Aula Cespe Linux
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ASSUNTOS PÁGINA
4. COMANDOS .............................................................................. 24
8. GABARITO ................................................................................ 65
9. REFERÊNCIAS ........................................................................... 65
1.1 Introdução
O Linux, da mesma forma que o Windows (Microsoft) e o Mac OS (Apple),
é um sistema operacional baseado em Unix criado para desktops, mas que
também é usado em servidores, smartphones, tablets e outros tipos de
dispositivos, incluindo caixas bancários. Ao contrário de seus concorrentes mais
famosos, o Linux não foi desenvolvido para fins comerciais e seu software
e desenvolvimento são feitos em código aberto, o que significa que
qualquer pessoa pode criar e distribuir aplicativos para ele.
Baseado em Unix
Recursos para
compatilhamento Não desenvolvido
e trabalho para fins
cooperativo comerciais
Linux
Software e
Multiusuário e desenvolvimento
Multitarefa em código
aberto
Esquema 1 – Linux.
Sistema
Linux Aplicativos e operacional
(Kernel) Bibliotecas
(GNU/Linux)
Esquema 2 – GNU/Linux.
KDE
XWindows
(X11 ou X)
Interface
gráfica XFCE
LXDE
Cinnamon
Mate
Linux
Software livre e distribuído sob
Software livre
a licença GNU GPL.
Possui a liberdade de ser
Licença GNU GPL
usado, copiado, modificado
e redistribuído. Ela impede que o software
seja integrado em um
software proprietário e
garante os direitos autorais.
O Linux é distribuído sob a licença GNU GPL. A Licença Pública Geral GNU
acompanha os pacotes distribuídos pelo Projeto GNU (General Public License).
Ela impede que o software seja integrado em um software proprietário e garante
os direitos autorais. Não permite que as liberdades originais sejam
limitadas, nem que sejam impostas restrições que impeçam a
distribuição da mesma forma que foram adquiridos.
Gabarito: Certo.
3. Criação e
1. Carga e 2. Detecção e
inicialização
inicialização do inicialização de
processos
kernel dispositivos
espontâneos
Modo manual: sistema executa parte do processo e passa o controle para o operador.
Gabarito: Certo.
Núcleo
Linux
Bibliotecas
e Sim
Aplicativos
Não
Descrição: pode tanto ser baseado em Linux quanto em FreeBSD. Usa uma
tecnologia chamada Portage que possibilita ao usuário customizar o sistema
como quiser (escolher os pacotes que irão fazer parte do sistema operacional).
Nome: "Gentoo" é nome de uma das espécies de pinguim da Antártida.
Sistemas de arquivos
Arquivos
Arquivos ocultos
Arquivo visível
•Sem ponto no início. Arquivo oculto
•Ex.: teste.exe
•Ponto (.) no início do nome.
•Ex.: .teste.exe
Nomes dos
arquivos
• 255 caracteres
• Caracteres especiais: / \ | " * ? < > ! `
• Case sensitive
Não tente decorar todas os diretórios que fazem parte desta estrutura,
mas é importante que você saiba para que serve o diretório principal e os que
estão logo abaixo dele na hierarquia.
Quando as letras rwx, sempre nesta ordem, aparecem quer dizer que o
usuário possui permissão de leitura (r), gravação (w), execução (x). Quando
não possuir uma das permissões aparecerá o símbolo “-“ no lugar da letra.
EXEMPLO:
-rwxrwxrwx quer dizer que o dono, o grupo e outros usuários possuem todas
as permissões ao link de um arquivo.
O modo texto não é tão amigável como uma interface gráfica, mas como
as questões de concurso cobram bastante os comandos utilizados no terminal
Linux, vamos abordar os principais comandos a seguir.
man
cp
mv
Para mover arquivos existe o comando mv e ele pode ser usado tanto para
remanejar arquivos como para renomeá-los.
Se quiser enviar o arquivo de uma pasta para outra, basta indicar o
nome do arquivo de origem seguido da pasta de destino: mv
arquivo_de_origem diretorio_de_destino. Assim, mv arquivo1.txt
novapasta/ irá mover o arquivo1 do diretório em que se encontra para o
diretório novapasta.
Se preferir apenas renomeá-lo, use mv nome_do_arquivo
novo_nome. Por exemplo, mv arquivo1.txt arquivo2.txt irá alterar o nome do
arquivo 1 para arquivo2.
more e less
Caso você precise ler o conteúdo de um arquivo de texto, use o
comando more seguido do caminho e nome do arquivo: more
/caminho/arquivo. Por exemplo, para ler o conteúdo do arquivo aula01.txt
que está no diretório /home/Aprovado, basta usar o comando more
/home/Aprovado/aula01.txt.
