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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

JOÃO VITOR BLANCO XAVIER

VOLEIBOL MASCULINO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Cidade
2020

Jaguarão/RS
2022
JOÃO VITOR BLANCO XAVIER

VOLEIBOL MASCULINO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Projeto de Ensino apresentado à Universidade


Pitágoras Unopar, como requisito parcial à
conclusão do Curso de Licenciatura em
educação física.

Docente supervisor: Prof. Ms. Bruno José


Frederico Pimenta
Tutor á distância:Lucia Cristina Teixeira
Tutor presencial:Christian Garcia Bocha

Jaguarão/RS
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
1 TEMA........................................................................................................................ 4
2 JUSTIFICATIVA........................................................................................................5
3 PARTICIPANTES..................................................................................................... 6
4 OBJETIVOS..............................................................................................................7
5 PROBLEMATIZAÇÃO.............................................................................................. 8
6 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................9
7 METODOLOGIA..................................................................................................... 14
8 CRONOGRAMA..................................................................................................... 16
9 RECURSOS............................................................................................................17
10 AVALIAÇÃO..........................................................................................................18
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................19
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INTRODUÇÃO

A Educação Física, como prática pedagógica em Educação Física, desempenha um


papel importante na vida de crianças, adolescentes e adultos, proporcionando-lhes
interação social, lazer, entretenimento, tornando os alunos mais motivados e,
consequentemente, mais envolvidos na escola e melhor da vida.

Segundo Finck (2010 p. 88) o esporte não é conteúdo único para ser tratado nas
aulas de Educação Física, bem como seus objetivos não podem ser direcionados ao
rendimento, e sim, para a integração e inclusão dos alunos no desenvolvimento das
atividades esportivas, pois todos têm direito a ter acesso á vivência e ao
conhecimento do esporte.

No ambiente escolar, os professores de educação física proporcionam aos alunos a


prática prática de todos os esportes, fazendo com que eles amem um determinado
esporte e, assim, tenham a oportunidade de descobrir novos talentos.
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1 TEMA

Sabe-se que pessoas de todas as idades (geralmente não praticam exercícios)


podem melhorar sua saúde e bem-estar por meio de atividade física moderada e
regular, que nesse sentido também ajuda a alcançar e manter um peso saudável e
reduzir doenças cardíacas como risco de doenças crônicas e doença cardíaca.

O Esporte tem múltiplos efeitos benéficos para o organismo e é recomendada como


estratégia de promoção da saúde da população, e a prática regular dessa atividade
física pode prevenir diversas doenças que podem ser causadas pelo sedentarismo.

Dessa forma, refletindo nas aulas de educação física e como elas podem
influir os alunos, este estudo busca responder a seguinte pergunta: Quais os
conhecimentos e a frequência das atividades físicas voltadas ao esporte nos jovens
do ensino fundamental anos finais.

O tema de pesquisa que engloba esse projeto é:Voleibol masculino na educação


física Escolar.

Sendo que o objetivo deste artigo é compreender o conhecimento e a prática dessa


atividade escolar.
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2 JUSTIFICATIVA

O interesse pelo estudo se dá pela paixão do pesquisador pelo Voleibol, que teve
seu inicio na época da escola quando participava dos Jogos Escolares do Rio
Grande Do Sul (Jergs), apesar de têr ficado alguns anos afastados do esporte ele
nunca o esqueceu.Voltando com tudo no ano de 2019 jogando num horário vago
com uns amigos e logo em seguida num torneio em Arroio Grande o qual foi
Campeão.

Visto que a temática gênero é um problema da sociedade atual como dizem Furlan e
Santos (2008) “a construção dos papéis femininos e masculinos, enfatizando o
caráter social, remete-nos a uma reflexão sobre as questões de gênero” e dentre
esses meios a atuação do homem no esporte enfatizado como muitos para mulheres
se vê ainda com muitos preconceitos, dentre eles a “feminização” do homem, que
em vezes na educação física escolar é coagido a jogar esportes com mais contato
como futebol por exemplo, ou até mesmo proibido pelos pais de jogar o esporte
dizendo que é só para meninas.

