CCT Fecomércio-Pa X Sec-Pa - MR010731 - 2024 - Registrada
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SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO E SERVICOS DO ESTADO DO PARA / SEC PA, CNPJ
n. 04.975.652/0001-00, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). IVAN DUARTE PEREIRA;
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2024 a 31 de dezembro de 2024 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) ) Profissional, dos Empregados
no Comércio do Plano da CNTC, com abrangência territorial em PA.
A partir de 1º de janeiro de 2024 o salário profissional da categoria passa a ser de R$ 1.675,00 (um mil,
seiscentos e setenta e cinco reais).
PARÁGRAFO PRIMEIRO – O salário profissional será devido aos empregados que percebam apenas
salário fixo.
PARÁGRAFO SEGUNDO – O Salário Profissional de que trata esta cláusula, somente será devido aos
empregados que possuírem três meses de experiência na mesma especialidade e no mesmo ramo de
negócio comprovado pela CTPS, somando-se períodos de empregadores anteriores ao período da empresa
empregadora atual.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Os empregados que recebem salário maior que o salário profissional da
categoria, admitidos após o mês de janeiro/2023, terão na presente data-base o reajustamento, a partir de
janeiro/2024, segundo os percentuais da tabela abaixo, aplicados sobre seu salário base:
PARÁGRAFO SEGUNDO – O reajuste acima especificado será aplicado apenas sobre os salários fixos ou
partes fixas de remuneração.
Os comerciários que perceberem comissões, terão salário fixo, no mínimo o salário mínimo vigente do
Governo, independente do salário variável contratado, garantida a remuneração mínima (fixo mais
comissões), igual ao salário profissional de que trata o caput da cláusula “Salário Profissional”.
ISONOMIA SALARIAL
O salário do empregado substituto será igual ao do substituído, excluídas as vantagens pessoais, desde
que a substituição não seja meramente eventual.
DESCONTOS SALARIAIS
As empresas não poderão descontar de seus empregados caixas, vendedores ou balconistas, o valor de
mercadorias pagas com cheques devolvidos por insuficiência de fundos, ou outro motivo, desde que
obedecidas pelo empregado as normas estabelecidas pela empresa.
A empresa poderá firmar com os empregados, individualmente, na forma prevista no artigo 507-B, da CLT,
Termo de Quitação anual das obrigações trabalhistas, que deverá ser homologado pelo sindicato laboral e
discriminará, as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada
pelo empregado com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas.
As horas extras diárias serão remuneradas com acréscimo de 50% (Cinquenta Por Cento), e,
eventualmente, apenas no caso de haver, inevitavelmente, prorrogação para além de duas horas, as
demais serão remuneradas com acréscimo 100% (cem por cento), sobre o valor da hora de trabalho
normal.
As empresas pagarão aos seus empregados gratificação adicional por anuênio de serviços na mesma
empresa, igual a 1% (um por cento) do salário profissional, até no máximo de 35% (Trinta e Cinco Por
Cento), devendo este montante integrar a remuneração para todos os efeitos legais.
OUTROS ADICIONAIS
Os empregados operadores de caixa que trabalhem em empresas que descontam diferenças em dinheiro, a
menor, farão jus a um adicional no valor de R$ 75,00 (setenta e cinco reais), a partir de 01/01/2024.
COMISSÕES
Para cálculo das férias, 13º salário e indenizações, a parte variável dos salários, tal como comissões ou
bonificações, deverá ser feita pela média dos últimos 12 (doze) meses.
AJUDA DE CUSTO
A EMPRESA fica obrigada a custear as despesas do colaborador quando este viajar em serviço da mesma,
como alimentação, hospedagem, passagens, transportes no local e demais necessidades.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
As empresas que contarem com mais de 2 (dois) colaboradores concederão aos seus empregados,
mensalmente, ticket-alimentação, no valor de R$ 300,00 (trezentos reais), cujo pagamento mensal, ocorrerá
no dia 10 (dez) de cada mês, a partir de 1º de janeiro de 2024.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – As empresas poderão implementar o benefício, na forma prevista no Programa
de Alimentação do Trabalhador – PAT, por seus próprios meios ou por intermédio de empresas
especializadas, contratadas para esse fim, observando para este fim a legislação em vigor sobre a matéria.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Resta convencionado que as empresas situadas em localidades que não
disponham de fornecedores de alimentação que possam operar no sistema do Programa de Alimentação do
Trabalhador – PAT, poderão realizar o pagamento em espécie, tendo esta verba natureza indenizatória, para
todos os fins, não integrando, portanto, a remuneração para nenhum fim.