Todo conteúdo do arquivo será exibido no terminal, preenchendo a tela
com texto. Para prosseguir com a leitura, pressione a barra de espaço e,
caso precise voltar uma ou mais páginas, use a tecla "b". Se quiser sair
antes do fim do arquivo, pressione "q".
O comando less também permite exibir o conteúdo de um arquivo,
mas o fará de maneira paginada.
df
O comando df exibe informações sobre espaço livre e espaço usado
nas partições do sistema.
Use o comando df -h. A opção -h, aliás, quer dizer human-readable, ou
seja, legível para humanos. Se você executar o comando sem ela, as
informações serão exibidas em kilobytes e será necessário convertê-las
mentalmente para outras unidades.
sudo
Por razões de segurança, o Linux trabalha com permissões de usuários.
Por isso, determinados comandos ou arquivos são acessíveis apenas pelo
próprio dono ou pelo usuário administrador (root). Para que você não tenha que
trocar de usuário a todo instante, existe o comando sudo, que garante
credenciais de usuário root temporariamente, mediante a informação de
uma senha.
A sintaxe do comando é bem simples, bastando usar sudo antes do
aplicativo que se deseja utilizar temporariamente como supeusuário: sudo
aplicativo. Por exemplo, sudo vipw irá fornecer temporariamente acesso como
superusuário ao editor de texto vipw.
cat
Mostra o
conteúdo do
arquivo1.
Mostra o
conteúdo dos
dois arquivos.
arquivo 2
arquivo1 Coloca o
resultado da
> arquivo_X
concatenação no
arquivo_X.
Insere o
cat conteúdo do
>> arquivo_X
arquivo1 no
arquivo_X.
Arquivo em
branco criado e
> arquivo
aberto para
edição.
apt-get
De modo esquemático,
Permissões sudo
temporárias de root
Comando apt-get
EXEMPLO:
permissões (tipo
• o - dono de modificação) • r - leitura
• g - grupo • w - gravação
• o - outros usuários • + inclui permissão • x - execução
• a - todos • - remove permissão • s - especial
• = redefine as • t - especial para
permissões outros usuários.
Modo octal
chmod nnn arquivo
1º número: dono. 2º número: grupo. 3º número: outros usuários.
•0 - Nenhuma permissão de acesso. Equivalente a -rwx.
•1 - Permissão de execução (x).
•2 - Permissão de gravação (w).
•3 - Permissão de gravação e execução (wx).
•4 - Permissão de leitura (r).
•5 - Permissão de leitura e execução (rx).
•6 - Permissão de leitura e gravação (rw).
•7 - Permissão de leitura, gravação e execução. Equivalente a +rwx.
diff
du
find
gzip
head e tail
kill
mkdir
mount
pwd
passwd
ps e top
su
touch
vi
Quadro de comandos
Existem ainda alguns atalhos globais que são utilizados no terminal Linux
para facilitar as tarefas do usuário. Estes atalhos são apresentados no esquema
a seguir:
25- (CESPE - 2015 - MEC - Web Design) A GNU GPL (GNU General Public
License) estabelece basicamente quatro pilares básicos do software livre.
Considerando esses quatro fundamentos para software livre, julgue o próximo
item.
A GNU GPL estabelece que é permitido redistribuir cópias de um programa de
maneira gratuita, de modo que isso venha a auxiliar outras pessoas.
Resolução:
O Linux é distribuído sob a licença GNU GPL. A Licença Pública Geral GNU
acompanha os pacotes distribuídos pelo Projeto GNU (General Public License).
Ela impede que o software seja integrado em um software proprietário
e garante os direitos autorais. Não permite que as liberdades originais sejam
limitadas, nem que sejam impostas restrições que impeçam a distribuição da
mesma forma que foram adquiridos.
Em termos gerais, a GPL baseia-se em 4 liberdades:
▪ A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito
(liberdade 0);
Baseado em Unix
Recursos para
compatilhamento Não desenvolvido
e trabalho para fins
cooperativo comerciais
Linux
Software e
Multiusuário e desenvolvimento
Multitarefa em código
aberto
✓ GNU/Linux.
Sistema
Linux Aplicativos e operacional
(Kernel) Bibliotecas
(GNU/Linux)
KDE
XWindows (X11
ou X)
Interface
XFCE
gráfica
LXDE
Cinnamon
Mate
✓ Licença Linux.
Linux
Software livre e distribuído sob
Software livre
a licença GNU GPL.