A pesquisa pretende descobrir novos atletas e melhorar a abordagem que os alunos


tem com o desporto.Sendo meu desejo que como eu me apaixonei pelo voleibol
outros alunos se apaixonem e não fiquem com medo de serem tachados e
ridicularizados, afinal voleibol é sim um desporto para todos que quiserem jogar.
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3 PARTICIPANTES

O Projeto se destina aos alunos do ensino fundamental anos finais que engloba o 6
até o 9 ano.
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4 OBJETIVOS

Objetivo Geral

Ensinar o jogo e as regras do desporto para os alunos.

Objetivos específicos

*Que os alunos peguem gosto pelo esporte.


*Que aprendam as regras básicas do desporto.
*E que percebam que dá pra se divertir e aprender novas coisas ao mesmo tempo.
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5 PROBLEMATIZAÇÃO

A educação física muda com as mudanças na sociedade, e essas mudanças muitas


vezes se refletem no ambiente escolar, sendo que o esporte é ensinado aos alunos
por meio de algumas atividades físicas como promotor de saúde para proporcionar
aos alunos uma vida saudável contribuindo para o "bom funcionamento da
sociedade".

Sendo assim, o quadro problemático configura-se em buscar soluções para


o seguinte questionamento: Quais os conhecimentos e a frequência das atividades
físicas dos jovens dos anos finais do ensino fundamental. E se algum deles já teve o
contato ou ouviu falar do nosso esporte proposto.

Compreender o conhecimento dos estudantes quanto ao que é ministrado


nas aulas de Educação Física é compreender como anda o estilo de vida e a pratica
de atividade física na rotina do aluno.

O movimento existe nas atividades da vida diária humana todos os dias, mas à
medida que a tecnologia avança, muitas crianças já não brincam como em alguns
anos atrás, agora em videogames, tablets, telefones e outras tecnologias, nesta
modernidade se tem menos tempo para atividade física. jogar, correr,práticar algum
esporte, enfim, ter uma vida mais ativa e ter mais chances de ser um dos adultos
ativos, portanto, em última análise, reduz um estilo de vida sedentário na idade
adulta por isso é de extrema importância que os jovens se agarrem e se apaixonem
pôr algum esporte no âmbito escolar.

A educação física escolar pode trazer aspectos positivos e negativos para a


contribuição da formação e continuidade de um atleta na modalidade. Diante disso,
a presente pesquisa tem como problematização investigar se a Educação Física
escolar tem influência na escolha da prática de voleibol nos alunos.
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6 REFERENCIAL TEÓRICO

Em 1895, o diretor da divisão de Educação Física da Associação Cristã de Moços


(Y.M.C.A.) de Holyoke, Massachussets, o norte americano William G. Morgan (1870
– 1942), criou o Voleibol.

Observando que seus alunos mais velhos, na maioria homens de negócio, não
haviam se adaptado bem à prática do recém criado Basketball (1891) devidos aos
choques que provocam muitas lesões que os afastam da prática da atividade física,
Morgan procurou algo alternativo. Ele procurava algo mais recreativo, com menor
contato físico entre os participantes, mas que também lhes proporcionasse um
esforço físico que pudesse trazer benefícios á saúde. Inspirando-se no tênis,
separou os adversários por uma rede e criou um esporte cujo objetivo era enviar a
bola de encontro à quadra adversária por cima da mesma. (BOJIKIAN, 1999).

A primeira quadra media 15,75m de comprimento, 7,625m de largura. A rede tinha a


largura de 0,61m, o comprimento de 8,235m e sua altura era de 1,98m (do solo ao
bordo superior). Morgan deu nome de Minonette ao novo esporte, mas pouco tempo
depois ele se transformou em Volley-Ball. (BOJIKIAN, 1999).

A primeira bola utilizada foi a de basquetebol, que se mostrou muito pesada e sua
câmara muito leve. Morgan encomendou a um fabricante uma bola de couro, com
uma câmara de borracha que tinha uma circunferência de 67,5cm com o peso que
variava de 255 a 340g. Essa bola foi aprovada pelos praticantes de época. Suas
especificações não estão muito distantes da bola atual. (BOJIKIAN, 1999).

