PPP Ee Profa Elysabeth de Mello Rodrigues

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE SUMARÉ
EE PROFª. ELYSABETH DE MELLO RODRIGUES
Rua Presidente Prudente de Morais, 01 – Pq. Euclides
Miranda.
CEP: 13 174-526- Sumaré-SP
 (019) 3873-3206- Fax (019)3873-

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

APRESENTAÇÃO

O Projeto Político-Pedagógico (PPP) da Escola Estadual Profª Elysabeth


de Mello Rodrigues, além de ser uma exigência legal, expressa na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, permite a revelação da identidade da Instituição, de suas
concepções e de seus sonhos. Além disso, define a natureza e o papel
socioeducativo, cultural, político e ambiental da Escola, bem como sua
organização e gestão curricular para subsidiar o seu Regimento Escolar e
seu Plano de Gestão, se constituindo em um documento balizador das ações
educativas.
A importância do PPP da referida Unidade leva em conta a trajetória da
sua comunidade escolar, a sua história e cultura, garantindo um percurso
formativo de sucesso para os estudantes, e cumprindo o seu compromisso
com a sociedade.
Além disso, a construção do atual Projeto Político Pedagógico da Escola
Estadual Profª Elysabeth de Mello Rodrigues vem se efetivando desde 2003,
em busca de uma educação de qualidade e levando-se em conta as
características da comunidade. O qual o documento foi se concretizando
contando com o envolvimento das famílias e da comunidade.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Capítulo 1

IDENTIFICAÇÃO

1.1 – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A E.E Professora Elysabeth de Mello Rodrigues, CIE: 045548, situada a


Rua: Presidente Prudente de Morais, 01 – Pq. Euclides Miranda, CEP: 13.174-
526, Sumaré- SP, tem 36 anos, sendo criada pelo Decreto 16.769 de
12/03/1981, com a denominação de E.E.P.G. Jardim Bela Vista. Localiza-se
no município de Sumaré que pertence a Região Metropolitana de Campinas,
considerado pelo IBGE como município de grande atividade econômica,
predominantemente industrial (setores automotivos, metal – mecânica,
plásticos, borracha e químico). No setor agrícola apresenta a produção de
cana de açúcar e tomate. O segmento do comércio e da prestação de serviço
encontra-se em crescimento, com destaque para o setor de transporte,
armazenagem e hotéis.
O município apresenta IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)
elevado de 0,762 sendo que é a 46ª cidade mais rica do Estado de São
Paulo, recebendo recebe migrantes de todo o Brasil, contando atualmente
com 258.556 habitantes.
A escola funciona em dois turnos: das 7h às 12h20minh e das
13h às 18h20minh, atendendo a 710 alunos, de diferentes bairros: Parque
Euclides Miranda (CECAP), Altos de Sumaré, Jardim Luiz Cia, Jardim Bela
Vista, Jardim Monte Santo, Jardim Paulistano, Villa Flora, Jardim Santa
Terezinha, Parque Manoel de Vasconcelos, Jardim Paraná, Jardim
Samambaia, Jardim Novo Paraná, Vila Carlota e Vila Soma.
O bairro da Unidade Escolar possui asfalto, rede de esgoto e luz
elétrica, atendemos uma diversidade de alunos sendo que muitos são
provenientes de diversos Estados do Brasil e de diferentes situações
econômicas.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O período da manhã possui 413 alunos distribuídos em 12


turmas, com atendimento do 9º Ano do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio. O período da tarde possui 296 alunos, distribuídos em 10 turmas, do
6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental.
A Equipe Escolar é composta por um diretor, um vice-diretor, um
professor coordenador pedagógico, 41 professores, sendo 11 professores
designados em outras instâncias administrativas: Diretoria de Ensino como
professores do Núcleo Pedagógico, Direção, Vice Direção e Coordenação de
outras Unidades Escolares, e 11 funcionários sendo 1 na secretaria, 2
administrativos e 8 em outras funções (merendeiras e limpeza). A escola tem
déficit de funcionários e falta de professores eventuais.

1.2 – ASPECTOS HISTÓRICOS

A história da E.E. Professora Elysabeth de Mello Rodrigues está


vinculada a história do bairro, do município e do país. Na década de 1970,
devido ao “Milagre Brasileiro” e aos Planos Nacionais de Desenvolvimento, o
município de Sumaré recebeu uma grande quantidade de pessoas que
imigraram para cá em busca de trabalho nas indústrias da região. Para
atender à necessidade de moradia destas novas famílias, o prefeito do
município foi levado a construir, em parceria com o governo do Estado, as
casas populares.
Assim, em 1977, a fazenda do senhor Arquimedes Vasconcellos
foi adquirida pelo Governo do Estado para a construção do bairro, através da
Companhia Estadual de Casas Populares (CECAP). Inicialmente, o bairro era
conhecido como CECAP, depois recebeu o nome de Parque Euclides Miranda,
em homenagem ao Sr. Euclides Miranda, que foi vice-prefeito da cidade em
1967.
No ano de 1979, com a ocupação das casas populares, iniciou-se
a demanda por uma escola no bairro e este movimento levou a criação da
E.E.P.G. (Agrupada) do Jardim Bela Vista, pelo Decreto 16769/81, de
12/03/81, pertencente à Delegacia de Ensino de Americana e a Delegacia
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Regional de Ensino de Campinas como eram denominadas na época.

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A escola era vinculada a E.E. de 1º Grau do Núcleo da CECAP


( atualmente, E.E. Antonio do Valle Sobrinho) e o seu primeiro prédio foi
cedido pela Associação Amigos de Bairro, contando inicialmente com seis
classes, de 1ª a 4ª séries, distribuídas entre os períodos matutino e tarde,
sob a Direção da Srª Odette Jones Gigo.
Em 1984, a escola sofreu ampliação com vagões de trem, para
atender ao número de alunos que aumentava e oferecer a 5ª série, estando
sob a Direção da Srª Célia Natalina da Silva Carvalho, passando a funcionar
com nove classes, distribuídas entre os períodos matutino e tarde, deixando
de ser agrupada a E.E. de 1º grau do Núcleo da CECAP, pelo Decreto 21.922,
de 31/01/1984.
Nesse mesmo ano, passou a denominar-se E.E.P.G. Profª
Elysabeth de Mello Rodrigues em homenagem a esta educadora, através da
Lei 4.194, de 17/08/1984. O bairro foi crescendo ano após ano e a demanda
por educação também.
No dia 26 de julho de 1988 foi inaugurado o atual prédio da
escola, com nove salas de aula. A partir de 1998 passou a oferecer também,
o ensino Supletivo de 5ª a 8ª séries. Em 1997, a escola foi ampliada,
ganhando mais quatro salas de aula.
Com a reorganização do ensino, foi construída a E. E. Professora
Ivani Aparecida Queiroz Perez em 2001, passando o atendimento dos alunos
de 1ª a 4ª séries para esta nova unidade.
A participação dos pais e comunidade é prejudicada devido às
condições de vida da população (falta de recursos, horário de trabalho,
desemprego, comércio de drogas). Os pais valorizam a educação, mas a
maioria possui expectativas que se enquadram dentro das aspirações
técnicas profissionalizantes e não de faculdade. Os alunos apresentam
cultura e valores diversificados, de várias regiões, sendo motivo de intrigas
entre eles.
Temos vários canais de participação na escola: Conselho,
Grêmio, Rádio e APM, mais ainda há um longo caminho a percorrer, para que
ela seja efetiva.

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Capítulo 2

VISÃO, MISSÃO

2.1– VISÃO

A E.E. Profª Elysabeth de Mello Rodrigues tem por finalidade a


formação integral do ser humano potencializando-o para o exercício
consciente da cidadania, baseando- se nos valores de: respeito, honestidade,
afetividade, solidariedade e responsabilidade.

2.2- MISSÃO

Esta escola tem por missão:


 Assegurar um Ensino de qualidade promovendo a construção do
conhecimento e o desenvolvimento de culturas e valores através das
relações humanas. Os conteúdos são meios para o desenvolvimento de
habilidades e competências relevantes à formação cidadã atuante em
benefício de um mundo que respeite a vida em todas as suas dimensões;
 Garantir o acesso, o sucesso, o regresso e a permanência de todos os
educandos, desenvolvendo a autoestima e um ensino contextualizado e
significativo.

Capítulo 3

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

O ensino está estruturado em sintonia com o que apresenta a atual Lei


de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº 9.394/96 - uma
concepção integrada de educação básica nas etapas do Ensino Fundamental
Anos Finais e Ensino Médio de maneira contínua e articulada. Cada uma
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dessas etapas tem uma

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função social, uma finalidade educativa delimitada, um trabalho político-


pedagógico a ser desenvolvido junto aos estudantes. Essas etapas
complementam-se eintegram-se com o propósito de contribuir na formação
do indivíduo, ou seja, no seu processo de aquisição gradativa e integralizada
do saber.
A escola se organiza de modo a atender as necessidades sócio-
educativas e da aprendizagem dos alunos, definindo as formas de
utilização dos equipamentos, materiais didático-pedagógicos e demais
recursos disponíveis em seu plano de gestão. O Ensino Fundamental e o
Ensino Médio tem carga horária mínima de 800h (oitocentas horas)
anuais distribuídas em, no mínimo, 200 dias de efetivo trabalho
escolar.
Consideram-se dias de efetivo trabalho escolar os dias em que forem
desenvolvidas atividades regulares de aula ou outras programações didático-
pedagógicas, planejadas pela escola, orientadas por professores e com a
frequência controlada dos alunos.
Para cumprimento da carga horária prevista no Regimento, o tempo
destinado ao recreio é considerado como atividade escolar e computado na
carga horária diária da classe ou, proporcionalmente, na duração de aula de
cada disciplina.

