Man Instr Trevi Eco DF Mod 1127 A PT

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Manual de Instruções

Português

Recuperadores a Lenha – Linha Panorâmica

Modelos

Trevi Eco 700 Dupla Face PH| Trevi Eco


850 Dupla Face PH | Trevi Eco 850
Dupla Face PV

Leia com atenção as instruções antes de proceder à instalação, utilização e manutenção


do equipamento. O manual de instruções é parte integrante do produto.

Mod. 1127-A
Obrigado por ter adquirido um equipamento SOLZAIMA.
Por favor leia atentamente este Manual e guarde-o para futuras referências.

* Todos os produtos cumprem os requisitos da Diretiva dos Produtos de construção (Reg.


UE nº 305/2011), estando homologados com a marca de conformidade CE;

* Os Recuperadores de Calor a Ar são testados segundo as Normas EN 13229:2001 + EN


13229:2001/AC:2003 + EN 13229:2001/A1:2003 + EN 13229:2001/A2:2004 + EN
13229:2001/AC:2006 + EN 13229:2001/A2:2004/AC:2006;

* A SOLZAIMA não se responsabiliza por quaisquer danos no equipamento quando este


for instalado por pessoal não qualificado;

* A SOLZAIMA não se responsabiliza por quaisquer danos no equipamento, quando não


forem respeitadas as regras de instalação e utilização, referentes neste Manual;

* Todos os regulamentos locais, incluindo os referentes a normas nacionais e europeias


devem ser cumpridos aquando da instalação do equipamento;

* Sempre que necessitar de assistência deverá contactar o fornecedor ou instalador do


seu equipamento. Deverá fornecer o número de série do seu recuperador que se encontra
na chapa de identificação colocada por baixo da gaveta de cinzas;

* A assistência técnica deverá ser efetuada pelo seu Instalador ou Fornecedor da solução,
exceto em casos especiais após avaliação pelo instalador ou técnico responsável pela
assistência, que contactará a SOLAIMA se entender necessário.

Contacto para assistência técnica:


www.solzaima.pt
[email protected]
Morada: Rua da Cova da Areia (E.M. 605), 695;
3750-071 Aguada de Cima
Águeda - Portugal
Índice
1. Solzaima .......................................................................................................4
2. Características técnicas ...................................................................................5
3. Medidas gerais ...............................................................................................7
4. Conhecer o equipamento ............................................................................... 10
5. Materiais dos recuperadores ........................................................................... 12
6. Instalação .................................................................................................... 13
6.1. Circulação de ar e gases de combustão .................................................... 23
6.2. Requisitos do local de instalação .............................................................. 25
7. Instruções de utilização ................................................................................. 30
7.1. Combustível .......................................................................................... 30
7.2. Potência….. ........................................................................................... 30
7.3. Classes de eficiência energética e rendimento ........................................... 31
7.4. Controlo do ar de combustão .................................................................. 32
8. A primeira utilização ..................................................................................... 34
9. Utilização normal .......................................................................................... 35
10. Acessórios opcionais ..................................................................................... 37
10.1. Kit de ventilação forçada (opcional) ......................................................... 37
10.2. Esquema Elétrico ................................................................................... 41
10.3. Barras de transporte .............................................................................. 43
10.4. Rodas de transporte............................................................................... 44
10.5. Aros acabamento opcionais ..................................................................... 44
11. Segurança ................................................................................................... 51
12. Limpeza e manutenção .................................................................................. 52
12.1. Limpeza do vidro ................................................................................... 52
12.2. Limpeza do corpo e deflectoras de fumos ................................................. 53
12.3. Substituição da vermiculite ..................................................................... 55
12.4. Remover o mecanismo de controlo de ar .................................................. 56
13. Resolução de alguns problemas ...................................................................... 58
14. Fim de vida de um recuperador ...................................................................... 59
15. Sustentabilidade ........................................................................................... 59
16. Glossário ..................................................................................................... 60
17. Condições de garantia ................................................................................... 62
18. Declaração de desempenho............................................................................ 71
1. Solzaima

O espírito inovador da Solzaima foi sempre o de confiar em energias limpas,


renováveis e mais económicas. Por essa razão, há mais de 45 anos que nos dedicamos ao
fabrico de sistemas e equipamentos de aquecimento a biomassa.

Fruto da persistência e do apoio incondicional da sua rede de parceiros, a Solzaima é


hoje líder na produção de aquecimento a biomassa, cujo melhor exemplo são os
recuperadores de aquecimento central a água e a sua gama de salamandras a pellets.

Equipamos anualmente mais de 20.000 habitações com soluções de aquecimento a


biomassa. Sinal de que os consumidores estão atentos às soluções mais ecológicas e mais
económicas. Atualmente, a madeira é a forma mais económica e sustentável de aquecer
a sua casa.

A Solzaima tem certificação de Qualidade ISO9001:2015 e certificação Ambiental


ISO14001:2015.

4
2. Características técnicas

Os Recuperadores de Calor a Ar de Linha Panorâmica são equipamentos


destinados ao aquecimento do ambiente onde está inserido, são ideais para quem quer
uma solução de lareira com design para a sua sala e simultaneamente um elevado
rendimento e uma boa poupança de lenha – é o caso dos equipamentos de design com
dupla face – Trevi Eco 700 Dupla Face PH, Trevi Eco 850 Dupla Face PH, Trevi Eco 850
Dupla Face PV.

Características Técnicas Transversais à Gama:

* Homologação CE
* Intervalo médio de reabastecimento: ≤ 45 minutos
* Combustível: Lenha seca
* Depressão média necessária: 12 Pa
* Tensão: 230 V (no caso de ter ventilação opcional)
* Frequência: 50 Hz (no caso de ter ventilação opcional)
* Potência Elétrica: 135 W (no caso de ter ventilação opcional)
* Tipo de Equipamento: intermitente

5
Características Trevi Eco DF Trevi Eco DF Trevi Eco DF Un
700 PH 850 PH 850 PV

Peso 182 214 309 kg

Altura (mesa incluída = 315mm) 1520 1520 1520 mm

Largura 820 1020 1020 mm

Profundidade 530 530 670 mm

Diâmetro da chaminé 200 200 200 mm

Volume máximo de aquecimento 295 295 295 m³

Potência térmica nominal 13 13 13 kW

Consumo de combustível 4,2 4,2 4,2 kg/h

Comprimento de lenha recomendado 460 460 460 mm

Comprimento de lenha máximo 570 570 570 mm

Rendimento térmico à potência térmica nominal 81 81 81 %

Temperatura dos gases de combustão 310 310 310 °C

Emissões de CO (13% O2) 0.1 0.1 0.1 %

Emissões de CO2 11,8 11,8 11,8 %

Partículas (13% de O2) 30 30 30 mg/Nm³

OGC (13% de O2) 80 80 80 mg/Nm³

NOX (13% de O2) 130 130 130 mg/Nm³

Humidade máxima do combustível 20 20 20 %

Distância frontal de segurança 150 150 150 cm

Tabela 1 - Características técnicas

6
3. Medidas gerais

Trevi Eco DF 700 PH

Figura 1

7
Trevi Eco 850 PH

Figura 2

8
Trevi Eco 850 PV

Figura 3

9
4. Conhecer o equipamento

Trevi Eco 700 DF PH, 850 DF PH

Saídas de ar quente
Saída de Fumos

Localização
Sonda Ar
quente kit
ventilação

Fecho de porta Fecho de porta

Ferramenta
de abertura
de porta

Ferramenta Placas
de abertura Vermiculite
de porta

Regulador de
entrada de ar
de combustão

Mesa com pés Caixa de cinzas


niveladores Entrada ar

Figura 4

10
Trevi Eco 850 DF PV

Saídas de ar quente
Saída de Fumos

Localização
Sonda Ar
quente kit
ventilação

Placas
Vermiculite

Ferramenta de
abertura de porta

Mesa com pés Caixa de Cinzas


niveladores
Figura 5

11
5. Materiais dos recuperadores

A construção dos recuperadores de calor é totalmente feita em chapa de aço ao


carbono de 1ª qualidade, com espessuras de 5 mm na câmara de combustão e 3 e 1,5
mm na capa envolvente, outras partes como a porta e gaveta de cinzas usam chapas de
1,5 e 2 mm. A envolvente do equipamento é feita de chapa galvanizada de 1 mm de
espessura e a grelha de cinzas é feita ferro fundido.

Vidro vitrocerâmico, termorresistente. Suporta temperaturas em utilização contínua


até aos 750°C.

Na câmara de combustão, o fundo, os lados e a base são revestidos com um material


termorresistente, vermiculite, classificado como mineral do grupo dos hidrosilicatos,
resistente a temperaturas na ordem dos 1100°C. Dadas as suas características de isolante,
permite um melhor aproveitamento do calor, aumento da temperatura no interior da
câmara e uma combustão mais limpa (com uma menor proporção de CO), bem como uma
maior proteção da chapa de aço de que é constituída a câmara de combustão, prolongando
assim o tempo de vida do equipamento. As defletoras também são protegidas por este
material.

Na pintura é utilizada tinta resistente a picos de temperatura até 700°C, e com


temperaturas de serviço na ordem dos 600°C.

12
6. Instalação

Atenção: todos os regulamentos e normas têm de ser cumpridos na instalação deste


equipamento.

Verificar, imediatamente após a receção, se o produto está completo e em bom estado.

Antes de iniciar a instalação deve proceder às seguintes ações:

a) Verificar o estado e funcionamento de todas as partes;

b) Colocar o equipamento no local onde será instalado;

c) Certifique-se de que o equipamento está perfeitamente nivelado, utilizando os


pés de nivelamento e um nível de bolha de ar;

Para montar a mesa adicional recomendamos que adquira as barras de transporte


(acessório opcional). Com recurso às mesmas será mais fácil de transportar o equipamento,
bem como, proceder à sua instalação.

De seguida, apresentamos uma sugestão de montagem para que possa faze-lo de forma
mais segura e simples.

Em primeiro lugar transporte, com recurso a um porta paletes, o equipamento o mais junto
possível à zona de instalação. Em alternativa também pode adquirir (acessório opcional)
um conjunto de rodas para transporte.