A A.C.M. rapidamente adotou o voleibol em todas as suas unidades dos Estados


Unidos da América e Canadá e a expansão dessa organização contribuiu
decisivamente para a difusão desse esporte pelo mundo. Em 1897, publicou as
primeiras regras do voleibol. O numero de 6 participantes por equipe foi fixado
somente em 1918. Até então, ele era livre, assim como a quantidade de toques na
bola por parte de cada equipe, que só foi limitado ao máximo de 3 em 1922. As
forças armadas norte americanas também difundiram o voleibol, pois seus soldados
o praticavam em momentos de folga durante a primeira guerra mundial, tornando-o
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conhecido em países europeus. A fácil adaptação da prática do voleibol em qualquer


terreno, a simplicidade para o improviso de uma rede e a necessidade de nada,
além da bola, tornam o voleibol adequado às condições vividas pelos soldados em
guerra. Após a guerra muitos paises como Tchecoslováquia, Polônia, União
Soviética, França e Bulgária adotaram o Voleibol definitivamente em seus clubes e
escolas. Já na América do Sul, o Voleibol surgiu em 1910, trazido por uma missão
norte-americana especializada em educação primária. Não se têm dados sobre o
ano exato da chegada do Voleibol ao Brasil. Para alguns, isso ocorreu em 1915 no
Colégio Marista em Pernambuco; para outros, por volta de 1916 ou 1917 pela
A.C.M. de São Paulo. No dia 12 de Janeiro de 1946 foi fundada a Confederação
Sulamericana de Volley-Ball que organizou, em 1951, no ginásio do Fluminense F.C.
do Rio de Janeiro. O primeiro campeonato de voleibol da América do Sul. O Brasil
venceu no masculino e no feminino. (BOJIKIAN, 1999).

A Federação Internacional de Volley-ball foi criada a 20 de Abril de 1947 em Paris,


França, sendo seu primeiro presidente o francês, Paul Libaud. O Brasil foi um dos
treze paises a participar do congresso de fundação. Somente em 1954, com a
criação da Confederação Brasileira de Volley-Ball (C.B.V.), é que a organização do
nosso voleibol deixou de ser feita pela Confederação Brasileira de Desportos
(C.B.D.). Seu primeiro presidente foi o senhor Denis Hattaway. (BOJIKIAN, 1999).

Naquela altura, o voleibol já contava com milhões de praticantes espalhados pelo


cinco continentes. O Campeonato Europeu de Roma, em 1948, foi a primeira
competição internacional e contou com a presença de seis seleções. Em 1949, na
Tchecoslováquia, disputou-se o I Mundial Masculino, dando a largada para uma
série de torneios em todo o mundo. Enfim, firmou-se como esporte competitivo ao
ser incluído entre modalidades olímpicas em 1964. Hoje, a F.I.V.B. tem cerca de 163
paises filiados, quase 100 milhões de jogadores inscritos e pode ser considerado,
em muitos aspectos, a maior federação esportiva do planeta. Algo que ao inventar
seu despretensioso jogo, William G. Morgan não poderia sequer imaginar. (DAIUTO,
1980).

Porém, existem muitos relatos que dizem que o voleibol nasceu na Alemanha.
Nasceu, alias, entre os militares que, no final do século passado, já sonhavam com a
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nação tedesca na liderança da Europa e do Planeta. Originalmente, se tratava de


um esporte de pontaria e de agilidade. Num especo retangular, demarcado num
areial ou num gramado, se levantava a corda, em sentido horizontal, bem ao meio
da figura geométrica. Duas equipes, de dois até nove atletas, dependendo do
tamanho do espaço, se dispunham em posições opostas, nos lados da corda. Então,
com alguma graça e a tentativa da precisão, os contendores cuidavam de atirar uma
pelota, com os braços ou com os punhos, por cima da corda, na direção do campo
inimigo. As regras permitiam duas batidas no chão. As pelejas não tinham tempo
para terminar. Na verdade, alias, mais interessava o esforço físico, a procura da
concentração do que o resultado final, um vencedor. A brincadeira ganhou o nome
de FAUSTBALL – no idioma germânico, FAUST significa punho (DAIUTO, 1980).
Apenas nos Estados Unidos, porém, ela se transformou efetivamente numa
modalidade de competição com William G. Morgan.

William G. Morgan idealizador do esporte, veio a falecer em 27 de dezembro de


1942, tendo a felicidade de ver seu esporte uma atividade conhecida em todo o
mundo e um sucesso quer como esporte de adultos como atividade presente em
todos os programas de Educação Física para crianças e jovens dos paises
civilizados. (DAIUTO, 1980).

O Brasil é hoje uma referência mundial no vôlei, conquistando títulos mundiais e


olímpicos nos últimos três anos. Curiosamente, no entanto, esses resultados não
surgiram por acaso. Eles são o resultado de investimentos e incentivos contínuos
das massas na prática do esporte em larga escala. Os chamados empregos para
jovens, muitas vezes empregos extracurriculares, atendem às necessidades futuras
de uma nova geração de campeões. Tudo isso faz do Brasil uma potência no
esporte.