Capítulo 4

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A Equipe Gestora e Pedagógica é constituída por:


 Aparecida Antonia Bertazi Beloto, RG. 19.373.872, Diretor de Escola.
 Ellen Gelani Santarrossa, RG. 10457087-8, Vice Diretor de Escola.
 Irene Guimarães da Silva Molero, RG. 42.539.758, PEB II/ Coordenador
EF/EM.
 Sonia Rachel de Lima Paulo, RG. 22. 783.489, Gerente de
Organização Escolar.
 Neide dos Santos Ferreira, RG.19.113.007, Professor Mediador.
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Caracterização: Núcleo de Direção

O núcleo de direção da escola é o centro executivo do planejamento,


organização, coordenação, avaliação e integração de todas as atividades
desenvolvidas no âmbito da escola, integram o núcleo de direção o Diretor
de Escola e o Vice-Diretor.
A Direção da escola exerce funções objetivando garantir:
 a elaboração e execução da Projeto Político Pedagógico;
 a elevação do nível de desempenho escolar evidenciado pelos
instrumentos de avaliação externa e interna;
 a administração do pessoal e dos recursos materiais e financeiros;
 o cumprimento dos dias letivos e da carga horária estabelecidos;
 a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos;
 os meios para o reforço e a recuperação da aprendizagem de alunos;
 a articulação e integração da escola com as famílias e a comunidade;
 as informações aos pais ou responsável sobre a frequência e o
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução Projeto Político
Pedagógico;
 a comunicação ao Conselho Tutelar, dos casos de maus-tratos
envolvendo alunos.
 a comunicação, por escrito, quando da ocorrência do limite de 20%
(vinte por cento) de faltas dos alunos regularmente matriculados no
Ensino Fundamental Anos Finais e no Ensino Médio: aos pais, ao
Conselho Tutelar, à Vara da Infância e da Juventude.
Cabe ainda à direção subsidiar os profissionais da escola, em especial os
representantes dos diferentes colegiados, no tocante as normas vigentes e
representar aos órgãos superiores da administração, sempre que houver
decisão em desacordo com a legislação.

Núcleo Técnico-Pedagógico
O Núcleo Técnico Pedagógico tem a função de propiciar apoio técnico
aos docentes, relativos a:

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 elaboração, acompanhamento do desenvolvimento do Projeto Político


Pedagógico e intervenções para os ajustes, quando necessário;
 subsidiar a equipe docente na elaboração do planejamento,
considerando o perfil e necessidades do educando, com vistas ao
aprimoramento do Processo de ensino e de Aprendizagem para
elevação do nível de desempenho escolar;
 promover a formação continuada dos professores , considerando o
Currículo da rede e as diversas tecnologias digitais de informação e
comunicação – TIC’s;
 garantir o acompanhamento pedagógico da equipe docente a fim de
incentivar a adoção de práticas docentes significativas e
contextualizadas;
 monitorar a aprendizagem dos alunos, considerando as avaliações
internas e externas, discutindo junto à equipe estratégias para a
recuperação contínua dos mesmos;
Integra o Núcleo Técnico-Pedagógico da escola, o Professor
Coordenador auxiliado pela Direção.

Núcleo Administrativo
O núcleo administrativo tem a função de dar apoio ao processo
educacional, auxiliando a direção nas atividades relativas à:
 documentação e escrituração escolar e de pessoal;
 organização e atualização de arquivos;
 expedição, registro e controle de expedientes;
 registro e controle de bens patrimoniais , bem como de aquisição,
conservação de materiais e de gêneros alimentícios;
 registro, controle e prestação de contas dos recursos financeiros;
 atendimento a comunidade nas questões referentes a documentação
escolar.
O Núcleo Administrativo é composto pelo Agentes de Organização Escolar
e os Oficiais Administrativos, sendo assessorados pela Direção.

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Núcleo Operacional
O núcleo operacional tem a função de proporcionar apoio ao conjunto
de ações complementares de natureza administrativa e curricular, relativas
às atividades de acompanhamento da:
 zeladoria, vigilância e atendimento de alunos;
 limpeza, manutenção e conservação da área interna e externa do prédio
escolar;
 controle, manutenção e conservação de mobiliários, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
 controle, manutenção, conservação e preparo da merenda escolar.
 controle do fluxo de alunos em áreas externas às salas de aula
Integram o núcleo operacional o Zelador, os Agentes de Organização
Escolar e os Agentes de Serviços Escolares.

Corpo Docente

Integram o Corpo Docente todos os professores da escola, que


exercem suas funções, incubindo-se, além do previsto na legislação vigente:
 participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico, do Plano de
Gestão, dos planos de curso e dos planos de ensino desta escola.
 cumprir os planos de ensino;
 zelar pela aprendizagem dos alunos, elaborando e executando a
programação e o planejamento das aulas referente a regência de
classe e atividades afins;
 planejar e executar atividades de recuperação para os alunos com
rendimento insatisfatório, avaliando para buscar novas estratégias de
aprendizado;
 responsabilizar-se pelo controle da disciplina em sala de aula e da
frequência dos alunos, efetuando seu registro nos diários de classe.
 cumprir os dias letivos e carga horária de efetivo trabalho escolar
sendo pontual, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional;

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 comunicar aos gestores, com antecedência, suas ausências, exceto em


eventualidades, afim de que possa ser substituído, disponibilizando
material pedagógico ao substituto para dar continuidade ao plano de
ensino;
 colaborar no processo de orientação educacional atuando, inclusive,
como Professor Conselheiro de Classe, quando designado;
 proceder a observação dos alunos, identificando necessidades e
carências de ordem social, psicológica, material ou de saúde que
interferem na aprendizagem, para encaminhamento aos setores
especializados de assistência;
 participar dos Conselhos de Classe e do Conselho de Escola;
 manter contato com os pais ou responsáveis, informando-os e
orientando-os sobre o desenvolvimento do aluno e obtendo dados de
interesse para o processo educativo;
 participar dos projetos da escola, das atividades cívicas, culturais e
educativas da comunidade, previstas no calendário escolar;
 participar da Associação de Pais e Mestres e de outras instituições
auxiliares da escola;
 executar e manter atualizados os registros relativos as suas atividades
e fornecer informações sempre que solicitadas pela direção da Escola;
 responsabilizar-se pela utilização, manutenção e conservação de
equipamentos e instrumentais em uso;
 responsabilizar-se pela entrega de documentos relativos a frequência e
rendimento escolar dos alunos, bem como de outros, nos prazos
estabelecidos.

Demonstrativo de Pessoal

Quadro de Funcionários
- Aparecida Antonia Bertazi Beloto RG. 19.373.872, Diretor
- Ellen Gelani Santarrossa RG. 10.457.087-8, Vice- Diretor
- Irene Guimarães da Silva Molero RG. 42.539.758 – PEBII/ Coordenador EF/EM.
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- Sonia Rachel de Lima Paulo RG. 22.783.489- Gerente de Organização Escolar


- Zenaide Alves Becari RG. 13.688.207 – Agente de Organização Escolar
- Bianca Angélica Fonseca RG. 49.021.325 – Agente de Organização Escolar

Capítulo 5

ESTRUTURA FÍSICA

O ambiente escolar é acolhedor, limpo, organizado, bonito e agradável.


Possui: corredor das salas de aula com grafitagem lateral, globo, iluminação
e sinal sonoro, se constituindo como um planetário do conhecimento, cada
sala tem uma porta adesivada com um trecho de uma obra, autor e
ilustração, para motivar a leitura.
Temos a área verde com mesinhas e bancos de alvenaria para o
Projeto de leitura e experiências ao ar livre, um palco, construído com
recursos da comunidade; para apresentações, um jardim com plantas
diversas e uma fonte, para estudo do meio, um pequeno espaço adaptado
que funciona como sala de leitura “Elysalendo”, sala de informática e sala de
vídeo. Estamos adequando um espaço para um pequeno laboratório, com
recursos do PDDE-PROEMI. Também temos a sala da Rádio e Grêmio Escolar,
espaços para guardar os instrumentos e roupas da fanfarra, roupas do coral
e teatro.
Porém, a estrutura física de alguns ambientes da escola é muito
pequena: não temos uma sala de leitura adequada, um laboratório, e um
espaço para arquivar os materiais recebidos até a sua utilização: apostilas,
livros, carteiras e cadeiras. Também temos carências de recursos humanos:
 Falta de professores: tanto para atribuir as aulas de determinadas
disciplinas como também eventuais para suprir as faltas dos docentes.
 Defasagem de funcionários na escola, prejudicando a organização escolar.
Não temos carência de material, mas há carência de recursos para a
manutenção adequada do prédio escolar.

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Diante da realidade apresentada, notamos que alguns docentes


apresentam uma formação inicial deficitária e todos precisam de formação
continuada, pois como educadores sempre é preciso aprender, sendo
primordial a formação em habilidades e competências do Currículo Oficial do
Estado de São Paulo, relacionando-o com a prática e a vivência do aluno.
Os funcionários, principalmente os ingressantes, têm necessidade de
formação, tanto tecnológica como de relacionamento com os adolescentes.
A violência tem aumentado no entorno da escola, devido desemprego,
drogas e falta de espaços públicos para o envolvimento dos jovens no
esporte e na cultura.
Para atenuar a violência interna da escola, procuramos agregar a cultura
juvenil no ambiente escolar.
A comunidade apresenta pouca participação em reuniões, pois os pais
alegam que não têm tempo diante da rotina diária, porém apresentam
sugestões individuais e buscamos desenvolver eventos e reuniões em
horários propícios para estimular a participação.

