Decreto 9710 2020 Goias GO

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 101

1/101

DECRETO Nº 9.710, DE 03 DE SETEMBRO DE 2020

Regulamenta, no âmbito
do Poder Executivo Estadual, a Lei
Estadual nº 20.694, de 26 de
dezembro de 2019, que dispõe
sobre as normas gerais para o
Licenciamento Ambiental no
Estado de Goiás e dá outras
providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições constitucionais e


legais, tendo em vista o disposto no Decreto nº 9.697, de 16 de julho de 2020, bem como o
que consta do Processo nº 202000017005825, DECRETA:

Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1ºEste Decreto regulamenta, no âmbito do Poder Executivo estadual, a Lei nº 20.694,
de 26 de dezembro de 2019, que dispõe sobre as normas gerais para o Licenciamento
Ambiental no Estado de Goiás e dá outras providências.

Art. 2º O licenciamento ambiental é o processo por meio do qual ficam previamente


autorizadas a construção, a instalação, a ampliação e o funcionamento de empreendimentos
e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou
capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental.

Art. 3ºSão considerados atos de autorização realizados de forma integrada ao licenciamento


ambiental, quando pertinentes ao objeto do pedido:

I - outorga do direito de uso de recursos hídricos, obrigatória para a fase da licença de


operação ou equivalente, e deve existir, para a fase de licença prévia ou da primeira licença
concedida que não autorize a operação, outorga preventiva ou declaração de reserva de
disponibilidade hídrica, atos que garantem a reserva de água ao empreendimento durante a
fase anterior ao início da operação;

II - autorização de supressão de vegetação ou registro, obrigatórios para a fase da licença de


instalação ou equivalente;

III - autorização de coleta, captura, resgate e manejo de fauna silvestre, obrigatória para a

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


2/101

fase de estudos que envolvam a produção de dados primários de fauna, quando forem
necessários, bem como da licença de instalação ou equivalente que envolva a supressão de
vegetação; e

IV - anuência do órgão gestor da unidade de conservação, nos empreendimentos de


significativo impacto ambiental, assim considerados pelo órgão ambiental competente com
fundamento em Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA,
que afetem unidade de conservação específica ou sua zona de amortecimento, obrigatória
para a emissão da primeira licença.

Art. 4º A integração dos atos autorizativos com o licenciamento ambiental, de que trata o art.
3º, será feita pelos seguintes meios:

I - análises integradas pelo órgão ambiental competente, sempre que for possível,
considerando que os aspectos apreciados por meio dos atos de autorização deverão ser
avaliados no conjunto dos impactos ambientais do empreendimento;

II - procedimentos específicos para cada ato de autorização que tramitarão em conjunto, em


paralelo e simultaneamente com o pedido do licenciamento ambiental, e é obrigatória a sua
concessão nas fases de licenciamento definidas no art. 3º; e

III - a concessão da licença ambiental será efetivada em conjunto com os atos de autorização
ou após a emissão deles.

Art. 5º Quando houver sobreposição entre o empreendimento sujeito a licenciamento


ambiental e a unidade de conservação, será dada ciência ao respectivo órgão gestor da
unidade de conservação, que poderá se manifestar, na forma do § 1º do art. 13 da Lei
Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011.

§ 1º Na hipótese do caput, a manifestação do órgão gestor da unidade de conservação deverá


ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias, e sua omissão em encaminhar as informações não
suspende a tramitação do procedimento de licenciamento ambiental e nem impede a emissão
da respectiva licença ambiental, ressalvada a hipótese do art. 3º, inciso IV deste Decreto.

§ 2º O órgão gestor das unidades de conservação poderá emitir ato declaratório sobre a
existência ou não de impedimento para a instalação e a operação do empreendimento,
conforme as regras estabelecidas no respectivo ato de criação ou no plano de manejo, na
forma e no prazo previstos neste artigo, a pedido do interessado ou mediante solicitação do
órgão licenciador.

Art. 6º A conversão do uso do solo que envolva a supressão de vegetação decorrente de


licenciamentos ambientais é autorizada pelo ente federativo licenciador, nos termos da Lei
Complementar nº 140, de 2011, no âmbito do processo de licenciamento ambiental.

§ 1º Os requerimentos de supressão de vegetação nativa se darão de forma vinculada a


atividades ou empreendimentos que forem objeto de licenciamento ambiental ou registro para

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


3/101

os quais se pretende converter o uso do solo.

§ 2º Os requerimentos de supressão de vegetação nativa somente poderão se dar de forma


não vinculada a atividades ou empreendimentos para os quais se pretende converter o uso do
solo quando eles não estiverem sujeitos a licenciamento ambiental ou registro, situação em
que a competência para licenciar é do órgão ambiental estadual.;

Art. 7º São passíveis de licenciamento ambiental os empreendimentos definidos no Anexo


Único deste Decreto, classificados pela natureza da atividade, pelo porte e pelo potencial
poluidor, que se aplica ao Estado e aos Municípios em seus âmbitos de competência, nos
termos do disposto no parágrafo único do art. 6º da Lei nº 20.694, de 2019.

Art. 8º O licenciamento ambiental será feito por empreendimento, que é considerado como o
conjunto de atividades capazes de causar degradação ambiental, realizadas em sítio
integrado, que caracterizem um complexo, com interação entre seus elementos ou partes que
viabilizem uma empresa ou um negócio, ainda que seja praticado por mais de um
empreendedor..

Parágrafo único. Quando útil ao resultado eficaz do processo e nas hipóteses em que não se
verifique prejuízo para a avaliação integrada de impactos ambientais de uma mesma fonte
poluidora, o órgão ambiental licenciador poderá licenciar separadamente atividades
vinculadas a um único empreendimento ou subdividir o empreendimento em vários sítios
quando não houver contiguidade entre eles, respeitadas as tipologias definidas no Anexo
Único deste Decreto.

Art. 9º O órgão licenciador poderá efetivar licenciamento único para um conjunto de


empreendimentos vizinhos, em comum acordo com o empreendedor ou conjunto de
empreendedores detentores dos direitos e das obrigações dos empreendimentos, nas
seguintes hipóteses:

I - quando se verificar a existência de atividades similares ou idênticas, integrantes de polos


industriais, agropecuários, turísticos, minerários, regiões de expansão de parcelamento
urbano, entre outros;

II - quando se verificar que a reunião de empreendimentos, em licenciamento ambiental único


ou integrado, propõe-se a melhor compor a avaliação, a mitigação ou a compensação de
impactos ambientais sinérgicos; e

III - para empreendimentos ou atividades estabelecidos em recorte territorial definido em


poligonal devidamente espacializada quando houver a concomitância da circunstância
prevista na alínea "a" com uma das hipóteses previstas nas alíneas "b", "c" ou "d":

a) o território definido for suficientemente estudado, com informações consolidadas e


disponíveis sobre os meios biótico, físico e socioeconômico que viabilizem ao órgão ambiental
licenciador conhecer, desde o início, as vulnerabilidades ambientais sujeitas à mitigação de
impactos ambientais do conjunto de atividades que se pretendem instalar naquele território;

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


4/101

b) houver um conjunto de atividades de um mesmo segmento produtivo;


c) quando a tipologia e o potencial poluidor do conjunto das atividades e empreendimentos
possibilitarem a determinação prévia de seus efeitos ao meio ambiente; e
d) houver planos e programas governamentais ou empreendimentos caracterizados como de
utilidade pública ou interesse social de uma mesma tipologia de empreendimentos.

§ 1º A adoção do licenciamento ambiental único de que trata o caput deste artigo será
efetivada:

I - mediante requerimento dos interessados por meio de associações, cooperativas,


empreendimentos individuais em regime consorciado ou entidades públicas ou privadas
tituladas pela responsabilidade do conjunto de atividades ou empreendimentos; e

II - mediante provocação do órgão ambiental licenciador, desde que haja concordância dos
agentes envolvidos na divisão de responsabilidades e obrigações perante o licenciamento
ambiental;

§ 2º Em qualquer hipótese prevista neste artigo, será previamente definida e acordada entre
os interessados a responsabilidade legal pela prestação de informações e pelo cumprimento
de obrigações e condições estabelecidas no âmbito do licenciamento ambiental.

§ 3º Nas hipóteses previstas neste artigo, a Licença Prévia, a critério do órgão ambiental
licenciador, poderá ser concedida para o conjunto de empreendimentos ou atividades, com a
determinação da viabilidade ambiental e da localização do conjunto de empreendimentos,
ficando cada um deles, conforme a natureza e a especificidade, autorizado a requerer a
licença de instalação e operação ou equivalente.

§ 4º Nas hipóteses previstas neste artigo, será devida uma única Taxa de Licenciamento
Ambiental - TLA para as licenças concedidas em caráter coletivo, e pode ser exigida a TLA
individual para as licenças concedidas com essa natureza.

§ 5º Nas hipóteses definidas no § 3º deste artigo, havendo situações específicas de interesse


dos empreendedores, a Licença Prévia concedida para o conjunto de empreendimentos
poderá ser desmembrada para demonstrar o licenciamento individual de um empreendimento.

Capítulo II
DAS COMPETÊNCIAS

Art. 10. As competências atribuídas ao Conselho Estadual de Meio Ambiente - CEMAm


previstas no art. 8º da Lei nº 20.694, de 2019, ocorrerão segundo os seguintes preceitos:

I - a definição de padrões relativos ao uso, ao controle e à manutenção da qualidade do meio


ambiente entende-se como o estabelecimento de indicadores de qualidade ambiental;

II - a definição de diretrizes gerais para que os órgãos de meio ambiente aperfeiçoem,

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


5/101

revisem, reestruturem e modernizem normas, sistemas e procedimentos de licenciamento


ambiental se fará por meio de orientações e guias com o estabelecimento de standards
mínimos e balizas que garantam a segurança ambiental necessária no âmbito da avaliação de
impactos ambientais;

III - a definição de diretrizes entre o Estado e os Municípios, para salvaguardar o princípio da


uniformidade nas regras de licenciamento ambiental, será exercida por meio de instruções ou
indicações sobre:

a) a obrigatoriedade do uso de listas comuns de tipologias de empreendimentos passíveis de


licenciamento ambiental e registro;
b) parâmetros e padrões uniformes sobre emissão de efluentes e resíduos de qualquer
natureza;
c) salvaguardas sobre espécies em risco ou ameaçadas de extinção, bem como sobre áreas
especialmente protegidas, desde que sejam respeitadas as normas estabelecidas;
d) uso de sistemas de informação integrados; e
e) outros elementos considerados fundamentais para garantir uniformidade no processamento
do licenciamento ambiental e na avaliação de impactos.

IV - a definição de atividades ou empreendimentos que causem ou possam causar impacto


ambiental de âmbito local, a partir da lista de empreendimentos passíveis de licenciamento
ambiental definidas no AnexoÚnicodeste Decreto, conforme o disposto no art. 6º da Lei
20.694, de 2019;

V - no que diz respeito a critérios para a descentralização do licenciamento ambiental


municipal, caberá definir:

a) a caracterização de órgãos municipais ou consórcios como capacitados para o


licenciamento ambiental;
b) as diretrizes à capacitação de servidores públicos municipais pelo órgão estadual de meio
ambiente, para a integração de procedimentos; e
c) as tipologias de empreendimentos considerados de impacto local, nos termos do art. 9º,
inciso XIV, alínea "a" da Lei Complementar nº 140, de 2011, com a observância da estrutura
administrativa e de gestão do órgão ambiental municipal, desde que seja respeitada
estritamente a lista que compõe o Anexo Único deste Decreto;

VI - aprovar relatórios anuais sobre a eficiência e a eficácia do licenciamento ambiental


municipal e estadual;

VII - avaliar, por meio de relatórios anuais, a efetiva adoção dos princípios do licenciamento
ambiental no Estado de Goiás, definidos no art. 2º da Lei nº 20.694, de 2019;

VIII - estabelecer condições especiais, no processo de licenciamento ambiental, para


incentivar o uso de técnicas e tecnologias mais avançadas e menos poluidoras no âmbito dos
empreendimentos; e

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


6/101

IX - estimular, no âmbito de suas competências, o uso e a integração de sistemas


informatizados.

Parágrafo único. No que diz respeito à competência definida no inciso I deste artigo, o
CEMAm deverá observar os padrões já estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio
Ambiente - CONAMA.

Art. 11. A competência municipal para o licenciamento de atividades e empreendimentos de


impacto local será definida pelo CEMAm, com a observância da capacidade e da estrutura
administrativa instalada, no Município ou em consórcio de Municípios, para responder à
complexidade dos impactos ambientais a serem avaliados.

Art. 12.Não são consideradas como de impacto ambiental local e não podem ser licenciadas
pelos Municípios as seguintes atividades e empreendimentos:

I - de competência da União, enumerados no inciso XIV e parágrafo único do art. 7º da Lei


Complementar nº 140, de 2011;

II - delegados pela União aos Estados, por instrumento legal ou convênio;

III - localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União ou pelo


Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental - APAs, nos termos do art. 12 da Lei
Complementar nº 140, de 2011, obedecido em qualquer caso o plano de manejo da unidade
de conservação, inclusive nas APAs; e

IV - outras situações definidas pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente - CEMAm.

Capítulo III
DAS LICENÇAS

Art. 13. O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as


seguintes licenças:

I - Licença Prévia - LP: concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou


da atividade, com a aprovação de sua localização e concepção, com o atestado da viabilidade
ambiental e com o estabelecimento dos requisitos básicos e condicionantes a serem
atendidos nas próximas fases de sua implementação;

II - Licença de Instalação - LI: autoriza a instalação do empreendimento ou da atividade de


acordo com as especificações constantes dos planos, dos programas e dos projetos
aprovados, com as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, dos quais
constituem motivo determinante;

III - Licença de Operação - LO: autoriza a operação da atividade ou do empreendimento após


a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


7/101

de controle ambiental e condicionantes da operação.

IV - Licença Ambiental Única - LAU: ato administrativo que autoriza a localização, a instalação
e a operação de atividade ou empreendimento, aprova as ações de controle e monitoramento
ambiental e estabelece condicionantes ambientais para a sua instalação e operação e,
quando se fizer necessário, para a sua desativação, em uma única etapa;

V - Licença Ambiental por Adesão e Compromisso - LAC: ato administrativo que autoriza a
localização, a instalação e a operação de atividade ou empreendimento, mediante declaração
de adesão e compromisso do empreendedor aos critérios, pré-condições, requisitos e
condicionantes ambientais estabelecidos pela autoridade licenciadora;

VI - Licença Corretiva - LC: ato administrativo que regulariza atividade ou empreendimento em


instalação ou operação sem licença ambiental, por meio da fixação de condicionantes que
viabilizam sua continuidade em conformidade com as normas ambientais; e

VII - Licença de Ampliação ou Alteração - LA: ato administrativo por meio do qual a autoridade
licenciadora declara a viabilidade ambiental de ampliação ou alteração de empreendimento já
licenciado, cuja alteração tenha o potencial de modificar, ampliar ou reduzir os impactos
ambientais relacionados à sua operação ou à sua instalação;

§ 1º Excepcionalmente, tendo em vista a natureza, as características e as peculiaridades da


atividade ou do empreendimento, podem ser definidas autorizações específicas por ato
fundamentado expedido pelo titular da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável do Estado de Goiás, mediante proposta do órgão ambiental licenciador ou do
Conselho Estadual de Meio Ambiente.