PARÁGRAFO TERCEIRO – As empresas poderão optar, a seu critério, pela aplicação do presente
benefício nos moldes e forma estabelecidos pelo PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR –
PAT, ressalvando-se que em todo o caso, seja qual for a opção da empresa, por não ter o benefício
natureza remuneratória, nos termos do art. 456-A, §2º da CLT, os valores previstos nesta cláusula não
integram a remuneração do empregado para nenhum fim de direito.
O empregado que for despedido, sem justa causa, até trinta dias antes da data base da categoria, fará jus à
indenização adicional de um mês de salário, nos termos da legislação em vigor.
As empresas serão obrigadas a fornecer cartas de referência aos seus empregados despedidos, quando a
demissão ocorrer a pedido ou sem justa causa, se solicitada pelo interessado.
Os cursos e treinamentos realizados e ou/ mantidos pelas EMPRESAS, a fim de garantir a capacitação e
melhoria da qualidade profissional do empregado, deverão ser realizados dentro da jornada regular de
trabalho, o que não ocorrendo, implicará em reconhecimento de labor extraordinário.
Será assegurado garantia de emprego, até 60 (sessenta) dias, ao empregado que retornar do serviço militar
obrigatório.
As empresas estabelecidas fora do Estado do Pará, ficam obrigadas a recolher a contribuição sindical,
quando for o caso, previdência social e FGTS, referentes a empregados e empregadores, no município do
Estado onde tenha filial ou representação.
PARÁGRAFO ÚNICO – Possuindo a empresa várias filiais no Estado do Pará, os recolhimentos de que
trata esta cláusula poderão ser centralizados em Belém.
A jornada de trabalho dos empregados poderá ser de 12 (doze) horas de trabalho contínuo, por 36 (trinta e
seis) horas de folga.
COMPENSAÇÃO DE JORNADA
As empresas poderão adotar o sistema de compensação de jornada de trabalho de que trata o artigo 59 da
CLT, dispensando-se o acréscimo de salário, desde que o excesso de horas de um dia seja compensado
pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de 1 (um)
ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez
horas.
PARÁGRAFO ÚNICO – Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a
compensação integral da jornada extraordinária, na forma do caput desta cláusula, fará o trabalhador jus ao
pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da
rescisão.
DESCANSO SEMANAL
Fica estabelecido que as empresas que desejarem poderão funcionar aos domingos, garantindo ao
empregado a compensação por este dia de trabalhado, com folga compensatória em outro dia útil da
mesma, da semana seguinte ou através de banco de horas.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Ocorrendo a situação citada no “caput” desta Cláusula, fica estabelecido que o
empregado terá pelo menos 1 (um) domingo de folga a cada mês.
PARÁGRAFO SEGUNDO: As empresas poderão optar pelo pagamento de horas extras, desde a primeira
hora trabalhada, caso optem por não conceder aos seus funcionários a folga compensatória pelos domingos
trabalhados ou não façam a compensação através de banco de horas.
CONTROLE DA JORNADA
PARÁGRAFO PRIMEIRO – O uso da faculdade prevista no caput desta cláusula implica a presunção de
cumprimento integral pelo empregado da jornada de trabalho contratual, convencionada ou acordada
vigente no estabelecimento, respeitando-se, sempre, as disposições constantes nesta convenção na
cláusula denominada “HORAS EXTRAS”, e seus parágrafos.
PARÁGRAFO QUARTO - Para fins de fiscalização, os empregadores deverão, aos sistemas alternativos
eletrônicos, observar:
III - possibilitar, através da central de dados, a extração eletrônica e impressa do registro fiel das marcações
realizadas pelo empregado, às solicitações de auditor fiscal trabalhista.
PARÁGRAFO QUINTO – Pelas disposições contidas nesta cláusula, as regras sobre “ponto eletrônico” e
outras correlatas/cabíveis, contidas na Portaria nº 1.510, de 21 de agosto de 2009, não serão exigíveis das
empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho, por força de ajuste entre os convenentes e
dos ditames da citada Portaria MTE n.º 373/2011.