Capítulo 6

JUSTIFICATIVA

A organização e o funcionamento da escola têm como base a


democratização do saber e a formação cidadã. Na busca de alternativas
para a realização desta intencionalidade é realizado um processo
permanente de reflexão coletiva diante dos desafios apresentados, sendo
construído ano a ano o Projeto político Pedagógico que retrata a identidade
da Unidade Escolar. O Projeto Político-Pedagógico (PPP) é um instrumento
teórico-metodológico que tem por finalidade subsidiar as ações, de forma
sistematizada, pautado em princípios legais, filosóficos e pedagógicos. Sua
elaboração está prevista no inciso I, do Art. 12, da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional nº 9394/96, o qual cita que: “Os estabelecimentos de

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ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a


incumbência de elaborar e executar

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

sua proposta pedagógica”. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional


ainda estabelece que a elaboração do PPP deve ser coletiva, democrática e
participativa, onde no Art.13 Os docentes incumbir-se-ão de: I - participar da
elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; [...] e no Art. 14.
Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público
na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes
princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola;[...]
A elaboração do Projeto Político-Pedagógico também se justifica pela
necessidade de identificar junto a comunidade escolar as fragilidades e
potencialidades da Escola Estadual Profª Elysabeth de Mello Rodrigues, de
modo a definir ações e estratégias para a práxis educativa, refletindo a
função social da escola pública, garantindo uma educação pública de
qualidade e que contribua para a melhoria da escolarização da população
atendida.
Nesse sentido, o Projeto Político-Pedagógico desta Escola segue a
Pedagogia Histórico-Crítica, onde:
[...] por apresentar uma prática pedagógica que propõe uma
interação entre conteúdo e a realidade concreta, visando a
transformação da sociedade através da ação-compreensão-ação
do aluno, que enfoca nos conteúdos, como produção histórico-
social de todos os homens [...]. (IBIPORÃ, 2009)
Entendendo o ser humano como ser histórico e social, buscando
garantir o acesso, a permanência e a apropriação dos conhecimentos
historicamente construídos pela humanidade.
Nessa perspectiva, este Projeto Político Pedagógico se constitui numa
iniciativa e compromisso com a educação para emancipação do sujeito, por
meio da garantia do cumprimento de sua função social: socializar os
conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos. Busca-se não perder a
criticidade, diante das diretrizes filosóficas, políticas e pedagógicas voltadas
à educação escolar de qualidade e pretende-se que seja concretizado por
meio da ação coletiva dos segmentos da comunidade intra e extraescolar.

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Espera-se que as intencionalidades desse Projeto Político Pedagógico

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

possibilitem um novo repensar e contribuam para a prática pedagógica da


perspectiva adotada.
Diagnóstico e análise da realidade:
IDEB

ANO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

2015 5.60
2013 4.70
2011 4.50
2009 4.80

IDESP- índice atingido


ANO Ensino Fundamental Ensino Médio
2014 3,12 2,26
2015 3,60 2,11
2016 3,00 2,12

IDESP- meta esperada


ANO Ensino Fundamental Ensino Médio
2014 2,89 2,29
2015 3,28 2,40
2016 3,76 2,26
2017 3,21 2,29

RESULTADOS DE APROVAÇÃO, REPROVAÇÃO E EVASÃO ESCOLAR.

ENSINO FUNDAMENTAL
ANO APROVAÇÃO % REPROVAÇÃO % ABANDONO%
2014 96.50 3,20 0,30
2015 97,00 3,00 0,00
2016 96.60 3,15 0,25

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


ENSINO MÉDIO

ANO APROVAÇÃO % REPROVAÇÃO % ABANDONO%


2014 88,90 9,30 1,80
2015 89,20 10,10 0,70
2016 90,60 9,40 0,00

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Analisando os resultados apresentados, observamos que tanto no


Ensino Fundamental Anos Finais quanto no Ensino Médio a Unidade Escolar
apresenta considerável número de transferidos, pois a população da região é
flutuante, mudando- se em busca de melhores condições de trabalho. Além
disso, os alunos do Ensino Médio solicitam transferências para o período
noturno em outras unidades escolares, pois precisam ajudar a família,
ingressando no mercado de trabalho, principalmente como estagiários.
Os alunos retidos do Ensino Fundamental são devido à frequência, que
apesar da parceria: escola – família – Conselho Tutelar, os mesmos
continuaram a faltar às aulas. Os alunos do Ensino Médio foram retidos
devido aproveitamento e/ou frequência – fator preocupante para a equipe,
pois necessitamos aumentar o interesse destes alunos.
Diante dos índices do IDESP, percebemos que os alunos apresentam
defasagens nas competências de leitura e escrita e também nas operações
matemáticas, portanto o enfoque primordial será para o desenvolvimento
destas competências: projeto leitura e dramatização, gincana do
conhecimento, projeto leitura e letramento do Programa Mais Educação. Para
desenvolvermos, o interesse no Ensino Médio, buscamos parcerias com o
comércio local, inclusive com palestras- ONG Instituto Conduzir – realizado
por voluntários, desenvolvimento da autoestima: Coral, Fanfarra,
Campeonato e Rádio Escolar.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Um dos maiores desafios para a inclusão social das pessoas com


deficiência foi o acesso ao sistema regular de ensino, que durante muito
tempo prevaleceu o entendimento de que as crianças e jovens com
deficiência deveriam, na melhor das hipóteses, frequentar apenas entidades
especializadas e exclusivas para este segmento populacional. Atualmente,
não há dúvidas de que a convivência entre aqueles com e sem deficiência é
um processo benéfico e positivo para todos os envolvidos.
Embora o tema ainda suscite polêmica, no Brasil existe farta legislação
que:
a) garante o acesso em classes comuns de ensino regular para todas
as crianças e adolescentes com deficiência;
b) define como crime negar a matrícula de alunos com deficiência em
escolas públicas ou particulares (artigo 24 da Convenção sobre o Direito das
Pessoas com Deficiência; artigo 8º. Da Lei 7.853/89 e artigo 208 da
Constituição Federal).
A garantia legal, porém, não significa que a inclusão escolar ocorra de
forma integral ou sem dificuldades. Existem ainda resistências que, por
vezes, partem dos próprios pais de crianças com deficiência no sentido de
apontar debilidades no sistema regular de ensino e a “falta de preparo e
estrutura” para permitir a inclusão.
Tal discurso, em algumas situações, é reforçado por entidades
especializadas que ainda se apresentam como as únicas possibilidades para
a formação escolar das crianças com deficiência. Mesmo reconhecendo esta
realidade, não se pode negar que:
“De acordo com inúmeras pesquisas, tratados internacionais e experiências
práticas, a educação inclusiva é a melhor resposta para o aluno com deficiência e para
todos os demais alunos. É uma educação que respeita as características de cada
estudante, que oferece alternativas pedagógicas que atendem às necessidades
educacionais de cada aluno: uma escola que oferece tudo isso num ambiente inclusivo
e acolhedor, onde todos podem conviver e aprender com as diferenças” (Movimento
Down, Escola para Todos, 2013).
Nossa Unidade Escolar apresenta um total de 11 alunos com
necessidades especiais, dos quais temos 04 meninas e 07 meninos
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Tipo de Deficiência Quantidade de Alunos


Intelectual 06
Baixa Visão 01
Espectro Autista 02
Deficiência Física 01
Transtorno do
Desenvolvimento 01
Intelectual
Total 11

Assim sendo, é imperativo que se busque garantir a inclusão escolar


superando ou corrigindo as dificuldades práticas que se apresentem. Cabe
ressaltar que a escola realiza a adaptação curricular para atendimento
específico do aluno promovendo a aprendizagem, material ampliado,
atendimento na sala de recursos em outras unidades escolares,
encaminhamento e orientações com parcerias com a Diretoria de Ensino
Associação Pestalozzi de Sumaré e do CAPS’I.

Capítulo 7

OBJETIVOS E METAS

7.1– OBJETIVOS

Temos vários objetivos em nossa escola dentre eles: oferecer um


ensino de qualidade onde o sucesso escolar e social do aluno seja o foco das
expectativas do processo ensino-aprendizagem, além de criar oportunidades
ao aluno através de metodologias que contemplem experiências e ações
inovadoras, a preparação para o exercício consciente da cidadania bem
como a formação de atitudes e valores.
A Escola tem, ainda, por objetivo:
 Proporcionar a formação continuada de gestores, coordenadores e
professores;
 Implementar projetos educativos e sociais;

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 Buscar a participação e integração escola-família e comunidade,


através de reuniões, palestras e eventos.

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 Estabelecer parcerias com redes de atendimento;


 Otimizar e organizar o tempo e o espaço escolar, contemplando a
integralização do ambiente enquanto espaço educativo;
 Valorizar o ser humano: identificação e reconhecimento das aptidões
de cada um desenvolvendo a autoestima e a importância para a
equipe de cada membro;
 Aperfeiçoar habilidades e competências tendo como estratégias os
conteúdos, através de desafios contextualizados. É preciso valorizar a
relevância de aprender;
 Envolver a família e a sociedade no processo de formação e educação:
além dos membros do Conselho de Escola, Grêmio e APM, temos
Conselho Tutelar, Promotoria, Comércio local, Policia Militar, Igrejas e
faculdades como parceiros.
O Ensino Fundamental Anos Finais com duração mínima de oito anos,
tem por objetivos:
 Formar para a Cidadania;
 Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos
o pleno domínio da leitura, da escrita, e do cálculo;
 Compreender o ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a
sociedade;
 Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
 Fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que assenta a vida social.
O Ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima
de três anos, tem como objetivos:
 Consolidar e aprimorar os conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
 Preparar para o trabalho e a cidadania;
 Aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
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crítico;
 Compreender os fundamentos científicos e tecnológicos dos processos

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada


disciplina. Em nossa escola temos como Princípios Educativos:
 A escola que aprende;
 O currículo como espaço de cultura;
 As competências como eixo de aprendizagem:
- A prioridade da competência de leitura e escrita;
- A articulação das competências para aprender;
- A contextualização no mundo do trabalho;
- Diversidade;
- Inclusão;
- Sustentabilidade;
- Protagonismo Juvenil.

