Trabalho-Em Grupo-Filosofia

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Escol

aSecundár
iaSamor
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Tr
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l
osof
ia

Tema:
Conheci
ment
o

El
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 Nº
:6,
7,
20,
36,
38,
54,
55e60

11aCl
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B3,
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Moat
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Junhode2024
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2.
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cos: 3

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a 3

4.Conheci
ment
o 4

4.
1.Teor
iadoConheci
ment
oouGnoseol
ogi
a 4

4.
2.El
ement
osdoConheci
ment
o 4

4.
3.Facul
dadedeConheci
ment
o 5

5.Per
spect
ivasdeanál
i
sedoConheci
ment
o 5

5.
1.Per
spect
ivaf
il
ogenét
ica 5

5.
2.Per
spect
ivaOnt
ogenét
ica 6

5.
3.Per
spect
ivaFenomenol
ógi
ca 6

5.
4.Abor
dagem f
il
osóf
icasdaTeor
iadoConheci
ment
o 7

6.Pr
obl
emaseCor
rent
esf
il
osóf
icasdaTeor
iadoConheci
ment
o 7

7.Or
igem doConheci
ment
o 8

8.Nat
urezadoConheci
ment
o 9
8.Val
ordoConheci
ment
o 9
9.Ní
vei
sdoconheci
ment
o 10
10.I
mpor
tânci
a,l
i
mit
eser
iscosdoconheci
ment
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radadospr
essupost
os
bási
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rabal
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aque.

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4.Conheci
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o

4.
1.Teor
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ment
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Chama-
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oouGnoseol
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seebuscando
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iado Conheci
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conheci
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sci
pli
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stór
ia,ent
reout
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sãoest
udadasnaescol
a.

Por
tant
o,agnoseol
ogi
aest
udaospr
obl
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elat
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igem,nat
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alore
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i
mit
esdoconheci
ment
o.Est
espr
obl
emaspodem sert
rat
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stemat
icament
edoi
s-
a-
doi
s,assi
m:

1.Or
igem enat
urezadoconheci
ment
o,r
espondendoaduasquest
ões–

2.Que espéci
e de conheci
ment
o é o nosso;que espéci
e de conheci
ment

possí
vel
?

3.Val
orel
i
mit
esdoConheci
ment
o,r
espondendoaduasquest
ões–

4.Quev
aleoconheci
ment
o;quev
aleessaespéci
edeconheci
ment
o?

5.Ver
dadeecer
teza,r
espondendoaumaquest
ãochav
e– comodi
sti
ngui
ro
conheci
ment
ovál
i
do(
ver
dadei
ro)daquel
equenãoé,ousej
a,ov
erdadei
rodo
f
also?

4.
1.Conheci
ment
o,queé?

Conheci
ment
oéoact
odeapr
eensãodoobj
ect
opel
osuj
eit
o(desi
gnaaconsci
ênci
ado
suj
eit
oem r
elaçãoaal
gumacoi
sa)
.

NoHomem,sãoasi
dei
asqueest
ãonament
edel omam porconheci
equeset ment
o,

4
poi
s,di
fer
ent
ement
edosout
rosani
mai
s,oHomem queconheceal
go,
nãonecessi
tada
pr
esençadessar
eal
i
dade(
obj
ect
o)par
apoderpr
onunci
ar-
sear
espei
to,umav
ezque
nasuament
etem r
efer
ênci
asabst
ract
assuf
ici
ent
espar
aact
ual
i
zaroobj
ect
ono
i
nter
iordosuj
eit
o.

4.
2.El
ement
osdoConheci
ment
o

Par
aquehaj
aconheci
ment
oéi
mpr
esci
ndí
velapr
esençadedoi
sel
ement
osaomesmo
t
empo.Essesel
ement
ossãooSuj
eit
oeoObj
ect
o.

a)Suj
eit
ocognoscent
e(ondeháconheci
ment
o,al
guém conhece!
)

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.Est
áem oposi
çãocom oobj
ect
o.Éoel
ement
o
act
ivonoact
odeconhecer
.(Éaat
ençãoqueoi
ndi

duodi
ri
geaosobj
ect
oscom
i
ntençãodeosconhecer
).

b)b)Obj
ect
ocognoscí
vel
(ondeháconheci
ment
o,al
goéconheci
do!
)

Éoqueéconheci
dooupodeserconheci
do.Éar
eal
i
dade(
coi
sasmat
eri
ais,concr
etas
ouabst
ract
as)quesusci
tai
nter
essedosuj
eit
o.Aocont
rár
iodest
e,oobj
ect
oéum
el
ement
opassi
vo,
ist
oé,
dispõe-
seaserapr
eendi
dopel
osuj
eit
o(ocognoscent
e).