§ 2º O órgão ambiental licenciador, mediante requerimento do interessado, emitirá, no prazo


de 30 (trinta) dias, dispensas de licenciamento de ampliação ou alteração, ou promoverá, a
pedido do interessado, autorizações para permitir a realização de atividades, no âmbito de
empreendimentos licenciados, que não sejam capazes de causar ou agravar os impactos
ambientais, objeto do licenciamento ambiental concedido.

§ 3º Não configuram ampliação ou alteração, para a exigibilidade de LA, aquelas que


comprovadamente reduzam os impactos da atividade, de acordo com as normas e os padrões
técnicos vigentes, devidamente atestados por profissional competente mediante a emissão da
respectiva anotação de responsabilidade técnica.

Art. 14. As licenças ambientais serão expedidas isoladas, sucessivas ou concomitantemente,


cabendo ao titular do órgão ambiental estadual estabelecer, por tipologia de empreendimento
ou atividade, o procedimento pertinente, observadas as seguintes diretrizes:

I - a emissão das licenças ambientais dependerá de requerimento do empreendedor, bem


como da apresentação de documentos, informações, estudos ambientais, laudos, pagamento
da taxa para emissão de licenças e demais requisitos estabelecidos pelo órgão licenciador;

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


8/101

II - sempre que um empreendimento não produzir impactos ambientais na fase de instalação


diferentes daqueles da fase de operação, a LI e a LO poderão ser expedidas
concomitantemente; e

III - as licenças estabelecerão, quando isso se fizer necessário, condicionantes específicas


relativas a cada fase..

Art. 15.A LI pode autorizar a execução de teste operacional ou teste de avaliação prévia dos
sistemas de controle de poluição da atividade ou do empreendimento, desde que seja
expressamente solicitado no processo de licenciamento ambiental e explicitado na licença
ambiental emitida.

Parágrafo único. Serão adotadas medidas de remediação ou compensação de impactos


negativos da ocorrência de resultados adversos decorrentes dos testes previstos no caput
deste artigo, e se dispensará a aplicação de sanções quando forem decorrentes estritamente
do que restar autorizado na LI que autorize a realização de testes.

Art. 16. As licenças ambientais devem ser emitidas observados os seguintes prazos de
validade:

I - para a LP, no mínimo 3 (três) anos e no máximo 5 (cinco) anos, conforme o estabelecido
pelo cronograma de elaboração dos planos, dos programas e dos projetos relativos à
atividade ou ao empreendimento aprovado pela autoridade licenciadora;

II - para a LI e a LP unificada à LI do procedimento bifásico (LP/LI), no mínimo 3 (três) anos e


no máximo 6 (seis) anos, conforme o estabelecido pelo cronograma de instalação da atividade
ou do empreendimento aprovado pela autoridade licenciadora;

III - para a LAC, a LAU, a LO, a LI unificada à LO do procedimento bifásico (LI/LO) e a LC, no
mínimo 5 (cinco) anos e no máximo 10 (dez) anos, conforme os planos de controle ambiental;
e

IV - o prazo de validade da LA corresponderá ao período de validade restante da licença em


vigor do empreendimento ampliado ou alterado e será de, no mínimo, 2 (dois) anos.

§ 1º A licença será concedida para o período de funcionamento indicado pelo empreendedor


sempre que a atividade ou empreendimento for temporário.

§ 2º Os prazos máximos de validade das licenças previstas no caput deste artigo serão
determinados pela autoridade licenciadora, de forma justificada, e as licenças não poderão ser
emitidas por período indeterminado;

Art. 17. A renovação da licença ambiental deverá ser requerida com a antecedência mínima
de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, e ele ficará
automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva da autoridade licenciadora.

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


9/101

§ 1º A renovação da LP e da LI dependerá, além da verificação do cumprimento das


condicionantes estabelecidas, da avaliação quanto à permanência ou não das condições que
lhe deram origem, e devem ser requisitados estudos ou documentos complementares quando
for constatada a alteração ou a modificação das condições iniciais que deram fundamento à
emissão da licença.

§ 2º A renovação da LO, LAU e LC será precedida da análise do cumprimento de


condicionantes e, quando se fizer necessário, após vistoria do órgão licenciador.

§ 3º Na renovação, a LC será convertida em LI ou LO, após a análise do cumprimento de


condicionantes, por decisão motivada do órgão ambiental licenciador.

§ 4º A LA será incorporada à licença em vigor, ou seja, à LP, à LI, à LO, à LAU ou à LAC,
após a análise do cumprimento de condicionantes, por decisão motivada do órgão ambiental
licenciador.

§ 5º A renovação da LAC deverá ser requerida por meio de processo eletrônico com a
antecedência mínima de 30 (trinta) dias antes do seu vencimento.

Art. 18. O empreendedor que requerer a renovação da licença em prazo inferior a 120 (cento
e vinte) dias da sua expiração efetuará o pagamento da taxa de renovação, à qual será
somada multa de igual valor, nos termos do disposto no § 1º do art. 16 da Lei nº 20.694, de
2019.

§ 1º Expirado o prazo de vigência da licença, o empreendedor será notificado para proceder


ao descomissionamentoda atividade ou requerer a LC e poderá celebrar o Termo de
Compromisso Ambiental - TCA.

§ 2º Requerida a renovação nas situações previstas no caput deste artigo, a licença restará
automaticamente prorrogada até a manifestação definitiva da autoridade licenciadora.

§ 3º No caso de pedido de LC em razão de seu vencimento pela consequente perda do prazo


do pedido de renovação, será devida, além da taxa de licença corretiva, a multa no valor da
taxa de renovação da licença expirada, nos termos do disposto no § 3º do art. 16 da Lei nº
20.694, de 2019.

§ 4º Adotadas as providências indicadas neste artigo, não serão aplicáveis outras multas ou
sanções administrativas em razão da perda do prazo para o requerimento da renovação da
licença ambiental.

Art. 19. A LP ficará automaticamente prorrogada, sem prejuízo do cumprimento das


condicionantes estabelecidas, quando a LI ou a LI/LO for requerida no prazo de vigência da
LP.

Parágrafo único. Com a verificação de que a LI ou a LI/LO foi indeferida, será avaliado
concomitantemente o cancelamento da LP concedida ou prorrogada.

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


10/101

Art. 20. A LI ficará automaticamente prorrogada quando a instalação do empreendimento


tiver início durante o prazo de sua vigência, desde que a obra não permaneça paralisada sem
prazo certo para retomada.

§ 1º O empreendedor informará ao órgão licenciador a continuidade das obras de instalação


com a apresentação do cronograma das obras, em até 120 (cento e vinte) dias antes do
decurso do prazo de validade da licença, com a efetuação do pagamento da taxa de
renovação respectiva como condição de validade da prorrogação automática prevista no caput
deste artigo.

§ 2º O empreendedor informará sempre o prazo de início das obras, bem como as hipóteses
de sua paralisação, e deverá adotar todas as medidas necessárias à cessação de impactos
ambientais decorrentes da interrupção, com a devida comunicação delas ao órgão ambiental
licenciador.

§ 3º A prorrogação automática da LI não autorizará a paralisação ou a prorrogação indefinida


do tempo de obra, tampouco autoriza a realização da obra quando houver modificação das
condições ambientais existentes na data da sua emissão, e o órgão ambiental licenciador, ao
verificar que os impactos decorrentes da instalação estão se protraindo no tempo sem justa
causa, deverá determinar as medidas para a sua cessação até a suspensão ou o
cancelamento da LI.

§ 4º Constatado fato ou circunstância superveniente de natureza jurídica ou legal não existente


na ocasião da instalação do empreendimento, a licença somente poderá ser suspensa ou
cancelada caso as circunstâncias ambientais locais impliquem graves riscos ambientais ou de
saúde.

§ 5º Alterações relevantes das condições ambientais existentes na data da emissão da LI


deverão ser informadas ao órgão ambiental para a análise quanto às consequências
pertinentes.

Capítulo IV
DAS ATIVIDADES E DOS EMPREENDIMENTOS NÃO SUJEITOS A LICENCIAMENTO
AMBIENTAL

Art. 21. Não estão sujeitos a licenciamento ambiental as atividades ou os empreendimentos:

I - designados no art. 21 da Lei nº 20.694, de 2019;

II - não constantes do Anexo Único deste Decreto; e

III - designados como abaixo de microporte, conforme o Anexo Únicodeste Decreto.

Art. 22. Para as atividades ou os empreendimentos não indicados no art. 21, mediante o

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


11/101

requerimento do interessado e o pagamento da respectiva taxa, será emitida a declaração de


inexigibilidade de licenciamento ambiental.

Art. 23. Quando, para o exercício de atividade ou empreendimento cujo licenciamento


ambiental seja inexigível, for necessária a autorização de supressão de vegetação, outorga de
uso de recursos hídricos ou outras autorizações específicas, o interessado deverá requerê-las
no órgão ambiental competente.

Capítulo V
DAS ATIVIDADES E DOS EMPREENDIMENTOS SUJEITOS A REGISTRO ELETRÔNICO

Art. 24. As atividades e os empreendimentos classificados como capazes de produzir


impacto ambiental mínimo serão objeto de registro eletrônico.

Art. 25. O registro eletrônico de caráter declaratório constitui-se em cadastro obrigatório da


atividade e estabelecerá, sempre que se fizer necessário, instruções para o atendimento da
legislação aplicável ao respectivo tipo de atividade ou empreendimento, inclusive quanto aos
parâmetros ambientais a serem observados.

Art. 26. O prazo de validade do registro eletrônico será de, no mínimo, 5 (cinco) anos, a
critério da autoridade ambiental.

Art. 27. Estão sujeitos a registro eletrônico as atividades ou os empreendimentos:

I - designados no art. 22 da Lei nº 20.694, de 2019;

II - designados como de microporte, conforme o Anexo I deste Decreto; e

III - agricultura de sequeiro, a agricultura irrigada, a pecuária extensiva e semiextensiva e a


integração lavoura/pecuária extensiva e semiextensiva/floresta.

§ 1º A supressão de vegetação nativa de até 2 (dois) hectares, prevista no inciso IX do art. 22


da Lei nº 20.694, de 2019, necessária à implantação de atividades ou empreendimentos
passíveis de licenciamento ou registro, será requerida no âmbito do pedido de licenciamento
ambiental ou registro da atividade, salvo as hipóteses de conversão do uso do solo para
agricultura familiar ou desenvolvidas por membros de comunidades tradicionais ou indígenas.

§ 2º Não dependerá de novo registro eletrônico a substituição entre as atividades indicadas


no inciso III do caput deste artigo.

Art. 28. Quando, para o exercício de atividade ou empreendimento sujeito a registro


eletrônico, for necessária a autorização de supressão de vegetação, o interessado deverá
requerê-la no órgão ambiental competente, no âmbito do pedido de registro, e a conclusão da
emissão do certificado de registro ficará suspensa até a emissão da autorização pertinente,
sem prejuízo da exigência de outros atos de autorização, quando for o caso.

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


12/101

Capítulo VI
DA CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES E DOS EMPREENDIMENTOS SUJEITOS A
LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Art. 29. As atividades e os empreendimentos são classificados segundo sua natureza, porte
e potencial poluidor com o objetivo de que sejam definidos critérios e procedimentos para o
licenciamento ambiental, e tem-se a premissa de que, quanto maior o porte e o potencial
poluidor, maior o rigor no controle da atividade.

Art. 30. As tipologias de empreendimentos passíveis de licenciamento ambiental ou registro


e seu porte e potencial poluidor são definidos no Anexo Único deste Decreto, em atendimento
ao disposto no art. 23 da Lei nº 20.694, de 2019, que assim dispõe:

PORTE DO EMPREENDIMENTO POTENCIAL POLUIDOR

P M A

P Classe 1 Classe 2 Classe 4

M Classe 2 Classe 3 Classe 5

G Classe 4 Classe 5 Classe 6

Legenda: P = pequeno, M = médio, G = grande, A = alto e os números indicam a respectiva


classe

Art. 31. O órgão ambiental estadual poderá propor outras formas de classificação de
atividades e empreendimentos, com a garantia da prévia e ampla consulta pública antes da
submissão à alteração deste Decreto.

Art. 32. Fica reservada ao órgão ambiental licenciador a prerrogativa de solicitar ao


empreendedor o detalhamento descritivo da atividade ou do empreendimento para, se for
necessário, reclassificar a atividade ou o empreendimento em função de suas peculiaridades
desde que elas sejam comprovada e significativamente diferentes das de outras atividades ou
outros empreendimentos similares, com a garantia do contraditório e da ampla defesa e da
motivação expressa do ato.

Art. 33. No caso de licenciamento ambiental de duas ou mais tipologias ou atividades


vinculadas ao mesmo empreendimento, serão adotados os seguintes critérios de
classificação, de acordo com o estabelecido pelo órgão ambiental e diante das circunstâncias
do caso concreto:

I - o enquadramento será realizado pela maior classe da atividade ou do empreendimento; e

II - o órgão licenciador poderá determinar, mediante parecer técnico fundamentado

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


13/101

devidamente acolhido pela autoridade superior, que o conjunto das atividades ligadas ao
empreendimento é capaz de provocar significativo impacto ambiental e promover o
reenquadramento na Classe 6, com a garantia do contraditório e daampla defesa nos termos
dos §§ 1º e 2º deste artigo;

§ 1º Na hipótese constante do inciso II deste artigo, o empreendedor poderá solicitar, no prazo


de 10 (dez) dias úteis, ao órgão ambiental competente, mediante requerimento fundamentado,
a revisão do enquadramento da atividade ou do empreendimento objeto do licenciamento, e
ficará assegurado o direito de recurso no mesmo prazo.

§ 2º Após a análise do pleito previsto no § 1º, caso o órgão ambiental competente ratifique o
reenquadramento, ele será submetido a regulamentação por decreto, e a determinação
normativa passará a ser aplicada ao caso sob análise e aos casos análogos.

§ 3º O órgão ambiental terá o prazo de 30 (trinta) dias úteis para promover a análise do
reenquadramento.

Art. 34. O órgão ambiental estadual fica autorizado a propor as atualizações necessárias e
periódicas ao Anexo I desde Decreto e às formas de classificação de empreendimentos,
conforme definido no art. 31, por meio de ato normativo, com a devida publicidade, e deve
encaminhar as alterações propostas, periodicamente, para edição de atualização deste
Decreto.

Parágrafo único. Deixarão de ter eficácia as alterações propostas por ato normativo do órgão
ambiental estadual quando não forem ratificadas por decreto.

Art. 35. As alterações do porte ou do potencial poluidor nos termos dos arts. 32 e 33 deste
Decreto somente incidirão sobre processos formados após a publicação das alterações, salvo
manifestação em contrário do interessado.