7.1.1 – OBJETIVO INSTITUCIONAL

O Projeto Político Pedagógico da escola tem como objetivo primordial a


formação cidadã, onde os conteúdos são meios para o desenvolvimento de
habilidades e competências. O diálogo, as atitudes e os valores são
essenciais para a formação de todos na Unidade Escolar.
A escola é uma Comunidade de aprendizagem onde cada um aprende
a tomar decisões, a elaborar e aplicar regras de convivência e a estar com o
outro de forma ética, pois: “a cultura geral de um povo dependente da cultura que a
escola torna possível enquanto se está nela...” (Sacristan 2000, p.30).
A Gestão é feita de forma compartilhada, onde todos tem o
compromisso com a aprendizagem dos alunos e a sua formação cidadã.
Todo o ambiente da escola tem como objetivo a aprendizagem do aluno e a
valorização do ser humano. Encontramos desafios desse processo, mas as
mudanças estão trazendo credibilidade à escola e consequentemente maior
participação.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A escola é uma comunidade de aprendizagem, sendo a autoavaliação


essencial para o aperfeiçoamento deste processo. Sendo assim poder Inferir
os princípios de valorização humana.
Com base nos artigos 2º e 3ºLei de Diretrizes e Bases 9394/96, “A
educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma da Lei;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
XII - consideração com a diversidade étnico-racial.”

7.1.2 - Objetivos Educacionais

 Promover o desenvolvimento harmonioso do jovem nos aspectos físico,


intelectual, psicossocial e moral, com a finalidade de prepará-lo para a
continuidade da vida escolar e torná-los consciente de sua importância
como aluno e pessoa;
 Estimular o desenvolvimento da criatividade dos alunos;
 Formar o espírito crítico, de modo que venha a favorecer o
desenvolvimento da atividade de autoavaliação constante;
 Vivenciar emoções e sentimentos sadios para o equilíbrio afetivo-emocional;

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 Favorecer o desenvolvimento do espírito de solidariedade, fraternidade


e espírito cívico;
 Elevar o desempenho acadêmico dos alunos;
 Melhorar as práticas pedagógicas da escola;
 Melhorar o gerenciamento da escola;
 Melhorar o relacionamento com alunos, pais e a comunidade;
 Aumentar o índice geral de aprovação e frequência dos alunos;
 Promover a qualificação dos professores e demais colaboradores da escola;
 Fortalecer a integração escola-comunidade;
 Elevar o padrão de desempenho da escola;
 Garantir uma gestão participativa;
 Realização de estudo do meio para possibilitar aos nossos alunos,
conhecimentos de espaços culturais e a diversificação de fontes para
cultura geral.
 Aumentar o hábito de ler e aprimorar a escrita dos alunos.
 Elevar o compromisso dos alunos com os estudos.
 Incentivar os alunos a realizarem avaliações de classificação/reclassificação
que estejam com discrepância de idade/ série;
 Promover a qualidade de ensino, estimulando a criatividade do professor com
leituras sobre temas variados e cursos de aperfeiçoamento.
 Elevar a participação da família na escola.
 Promover atividades culturais e de lazer, com a participação da APM, a fim de
melhorar as relações familiares e escolares.
 Melhorar as condições do ambiente escolar com ventiladores, som, vídeo,
bebedouro, tela de projeção, e outros.
 Melhoria física no prédio escolar.
 Trabalhar a conscientização dos alunos quanto à preservação ao meio ambiente
e defender a preservação do patrimônio público.
 Dinamizar as atividades de educação física e despertar no aluno a
importância da sua participação.
 Promover a interdisciplinaridade com práticas pedagógicas inovadoras e criativas.

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A Escola tem, ainda, por objetivo: proporcionar a formação continuada de


gestores, coordenadores e professores; implementar projetos educativos e
sociais; buscar a participação e integração escola-família e comunidade,
através de reuniões, palestras e eventos, estabelecer parcerias com redes
de atendimento; otimizar e organizar o tempo e o espaço escolar,
contemplando a integralização do ambiente enquanto espaço educativo.

7.2– METAS

Com base no Plano Estadual de Educação a Unidade Escolar possui metas


estabelecidas:
 Meta 1- Favorecer o acesso e permanência no Ensino Fundamental de 9
(nove) anos e no Ensino Médio para toda a população do setor da
Unidade Escolar garantindo que pelo menos 95% (noventa e cinco por
cento) dos alunos concluam essas etapas na idade recomendada a
cada ciclo.
 Meta 2-Propiciar para 100% dos alunos da escola com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o
acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado
durante todo o ano.
 Meta 3- Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e
modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem em
90% a cada ano, para o IDEB no Estado e as metas do IDESP.
 Meta 4 –Assegurar condições para a efetivação da gestão democrática da
educação, associada a critérios técnicos e à consulta à comunidade
escolar, no âmbito da Unidade Escolar.
 Meta 5- Viabilizar em pelo menos 25% a formação continuada para os
profissionais da escola durante o ano.
 Meta 6- Elevar em 90% a utilização de diferentes instrumentos de avaliação
para replanejar situações de aprendizagem variadas com recuperação
e compensação de ausências que garantam o aumento dos índices de
desempenho da escola no período de um ano.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

 Meta 7- Manter 100 % de participação dos alunos nas avaliações


externas e acrescer 10 % no nível de proficiência dos mesmos
no período de um ano.
 Meta 8 – Promover campanhas e eventos para obter um refeitório com
mesas fixas, terminar o palco com adequação das grades e ampliar o
sistema de câmeras a cada ano;
 Meta 9- Aumentar em 50% a participação dos pais na vida escolar dos
filhos;
 Meta10- Ampliar em 70% a participação dos pais no Conselho de
Escola e APM a cada ano;
 Meta11- Promover em 70% o respeito mútuo entre os educandos durante o
ano;
 Meta 12- Ampliar em 80% o acompanhamento pedagógico em sala de
aula durante o ano;
 Meta 13- Ampliar em 50% os Projetos Transdisciplinares no ano;
 Meta 14- Desenvolver em 60% as práticas de conhecimento da
legislação que orienta os direitos e deveres dos professores, demais
funcionários, pais e alunos a cada ano;
 Meta 15- Otimizar em 60% no ano a sala de informática para os alunos
e a utilização dos espaços e materiais que a escola possui;
 Meta 16- Ampliar no ano, em 80% as reuniões da equipe gestora;
 Meta 17- Aumentar em 50% a cada ano as novas parcerias.

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Capítulo 8

PRINCÍPIOS EDUCATIVOS

Os princípios educativos da Unidade Escolar têm como ponto de apoio


e suporte os princípios e fins da educação nacional estabelecidos na
Constituição Brasileira de 1988, que determina a educação como é o dever
da família e do Estado e, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais
de solidariedade humana, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para
o trabalho.
Desta forma, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios
artigos 2º e 3º da LDB;
 Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
 Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber.
 Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
 Respeito à liberdade e apreço à tolerância.
 Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.
 Gratuidade de ensino público em estabelecimentos oficiais.
 Valorização do profissional da educação escolar.
 Gestão democrática do ensino público, na forma da LDB e da
legislação dos sistemas de ensino.
 Garantia de padrão de qualidade.
 Valorização da experiência extraescolar.
 Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Tendo como base o Currículo Oficial do Estado de São Paulo, a escola
também tem os seguintes princípios educativos:
1- A Escola que aprende;
2- O currículo como espaço de cultura;
3- As competências como eixo de aprendizagem;

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4- A prioridade da competência de leitura e escrita;


5- A articulação das competências para aprender;
6- A contextualização no mundo do trabalho;
7- Diversidade;
8- Inclusão;
9- Sustentabilidade;
10- Protagonismo Juvenil.
Em relação às finalidades, a Escola toma por base aquelas definida na
LDB, onde estabelece que a educação básica tenha por finalidades
desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável
para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores.
Também merece atenção às incumbências dos estabelecimentos de
ensino admitidas pela LDB, que também fazem parte das incumbências da
Escola, que são:
 Elaborar e executar sua Proposta Pedagógica, avaliando o
desenvolvimento do PPP de forma continua para atender as situações
previstas, correção de desvios e ajustes das atividades propostas.
 Administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros.
 Assegurar o cumprimento dos dias letivos.
 Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente.
 Prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento.
 Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de
integração da sociedade com a escola.
 Informar aos pais ou responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos
alunos, bem como sobre a execução de seu Projeto Político Pedagógico,
com o acompanhamento dos pais, na efetivação da aprendizagem;
 Difundir as conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da
pesquisa científica e tecnológica geradas na Instituição;
 Melhoria da qualidade de ensino, contribuindo para o progresso
intelectual e cultural dos educandos, para a formação de cidadãos
críticos, capazes e preparados para participarem ativamente da

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sociedade em que vivem.