FALTAS
Para dar ao comerciário uma compensação pela passagem do seu dia, comemorado no dia 30 de outubro
de cada ano, nos termos em que prevê o artigo 7º, da Lei nº 12.790/2013, as empresas representadas pela
entidade sindical patronal convenente, abrangidas pela presente norma, não poderão exigir trabalho de
seus empregados no dia 30 de outubro de 2024, salvo negociação entre as partes em contrário que fixe
outra data, que atenda melhor aos costumes locais.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica estabelecido que as empresas de Belém-PA e região metropolitana que
desejarem, poderão abrir no feriado de que trata o parágrafo primeiro desta cláusula, devendo, entretanto,
remunerar as horas trabalhadas nesse dia como extra, com adicional de 100%, desde a primeira hora, e
conceder folga compensatória em até 120 dias.
As empresas abrangidas pela presente convenção coletiva poderão funcionar normalmente em feriados,
observando as seguintes regras:
a) Poderão as empresas conceder, para compensar o feriado trabalhado, a devida folga compensatória em
até 3 meses;
b) Se não concedida a folga compensatória em até 3 meses de que trata a alínea “a” supra, as empresas
ficarão obrigadas ao pagamento como extras, desde a primeira hora trabalhada nestes dias, com o
acréscimo de 100% sobre a hora normal;
c) As empresas não poderão exigir trabalho de seus empregados nos seguintes feriados: 01 de maio de
2024; Dia do comerciário, na forma desta convenção coletiva; 25 de dezembro de 2024; 01 de janeiro de
2025;
Fica estabelecido que as empresas, para livre aplicação dos termos da cláusula “DO TRABALHO AOS
DOMINGOS” e “DO TRABALHO EM DIAS DE FERIADOS” desta norma coletiva, deverão observar as
seguintes disposições gerais:
I – As empresas com até 10 (dez) empregados pagarão à entidade sindical laboral convenente,
mensalmente, uma taxa no valor de R$ 300,00, relativamente ao mês em que pretendam funcionar aos
domingos e feriados;
II – As empresas com mais de 10 (dez) empregados e até 50 (cinquenta) empregados pagarão à entidade
sindical laboral convenente, uma taxa no valor de R$ 700,00, relativamente ao mês em que pretendam
funcionar aos domingos e feriados;
III – As empresas com mais de 50 (cinquenta) empregados pagarão à entidade sindical laboral convenente,
uma taxa no valor de R$ 1.500,00, relativamente ao mês em que pretendam funcionar aos domingos e
feriados;
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Os valores de que tratam os incisos acima serão devidos por cada pessoa
jurídica/empresa, uma única vez, independentemente do número de filiais que possuam, não podendo ser
cobrada uma taxa por cada CNPJ de filial, devendo os valores devidos ser pagos até o 5º dia do mês em
que pretendam funcionar nesses dias.
PARÁGRAFO SEGUNDO: As empresas que tenham o mínimo de 30% (trinta por cento) de empregados
filiados à entidade sindical laboral convenente e sejam associadas à FECOMÉRCIO-PA estarão isentas do
pagamento das taxas referidas nos incisos I a III acima, respeitado o valor mínimo de R$ 100,00 (cem
reais), devendo, neste caso, apresentar no ato da cobrança, o comprovante de recolhimento das
mensalidades sindicais dos empregados e do Sindicato Patronal.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Havendo nova legislação que trate de trabalho aos domingos, a presente
cláusula perderá sua eficácia, passando as empresas a observar o que regular a nova legislação.
Quando os serviços forem realizados em condições insalubres e que exijam equipamentos de proteção
individual, tais como aqueles realizados em depósitos de carga pesada, almoxarifados em idênticas
situações e câmaras, e ainda outros definidos nas Normas Regulamentadoras sobre a espécie,
comprometem-se os empregadores a fornecerem gratuitamente, todo o equipamento de proteção individual
exigido pelas referidas NR’s.
UNIFORME
CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - UNIFORMES GRATUITOS
As empresas fornecerão, gratuitamente, quando de uso obrigatório, pelo menos dois uniformes por ano a
seus empregados.
Os atestados médicos deverão ser apresentados no Departamento Médico das EMPRESAS, no prazo
máximo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da data de emissão.