4.
3.Facul
dadedeConheci
ment
o

Acapaci
dadedosuj
eit
opar
aconhecerosobj
ect
oscompr
eendeduasf
acul
dadesque
são,nomeadament
e,aSensi
bil
i
dadeeaI
ntel
i
gênci
a.(
ARazãoent
ende-
secomoest
a
úl
ti
ma.
)

Asensi
bil
i
dadeconf
ereaosuj
eit
odadosdomundoi
nter
noeext
erno(
conheci
ment
o
sensi
ti
vo ou sensí
vel
)e a i
ntel
i
gênci
a conf
ere ao suj
eit
o dados abst
ract
os
(
conheci
ment
oint
elect
ivoour
aci
onal
).

Est
asf
acul
dadesouf
ont
esdoconheci
ment
ofor
am apr
inci
palr
azãodacont
rov
érsi
a
ent
re duas cor
rent
es da Teor
ia do conheci
ment
o,a saber
,o Empi
ri
smo e o
Raci
onal
i
smoqueanal
i
sar
emosmai
sadi
ant
e.

5
5.Per
spect
ivasdeanál
i
sedoConheci
ment
o

5.
1.Per
spect
ivaf
il
ogenét
ica

Af
il
ogéneseéaper
spect
ivadeanál
i
sequer
elaci
onaoconheci
ment
ocom aev
olução
dahumani
dade.Cer
tament
equej
áapr
endeunasaul
asdeBi
ologi
aoudeHi
stór
iaqueo
Homem act
ualest
ánoest odohomosapi
ági es-
sapi
ens,
tendoev
oluí
dodesdeest
ági
os
mai
sremot
os.

Af
il
ogénesecol
oca-
seepr
ocur
aresponderàssegui
ntesquest
ões:

a)Que t
ransf
ormaçõest
iver
am que ocor
rerhá mi
l
har
esde anos,par
a que o
Homem pudessef
azeroseuapar
eci
ment
osobr
eat
err
ae,
consequent
ement
e,o
pensament
o?

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rági
lconst
it
uiçãof
ísi
ca,compar
adaadeal
guns
ani
mai
s,consegui
utor
nar
-sesuper
iorat
odosel
es?

c)Enf
im,
comof
oipossí
vel
oconheci
ment
o?

TesesdaFi
l
ogénese:O conheci
ment
oépat
ri
móni dade.(
odahumani ousej
a,ent
re
t
odososani
mai
s,oHomem éoúni
cocapazdeconheci
ment
o).O Conheci
ment

r
esul
tadodadi
aléct
icadopensament
oedaacção.

Ar
gument
osdaFi
l
ogénese:•Aespéci
ehumanaépr
odut
odel
ongopr
ocessoev
olut
ivo
quedur
oumi
l
hõesdeanos–desdeospr
imat
asat
ésechegaràact
ual
i
dadedohomo
sapi
ens-
sapi
ens,
aespéci
efoit
ransf
ormando-
sequal
i
tat
ivament
enonúcl
eogenét
icoe
asdi
fer
ençasent
reel
essãot
ãonot
óri
asmesmonoscar
act
eresext
ernos;Aol
ongodo
pr
ocesso,em cadaet
apadaev
olução,aespéci
ereal
i
zouaqui
siçõescogni
ti
vas,de
f
ormasel
ect
iva,
enquant
oseaper
fei
çoav
a;

5.
2.Per
spect
ivaOnt
ogenét
ica

A ont
ogéneseéuma per
spect
iva deanál
i
sequef
undament
a o conheci
ment
o na
exper
iênci
adecadai
ndi

duo.

