Cirurgia Neuroligica Atualizada
Cirurgia Neuroligica Atualizada
Cirurgia Neuroligica Atualizada
TC - Tomografia Computadorizada
UTI – Unidade de Terapia Intensiva
Sumário
1. Cirurgias Neurológicas.............................................................................................................4
1.1 Instrumentais para Neurologia (Alguns modelos)....................................................................5
2. Recuperação Pós-operatória com Auxílio da Enfermagem........................................................5
2.1 Procedimento Cirúrgico Pós-operatório e os Primeiros Dias...................................................6
3. Craniotomia.............................................................................................................................7
3.1 Quando é Necessário a Craniotomia?.......................................................................................7
4. Procedimentos...........................................................................................................................8
4.1 Ressecção de Tumores Cerebrais.............................................................................................8
4.2 Cirurgia de Coluna Vertebral....................................................................................................9
4.3 Cirurgias de Hérnias na Coluna Cervical.................................................................................9
4.4 Cirurgias de Hérnias na Coluna Lombar................................................................................10
4.5 Neurocirurgia: Aneurisma Cerebral........................................................................................10
5. Assistência da Enfermagem no Pós-operatório e Orientações ao Paciente.......................11
5.1 Tipos de Drenos usados nas Cirurgia Neurológica.................................................................11
5.2 Tipos de Posicionamento do Paciente na Cirurgia Neurológica.............................................12
6. Os 5 Tipos de Anestesia..........................................................................................................12
6.1. Anestesia local.......................................................................................................................12
6.2. Anestesia regional..................................................................................................................12
6.3. Anestesia geral.......................................................................................................................13
6.4. Anestesia espinhal..................................................................................................................13
6.5. Anestesia plexular..................................................................................................................13
7. Tempo de Jejum......................................................................................................................14
8. Exames Pré-operatórios...........................................................................................................14
8.1. Sangue...................................................................................................................................14
8.2. Coagulação............................................................................................................................14
8.3. Eletrocardiograma.................................................................................................................15
8.4. PCR........................................................................................................................................15
8.5. HbA1c....................................................................................................................................15
8.6. Exame de urina......................................................................................................................15
8.7. Tomografia Computadorizada (TC)......................................................................................15
8.8. Ressonância Magnética (MRI)..............................................................................................16
8.9 Angiografias............................................................................................................................16
Referências Bibliográficas..........................................................................................................17
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1. Cirurgias Neurológicas
➢ Afastador Adson;
➢ Afastador Alm;
➢ Afastador Beckmann;
➢ Afastador Caspar Cervical, Cloward, De corpo vertebal, Lombar; Circular e etc.
➢ Aspirador Frazier, Yasargil;
➢ Bisturi Bucy 45°;
➢ Bisturi elétrico Bp-100;
➢ Broca Cirúrgica;
➢ Curetas;
➢ Descoladores;
➢ Dissector;
➢ Especulo de Cushing.
➢ Faça o curativo na pele com gaze estéril e fixe com micropore (após a ferida bem seca);
➢ Poderá haver a saída de uma secreção fina e avermelhada pelo curativo nos primeiros
dias após a cirurgia. Comunique-se com seu médico nos seguintes casos: se perceber a
saída da secreção por mais do que 5 dias; se houver mudança da coloração ou odor; se
perceber coloração avermelhada em torno da cicatriz; se tiver febre superior a 37, 5°.
➢ É importante realizar o acompanhamento pós-operatório para verificar se os pontos já
estão bons para serem retirados e a maioria dos retornos acontecem após 14 dias da
cirurgia.
Paciente será conduzido para a sala de recuperação onde permanecerá durante algumas horas,
auxiliados por equipe envolvendo anestesistas e clínicos. Após cerca de 2-4 horas, quando o
paciente estiver bem acordado, será avaliado o retorno do paciente ao quarto, para permanecer
junto aos seus acompanhantes. Em algumas situações específicas (cirurgias de maior porte,
por exemplo), o paciente poderá ser encaminhado à UTI geralmente por cerca de 48h no pós-
operatório (4).
Os pacientes geralmente são motivados a se levantar e caminhar (com assistência, se
necessário), após alta da UTI e recuperação neurológica do paciente (o que pode acontecer nas
primeiras 48h após a cirurgia ou em período variável dependendo do tipo de cirurgia). Com
auxílio da equipe médica ou fisioterapeutas, o paciente pode se sentar à beira do leito e após
alguns minutos ficará em pé para começar a caminhar. O paciente poderá sentir um pouco de
tontura, porém com duração de poucos minutos durante esse processo, o que não deverá
desencorajá-lo (4).
Levantar-se e caminhar após a liberação da equipe médica durante o internamento é
muito importante paraevitar complicações. Além de ajudar a acelerar a reabilitação do
paciente, e possibilitar uma alta hospitalar mais precoce. Tudo, porém, com cautela e
orientação médica
(3).
7
3. Craniotomia
É uma cirurgia em que se retira uma parte do osso do crânio para operar partes do cérebro,
sendo que depois essa parte é colocada novamente. Esta cirurgia pode ser indicada para retirar
tumores cerebrais, reparar aneurismas, corrigir fraturas do crânio, aliviar a pressão
intracraniana e remover coágulos do cérebro, em caso de acidente vascular cerebral, por
exemplo (5).
