Thiago 2D

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 1

Etarismo: você possui esse preconceito?

O etarismo é uma forma de preconceito usada pela primeira vez pelo


gerontologista Robert N. Butler, pela qual consiste na discriminação de idade
para com idosos, adultos e até jovens.

Esse tipo de preconceito acontece bastante e acaba causando muitos


problemas tanto físicos quanto mentais e, nesta dissertação, irei usar como
base informativa o site eCycle que fez uma pesquisa sobre o assunto.

Esta forma de discriminação tem muitas consequências, uma delas


sendo a dificuldade de se conseguir um emprego, tanto para adultos mais
novos, que não são contratados, pela justificativa da falta de experiência,
quanto para adultos mais velhos, por não possuírem força para realizar certas
atividades. Um dado retirado da Us Equal Opportunity Commission diz que
um quarto de todas as reclamações apresentadas por trabalhadores está ligado
ao preconceito com a idade.

Outro problema também presente no etarismo são os estereótipos


negativos que a própria pessoa acaba adquirindo. Dados do Boltimore
Longitudinal Study of Agyng demonstra que pessoas que têm a faixa etária
entre 18 e 49 anos tendem a mostrar um estereótipo negativo. Por exemplo,
adultos mais velhos correm o risco de aumentar doenças cardiovasculares aos
30 anos, tendo uma chance de 25% dessa situação vir a ocorrer e 30% de
chance de perderem a sua memória, já as pessoas com estereótipos positivos
têm 13% de chance de adquirirem doenças cardiovasculares. E outros
problemas podem vir a aparecer como, a diminuição da vontade de viver,
menos participação em atividades preventivas, menor percepção de saúde
funcional, recuperação insuficiente após o infarto agudo do miocárdio e até
redução da longevidade.

Porém as nossas atitudes podem mudar, combatendo o etarismo com


campanhas de conscientização para que as pessoas entendam a importância
dos idosos na sociedade, criar uma lei penalizando o etarismo, como uma
multa por exemplo, conscientizar as escolas levando os alunos participarem de
projetos em asilos, para que os jovens entendam que os idosos não devem ser
deixados de lado. Assim nós conseguimos garantir uma visão equilibrada
sobre o envelhecimento e, aos poucos, vamos livrando o mundo desse
preconceito.

Você também pode gostar