Art. 36.Não será admitido o fracionamento de atividades ou empreendimentos para o


enquadramento em classes menores.

§ 1º É considerado fracionamento do pedido de licenciamento ambiental aquele que divide a


atividade ou o empreendimento em partes ou parcelas, paraburlar a sua classificação real e
provocar a facilidade no processo de licenciamento ambiental ou impedir a avaliação integrada
de impactos ambientais, observado o disposto no art. 8º deste Decreto.

§ 2º A implantação de empreendimentos em fases não é considerada fracionamento, quando


devidamente informada pelo empreendedor no primeiro pedido, e o licenciamento de etapa
posterior deve considerar, para seu enquadramento, as etapas anteriores.

§ 3º Nas hipóteses do §2º deste artigo, caso o empreendimento venha a ser enquadrado em
Classe 6, o Estudo Prévio de Impacto Ambiental e a compensação ambiental incidirão sobre o
empreendimento como um todo.

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


14/101

§ 4º Em imóveis rurais nos quais se pretenda realizar mais de uma atividade


agrossilvipastorile respectivas estruturas associadas, não será considerado fracionamento o
licenciamento de cada atividade agrossilvipastoril e respectivas estruturas associadas de
forma individual, conforme as respectivas tipologias, os portes e os potenciais poluidores
constantes do Anexo I deste Decreto.

§ 5º Na hipótese do § 4º, cada atividade agrossilvipastorile respectivas estruturas associadas


poderão ser consideradas de forma individual ou pelo conjunto de atividades, a critério do
empreendedor.

Capítulo VII
DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Art. 37. O processo de licenciamento ambiental observará as disposições do Capítulo VII da


Lei nº 20.694, de 2019, e o procedimento para sua realização será definido por proposta do
órgão ambiental licenciador e definido por decreto.

§ 1º A manifestação das autoridades envolvidas no licenciamento ambiental não vincula a


decisão final da autoridade licenciadora quanto à licença ambiental, exceto quanto aos órgãos
executores do Sistema Nacional de Unidades de Conservação quando a área diretamente
afetada - ADAda atividade ou do empreendimento de significativo impacto ambiental, sujeito a
EIA, sobrepor-se a unidade de conservação específica ou sua zona de amortecimento
formalmente definida.

§ 2º As atividades e os empreendimentos em instalação, instalados ou em operação sem


licença até 27 de dezembro de 2019 terão prazo até 27 de dezembro de 2021 para requerer o
licenciamento ambiental corretivo e aderir ao programa de incentivo à regularização, nos
termos do § 1º do art. 30 da Lei nº 20.694, de 2019.

§ 3º Os participantes do programa de regularização previsto no § 2º deste artigo farão jus ao


desconto de 100% (cem por cento) sobre o valor de multas aplicáveis em razão da instalação
ou operação de empreendimentos sem licença, e fica dispensada a lavratura de auto de
infração.

Art. 38. Serão objeto de proposta de normatização do órgão ambiental licenciador e definidos
em decreto outros procedimentos que se entenderem necessários à efetiva implementação da
presente norma.

Art. 39. O licenciamento de empreendimentos lineares destinados aos modais ferroviário e


rodoviário, minerodutos, gasodutos, oleodutos, assim como subestações, serviços de
transmissão e distribuição de energia elétrica, deverá, sempre que for possível, atender às
seguintes diretrizes:

I - o licenciamento poderá ser concedido ou subdividido por regiões de abrangência ou


trechos, para garantir que as variáveis ambientais dentro de uma sub-região sejam melhor

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


15/101

avaliadas; e

II - as licenças deverão contemplar programas e condicionantes ambientais, para permitir o


início da operação logo após o término de sua instalação total ou em trechos.

Art. 40. A concessão da LAC observará, quando se fizer necessário, os procedimentos


prévios aplicáveis à obtenção de autorização de supressão de vegetação nativa, autorização
de manejo de fauna, obtenção de outorga de uso de recursos hídricos e outros atos de
autorização que venham a se mostrar indispensáveis.

§ 1º Se houver mais de um empreendedor ou mais de um imóvel envolvido com o mesmo


empreendimento, os titulares deverão prestar anuência ao pedido de LAC.

§ 2º O licenciamento, por intermédio da LAC, deverá fixar critérios, pré-condições, requisitos e


condicionantes ambientais diretamente relacionados com os impactos ambientais do
empreendimento, assim compreendidos aqueles vinculados à supressão de vegetação nativa,
proteção da fauna silvestre, alteração da estrutura de solos, proteção de mananciais,
nascentes e recursos hídricos, contaminação do solo e da água, manejo de resíduos entre
outras condições ligadas à tipologia da atividade ou do empreendimento.

§ 3º O órgão ambiental estadual definirá, com base na classificação, as atividades e os


empreendimentos que serão licenciados pela LAC.

Art. 41. O órgão ambiental licenciador poderá exigir a realização de auditorias ambientais
periódicas, o que se dará por meio de instituição independente.

§ 1º O relatório de auditoria deverá estabeleceras oportunidades de melhoria, de forma


objetiva, e avaliar as evidências com a finalidade de determinar se as atividades estão em
conformidade com o licenciamento ambiental e outros critérios de auditoria.

§ 2º O relatório de auditoria deverá ser apresentado ao órgão ambiental nos prazos


estabelecidos na licença concedida.

§ 3º A correção e o aperfeiçoamentos sugeridos no relatório de auditoria deverão ser


realizados pelo empreendedor, notadamente aqueles que indicarem desconformidades com a
licença, poluição ou danos ambientais, independentemente de autorização do órgão ambiental
licenciador.

§ 4º As desconformidades e as medidas de correção e melhorias indicadas no relatório de


auditoria serão caracterizadas como autodenúncia, com a adoção dos termos do art. 34 da Lei
nº 20.694, de 2019.

§ 5º Caso o empreendedor entenda que as correções e os aperfeiçoamentos sugeridos no


relatório de auditoria não sejam aplicáveis, poderá requerer, com as devidas justificativas, a
dispensa de sua execução ao órgão licenciador.

Art. 42.

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


16/101

Art. 42. O empreendimento licenciado poderá efetuar autodenúncia quando ocorrerem


desconformidades ou incidentes no exercício da atividade que possam causar ou tenham
causado danos ou impactos ambientais.

§ 1º Em caso de autodenúncia, o interessado poderá requerer a dispensa da aplicação de


sanções administrativas caso demonstre que:

I - adotou imediatamente as medidas pertinentes para cessar as causas do incidente;

II - adotou as medidas necessárias para corrigir os efeitos ambientais danosos decorrentes do


incidente; e

III - informou o órgão ambiental licenciador em até 10 (dez) dias após a ocorrência do
incidente ou, quando ele for oculto, em até 10 (dez) dias após ter tomado ciência da situação.

§ 2º As medidas de remediação do incidente adotadas pelo empreendedor poderão ser


revistas pelo órgão ambiental licenciador que poderá, caso entenda pertinente, determinar
outras medidas necessárias.

§ 3º O órgão ambiental licenciador decidirá, fundamentadamente, sobre o pedido de dispensa


de aplicação das penalidades administrativas, com a premissa do atendimento do disposto no
§ 1º deste artigo e as circunstâncias do caso concreto.

§ 4º O órgão ambiental licenciador poderá estabelecer, no âmbito das licenças, procedimentos


para a correção de passivos ambientais declarados pelo empreendedor, o que será
considerado para todos os efeitos autodenúncia, com a possibilidade de dispensa da
aplicação de sanções, desde que a recuperação ambiental seja efetuada nos termos do §1º

Art. 43. O procedimento para emissão das licenças será definido pelo titular do órgão
ambiental estadual, conforme a matriz de impacto ambiental da tipologia, da qual decorrerão
as medidas de mitigação e compensação de impactos ambientais, observadas as seguintes
diretrizes:

I - deverão, sempre que se fizer possível, ser estabelecidos padrões ou indicadores aceitáveis
para os impactos ambientais;

II - os impactos ambientais permanentes serão alvo de programas contínuos de mitigação e


compensação ambiental;

III - os impactos ambientais negativos e não mitigáveis, nos termos do art. 32 da Lei nº
20.694, de 2019, serão alvo de programas de compensação ambiental;

IV - será possibilitado ao empreendedor impugnar medidas de mitigação ambiental,


condicionantes e outras exigências estabelecidas no curso do processo de licenciamento;

V - serão predeterminados documentos, estudos, análises, laudos e outras informações que

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


17/101

subsidiem a tomada de decisão, sempre que se fizer possível;

VI - a manifestação das autoridades envolvidas no licenciamento ambiental não vincula a


decisão final da autoridade licenciadora quanto à licença ambiental, exceto quanto aos órgãos
executores do Sistema Nacional de Unidades de Conservação quando a ADA da atividade ou
do empreendimento de significativo impacto ambiental, sujeito a EIA, sobrepor-se a unidade
de conservação específica ou sua zona de amortecimento formalmente definida;

VII - as exigências de complementação de documentos ou informações oriundas da análise do


licenciamento ambiental devem ser comunicadas pela autoridade licenciadora uma única vez
ao empreendedor, ressalvadas aquelas decorrentes de fatos novos, e deve ser indeferido o
pedido de licença diante de informações incompletas, protelatórias ou que não atendam de
maneira plena às exigências estabelecidas, observadas, em qualquer caso, as especificidades
do processo e a sua complexidades

VIII - a verificação de desconformidades no cumprimento das condicionantes das licenças


expedidas implicará a emissão de notificação ao empreendedor para a sua regularização, em
prazo a ser estabelecido pela autoridade licenciadora, sem prejuízo da aplicação de sanções
administrativas cabíveis.

§ 1º Os atos de autorização de órgãos intervenientes no licenciamento ambiental ou outros


responsáveis pela emissão de alvarás e autorizações poderão ser estabelecidos, na própria
licença, como condicionantes de sua eficácia.

§ 2º Serão indeferidos os pedidos de licenciamento ambiental baseados em informações que


não correspondam com os fatos reais, bem como nas hipóteses de informações falsas,
omissas ou enganosas, ou ainda quando não forem cumpridas as notificações para
regularização de pendências, garantido o contraditório e ampla defesa.

§ 3º O indeferimento do pedido de licenciamento não impede novo protocolo de pedido com o


mesmo teor, em processo sujeito a outro recolhimento de taxas de licenciamento ambiental.

§ 4º Fica vedado o arquivamento de processo de licenciamento ambiental de


empreendimentos instalados ou em operação cujas licenças não sejam deferidas, sem que o
descomissionamentodas atividades seja realizado.

Art. 44. A compensação de impactos negativos e não mitigáveis, determinada no art. 32 da


Lei nº 20.694, de 2019, será feita por meio de opção pelo empreendedor, entre as seguintes
possibilidades:

I - elaborar e executar projeto de recuperação ambiental, vinculado ou não diretamente ao


impacto ambiental negativo e não mitigável, que demonstre que a proposta é capaz de
proporcionar impactos socioambientais positivos como forma de minimizar os efeitos adversos
da atividade; e

II - apoiar, inclusive com recursos financeiros, projetos de recuperação ambiental executados

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


18/101

por órgão ambiental estatal ou aprovados por ele.

§ 1º O órgão ambiental proporá metodologia de mensuração do grau dos impactos ambientais


negativos e não mitigáveis e proposta de compensação objetiva, que poderá ser convertida
em recursos financeiros proporcionais para a determinação do apoio financeiro de que trata o
inciso II do caput deste artigo, a serem definidas em decreto.

§ 2º Isentas da obrigação de compensação florestal, da compensação de impactos negativos


e não mitigáveis e da compensação de impactos ambientais permanentes ficam as
supressões de vegetação nativa para as seguintes finalidades:

I - para uso agrícola, pecuário ou de silvicultura, em propriedades rurais, em áreas passíveis


de conversão do uso do solo;

II - para uso alternativo do solo de até 2 (dois) hectares, a cada 5 (cinco) anos, cujo material
lenhoso seja destinado à utilização na propriedade, desde que não seja em Área de
Preservação Permanente e Reserva Legal e tenha sido previamente registrado;

III - para a implantação de atividades sujeitas a registro nos termos do art. 22, incisos II, IV, V,
VI e IX da Lei nº 20.694, de 2019;

IV - nas propriedades ou posses com menos de 4 (quatro) módulos fiscais destinadas à


agricultura familiar; e

V - em áreas destinadas ao uso exclusivo de membros integrantes de comunidades


tradicionais e indígenas;

Art. 45.A suspensão da licença ambiental expedida obedecerá às hipóteses do art. 33 da Lei
Lei nº 20.694, de 2019, com a possibilidade de suspensão cautelar da licença quando o ato
for necessário a interromper, fazer cessar ou não agravar o dano ambiental que tenha sido
causado pelo empreendimento.

Parágrafo único. A suspensão cautelar da licença nos termos do caput deste artigo será
determinada, independentemente da oitiva do interessado, quando for necessária para fazer
cessar ou não agravar o dano ambiental e será determinada pela autoridade licenciadora.

Art. 46.Antes da suspensão ou do cancelamento da licença, ressalvada a hipótese do caput


e parágrafo único do art. 45 deste Decreto, a autoridade competente deverá notificar o
interessado, uma única vez, a apresentar proposta de regularização ou adequação em prazo
razoável, e poderá ser firmado Termo de Compromisso Ambiental - TCA para a adoção das
medidas corretivas pertinentes.

Parágrafo único. Não atendida a notificação prevista no caput deste artigo ou descumprido o
TCA, o empreendedor será notificado da decisão pela suspensão ou pelo cancelamento da
licença.

Art. 47.

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


19/101

Art. 47.A suspensão ou o cancelamento da licença obedecerão aos seguintes


procedimentos:

I - será elaborada justificativa que motive o ato que indique a suspensão ou o cancelamento
da licença, com a notificação do empreendedor a apresentar defesa no prazo de 20 (vinte)
dias úteis, contados do dia seguinte ao recebimento da notificação pelo empreendedor;

II - a defesa apresentada tempestivamente será submetida à autoridade competente para


julgamento, que deverá indicar sua decisão em até 30 (trinta) dias, contados do protocolo da
defesa do empreendedor;

III - em face da decisão que indeferir o pedido constante da defesa, caberá recurso, que será
dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 5
(cinco) dias, remeterá a peça recursal à autoridade superior;

IV - quando a suspensão ou o cancelamento da licença implicar risco de demissão em massa


de trabalhadores ou danos significativos à economia local, caberá recurso, em última
instância, ao Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, no
licenciamento estadual; e

V - indeferido o recurso em todas as instâncias, o empreendedor será notificado a suspender


a instalação ou a operação do empreendimento até corrigir o risco e os danos com as
medidas determinadas ou a apresentar, em prazo razoável, plano de descomissionamento da
atividade ou do empreendimento, que deverá ser executado em até 1 (um) ano, com a
possibilidade de prorrogação por decisão da autoridade competente.

