Momento Linear de Um Sistema de Partículas 21-22

MOMENTO
LINEAR
DE UM SISTEMA
DE PARTÍCUL AS
MOMENTO LINEAR DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS
Em diversos fenômenos físicos é necessário agrupar os conceitos de massa

e de velocidade vetorial. Isso ocorre, por exemplo, nas colisões mecânicas
e nas explosões.
Nesses casos, torna-se conveniente a definição de quantidade de

movimento (ou momento linear), que é uma das grandezas fundamentais
da Física.
2
Considere uma partícula de massa m que, em certo instante, tem velocidade

vetorial igual a v.
Por definição, a quantidade de movimento da partícula nesse instante é

a grandeza vetorial Q ou P expressa por:
3
A quantidade de movimento é uma grandeza instantânea, já que sua

definição envolve o conceito de velocidade vetorial instantânea.
Sendo m um escalar positivo, Q tem sempre a mesma direção e o mesmo

sentido de v, isto é, em cada instante é tangente à trajetória e dirigida no
sentido do movimento.
4
Para um sistema constituído por várias de partículas, o momento linear

do sistema é igual a soma dos momentos lineares de cada partícula.
Considera um sistema constituído por n partículas:
5
Por outras palavras, um sistema constituído por várias de partículas, o

momento linear do sistema é produto da massa do sistema, M, pela sua
velocidade do centro de massa, Vcm.
6
Este resultado é chamado de Lei de conservação da quantidade de

movimento linear. Ela também pode ser escrita como:
.
7
Exemplo de aplicação:
8
APLICAÇÕES DA LEI DE CONSERVAÇÃO DO MOVIMENTO LINEAR
COLISÃO
Uma colisão é um evento solado no qual
dois ou mais corpos (os corpos que
colidem) exercem uns sobre os outros
forças relativamente elevadas por um
tempo relativamente curto.
9
10
Velocidade escalar relativa entre duas partículas que percorrem

uma mesma reta
Se duas partículas percorrem uma mesma reta no mesmo sentido, o módulo da

velocidade escalar relativa entre elas é dado pelo módulo da diferença entre as
velocidades escalares das duas, medidas em relação ao solo.
11

uma mesma reta
12

uma mesma reta
Se duas partículas percorrem uma mesma reta em sentidos opostos, o módulo da

velocidade escalar relativa entre elas é dado pela soma dos módulos das velocidades
escalares das duas, medidas em relação ao solo.
13

uma mesma reta
14
Classificação das colisões:

Em um sistema isolado e fechado, contendo uma colisão, a quantidade de
movimento linear de cada corpo que colide pode variar, mas a quantidade de
movimento linear total Q do sistema não pode variar, seja a colisão elástica ou
inelástica.
1. Elásticas ou perfeitamente elásticas
2. Inelásticas:
a. Colisões totalmente inelásticas
b. Colisões parcialmente elásticas
15

Antes de entrarmos na classificação das colisões, precisamos conhecer o
coeficiente de restrição ou de elasticidade (e).
16
17

Constituem uma situação ideal em que o coeficiente de restituição é máximo, isto é:
18

Em uma colisão elástica, as partículas aproximam-se (antes da colisão) e afastam-se

(depois da colisão) com a mesma velocidade escalar relativa, em módulo.
19

1. Elásticas ou perfeitamente
elásticas
20

1. Elásticas ou perfeitamente
elásticas
Obs: Em uma colisão elástica com

partículas de massas iguais, após a
colisão, as suas velocidades
simplesmente se trocam de valores.
21

Em uma colisão elástica, a energia cinética de cada corpo que colide pode variar, mas
a energia cinética total do sistema não pode variar.
22

1. Elásticas ou perfeitamente elásticas (Alvo em repouso)
23

1. Elásticas ou perfeitamente elásticas (Alvo em repouso)
24
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26


2.a) Perfeitamente inelásticas
São aquelas em que o coeficiente de restituição é nulo:
28

Nas colisões totalmente inelásticas, como a velocidade escalar relativa de
afastamento tem módulo nulo, concluímos que, após a interação, os corpos
envolvidos não se separam (afastamento nulo).
Pelo fato de os corpos permanecerem unidos (juntos) após uma colisão totalmente
inelástica, inexiste a fase de restituição, ocorrendo apenas a fase de deformação.
29

30

2.a) Perfeitamente inelásticas (alvo em repouso)
31

2.a) Perfeitamente inelásticas (alvo em repouso)
32

Os corpos que participam de colisões totalmente
inelásticas constituem sistemas dissipativos. A
energia mecânica (cinética) total imediatamente
após a interação é menor que a energia mecânica
(cinética) total imediatamente antes da interação.
33
2.a) Perfeitamente inelásticas – PENDULO BALÍSTICO

EX: 6. O dispositivo representado na figura a seguir denomina-se
pêndulo balístico e pode ser utilizado para a determinação da
intensidade da velocidade de projéteis:
Considere desprezíveis os pesos das hastes e o efeito do ar. Um
projétil de massa m é disparado Horizontalmente com velocidade V0
contra o bloco de massa M, inicialmente em repouso.
O projétil fica incrustado no bloco e o conjunto eleva-se a uma altura
máxima h. Sendo g o módulo da aceleração da gravidade, determine,
em função de M, m, g e h, a intensidade de V0.
34
2.a) Perfeitamente inelásticas – PENDULO BALÍSTICO


2.b) Parcialmente elásticas
São aquelas em que o coeficiente de restituição se situa entre zero e um:
36

37

Os corpos que participam de colisões parcialmente elásticas também constituem sistemas dissipativos.
A energia mecânica (cinética) total imediatamente após a interação é menor que a energia mecânica
(cinética) total imediatamente antes da interação.
38

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Em diversos fenômenos físicos é necessário agrupar os conceitos de massa

Nesses casos, torna-se conveniente a definição de quantidade de

Considere uma partícula de massa m que, em certo instante, tem velocidade

Por definição, a quantidade de movimento da partícula nesse instante é

A quantidade de movimento é uma grandeza instantânea, já que sua

Sendo m um escalar positivo, Q tem sempre a mesma direção e o mesmo

Para um sistema constituído por várias de partículas, o momento linear

Considera um sistema constituído por n partículas:

Por outras palavras, um sistema constituído por várias de partículas, o

Este resultado é chamado de Lei de conservação da quantidade de

APLICAÇÕES DA LEI DE CONSERVAÇÃO DO MOVIMENTO LINEAR

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Velocidade escalar relativa entre duas partículas que percorrem

Se duas partículas percorrem uma mesma reta no mesmo sentido, o módulo da

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Velocidade escalar relativa entre duas partículas que percorrem

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Velocidade escalar relativa entre duas partículas que percorrem

Se duas partículas percorrem uma mesma reta em sentidos opostos, o módulo da

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Obs: Em uma colisão elástica com

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