6
Est
aper
spect
ivadeanál
i
sepr
etender
esponderaquest
õest
aiscomo:

a)Comoéquesepr
ocessaoconheci
ment
oem cadai
ndi

duo?

b)Comoéqueapar
ti
rdaapr
eensãodosobj
ect
oschega-
seàconsci
ênci
ados
obj
ect
os?

TesesdaOnt
ogénese:OConheci
ment
oépat
ri
móni
odoi
ndi

duo.Em cadai
ndi

duo
v
eri
fi
ca-
seum desenv
olv
iment
oem queaacçãoécondi
çãodaev
olução.

Ar
gument
os Ont
ogenét
icos:I
ndi

duo humano é pr
odut
o de l
ongo pr
ocesso de
desenv
olv
iment
odassuasf
acul
dadescogni
ti
vas,
desdeai
nfânci
aat
éài
dadeadul
ta.

5.
3.Per
spect
ivaFenomenol
ógi
ca

AFenomenol
ogi
aéumaper
spect
ivadeanál
i
sequedescr
eveosacont
eci
ment
oscomo
f
act
osobser
vados.Aper
spect
ivaf
enomenol
ógi
cadescr
eveoconheci
ment
ocomoum
acont
eci
ment
o,um f
act
oqueocor
re

noespaçoenot
empo,
dar
elaçãosuj
eit
o–obj
ect
o.

Aper
spect
ivaf
enomenol
ógi
cacol
ocaer
espondeaquest
õest
aiscomo:

a)Oqueéquenosassegur
adequeoobj
ect
oem di
scussãoéoconheci
ment
o?

b)Comopodemosaf
ir
marcom segur
ançaqueal
guém conheceal
go?

c)Qual
éaessênci
acomum at
odoConheci
ment
o?

Tesedaf
enomenol
ogi
a:O Conheci
ment
oéum f
enómenoquer
esul
tadumar
elação
Suj
eit
o-Obj
ect
o.

Ar
gument
osdaf
enomenol a:OConheci
ogi ment
oint
egr
adoi
sel
ement
osf
undament
ais:
(
i)Suj
eit
oeObj
ect
o.

7
5.
4.Abor
dagem f
il
osóf
icasdaTeor
iadoConheci
ment
o

Exi
steum aspect
onaabor
dagem dapr
obl
emát
icagnoseol
ógi
caque,
sóporsi
,fal
sei
aa
possi
bil
i
dade de passar do di
scur
so i
deol
ógi
co sobr
e est
efenómeno à sua
i
nter
pret
ação ci
ent
íf
ica:consi
stenaconcepção l
argament
eenr
aizadadequeest
e
at
ri
but
oemi
nent
ement
edosser
eshumanosconst
it
ui,
comot
al,
umaqual
i
dadedadaao
Homem,
um seuest
adocar
act
erí
sti
co.

Asabor
dagensf
il
osóf
icasdaTeor
iadoconheci
ment
ofor
mam onúcl
eocent
raldo
debat
eci
ent
íf
ico(
nãoi
deol
ógi
co)sobr
eoconheci
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o.Cadaumadascor
rent
es
f
ormul
apr
incí
piosel
eisquef
undament
am com obj
ect
ivi
dadeer
igoroconheci
ment
o.

6.Pr
obl
emaseCor
rent
esf
il
osóf
icasdaTeor
iadoConheci
ment
o

Apar
ti
rdomét
odof
enomenol
ógi
cof
oipossí
vel
,naer
amoder
na,l
evant
arum conj
unt
o
deQuest
ões-
Probl
emaquedãosent
idoàTeor
iadoconheci
ment
o.A desconf
iança
car
act
erí
sti
ca do Homem moder
no est
imul
ou a busca do mét
odo que mel
hor
segur
ançaof
erecessenaconst
ruçãodomundodaci
ênci
a.