Art. 48. O empreendedor deverá apresentar ao órgão ambiental licenciador, em até 60


(sessenta) dias antes da paralisação definitiva ou provisória do empreendimento licenciado,
proposta de descomissionamento de atividades e de contenção, recuperação de áreas
degradadas ou que devam permanecer controladas ou monitoradas com o objetivo de evitar
danos ou passivos ambientais.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à recuperação florestal quando ocorrer
paralisação provisória ou definitiva de atividades agrosilvipastoris realizadas nas áreas
passíveis de conversão de uso do solo, e devem ser adotadas as medidas necessárias a evitar
e conter processos erosivos.

Art. 49. As condicionantes serão estabelecidas nas licenças quando houver necessidade e
justificativa técnica, e o seu cumprimento deve ser monitorado pelo órgão licenciador,
mediante a exigência de relatórios de execução, prestação de dados e informações a serem
apresentados periodicamente pelo empreendedor ou conforme ficar estabelecido na licença,
com verificação in loco ou à distância.

Art. 50. As informações dos estudos ambientais e aquelas decorrentes das condicionantes
das licenças deverão alimentar o banco de dados ambientais do Estado de Goiás, cujas
informações estarão disponíveis para consulta do público.

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


20/101

Parágrafo único. O banco de dados de informações ambientais poderá contemplar dados


oriundos de pesquisas científicas, acadêmicas, outros estudos e documentos elaborados com
base em metodologia reconhecida cientificamente que permitam o cruzamento de
informações, o monitoramento e o acompanhamento do desempenho socioambiental dos
empreendimentos.

Capítulo VIII
DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

Art. 51. Fica a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável


autorizada a selecionar instituição para criar e administrar fundo privado com o objetivo de
receber os recursos da compensação ambiental de que trata art. 36 da Lei Federal nº 9.985,
de 18 de julho de 2000, Lei Estadual nº 14.247, de 29 de julho de 2002, Lei Estadual nº
14.241, de 29 de julho de 2002, e suas alterações, e a destiná-los à gestão das unidades de
conservação beneficiárias ou ao fortalecimento institucional do órgão ambiental licenciador.

§ 1º O prazo de vigência do contrato de que trata o caput deste artigo será de até 5 (cinco)
anos, prorrogável por mais 5 (cinco) anos, desde que as prestações de contas tenham sido
devidamente aprovadas.

§ 2º Até 7,5 % (sete e meio por cento) dos recursos do fundo de que trata o caput deste artigo
poderão ser utilizados para remuneração da instituição contratada para as finalidades
estabelecidas também no caput deste artigo, neles incluídas todas as despesas de
administração, gestão, controle, prestação de contas, contratação de terceiros, entre outras
despesas das quais as unidades de conservação não sejam diretamente beneficiárias.

§ 3º Os recursos depositados no fundo deverão ser mantidos em conta remunerada e sua


execução somente se dará mediante prévia aprovação do órgão gestor das unidades de
conservação.

§ 4º A instituição responsável pelo fundo deverá estabelecer norma própria de contratação de


pessoas físicas ou jurídicas para a execução, o acompanhamento e o monitoramento dos
objetos a serem contratados, respeitados os princípios gerais da lei de licitações.

§ 5º O fundo privado previsto no caput terá contabilidade individualizada para cada fonte de
arrecadação dos recursos da compensação, como garantia da rastreabilidade dos recursos de
cada empreendedor e a destinação determinada pela Câmara de Compensação Ambiental.

§ 6º O depósito integral do valor da compensação devida confere quitação ao empreendedor.

§ 7º A instituição contratada permitirá acesso às informações de origem e destinação dos


recursos a quaisquer interessados, mediante publicação de relatórios em sítio na rede mundial
de computadores.

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


21/101

§ 8º O patrimônio do fundo será contábil, administrativa e financeiramente segregado, para


todos os fins, do patrimônio do Estado de Goiás, da instituição financeira contratada e
daqueles que nele aportem recursos e será auditado, conforme dispuser o ato contratual.

§ 9º À instituição contratada na forma prevista no caput deste artigo caberá a representação


judicial e extrajudicial do fundo.

§ 10 Quando os recursos da compensação forem destinados para atender à regularização


fundiária de unidade de conservação, a instituição contratada deverá promover todos os atos
necessários à preparação dos processos para transferência dos imóveis ao patrimônio
público, e a aquisição definitiva fica sujeita à aprovação da Secretaria de Estado de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, ouvida a Procuradoria-Geral do Estado.

§ 11 Outras disposições aplicáveis, inclusive o regulamento e o regimento interno do fundo


observarão os critérios, as políticas e as diretrizes definidos em ato da Secretaria Estadual de
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e no contrato.

§ 12 O disposto no § 8º deste artigo não afasta o acompanhamento e a fiscalização da


aplicação dos recursos pelos órgãos de controle interno e pelo Tribunal de Contas do Estado
de Goiás.

Art. 52. Os empreendimentos que, até a data da publicação da Lei Estadual nº 19.955, de
29 de dezembro de 2017, estiverem em processo de compensação ambiental baseado na Lei
Estadual nº 14.247, de 29 de julho de 2002, cujos termos de compromisso de compensação
ambiental não tiverem sido efetivamente assinados, não tiverem sido executados ou
estiverem inadimplentes, até a data de publicação deste Decreto, obedecerão aos critérios de
cobrança de compensação ambiental até então vigentes.

Art. 53. Para a fixação do valor da compensação ambiental de que trata o § 1º do art. 35 da
Lei nº 14.247, de 2002, e alterações, será aplicada a metodologia prevista no Decreto
Estadual nº 9.308, de 12 de setembro de 2018, e as regras dispostas nos arts. 2º-A, 3º, 4º, 5º
e 6º da Lei nº 19.955, de 2017, e alterações.

§ 1º O Grau de Impacto - GI, item que compõe a metodologia citada no caput, deverá ser
apresentado pelo empreendedor e avaliado pela Superintendência de Licenciamento
Ambiental do órgão ambiental estadual.

§ 2º A compensação ambiental poderá atingir valores compreendidos no intervalo entre o


mínimo de 0,5% (meio por cento) e o máximo de 1,5% (um e meio por cento) do custo total de
implantação do empreendimento.

§ 3º Aplica-se o intervalo definido no § 2º deste artigo aos valores de compensação ambiental


apurados por meio da metodologia prevista no Decreto Estadual nº 9.308, de 15 de março de
2018, e por meio das regras dispostas nos art. 2º-A, 3º, 4º, 5º e 6º da Lei nº 19.955, de 2017,
e alterações.

Art. 54.

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


22/101

Art. 54. Fica instituída a Câmara de Compensação Ambiental do Estado de Goiás - CCA com
poder, competência e atribuições deliberativas e com a finalidade de analisar e propor a
aplicação de recursos de compensação ambiental com o objetivo de apoiar a criação, a
implantação e a manutenção de unidades de conservação, bem como de custear medidas
destinadas a reparar danos decorrentes de impacto ambiental não mitigável sobre a fauna,
nos termos da legislação pertinente.

Parágrafo único. A Câmara de Compensação Ambiental do Estado de Goiás - CCA deverá


elaborar seu regimento interno e promover as devidas alterações, quando isso se fizer
necessário, mediante a apresentação de justificativa técnica aprovada pela maioria simples
dos membros e referendada pelo titular do órgão ambiental estadual.

Art. 55. A aplicação dos recursos da compensação ambiental de que trata o art. 35 da Lei nº
14.247, de 2002, e alterações, e as regras dispostas na Lei nº 19.955, de 2017, e alterações,
em unidades de conservação existentes ou a serem criadas, bem como em medidas
destinadas a reparar danos decorrentes de impacto ambiental não mitigável sobre a fauna,
deve estar pautada nas seguintes linhas de ação:

I - regularização fundiária e demarcação das terras;

II - elaboração, revisão ou implantação de plano de manejo;

III - aquisição de bens e serviços necessários a implantação, gestão, monitoramento e


proteção de unidades de conservação e suas zonas de amortecimento;

IV - desenvolvimento de estudos necessários à criação de novas unidades de conservação;

V - desenvolvimento de pesquisas necessárias ao manejo de unidades de conservação e suas


zonas de amortecimento;

VI - aquisição de bens e serviços necessários à gestão, ao monitoramento e à proteção da


fauna no Estado de Goiás;

VII - desenvolvimento de estudos e pesquisas necessárias ao manejo, à gestão, ao


monitoramento e à proteção da fauna no Estado de Goiás; e

VIII - fortalecimento institucional do órgão ambiental licenciador, para custear programas,


estudos, equipamentos, sistemas, monitoramentos, serviços, programas de recuperação
ambiental, entre outros que visem garantir a melhoria do conhecimento, do monitoramento, do
controle e da qualidade do meio ambiente, nos termos do art. 49 da Lei nº 20.694, de 2019.

§ 1º A aplicação de recursos de compensação ambiental nas linhas de ação elencadas no


caput deste artigo deverá priorizar a aquisição de terras em unidades de conservação que já
estejam com processos de regularização fundiária aptos para pagamentos.

§ 2º Nos casos de Reserva Particular do Patrimônio Natural, Monumento Natural, Refúgio de

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


23/101

Vida Silvestre, Área de Relevante Interesse Ecológico e Área de Proteção Ambiental, em que
a posse e o domínio não são do poder público, os recursos da compensação somente
poderão ser aplicados para custear as seguintes atividades:

I - elaboração do plano de manejo ou as atividades de proteção da unidade;

II - aquisição de bens e serviços necessários à implantação, à gestão e ao monitoramento de


unidades de conservação;

III - realização de pesquisas necessárias ao manejo da unidade;

IV - implantação de programas de educação ambiental; e

V - financiamento de estudos de viabilidade econômica para uso sustentável dos recursos


naturais da unidade afetada.

§ 3º Nos casos previstos nos incisos II e III do § 2º deste artigo, a aquisição de bens será
permitida somente para as unidades de conservação que estejam sob gestão do poder
público, situação em que os bens permanentes serão incorporados ao patrimônio do órgão
ambiental estadual.

Art. 56. A CCA, ao definir as unidades de conservação a serem beneficiadas com recursos
oriundos de compensação ambiental, de acordo com as linhas de ação previstas no art. 55
deste Decreto, deverá observar:

I - com a existência de uma ou mais unidades de conservação ou zonas de amortecimento


afetadas diretamente pelo empreendimento ou pela atividade a ser licenciada,
independentemente do grupo a que pertençam, elas deverão ser beneficiadas com recursos
da compensação ambiental devida, com atenção, entre outros, aos critérios de proximidade,
dimensão, vulnerabilidade e infraestrutura existente; e

II - com a inexistência de unidade de conservação ou zona de amortecimento afetada, parte


dos recursos oriundos da compensação ambiental deverá ser destinada à criação, à
implantação ou à manutenção de unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral
localizada, preferencialmente, no mesmo bioma e na mesma bacia hidrográfica do
empreendimento ou da atividade licenciada.

Parágrafo único. Recursos de compensação ambiental poderão ser empregados e/ou


remanejados para a criação, a implantação ou a gestão de outras unidades de conservação
do Grupo de Proteção Integral que não se enquadrem na forma dos incisos I e II deste artigo,
mediante apresentação de justificativa técnica, aprovada pela maioria simples dos membros
da CCA.

Art. 57. A compensação ambiental poderá ser efetivada por meio de desembolsos
parcelados, seja quando for convertida em obrigação de pagar, seja quando se der mediante
a entrega de produtos e serviços, e não deverá ultrapassar 8 (oito) parcelas mensais e

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


24/101

consecutivas, salvo quando a entrega do produto ou serviço exigir cronograma diferenciado, a


critério do órgão ambiental.

Capítulo IX
NORMAS DE TRANSIÇÃO

Art. 58.O licenciamento ambiental previsto na Lei nº 20.694, de 2019, será processado por
meio de sistema eletrônico capaz de gerir e controlar todas as fases do processo até o
monitoramento pós-licença.

§ 1º Até que o sistema eletrônico de que trata o caput esteja em operação, será adotado o rito
atual, sem prejuízo da continuidade da tramitação dos procedimentos já instaurados até a
emissão da respectiva licença.

§ 2º O sistema eletrônico a que se refere o § 1º será considerado em operação a partir da


data em que for publicada a sua operacionalidade, por tipologia de empreendimento.

Art. 59. O licenciamento ambiental de atividades que até a edição deste Decreto não eram
passíveis de licenciamento ambiental ou registro contará com os seguintes prazos, a partir da
operacionalização de tais atividades no sistema de que trata o caput do art. 58 deste Decreto,
para requerer registro ou licenciamento:

I - 3 (três) anos para atividades em geral que passem a depender de licenciamento ambiental
ou registro; e

II - 4 (quatro) anos para atividades agropecuárias realizadas em imóveis abaixo de 4 (quatro)


módulos fiscais que passem a depender de licenciamento ambiental ou registro.

§ 1º Até o término do prazo de que trata este artigo, fica assegurada a realização ou a
continuidade de atividades que não eram passíveis de licenciamento ambiental ou registro
antes da edição deste Decreto, independentemente da celebração de TCA.

§ 2º Para as atividades ou os empreendimentos até aClasse 2, uma vez constatada, após o


encerramento dos prazos referidos nos incisos I e II, a realização de atividade ou
empreendimento de que trata o caput, sem a necessária licença ou registro, o órgão ambiental
prestará orientação ao responsável, conforme o caso, e serão aplicadas punições
administrativas apenas se o responsável não adotar as medidas indicadas na referida
orientação.

Art. 60. O órgão ambiental estadual proporá a edição de decreto para regulamentar a forma
de regularização de supressões de vegetação nativa que ocorreram sem licença ou
autorização prévia do órgão ambiental competente.

§ 1º A regularização de que trata o caput será realizada com a observância das previsões e
das restrições da Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, e da Lei Estadual nº 18.104,

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


25/101

de 18 de julho de 2013.

§ 2º A regularização de que trata o caput não elide a lavratura de autos de infração pela
prática de ato ilícito, para os quais poderá ser aplicada a política de incentivo à regularização
prevista no art. 30, § 1º, da Lei nº 20.694, de 2019, na forma disciplinada pelo decreto de que
trata o caput.

§ 3º Nas hipóteses de supressões de vegetação nativa realizadas sem licença ou autorização


após 26 de dezembro de 2019, serão autuadas e aplicadas sanções de embargo de obra ou
atividade que deu causa ao uso alternativo do solo, como medida administrativa voltada a
impedir a continuidade do dano ambiental, propiciar a regeneração do meio ambiente e dar
viabilidade à recuperação da área degradada.

§ 4º O embargo previsto no § 4º restringe-se aos locais onde efetivamente ocorreu o


desmatamento ilegal, não alcança, desse modo, as atividades de subsistência ou as demais
atividades realizadas no imóvel não relacionadas com a infração.

§ 5º O disposto neste artigo não se aplica a supressões de vegetação nativa que ocorreram
sem licença ou autorização que sejam alvo do Programa de Regularização Ambiental - PRA,
estabelecido pela Lei 12.651, de 2012, para as quais se adotará regime específico de
regularização.

§ 6º As supressões de vegetação nativa que ocorreram sem licença ou autorização que sejam
alvo Programa de Regularização Ambiental - PRA não impedirão a expedição de licenças
ambientais ou registro.