Segundo colocado na preferência nacional dos jovens nascidos na década de 1980


que testemunhou conquistas importantes nessa época como medalhas em
olimpíadas e mundiais da modalidade. Por proporcionar a participação de pessoas
de diferentes idades na mesma equipe, de pouco condicionamento físico e também
por não ter contato direto com o adversário, faz do voleibol um meio de fácil
socialização. Tem como características que são benéficas para o desenvolvimento
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motor: a precisão e velocidade (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL,


1995).

Mas vale ressaltar que a gloriosa jornada do esporte não acontece apenas em
clubes de alto desempenho, mas o processo começa na escola, onde os alunos são
expostos pela primeira vez a diferentes esportes e adquirem o básico de cada
esporte recebendo informações básicas sobre cada uma delas e que são replicadas
pela mídia nas transmissões esportivas reforçando, desta forma, o que se aprende
na escola.

Nesse sentido, os profissionais de educação física devem utilizar métodos,


materiais, espaços e conhecimentos que atendam às expectativas dos alunos para
promover a prática da educação física como atividade física e aproveitar os
benefícios decorrentes.

Para Araújo (1994), o Brasil é carente de Educação Física escolar. Para este autor,
as qualidades físicas observadas em estudantes de escolas públicas poderiam ser
desenvolvidas com maior frequência se houvesse um estímulo maior à prática
esportiva nas escolas de educação básica, como, aliás, o são, em outros países.
Nesses países, o jogador quando chega a uma equipe de competição já é um atleta
formado, apto a receber o treinamento técnico individual, sem limitações funcionais.

Já para Mesquita (2002), o processo de formação inicial assume um papel


determinante. Tal afirmação encontra suporte no fato da obtenção de elevados
níveis de prestação no auge da carreira desportiva passar, inquestionavelmente,
pela realização de um trabalho a longo prazo. Este, para recolher os frutos
desejados, no momento certo, necessita se assentar em bases sólidas devidamente
estruturadas.

Para isso, é importante uma definição clara e precisa dos objetivos de cada fase do
treinamento, desde o início até o aprimoramento e a especialização. Nesse sentido,
fica claro que o professor tem uma grande responsabilidade, no desenvolvimento do
currículo, com foco em exigir que os alunos adquiram habilidades e competências
físicas.
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Scarpato (2007), afirma que o professor deve oferecer atividades físicas em que os
alunos tenham de realizar ações motoras mais complexas dentro de um contexto em
que tenham de escolher entre duas ou mais ações.

Em outras palavras, quando os professores realizam aulas de educação física,


devem ir além das ações esportivas, compreender o sistema de jogo, compreender
o conteúdo histórico e a evolução das regras, visando a prática esportiva. Uma
ferramenta para inspirar a reflexão. sobre seu comportamento e atitudes em relação
a outros alunos e todas as suas relações sociais. Nesse sentido, o esporte escolar
deve se concentrar em oferecer as mesmas oportunidades para todos,
independentemente de sexo, altura, habilidade ou condição física.

O fato é que em geral há a crença de que o esporte é apenas para quem tem
talento, ainda que estes sejam minoria. Por conta disso, quantas crianças têm sido
submetidas a um tipo de pedagogia que não respeita as diferenças, que elege os
resultados em curto prazo como objetivo e apenas a competição como referencial de
avaliação do aprendizado? penso que uma pedagogia comprometida apenas em
revelar talentos e formar campeões tende a não se comprometer com os fenômenos
humanos. (SANTANA, 2002, p. 176-180).

Ao rever as carreiras atléticas de alguns atletas, reconhecemos o papel fundamental


das escolas na motivação e desenvolvimento dos alunos para a prática do voleibol.
Gilberto Godoy Filho (Giba), um dos melhores jogadores do mundo, aprendeu o
vôlei na escola. Foi agraciado com uma bolsa para representar a escola no esporte,
o que facilitou a articulação entre estudo e treinamento.