RELAÇÕES SINDICAIS
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
De acordo com o valor do capital social, mediante enquadramento em tabela por faixas de capital a ser
divulgada pela Federação do Comércio do Estado do Pará – FECOMÉRCIO-PA, as empresas, apenas no
mês de agosto de 2024, nos termos do art. 8º, inciso IV, da Constituição Federal, pagarão Contribuição
Confederativa Patronal à FECOMÉRCIO-PA, através de guia bancária emitida e remetida por esta entidade
sindical patronal convenente.
PARÁGRAFO ÚNICO: O recolhimento se fará até o dia 10 de setembro de 2024, sob pena de, em caso de
inadimplência, incorrerem na atualização monetária do valor devido, até a data do efetivo pagamento,
acrescido de multa de 10% (dez por cento) sobre esse valor, além dos juros de mora de 1% (um por cento),
ao mês ou fração, calculados sobre o valor atualizado monetariamente, sendo que as empresas que vierem
a se instalar após as datas de vencimento supra, farão o recolhimento da contribuição em epígrafe até 30
(trinta) dias após o início de suas atividades obedecidas as regras e critérios acima expostos.
As empresas abrangidas pelo presente instrumento coletivo, que sejam associadas ou não à entidade
sindical patronal convenente, deverão recolher contribuição assistencial, na seguinte proporção:
d) Empresas com mais de dois mil empregados: R$ 2.000,00 (Dois Mil Reais).
PARÁGRAFO ÚNICO – O recolhimento deverá ser efetuado até o dia 25 de julho de 2024 na sede do
sindicato patronal ou em banco autorizado.
a) Farão descontar diretamente dos salários dos seus empregados em folha de pagamento, o valor que
corresponde a 2% (dois por cento) do salário base da categoria a título de contribuição assistencial
profissional, a contar do mês de janeiro de 2024;
b) Os recolhimentos da contribuição de que trata a alínea anterior deverão ser feitos em guia expedida pelo
sindicado laboral convenente, com a indicação da conta e agência bancária correspondente, ou diretamente
em sua tesouraria;
c) Por se tratar de contribuição de cunho confederativo, fica estipulado que 5% (cinco por cento) do
montante arrecadado caberá à Confederação Nacional respectiva e 15% (quinze por cento) caberá à
Federação Estadual também respectiva, quando esta não for a signatária;
d) O prazo para recolhimento das contribuições será até o décimo dia do mês subsequente ao desconto.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – DIREITO DE OPOSIÇÃO – Fica assegurado, aos empregados que não
concordarem com a continuidade do desconto em seus salários, previsto na presente cláusula, o direito de
oposição ao mesmo a qualquer tempo, bastando para isso manifestarem-se por escrito ao sindicato obreiro,
sem nenhuma interferência ou participação das Empresas a esse respeito, ficando o sindicato nessa
hipótese obrigado a notificar a empresa para não mais efetuar qualquer desconto a esse título a partir de
então.
PARÁGRAFO SEGUNDO - O Sindicato Profissional convenente declara para todos os fins de direito, que a
contribuição de que trata esta cláusula foi aprovada em Assembleia Geral de sua categoria, convocada para
este fim, responsabilizando-se por qualquer dano, seja judicial ou extrajudicial, ocorrido com as empresas
integrantes da categoria econômica, porventura existentes, oriundos da aplicação da presente cláusula.
Considerando que existem vários entendimentos e algumas decisões judiciais no sentido de que a
autorização coletiva dada em Assembléia Geral do Sindicato convocada para este fim, supriria a
necessidade de autorização individual prévia e expressa para desconto de Contribuição às entidades
sindicais;
Considerando o disposto no artigo 611-A, da CLT que estabelece que as disposições de Convenção
Coletiva prevalecem sobre as disposições legais (Lei);
Considerando que o sindicato profissional convenente realizou Assembléia Geral Extraordinária em que se
deliberou por autorizar o descontos de Contribuição da categoria profissional para seu fortalecimento;
Considerando ainda, que o sindicato profissional assume a integral responsabilidade por eventual
questionamento sobre a legalidade de desconto efetuado para este fim;
Considerando finalmente que as empresas não podem ser penalizadas de qualquer maneira ou forma por
apenas estarem atendendo a um pleito da entidade sindical profissional;
Resolvem as partes firmar a presente nos seguintes termos:
Em cumprimento ao que foi deliberado em Assembleia Geral do ente sindical convenente, as empresas
abrangidas pela presente Convenção Coletiva de Trabalho descontarão em uma única parcela no mês de
maio de 2024, de todos os empregados integrantes da categoria abrangida pela presente norma, conforme
determina o Art. 8º, IV da Constituição Federal c/c art. 513, alínea “e” da CLT o equivalente à
remuneração de 1 (um) dia de trabalho, a título de Contribuição Profissional Negocial, devendo o
recolhimento em favor da entidade sindical ocorrer até o dia 10 do mês subsequente ao desconto.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O Sindicato Profissional declara para todos os fins de direito que a contribuição
de que trata esta cláusula foi devidamente autorizada em Assembléia Geral de sua categoria convocada
especificamente para este fim. É de exclusiva responsabilidade do ente sindical profissional toda e qualquer
reclamação questionando a legalidade ou devolução dos descontos efetuados em decorrência desta
cláusula, obrigando-se em caso de demanda judicial ou extrajudicial a devolver os valores descontados
pelos empregadores.