§ 7º Os passivos de área de preservação permanente e de reserva legal em áreas


consolidadas de imóveis rurais serão resolvidos no âmbito da análise do cadastro ambiental
rural e no programa de regularização ambiental que poderá ser estabelecido de forma
conjugada ou não com o licenciamento ambiental.

Art. 61. Os empreendedores terão o prazo de 12 (doze) meses, a contar da publicação deste
Decreto, para requererem o prosseguimento dos processos de licenciamento ambiental em
curso, sem prejuízo de que sejam instados a se manifestar formalmente sobre o interesse de
seu prosseguimento ou migração para requerimentos em sistema de licenciamento ambiental,
em prazo inferior.

§ 1º Caso não hajaa manifestação de interesse do empreendedor em dar seguimento aos


processos em curso, a autoridade ambiental determinará, de ofício, o arquivamento do feito, e
o empreendedor deverá efetuar novo pedido com as diretrizes e os novos procedimentos
estabelecidos na Lei nº 20.694, de 2019, e neste Decreto.

§ 2º Na hipótese prevista no § 1º deste artigo, não haverá restituição ao empreendedor do


valor pago referente à taxa de licenciamento ambiental, com a possibilidade de ser requerida
compensação de valores.

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


26/101

§ 3º Antes do arquivamento previsto no § 1º deste artigo, o órgão ambiental licenciador


deverá notificar o interessado para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar seu interesse em
dar seguimento ao processo em curso.

Art. 62. Não caberá a realização de licenciamento corretivo ou registro para a abertura de
picadas, trilhas ou acessos, para quaisquer fins, já constituídos até 26 de dezembro de 2019.

Parágrafo único. Os pedidos de registro para a abertura de picadas, trilhas ou acessos a


serem realizados após 26 de dezembro de 2019 e até que os sistemas operacionais perante o
órgão ambiental licenciador estejam vigentes poderão ser regularizados sem estabelecimento
de penalidades.

Capítulo X
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 63. No caso da necessidade de realização de obras emergenciais, o empreendedor


deverá protocolar no órgão ambiental licenciador comunicação com a demonstração do risco
potencial e as ações que serão adotadas para mitigar o risco.

§ 1º O empreendedor deverá apresentar relatório técnico de acompanhamento das obras


elaborado e assinado por equipe técnica responsável, com Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART, no prazo máximo de 15 (quinze) dias.

§ 2º O início das obras emergenciais independe de autorização e somente poderá ocorrer


após a comunicação prevista no caput.

Art. 64. A taxa de transporte de fauna silvestre, partes, produtos e derivados prevista no
Anexo I da Lei nº 20.694, de 2019, é devida somente nos casos de transporte interestadual.

Art. 65. Este Decreto será revisado no prazo de até 1 (um) ano para contemplar os ajustes
necessários que advierem da sua implementação, bem como para que sejam definidos os
procedimentos e as modalidades de licenças associadas às tipologias previstas no Anexo I
desta norma.

Art. 66. Revogam-se:

I - Decreto Estadual 1.745, de 6 de dezembro de 1979;

II - Decreto Estadual nº 3.361, de 19 de fevereiro de 1990;

III - Decreto Estadual nº 3.191, de 1º de junho de 1989;

IV - Decreto Estadual nº 3.458, de 20 de junho de 1990;

V - Decreto Estadual nº 4.526, de 24 de agosto de 1995;

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


27/101

VI - Decreto Estadual nº 3.836, de 29 de julho de 1992;

VII - Decreto Estadual nº 4.901, de 14 de maio de 1998;

VIII - Decreto Estadual nº 8.450, de 11 de setembro de 2015;

IX - Decreto Estadual nº 5.896, de 9 de fevereiro de 2004; e

X - Decreto Estadual nº 5.806, de 21 de julho de 2003.

Art. 67. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Goiânia, 03 de setembro de 2020; 132º da República.

RONALDO CAIADO
Governador do Estado

ANEXO ÚNICO
Dos critérios de enquadramento
Os empreendimentos e as atividades modificadoras do meio ambiente são enquadradas em
seis classes que conjugam o porte e o potencial poluidor/degradador do meio ambiente,
conforme o art. 30 deste decreto e a tabela abaixo:

PORTE DO EMPREENDIMENTO POTENCIAL POLUIDOR

P M A

P 1 2 4

M 2 3 5

G 4 5 6

Legenda: P = pequeno, M = médio, G = grande, A = alto e os números indicam a respectiva


classe

TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS AO


LICENCIAMENTO AMBIENTAL

POTENCIAL
TIPOLOGIA UNIDADE DE MEDIDA PORTE
POLUIDOR

DIVISÃO A: AGROSSILVOPASTORIL E CONVERSÃO DO USO DO SOLO

Grupo A1: conversão do uso do solo (supressão de vegetação nativa)

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


28/101

Área Micro < 2

a ser suprimida A
Conversão do uso
do solo (ASV) em Pequeno ? 2
(ha)
áreas de < 50
A1.1
vegetação nativa,
mesmo que Médio ? 50 <
campestre 500

Grande ? 500

Micro Porte ?
2

Abertura de
acessos no interior
Largura do acesso em
A1.2 de imóveis rurais M
metros Pequeno > 2
para pesquisa
? 12
mineral, trilhas e
uso agropecuário
sem pavimentação

Grupo A2: uso do solo para atividade agricultura perene em sequeiro e irrigada

Micro ? 20 <
250

Pequeno ?
250 < 1.000

A2.1 Silvicultura Área P

Médio ? 1.000
(ha)
< 5.000

Grande >
5.000

Grupo A3: uso do solo para criação de animais confinados, semiconfinados e extensivo

Pequeno ? 50
<2.500

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


29/101

Criação de bovinos,
bubalinos, muares Capacidade instalada Médio ? 2.500
e equinos em (número de animais) < 20.000
sistema confinado

A3.1 M

Grande ?
20.000

Criação de bovinos,
bubalinos, muares
e equinos em Pequeno ? 50
sistema confinado < 500
para produção de
leite

Capacidade instalada
(número de animais)

Médio ? 500 <


A3.2 M
2.000

Grande ?
2.000

Micro ? 1.000
< 12.000

Pequeno >
12.000 <
84.000

Médio >
Aves e mamíferos Capacidade instalada
A3.3 84.000 < P
de pequeno porte (número de animais)
400.000

Grande >
400.000

Pequeno ?
250 < 2.500

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


30/101

Criação de caprinos
Capacidade instalada Médio ? 2.500
e ovinos em
(número de animais) < 10.000
sistema confinado

A3.4 M

Grande ?
10.000

Pequeno ?
100 < 5.000

Suínos terminação
(do desmame ou Capacidade instalada Médio ? 5.000
M
pós-creche até o (número de animais) < 10.000
abate)

A3.5

Grande ?
10.000

Pequeno ?
Capacidade instalada
50 < 1.250
(número de matrizes
Suínos - ciclo produtivas alojadas -
A3.6
completo considera-se matriz
produtiva a fêmea
Médio ? 1.250
reprodutora que já foi M
< 5.000
inseminada em algum
momento do ciclo
produtivo) Grande ?
5.000

Capacidade instalada
(número de matrizes
produtivas alojadas -
considera-se matriz
Pequeno ?
produtiva a fêmea
100 < 1.500
reprodutora que já foi
inseminada em algum
momento do ciclo
produtivo)

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


31/101

Suínos - produção
de leitões até 70
dias, ou 25 quilos

Médio ? 1.500
A3.7
< 5.000

Grande ?
5.000

Pequeno ?
500 < 8.000

Capacidade instalada Médio ? 8.000


A3.8 Creche de suínos
(número de animais) < 30.000

(criação nascidos
até 70 dias ou 25 M
quilos)

Grande ?
30.000

Grupo A4: aquicultura

Micro ? 1 < 5

Pequeno ? 5
< 25

Piscicultura em
A4.1 Área P
tanque escavado

Médio ? 25 <
(ha)
100

Grande ? 100

Micro ? 500 <


6.000

Pequeno <
6.000 <
12.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


32/101

Piscicultura Médio ?
A4.2 continental em Volume água 12.000 < P
tanques rede 18.000

(m³)

Grande ?
18.0000

Micro ? 0,5 <


1,0

Pequeno <
1,0 < 2,0

A4.3 Ranicultura Área P

Médio ? 2,0 <


(ha)
3,0

Grande ? 3,0

Micro? 0,5 <


1,0

Algicultura de
Área
espécies alóctones

Pequeno ?
A4.4 (ha) P
1,0 < 20

Médio ? 20

Grupo A5: produção de carvão vegetal

Micro ? 5.000
< 20.000

Pequeno ?
20.000<
50.000

Médio ?
50.000 <
100.000

Madeira de floresta
A5.1 MDC/mês P
plantada

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


33/101

Grande ?
100.000

Micro ? 1.000
< 5.000

Pequeno ?
5.000 <
10.000

Madeira de floresta
nativa advinda de
supressão ou
manejo autorizados

Médio ?
A5.2 MDC/mês 10.000 < M
50.000

Grande ?
50.000

DIVISÃO B: EXTRAÇÃO MINERAL

Grupo B1: lavra subterrânea

Lavra subterrânea Pequeno: ?


com tratamento a 100.000
úmido
Produção bruta (t/ano)
(pegmatitos e
gemas), inclusive Médio:
B1.1 pesquisa mineral >100.000 < A
com guia de 500.000
utilização

Grande: ? 500.000

Pequeno: ?
100.000
Lavra subterrânea
com tratamento a Produção bruta (t/ano)
seco (pegmatitos e
Médio:
gemas), inclusive
B1.2 >100.000 < A
pesquisa mineral
500.000
com guia de
utilização
Grande: ?
500.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


34/101

Pequeno: <
100.000

Produção bruta (t/ano)


Lavra subterrânea
exceto pegmatitos Médio ?
e gemas, inclusive 100.000 <
pesquisa mineral 500.000
com guia de
B1.2 A
utilização
Grande ?
500.000

Pequeno: <
Lavra subterrânea
100.000
sem tratamento
ou com
Médio ?
tratamento a seco,
B1.3 Produção bruta (t/ano) 100.000 < A
inclusive
500.000
pesquisa mineral
com guia de
Grande ?
utilização
500.000

Grupo B2: lavra a céu aberto

Pequeno <
Lavra a céu aberto
50.000
- minerais
metálicos, exceto
Médio ?
minério de ferro,
B2.1 Produção bruta (t/ano) 50.000 < A
inclusive
500.000
pesquisa mineral
com guia de
Grande ?
utilização
500.000

Pequeno <
300.000
Lavra a céu aberto
- minério de ferro,
Médio ?
inclusive
B2.2 Produção bruta (t/ano) 300.000 < A
pesquisa mineral
1.500.000
com guia de
utilização
Grande ?
1.500.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


35/101

Lavra a céu aberto


ou subterrânea
em áreas de
rochas calcárias
com ou

sem tratamento,
inclusive pesquisa Pequeno <
mineral com guia 100.000
de utilização Produção bruta (t/ano)

Médio ?
100.000 <
500.000

B2.3 A

Grande ?
500.000

Lavra a céu aberto


com ou sem
tratamento -
rochas
ornamentais e de
revestimento
(exceto granitos,
mármores,
ardósias,

quartzitos), Produção bruta (m³/ano)


inclusive pesquisa Pequeno <
mineral com guia 6.000
de utilização

Médio ? 6.000
< 20.000

Grande ?
B2.4 M
20.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


36/101

Pequeno: ?
Lavra a céu aberto 100.000
com tratamento a
seco (pegmatitos Médio:
B2.5 e gemas), >100.000 <
Produção bruta (t/ano)
inclusive 500.000
pesquisa mineral
A
com guia de
utilização Grande: ?
500.000

Pequeno: ?
Lavra a céu aberto
100.000
com tratamento a
úmido
Médio:
(pegmatitos e
B2.6 Produção bruta (t/ano) >100.000 < A
gemas), inclusive
500.000
pesquisa mineral
com guia de
utilização Grande: ?
500.000

Lavra a céu aberto


com ou sem
tratamento -
rochas

ornamentais e de
revestimento
(ardósias), inclusive Pequeno <
pesquisa mineral 6.000
com guia de Produção bruta (m³/ano)
utilização

Médio ? 6.000
M
< 20.000

B2.7

Grande ?
20.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


37/101

Lavra a céu aberto


com ou sem
tratamento - rochas
ornamentais e de
revestimento Pequeno <
Produção bruta (m³/ano)
(Mármores e 6.000
granitos), inclusive
pesquisa mineral
com guia de
utilização

Médio ? 6.000
< 20.000

B2.8 M

Grande ?
20.000

Lavra a céu aberto Pequeno <


com ou sem 6.000
tratamento -
M
rochas
ornamentais e de Médio ? 6.000
revestimento Produção bruta (m³/ano) < 20.000
(Quartzito),
B2.9
inclusive
pesquisa mineral Grande ?
com guia de 20.000
utilização

Lavra a céu aberto Pequeno <


sem tratamento 50.000
ou com
tratamento a seco Médio ?
- minerais não 50.000 <
metálicos, exceto 500.000
em áreas
cársticas ou Produção bruta (t/ano) Grande ?
rochas 500.000
ornamentais e de
revestimento,
inclusive
B2.10 pesquisa mineral M
com guia de
utilização

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


38/101

Lavra a céu aberto Pequeno <


com tratamento a 100.000
úmido - minerais
não metálicos, Médio ?
exceto em áreas 100.000 <
cársticas ou 500.000
rochas Produção bruta (t/ano)
ornamentais e de Grande ?
revestimento, 500.000
inclusive
B2.11 pesquisa mineral A
com guia de
utilização

Pequeno ?
30.000
Extração de rocha
para produção de
britas com ou sem Médio ?
tratamento, 30.000 ?
Produção bruta (t/ano) 200.000
inclusive
B2.12 pesquisa mineral M
com guia de
utilização Grande ?
200.000

Pequeno <
Lavra em aluvião, 12.000
exceto areia e
cascalho, Médio ?
B2.13 inclusive Produção bruta (m³/ano) 12.000 < A
pesquisa mineral 100.000
com guia de
utilização Grande ?
100.000

Grupo B3: extração de areia, cascalho e argila para utilização na construção civil e uso
rural

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


39/101

Micro <
10.000
Extração de areia
e cascalho para Pequeno ?
utilização 10.000 <
imediata na 50.000
construção civil e
uso rural em Produção bruta (m³/ano)
Médio ?
recurso hídrico, 50.000 <
inclusive
150.000
pesquisa mineral
B3.1 com guia de M
utilização
Grande ?
150.000

Micro <
Extração de areia 10.000
e cascalho para
utilização Pequeno ?
imediata na 10.000 <
construção civil e 50.000
uso rural em área
de sequeiro com Produção bruta (m³/ano)
Médio ?
B3.2 utilização de 50.000 <
recurso hídrico,
150.000
inclusive
pesquisa mineral P
com guia de
Grande ?
utilização
150.000

Extração de areia Micro <


e cascalho para 50.000
utilização
imediata na Pequeno ?
construção civil, 50.000 <
em infraestrutura 75.000
e uso rural,
explorada em área Produção bruta (m³/ano) Médio ?
B3.3 de sequeiro sem 75.000 < P
utilização de 150.000
recurso hídrico,
inclusive Grande ?
pesquisa mineral
150.000
com guia de
utilização

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


40/101

Pequeno <
Extração de argila 12.000
usada na
fabricação de Médio ?
cerâmica 12.000 <
vermelha, Produção bruta (t/ano) 50.000
inclusive
B3.4 pesquisa mineral M
com guia de
Grande ?
utilização
50.000

Micro <
50.000
Extração de areia,
cascalho e Pequeno ?
qualquer outro 50.000 <
material de 75.000
desmonte
Produção bruta (t/ano)
destinado à
Médio ?
B3.5 recuperação de 75.000 < P
estradas vicinais
150.000
e vias internas
das propriedades
Grande ?
150.000

Grupo B4: unidades operacionais para mineração, inclusive unidades

de tratamento de minerais

Pequeno <
2.000.000

Unidade de
Média ?
tratamento de
Capacidade instalada 2.000.000 <
minerais - UTM
(toneladaprocessada/ano) 40.000.000
(beneficiamento)

B4.1 A

Grande ?
40.000.000

Pequeno <
1.000.000

Volume final do

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


41/101

Volume final do
reservatório (m³) Média ?
Barragem de
B4.2 1.000.000 < A
rejeitos
5.000.000

Grande ?
5.000.000

Pequeno <
1.000.000

Médio ?
Volume final da pilha
B4.3 Pilha de estéril 1.000.000 < A
(tonelada/ano)
5.000.000

Grande ?
5.000.000

DIVISÃO C: INDÚSTRIA

Grupo C1: produtos alimentícios e assemelhados

Micro < 10

Frigorífico e/ou
abate de bovinos,
C1.1.
equinos, muares,
caprinos e suínos.