O equipamento é pesado, pelo que, requer a utilização de maquinaria, ou, caso contrário,
terá que ser manipulado por mais que uma pessoa.
a) Coloque, roscando até ao fundo, os 4 pés niveladores, nas 4 colunas verticais;
b) Com o auxílio de uma chave allen n.º 6 e fazendo uso de 2 parafusos Din 912
M10x20mm monte uma coluna vertical e a sua simétrica a uma barra lateral horizontal
(das mais pequenas). Não aperte por completo os parafusos, pois, terá que voltar a
remover os mesmos. Obterá um conjunto conforme o demonstrado na figura seguinte;

13
Figura 6

c) Una, conforme demonstrado na imagem seguinte, as peças remanescentes do kit.


Para apertar os 2 parafusos Din 912 M10x20 mm necessitará de usar uma chave Allen nº
6. O Processo é muito similar ao passo anterior, no entanto, neste caso, é necessário
colocar as travessas frontal e traseira (os mais largos) entre as colunas verticais e travessa
lateral. Ajuste os parafusos, mas, não os aperte totalmente, para permitir o ajuste do
subconjunto.

Figura 7

d) Retire toda a embalagem que rodeia o equipamento e deixe o mesmo sobre a


palete. Extraia todos os acessórios que estão dentro do equipamento (na câmara de
combustão) para remover peso e deixar o equipamento mais leve, bem como, não danificar
o material no manuseamento do aparelho. Com o auxílio de uma chave fixa de 10 mm,
remova os 4 parafusos Din 6921 M6x20mm. Se dispuser das barras de transporte enrosque

14
as mesmas até que o movimento esteja firma. O equipamento deve ficar como demonstra
a foto abaixo.

Figura 8

e) Coloque o equipamento na extremidade da palete. Deixe o equipamento metade


sobre a palete e outra metade no ar, conforme demonstra a imagem seguinte.

Figura 9

15
f) Incline o equipamento usando as barras de transporte e instale o primeiro
subconjunto. na extremidade da palete. Deixe o equipamento metade sobre a palete e
outra metade no ar, conforme demonstra a imagem seguinte. Volte a instalar os parafusos
Din6921 M6x20mm para fixar o equipamento ao subconjunto. Aperte os parafusos até ao
máximo possível.

Figura 10

g) Com ajuda das barras de transporte eleve o equipamento para conseguir retirar
o mesmo da palete e com cuidado e após retirar a palete, instale o restante subconjunto
para perfazer a mesa completa. Esta tarefa tem de ser efetuada com muito cuidado, visto
que, durante o processo, a mesa não está completa e, como tal, não está estável.

16
Figura 11

h) O equipamento deverá ficar como demonstrado na figura seguinte. Tome especial


atenção às travessas horizontais frontal e traseira. No final da montagem, as mesmas,
devem ficar por dentro das barras verticais. À semelhança do ponto vi. utilize os parafusos
Din 6921 M6x20 mm para fixar o subconjunto ao equipamento.

Figura 12

17
i) No final, e para conectar toda a estrutura da mesa, desaperte a travessa lateral
do primeiro conjunto, coloque as travessas frontal e traseira na sua posição, volte a colocar
a travessa lateral (desta vez por dentro das travessas frontal e traseira) e volte a apertar.

j) Por fim, verifique a perpendicularidade da estrutura e aperte na forma final todos


os parafusos da mesma garantindo o seu bom aperto.

Figura 13

k) Com a máquina na sua posição final e utilizando um nível e com recurso aos pés
ajustáveis da mesa afine a altura/nivelamento do equipamento. Recomendamos a
verificação na moldura da porta, bem como, no interior do equipamento (na câmara de
combustão). Retire as barras de transporte e continue com a instalação.

18
Figura 14

l) Nos modelos com porta de movimento vertical, remover os dois parafusos que
fixam os suportes que bloqueiam o movimento da porta de cada lado a partir do interior,
assinalados na Figura 15;

Figura 15

19
m) Nos modelos com porta em movimento vertical, verificar, utilizando a ferramenta,
se a porta se move com facilidade e se no seu ponto mais baixo, a vedação da porta está
em contacto com a placa frontal, Figura 16;

Figura 16

n) Nos modelos com porta em movimento horizontal, verificar, utilizando a


ferramenta, se a porta é capaz de abrir facilmente e se, quando fechada, a vedação da
porta está em contacto com o painel frontal, Figura 17;

Figura 17

20
o) Verificar se as placas defletoras se encontram na posição correta conforme figura
seguinte, Figura 18. Atenção: as placas podem ter-se deslocado durante o transporte.

Figura 18

p) Instalar o adaptador de entrada de ar, no lado inferior conforme figura seguinte,


Figura 19. Para fixar esta peça, existem 4 parafusos, no saco de acessórios incluído no
equipamento.

Figura 19

21
q) Na parte superior do equipamento encontrará as saídas de ar quente, 8. É
necessário instalar os adaptadores de 100 mm de diâmetro que são fornecidos. Se o tubo
de condução de ar quente subir sempre verticalmente, não necessitará de um sistema
forçado. Por outro lado, se vai distribuir o calor, será necessário instalar um kit de
ventilação que force a circulação de ar. Este acessório é opcional.

Figura 20

r) A chapa de identificação está localizada dentro do equipamento. Encontra-se


numa zona protegida de altas temperaturas e para aceder a ela é necessário remover a
vermiculite na base do lado direito. No fundo falso pode ver-se que existe um buraco
retangular que lhe permite ver a etiqueta de características.

Figura 21

22
Caso exista algum defeito ou mau funcionamento, não instale o equipamento e
solicite a presença do fornecedor do equipamento ou de um técnico da marca no
local.

ATENÇÃO: Remover quaisquer autocolantes que possam estar colados no vidro antes de
ligar o equipamento.

6.1. Circulação de ar e gases de combustão


Este tipo de aparelhos deve ser instalado num local onde o ar exterior possa entrar
livremente. Quaisquer grelhas de entrada de ar devem ser colocadas em local não
suscetível de bloqueio;

O ar de combustão entra no equipamento pela entrada de ar de combustão situada


na zona inferior do mesmo. Não devem ser criados obstáculos a este fluxo;

A utilização deste equipamento, em simultâneo com outros aparelhos de aquecimento


que necessitem de fornecimento de ar, pode requerer a existência de entradas de ar
adicionais, devendo o instalador avaliar a situação em função dos requisitos de ar globais;

Nas condições nominais de operação, a tiragem dos gases de combustão deve originar
uma depressão de -12 Pa um metro acima do gargalo da chaminé. Para conseguir uma
boa instalação deverão ser aplicados, verticalmente, pelo menos 2 metros de tubo metálico
de chaminé com o mesmo diâmetro da saída de fumos do recuperador. No seguimento
desse troço é admissível a utilização de elementos de tubagem com a inclinação máxima
de 45°. As Figura 22 e Figura 23 mostram a inclinação correta e incorreta no caso de
necessitar instalar uma curva, respetivamente.

Figura 22 Figura 23

23
Um tubo de paredes simples, instalado no exterior, dá origem a condensação do vapor
de água presente nos gases de combustão, pelo que é aconselhável a utilização de um
tubo isolado de parede dupla;

As uniões dos tubos devem estar muito bem vedadas a fim de que possíveis fissuras
não permitam a entrada de ar;

Figura 24 - Vedação correta Figura 25 - Vedação incorreta

As uniões dos tubos não devem permitir estrangulamentos (reduções), devendo as


paredes internas ser perfeitamente lisas e livres de obstáculos; os chapéus devem ser
colocados de forma a que não dificultem a tiragem;

Distância
mínima igual
ao diâmetro

Figura 26 - União incorreta Figura 27 - União correta

A cúpula da chaminé deverá permitir uma boa circulação de ar, devendo ser colocada
a pelo menos 1 m acima do cume ou de qualquer outro obstáculo que se situe a menos
de 3 m; se necessitar aumentar a tiragem deverá aumentar a altura da chaminé;

24
Mínimo 1 m acima
do ponto mais alto

Figura 28 - Altura de chaminé incorreta Figura 29 - Altura de chaminé correta

Não deverá ser utilizada a mesma chaminé para mais do que um equipamento ou lareira
aberta. Nas chaminés coletivas cada uma deverá chegar às ventanas que deverão estar
ao mesmo nível, de forma independente, de modo a que a circulação de ar expulse os
gases para fora;

Se a chaminé for em tijolo deve colocar tubo até ao topo de preferência isolado. Caso
contrário a temperatura de gases diminui prejudicando assim a tiragem. De acordo com
as condições de tiragem da sua chaminé deverá instalar no topo da mesma um chapéu
adequado. Dependendo das condições atmosféricas poderá aplicar outros tipos de chapéu
como, por exemplo, crista de galo.

6.2. Requisitos do local de instalação


Os equipamentos devem ser instalados sobre bases de assentamento em alvenaria
com tijolos refratários ou outro tipo de materiais com características não combustíveis;

Recomenda-se o isolamento dos recuperadores de calor com material isolante com


espessura de 25 mm e densidade de 70 kg/m3. Todos equipamentos devem ser instalados
a uma distância de, pelo menos, 400 mm de materiais combustíveis.

A placa de gesso cartonado tem de ser resistente ao fogo, para isto é necessário
colocar dois painéis que se juntam no centro de modo que caibam dentro do anel que
transporta o equipamento facilitando assim a instalação.

Na vizinhança das paredes não devem ser utilizados materiais combustíveis.

25
O pavimento onde será instalado o recuperador deverá permitir uma carga permanente
de 1kg/cm². Caso a capacidade de carga do pavimento não seja suficiente, poderá ser
usada uma placa rígida para a distribuição da carga por uma superfície superior à de apoio
do equipamento;

As grelhas de entrada de ar do edifício não devem estar obstruídas;

Deve-se assegurar que a estrutura na construção tem as dimensões apropriadas para


a instalação do equipamento pretendido;
As pedras ornamentais deverão ter um afastamento do equipamento de cerca de 5
mm, para permitir a dilatação do material metálico, assim como deverão ser instaladas,
de forma a que o equipamento possa ser retirado, sem o danificar, no caso de ocorrer
alguma anomalia;

Deve assegurar-se que a abertura na construção tem as dimensões apropriadas para


a instalação do equipamento pretendido.

Os materiais/objetos presentes nas proximidades do recuperador devem conseguir


suportar o aquecimento por efeito de radiação através do vidro do equipamento, assim
como das paredes do recuperador, pelo que não deverão ter características combustíveis;
Na vedação da chaminé deverá ser aplicado um material refratário - cimento refratário
ou outro;

A utilização da madeira nos acabamentos poderá ter o inconveniente de risco de


incêndio, pelo que aconselhamos o seu apropriado isolamento ou a sua não utilização.

