Li Lo-Silo Graos
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14340-05.67 / 13-0
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LICENÇA ÚNICA DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO LUIO N.º 13 / 2014-DL
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A Fundação Estadual de Proteção Ambiental, criada pela Lei Estadual n. ° 9.077 de 04/06/90 e com seus
Estatutos aprovados através do Decreto n. ° 33.765, de 28/12/90, registrada no Ofício do Registro Oficial em
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01/02/91, no uso das atribuições que lhe confere a Lei n. ° 6.938, de 31/08/81, que dispõe sobre a Política Nacional
do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto n. ° 99.274, de 06/06/90 e com base nos autos do processo
administrativo n. ° 14340-05.67/13-0, expede a presente LICENÇA ÚNICA DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO que
autoriza o:
I – Identificação:
tal
EMPREENDEDOR: 114148 - SECRETARIA DA AGRICULTURA, PECUARIA E AGRONEGOCIO DO
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
CPF / CNPJ: 93.021.632/0001-12
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ENDEREÇO: Av. GETULIO VARGAS, 1384
MENINO DEUS
90.150-004 PORTO ALEGRE - RS
EMPREENDIMENTO:
LOCALIZAÇÃO:
213317
ZONA RURAL
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
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A PROMOVER A OPERAÇÃO RELATIVA À ATIVIDADE DE: PROGRAMA ESTADUAL DE SECAGEM E
ARMAZENAGEM DE GRÃOS EM PROPRIEDADES RURAIS
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RAMO DE ATIVIDADE: 2611.20
II - Condições e Restrições:
1. Quanto ao Empreendimento:
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1.1- esta Licença revoga a Licença Única de Instalação e Operação LUIO n.º 39/2013;
1.2- esta licença autoriza a implantação e operação da atividade de Armazenagem e Secagem de Grãos
em pequenas propriedades rurais do Rio Grande do Sul, fomentadas pelo Programa Estadual de
Secagem e Armazenagem de Grãos em Propriedades Rurais;
1.3- esta licença contempla empreendimentos de até 2.000 m², enquadrados como de portes mínimo e
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pela legislação Federal, Estadual ou Municipal, nem exclui as demais licenças ambientais;
1.9- esta Licença está vinculada ao Programa Estadual de Secagem e Armazenagem de Grãos na
Propriedade rural – RS Mais Grãos, conforme Decreto Estadual n.º 50.782, de 27/10/2013;
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1.10- a equipe responsável pelo Programa, sua implantação e assistência técnica aos produtores
proprietários dos silos/secadores será coordenada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e
Agronegócio do Estado do Rio Grande do Sul, em convênio com a Companhia Estadual de Silos e
Armazéns (CESA) e Instituto Riograndense do Arroz (IRGA);
2. Quanto às Questões Biológicas:
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2.1- esta Licença não autoriza a supressão de vegetação, devendo ser observada a legislação referente à
preservação de mata nativa e em caso de supressão de qualquer exemplar vegetal pertencente às
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espécies nativas, deverá ser providenciado licenciamento para essa atividade junto à FEPAM, de
acordo com o Artigo 6º da Lei Estadual N.º 9.519, de 21 de janeiro de 1992 (Código Florestal do
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Estado do Rio Grande do Sul);
2.2- deverão ser integralmente mantidas e preservadas as APPs (Áreas de Preservação Permanente), caso
existentes na(s) gleba(s), bem como toda a vegetação existente dentro dos limites destas áreas,
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conforme Lei Federal n° 12.651, de 25 de maio de 2012, Lei Estadual N.º 11.520, de 04 de agosto de
2000 (Código Estadual do Meio Ambiente);
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3. Quanto às Obras de Construção Civil:
3.1- caso haja necessidade de utilização de materiais minerais na implantação dos silos, os mesmos
deverão ser provenientes de jazidas devidamente licenciadas por Órgão competente devidamente
habilitado;
3.2- os resíduos da construção civil, caso venha a ser gerados durante as obras de instalação dos silos,
deverão ser gerenciados de acordo com o disposto na Resolução CONAMA n.º 307/2002 e suas
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alterações;
4. Quanto aos Efluentes Líquidos:
4.1- esta licença não contempla a geração de efluentes líquidos;
5. Quanto às Emissões Atmosféricas:
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5.1- os secadores a serem instalados deverão, prioritariamente, operar com energia solar ou ar natural
forçado;
5.2- caso sejam utilizados combustíveis como lenha e carvão para operação dos secadores, a emissão de
fumaça ou fuligem da fornalha não poderá ultrapassar, para a densidade colorimétrica, o máximo de
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20% (vinte por cento), equivalente ao Padrão 01 da Escala de Ringelmann Reduzida, exceto na
operação de ramonagem e na partida do equipamento;