Capacidade instalada Pequeno ?


(cabeças/dia) 10< 200

Médio > 2I00


< 1.500

Grande >
1.500

Capacidade instalada Micro ? 100 <


(cabeças/dia) 1.000

C1.2.

Abate de aves e Pequeno >


outros animais de 1.000 <
pequeno porte 25.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


42/101

Médio >
25.000 < A
300.000

Grande >
300.000

Micro ? 1

C1.3

Frigorífico ou abate Pequeno > 1


A
de peixes Capacidade instalada < 10
(tonelada de produto/dia)
Médio > 10 <
50

Grande > 50

Capacidade instalada Micro ? 5 < 15

(tonelada de produto/dia)

Beneficiamento de
Pequeno > 15
carne e produtos P
< 50
cárneos

C1.4

Médio > 50 <


200

Grande > 200

Micro ? 5 <
Capacidade instalada
15

(processamento de
matéria-prima/dia)

Pequeno > 15
< 50

Produção de
Gelatina

Médio > 50 <


C1.5 A
200

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


43/101

Grande > 200

Capacidade instalada

Micro ? 500 <


(litros de leite/dia)
3.000

Pequeno ?
3.000 <
80.000

Resfriamento e
distribuição de leite
em instalações
industriais

Médio ?
C1.6 80.000 < P
500.000

Grande ?
500.000

Micro ? 500 <


Capacidade instalada
3.000

(litros de leite/dia)

Pequeno ?
3.000 <
30.000

Fabricação de Médio ?
produtos de 30.000 <
laticínios 150.000

C1.7

Grande ?
150.000

Micro ? 1 < 5

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


44/101

Industrialização de
frutas, verduras e
legumes Capacidade instalada
(compotas, geleias,
polpas, doces, etc.)

(tonelada de matéria- Pequeno > 5


prima/dia) < 25

C1.8 P

Médio > 25 <


100

Grande > 100

Micro ? 1 < 2

Fabricação de
farinhas, amidos,
féculas de cereais, Capacidade instalada
macarrão, biscoitos
e assemelhados

Pequeno > 2
(tonelada de produto/dia)
< 10

C1.9 P

Médio > 10 <


10

Grande > 100

Micro< 2

Capacidade instalada

Pequeno > 2
(tonelada de produto/dia)
< 10

Industrialização de
C1.10 M
mandioca

Médio > 10 <


50

Grande > 50

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


45/101

Micro ? 0,5 <


Capacidade instalada
2

Fabricação de
óleos, margarina e (tonelada de matéria -
outras gorduras prima/dia)
vegetais

Pequeno ? 2
< 20

C1.11 M

Médio ? 20 <
200

Grande ? 200

Micro ? 300
<1.000

Capacidade instalada

Pequeno >
(litros/dia) 1.000 <
10.000

Destiladas
(aguardente,
whisky e outros)

Médio >
C1.12 10.000 < M
50.000

Grande >
50.000

Micro ? 300 <


1.000

Capacidade instalada

Pequeno >
(litros/dia) 1.000 <
10.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


46/101

Fermentadas Médio >


C1.13 (vinhos, cervejas e 10.000 < M
outros) 100.000

Grande >
100.000

Micro ? 1.000
< 5.000

Capacidade instalada
(litros/dia)

Pequeno ?
5.000 <
20.000

Não alcoólicas
(refrigerantes, chás,
sucos e
assemelhados)

Médio ?
C1.14 20.0000 <
100.000

Grande ?
100.000

Micro ? 2.000
< 10.000

Capacidade instalada
(litros/dia)

Pequeno ?
10.000 <
100.000

Água mineral e
água potável de
mesa

Médio ?
C1.15 100.0000 < P
500.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


47/101

Grande ?
500.000

Micro ? 5 <
50

Capacidade instalada

Fabricação de
Pequeno ? 50
ração animal em (tonelada de produto/dia) P
< 500
área rural

C1.16

Médio ? 500 <


5.000

Grande ?
5.000

Micro ? 5 <
10

Capacidade Instalada

Fabricação de
Pequeno ? 10
ração animal em (tonelada de produto/dia)
< 100
área urbana

C1.17 M

Médio ? 100 <


1.000

Grande ?
1.000

Micro < 10

Capacidade instalada

Planta de produção Pequeno ? 10


(tonelada de produto/dia)
de açúcar < 500

C1.18 A

Médio ? 500 <


3.000

Grande ?
3.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


48/101

Grupo C2: produtos do fumo

Micro ? 50 <
500

Processamento e
fabricação de
cigarros, Capacidade instalada
cigarrilhas, (tonelada de produto/ano)
charutos e
assemelhados

Pequeno ?
500 < 10.000

Médio ?
C2.1 10.000 < P
50.000

Grande ?
50.000

Grupo C3: produtos têxteis

Micro ? 1 < 5

Beneficiamento,
fiação ou tecelagem Capacidade instalada
de fibras têxteis

Pequeno ? 5
(tonelada de produto/dia)
< 100

C3.1 P

Médio ? 50 <
1.000

Grande ? 500

Micro ? 200 <


1.000

Fabricação de
artigos têxteis com
lavagem e/ou
pintura

Capacidade instalada (nº Pequeno ?


de unidades 1.000 <
processadas/dia) 10.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


49/101

Médio ?
C3.2 10.000 < M
100.000

Grande >
100.000

Micro ? 1.000
< 5.000

Capacidade instalada (nº


de unidades
processadas/dia)

Pequeno ?
5.000 <
20.000

Fabricação de
C3.3 absorventes e
fraldas descartáveis

Médio ?
20.000 < P
300.000

Grande ?
300.000

Grupo C4: madeira e mobiliário

Micro ? 300<
Desdobramento
1.000
de toras
(pranchas,
dormentes e Pequeno ?
pranchões), Capacidade instalada 1.000
<10.000 P
fabricação de (m³/ano)
madeira
compensada, Médio ?
C4.1 folheada e 10.000 <
laminada 50.000

Grande ? 50.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


50/101

Micro ? 300 <


1.000

Pequeno ?
Fabricação de 1.000
artefatos de <10.000
madeira com Capacidade instalada
C4.2 M
tratamento (pintura, (m³/ano)
verniz, cola e Médio ?
assemelhados) 10.000 <
50.000

Grande ?
50.000

Grupo C5: papel e produtos semelhantes

Capacidade instalada Pequeno <


(t/ano) 300.000

Médio ?
Fabricação de
C5.1 300.000 < A
celulose
600.000

Grande ?
600.000

Pequeno <
10.000

Capacidade instalada
(t/ano)

Médio ?
10.000 <
50.000

Fabricação de
C5.2 A
papel

Grande ?
50.000

Micro ? 50 <
500

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


51/101

Fabricação de
produtos de papel
ondulado, cartolina,
papelão, papel
cartão ou
semelhantes, papel
higiênico, produtos Capacidade instalada
para uso (t/ano)
doméstico, bem
como embalagens.

Pequeno ?
500 < 15.000

Médio ?
C5.3 15.000 <
70.000

Grande ?
70.000

Grupo C6: indústria farmacêutica

Indústria Pequeno < 2


Farmacêutica -
Capacidade instalada Médio ? 2 < 5
importação e P
(t/mês)
fracionamento de
C6.1 Grande ? 5
matérias primas

Pequeno <
100.000

Indústria Médio ?
farmacêutica - Capacidade instalada 100.000 <
1.000.000 A
medicamentos (unidade/mês)
biológicos
Grande ?
1.000.000

C6.2

Pequeno <
50.000.000

Médio ?
Indústria 50.000.000 <
farmacêutica - Capacidade instalada 1.000.000.000
P
produção de (unidade/mês)
insumos inativos

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


52/101

insumos inativos
Grande ?
1.000.000.000

C6.3

Indústria Pequeno < 1


farmacêutica -
Capacidade instalada Médio ? 1 <
produção de A
(t/mês) 10
insumos ativo -
C6.4 IFA Grande ? 10

Micro <
100.000

Pequeno ?
Indústria 100.000 <
farmacêutica - 500.000
fabricação de Capacidade instalada
P
produtos para a (unidade/mês) Médio ?
saúde exceto 500.000 <
medicamento 2.000.000

Grande ?
2.000.000

C6.5

Indústria Pequeno <


farmacêutica de 800.000
produção de
medicamentos Médio ?
com matéria- Capacidade instalada 800.000 <
2.500.000 M
prima de síntese (unidade/mês)
química e
Grande ?
produção de
2.500.000
solução
parenterais
C6.6

Grupo C7: fabricação de produtos químicos inorgânicos

Capacidade instalada Pequeno <


(m³/ano) 1.000

Médio ? 1.000
< 10.000

C7.1 Gases industriais M

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


53/101

Grande ?
10.000

Capacidade instalada Pequeno <


(t/ano) 1.000

Médio ? 1.000
A
< 10.000

C7.2 Cloro e álcalis

Grande ?
10.000

Pequeno <
1.000

Capacidade instalada
(t/ano)

Médio ? 1.000
A
< 10.000

Pigmentos e ácidos
C7.3
inorgânicos

Grande ?
10.000

Capacidade instalada Pequeno <


(t/ano) 1.000

Médio ? 1.000
< 10.000

Grande ?
C7.4 Cianetos iorgânicos
10.000

Pequeno <
50.000

Médio ?
50.000 <
Capacidade instalada 500.000
(t/ano)

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


54/101

Cloretos
C7.5 A
inorgânicos

Grande ?
500.000

Pequeno <
50.000

Capacidade instalada
(t/ano)

Médio ?
50.000 <
500.000

Grande ?
C7.6 Fluoretos
500.000

Pequeno <
50.000

Capacidade instalada
(t/ano)

Médio ?
50.000 <
500.000

Grande ?
C7.7 Hidróxidos
500.000

Pequeno <
50.000

Capacidade instalada
(t/ano)

Médio ?
50.000 <
500.000

Óxidos, dióxidos e
C7.8 A
peróxidos

Grande ?
500.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


55/101

Pequeno <
50.000

Capacidade instalada
(t/ano)

Médio ?
50.000 <
500.000

Grande ?
C7.9 Sulfatos
500.000

Grupo C8: fabricação de produtos químicos orgânicos

Capacidade instalada Pequeno <


(t/ano) 100.000

Produtos
Médio ?
petroquímicos
C8.1 100.000 < A
básicos e
400.000
intermediários

Grande ?
400.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


56/101

Resinas
Capacidade instalada
termoplásticas,
(t/ano)
resinas
termofixas, fibras Pequeno <
sintéticas, 70.000
borrachas
sintéticas, Médio ?
corantes e 70.000 <
pigmentos 300.000
orgânicos,
solventes
Grande ?
industriais, A
300.000
plastificantes,
C8.2 ácidos orgânicos,
alcoóis, aminas,
anilinas, cloretos
orgânicos,
ésteres, éteres,
glicóis,
substâncias
orgânicas
cloradas e/ou
nitradas.

Capacidade instalada Pequeno <


(t/mês) 20.000

Fertilizantes e Médio ?
C8.3 defensivos 20.000 < A
agrícolas 100.000

Grande ?
100.000

Micro porte ?
5 < 50

Pequeno ? 50
< 5.000

Mistura para
C8.4 Capacidade instalada
fertilizantes
(t/mês)
Médio ? 5.000
M
< 100.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


57/101

Grande ?
100.000

Grupo C9: perfumes, cosméticos, preparados para higiene pessoal, produtos de limpeza,
polimento e para uso sanitário

Micro< 10

Capacidade instalada
(t/mês)

Fabricação e
mistura de produtos
Pequeno ? 10
de limpeza, M
< 50
polimento e para
uso sanitário.

C9.1

Médio ? 50 <
500

Grande ? 500

Micro< 10

Fabricação e
mistura de
perfumes, Capacidade instalada
cosméticos e (t/mês)
preparados para
higiene pessoal

Pequeno ? 10
< 100

C9.2 M

Médio ? 100 <


1.000

Grande ?
1.000

Pequeno <
200.000

Capacidade instalada

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


58/101

Tintas, vernizes,
Médio ?
esmaltes, lacas,
(l/mês) 200.000 <
solventes e
800.000
produtos correlatos

C9.3

Grande ?
A
800.000

Micro ? 1 < 5

Pequeno ? 5
< 50
Capacidade instalada
C9.4 Velas P
(t/mês)
Médio ? 50 <
100

Grande ? 100

Pequeno <
200

Capacidade instalada
(t/mês)

Fabricação e
beneficiamento de
Médio ? 200 <
espuma
600
(poliuretano e
assemelhados)

C9.5

Grande ? 600 M

Grupo C10: refino de petróleo, produção de biodiesel e produtos relacionados

Pequeno <
50.000

Capacidade instalada de
processamento (barril/ano)

Médio ?
Refino e rerrefino
50.000 <
do petróleo
100.000

C10.1 A

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


59/101

Grande ?
100.000

Micro porte <


100

Pequeno ?
100 <10.000

Usina de asfalto e
Capacidade instalada
emulsão asfáltica
(t/mês)
Médio ?
C10.2 10.000 < P
100.000

Grande ?
100.000

Pequeno <
5.000

Óleos e graxas Capacidade instalada de


lubrificantes processamento (m³/mês)

Médio ? 5.000
C10.3 M
< 20.000

Grande ?
20.000

Grupo C11: biocombustíveis

Capacidade instalada

Planta de
biocombustível - (m³/ano) produto
biodiesel e outros

Observação: se
houver planta de
biogás na mesma
Pequeno <
ADA da planta de
50.000
biocombustível
deve ser eleita essa
tipologia (C11.1)

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


60/101

Médio ?
C11.1 50.000 <
500.000

Grande ?
500.000

Micro <
100.000

Planta de produção
de biogás,
Pequeno
biometano, energia
porte ?
elétrica e
100.000 ?
reciclagem de
18.000.000
resíduos, com ou Capacidade instalada
sem biofertilizante. (m³/ano)

Médio Porte
<18.000.000
? 50.000.000

C11.2 P

Grande ?
50.000.000

Micro < 5

Planta de produção
de energia elétrica
através da queima Pequeno ? 5
(gaseificação) de <150
resíduos sólidos Capacidade instalada
sem biodigestor matéria-prima (t/dia)

Médio ? 150 <


C11.3 A
600

Grande ? 600

Pequeno <
Capacidade instalada
10.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


61/101

Planta industrial de
produção de açúcar (t de matéria-prima/dia)
e/ou etanol

Médio ?
C11.4 10.000 < A
25.000

Grande ?
25.000

Grupo C12: materiais de borracha, de plástico ou sintéticos

Capacidade instalada Pequeno <


(t/ano) 20.000

Médio ?
Beneficiamento de
C12.1 20.000 < A
borracha natural
70.000

Grande ?
70.000

Pequeno <
10.000

Capacidade instalada
(unidade/mês)

Médio ?
10.000 <
280.000

Fabricação de
Grande ?
C12.2 pneus e câmaras M
280.000
de ar

Capacidade instalada Micro porte ?