Ressalta-se que em diversas localidades do Brasil, clubes e escolas, além de


universidades, oferecem bolsas de estudo para diferentes modalidades de atletas,
inclusive o voleibol. Como parceiro, para o bem do esporte e dos atletas, porque não
a escola.
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7 METODOLOGIA

Os métodos de ensino mais tradicionais utilizados no país são combinados com a


prática educacional formal. Seu objetivo é preparar os alunos intelectual e
moralmente para um lugar na sociedade. Para tanto, a prática docente mais comum
se dá por meio da exposição oral e demonstração de conteúdos didáticos
relacionados à prática esportiva pelos professores em sala de aula.

Essa metodologia parte do princípio de que quem ensina é detentor do


conhecimento e, portanto, tem a capacidade de transferir conhecimento para os
alunos, principalmente os mais novos, por meio da exposição e análise do que é
abordado. Como método de fixação do que é ensinado, esse método utiliza
exercícios em que os alunos repetem conceitos e fórmulas, usam a memória,
desenvolvem hábitos e disciplina mental em antecipação aos esportes escolares das
meninas.

Para este estudo, foram estudados autores e artigos indexados nas principais bases
de dados disponíveis, sobre as metodologias do voleibol tradicional (Analítica) e do
mini vôlei (Sintética), e trata-se de um estudo de caráter descritivo, presentes no
processo de ensino aprendizagem do mini voleibol e voleibol, com alunos dos anos
finais do Ensino Fundamental, partindo da comparação das duas metodologias
aplicadas no grupo (A) e no grupo (B),sendo o grupo (A) alunos do 8 e 9 ano e o
grupo (B) alunos do 7 e 6 ano.

Apresentamos a seguir os procedimentos desenvolvidos na realização desta


intervenção:

No seu primeiro momento do ensino:Apresentação do projeto, sondagem


referente ao conhecimento dos alunos com relação: ao histórico da modalidade,
funções, posições, medidas, demarcações da quadra, regras básicas, funções e
posições dos jogadores na quadra.

No Seu segundo momento do ensino:No grupo “A”, iniciação aos movimentos


técnicos específicos da modalidade de voleibol, regras básicas do voleibol.
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Trabalhar a posição de expectativa, e explicações sobre o movimento técnico de


cada fundamento do voleibol, sendo eles: toque, manchete, ataque, bloqueio e a
defesa.

No grupo “B”, explicação dos fundamentos do voleibol para execução da maioria dos
movimentos técnicos, e a implementação das regras adaptadas do mini vôlei e sua
execução.

No seu terceiro momento do ensino:Apresenta-se ao jogo propriamente dito,


sendo que no grupo “A”, acontece a execução do voleibol tradicional
(analítico/tecnicista) e no grupo “B” mini vôlei (sintético/lúdico).

No seu quarto momento do ensino:Analogia entre as duas metodologias, o


voleibol tradicional (analítico) e o mini vôlei (sintético), através de dados,
porcentagem de acertos relacionados aos fundamentos básicos do voleibol,
percebendo assim qual dos métodos é o mais eficiente, ou mais indicado para a
formação dos educandos dos anos finais do Ensino Fundamental.

Resultados:O projeto é apresentado e os conhecimentos dos alunos sobre voleibol


são levantados. Observou-se que grande parte dos alunos rejeitou a abordagem,
mas se ofereceu para participar do programa. Pela primeira vez, o histórico da
forma, função, localização, medidas e limites da quadra e a importância da atividade
física foram estudados com os alunos.
No grupo “A” com aplicação do método analítico (voleibol tradicional), realizamos
jogo 6 X 6, utilizando as regras básicas. Proporcionamos a divisão das equipes de
forma homogênea, realizando a mudança das equipes da mesma forma. Sugerimos
que as equipes jogassem entre si, proporcionando o maior número de encontros
possíveis, e seguindo as regras oficiais do voleibol em set’s de 25 pontos, e ou, com
diferença de dois, a cada set muda-se as equipes adversárias.
No grupo “B” com aplicação do o método sintético (mini vôlei), propôs-se o jogo em
duplas, trios e quartetos e aplicação das regras básicas. Realizamos a divisão das
equipes de forma homogênea, com mudança de equipe a cada aula. Sugerimos que
a pontuação fosse reduzida para o maior número de encontros, entre as diferentes
equipes, permitindo que a contagem dos pontos, seja executada pelos próprios
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colegas, com a supervisão do professor.

8 CRONOGRAMA

Cronograma dos alunos dos anos finais (6 ao 9 ano) do ensino fundamental.