A craniotomia é um procedimento complexo que dura em média 5 horas, é feito sob
anestesia geral e requer que a pessoa fique internada por 7 dias, em média, para receber os
cuidados médicos e seguir em observação quanto às funções do corpo coordenadas pelo
cérebro, como fala e movimentos do corpo. A recuperação depende do tipo de cirurgia
realizada e a pessoa precisa ter cuidados com o curativo, mantendo o local limpo e seco (5).
4. Procedimentos
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Uma craniotomia pode ser feita com várias ferramentas que ajudam o cirurgião a ver a
área do cérebro. Isso inclui lupas, microscópio, câmeras de alta definição ou endoscópio.
Para alguns procedimentos de craniotomia, os médicos usam ressonância magnética ou
tomografia computadorizada. A imagem ajuda a guiar o médico para o local exato do cérebro
a ser tratado (6).
Uma craniotomia geralmente requer internação hospitalar de 3 a 7 dias ou mais,
dependendo da sua condição. Os procedimentos podem variar dependendo da sua condição e
das práticas do seu médico, seguindo, na maioria das vezes, as etapas abaixo (6).
1. O cirurgião pode usar vários tipos de incisões, dependendo da área afetada do cérebro.
Se um endoscópio for usado, as incisões podem ser menores.
2. Sua cabeça será mantida no lugar por um suporte de cabeça, que será removido no final da
cirurgia. O cirurgião pode usar uma broca médica para fazer orifícios no crânio e uma
serra especial para cortar cuidadosamente o osso.
principalmente pela importância que ela desempenha. As funções básicas da coluna dependem
das propriedades mecânicas desempenhada pelo conjunto composto pelas 33 vértebras e o
sistema complexo de articulações e ligamentos (9).
O tratamento cirúrgico da coluna vertebral pode ser organizado conforme a região da
coluna que está sendo atingida:
• Porção cervical
• Torácica
• Lombar
Cada raiz nervosa lesionada é capaz de gerar sinais e sintomas específicos que são
importantes na compreensão da clínica do paciente e das formas adequadas de acesso
cirúrgico para a região determinada. Dentre os acometimentos da coluna, as hérnias se
destacam entre as outras patologias devidas sua ocorrência (9).
A indicação cirúrgica para o tratamento das hérnias lombares precisa seguir protocolos
rígidos, considerando principalmente a presença dos déficits motores e os aspectos
psicológicos derivados da condição clínica do paciente. O tratamento conservador que existe
nesse contexto é o da radiculopatia compressiva. Visto que não existe um tratamento dessa
natureza para as hérnias discais propriamente ditas. O tratamento cirúrgico padrão outro para
as hérnias discais lombares é a microdiscetomia (11).
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Medicações: Os antibióticos podem ser administrados 24h após a cirurgia, para ajudar na
prevenção de infecções. A equipe médica deixará medicações para dor para garantir um conforto
e possibilitar uma recuperação mais rápida para o paciente (12).
Banho: O paciente deverá tomar no mínimo 1 banho por dia após a cirurgia com água e
sabonete em todo o corpo (cabeça também deverá ser lavada com uso de xampu). A ferida
operatória deve ser também lavada com água e sabonete (soapex por exemplo). Após o banho,
deve-se secar a ferida e realizar os curativos adequados, ao longo do dia, familiares e
pacientes deverão lavar as mãos com água e sabonete várias vezes (pelo menos 8 vezes ao dia)
ou realizar uso de álcool gel, evitar mexer ou coçar na ferida cirúrgica, evitar deitar-se
(principalmente por tempo prolongado) em cima da ferida cirúrgica, para evitar inflamação,
infecção etc. e fazer caminhada de, ao menos, 5 minutos a cada 3 horas (12).
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➢ Introdutor angulado: Em aço inox com ponta cuidadosamente afiada e diâmetro ideal
➢ Posição supina;
➢ Posição prona;
➢ Posição lateral;
➢ Posição dorso sacral/posição litotômica;
6. Os 5 Tipos de Anestesia
Existem vários tipos de anestesia atualmente, sendo administradas por diferentes vias,
como intravenosa (veia), inalatória, regional (somente em determinada região do corpo),
combinada (regional e geral), local (realizada somente no local operado), e geral. Confira as
principais, a seguir (13).
Entre os tipos de anestesia, a anestesia local é o procedimento mais comum, usada para
bloquear a dor em pequenas regiões do corpo. Diferente da geral e regional, que exigem um
anestesista para sua realização, a anestesia local é usada por quase todas as especialidades
médicas. O procedimento é realizado com a aplicação de lidocaína na pele ou tecidos
subcutâneos, servindo como bloqueio da dor em diferentes técnicas, como suturas, punções de
veias profundas, punções da lombar, biópsia, punção de líquido ascético, entre outros (13).
Além disso, a anestesia local pode ser feita por meio de gel ou spray, como em
endoscopias, onde o anestésico é aplicado na faringe, diminuindo o incômodo pela passagem
do endoscópio (13).