(unidade/mês) 100 ? 1.000

Pequeno ?
1.000 <
10.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


62/101

Médio ?
Recondicionamento
C12.3 10.000 < M
de pneus
280.000

Grande ?
280.000

Fabricação de
artefatos de
borracha ou Capacidade instalada Micro ? 10 ?
plástico (baldes, (t/ano) 50
PET, elástico e
assemelhados)

Pequeno ?
50< 500

C12.4 M

Médio ? 500 <


5.000

Grande ?
5.000

Número de unidades Micro ? 300 <


produzidas por dia 1.000

Fabricação de
calçados, bolsas e
Pequeno ?
acessórios para
1.000 <
segurança pessoal,
10.000
profissional e
semelhantes

Médio ?
C12.5 10.000 < P
50.000

Grande ?
50.000

Grupo C13: couro e produtos de Couro

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


63/101

Número de unidades
processadas

Curtumes -
beneficiamento de Pequeno <
(unidade/dia)
couros e peles de 1.000
animais

Médio ? 1.000
C13.1
< 4.000

Grande ?
4.000

Micro < 5

Reciclagem de
subprodutos de
origem animal
(farinha de carne e
osso, graxaria
Capacidade instalada -
toneladas de produto por Pequeno ? 5
dia < 100

C13.2 P

Médio ? 100 <


300

Grande ? 300

Número de unidades Micro ? 300 <


produzidas por dia 1.000

Pequeno ?
1.000 <
10.000

Médio ?
Fabricação de
C13.3 10.000 < P
artigos de couro
50.000

Grande ?
50.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


64/101

Grupo C14: vidro, pedra, argila, gesso, mármore e cimento

Pequeno <
100

Capacidade instalada M
Médio ? 100 <
C14.1 Fabricação do vidro (t/dia)
500

Grande ? 500

Capacidade instalada Micro< 5

(t de matéria-prima/dia)

Fabricação de
artefatos de
Pequeno ? 5
cimento, pó de
< 25
mármore e
concreto

C14.2 P

Médio ? 25 <
100

Grande ? 100

Capacidade instalada Pequeno < 10

(t de matéria-prima/dia)

Fabricação de
Médio ? 10 <
C14.3 artefatos de fibra de M
100
vidro

Grande ? 100

Pequeno <
Capacidade instalada
10

(t de matéria-prima/dia)

Fabricação de
Médio ? 10 <
C14.4 artefatos de A
100
fibroamianto

Grande ? 100

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


65/101

Capacidade instalada Micro< 1

(t de argila/dia)

Pequeno ? 1
< 10

Fabricação de
artefatos de barro e P
cerâmica

Médio ? 10 <
C14.5
50

Grande ? 50

Pequeno <
Capacidade instalada
250.000

Fabricação de
refratários, pisos e
(m²/mês)
azulejos ou
semelhantes

Médio ?
C14.6 250.000 < M
1.000.000

Grande ?
1.000.000

Capacidade instalada

(t de matéria-prima/dia) Micro< 1

Fabricação de
Pequeno ? 1
C14.7 produtos e artefatos
< 10
de gesso

Médio ? 10 <
50

Grande ? 50

Capacidade instalada Micro ? 1 < 5

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


66/101

Aparelhamento de
mármore, ardósia,
(t de matéria-prima/dia)
granito e outras
pedras

Pequeno ? 5
C14.8
< 30

Médio ? 30 <
200

Grande ? 200

Micro ? 1< 5

Volume de produção

Pequeno ? 5
(t/dia)
< 50

Produção de
C14.9 M
argamassa

Médio ? 50 <
100

Grande ? 100

Capacidade instalada

(t/dia) Micro < 1

Fabricação de
Pequeno ? 1
C14.10 produtos e P
< 10
subprodutos da cal

Médio ? 10 <
50

Grande ? 50

Grupo C15: metalurgia de metais ferrosos e não ferrosos

Pequeno <
10.000

Capacidade instalada

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


67/101

Metalurgia e Médio ?
fundição de metais (t de produto/ano) 10.000 <
ferrosos 120.000

C15.1 A

Grande ?
120.000

Capacidade instalada

Pequeno <
(t de produto/ano)
10.000

Metalurgia e Médio ?
fundição de metais 10.000 < A
não ferrosos 120.000

C15.2

Grande ?
120.000

Pequeno < 5

Capacidade instalada

Metalurgia de Médio ? 5
C15.3 (t de produto/ano) M
metais preciosos <10

Grande ? 10

Pequeno <
10.000

Capacidade instalada

Médio ?
(t de produto/ano) 10.000 < M
30.000

Fabricação de
C15.4
soldas e anodos

Grande ?
30.000

Pequeno <
Capacidade instalada
100.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


68/101

(t de produto/ano) A

Médio ?
C15.5 Siderurgia 100.000 <
1.000.000

Grande ?
1.000.000

Grupo C16: fabricação e acabamento de produtos metálicos ferrosos e não ferrosos,


motores, turbinas, equipamentos industriais e de uso doméstico

Fabricação de Capacidade instalada


tubos de ferro e
Micro Porte ?
aço, tonéis, (t de produto/ano)
100 < 1.000
estruturas
metálicas, de telas
e outros artigos Pequeno ?
de arame, 1.000 <
ferragens, 10.000
ferramentas de
corte, fios Médio ?
C16.1 metálicos e 10.000 < P
trefilados, pregos, 100.000
tachas, latas,
panelas e tampas
Grande ?
e assemelhados
100.000
sem fundição.

Micro < 1

Serviços de
caldeiraria,
usinagem, solda,
Área utilizada
tratamento, e
revestimento em
metais

Pequeno ? 1
(ha)
<3

C16.2 M

Médio > 3 <


10

Grande > 10

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


69/101

Micro ? 50 <
300

Capacidade instalada

Fabricação de
motores e turbinas,
máquinas, peças, Pequeno ?
(unidade/ano)
acessórios e 300 < 3.000
equipamentos
diversos

Médio > 3.000


C16.3 P
< 10.000

Grande >
10.000

Grupo C17: fabricação de equipamentos e componentes elétricos, eletrônicos e de


comunicação

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


70/101

Fabricação de Micro ? 1.000


equipamentos < 5.000
elétricos
Capacidade instalada
industriais,
aparelhos Pequeno >
eletrodomésticos, (unidade/ano) 5.000 <
fabricação de 50.000
materiais
elétricos, Médio >
computadores, 50.000 <
acessórios e 250.000
equipamentos de
escritório, M
fabricação de
Grande >
componentes e
250.000
acessórios
eletrônicos ou
equipamentos de
informática,
centrais
telefônicas,
equipamentos e
acessórios de
rádio, telefonia,
fabricação e
montagem de
televisores, rádios
e sistemas de
som

C17.1

Micro ? 5.000
< 20.000

Capacidade instalada

Pequeno >
(unidade/ano) 20.000 <
1.000.000

Fabricação de
Médio >
mídias virgens,
1.000.000 <
magnéticas e
10.000.000
ópticas

C17.2 M

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


71/101

Grande >
10.000.000

Grupo C18: fabricação de equipamentos de transporte marítimo, ferroviário e rodoviário

Micro< 2

Fabricação e
montagem de
embarcações, Área total
locomotivas,
vagões e similares

Pequeno > 2
(ha)
< 20

Médio > 20 <


C18.1
100

Grande > 100

Pequeno <
10.000

Montadora de
veículos
automotores,
máquinas para uso
Capacidade instalada
agrícola e de
infraestrutura,
trailers e
semelhantes

Médio >
(unidade/ano) 10.000 <
100.000

Grande >
C18.2
100.000

Micro > 300<


1.000

Capacidade instalada

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


72/101

Montagem de Pequeno >


motocicletas, (unidade/ano) 1.000<
triciclos e bicicletas 20.000

Médio >
C18.3 20.000 < P
100.000

Grande >
100.000

Micro> 100 <


500

Capacidade instalada

Fabricação de Pequeno ?
(unidade/ano)
carrocerias 500 < 5.000

Médio > 5.000


C18.4
< 50.000

Grande >
50.000

Pequena <
100

Fabricação e
montagem de
aeronaves e Área total
equipamentos para
aeronaves

Média > 100 <


(ha) M
1.500

C18.5

Grande >
1.500

Área total M

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


73/101

Fabricação e
montagem de
materiais de
Pequena <
defesa, veículos, (ha)
100
explosivos e testes
de explosivos e
artefatos

Média > 100 <


C18.6
1.500

Grande >
1.500

Grupo C19: polos, áreas e distritos industriais

Pequeno <
Área total
150

(ha)

Médio > 150 <


A
1.500

C19.1 Áreas industriais

Grande >
1.500

DIVISÃO D: TRANSPORTE

Grupo D1: bases operacionais

Micro porte <


Área total
5

Bases operacionais
de transporte
ferroviários, aéreo
de cargas,
(ha)
transportadora de
passageiros e
cargas não
perigosas

Pequeno ? 5
< 50

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


74/101

D1.1 P

Médio > 50 <


500

Grande > 500

Área total

Bases operacionais
de transportadora
de produtos e/ou
resíduos perigosos, (ha) Pequeno < 50
com lavagem
interna e/ou
externa

Médio > 50 <


D1.2 M
500

Grande > 500

Grupo D2: transporte rodoviário de cargas perigosas

Capacidade de carga

Pequeno <
(t/mês)
500

Transporte de
resíduos e/ou
produtos perigosos P
e de serviços de
saúde

Médio > 500 <


D2.1
5.000

Grande >
5.000

Grupo D3: transporte de substâncias via dutos

Extensão

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


75/101

Dutos de petróleo
cru (oleodutos), de
petróleo refinado,
Pequeno <
gasolina, derivados (km)
100
de petróleo, gases,
produtos químicos
diversos e minérios

Médio > 100 <


D3.1 A
500

Grande > 500

DIVISÃO E: SERVIÇOS

Grupo E1: produção, compressão, estocagem e distribuição de gás natural e GLP

Pequeno <
10.000

Capacidade de
armazenamento (m³)

Médio >
10.000 <
100.000

Estocagem de gás
E1.1
natural

Grande >
A
100.000

Pequeno <
40.000

Estação de
compressão e
Capacidade instalada
distribuição de gás
natural

Médio >
E1.2 (m³/h) 40.000 < A
600.000

Grande >
600.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


76/101

Pequeno <
1.000.000

Estação de
custódia (ponto de Vazão
entrega)

Médio >
E1.3 (m³/dia) 1.000.000 <
8.000.000

Grande >
8.000.000

Pequeno <
Vazão
100.000

(m³/h)

Médio >
Terminais de
100.000 <
regaseificação GNL
500.000

E1.4 A

Grande >
500.000

Micro > 1.000


Vasilhame
< 5.000

(unidade) M

Pequeno >
5.000 < P
30.000

Médio ?
E1.5 Estocagem de GLP 30.000 <
150.000

Grande ?
150.000

Grupo E2: geração, transmissão e distribuição de energia

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


77/101

Pequeno <
100

(ou quando
não houver
formação de
lago)

Usina Hidroelétrica
- UHE Área de inundação (ha)

Pequena Central
Hidroelétrica - PCH Médio ? 100 <
sem remoção de 500
pessoas

E2.1

Grande ? 500 M

Pequeno <
100

(ou quando
Usina Hidroelétrica não houver
Área de inundação (ha)
- UHE formação de
lago)

Pequena Central
Hidroelétrica - PCH,
com remoção de
pessoas

Médio ? 100 <


500

E2.2 A

Grande ? 500

Pequeno <
10

(ou quando
não houver
formação de
lago)
Área inundada (ha)

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


78/101

Acima de 10
Central Geradora ha enquadrar
E2.3 M
Hidroelétrica - CGH no E2.1 ou
E2.2

Pequeno <
150

Termoelétricas ou
grupos geradores
com utilização de Potência instalada (MW)
combustíveis
fósseis

Médio > 150 <


500

E2.4 A

Grande > 500

Micro< 40

Construção de
linhas de
distribuição de Pequeno > 40
energia elétrica > < 150
34.5 ? 138 kV (em
área rural) Extensão (km)

Médio > 150 <


E2.5
750

Grande > 750

Pequeno <
Aerogeradores instalados P
30

Sujeito a
reclassificação,
nos termos da
(unidade)
Resolução
CONAMA
462/2014

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


79/101

Geração de energia
Médio > 30 <
elétrica por fonte
120
eólica

E2.6

Grande > 120

Extensão Micro < 10

Construção de
linhas de
Pequeno ? 10
transmissão de (km)
< 150
energia elétrica
(maior que 138 kV)

E2.7

Médio > 150 <


A
750

Grande > 750

Micro< 2
Construção de
E2.8 subestação de Área total ocupada (há) P
energia
Pequeno ? 2

Potência instalada (MW) Pequeno < 30

Caldeiras para Médio > 30 <


E2.9 A
geração de energia 100

Grande > 100

Pequeno <
30

Potência instalada (MW)

Caldeiras já
instaladas para Médio > 30 <
cogeração de 100
energia

E2.10 P

Grande > 100

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


80/101

Micro< 5

Geração de energia
solar fotovoltaica ou
Área total instalada
termo solar não
residencial

Pequeno > 5
(ha)
< 100

E2.11 P

Médio > 100 <


500

Grande > 500

Micro < 20%


Geração de Pequeno ?
E2.12 energia solar P
Área total do lago coberta 20% < 40%
fotovoltaica ou
com a instalação de
termo solar sobre Médio ? 40%
placas solares (%)
lagos e < 60%
reservatórios
Grande ?
60% < 80%

Grupo E3: estocagem e distribuição de produtos

Pequeno <
50.000

Capacidade de
armazenamento

Médio ?
(t) 50.000 <
100.000

Terminal industrial
E3.1 ou portuário de M
minério

Grande ?
100.000

Pequeno <
10.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


81/101

Capacidade de
armazenamento

Terminais de
petróleo e Médio ?
derivados de (t) 10.000 <
produtos químicos 40.000
diversos

E3.2 A

Grande ?
40.000

Capacidade de
armazenamento

Micro ? 100 <


(t)
1.000

Pequeno ?
1.000 ?
10.000

Terminais de
produtos agrícolas
industrializados

Médio ?
10.000 <
40.000

E3.3 P

Grande ?
40.000

Pequeno <
100 m³

Capacidade de
Postos e pontos de
armazenamento de
venda combustíveis
combustíveis líquidos (m³)
para veículos
e de combustíveis líquidos
automotores
mais GNV ou GNC

Médio > 100


m³ < 500 m³

E3.4 P

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


82/101

Grande ? 500

Entrepostos de Área construída Pequeno < 1


produtos,
(ha)
terminais de
E3.5 estocagem e Médio ? 1 < 5 M
distribuição de
produtos
Grande ? 5
perigosos

Grupo E4: serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto doméstico

Construção ou
ampliação de
sistema de
abastecimento
Vazão média Micro ? 2 < 20
público de água
(captação, adução,
tratamento, reserva
e distribuição)

(l/s)

Pequeno > 20
< 100

E4.1 P

Médio ?100 <


1.000

Grande >
1.000

Vazão média

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


83/101

Construção ou
ampliação de
sistema de
esgotamento
sanitário (redes de
coleta,
interceptores,
tratamento e (l/s) Micro< 20
disposição final de
esgotos
domésticos) com ou
sem oxicoagulação
ou outra
metodologia de
tratamento.