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 Conciliar o administrativo com o pedagógico, fazendo com que o


administrativo trabalhe em favor do pedagógico a tal ponto de provocar
mudanças pessoais em relação às atitudes e valores.
 Articular o trabalho no sentido de realizar os projetos para diminuir a
repetência e possível evasão em todos os anos.
 Trabalhar a diversidade como um processo importante para a construção
da identidade, isto significa que ela tem um papel crucial na criação de
valores e atitudes que permitam uma melhor convivência e respeito entre
todos os setores para o pleno desenvolvimento da humanidade.
 Incorporar os princípios e práticas do desenvolvimento sustentável a
todos os aspectos da educação e da aprendizagem, trabalhando a
inclusão social, a diversidade e a sustentabilidade nos currículos
pedagógicos. Nesse contexto, a educação deve ajudar a construir pontes
entre as necessidades da sociedade, a geração de riquezas e as práticas
sustentáveis.
Para o processo de integração de alunos na escola, a equipe escolar tem
como base que a escola seja transformadora e participativa, prevendo uma
programação de melhor relacionamento com o aluno e com a comunidade,
através das oportunidades de integração pais- alunos-equipe escolar através
do Conselho de Escola, APM, reuniões, festividades. Queremos que o aluno
seja estimulado a gostar da escola como um prolongamento de seu
ambiente familiar.
Nossa escola incentiva e participa de ações voltadas para os jovens com
necessidades especiais. Com base em fundamentação legal temos a :
Resolução SE 11, de 31/08/2008 em seu Art. 1 °- São considerados alunos
com necessidades educacionais especiais: 1- Alunos com deficiência física,
mental, sensorial e múltipla, que demandem atendimento educacional
especializado; 2- Alunos com altas habilidades, superdotação e grande
facilidade de aprendizagem que os levem a dominar, rapidamente, conceitos
procedimentos e atitudes; 3-Aluno com transtornos invasivos de
desenvolvimento;
O atendimento escolar a ser oferecido ao aluno com necessidade

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educacional especial deverá ser orientado por avaliação pedagógica


realizada pela equipe da escola, formada pelo Diretor, Professor
Coordenador e Professor da sala comum,

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

podendo, ainda, contar, com relação aos aspectos físicos, motores, visuais,
auditivos e psicossociais, com o apoio de professor especializado da Diretoria
de Ensino e de profissionais da área da saúde, também deverá ser
observada a Deliberação CEE nº 149/2016 que estabelece as normas para
esta modalidade.
Com fundamento na Constituição Federal, na Lei Federal nº 9.394/96, na
Resolução CNE/CEB nº 07/10, nas Deliberações CEE nº 59/06 e nº 10/97 e
demais Leis e Normas, especialmente a Indicação CEE nº 161/2017, e
segundo a Deliberação CEE N° 155/2017 bem como o Regimento Escolar a
classificação e reclassificação dos alunos ocorre:
Classificação: em qualquer série ou etapa, sendo feita:
a) Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a
série/ano ou fase anterior, na própria escola;
b) Por progressão continuada ao final de cada série durante o Ensino dos
Anos Finais.Por transferência, para candidatos de outras escolas do país
ou do exterior;
c) Mediante avaliação feita pela escola para alunos sem comprovação de
estudos anteriores que defina o grau de desenvolvimento e experiência
do candidato, observados os critérios de idade e outras exigências
específicas do curso, e permita sua inscrição na série adequada, conforme
regulamentação do respectivo sistema de ensino.

Reclassificação: A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se


tratar de transferência entre estabelecimentos situados no País e no
exterior, tendo como base as normas curriculares gerais.
A reclassificação do aluno, em série mais avançada, tendo como
referência a correspondência idade/série e a avaliação de competências, em
consonância com este PPP, ocorre a partir de:
a) proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base
nos resultados de avaliação diagnóstica.
b) solicitação do próprio aluno ou seu responsável mediante requerimento
dirigido ao Diretor de Escola.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Para o aluno da própria escola, a reclassificação ocorrerá até ao final do


primeiro bimestre letivo e, para o aluno recebido por transferência ou
oriundo de país estrangeiro, em qualquer época do período letivo.
A classificação para a admissibilidade na série adequada, sem a
comprovação de escolaridade anterior correspondente, a escola adota os
seguintes critérios:
a) A admissão deve ser requerida no início do período letivo e, só
excepcionalmente, diante de fatos relevantes, em outra época.
b) O interessado deve indicar a série em que pretenda matricular-se.
c) Deverá haver prova dos componentes curriculares da base nacional
comum do currículo, com o conteúdo da série imediatamente anterior à
pretendida.
d) Deverá haver uma redação em Língua Portuguesa.
e) Avaliação por uma Comissão de três professores e ou especialistas, e o
Conselho de Classe deverá avaliar o grau de desenvolvimento e
maturidade do candidato para ingressar na série pretendida.
A avaliação de competências deve ser realizada até quinze dias após a
solicitação do interessado, por docentes da unidade escolar, indicados pelo
Diretor de escola.
Os resultados das avaliações são analisados pelo Conselho de Classe ou
Série, que indicará a série em que o aluno deve ser classificado. O parecer
conclusivo do Conselho de Classe é registrado em livro de ata específico,
devidamente assinado e homologado pelo Diretor de Escola, com cópia
anexada ao prontuário do aluno.
A avaliação da competência de alunos recebidos por transferência é um
procedimento a ser utilizado pela escola, sempre que houver necessidade de
classificar ou reclassificar alunos, cujos documentos não permitam analisar
ou verificar o aproveitamento de estudos anteriores.

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Capítulo 9

PRESSUPOSTOS EDUCACIONAIS

A Escola EstaduaL Profª Elysabeth de Mello Rodrigues tem como


tendência pedagógica a Pedagogia Crítico-Social dos conteúdos conforme o
Currículo Oficial do Estado de são Paulo. Esta corrente da pedagogia
progressista defende o ponto de vista de que a principal contribuição da
escola para a democratização da sociedade está na difusão da escolarização
para todos, colocando a formação cultural e científica nas mãos do povo
como instrumento de luta para sua emancipação. Valoriza a instrução como
domínio do saber sistematizado e os meios de ensino como processo de
desenvolvimento das capacidades cognitivas dos alunos e viabilização da
atividade de transmissão/assimilação ativa de conhecimentos.
A pedagogia crítico-social propõe uma teoria pedagógica embasada
numa concepção de mundo que parte das condições concretas em que se
desenvolve a luta de classes; propõe uma didática que determina princípios
e meios como diretrizes orientadoras para os processos de ensino
necessários ao domínio de conhecimentos, garantindo durabilidade aos
efeitos formativos da instrução e da educação.
O trabalho docente concebe o aluno como ser educável, sujeito ativo
do próprio conhecimento, mas também como ser social, historicamente
determinado, indivíduo concreto, inserido no movimento coletivo de
emancipação humana. (...) É preciso que o professor aprenda a abarcar
todos os aspectos, ligações e mediações inerentes à ação pedagógica, tomá-
lo no seu desenvolvimento, nas suas contradições, a fim de introduzir no
trabalho docente a dimensão da prática histórico-social no processo do
conhecimento.

9.1 -EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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A Escola Estadual Profª Elysabeth de Mello Rodrigues respeita os


princípios de igualdade e equidade, promovendo o fortalecimento da escola
inclusiva, e entende que

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a educação especial integra a educação regular e perpassa por todos os


níveis, etapas e modalidades de ensino. Esta Escola desenvolve adaptação
curricular e encaminha para os serviços educacionais, organizados
institucionalmente para apoiar, complementar e suplementar o ensino
regular, com o objetivo de garantir a educação escolar e promover o
desenvolvimento das potencialidades dos educandos com deficiência física,
intelectual, sensorial ou múltipla, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação.
Voltada a promoção de uma educação de qualidade para todos, esta
escola:
- efetua a distribuição ponderada dos alunos público alvo da educação
especial pelas várias classes da fase escolar em que forem classificados,
buscando a adequação entre idade e série/ano;
- implementar flexibilizações curriculares que considerem metodologias de
ensino diversificadas e recursos didáticos diferenciados para o
desenvolvimento de cada aluno da educação especial, em consonância com
o projeto pedagógico da escola;
- promove o estabelecimento de parcerias e redes de apoio para auxiliar os
alunos com deficiência;
- realiza o aprofundamento e enriquecimento curricular com o propósito de
favorecer o desenvolvimento das potencialidades dos alunos com altas
habilidades ou superdotação;
- procura garantir, no âmbito de sua governabilidade, a presença de
intérpretes de Libras, guias intérpretes e cuidadores, sempre que necessário;
- busca dar sustentabilidade ao processo escolar, mediante aprendizagem
cooperativa em sala de aula, trabalho de equipe na escola e constituição de
redes de apoio com a participação da família e de outros agentes da
comunidade no processo educativo;
- garante apoios pedagógicos, tais como:
a) oferta de apoios didático-pedagógicos necessários à aprendizagem,
à comunicação, com utilização de linguagens e códigos aplicáveis;
b) atendimento educacional especializado em outras escolas ou em
instituição que ofereça o atendimento em sala de recursos no contraturno de
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sua frequência na sala regular com a utilização de procedimentos,


equipamentos e materiais próprios, por

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meio da atuação de professor especializado para orientação,


complementação ou suplementação das atividades curriculares.
As disposições necessárias ao atendimento dos alunos de que trata a
Deliberação CEE 149/2016, inclusive nos casos de encaminhamento para
instituição especializada após avaliação multiprofissional e pedagógica,
deverão estar previstas no Regimento Escolar e na Proposta Pedagógica das
escolas, respeitadas as normas do sistema de ensino e da LDB.