O local de instalação deve respeitar as dimensões representadas na Figura 30.

26
Figura 30

Nestes recuperadores, a entrada de ar para a combustão pode ser efetuada de duas formas
distintas:
a) Por meio de grelhas de ventilação. Instalando grelhas de entrada de ar para a área
de inserção do aparelho, que devem ser feitas como mostra o esquema seguinte, de modo
a garantir o bom funcionamento do recuperador. A entrada de ar do exterior da habitação
deve ser sempre garantida e deve ter uma área de pelo menos 100 cm2 e sem obstáculos,
para que a entrada de ar seja suficiente para o bom funcionamento do aparelho. Se esta
entrada de ar não for possível, deve considerar na sua instalação entradas de ar (mínimo
100 cm2) para a combustão do interior da casa, tendo em conta o grau de isolamento da
sua casa e a proximidade de outros aparelhos que consomem ar para o seu funcionamento
(por exemplo, exaustores de cozinha ou de casa de banho) e que podem dificultar o
funcionamento do seu recuperador ao nível da combustão e da corrente de ar.

27
O espaço interior onde o recuperador é instalado deve também ser ventilado de modo a
não acumular o excesso de calor. Para tal, instalar 2 entradas de ar na parte inferior e
saídas na parte superior com secções mínimas de 100 cm2, como se mostra na imagem.

Saída de ar Saída de ar
do habitáculo do habitáculo

Acesso
lateral

Entrada de ar do
habitáculo

Entrada de ar do
habitáculo

Entrada de ar
do exterior

Figura 31

b) Instalando uma conduta de entrada de ar. Pode ser ligado um tubo de diâmetro de
100mm à entrada do ar e canalizado para o exterior da habitação. O comprimento deste
tubo deve ser o mais curto possível e deve ser assegurado que o fluxo de ar não é
bloqueado e que a corrente de ar medida a um metro acima da unidade é de 12 Pa ou
superior. Este tipo de instalação assegura que o ar de combustão venha sempre do exterior
da casa, impedindo a circulação de ar indesejado através da casa. Isto torna a instalação
hermética. Tal como na instalação anterior, serão necessários furos (mínimo 100 cm2)
para ventilar o interior do espaço onde está instalado o recuperador.
É importante assegurar que os tubos das condutas não estão em contacto com a o tubo
de saída de gases ou outro para evitar ruídos ou vibrações durante o funcionamento do
inserível. Na Figura 32 é ilustrado o exemplo de uma instalação com as entradas e saídas
de ar do equipamento.

28
Grelha de saída de
ar quente Grelha de
descompressão

Tubo aluminio
Ø100mm

Grelha
entrada de ar
frio da divisão

Figura 32

29
7. Instruções de utilização

Atenção: todos os regulamentos e normas têm de ser cumpridos na instalação deste


equipamento.

7.1. Combustível
Neste tipo de equipamentos deve ser usada apenas lenha. Não pode ser usado como
incinerador, devendo ser excluídos outros materiais como o carvão, madeiras com tintas,
vernizes, diluentes, combustíveis líquidos, colas e plásticos. Evitar, também, queimar
materiais combustíveis comuns como cartão e palha.

A lenha deve ter um teor de humidade baixo (inferior a 20%) para se obter uma
combustão eficiente e evitar o depósito de creosoto na conduta de fumos e no vidro; segue
a Tabela 2 com alguns tipos de madeira que se podem utilizar nestes equipamentos.

7.2. Potência
A potência do seu equipamento indica a capacidade de aquecimento, ou seja, a
transferência calorífica que o seu equipamento fará da energia da lenha para sua casa,
normalmente medida em kW, e depende diretamente da quantidade de lenha que colocar
no equipamento.

A potência nominal é a medida para uma carga de lenha standard quando ensaiada
no laboratório durante um determinado período de tempo. A potência de utilização é uma
recomendação do fabricante testando os equipamentos com cargas de lenha dentro dos
parâmetros razoáveis de funcionamentos mínimos e máximos dos equipamentos. Esta
potência de utilização mínima e máxima terá consumos de lenha por hora distintos.

30
Características
Nome Acen Velocidad
Nome Distribuição
Comu Observações di- e Dure
Científico (total: 18 distritos) Fumo Calor
m ment Combustã za
o o

Bragança, Castelo
Branco, Coimbra, Árvore
Pinheiro Pinus Pouco Forte Fácil Rápido Macio
Guarda, Leiria, Viana do predominante
Castelo, Vila real e Viseu

Quercus Évora, Faro, Portalegre, Árvore Muito


Sobreiro Pouco Fácil Médio Duro
suber Santarém e Setúbal predominante forte

Eucalipt Árvore
Eucalyptus Aveiro, Porto e Lisboa Muito Médio Difícil Lento Duro
o predominante

Azinheir Quercus Árvore Muito


Beja e Évora Pouco Difícil Lento Duro
a ilex predominante forte

Todo o país exceto zonas Árvore menos Muito


Oliveira Olea Pouco Difícil Lento Duro
alpinas predominante forte

Todo o país com Árvore menos


Carvalho Quercus Pouco Forte Difícil Lento Duro
variação da subespécie predominante

Distribuídas por
Zonas ribeirinhas (Baixo
Freixo Fraxinus todo o País em Médio Forte Difícil Lento Duro
Vouga)
menor número

Distribuídas por
Bétula / Terras altas (Serra da Muito
Bétula todo o País em Pouco Fácil Rápido Macio
Vidoeiro Estrela) forte
menor número

Regiões de clima frio e


Distribuídas por
muita humidade (Norte
Faia Fagus todo o País em Pouco Forte Difícil Lento Duro
de Portugal – Serra do
menor número
Gerês)

Bordo / Distribuídas por


Minho, Beira Litoral e
Falso - Acer todo o País em Pouco Médio Médio Lento Macio
Serra de Sintra
Plátano menor número

Distribuídas por
Todo o País com
Choupo Populus todo o País em Pouco Forte Fácil Rápido Macio
predominância no Centro
menor número

Distribuídas por
Castanheir Norte e Centro de
Castanea todo o País em Médio Forte Difícil Lento Duro
o Portugal e serras
menor número

Tabela 2 - Lista do tipo de Lenha que se pode utilizar num Recuperador de Calor SOLZAIMA, sua distribuição geográfica e
poder calorífico/reações

7.3. Classes de eficiência energética e rendimento


A implementação de soluções que visem uma maior eficiência energética permite
reduzir substancialmente as necessidades de energia e como tal reduzir a dependência
existente em relação aos combustíveis fósseis e a outras fontes não renováveis. Como tal,
a eficiência energética permite por si só grandes poupanças em termos económicos e
ambientais.

31
A aposta da Solzaima na eficiência dos equipamentos leva a que a maioria dos nossos
produtos tenha rendimentos iguais ou superiores a 75%.

Um rendimento de 75% significa que o equipamento consegue aproveitar 75% da


energia contida na lenha para o aquecimento da sua casa, ou por outras palavras,
conseguirá com muito menos lenha produzir a mesma quantidade de energia.

Num equipamento da Solzaima de 5kW com 75% de rendimento irá consumir cerca
de 1,6 kg de lenha por hora para o aquecimento de uma sala de 35 m2.

Tipicamente, numa lareira convencional, o seu rendimento será de cerca de 10%, o


que significa que irá consumir cerca de 12 kg de lenha para produzir os mesmos 5 kW que
lhe servem para aquecer a sala com 35 m2.

LENHA CONSUMIDA EM 1HORA PARA AQUECER CERCA


DE 35m2 COM UM APARELHO DE 5kW
Numa lareira convencional com
rendimento de 10%, é necessário
consumir 12 kg de lenha
Numa lareira com recuperador com um
rendimento de 30%, é necessário
consumir 4 kg de lenha
Num recuperador com um rendimento de
50%, é necessário consumir 2,4 kg de
lenha
Num recuperador Solzaima com um
rendimento de 75%, é necessário
consumir apenas 1,6 kg de lenha

Figura 33

7.4. Controlo do ar de combustão


Para controlar o ar de combustão, isto é, a quantidade de ar de combustão “ar
primário” e “ar secundário” que entra no recuperador, nos modelos Trevi Eco 700 e 850,
é necessário inserir a ferramenta na ranhura da base, em frente à porta.

32
Para abrir os registos de ar – Deslizar o regulador para o lado direito (referenciado
com o símbolo “+”) com a chave que vem no equipamento, durante a fase de acendimento
e maior consumo de lenha, ver Figura 34.

Para fechar - Deslizar o regulador para o lado esquerdo (referenciado com o símbolo
“-”) para fechar o ar primário, aumentando assim o rendimento e reduzir o consumo de
lenha.

Deste modo também cria um efeito de limpeza do vidro, ajudando a manter o vidro
limpo durante mais tempo.

Figura 34

33
8. A primeira utilização

Solicite ao instalador que proceda ao arranque do equipamento, para verificar a


operacionalidade da instalação;
Na primeira utilização do recuperador dá-se a cura da tinta, o que pode dar origem à
produção de fumos adicionais. Se for o caso, deverá arejar o compartimento, abrindo as
janelas e portas para o exterior.
Antes de ligar o aparelho, familiarize-se com o seu funcionamento, coloque a
ferramenta no controlo de ar e tente regulá-lo, abra e feche a porta. Estas são manobras
simples, mas é sempre melhor realizá-las de vez em quando sem temperatura, a fim de
adquirir perícia e conhecer a força que precisa de ser aplicada.

Para abrir a porta nos modelos Trevi Eco 700 DF e 850 DF, existem aberturas verticais
no fundo e nos lados da porta, nas quais se pode inserir a ferramenta para levantar e
baixar a porta, no caso das portas verticais. É importante inserir a ferramenta até ao fim
de forma a ficar ajustada corretamente. Se a porta está fechada, quando se abre, faz um
pequeno movimento em direção à frente para se libertar e quando se fecha, faz o
movimento contrário para garantir a sua estanquicidade.