Dogmat
ismo:éadout
ri
nasegundoaqualonossoespí
ri
topodeat
ingi
rav
erdade
absol
uta.Podemosdi
sti
ngui
rdoi
sti
posdedogmat
ismos:
oespont
âneoecr
ít
ico.

a)Odogmat
ismoespont
âneoéaat
it
udedoHomem par
aquem aqui
l
oquepar
ece
é.(
Ex.OHomem ol
hapar
aaár
vor
eecr
ênaexi
stênci
adaár
vor
e.Ol
hapar
aosol
ecr
ê,sem qual
querr
eser
va,
naexi
stênci
a(emov
iment
o)dosol
.)
.

b)Odogmat
ismocr
ít
icoéadi
sposi
çãopar
asacr
if
icaroquei
medi
atament
epar
ece,
apr
opósi
todeat
ingi
roquev
erdadei
rament
eé.(
Ex.A dúv
idamet
ódi
cade
Descar
tes,
comocami
nhopar
aacer
teza.
)

Cept
ici
smo:Não,
oconheci
ment
oéi
mpossí
vel
,est
aéaúni
cav
erdade.OHomem nada
podeconhecercom cer
tezaascoi
sas,por
queosseuspr
ópr
iossent
idosoenganam.
As i
magens que os sent
idos f
ornecem ao Homem nunca são f
idedi
gnas,mas
f
alsi
fi
caçõesdar
eal
i
dade.

8
O Cr
it
ici
smo Kant
iano:“
Conhecerexi
ge sensi
bil
i
dade e ent
endi
ment
o O nosso
conheci
ment
opr
ovém deduasf
ont
esf
undament
aisdoespí
ri
to,dasquai
sapr
imei
ra
consi
steem r
eceberasr
epr
esent
ações(
arecept
ivi
dadedasi
mpr
essões)easegundaé
acapaci
dadedeconhecerum obj
ect
omedi
ant
eest
asr
epr
esent
ações(
espont
anei
dade
dosconcei
tos)
;pel
apr
imei
raé-
nosdadoum obj
ect
o;pel
asegundaé

Kant
,Assumeumapost
uracr
ít
icaem r
elaçãoaoEmpi
ri
smoeaoRaci
onal
i
smonaobr
a
Cr
ít
icadaRazãopur
a,naqual
expõet
odasuaf
il
osof
iadoconheci
ment
o;

a)Kantpost
ula,porum l
ado,aexi
st adedados apr
ênci ior
iqueper
mit
em a
r
eal
i
zaçãodaexper
iênci
asensor
ialedonder
esul
taoconheci
ment
osensor
ialna
f
ormadesensaçõeseper
cepções.

b)Em r
elaçãoàout
raf
ont
edoconheci
ment
o,oent
endi
ment
ooui
ntel
ect
o,assuas
çõesapr
condi ior
isãoasCat
egor
iasment
aisquenosper
mit
em di
sti
ngui
ras

coi
sas”pensadaspel
oseucar
áct
erpr
ópr
io,umascomosuj
eit
os,out
rascomo
obj
ect
o,r
elações,f
inal
i
dade,et
c.eoconheci
ment
odaquir
esul
tant
eéabst
ract
o
(
idei
as,
pensament
os,
raci
ocí
nios)
;

7.Or
igem doConheci
ment
o

Empi
ri
smo:
OConheci
ment
opr
ovém daexper
iênci
adossent
idos.Ànascença,
cadaum
ésemel
hant
eaumat
ábuar
asa(
li
mpa)
,sem i
nscr
içãoal
guma.À medi
daquese
r
elaci
onacom osobj
ect
osnot
empoenoespaço,
aexper
iênci
avai
grav
andoi
magense
i
dei
asquef
icar
ãonament
edosuj
eit
o.Assi
m,Nadahánament
equenãot
enhaant
es
est
adopr
esent
enaexper
iênci
adossent
idos.Or
epr
esent
ant
emáxi
modoempi
ri
smoé
JohnLocke.

Raci
onal
i
smo:OConheci
ment
opr
ovém daRazão.Aonascer
,cadaum j
átr
aznament
e
cer
tasi
dei
as(
idei
asi
nat
as,
tai
scomoasi
dei
asdeAl
ma,
MundoeDeus)que,
àmedi
da
docr
esci
ment
oedasexper
iênci
as,el
asseconf
ir
mam comopr
eexi
stent
esesev
ão
desenv
olv
endo.Dest
emodo,opr
ocessodeconhecerbasei
a-senapur
arecor
daçãode
exper
iênci
ast
idasant
esmesmodesechegaraest
emundo(
!)
,poi
s,Nadahánament
e
quet
enhaant
espassadopel
ossent
idosanãoserapr
ópr
iament
e.