Aula 1 Aula 2 Aula 3 Aula 4


Aula em sala Continuação da Primeiramente um Essa aula sim
com video de aula anterior aquecimento,alongament será focada em
demonstração porém com uns o mais corrida em volta da treino com bola,
da modalidade quizzes para vê quadra e depois treino na primeira
do voleibol se os alunos sem bola com cones e metade da aula
juntamente com aprenderam outros equipamentos que serão
as suas regras. algo sobre o os auxiliaram e pôr fim um passes,recepção
esporte. treino nos minutos finais e saques para
com bola para ir que na segunda
acostumando os alunos. metade um jogo
de 6x6 indo até
10 pontos.
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9 RECURSOS

São necessário para prática do voleibol:

*Bola de voleibol.
*Quadra ou algum espaço grande de 9x18 metros.
*uma rede ou em ultimo caso uma corda.
*Antenas ou se não tiver dá pra improvisar garrafas pets.
*2 postes ou prender a corda em dois lugares altos.
*Coletes para separar os times
*12 jogadores,6 para cada lado.
*Cones de treinamento
*um árbitro que será o profissional de educação física.
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10 AVALIAÇÃO

O Método de avaliação que eu vou usar será análise de produções e registros do


aluno.As produções ou registros produzidos pelos alunos conseguem assumir
diversas formas, desde respostas a questões e atividades, até desenhos e textos.
Essas produções podem ser buscadas com o objetivo de investigar o que aluno
sabia antes sobre determinado assunto, por exemplo, se conhece quais são os
fundamentos do voleibol a partir da observação de colegas participando do jogo e de
sua participação.

As produções também podem ser solicitadas pôr um tema específico, por exemplo,
histórico do voleibol, ou ao final do tema geral de vôlei que inclua outras questões,
para além do histórico. Os registros dos alunos podem ser individuais ou coletivos.
Pode-se sugerir para os alunos elaborarem uma jogada contra defesa individual ou,
ainda, a produção de um texto explicando as razões para as modificações das
regras da modalidade ao longo de sua história.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluiu-se que o jogo de voleibol deve ser parte integrante de todos os esportes,
tanto como jogo quanto como torneio, desenvolvendo um processo de ensino e
aprendizagem voltado para o treinamento e incentivo à atividade física fora das
aulas de educação física.

Em suma, o voleibol infantil é projetado para desenvolver as técnicas e táticas


básicas de movimento do esporte. A concentração, o equilíbrio e a força física que
são especialmente exigidos neste jogo podem ser considerados essenciais para o
desenvolvimento de crianças e adolescentes. É importante respeitar os limites do
seu filho e o treino deve estar de acordo com o seu desenvolvimento motor e
psicologia.

Enfim, a escola é um ambiente onde ocorrem as atitudes de relações sociais e,


portanto, é o espaço ideal para que esse esporte seja realizado, pois uma das
funções da escola é organizar o convívio em sociedade, participando da formação
do aluno e inserindo-o no universo da cultura corporal e, felizmente, o vôlei pode e
deve fazer parte deste universo.
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REFERÊNCIAS

*CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL. Revista Voleibol Técnico. Rio de


Janeiro, 1995.

*ARAUJO, J. B. Voleibol Moderno: Sistema defensivo. Rio de Janeiro: Grupo


Palestra Sporte,1994.

*MESQUITA, I.; GUERRA, I.; ARAUJO, V. Processo de formação do jovem


jogador de voleibol. Lisboa: Heska Portuguesa, S.A. 2002.

*SCARPATO, M. Educação Física: Como planejar as aulas na Educação Básica.


São Paulo: Avercamp. 2007.

*SANTANA, W. C. Iniciação esportiva e algumas evidências de complexidade.


In: Simpósio de Educação Física e Desportos do Sul do Brasil, XIV, 2002, Ponta
Grossa. Anais Ponta Grossa: Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2002.

*BOJIKIAN, J. C. M. Ensinando Voleibol. São Paulo: Phorte, 1999.

*RODRIGUES, Ingrid Vieira. A importância da prática da Educação Física no


Ensino Fundamental I. Revista Brasil Escola – Meu artigo.

*SILVA, Marcelo Guimarães. A importância da Educação Física como


componente curricular básica na formação do cidadão do ensino fundamental.
Revista Digital EFDEPORTES. Buenos Aires, ano 17, n. 171, 2012.

*RONDINELLI, Paula. O que é Educação Física?.Revista Brasil Escola.

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