34
9. Utilização normal

Período de acendimento
a) Abrir o regulador de ar de combustão, deslocar o regulador de combustão para a posição
“+” (ver Figura 34).
b) Colocar pinhas (preferencialmente) ou acendalhas sobre a grelha de cinzas na base da
câmara de combustão;
c) Colocar uma quantidade de lenha do tamanho apropriado (mencionado na
Tabela 1), empilhadas horizontalmente, assegurando que há pelo menos 5 cm de espaço
entre a lenha e as paredes;
d) O período de acendimento termina quando a estrutura do recuperador tiver atingido
uma temperatura estacionária. Deve então regular a entrada do ar de combustão.

Uma boa ignição é aquela que consegue atingir uma chama viva rapidamente, é
melhor começar com uma quantidade menor de madeira e quando a chama estiver estável
adicionar mais madeira. Desta forma, cria-se menos fumo e obtém-se mais temperatura.

Período de reabastecimento
a) Abrir completamente o controlo do ar de combustão;
b) Abrir a porta devagar;
c) Com o atiçador dispor as brasas uniformemente na base da grelha de cinzas e das
placas de vermiculite;
d) Pôr lenha nova sobre as brasas;
e) Fechar a porta e deixar arder até o recuperador ficar bem quente e as brasas
incandescentes;
f) Regular o controlo do ar de combustão de forma a fechar o ar primário.

Deve ser verificado se no compartimento onde é feita a instalação, existe suficiente


circulação de ar, pois de outra forma o equipamento não funciona convenientemente. Por
esta razão deve-se verificar se existem outros equipamentos de aquecimento que
consumam ar para o seu funcionamento (ex.: equipamentos a gás, braseiras, entre
outros). Desaconselha-se o funcionamento destes equipamentos em simultâneo.

O ar de combustão pode ser retirado do compartimento onde se encontra o


recuperador, pelo que há consumo de oxigénio. O utilizador deve certificar-se de que as

35
grelhas de ventilação ou outros dispositivos de passagem do ar exterior se encontram
desobstruídos.
É possível também fazer uma ligação de ar do exterior para a combustão ao
equipamento (ver Figura 31), através do acessório incluído no equipamento.

Figura 35

A porta deve abrir-se apenas durante o reabastecimento. As condições normais de


utilização do equipamento implicam que a porta se mantenha fechada.
Reabastecer antes da carga anterior estar completamente queimada, para facilitar a
continuidade da combustão.
No reabastecimento de lenha, abrir ligeiramente a porta e deixar passar uns momentos
até que se faça uma boa tiragem, e só nessa altura abrir totalmente a porta.
Quando as condições atmosféricas forem de tal maneira adversas que causem forte
perturbação na tiragem de fumos do recuperador (em particular ventos muito fortes), é
aconselhável a não utilização do recuperador.

36
10. Acessórios opcionais

Os recuperadores de calor permitem uma seleção do aro com o design que melhor se
adequa ao espaço onde o equipamento vais estar instalado. E, também, permite a escolha
de ter kit de ventilação forçada em qualquer um dos modelos.

10.1. Kit de ventilação forçada (opcional)


Existem 2 kits de ventilação forçada que podem ser adquiridos como opcionais. Um
kit possui um ventilador. Outro possui dois ventiladores.
Antes de instalar o kit de ventilação, deve verificar se a embalagem está em bom
estado e se o conteúdo presente nela está completo. Os seguintes itens devem ser
incluídos no kit de ventilação:

6x
Parafuso 1 x Anilha
1 x (ou 2) Ventilador 4 x (ou 8) Parafuso Din
Din 7981 Din 125
centrífugo 140mm* 6921 M5x16 Z/B
4,2x9,5 M10 Z/B
Z/P

1 x (ou 2) 4 x (ou 8)
1 Conjunto de
Conjunto de Parafuso Din 1 x Placa Eletrónica Trevi
saias* 7504N 4,2x13 GLA810 com acessórios
chapas* Z/B*

37
* Consoante a aquisição de kit com um, ou, 2 ventiladores.

PA1090G080 Kit Vent Trevi Eco DF 1V 400m3/h 0Pa 1 Ventilador

PA1090G085 Kit Vent Trevi Eco DF 2V 700m3/h 0Pa 2 Ventiladores

Tabela 3 - Kits opcionais de ventilação existentes para os modelos Trevi Eco 700 e 850 Dupla Face

Para montar o kit de ventilação, o instalador precisa:

Chave de fendas PH2 Chave nº10 Chave de fendas SL2

a) Consoante tenha adquirido o kit com um, ou, dois ventiladores, aplique o(s)
ventilador(es) ao conjunto de chapas usado para o efeito. O ventilador é fixo ao conjunto
de chapas usando os 4 parafusos M5x16 e as 4 porcas M5. Apontar os 4 parafusos antes
de apertar qualquer um deles.

Figura 36

b) Consoante tenha adquirido o kit com um, ou, dois ventiladores, aplique o(s)
ventilador(es) à lateral do recuperador, fazendo uso dos parafusos Din 7504N e Din 7981;

38
Figura 37

Figura 38

c) Caso tenha adquirido um kit com apenas um ventilador instale a saia no lado oposto
à instalação do kit de ventilação;

Figura 39

d) Proceda à instalação dos cabos de ligação do(s) ventilador(es) ao controlador GLA


810;

39
e) Colocar a sonda incluída nos acessórios eletrónicos no orifício que encontrará na
chapa superior, mesmo atrás da saída de fumos. Para garantir um bom aperto utilize
igualmente a anilha Din 125 M10 para colmatar a folga.

Orifício da sonda

Figura 40

f) Os componentes elétricos devem estar sempre ligados à fonte de alimentação. O


cabo fornecido para a ligação tem um revestimento de silicone resistente a temperaturas
até 180ºC. Se o cabo de alimentação for danificado, solicite, que o mesmo seja substituído
por uma pessoa qualificada. Certifique-se de que o cabo instalado não entra em contacto
com quaisquer partes excessivamente quentes e não é esmagado.

g) Na instalação elétrica deve haver meios instalados para desligar o aparelho com
uma separação mínima entre os contactos de 3 mm e de acordo com o estipulado na
legislação atual. Na instalação elétrica do equipamento, é recomendado instalar um
interruptor diferencial de 30 mA e um disjuntor de 0,5A.

Atenção: todos os condutores de cabo de alimentação – Terra, Neutro e Fase – deverão


estar ligados. Não nos responsabilizamos por eventuais danos caso não seja cumprida esta
advertência.

40
NOTA: A distribuição da tubagem de ar quente, não deverá passar os 4 metros de altura.

10.2. Esquema Elétrico

Figura 41

Descrição dos comandos:

Figura 42

a) Passos a seguir para o funcionamento do DISPLAY ON/OFF:


On/Off do controlador – pressionar o botão On/Off
O estado OFF é assinalado através do Led do próprio botão

b) Modo de FUNCIONAMENTO
 MANUAL: é sinalizado com o led da mão.
O ventilador funciona na velocidade configurada independentemente da
sonda de temperatura.
 AUTOMÁTICO: é sinalizado com o led do termómetro.

41
O ventilador funciona na velocidade configurada quando a temperatura
é superior à marcada no termostato SET
 PROPORCIONAL: é sinalizado com o led do gráfico.
O ventilador varia a velocidade de acordo com a temperatura no intervalo
SET  SET+DEL.

c) Função STANDBY:
Se o dispositivo está OFF e a temperatura é superior ao valor do
termostato TSI
 O dispositivo passa para ON automaticamente.

d) Função SEGURANÇA
Se a temperatura da sonda é superior ao valor do termostato TSI
E o ventilador está OFF no modo MANAUL.
 O dispositivo passa automaticamente para o modo PROPORCIONAL
passado 10 segundos.

e) Função ALARME:
Se a temperatura é superior ao valor do termostato TAL e o parâmetro
Enb=1
 O sinal sonoro é ativado.
 Este sinal pode-se desativar durante 5 minutos pressionando um
botão qualquer.
 Passado 5 minutos, se a condição de alarme se manter, o alarme é
ativado novamente.

f) Menu PRINCIPAL:
Seleção modo de FUNCIONAMENTO
 Pressiona a tecla do visto para verificar o modo em que se encontra:
estará assinalado no display e acende-se o LED correspondente.
 Pressiona novamente a tecla P4, consegue-se selecionar
ciclicamente um dos três modos de funcionamento MAN, AUT, PRP
assinalados no display e no led correspondente.
 A configuração memoriza-se automaticamente passados 4 segundos.
 O led ventilador mostra a ativação do ventilador.

42
Seleção da VELOCIDADE
 Pressionando a tecla P2 ou P3 pode-se visualizar ou modificar a
velocidade atual do ventilador.
P0 = OFF (só em Manual); P1 = Velocidade mínima; P10 =
Velocidade máxima
 Esta função não está disponível no modo PROPORCIONAL.
 No modo AUTOMÁTICO a velocidade pode ser configurada entre P1
e P10

g) Notificação de AVARIA ou ALARME


O controlador pode assinalar uma falha na sonda de temperatura com
uma mensagem:
 Lo: indica uma temperatura baixa (temperatura inferior a 0ºC)
Sonda interrompida ou desconectada
 Hi: indica uma temperatura alta (temperatura acima de 180ºC):
Sonda em curto circuito

h) CUIDADOS A TER
 Evitar juntar os cabos da sonda com os da alimentação.
 Instale na alimentação do sistema, um interruptor bipolar conforme
as normas em vigor e com uma distância de abertura dos contactos
de pelo menos 3 mm em cada polo.
 A instalação e as conexões elétricas do dispositivo devem ser
realizadas por pessoas qualificadas e com equipamento apropriado
para o efeito.
 Antes de realizar qualquer conexão verifique que a corrente elétrica
está desligada.

10.3. Barras de transporte


O equipamento é muito pesado e volumoso. Como explicito anteriormente é
recomendável a aquisição de um conjunto de barras de transporte (artigo CA01080001).
Este é composto por 4 barras de aço pintadas a preto e é comum a todos os modelos.

43
Figura 43

10.4. Rodas de transporte


Para poder movimentar o seu equipamento com maior facilidade recomendamos,
igualmente, que adquiria um conjunto de rodas de transporte.
Este kit é um acessório opcional que pode ser adquirido à parte.
Composto por 4 rodas e respetivos suportes para ser possível adaptar diretamente ao
equipamento. As rodas podem girar sobre si mesmo. É possível adquirir este acessório
adquirindo o conjunto CA01080002. Este conjunto é comum a todos os modelos.