PARÁGRAFO SEGUNDO – DIREITO DE OPOSIÇÃO: O empregado que não concordar com o desconto
de que trata esta cláusula, poderá exercer, livremente, o seu direito de oposição, por meio de carta dirigida
ao ente sindical profissional, com cópia para a empresa em até 30 (trinta) dias após o desconto. Recebida a
manifestação do empregado, deverá a empresa efetuar a devolução no mês seguinte ao do desconto, e o
sindicato devolver a importância descontada. O desconto de que trata esta cláusula só poderá ser
novamente efetuado se autorizado, expressamente, pelo empregado.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Fica pactuado que, por se tratar de contribuição de cunho Confederativo, 10%
(dez por cento) do montante arrecadado caberá à FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO
DO ESTADO DO PARÁ E TERR FED DO AMAPA – FETRACOM, devendo o recolhimento ser feito por parte
do sindicato profissional à Conta a seguir indicada: Banco Caixa Econômica Federal, Agência: 0022,
Operação 003, C/c.: 501-620-1, CNPJ n.º 04.135.729/0001-26.
PARÁGRAFO QUARTO: Ficam as empresas em caso de dano decorrente da aplicação desta cláusula
autorizadas a reter todo e qualquer valor porventura existente para repasse ao ente sindical profissional até
o total ressarcimento do dano sofrido.
PARÁGRAFO QUINTO: Tão logo demonstrem as empresas ter sofrido qualquer dano decorrente da
aplicação desta cláusula, decorrente de condenação judicial, transitada em julgado ou não, ou em caso de
devolução do valor descontado do empregado (judicial ou extrajudicialmente), obriga-se o ente sindical
profissional a fazer o seu ressarcimento no prazo de 10 dias do recebimento de notificação enviada pela
empresa para este fim com o devido comprovante de reembolso ao empregado ou de comprovante de
depósito judicial do valor descontado.
PARÁGRAFO SEXTO: O Sindicato profissional não poderá criar qualquer obstáculo ao recebimento da
notificação de que trata o parágrafo anterior, devendo receber por simples protocolo ou e-mail, sendo certo
que se o fizer, além do valor devido em ressarcimento, ficará obrigado ao pagamento de multa de R$100,00
(cem reais) por dia, a ser revertida à empresa, desde já autorizando o uso deste instrumento como título
executivo extrajudicial para cobrança dos valores devidos.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - MENSALIDADE SOCIAL
DISPOSIÇÕES GERAIS
APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO
Fica estipulada multa, em caso de qualquer descumprimento da presente norma coletiva, em valor único,
sem que seja considerado fator multiplicador o número de cláusulas, de trabalhadores envolvidos ou o
número de estabelecimentos (matriz e filiais), conforme gradação abaixo, que reverterá em favor da parte
prejudicada, seja empregado, sindicato ou empresa, a ser paga pela parte de descumprir esta convenção,
observado o disposto no art. 619, c/c o art. 622, todos da CLT.
- Para empresas com mais de 10 empregados até 20 empregados: Multa no valor de R$ 5.500,00;
- Para empresas com mais de 20 empregados até 30 empregados: Multa no valor de R$ 8.250,00;
- Para empresas com mais de 30 empregados até 40 empregados: Multa no valor de R$ 11.000,00;
- Para empresas com mais de 40 empregados até 50 empregados: Multa no valor de R$ 13.750,00;
ANEXOS
ANEXO I - ATA DE ASSEMBLEIA 01
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministerio do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.