7. Tempo de Jejum
8. Exames Pré-operatórios
8.1 Sangue
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8.2. Coagulação
8.3. Eletrocardiograma
O famoso ECG, sigla para eletrocardiograma, testa a atividade elétrica do coração e mostra se
existe alguma alteração no ritmo dele, como uma arritmia. Também ajuda o médico a ver se
há algum problema com a musculatura cardíaca (15).
8.4. PCR
Esse é um exame que muitos médicos vêm pedindo. PCR, ou proteína C-reativa, é uma
proteína produzida pelo fígado cuja concentração no sangue sobe radicalmente quando há
algum processo inflamatório ou infecção no corpo, segundo o Hospital Santa Paula.
Só o médico é capaz de fazer a análise dos resultados, porque alguns remédios alteram os
níveis de PCR, assim como exercício intenso ou mesmo um simples resfriado (15).
8.5. HbA1c
Esse é um exame importantíssimo para quem tem diabetes. A hemoglobina glicada, cuja sigla
é HbA1c, indica a média das taxas de açúcar no sangue dos últimos 3 meses e é um bom
indicativo de se o diabético está fazendo um bom controle ou não.mTer a glicemia
15
descontrolada é um parâmetro para o médico adiar a cirurgia, por exemplo, pois isso pode
prejudicar ainda mais a cicatrização, além de aumentar as chances de complicações (16).
O exame de urina tipo I ajuda o médico a verificar se existe alguma infecção urinária,
além de ele poder ver se existe glicose na urina – indicativo de um diabetes mal controlado – e
como está o funcionamento dos rins (16).
O exame de TC é rápido, não invasivo e indolor para o paciente. Tudo começa com
uma orientação por parte do médico ou técnico em radiologia responsável pelo procedimento,
que posiciona o paciente na maca do tomógrafo. Este é o aparelho que viabiliza a aquisição
das imagens tomográficas (17).
Em seguida, o profissional vai até a estação de comando, que fica numa sala ao lado
daquela em que está o tomógrafo. Desta estação, é possível controlar o equipamento por meio
de um computador e software específico. A próxima etapa é ligar o tomógrafo, fazendo com
que partículas sejam emitidas através de um tubo giratório, produzindo feixes de raios X. A
radiação atravessa a área examinada e é absorvida, em parte, pelas estruturas anatômicas. O
restante das partículas chega a um detector localizado na maca do aparelho de tomografia,
formando imagens em diferentes tonalidades (17).
8.9. Angiografias
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A angiografia é um exame que utiliza raios-X para analisar as paredes dos vasos
sanguíneos. É um exame invasivo e, geralmente, só é solicitado para um diagnóstico mais
preciso de possíveis alterações que possam colocar a saúde — e até a vida — do paciente em
risco. Doenças como AVC (acidente vascular cerebral), infarto e aneurismas são
diagnosticados por esse exame, que pode ainda ser combinado com outras técnicas para
captação de imagens. Existem vários tipos de angiografia com por exemplo: Angiografia
cerebral, Angiografia pulmonar, Angiografia cardíaca e Angiografia pulmonar (16).
Referências Bibliográficas
1. de Araújo LX, Perez da Silva Pereira P, Cantanhêde de Deus J, Oliveira Pontes D, Tavares
Hang A, Gadelha Freitas JL, et al. Fatores de risco nas neurocirurgias: um estudo de coorte
no norte do Brasil. Revista Cuidarte. 2022 Jul 1;
5. Duailibe FT, Oliveira EAR, Moreira MRC, Lima LH de O, Formiga LMF. Intervenções de
enfermagem na recuperação pós-anestésica de pacientes cirúrgicos. repositorioufcbr
[Internet]. 2014 Jan 1 [cited 2024 May 8]; Available from:
https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/8834?locale=en
6. Craniotomia: o que é, para que serve e recuperação [Internet]. Tua Saúde. Available from:
https://www.tuasaude.com/craniotomia/
7.Faleiro RM, Martins LRV. Decompressive craniectomy: indications and techniques. Revista
Médica de Minas Gerais. 2014;24(4).
8.Craniotomia Descompressiva [Internet]. www.gov.br. [cited 2024 May 8]. Available from:
https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/craniotomia-descompressiva-1
12.Vialle LR, Vialle EN, Henao JES, Giraldo G. Hérnia discal lombar. Revista Brasileira de
Ortopedia [Internet]. 2010;45(1):17–22. Available from:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162010000100004
15.Jejum pré-anestésico (pré-operatório) [Internet]. Hospital Sabará. [cited 2024 May 10].
Available from: https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/sintomas-doencas-tratamentos/jejum-
pre-anestesiapre-operatorio/
16.Ramos LWF, Souza CF, Dias IWH, Oliveira RG, Cristina B, Calil M, et al. Tempo de validade
dos exames pré‐operatórios normais para uma reintervenção cirúrgica e o impacto nos desfechos
pós‐operatórios. Brazilian Journal of Anesthesiology. 2018 Mar;68(2):154–61.