Figura 44

10.5. Aros acabamento opcionais


Os aros de acabamento são uma peça opcional, que é possível comprar para melhorar
a estética dos equipamentos Trevi Eco 700 DF PH, Trevi Eco 850 DF PH e Trevi Eco 850
DF. Pode escolher entre aros com acabamento de vidro e chapa metálica e entre
acabamentos estreitos ou, com maior profundidade.

44
Aro/
4,4 cm Chapa 7,4 cm Chapa 4,4 cm Vidro 4,4 cm Chapa 7,4 cm Chapa
Profundidade

4 cm Profundidade 6 cm Profundidade
Modelo

Trevi Eco 700 DF PH MO1160P028 MO1160P029 MO1160P030 -- --

Trevi Eco 850 DF PH MO1160G019 MO1160G020 -- -- --

Trevi Eco 850 DF PV MO1160P083 MO1160P084 -- MO1160P087 MO1160P088

Tabela 4 – Informação opções de aros disponíveis

Para os modelos Trevi Eco 700 DF PH:

Aro 4,4cm P=4cm ref: MO1160P028

45
Aro 4,4cm P=4cm Vidro ref: MO1160P030

Aro 7,4cm P=4cm ref: MO1160P029

46
Para os modelos Trevi Eco 850 PH:

Aro 4,4cm P=4cm ref: MO1160G019

Aro 7,4cm P=4cm ref: MO1160G020

47
Para os modelos Trevi Eco 850 DF PV:

Aro 4,4cm P=4cm ref: MO1160P083

Aro 7,4cm P=4cm ref: MO1160P084

48
Aro 4,4cm P=6cm ref: MO1160P087

Aro 7,4cm P=6cm ref: MO1160P088

49
* Instalação do aro:
a) Antes de instalar o aro, deve verificar se a embalagem está em bom estado e se
o conteúdo está completo. Deve estar dentro da embalagem o aro do modelo
selecionado e 4 parafusos M4x8.

b) Colocar o aro sobre o equipamento tal como se mostra na Figura 45. No caso dos
modelos Trevi Eco 700, 850 e 1100, certificar-se de que os canais coincidem na
parte interna inferior para poder regular a entrada de ar sem dificuldade.

Figura 45

c) Fixar o aro na posição correta usando 2 parafusos de cada lado, apertá-los um


pouco primeiro a partir do lado de dentro do aro e de seguida, apertá-los na
totalidade para assegurar que o anel está centrado o máximo possível, Figura 46.

Figura 46

50
11. Segurança

Os ventiladores devem estar sempre ligados à corrente. Deverá ter o cuidado de não
colocar o cabo de forma a que este fique esmagado.

As partes metálicas acessíveis ao utilizador atingem temperaturas elevadas - 100°C


na porta e 60°C no aro. O fecho não atinge temperaturas superiores a 45°C. Evitar o
contacto com as partes mais quentes.

Deverá usar uma luva ou outra proteção para qualquer contacto com o equipamento
quando este se encontra em funcionamento.

Em caso de incêndio na chaminé, feche imediatamente a porta do


equipamento e o registo de entrada de ar de combustão.

No caso de falha de energia e na consequente paragem dos ventiladores em pleno


funcionamento, fechar a entrada de ar de combustão e não abastecer o equipamento com
mais lenha. Manter a porta fechada.

51
12. Limpeza e manutenção

12.1. Limpeza do vidro


Para proceder à limpeza do vidro utilizar a mesma ferramenta utilizada para o controlo
do ar, no entanto, utilizar a outra extremidade. Posicione-a fazendo corresponder a
abertura do pino de fecho da porta (como se mostra na Figura 47) e rode-a. Repetir esta
manobra com o outro pino de bloqueio de forma simétrica.

Figura 47

52
Esta ação irá libertar e empurrar ligeiramente a porta, permitindo-lhe oscilar para a frente.
O vidro deve ser limpo com um produto adequado1 , respeitando as instruções de utilização
e evitando que o produto atinja o cordão de vedação e as partes metálicas pintadas o que
pode desencadear processos de oxidação. O cordão de vedação é colado, não devendo por
isso ser molhado com água ou produtos de limpeza. Se eventualmente se descolar, poderá
colá-lo novamente com massa refratária de alta temperatura, tendo o cuidado de limpar
previamente a cava com uma lixa fina para remover o agente fixador antigo.

12.2. Limpeza do corpo e deflectoras de fumos


Por outo lado e para limpar a câmara de combustão será pertinente, periodicamente,
dependendo da utilização, remover e limpar as deflectoras de fumos (placa removível na
parte superior dentro da câmara de combustão), uma vez que as cinzas se acumulam
nestas defletoras e a consequência disso é que é dificultada a passagem do ar.

Figura 48

Para remover as deflectoras de fumos, primeiro, empurre um lado para cima, soltando a
defletora da sua posição de apoio, de seguida, segurando a defletora com ambas as mãos
empurre-a para cima para que esta fique desapoiada dos dois apoios. Quando ela estiver
desapoiada, deve coloca-la de lado facilitando a passagem pela porta. Por fim, repetir a
mesma ação com o defletor superior e, para os encaixar, realizar a operação inversa.

1
Deverá aconselhar-se junto do seu Fornecedor/Instalador.

53
Figura 49

Ao encaixar, certifique-se de que estão corretamente centrados entre os pinos e que


as defletoras superiores repousam contra as defletoras traseiras.

Uma vez removidas as defletoras, o corpo pode ser completamente limpo.

Deverá usar um pano seco para limpeza do equipamento.

A remoção das cinzas da gaveta deverá ser feita regularmente (depois do equipamento
estar desligado), para que o ar de combustão não encontre obstáculos ao entrar pela
grelha de cinzas.

Aconselha-se, pelo menos uma vez por ano, o utilizador a limpar a chaminé e o
respetivo gargalo (na saída do equipamento), retirando para o efeito as chapas
deflectoras.

Em caso de não utilização do equipamento durante um período prolongado, o utilizador


deve certificar-se da ausência de qualquer bloqueio nos tubos da chaminé, antes do
acendimento.

54
12.3. Substituição da vermiculite
Em caso de desgaste excessivo ou se uma placa de vermiculite se partir expondo a
placa da câmara de combustão, será necessário substituí-la.

No capítulo 12.2 é indicado o processo para remover as 2 placas defletoras do interior


do equipamento. Com as placas fora do equipamento, é possível proceder à substituição
das placas de vermiculite. Para isto, é necessário remover as placas de vermiculite
estragadas e colocar novas no seu lugar.

Para remover as placas de vermiculite da câmara de combustão, devemos seguir uma


ordem específica. Comece pela base, primeiro remova a grelha de ferro fundido (Figura
50 – a) e depois as 4 placas de vermiculite que formam a base (Figura 50 – b). Em seguida,
retirar as 2 placas traseiras puxando um pouco para cima e arrastando a parte inferior
para a frente (Figura 50 – c). Remover as duas placas laterais que terão sido deixadas
para último (Figura 50 – d).

a) b)

c) d)
Figura 50

55
12.4. Remover o mecanismo de controlo de ar
Manutenção a ser realizada por um técnico autorizado: Se necessário, devido a uma avaria
ou mau funcionamento, o sistema de controlo de ar pode ser desmontado e removido do
equipamento para reparação ou substituição a partir da parte frontal do equipamento.

Primeiro, é necessário remover a grelha de ferro fundido, a vermiculite de fundo, a


vermiculite traseira e o fundo falso juntamente com a caixa de cinzas (Figura 51). Assim,
ter-se-á acesso ao mecanismo de controlo de ar, como exemplificado no ponto 12.3.

Figura 51

Para levar a cabo os seguintes processos utilizar-se-á uma chave Allen nº6. Retiram-
se os 2 parafusos que se encontram no centro da câmara de combustão ligados à parte
frontal, de seguida retira-se a tampa que estava fixa por estes parafusos (Figura 52 – a).
É necessário desaparafusar sem remover completamente os 2 parafusos que unem o
controlo de ar com a ligação de controlo (Figura 52 – b). No topo do controlo de ar existem
4 parafusos, desaparafusá-los na totalidade e retirá-los fora (Figura 52 – c). Por fim é
possível remover o conjunto de controlo de ar puxando-o para cima (Figura 52 – d).

56
a) b)

c) d)
Figura 52

57
13. Resolução de alguns problemas

Problema Soluções
. Verificar a humidade da lenha
. Verificar obstruções na saída de fumos/Instalação
O vidro suja-se
(tiragem insuficiente)
rapidamente
. Aumentar a intensidade da queima, abrindo mais um
pouco o regulador de entrada de ar primário

. Verificar se as entradas de ar de combustão estão no


máximo. Em caso afirmativo reajustar de modo a obter
Tiragem excessiva uma queima com menor intensidade
. Se necessário colocar um estabilizador de tiragem
. Contactar o instalador

. Verificar a existência de eventual obstrução da chaminé


. Limpar a chaminé
. Verificar se o tubo de saída de fumos está até ao topo
Tiragem demasiado
da chaminé
fraca, eventualmente
. Verificar se o tubo está corretamente vedado em relação
expelindo fumo na
á chaminé
divisão da casa
. Verificar se o chapéu é o mais adequado e se tem
abertura suficiente
. Possibilidade de condições climatéricas especiais

. Verificar a humidade da lenha


. Regular os controlos de ar para uma maior intensidade
Fogo pouco intenso
de queima
. Verificar a entrada de ar no compartimento

Perturbações associadas
. Contactar o instalador
a condições atmosféricas

A ventilação funciona, . Limpar todo o pó, cinzas ou outros resíduos que se


mas o débito é fraco possam ter acumulado nas grelhas dos ventiladores

Tabela 5 - Identificação de possíveis problemas e respetivas soluções

58
14. Fim de vida de um recuperador

Cerca de 90% dos materiais utilizados no fabrico dos equipamentos são recicláveis,
contribuindo dessa forma para menores impactos ambientais e contribuindo para o
desenvolvimento sustentável do Planeta.

Assim, o equipamento em fim de vida deve ser encaminhado para operadores de


resíduos licenciados, pelo que se aconselha o contacto com o seu município para que se
proceda à correta recolha.

15. Sustentabilidade

A Solzaima concebe e projeta soluções e equipamentos “movidos” a biomassa como


fonte primária de energia. É o nosso contributo para a sustentabilidade do planeta – uma
alternativa economicamente viável e amiga do ambiente, salvaguardando as boas práticas
de gestão ambiental de forma a garantir uma eficiente gestão do ciclo do carbono.