Possui a liberdade de ser
Licença GNU GPL
usado, copiado, modificado
e redistribuído. Ela impede que o software
seja integrado em um
software proprietário e
garante os direitos autorais.
✓ Usuários no Linux.
3. Criação e
1. Carga e 2. Detecção e
inicialização
inicialização do inicialização de
processos
kernel dispositivos
espontâneos
Modo manual: sistema executa parte do processo e passa o controle para o operador.
✓ Distribuição Linux.
Núcleo
Linux
Bibliotecas
e Sim
Aplicativos
Não
Descrição: pode tanto ser baseado em Linux quanto em FreeBSD. Usa uma
tecnologia chamada Portage que possibilita ao usuário customizar o sistema
como quiser (escolher os pacotes que irão fazer parte do sistema operacional).
Nome: "Gentoo" é nome de uma das espécies de pinguim da Antártida.
✓ Arquivos no Linux.
Arquivo visível
•Sem ponto no início. Arquivo oculto
•Ex.: teste.exe
•Ponto (.) no início do nome.
•Ex.: .teste.exe
Nomes dos
arquivos
• 255 caracteres
• Caracteres especiais: / \ | " * ? < > ! `
• Case sensitive
✓ Permissões de acesso.
✓ Comando cat.
Mostra o
conteúdo do
arquivo1.
Mostra o
conteúdo dos
dois arquivos.
arquivo 2
arquivo1 Coloca o
resultado da
> arquivo_X
concatenação no
arquivo_X.
Insere o
cat conteúdo do
>> arquivo_X
arquivo1 no
arquivo_X.
Arquivo em
branco criado e
> arquivo
aberto para
edição.
Permissões sudo
temporárias de root
Comando apt-get
✓ Comando chmod.
permissões (tipo
• o - dono de modificação) • r - leitura
• g - grupo • w - gravação
• o - outros usuários • + inclui permissão • x - execução
• a - todos • - remove permissão • s - especial
• = redefine as • t - especial para
permissões outros usuários.
Modo octal
chmod nnn arquivo
1º número: dono. 2º número: grupo. 3º número: outros usuários.
•0 - Nenhuma permissão de acesso. Equivalente a -rwx.
•1 - Permissão de execução (x).
•2 - Permissão de gravação (w).
•3 - Permissão de gravação e execução (wx).
•4 - Permissão de leitura (r).
•5 - Permissão de leitura e execução (rx).
•6 - Permissão de leitura e gravação (rw).
•7 - Permissão de leitura, gravação e execução. Equivalente a +rwx.
25- (CESPE - 2015 - MEC - Web Design) A GNU GPL (GNU General Public
License) estabelece basicamente quatro pilares básicos do software livre.
Considerando esses quatro fundamentos para software livre, julgue o próximo
item.
A GNU GPL estabelece que é permitido redistribuir cópias de um programa de
maneira gratuita, de modo que isso venha a auxiliar outras pessoas.
2 Certo 12 B 22 C 32 Certo
7 Errado 17 C 27 A 37 Errado
9. REFERÊNCIAS
CANALTECH. O que são distros Linux e qual devo instalar?. Disponível em:
<https://canaltech.com.br/linux/o-que-sao-distros-linux-e-qual-devo-
instalar/>. Acesso em: 06 abr. 2018.
CANALTECH. 10 comandos essenciais do Linux.
<https://canaltech.com.br/linux/10-comandos-essenciais-do-linux/>. Acesso
em: 07 abr. 2018.
DOLINUX. Os 7 ambientes gráficos mais populares do mundo Linux.
Disponível em: <https://www.diolinux.com.br/2016/09/os-7-ambientes-
graficos-mais-populares-do-linux.html>. Acesso em: 05 abr. 2018.
LINUX E PROGRAMAÇÃO. GNU GPL e suas 4 Liberdades do Software Livre.
Disponível em: <https://linuxeprogramacao.blogspot.com.br/2013/07/gnu-
gpl-e-suas-4-liberdades-do-software.html>. Acesso em: 05 abr. 2018.
LINUXPRO. Guia com mais de 500 comandos Do Linux. Disponível em:
<https://www.linuxpro.com.br/dl/guia_500_comandos_Linux.pdf>. Acesso
em: 08 abr. 2018.
TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. 3. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2009.
TECHTUDO. Linux: Tudo o que você precisa saber antes de começar a usar.
Disponível em: <http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/03/linux-
tudo-o-que-voce-precisa-saber-antes-de-comecar-usar.html>. Acesso em: 05
abr. 2018.
UNIRIOTEC. Distribuição Linux. Disponível em:
<http://www.uniriotec.br/~morganna/guia/distribuicao.html>. Acesso em: 06
abr. 2018.