5.3- caso sejam utilizados combustíveis como lenha e carvão para operação dos secadores, os mesmos
deverão ser dotados de sistema de controle de emissões atmosféricas eficiente, de forma que não
venham ocorrer emissões visíveis de material particulado para o meio ambiente e incômodo à
vizinhança;
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5.4- os silos de armazenagem de grãos deverão possuir tubos de queda dotados de cano flexível, de modo
que não venham ocorrer emissões visíveis de material particulado para o meio ambiente e incômodo à
vizinhança;
5.5- deverão ser adotadas medidas de controle para as operações de recebimento, armazenagem e
transferência de matérias-primas, de modo a evitar a emissão de material particulado para a atmosfera
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ou incômodo à população;
6. Quanto aos Resíduos Sólidos:
6.1- os resíduos de impurezas, casquinhas, películas e demais partículas de grãos a serem geradas
quando da operação da atividade deverão ser depositados temporariamente e devidamente ensacadas
em área fechada, coberta e com piso na área desse empreendimento para posterior remoção e
As
utilização para alimentação de animais e/ou disposição final em área rural própria, não podendo ser
dispostas em áreas próximas a cursos d’água nem ser acumuladas de forma a possibilitar o arraste
desses resíduos por ocasião dos ventos e das chuvas.
7. Quanto à Preservação dos Grãos:
7.1- esta licença não contempla depósitos de armazenamento temporário de embalagens vazias de
agrotóxicos;
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7.2- a aplicação de produtos para expurgo e/ou controle de vetores somente poderá ser realizada por
pessoal treinado, devendo ser obedecidas as normas de segurança e saúde dos trabalhadores,
incluindo Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados; deverá, ainda, haver material para
ser utilizado em situações de emergência, disponível em local de fácil acesso e claramente
identificado;
7.3- as embalagens vazias de agrotóxicos, utilizados no empreendimento para expurgo/preservação de
e
grãos, deverão ser devolvidas aos fornecedores dos produtos ou enviadas para Depósito de
Embalagens Vazias de Agrotóxicos licenciado pela FEPAM, sendo vedada a reutilização desses
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8.2- deverão ser apresentados relatórios semestrais à FEPAM, nos meses de janeiro e julho, elaborados
pelo responsável técnico pelo Programa, contendo as seguintes informações sobre os silos
implantados:
LUIO N.º 13 / 2013-DL Identificador de Documento 614257 Folha 2/3
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8.2.2- identificação, com nome e CNPJ ou CPF do produtor responsável;
8.2.3- identificação do responsável técnico pelo empreendimento, acompanhada do número da
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART do mesmo junto ao Conselho Profissional;
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8.2.4- localização (endereço completo, com coordenadas geográficas);
8.2.5- especificação da atividade, com medida de porte (área útil em m²), tipo de silo implantado,
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combustível/forma de secagem e, caso existente, tipo de equipamento de controle implantado;
8.3- deverão ser apresentados relatórios anuais à FEPAM, elaborados pelo responsável técnico pelo
Programa, contemplando a abrangência do Programa, identificando dados quantitativos e qualitativos
dos silos/secadores implantados e em operação, áreas do estado contempladas, bem como
informações relevantes a respeito do Programa;
8.4- a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grande do Sul é responsável
tal
pelo correto funcionamento do Programa, devendo garantir o cumprimento integral das condições e
restrições desta Licença;
8.5- para fins de responsabilidade ambiental, serão solidários o Estado do Rio Grande do Sul, através da
Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, o responsável técnico do empreendimento e o
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produtor.
empreendedor não correspondam à realidade ou algum prazo estabelecido nas condições acima seja
descumprido.
Esta Licença não dispensa nem substitui quaisquer alvarás ou certidões de qualquer
natureza exigidos pela legislação Federal, Estadual ou Municipal, nem exclui as demais licenças ambientais.
Esta licença deverá estar disponível no local da atividade licenciada para efeito de
As
fiscalização.
Este documento licenciatório foi certificado por assinatura digital, processo eletrônico baseado em sistema
criptográfico assimétrico, assinado eletronicamente por chave privada, garantida integridade de seu
conteúdo e está à disposição na página www.fepam.rs.gov.br.
fepam®.
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Autenticidade: Documento Íntegro
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Renato das Chagas e Silva 10/03/2014 10:51:22 GMT-03:00 39553094015 Assinatura válida
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Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a infraestrutura
de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.