A Solzaima procura conhecer e estudar o parque florestal nacional, respondendo com


eficiência às exigências energéticas sempre com o cuidado de salvaguardar a
biodiversidade e riqueza natural, imprescindíveis para a qualidade de vida do Planeta.

A SOLZAIMA é aderente à Sociedade Ponto Verde, que gere os resíduos de


embalagens dos produtos que a empresa coloca no mercado, por isso, poderá colocar os
resíduos de embalagem do seu equipamento, tais como plástico e cartão, no ecoponto
mais próximo de sua casa.

A SOLZAIMA é aderente à Amb3E, que é a entidade responsável pela


recolha de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE); por isso,
os equipamentos com ventilação forçada, em fim de vida, devem ter um
encaminhamento apropriado no que diz respeito aos REEE. Ao desmantelar
o seu equipamento poderá colocar os componentes elétricos no ponto de recolha de REEE
mais próximo de sua casa. Consultar em: www.amb3e.pt.

59
16. Glossário

* cal (Caloria): exprime-se pela quantidade de calor indispensável para aumentar um grau
centígrado a temperatura de um grama de água.
* cm (centímetros): unidade de medida.
* CO (monóxido de carbono): É um gás levemente inflamável, incolor, inodoro e muito
perigoso devido à sua grande toxicidade.
* CO2 (dióxido de carbono): Gás por um lado necessário às plantas para a fotossíntese e
por outro emitido para a atmosfera, contribuindo para o efeito estufa.
* Combustão: é um processo de obtenção de energia. Combustão é basicamente uma
reação química, e para que esta se processe é fundamental a existência de três elementos:
combustível, comburente e temperatura de ignição.
* Comburente: é a substância química que alimenta a combustão (essencialmente o
oxigénio), fundamental no processo de combustão.
* Combustível: é tudo aquilo que é suscetível de entrar em combustão, neste caso em
concreto referimo-nos à madeira.
* Creosoto: composto químico processado através da combustão. Este composto por
vezes deposita-se no vidro e na chaminé do recuperador.
* Eficiência Energética: capacidade de gerar elevadas quantidades de calor com a menor
energia possível - provoca menor impacto ambiental e redução no orçamento energético.
* Emissões de CO: emissão do gás monóxido de carbono para a atmosfera.
* Emissões de CO (13% de O2): teor de monóxido de carbono corrigido a 13% de O2.
* kcal (Quilocaloria): unidade de medida múltipla da caloria. Equivalente a 1000 calorias.
* kW (Kilowatt): Unidade de medida correspondente a 1000 watts.
* mm (milímetros): unidade de medida.
* Pa (Pascal): unidade padrão de pressão e tensão no Sistema Internacional (SI). O
nome desta unidade é uma homenagem a Blaise Pascal, eminente matemático, físico e
filósofo francês.
* Poder Calorífico: designado também por calor específico de combustão. Representa a
quantidade de calor libertado, quando uma determinada quantidade de combustível é
queimada completamente. O poder calorífico exprime-se por calorias (ou quilocalorias) por
unidade de peso de combustível.
* Potência calorífica nominal: capacidade de aquecimento, ou seja, a transferência
calorífica que o equipamento fará da energia da lenha – é medida para uma carga de lenha
standard num determinado período de tempo.

60
* Potência de utilização: é uma recomendação do fabricante testando os equipamentos
com cargas de lenha dentro dos parâmetros razoáveis de funcionamento mínimos e
máximos dos equipamentos. Esta potência de utilização mínima e máxima terá consumos
de lenha por hora distintos.
* Rendimento: é expresso pela percentagem de “energia útil” que pode ser extraída de
um determinado sistema, tendo em conta a “energia total” do combustível utilizado.

* Temperatura de ignição: temperatura acima da qual o combustível pode entrar em


combustão.

* Termo - resistente: resistente a altas temperaturas e ao choque térmico.

* Vitrocerâmica: matéria cerâmica de elevada resistência produzida a partir da


cristalização controlada de materiais vítreos. Muito utilizada para aplicações industriais.

61
17. Condições de garantia

17.1. Condições específicas do modelo


O presente modelo exige o arranque do mesmo como procedimento para ativação da
garantia. O serviço do arranque só pode ser efetuado por serviços técnicos autorizados
pela fábrica. Este tem de ser feito obrigatória até as 100 horas de serviço. O serviço de
arranque será a cargo do utilizador final.
Para ativar a garantia é necessário enviar o formulário de arranque devidamente
preenchido para o seguinte email: [email protected].

17.2. Condições gerais de garantia


1. Designação social e morada do Produtor e Objeto
Solzaima, S.A.
Rua da Cova da Areia (E.M. 605), 695
3750-071 Aguada de Cima

O presente documento não consubstancia a prestação pela Solzaima, S.A. de uma garantia
voluntária sobre os produtos por si produzidos e comercializados (doravante “Produto(s)”),
mas sim um guia, que se pretende esclarecedor, para o acionamento eficaz da garantia
legal de que beneficiam os consumidores sobre os Produtos (doravante “Garantia”).
Naturalmente, o presente documento não afeta os direitos legais de garantia do
Comprador emergentes de contrato de compra e venda tendo por objeto os Produtos.

2. Identificação do Produto sobre o qual recai a Garantia


O acionamento da Garantia pressupõe a prévia e correta identificação do Produto objeto
da mesma junto da Solzaima, S.A., a ser promovida através da indicação dos dados da
embalagem do Produto constantes quer da respetiva fatura de compra, quer da placa de
caraterísticas do Produto (modelo e número de série).

3. Condições de Garantia dos Produtos


3.1 A Solzaima, S.A. responde perante o Comprador, por defeitos de fabrico do Produto
de acordo com o respetivo contrato de compra e venda, nos seguintes prazos:

3.1.1 Um prazo de 36 meses a contar da data de entrega do bem, no caso, de utilização


doméstica do produto, salve o disposto no número seguinte quanto ao uso intensivo;

62
3.1.2 Um prazo de 6 meses a contar da data de entrega do bem, no caso de utilização
profissional, ou, industrial, ou, intensiva, dos produtos – A Solzaima entende por utilização
profissional, industrial, ou, intensiva todos os produtos instalados em espaços industriais,
comerciais, ou, cuja utilização seja superior a 1500 horas por ano civil;

3.2 Deve ser efetuado um teste funcional do produto antes de efetuar os acabamentos da
instalação (pladur, alvenarias, revestimentos, pinturas, entre outros);

3.3 Nenhum equipamento pode ser substituído após realização da 1ª Queima sem
autorização expressa do produtor;

3.4 Todo e qualquer produto deve ser reparado no local de instalação não acarretando
graves inconvenientes para as partes, salve, se tal se manifestar impossível, ou
desproporcionado;

3.5 Nos equipamentos da família pellets é exigido a efetuação do serviço de arranque para
ativar a garantia. Esta deverá ser registada até 3 meses face a data de fatura, ou, 100
horas de trabalho do produto (a que ocorrer primeiro);

3.6 Durante o período de Garantia referido no número 3.1 supra (e para que esta se
mantenha válida), as reparações no Produto devem ser exclusivamente realizadas pelos
Serviços Técnicos Oficiais da Marca. Todos os serviços prestados no âmbito da presente
Garantia, serão realizados de segunda a sexta-feira dentro do horário e calendário laboral
legalmente estabelecidos em cada região.

3.7 Todos os pedidos de assistência deverão ser apresentados ao serviço de apoio ao


Cliente da Solzaima, S.A., através de formulário próprio presente no Site www.
solzaima.pt, ou, e-mail: [email protected]. No momento da realização da
assistência técnica ao Produto, o Comprador deverá apresentar, como documento
comprovativo da Garantia do Produto, a fatura de compra do mesmo ou outro documento
demonstrativo da sua aquisição. Em qualquer caso, o documento comprovativo da
aquisição do Produto deve conter a identificação do mesmo (nos termos referidos em 2
supra) e a sua data de aquisição. Em alternativa e de modo a validar a Garantia do Produto
poderá ser utilizado o PSR - documento comprovativo do arranque da máquina (quando
aplicável).

63
3.8 O Produto terá que ser instalado por um profissional qualificado para o efeito, de
acordo com a regulamentação em vigor em cada zona geográfica, para instalação destes
Produtos e cumprindo com toda a regulamentação em vigor, nomeadamente a respeitante
a chaminés, bem como outras regulamentações aplicáveis para aspetos como
abastecimento de água, eletricidade e/ou outros relacionados com o equipamento ou
sector e conforme o descrito no manual de instruções.

Uma instalação de Produto não conforme com as especificações do fabricante e/ou que
não cumpra a regulamentação legal sobre esta matéria, não dará lugar à aplicação da
presente Garantia. Sempre que um Produto seja instalado no exterior, este deverá ser
protegido contra efeitos meteorológicos, nomeadamente chuva e ventos. Nestes casos,
poderá ser necessária a proteção do aparelho mediante um armário, ou, caixa protetora
devidamente ventilada.
Não deverão instalar-se aparelhos em locais que contenham produtos químicos na sua
atmosfera, ambientes salinos ou com teores de humidade elevados, já que a mistura
destes com o ar pode produzir na camara de combustão uma rápida corrosão. Neste tipo
de ambientes é especialmente recomendado que o aparelho seja protegido com produtos
anticorrosivos para o efeito, sobretudo entre épocas de funcionamento. Como sugestão
indica-se a aplicação de graxas grafitadas indicadas para altas temperaturas com função
de lubrificação e proteção anti-corrosão.

3.9 Nos equipamentos pertencentes à família pellets, para além das manutenções diárias
e semanais que constam do manual de instruções é igualmente obrigatório efetuar a
limpeza, no seu interior e respetiva chaminé de evacuação de fumos. Estas tarefas devem
ser realizadas a cada 600-800 kg de pellets consumidos, no caso das salamandras (ar e
água) e caldeiras compactas, e a cada 2000-3000 kg de pellets consumidos, no caso das
caldeiras automáticas. No caso, destas quantidades não serem consumidas deve ser
efetuada pelo menos uma manutenção preventiva sistemática com periodicidade anual.