9
8.Nat
urezadoConheci
ment
o

Real
i
smo:O conheci
ment
o é const
it
uído pel
as coi
sas como t
ais.A v
erdade do
conheci
ment
oest
ánaspr
ópr
iascoi
sas.Por
tant
o,seanossaexper
iênci
anosconf
ir
ma
daexi
stênci
adascoi
sas,dasdi
ver
sasf
ormas,di
mensõesoucar
áct
erdascoi
sas,t
al
(
exper
iênci
a)si
rvadepr
ovadequeoqueseconhecesãoascoi
sas,ar
eal
i
dadedas
coi
sas,
ascoi
sasenquant
ocoi
sas.

Épr
eci
soper
ceberque,
porv
ezes,
afénossent
idospodel
evaral
guém aassumi
rcomo
conheci
ment
ovál
i
do,aqui
l
oqueper
cebedascoi
sas,cont
rar
iament
eàsci
rcunst
ânci
as
em queant
esdeacei
tarcomocer
tooquel
hepr
ovém dossent
idos,admi
teecor
ri
ge
cer
toser
rosdeper
cepção.

I
deal
i
smo:A r
eal
i
dade das coi
sas conheci
das r
esi
de pl
enament
e nel
as. Nós
conhecemos as coi
sas pel
as suas det
ermi
nações,at
rav
és das r
epr
esent
ações
abst
ract
as (
idei
as/
concei
tos)que f
azemos das coi
sas.Por
tant
o,se exi
ste cer
ta
r
eal
i
dadequeconhecemos,
essanãopodeserout
rasenãoai
dei
aquet
emosdeal
go.O
queconhecemossãoasi
dei
asenãoosobj
ect
osdanossaexper
iênci
a.

8.Val
ordoConheci
ment
o

Absol
uti
smo:Oconheci
ment
otem v
alorabsol
uto,i
ndependent
ement
edascondi
ções
dasuapr
odução,dasescol
hasdossuj
eit
osedasdi
ver
sasconf
igur
açõesquepode
t
omar
,poi
s(i
)oconheci
ment
oresul
tadoexer
cíci
odar
aci
onal
i
dade,(
ii
)ér
etr
atoda
capaci
dadecr
iat
ivaecul
tur
aldoserhumanoeé(
ii
i)f
undament
odapr
ópr
iaci
vi
li
zação.
Por
tant
o,t
odooconheci
ment
o,enquant
oconheci
ment
o,t
em asuai
mpor
tânci
aev
ale-
seporserconheci
ment
o.

Rel
ati
vi
smo:Ov
alordoconheci
ment
oér
elat
ivo,poi
sdependedai
mpor
tânci
aqueos
suj
eit
osat
ri
buem àssuasaqui
siçõescogni
ti
vas,
em f
unçãodassuasnecessi
dades,
do

veldedesenv
olv
iment
oci
vi
li
zaci
onaledament
ali
dadedumaépoca;dependedos
condi
ci
onament
oscul
tur
aisquedet
ermi
nam quesej
aest
abel
eci
daumahi
erar
qui
ade
conheci
ment
os/saber
es,poror
dem desuai
mpor
tânci
a(oudemanda)àmedi
daque
concor
rem par
aasat
isf
açãodasnecessi
dadesdosser
eshumanosedasoci
edade/

10
comuni
dadequeconst
it
uem.

9.Ní
vei
sdoconheci
ment
o

Oconheci
ment
ohumanoenquant
ofenómenodeapr
eensãodosobj
ect
ospel
osuj
eit
o
oucomoconsci
ênci
aqueosuj
eit
otem dascoi
sas,apr
esent
acar
act
eresdi
sti
ntos
oaomodocomosef
quant azessaapr
eensão.Aomesmot
empo,supõe-
seumacer
ta
or
dem dei
mpor
tânci
aent
reessesconheci
ment
os.Ent
ão,épossí
velr
econhecert
rês
t
iposdeconheci
ment
o,nomeadament
eoempí
ri
co,
oci
ent
íf
icoeof
il
osóf
ico.

