuidado, você poderá fazer um spa day, com vários tratamentos estéticos tanto em casa
como em um salão de beleza; tirar um dia para praticar terapias naturais; fazer as atividades que você considera mais
prazerosas; ficar sozinho; dormir; cuidar das pendências da casa ou da sua vida, etc. Ou seja, você deve tirar um dia
para focar totalmente em você. Lembre-se de que autocuidado não é egoísmo, somos pessoas melhores quando nossas
necessidades básicas estão em dia. Cuide primeiro de você para depois cuidar dos outros. A cada começo de mês,
marque na agenda seu dia de autocuidado e se priorize.
Adaptado de CRISCIO, Tamires. 52 maneiras de praticar o AUTOCUIDADO. São Paulo: Melhoramentos, 2020.
MERGULHO NO TEXTO
1) Qual é a tese defendida no texto lido?
2) No início do texto, o que significa a expressão “hoje em dia”?
3) Em alguns momentos, no texto, há um diálogo mais direto entre a autora e seu interlocutor. Transcreva uma parte
em que se comprove essa afirmação.
4) O fato está relacionado a um acontecimento comprovado. A opinião expressa uma forma de pensar sobre algo ou
alguém de acordo com os julgamentos individuais ou coletivos. Em “[...] tudo é uma questão de tempo e de dinheiro
[...]” há um fato ou uma opinião? Explique.
5) Por que, de acordo com texto, precisamos separar um dia inteiro para o autocuidado?
6) Que sentido expressa o elemento coesivo destacado em “[...] É recomendável fazer isso uma vez por semana, mas,
se não for possível, a cada quinze dias [...]”?
7) Qual é a finalidade ou a função social do texto?
Texto 04
Brincar também é direito
“Toda criança tem o direito ao descanso e ao lazer, a participar de atividades de jogo e recreação apropriados à sua
idade e a participar livremente da vida cultural e das artes”
(Artigo 31 da Convenção dos Direitos da Criança, da ONU)
Brincar é o melhorcaminho para uma educação integral. Seus benefícios para a criança incluem desenvolvimento
físico, cognitivo, emocionale de valores culturais, bem como a socialização e o convívio familiar.
Quando uma criança brinca, ela entra em contato com suas fantasias, desejos e sentimentos, conhece a força e os
limites do próprio corpo e estabelece relações de confiança com o outro. No momento em que está descobrindo o
mundo, ao brincar testa suas habilidades e competências, aprende regras de convivência com outras crianças e com os
adultos, desenvolve diversas linguagens e formas de expressão e amplia sua visão sobre o ambiente que a cerca.
Brincando, constitui sua identidade sem se basear em um modelo único (às vezes carregado de rótulos e preconceitos),
pois tem a oportunidade de experimentar as situações de maneiras diferentes daquelas vividas no mundo “real”.
Tudo isso enquanto se diverte.
A brincadeira ocupa um papel decisivo nas relações entre a criança e o adulto. Atividades lúdicas em ambientes
protegidos também diminuem a exposição das crianças aos riscos sociais e as instrumentalizam para reagirem de
forma saudável a situações complexas e ameaçadoras.
Apesar de o brincar ser um ato livre e espontâneo da criança, é preciso que o adulto o potencialize para que
alcance resultados mais profundos. Não se trata de, apenas, “deixar brincar”, como se a espontaneidade realizasse a
plenitude do brinquedo. A mediação do adulto pode prolongar o caminho trilhado pela criança. E essa função
mediadora requer preparação. É preciso resgatar a dimensão lúdica do adulto, muitas vezes esquecida ou recusada.
Profissionais da educação infantil, especialmente, devem contar, em seus cursos de formação, com meios que os
possibilitam reviver brincadeira.
FIGUEIREDO, Marco. MAMEDE, Márcia; MUMME, Mônica. Brincar também é direito. In: CENTRO DE CRIAÇÃO DE IMAGEM
POPULAR.
Argumentos e contra-argumentos
A tarefa de argumentar é bastante complexa: não basta selecionarmos ideias interessantes para garantir um bom
texto argumentativo. As citações de fontes confiáveis, a ordenação dos argumentos em uma sequência coerente, a
clareza no uso da linguagem, os exemplos claros e compreensíveis são alguns dos elementos que ajudam na redação de
um texto argumentativo sustentável.
Contudo, não podemos refletir sobre a argumentação se não falarmos também em seu outro viés: a contra-
argumentação, ou seja, a refutação ou contestação ao argumento a que se opõe.
Tomemos, como exemplo, o seguinte tema comumente debatido no ambiente escolar: os alunos podem ou não
utilizar celulares ou tablets durante as aulas? Umnúmero considerável de argumentos a favor poderia ser levantado,
assim como de argumentos contra.
Os contra-argumentos também devem, sob o risco de se tornarem fracos, ser sustentados em experiências
significativas ou pesquisas em fontes seguras, além de serem claros e coerentes.
1. O quadro a seguir apresenta outro tema bastante debatido nas escolas com um ponto de vista já estabelecido, a ser
definido e contestado. Escreva argumentos e contra-argumentos para ele.
Tema discutido Às vezes, os alunos chegam atrasados para a primeira aula e não é permitida sua entrada
na sala.
O que se quer Por se tratar da primeira aula, todos deveriam poder entrar atrasados na sala.
Argumentos ///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Contra-argumentos ///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////