3.10 Fica a cargo do Comprador garantir que são efetuadas as manutenções periódicas,
conforme indicado nos manuais de instruções e manuseamento que acompanham o
Produto. Sempre que solicitada a mesma deve ser comprovada pela apresentação do
relatório técnico da entidade responsável pela mesma, ou, em alternativa pelo registo das
mesmas no manual de instruções na secção dedicada.

64
3.11 Para evitar danos nos equipamentos motivados por sobrepressão, deverão ser
assegurados, no ato da instalação, elementos de segurança como válvulas de segurança
pressão e/ou válvulas de descarga térmica, caso aplicável, bem como vaso de expansão
ajustado à instalação, devendo ainda ser assegurado o seu correto funcionamento. De
referir que: as válvulas referenciadas deverão ter um valor igual ou inferior à pressão
suportada pelo equipamento; não poderá existir qualquer válvula de corte entre o
equipamento e a respetiva válvula de segurança; deverá ser previsto um plano de
manutenção preventivo sistemático para atestar o correto funcionamento dos referidos
elementos de segurança; independentemente do tipo de aparelho, todas as válvulas de
segurança deverão ser canalizadas para esgoto sifonado, para evitar danos na habitação
por descargas de água. A Garantia do Produto não inclui os danos causados pela não
canalização da água descarregada pela referida válvula.

3.12 Para evitar danos nos equipamentos e tubagem anexa por corrosão galvânica,
aconselha-se a utilização de separadores (manguitos) dielétricos na ligação do
equipamento a tubagens metálicas cujas caraterísticas dos materiais aplicados potenciem
este tipo de corrosão. A Garantia do Produto não inclui os danos causados pela não
utilização dos referidos separadores dielétricos.

3.13 A água ou termofluído utilizado no sistema de aquecimento (salamandras Hidro,


caldeiras, recuperadores de aquecimento central, entre outros) deve cumprir os requisitos
legais vigentes, bem como garantir as seguintes caraterísticas físico-químicas: ausência
de partículas sólidas em suspensão; baixo nível de condutividade; dureza residual de 5 a
7 graus franceses; pH neutro, próximo de 7; baixa concentração de cloretos e ferro; e
ausência de entradas de ar por depressão ou outros. Caso a instalação potencie um make-
up de água automático o mesmo deve considerar a montante um sistema de tratamento
preventivo composto por filtração, descalcificação e dosificação preventiva de polifosfatos
(incrustações e corrosão), bem como uma etapa de desgaseificação, caso tal se verifique
necessário. Se em alguma circunstância algum destes indicadores apresentar valores fora
do recomendado, a Garantia deixará de ter efeito. É ainda obrigatório a colocação de uma
válvula antiretorno entre a válvula de enchimento automático e a alimentação de água de
rede, bem como, que a referida alimentação disponha sempre de pressão constante,
mesmo com falta de eletricidade, não dependendo de bombas elevatórias, autoclaves, ou,
outros.

65
3.14 Salvo nos casos expressamente previstos na lei, uma intervenção em garantia não
renova o período de garantia do Produto. Os direitos emergentes da Garantia não são
transmissíveis ao adquirente do Produto.

3.15 Os equipamentos devem ser instalados em locais acessíveis e sem risco para o
técnico. Os meios necessários para o acesso aos mesmos serão disponibilizados pelo
Comprador, ficando a cargo deste os eventuais encargos daí decorrentes.

3.16 A Garantia é válida para os Produtos e equipamentos vendidos pela Solzaima SA


apenas e exclusivamente dentro da zona geográfica e territorial do país onde foi efetuada
a venda do Produto pela Solzaima.

4. Circunstâncias que excluem a aplicação da Garantia


Ficam excluídos da Garantia, ficando o custo total da reparação a cargo do Comprador, os
seguintes casos:
4.1. Produtos com mais de 2000 horas de funcionamento;

4.2. Produtos recondicionados e revendidos.

4.3. Operações de manutenção, revisão, afinações do Produto, arranques, limpeza,


eliminação de erros ou anomalias que não estejam relacionados com deficiências de
componentes dos equipamentos e substituição das pilhas;

4.4. Componentes em contacto direto com o fogo tais como: apoios de vermiculite, chapas
deflectoras ou de proteção, vermiculite, cordões de vedação, queimadores, gavetas de
cinza, apara lenha, registos de fumo, grelhas de cinza, cujo desgaste está diretamente
relacionado com as condições de utilização.
Degradação da pintura, assim como aparecimento de corrosão por degradação desta,
devido ao excesso de carga de combustível, uso de gaveta aberta ou tiragem excessiva
da chaminé da instalação (a chaminé deve respeitar a tiragem aconselhada na Ficha
Técnica-SFT do Produto). A quebra do vidro por manuseamento indevido ou outro motivo
não relacionado com deficiência do Produto. Nos equipamentos família de pellets as
resistências de acendimento são uma peça de desgaste, pelo que as mesmas possuem
somente garantia de 6 meses, ou 1000 acendimentos (a que ocorrer primeiro);

66
4.5. Componentes considerados de desgaste, tais como, chumaceiras, casquilhos e
rolamentos;

4.6. Deficiências de componentes externos ao Produto que possam afetar o seu correto
funcionamento, bem como danos materiais ou outros (ex. telhas, telhados, coberturas
impermeabilizadas, tubagens, ou, danos pessoais) originados pelo uso indevido de
materiais na instalação ou pela não execução da instalação de acordo com as normas de
instalação do Produto, regulamentação aplicável ou regras de boa arte, nomeadamente
quando não se tenha promovido a aplicação de tubagem adequada à temperatura em uso,
de vasos de expansão, de válvulas anti-retorno, de válvulas de segurança, de válvulas
anticondensação, entre outros;

4.7. Produtos cujo funcionamento tenha sido afetado por falhas ou deficiências de
componentes externos ou por deficientes dimensionamentos;

4.8. Defeitos provocados pelo uso de acessórios ou de Componentes de substituição que


não sejam as determinadas pela Solzaima, S.A.;

4.9. Os defeitos que provenham do incumprimento das instruções de instalação, utilização


e funcionamento ou de aplicações não conformes com o uso a que se destina o Produto,
ou ainda de fatores climáticos anormais, de condições estranhas de funcionamento, de
sobrecarga ou de uma manutenção ou limpeza realizados inadequadamente;

4.10. Os Produtos que tenham sido modificados ou manipulados por pessoas alheias aos
Serviços Técnicos Oficiais da marca e consequentemente sem autorização explícita da
Solzaima, S.A.;

4.11. As avarias causadas por agentes externos (roedores, aves, aranhas, etc.),
fenómenos atmosféricos e/ou geológicos (terramotos, tempestades, geadas, granizos,
trovoadas, chuvas, etc.), ambientes agressivos húmidos ou salinos (exemplo: proximidade
do mar ou rio), assim como as derivadas de pressão de água excessiva, alimentação
elétrica inadequada (tensão com variações superiores 10%, face o valor nominal de 230V,
ou, tensão no neutro superior a 5V, ou, ausência de proteção terra), pressão ou
abastecimento dos circuitos inadequados, atos de vandalismo, confrontos urbanos e
conflitos armados de qualquer tipo, bem como derivados;

67
4.12. A não utilização de combustível recomendado pelo fabricante é condição de exclusão
da Garantia;
Nota explicativa: No caso de aparelhos a pellets o combustível usado deve ser certificado
pela norma EN 14961-2 grau A1. Igualmente, antes de comprar grande quantidade deve
testar o combustível para verificar como este se comporta.
Nos equipamentos de lenha esta deve ter um teor de humidade inferior a 20 %.

4.13. O aparecimento de condensação, quer por instalação deficiente, quer pela utilização
de combustíveis que não lenha virgem (tais como, paletes ou madeira impregnadas de
tintas ou vernizes, sal ou outros componentes), que possam contribuir para a degradação
acelerada do equipamento, especialmente da sua camara de combustão;

4.14. Todos os Produtos, Componentes ou componentes danificados no transporte ou na


instalação;

4.15. As operações de limpeza realizadas ao aparelho ou componentes do mesmo,


motivadas por condensações, qualidade do combustível, mau ajuste ou outras
circunstâncias do local onde está instalado. Igualmente, exclui-se da Garantia as
intervenções para a descalcificação do Produto (a eliminação do calcário ou outros
materiais depositados dentro do aparelho e produzido pela qualidade da água de
abastecimento). De igual forma, são excluídas da presente Garantia as intervenções de
purga de ar do circuito ou desbloqueio de bombas circuladoras.

4.16. A instalação dos equipamentos fornecidos pela Solzaima, S.A. devem contemplar a
possibilidade de fácil remoção dos mesmos, bem como, pontos de acesso aos componentes
mecânicos, hidráulicos e eletrónicos do equipamento e da instalação. Quando a instalação
não permita acesso imediato e seguro aos equipamentos, os custos adicionais de meios
de acesso e segurança ficarão sempre a cargo do Comprador. O custo da desmontagem e
montagem de caixotes de placas de gesso cartonado ou paredes de alvenaria, isolamentos
ou outros elementos, tais como chaminés e ligações hidráulicas que impeçam o livre
acesso ao Produto (se o Produto for instalado no interior de um caixote de gesso cartonado,
alvenaria ou outro espaço dedicado deve respeitar as dimensões e caraterísticas indicadas
no manual de instruções e utilização que acompanha o aparelho).

68
4.17. Intervenções de informação ou esclarecimento ao domicílio sobre utilização do seu
sistema de aquecimento, programação e/ou reprogramação de elementos de regulação e
controlo, tais como termóstatos, reguladores, programadores, etc.;

4.18. Intervenções de ajuste de combustível em aparelhos de pellets, limpeza, deteção de


fugas de água nas tubagens externas ao aparelho, danos produzidos devido a necessidade
de limpeza das máquinas ou das chaminés de evacuação de gases;

4.19. Intervenções de urgência não incluídas na prestação de Garantia, i.e., intervenções


de fins-de-semana e feriados por se tratar de intervenções especiais não incluídos na
cobertura da Garantia e que têm, portanto, um custo adicional, realizar-se-ão
exclusivamente a pedido expresso do Comprador e mediante disponibilidade do Produtor.

5. Inclusão da Garantia
A Solzaima, S.A. corrigirá, sem nenhum encargo para o Comprador, os defeitos cobertos
pela Garantia, mediante a reparação do Produto. Os Produtos ou Componentes
substituídos passarão a ser propriedade da Solzaima, S.A.