Na Escola Estadual Profª Elysabeth de Mello Rodrigues os alunos com


dificuldades acentuadas de aprendizagem ou com deficiência que dificulte o
acesso ao currículo são encaminhados para avaliação médica, psicológica e
pedagógica especializada para as devidas providências.
As necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas
de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou
permanente, bem como pelos recursos e apoios que a escola deverá
proporcionar objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem.
Assim, o Projeto Pedagógico desta escola se propõe a oferecer uma
educação que propicie respostas educacionais a todos os alunos
inclusive àqueles que

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apresentam Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) e


Altas Habilidades/Superdotação, atendidos pela Educação Especial. O aluno
com necessidades educacionais especiais deve ser inserido,
preferencialmente, na escola regular com currículo adaptado para atender às
suas necessidades individuais e as necessidades gerais da classe. Esta
escola prevê o estabelecimento de rede de apoio à inclusão, em espaços o
mais próximos possíveis da mesma, onde o aluno receba o atendimento
educacional especializado (AEE), sempre que necessário.

Capítulo 10
PROPOSTA CURRICULAR

O Currículo Oficial visa promover as competências indispensáveis ao


enfrentamento dos desafios sociais, culturais e profissionais do mundo
contemporâneo. Contempla algumas das principais características da
sociedade do conhecimento e das pressões que a contemporaneidade
exerce sobre os jovens cidadãos. Priorizar a leitura e a escrita, definindo
como espelho de cultura e de articulação de competências e de conteúdos
disciplinares.
O PPP é um recurso efetivo e dinâmico para assegurar aos alunos a
aprendizagem dos conteúdos e a constituição das competências previstas no
Currículo. A aprendizagem resulta na coordenação de ações entre as
disciplinas, do estímulo à vida cultural da escola e do fortalecimento de suas
relações com a comunidade.
O Currículo apresenta situações de aprendizagem para orientar o
trabalho do professor no ensino dos conteúdos disciplinares específicos e a
aprendizagem dos alunos. Esses conteúdos, habilidades e competências são
organizados por série/ano e acompanhado de orientações para a gestão da
aprendizagem em sala de aula e para a avaliação e a recuperação de
métodos e estratégias de trabalho para as aulas, experimentações, projetos
coletivos, atividades extraclasse e estudos interdisciplinares, desenvolvendo
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as características cognitivas e afetivas, como as capacidades de resolver


problemas, trabalhar em grupo, continuar aprendendo e agir de modo

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cooperativo, pertinentes em situações complexas, além de respeitar as


diferenças e as regras de convivência.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo propôs, em 2008, um
currículo básico para as escolas da rede estadual nos níveis de Ensino
Fundamental e Ensino Médio. Com isso, pretendeu apoiar o trabalho
realizado nas escolas estaduais e contribuir para a melhoria da qualidade
das aprendizagens dos alunos. Esse processo partiu dos conhecimentos e
das experiências práticas já acumulados, ou seja, partiu da recuperação, da
revisão e da sistematização de documentos, publicações e diagnósticos já
existentes e do levantamento e análise dos resultados de projetos ou
iniciativas privadas.
O Currículo do Estado apresenta os princípios orientadores para uma
escola capaz de promover as competências indispensáveis ao
enfrentamento dos desafios sociais, culturais e profissionais do mundo
contemporâneo. Contempla algumas das principais características da
sociedade do conhecimento e das pressãoes que a contemporaneidade
exerce sobre os jovens cidadãos, propondo princípios orientadores para a
prática educativa, a fim de que as escolas possam preparar seus alunos para
esse novo tempo.
O ponto mais importante desse segundo conjunto de documentos é
garantir que a Proposta Pedagógica, que organiza o trabalho nas condições
singulares de cada escola, seja um recurso efetivo e dinâmico para
assegurar aos alunos a aprendizagem dos conteúdos e a constituição das
competências previstas no Currículo. Espera-se também que a aprendizagem
resulte da coordenação de ações entre as disciplinas, do estímulo à vida
cultural da escola e do fortalecimento de suas relações com a comunidade.
Para isso, os documentos reforçam e sugerem orientações e estratégias para
a formação continuada dos professores.
O Currículo se completa com um conjunto de documentos dirigidos
especialmente aos professores e aos alunos: os Cadernos do Professor e do
Aluno, organizados por disciplina/ série (ano)/bimestre. Neles, são
apresentadas Situações de Aprendizagem para orientar o trabalho do

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professor no ensino dos conteúdos disciplinares específicos e a


aprendizagem dos alunos. Esses conteúdos, habilidades e

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competências são organizados por série/ano e acompanhados de


orientações para a gestão da aprendizagem em sala de aula e para a
avaliação e a recuperação.
Oferecem também sugestões de métodos e estratégias de trabalho
para as aulas, experimentações, projetos coletivos, atividades extraclasse e
estudos interdisciplinares.
Para que a democratização do acesso à educação tenha função
inclusiva, não é suficiente universalizar a escola: é indispensável
universalizar a relevância da aprendizagem. Apenas uma educação de
qualidade para todos pode evitar que essas diferenças se constituam em
mais um fator de exclusão. O desenvolvimento pessoal é um processo de
aprimoramento das capacidades de agir, pensar e atuar no mundo, bem
como de atribuir significados e ser percebido e significado pelos outros,
apreender a diversidade, situar-se e pertencer.
A educação tem de estar a serviço desse desenvolvimento, que
coincide com a construção da identidade, da autonomia e da liberdade. Não
há liberdade sem possibilidade de escolhas. Escolhas pressupõem um
repertório e um quadro de referências que só podem ser garantidos se
houver acesso a um amplo conhecimento, assegurado por uma educação
geral, articuladora e que transite entre o local e o global. Esse tipo de
educação constrói, de forma cooperativa e solidária, uma síntese dos
saberes produzidos pela humanidade ao longo de sua história e dos saberes
locais.
Construir identidade, agir com autonomia e em relação com o outro,
bem como incorporar a diversidade, são as bases para a construção de
valores de pertencimento e de responsabilidade, essenciais para a inserção
cidadã nas dimensões sociais e produtivas. Preparar os indivíduos para o
diálogo constante com a produção cultural, num tempo que se caracteriza
não pela permanência, mas pela constante mudança – quando o inusitado, o
incerto e o urgente constituem a regra –, é mais um desafio contemporâneo
para a educação escolar.
Outros elementos relevantes que devem orientar o conteúdo e o

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sentido da escola são a complexidade da vida cultural em suas dimensões


sociais, econômicas e políticas; a presença maciça de produtos científicos e
tecnológicos; e a multiplicidade de linguagens e códigos no cotidiano.
Apropriar-se desses conhecimentos pode ser

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fator de ampliação das liberdades, ao passo que sua não apropriação pode
significar mais um fator de exclusão.
Um currículo que dá sentido, significado e conteúdo à escola precisa
levar em conta os elementos aqui apresentados. Por isso, o Currículo da
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo tem como princípios
centrais: a escola que aprende; o currículo como espaço de cultura; as
competências como eixo de aprendizagem; a prioridade da competência de
leitura e de escrita; a articulação das competências para aprender; e a
contextualização no mundo do trabalho. Princípios para um currículo
comprometido com o seu tempo Uma escola que também aprende A
tecnologia imprime um ritmo sem precedentes ao acúmulo de
conhecimentos e gera profunda transformação quanto às formas de
estrutura, organização e distribuição do conhecimento acumulado.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) deslocou o
foco do ensino para a aprendizagem, e não é por acaso que sua filosofia não
é mais a da liberdade de ensino, mas a do direito de aprender. O conceito de
competências também é fundamental na LDBEN, nas Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN) e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), elaborados
pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Ministério da Educação. O
currículo referenciado em competências é uma concepção que requer que a
escola e o plano do professor indiquem o que aluno vai aprender. Uma das
razões para se optar por uma educação centrada em competências diz
respeito à democratização da escola.
A leitura e a escrita, por suas características formativas, informativas e
comunicativas, apresentam-se como instrumentos valiosos para se alcançar
esses fins. Na escola, o aluno deve compreender essa inter-relação como um
meio de preservação da identidade de grupos sociais menos
institucionalizados e como possibilidade do direito às representações em
face de outros grupos que têm a seu favor as instituições que autorizam a
autorizar.
É o desenvolvimento da linguagem que possibilita o raciocínio
hipotético- dedutivo, indispensável à compreensão de fenômenos. Ler, nesse

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sentido, é um modo de compreender, isto é, de assimilar experiências ou


conteúdos disciplinares (e modos

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de sua produção); escrever é expressar sua construção ou reconstrução com


sentido, aluno por aluno.
• “Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações
representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar
situações- problema.” Ler implica também – além de empregar o raciocínio
hipotético-dedutivo que possibilita a compreensão de fenômenos –
antecipar, de forma comprometida, a ação para intervir no fenômeno e
resolver os problemas decorrentes dele. Escrever, por sua vez, significa
dominar os inúmeros formatos que a solução do problema comporta.
• “Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e
conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir
argumentação consistente.” A leitura, nesse caso, sintetiza a capacidade de
escutar, supor, informar- se, relacionar, comparar etc. A escrita permite
dominar os códigos que expressam a defesa ou a reconstrução de
argumentos – com liberdade, mas observando regras e assumindo
responsabilidades.
Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaborar
propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores
humanos e considerando a diversidade sociocultural. Ler, nesse caso, além
de implicar o descrever e o compreender, bem como o argumentar a
respeito de um fenômeno, requer a antecipação de uma intervenção sobre
ele, com a tomada de decisões a partir de uma escala de valores. Escrever é
formular um plano para essa intervenção, formular hipóteses sobre os meios
mais eficientes para garantir resultados a partir da escala de valores
adotada.
A articulação com o mundo do trabalho tem como norte os dispositivos
da LDBEN, as normas das DCN, que são obrigatórias, e as recomendações
dos PCN do Ensino Médio, também pertinentes para a educação básica como
um todo, sobretudo para o segmento da 5a série/6o ano em diante. Para
isso, é preciso recuperar alguns tópicos desse conjunto legal e normativo.
. No entanto, para sermos cidadãos plenos, devemos adquirir
discernimento e conhecimentos pertinentes para tomar decisões em