Pequeno > 20
< 100

Médio > 100 <


M
1.000

E4.2

Grande >
1.000

Grupo E5: serviços de gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos (coleta,


transporte, tratamento e disposição final)

Quantidade operada Micro< 5

(t/dia)

Usinas de
compostagem e
Pequeno > 5
triagem de
< 30
materiais e
resíduos urbanos

E5.1 M

Médio > 30 <


200

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


84/101

Grande > 200

Reciclagem de
Micro< 5
materiais
metálicos, triagem
de materiais Pequeno ? 5
recicláveis, < 50

E5.2 reciclagem de P
papel, papelão e Capacidade de
similares, vidros e processamento (t/dia) Médio > 50 <
materiais 150
plásticos (que
inclua pelo menos Grande > 150
uma etapa do
processo de
industrialização)

Pequeno <
100

Produção

Médio > 100 <


E5.3 Aterros sanitários (t/dia)
500

Grande > 500

Área total Micro< 2

Áreas de bota-fora
(solo in natura,
(ha)
podas e material
inerte)

Pequeno > 2
< 20

E5.4 P

Médio > 20 <


100

Grande > 100

Grupo E6: serviços de coleta, transporte, estocagem, tratamento e disposição de


resíduos industriais

Pequeno <
Área total
30

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


85/101

(ha)

Aterro e estocagem
de resíduos Médio > 30 <
industriais com ou 150
sem solidificação.

E6.1 A

Grande > 150

Pequeno <
2.000

Forno para
blindagem e
incineradores de
resíduos
industriais, de Capacidade de
saúde e outros processamento (t/ano)
Médio > 2.000
A
< 20.000

E6.2

Grande >
20.000

Pequeno < 10

Lagoa de
estabilização de
A
efluentes industriais
Capacidade instalada
classes I e II
(m³/h)
Médio > 10 <
E6.3
50

Grande > 50

Grupo E7: serviços de coleta, tratamento e disposição de efluentes líquidos industriais

Vazão média Pequeno < 50

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


86/101

Estações de
tratamento de
efluentes líquidos
(l/s)
industriais e
equipamentos
associados

Médio > 50 <


A
400

E7.1

Grande > 400

Vazão média Micro < 20

(l/s)

Construção e
instalação de dutos Pequeno ? 20
para transporte de < 100
insumos agrícolas

E7.2 P

Médio > 100 <


500

Grande > 500

Micro < 100

Biodigestores
associados ou não
Pequeno ?
a compostagem ou
100 < 1.000
lagoas de Capacidade total de
estabilização processamento (m³)
Médio ? 1.000
E7.3 M
< 10.000

Grande ?
10.000

Grupo E8: serviços funerários

Área útil Micro < 2

(ha)

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


87/101

Pequeno > 2<


10

E8.1 Cemitérios P

Médio > 10 <


100

Grande > 100

Grupo E9: Outros Serviços

Número de unidades Micro > 250<


processadas (unidade/dia) 1.000

Pequeno >
1000<3000

Tinturaria e
Médio > 3.000
E9.1 lavanderia M
< 8.000
industrial/hospitalar

Grande >
8.000

Área construída Micro < 2

(ha)

Manutenção
industrial, Pequeno ? 2
E9.2
jateamento, pintura <5
e correlatos

Médio > 5 <


20

Grande > 20

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


88/101

Serviços de
descontaminação
de lâmpadas
fluorescentes ou
Pequeno <
reciclagem e Capacidade instalada
220.000
montagem e
desmontagem de
pilhas, baterias e
assemelhados

(unidade/mês)

Médio >
220.000 <
400.000

E9.3 M

Grande >
400.000

Micro ? 10 <
50

Volume de produção

Serviços de mistura
e transporte de Pequeno ? 50
(t/dia)
concreto e < 200
argamassa

E9.4 P

Médio > 200 <


1.000

Grande >
1.000

Micro < 1

Ponto ou local para


prestação de
serviços de
lavagem,
Área total
descontaminação e
manutenção de
tanques e
isotanques

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


89/101

Pequeno ? 1
(ha)
<5

E9.5

Médio > 5 <


M
10

Grande > 10

Micro < 10

Serviços de
britagem e
beneficiamento de
Capacidade instalada
entulhos, resíduos
da construção civil
e outros

Pequeno ?
(t/dia)
10< 100

E9.6 P

Médio > 100 <


300

Grande > 300

DIVISÃO F: OBRAS CIVIS

Grupo F1: infraestrutura de transporte

Extensão Micro < 15

Implantação de (km)
novos complexos
Pequeno ?
viários ou
15< 100
ampliação fora da
F1.1 faixa de domínio A
não licenciada
Médio > 100 <
(estradas pontes e
300
afins)

Grande > 300

Pequeno <
Extensão
100

Ferrovias e ramal
(km)
ferroviário

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


90/101

Médio > 100 <


F1.2 A
500

Grande > 500

Pequeno <
Extensão
100

F1.3 Hidrovias (km)

Médio > 100 <


M
500

Grande > 500

Área total Pequeno < 50

(ha)

Médio > 50 <


F1.4 Portos A
150

Grande > 150

Pequeno <
10

Atracadouros e
instalações de
Área total
manutenção de
embarcações

Médio > 10 <


(ha)
50

F1.5 M

Grande > 50

Pequeno <
200

Área total ocupada

Médio: > 200


(ha)
< 1.000

F1.6 Aeroportos A

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


91/101

Grande >
1.000

Pequeno <
10

Área total ocupada

Autódromos e Médio > 10 <


(ha)
aeródromos 50

F1.7 P

Grande > 50

Pequeno <
20

Extensão

Médio > 20 <


F1.8 Metrôs (Km) A
50

Grande > 50

Grupo F2: barragens, diques e canais

Lâmina de água do
reservatório

Reservatórios e
diques para
captação de água
de chuva ou
(ha)
derivada, fora de
APP e leito de rio
perene ou
intermitente

Micro ? 1< 5

Pequeno ? 5
< 10

F2.1 P

Médio > 10 <


50

Grande > 50

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


92/101

Lâmina de água do
reservatório

Reservatórios e
diques em curso de
água para
abastecimento
humano,
dessedentação
animal, irrigação,
(ha)
fins paisagísticos e
composição
urbana, lazer,
turismo e
aquicultura sem
remoção de
pessoas

Micro < 1

Pequeno ? 1
< 100

Médio ? 100 <


F2.2
500

Grande ? 500

Lâmina de água do
reservatório

(ha)

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


93/101

Reservatórios e
diques em curso de
água para
abastecimento
humano,
dessedentação
animal, irrigação,
fins paisagísticos e
composição
urbana, lazer,
turismo e
aquicultura com
remoção de
pessoas

Pequeno <
100

Médio ? 10 <
500

F2.3 Grande ? 500 A

Micro Porte ?
Vazão
1<5

(m³/s)
Canais, rego de
água ou adutoras Pequeno ? 5
para irrigação e < 25
condução de água
F2.4 P
para uso
econômico Médio ? 25 <
150

Grande ? 150

Grupo F3: retificação de cursos d´água

Pequeno <
Extensão
10

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


94/101

Retificação ou
canalização de (km)
cursos d´água

Médio ? 10 <
M
30

F3.1

Grande ? 30

Grupo F4: transposição de bacias hidrográficas

Pequeno <
Vazão
2,0

Transposição de
(m³/s)
bacias hidrográficas

Médio ? 2,0 <


F4.1 A
10,0

Grande? 10,0

Grupo F6: canteiros de obra

Área total Micro ? 1 < 5

(ha)

Instalação de Pequeno ? 5<


canteiros de obras 10

F6.1 P

Médio ? 10 <
50

Grande ?
50,0

DIVISÃO G: EMPREENDIMENTOS URBANÍSTICOS, TURÍSTICOS, DE LAZER E DE SAÚDE

Grupo G1: artes, cultura, esporte e recreação

Área total Micro ? 2 < 5

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


95/101

Estádios de futebol,
parques temáticos,
(ha)
de diversão e de
exposição.

Pequeno ? 5
< 10

G1.1 P

Médio ? 10 <
50

Grande ? 50

Grupo G2: Empreendimentos Urbanísticos

Micro ? 100 <


500

Complexos
turísticos e
empreendimentos Pequeno ?
hoteleiros fora de 500 < 1.500
área urbana Capacidade instalada
consolidada (número de leitos)

Médio ? 1.500
G2.1
< 3.000

Grande ?
3.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


96/101

Complexos
turísticos e
empreendimentos
hoteleiros em áreas
tombadas pelo
patrimônio
histórico, sítios
históricos e
arqueológicos
reconhecidos e Capacidade instalada
declarados e sítios (número de leitos)
ou áreas de notório
interesse
ambiental,
ecológico ou
turístico em razão
da paisagem ou da
preservação

Micro ? 10 <
50

Pequeno ? 50
< 500

Médio ? 500 <


G2.2 A
2.000

Grande ?
2.000

Área total

(ha) Micro ? 2 < 10

Parcelamento do
solo em área
Pequeno ? 10
antropizada
< 50
(loteamentos,
desmembramentos)

G2.3 M

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


97/101

Médio ? 50 <
200

Grande ? 200

Área total

(ha)

Parcelamento do
solo em área com
vegetação nativa
ou áreas tombadas
pelo patrimônio
histórico, sítios
históricos e
arqueológicos
reconhecidos e
declarados e sítios
ou áreas de notório
interesse
ambiental,
ecológico ou
turístico em razão
da paisagem ou da
preservação
(loteamentos,
desmembramentos)

Pequeno ? 30

Médio ? 30 ?
200

G2.4 Grande > 200

Área total (ha) Micro ? 2 < 10

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


98/101

Conjuntos
Pequeno ? 10
habitacionais em
< 50
área antropizada

G2.5 M

Médio ? 50 <
200

Grande ? 200

Área total

Conjuntos
habitacionais em
área com
vegetação nativa
ou áreas tombadas
pelo patrimônio
histórico, sítios
históricos e
arqueológicos
(há)
reconhecidos e
declarados e sítios
ou áreas de notório
interesse
ambiental,
ecológico ou
turístico em razão
da paisagem ou da
preservação

Pequeno < 10
? 50

Médio < 50 ?
200

G2.6 A

Grande > 200

Micro ? 2 < 10

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


99/101

Construção de
presídios fora de Pequeno ? 10
G2.7 M
área urbana < 50
consolidada Área total (ha)

Médio ? 50 <
200

Grande ? 200

Micro ? 100 <


500

Pequeno ?
500 < 1.500

Construção de Capacidade instalada


G2.8 P
hospitais (número de leitos)

Médio ? 1.500
< 3.000

Grande ?
3.000

DIVISÃO H: FAUNA SILVESTRE

Grupo H1: criação de animais silvestres

Centro de triagem
e reabilitação de
animais

silvestres -
H1.1 mamíferos, répteis, Micro: < 1.000
aves e anfíbios
Capacidade instalada
(número de animais) Pequeno ?
1.000 < 5.000

Médio: ? 5000
P
<10.000

Grande: ?
10.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


100/101

Capacidade instalada
Micro: < 500
(número de animais)

Pequeno: ?
Criadouro P
500 <2.000
H1.2 comercial -
mamíferos Médio: ?
2.000 < 5.000

Grande: ?
5.000

Micro: <
1.000

Capacidade instalada Pequeno: ?


Criadouro (número de animais) 1.000 < 2.000
H1.3 comercial - répteis
e anfíbios Médio: ?
P
2.000 < 5.000

Grande: ?
5.000

Micro ? 100 <


2.000

Pequeno: ?
2.000 < 4.000
Criadouro Capacidade instalada
H1.4
comercial - aves (número de animais) Médio: ?
4.000 < P
10.000

Grande: ?
10.000

Micro: <
3.000

Criadouro Pequeno: ?
científico - 3.000 < 6.000
Capacidade instalada
H1.5 mamíferos,
(número de animais) Médio: ?
répteis, aves e
6.000 < P
anfíbios
10.000

Grande: ?
10.000

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57


101/101

Pequeno: <
5.000 Médio:
? 5.000
Zoológicos <10.000

Capacidade instalada Grande: ?


H1.6 M
(número de animais) 10.000

Micro: < 500

Pequeno: ?
Mantenedouros - 500 < 1.000
mamíferos, Capacidade instalada
H1.7
répteis, aves e (número de animais) Médio: ?
P
anfíbios 1.000 < 2.000

Grande: ?
2.000

Download do documento

Atos que alteram, regulamentam ou revogam este Decreto:


Nenhum Ato.

Atos que são alterados, regulamentados ou revogados por este Decreto:


Lei Ordinária nº 20694/2019 de //

Decreto nº 5896/2004 de 09/02/2004

Decreto nº 8450/2015 de //

Decreto nº 4901/1998 de //

Decreto nº 3836/1992 de //

Decreto nº 4526/1995 de //

Decreto nº 3458/1989 de //

Decreto nº 3191/1990 de //

Decreto nº 3361/1999 de //

Decreto nº 1745/1979 de 06/12/1979

Decreto nº 5806/2003 de 21/07/2003

LeisEstaduais.com.br - Decreto 9710/2020 - 16/08/2021 08:28:57

Você também pode gostar