6. Responsabilidade da Solzaima, S.A.


Sem prejuízo do legalmente estabelecido, a responsabilidade da Solzaima, S.A., em
matéria de garantia, limita-se ao estabelecido nas presentes condições de Garantia.

7. Tarifário Serviços realizados fora âmbito Garantia


As intervenções realizadas fora do âmbito da Garantia estão sujeitas à aplicação do
tarifário em vigor.

8. Garantia Serviços realizados fora âmbito Garantia


As intervenções realizadas fora do âmbito da Garantia realizadas pelo serviço oficial de
assistência técnica da Solzaima dispõe de 6 meses de garantia.

9. Garantia Peças Spare Parts fornecidos pela Solzaima


As Peças fornecidas pela Solzaima, no âmbito da venda comercial de spare parts, isto é,
não incorporados nos equipamentos não dispõem de garantia.

69
10. Peças Substituídas âmbito Serviço de Assistência técnica
As Peças usadas a partir do momento em que são retiradas do conjunto do equipamento
adquirem o estatuto de resíduo. A Solzaima como produtor de resíduos no âmbito da sua
atividade está obrigada pela legislação em vigor a entrega-los a uma entidade licenciada
que efetue as devidas operações de gestão de resíduos nos termos da lei e por isso
impedida de lhes dar outro destino, qualquer ele que seja. Por conseguinte o cliente poderá
visualizar as peças usadas resultantes da assistência, mas não poderá ficar com as
mesmas na sua posse.

11. Despesas Administrativas


No caso de faturas referentes a serviços desenvolvidos cujo pagamento não seja efetuado
no prazo estipulado serão acrescidos juros de mora à taxa máxima legal em vigor.

12. Tribunal Competente


Para a resolução de qualquer litígio emergente do contrato de compra e venda tendo por
objeto os Produtos abrangidos pela Garantia, os Contraentes atribuem competência
exclusiva ao foro da comarca de Águeda, com expressa renúncia a qualquer outro.

70
18. Declaração de desempenho

DECLARAÇÃO DE DESEMPENHO | DECLARACIÓN PRESTACIONES | DECLARATION OF


PERFORMANCE | DÉCLARATION DE PERFORMANCE | DICHIARAZIONE DELLE PRESTAZIONI

Nº DD-098

1. Código de identificação único do produto-tipo | Código de identificación único del tipo de producto |
Unique identification code of the product type | Le code d'identification unique du type de produit |
Codice unico di identificazione del tipo di prodotto

TREVI ECO 700 DUPLA FACE PH – EAN 05600990518537


TREVI ECO 850 DUPLA FACE PH - EAN 05600990520233
TREVI ECO 850 DUPLA FACE PV - EAN 05600990520240

2. Número do tipo, lote ou série do produto | Número de tipo, lote o serie del producto | Number of
type, batch or serial product | Nombre de type, de lot ou de série du produit | Numero di tipo, di lotto,
di serie del prodotto

3. Utilização prevista | Uso previsto | Intended use | Utilisation prévue | Destinazione d’uso

AQUECIMENTO DE EDIFÍCIOS DE HABITAÇÃO | CALEFACCIÓN DE EDIFICIOS RESIDENCIALES |


HEATING OF RESIDENTIAL BUILDINGS | CHAUFFAGE DE BATIMENTS RESIDENTIELS | RISCALDAMENTO
DEGLI EDIFICI RESIDENZIALI

4. Nome, designação comercial registada e endereço de contacto do fabricante | Nombre, marca


registrada y la dirección de contacto de lo fabricante | Name, registered trade name and contact address
of the manufacturer | Nom, marque déposée et l’adresse de contact du fabricant | Nome,
denominazione commerciale registrata e Indirizzo del costruttore

SOLZAIMA, SA
RUA DA COVA DA AREIA (E.M. 605), 695
3750-071 AGUADA DE CIMA – ÁGUEDA – PORTUGAL

5. Sistema de avaliação e verificação da regularidade do desempenho do produto | Sistema de


evaluación y verificación de constancia de las prestaciones del prodoto | System of assessment and
verification of constancy of the product | Système d’évaluation et de vérification de la Constance des
performances du produit | Sistema di valutazione e verifica della costanza della prestazione del prodotto

SISTEMA 3

6. Norma Harmonizada | Estandár armonizado | Harmonized standard | Norme harmoisée | Standard


armonizatta

EN 13229

71
7. Nome e número de identificação do organismo notificado | Nombre y número de identificación del
organismo notificado | Name and identification number of the notified body | Nom et numéro
d’identification de l’organisme notifié | Nome e numero di identificazione dell'organismo notificato

CEIS – CENTRO DE ENSAYOS INOVACION Y SERVICIOS


NB: 1722

8. Relatório de ensaio | Informe de la prueba | Test report | Rapport d’essai | Rapporto di prova

CEE-0272/23-1

9. Desempenho declarado | Desempeño declarado | Declared performance | Performance déclarée |


Dichiarazione di prestazione

Especificações técnicas
Características essenciais | harmonizadas | Especificaciones
Características esenciales | técnicas armonizadas |
Desempenho | Desempeño |
Essencial characteristics | Harmonized technical
Performance | Prestazione
Caractéristiques essentielles | specifications | Spécifications
Caratteristiche essenziali techniques harmonisées |
Specifiche tecniche armonizzate
OK. De acordo com relatório de De acordo com os requisitos | De
Segurança contra incêndio | ensaio | De acuerdo com informe de acuerdo con los requisitos | According
Seguridad contra incêndios | Fire la prueba | According to the test to the requirements | Selons les
safety | Sécurité incendie | report | Selons le rapport d’essai | exigences | Secondo i requisiti 4.2,
Sicurezza antincendio Secondo i rapporto di prova 4.3, 4.7, 4.8, 4.10, 4.11,4.15, 5.2,
CEE-0272/23-1 5.5, 5.6, 5.9, 5.10, 6.11 (EN13229)
Emissão de produtos da
combustão | La emisión de OK. Caudal térmico nominal|Caudal Caudal térmico nominal | Caudal
produtos de combustión | térmico nominale | Nominal heat térmico nominale | Nominal heat
Emission of combustion products output | Le débit calorifique nominal | output | Le débit calorifique nominal |
| Emission des produits de Nominal heat output | Flusso termico Nominal heat output | Flusso termico
combustion | Emissione dei nominale – CO: 0,10% nominale – CO < 1%
prodotti di combustione

Libertação de substâncias OK. De acordo com relatório de De acordo com o Anexo ZA.1
perigosas | Emisión de sustâncias ensaio | De acuerdo com informe de (EN13229) | De acuerdo con lo Anexo
peligrosas | Release of dangerous la prueba | According to the test ZA.1 (EN13229) | According to the
substances | Dégagement de report | Selons le rapport d’essai | Annex ZA.1 (EN13229) | Selons le
substances | Rilascio di sostanze Secondo i rapporto di prova Annexe ZA.1 (EN13229) | Secondo
pericolose CEE-0272/23-1 l’allegato ZA.1 (EN13229)

OK. De acordo com relatório de


Temperatura de superfície | De acordo com os requisitos | De
ensaio | De acuerdo com informe de
Temperatura de la superfície | acuerdo con los requisitos | According
la prueba | According to the test
Surface temperature | La to the requirements | Selons les
report | Selons le rapport d’essai |
température de surface | exigences | Secondo i requisiti 4.2,
Secondo i rapporto di prova
Temperatura superficiale 4.13, 5.2, 5.3, 5.6, 5.10 (EN3229)
CEE-0272/23-1

OK. De acordo com relatório de


De acordo com os requisitos | De
Segurança eléctrica | Seguridad ensaio | De acuerdo com informe de
acuerdo con los requisitos | According
eléctrica | Electrical safety | la prueba | According to the test
to the requirements | Selons les
Sécurité électrique l sicurezza report | Selons le rapport d’essai |
exigences | Secondo i requisiti 5.9
elettrica Secondo i rapporto di prova
(EN13229)
CEE-0272/23-1

72
OK. De acordo com relatório de
ensaio | De acuerdo com informe de
la prueba | According to the test
report | Selons le rapport d’essai |
Secondo i rapporto di prova
CEE-0272/23-1
De acordo com os requisitos | De
Resistência mecânica | A cada 10 m de conduta de fumos
acuerdo con los requisitos | According
Resistencia mecânica | deve ser colocado um suporte de
to the requirements | Selons les
Mechanical strength | résistance | carga | cada 10 m de la salida de
exigences | Secondo i requisiti 4.2,
Resistenza meccanico humos se debe colocar un soporte de
4.3(EN13229)
carga | every 10 m of the flue should
be placed a load support | tous les 10
m de conduit de fumée doit être placé
un support de charge | ogni 10 m
della canna fumaria deve essere posto
un supporto di carico
Rendimento energético | ≥ 30% para potência térmica
Eficiencia energética | Energy nominal|de potencia térmica nominal
OK.
efficiency | L’efficacité | for rated termal input | Pour
81%
énergétique | Efficienza puissance thermique nominale | di
energetica potenza termica nominale

10. O desempenho do produto declarado nos pontos 1 e 2 é conforme com o desempenho declarado
no ponto 9. A presente declaração de desempenho é emitida sob exclusiva responsabilidade do
fabricante identificado no ponto 4. | El funcionamento del producto se indica en los puntos 1 y 2 es
compatible con las prestaciones declaradas en el punto 9. La presente declaración se expide bajo la
exclusiva responsabilidade del fabricante identificado en lo punto 4. | Performance of the product stated
in points 1 and 2 is consistent with the declared performance in point 9. This declaration of performance
is issued under the sole responsibility of the manufacturer identified in point 4. | Les performances du
produit indiqué dans les points 1 et 2 est compatible avec les performances declares au point 9. Cette
declaration de performance est établie sous la seule responsabilité du fabricant identifié dans le point
4. | Le prestazioni dei prodotti indicati ai punti 1 e 2 è conforme alla prestazione dichiarata al punto 9.
Questa dichiarazione di prestazione è rilasciata sotto l'esclusiva responsabilità del fabbricante di cui al
punto 4

Nome e cargo | Nombre y cargo | Name and title | Nom et titre | Nome e titolo Aguada de Cima, 24/11/2023
Nuno Sequeira (Director Geral | CEO)

73
Leia sempre o seu Manual de Instruções e guarde-o para futura referência.

PRODUTO APROVADO

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