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diversos momentos, como em

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relação à escolha de alimentos, ao uso da eletricidade, ao consumo de água,


à seleção dos programas de TV ou à escolha do candidato a um cargo
político.
Do ponto de vista filosófico, expressa o valor e a importância do
trabalho. À parte qualquer implicação pedagógica relativa a currículos e à
definição de conteúdos, o valor do trabalho incide em toda a vida escolar:
desde a valorização dos trabalhadores da escola e da família até o respeito
aos trabalhadores da comunidade, o conhecimento do trabalho como
produtor de riqueza e o reconhecimento de que um dos fundamentos da
desigualdade social é a remuneração injusta do trabalho.
A LDBEN adota uma perspectiva sintonizada com essas mudanças na
organização do trabalho ao recomendar a articulação entre educação básica
e profissional, definindo, entre as finalidades do Ensino Médio, “a preparação
básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores”.

Capítulo 11
PLANO DE AÇÃO

A organização curricular dentro da contextualização da Escola busca


valorizar os temas transversais, a interdisciplinaridade, diminuir a distância
entre as áreas de conhecimento e a enfatizar as regras de convivência
seguindo o Regimento Escolar da instituição, fazendo valer os valores
eminentes dos princípios de Igualdade, participação e democratização do
ensino, inovação, qualidade e eficácia dos nossos serviços. Dentre as ações
da nossa escola, visa diminuir a violência e conflitos escolares.
Desenvolvendo uma aprendizagem significativa para o aumento dos índices
e da participação e do comprometimento de todos. Para isso, faremos uma
análise dos resultados dos índices de desempenho da escola, obtidos através
de diferentes instrumentos de avaliação, inclusive o IDEB, IDESP e SARESP
para a informação do planejamento das aulas e dos projetos. O

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desenvolvimento desta prática se dará nas Aulas de Trabalho Pedagógico


coletivo – ATPC’s – nos Conselhos de Classe com a

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participação dos estudantes, nos momentos de Planejamento e


replanejamento e nas reuniões de Conselho de Escola.
Durante o ano, pretende-se incorporar os saberes da comunidade
como estratégias de contextualização para aprendizagens significativas.
Informar os estudantes sobre o objetivo de cada aula, suas etapas e
expectativas de aprendizagem para o ano/série, inclusive o IDESP, IDEB e
SARESP, em que estudam. Para tal finalidade, pretende-se utilizar diferentes
instrumentos de avaliação e replanejamento da atividade pedagógica, com o
intuito de aumentar os índices da escola. Serão feitos registros do
planejamento das aulas com estratégias para o desenvolvimento das
habilidades e competências necessárias, tendo como base os diferentes
instrumentos e evolução do rendimento escolar.
Tudo que fazemos requer avaliação, para ampliar objetivos e perceber
se os propostos foram atingidos e em que proporções. Avaliar é um processo
gradativo, contínuo e complexo, assim não pode limitar-se a tradicional
prova mensal, mas a cada tarefa, a cada realização e até mesmo a cada
experiência vivida acontece a avaliação. Neste sentido, a LDB n° 9.394/96
afirma que a avaliação deverá ser continua e cumulativa do desempenho do
aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e
dos resultados ao longo do período sobre as eventuais provas finais.
Guiado pelos dispositivos legais o processo de avaliação do ensino e da
aprendizagem da nossa escola é realizado de várias formas, através de
procedimentos externos e internos, levando sempre em consideração todo o
processo de aprendizagem do educando, ou seja, não apenas o conteúdo
aprendido, mas as atitudes e habilidades desenvolvidas diariamente, com
vistas à sua promoção intelectual e humana, desenvolvendo sua autoestima,
seu poder de crítica, legitimando a igualdade de oportunidades em todas as
esferas educacionais. Que o aluno seja capaz de criar e recriar suas ações
contextualizando o homem no meio diante de um processo de globalização
exercendo sua cidadania.
O processo de avaliação adotado pela escola segundo o art. 16 da
Deliberação CCE 155/2017, tem sempre como perspectiva o aprimoramento

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da qualidade do ensino com propostas pedagógicas que indicam com clareza


as aprendizagens dos alunos nas diferentes áreas e componentes
curriculares onde o rendimento escolar do aluno

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

tem como referência esse conjunto de aprendizagens, e é subsidiado por


procedimentos de observações e registros contínuos no decorrer de cada
bimestre letivo.
A avaliação externa do rendimento escolar tem por objetivo oferecer
indicadores comparativos de desempenho para a tomada de decisões. Tendo
em vista a melhoria da qualidade de ensino, e mediante os resultados, a
escola busca trabalhar as habilidades que ainda não foram consolidadas
pelos alunos durante todo o ano letivo.
A avaliação interna do processo de ensino e aprendizagem de cada aluno,
de caráter processual, formativo e participativo, responsabilidade da escola
como parte integrante da programação e implementação curricular prevista
e desenvolvida em cada nível e etapa de escolaridade é realizada
globalmente, de forma contínua, cumulativa e diagnóstica.
A avaliação interna do processo de ensino e aprendizagem, segundo o
art. 17 da Deliberação CCE 155/2017 tem por objetivos:
a) Diagnosticar as potencialidades e dificuldades de aprendizagem e
registrar os progressos do aluno e suas habilidades e competências,
utilizando vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação,
o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os
portfólios, exercícios, provas, questionários, dentre outros, de acordo com
a faixa etária e características de desenvolvimento do educando.
b) Possibilitar aos alunos a auto avaliação da sua aprendizagem.
c) Orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades.
d) Fundamentar as decisões do Conselho de Série quanto à necessidade de
procedimentos paralelos de recuperação da aprendizagem, de
classificação e reclassificação de alunos.
e) Rever a utilização de estratégias e abordagens a serem utilizadas e
redirecionar o trabalho docente, criando condições de intervir de modo
imediato e a longo prazo. Na escola, a verificação do rendimento
escolar, baseados nos Art. 16 e 17 da
Deliberação CCE 155/2017, é feita seguindo os seguintes critérios:
a) Avaliação contínua, cumulativa e diagnóstica do desempenho global do

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aluno, identificando as potencialidades e dificuldades de aprendizagem


com prevalência

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dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como os resultados


ao longo do período sobre os de provas finais, quando essas ocorrerem,
tal como determina a alínea “a” do inciso V do art. 24 da Lei nº 9.394/96.
b) Possibilidade de reclassificação para alunos com defasagem escolar
c) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito.
d) Possibilidade de avanço nas séries mediante verificação do aprendizado.
e) Obrigatoriedade de estudos de recuperação contínua com grupos de
apoio e atividades diferenciadas para os casos de alunos com baixo
rendimento escolar.
O disposto nestes itens aplica-se a todos os componentes curriculares.No
ensino fundamental e o Ensino Médio o ano letivo é dividido em quatro
bimestres, cabendo ao professor o registro e a comunicação à Secretaria da
síntese da avaliação levada a efeito durante os bimestres.
No Calendário Escolar devem estar previstas reuniões bimestrais dos
Conselhos de Classe e Série, dos professores, alunos e pais ou responsáveis
para conhecimento, análise e reflexão sobre os procedimentos de ensino
adotados e resultados da aprendizagem alcançada, fundamentando um novo
replanejamento do ensino.
As avaliações levadas a efeito durante o bimestre são sintetizadas numa
única nota bimestral para cada componente curricular e devem ser
contínuas e simultâneas ao ensino-aprendizagem devendo ser registradas e
analisadas com os alunos. A nota bimestral de cada componente curricular é
da competência do professor, e é por este, comunicada aos seus alunos e
aos responsáveis, através das reuniões bimestrais e/ou convocações quando
necessário e também por eles registradas no Sistema Digital da Secretaria
da Educação.
Ao final, a promoção do aluno é resultado da avaliação da aprendizagem
nos componentes curriculares: É considerado promovido, ao final do ciclo, o
aluno que obtiver frequência igual ou superior a 75% sobre o total das
hora/aulas letivas dadas e aproveitamento igual ou superior a 5,0 (cinco
inteiros) em cada componente curricular.
A escola poderá desenvolver planos de atividades e projetos especiais

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abrangendo;
a) Atividades de reforço e recuperação da aprendizagem e orientação de
estudos
b) Grupos de estudo.

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c) Programas especiais de aceleração de estudos para alunos com


defasagem idade/série.
d) Cultura e lazer (Projeto Coral – “Raio de Luz”, Fanfarra, “Elysalendo”,
“Projeto Conduzir”, “ Projeto vale Sonhar”).
e) Outros projetos de interesse da comunidade.
f) Desenvolvimento do Projeto Aluno Monitor, onde os alunos no período
oposto seriam monitores de estudo para alunos comdificuldade.
g) Formação e acompanhamento nas ATPC’s, focando a elaboração e
efetivação de projetos transdisciplinares e interdisciplinares que
favoreçam o trabalho em equipe e sejam significativos para os alunos.
h) Ampliação da atuação do Conselho de Escola em questões pedagógicas e
administrativas.
i) Organização de Assembleias com representantes de classe, para que
estes manifestem interesse da classe por temas a serem estudados
proporcionando um momento para a troca de experiências com temas e
sugestões de melhoria, e temas de interesse geral, além de desenvolver
competências necessárias à participação democrática, como saber ouvir,
mudanças de atitude e protagonismo.
j) Propor o desenvolvimento de um novo modelo de relações no cotidiano
escolar, baseadas em trabalhos participativos de colaboração e não de
obediência. A ação dialógica é fundamental para a construção da
identidade dos jovens e a produção efetiva do conhecimento.
Desenvolver trabalhos participativos permitindo ao estudante a
oportunidade de tomar decisões, elaborar aplicar regras de convivência e
respeito às diferenças, constituindo a si mesmo enquanto sujeito ético de
suas próprias ações: Grêmio Estudantil, Alunos Monitores, radio escolar,
representantes de classe, Projeto Fanfarra, Projeto Coral, parlamento
Jovem, Comissão de Formatura e Leitura itinerante na comunidade.
Todos os alunos têm direito a estudos de reforço e recuperação em todos
os componentes curriculares em que o aproveitamento for considerado
insatisfatório.
A Avaliação da aprendizagem deverá:

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I- Assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua,


cumulativa e diagnóstica, com vistas a:

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a. Identificar potencialidades e dificuldades de aprendizagem e


detectar problemas de ensino;
b. Subsidiar decisões sobre a utilização de estratégias e abordagens
de acordo com as necessidades dos alunos, criar condições de
intervir de modo imediato e a mais longo prazo para sanar
dificuldades e redirecionar o trabalho docente;
II- Utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação,
o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos,
os portfólios, exercícios, provas, questionários, dentre outros, tendo
em conta a sua adequação à faixa etária e às características de
desenvolvimento do educando;
III- Fazer prevalecer os aspectos qualitativos da aprendizagem do aluno
sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período
sobre os de provas finais, quando elas ocorrerem, tal como
determina a alínea “a” do inciso V do art. 24 da Lei 9.394/96.

Capítulo 12

IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO

A equipe da direção da escola acompanha e execução do PPP e,


através da atuação do professor coordenador inclusive com o trabalho dos
professores proporcionando o feedback para o professor. O projeto é
discutido nos momentos das ATPC’s, Planejamento, Replanejamento e
Conselho de Escola.
O acompanhamento e execução deste PPP dar-se-á através de várias
reuniões periódicas, informações, discussões e a análise diagnóstica
elaborada pela escola indicando o nível de sucesso e/ou de insucesso, com a
participação da equipe gestora e pedagógico, corpo docente e discente, pais
de alunos, conselho escolar e a comunidade local, com o objetivo de verificar
como esse se materializa na prática cotidiana da escola, de modo a ser um
referencial para a atuação de toda a equipe escolar.

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Serão realizados as seguintes ações de acompanhamento avaliativo:


 Registros dos planejamentos das aulas com estratégias para o
desenvolvimento das habilidades e competências necessárias,
tendo como a base os diferentes instrumentos de avaliação e
avaliação do rendimento escolar;
 Observação do planejamento e desenvolvimento das avaliações
e das aulas pela coordenação e direção fornecendo feedback ao
professor e registrando o devido encaminhamento acordado;
 Observação dos grupos de alunos formados involuntariamente
que vêm a escola para estudar em período oposto;
 Levantamento do número de alunos que participaram do projeto
e melhoraram o rendimento;
 Registro dos projetos realizados;
 Análise da participação dos índices de satisfação dos
estudantes, pais, professores e demais profissionais da escola;
 Pautas e atas do Conselho de escola enfocando questões
pedagógicas e administrativas;
 Registros dos combinados nas reuniões com representantes de sala;
 Observação do índices de desenvolvimento escolar do aluno
e da diminuição dos conflitos;
 Registro da devolutiva de desempenho da cada profissional;
 Registro das reuniões dos Conselhos de Escola e Avaliações
formativas dos funcionários; registro da participação do público
alvo envolvido;
 Levantamento da presença e das iniciativas propostas.

Capítulo 13

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Projeto Político Pedagógico como instrumento da política educacional é


um documento de grande necessidade dentro de uma escola, uma vez que
ele dará
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suporte para um trabalho coletivo que deverá ser construído com


representantes de todas as categorias presentes na escola, como também
parcerias que beneficiem nosso trabalho pedagógico, direcionando ações
que contribuirão para o crescimento do educando.
Assim, a implantação desse processo trouxe ainda mais clareza sobre
a sua importância, pois não é somente o que discutimos, teorizamos,
escrevemos, mas todas as teorias/praticas produzidas na escola. Assim
essas práticas e outras mais nos definem e determinam nosso Projeto
Politico Pedagógico, revelam nossa caminhada, as dúvidas, os anseios,
nossos avanços e retrocessos, além de servir como instrumento de
reavaliação permanente para o redimensionamento da prática no sentido de
irmos materializando a meta comum pretendida, procurando desenvolver
em nossas crianças atitudes solidárias, buscando realizar ações que os
envolvam em atividades onde firmarão o companheirismo, a partilha e a
busca de resultados no que diz respeito a ações solidárias e cooperativas,
pois somos a favor da igualdade e da justiça.

REFERÊNCIAS

MARÇAL, J.C.; SOUSA, J.V. de Progestão: como promover a construção


coletiva do projeto pedagógico da escola? Módulo III. Brasília: CONSED,
2009.
GANDIN, Danilo e GEMERASCA Mari
NOVA ESCOLA, edição especial, Parâmetros Curriculares Nacionais – fáceis
de entender, ed. Abril , p. 65 e 66;
FERNANDEZ, A. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas,
1990. 7. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente,

1992. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990.

LEI Nº 8.242, de 12 de outubro de 1991

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Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares


nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de
Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.

SÃO PAULO. Parecer CEE nº 67/98, de 18 de março de 1998. Normas


Regimentais Básicas para as Escolas Estaduais.

Azevedo, M. R., & Cunha G. R. (2008). Gestão Escolar e Educação Inclusiva:


uma parceria necessária e emergente na escola. Educação: teoria e
prática,18, n.31, 53-72.

Lei Complementar 1.144, de

11/07/2011. Resolução SE 11, de 17-

2-2017.

Resolução SE 52, de 9-8-

2011. Lei Estadual nº

10.403/71.

Resolução CNE/CEB nº 07/10.

Deliberações CEE nº 59/06.

Deliberações CEE nº 10/97.

Deliberação CEE nº

161/2017. Lei nº 10.639 de

09/01/2003. Deliberação

CCE 155/2017.

Lei Federal 5692/7.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.

Brasil. Lei Federal 13.005, de 25.6.2014 - Edição extra Aprova o Plano


Nacional de Educação - PNE e dá outras providências.

BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de


Inclusão da Pessoa com Deficiência.
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Deliberação CEE 59/2006 e Indicação 60/2006

Deliberação CEE 120/2013.

Deliberação CEE149/2016 e Indicação CEE 155/2016

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Resolução CNE/CEB nº 07/10

SÃO PAULO. Parecer CEE nº 67/98, de 18 de março de 1998. Normas


Regimentais Básicas para as Escolas Estaduais.

Parecer CNE/CEB nº 07/2010

Indicação CEE Nº 161/17 de 06/07/2017.


http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/237.pdf
-
Acessado em 10/11/2017.
http://pdeescola.mec.gov.br/index.php/pde-interativo - A EM 10/11/2017

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..................................................................................... 01
.......
CAPÍTULO 02
1........................................................................................................
IDENTIFICAÇÃO ...................................................................................... 02
.......
1.1- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 02
.........................................
1.2 -ASPECTOS HISTÓRICOS 03
....................................................................
CAPÍTULO 2 05
......................................................................................................
VISÃO, 05
MISSÃO .............................................................................................
2.1- 05
VISÃO ....................................................................................................
2.2- 05
MISSÃO .................................................................................................
CAPÍTULO 3 05
......................................................................................................
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR 05
............................................................................
CAPÍTULO 4 06
......................................................................................................
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 06
.................................................................
CAPÍTULO 5 11
.....................................................................................................
ESTRUTURA FÍSICA 11
......................................................................................
CAPÍTULO 6 12
......................................................................................................
JUSTIFICATIVA ........................................................................................ 12
......
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CAPÍTULO 7 17
......................................................................................................
OBJETIVOS E 17
METAS ...................................................................................

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7.1 – 17
OBJETIVOS ..........................................................................................
7.1.1 – OBJETIVO INSTITUCIONAL 19
.............................................................
7.1.2 – OBJETIVOS EDUCACIONAIS 20
...........................................................
7.2 – METAS 22
..................................................................................................
CAPÍTULO 8 24
......................................................................................................
PRINCÍPIOS EDUCATIVOS 24
...........................................................................
CAPÍTULO 9 29
......................................................................................................
PRESSUPOSTOS EDUCACIONAIS 29
..............................................................
9.1 – EDUCAÇÃO INCLUSIVA 29
......................................................................
CAPÍTULO 10 32
....................................................................................................
PROPOSTA CURRICULAR 32
............................................................................
CAPÍTULO 11 37
....................................................................................................
PLANO DE AÇÃO 37
...........................................................................................
CAPÍTULO 12 42
....................................................................................................
IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO 42
................................................................
CAPÍTULO 13 43
....................................................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS 43
............................................................................
REFERÊNCIAS ......................................................................................... 44
....

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