9.
1.Conheci
ment
oempí
ri
coousensocomum

Est
eti
podeconheci
ment
oét
ambém desi
gnadoporconheci ov
ment ul
garousenso
comum.Comochegam poi
saacer
tar
,deumaf
ormager
al,napr
evi
sãodachuv
a,as
pessoascom r
eumat
ismoeamai
ori
adoscamponesesem ger
al;
eporque,
ger
alment
e,
ascr
iançasacr
edi
tam noquedi
zem osseuspai
seosmai
sidosossãor
espei
tados
como pessoas sábi
as dent
ro das suas comuni
dades. As car
act
erí
sti
cas do
conheci
ment
oempí
ri
coassi
mresumi
dament
e:

a)Éamet
ódi
co,
ist
oé,
nãohámét
odoespecí
fi
copar
asuaconcr
eti
zação;

b)Éacr
ít
ico,
ist
oé,
adopt
a-sesem um mí
nimoder
igorcr
ít
icodar
azão;

c)Ésuper
fi
ci
al,
ist
oé,
nel
ear
elaçãocausa-
efei
tonãot
em f
undament
açãor
aci
onal
;

d)Éhol
í
sti
co,i
stoé,nel
eseconf
undear
eal
i
dademor
al,r
eli
giosacom apr
ofana,
humana;

e)Épr
agmát
ico,i
stoé,pr
ocur
aresponderàsnecessi
dadesdesobr
evi
vênci
ado
Homem noseumei
o;

f
) Ésubj
ect
ivoepar
ti
cul
ar,i
stoé,cadai
ndi

duoougr
uposóci
o-cul
tur
alt
oma-
oe
i
nter
pret
a-osegundocr
it
éri
ospar
ti
cul
aresei
diossi
ncr
asi
apr
ópr
ia.

9.
2.Conheci
ment
oci
ent
íf
ico

11
Oconheci
ment
oci
ent
íf
ico,
resul
tadoexer
cíci
odacapaci
dadedepensareder
aci
ocí
nio
dosser
eshumanoseseuf
undament
oéapr
ovaobj
ect
iva.Ousej
a,aexper
iênci
ados
obj
ect
osj
ust
if
icaem úl
ti
mol
ugarav
ali
dadedasl
eisepr
incí
piosquet
raduzem o
conheci
ment
o ci
ent
íf
ico,não de f
orma dogmát
ica,mas cr
ít
ica.Pel
o seu car
áct
er
r
aci
onal
,oconheci
ment
oci
ent
íf
icoconcor
repar
afi
nsut
il
it
ári
os,i
stoé,par
aodomí
nio
danat
urezapel
oHomem epar
aaper
fei
çoament
odascondi
çõesdev
idanasoci
edade.
Car
act
erí
sti
casdest
eti
podeconheci
ment
o:

a)Émet
ódi
co,
poi
s,sóseal
cançapormei
odapesqui
saf
eit
acom r
igormet
ódi
co/
r
aci
onal
;

b)Ér
evi
sív
el,
ist
oé,
pode-
ser
epet
irt
ant
asv
ezesopr
ocessodasuapr
oduçãopar
a
conf
ir
má-
lo;

c)Éuni
ver
sal
,quant
oàv
ali
dadedospr
incí
piosel
eisqueonor
tei
am;

d)Éobj
ect
ivo,
ist
oé,
est
ácent
radonar
eal
i
dadedoobj
ect
odepesqui
saeor
ient
ado
par
afi
nspr
áti
cos;

9.
3.Conheci
ment
ofi
l
osóf
ico

Est
eti
podeconheci
ment
oéexpr
essãodopensament
odeum aut
or,obt
idopormei
o
dar
efl
exãocr
ít
ica,f
eit
aapr
opósi
todeof
erecerumai
nter
pret
açãomai
spr
ofundada
r
eal
i
dade,
pel
assuascausasúl
ti
mas.Car
act
erí
sti
casdest
eti
podeconheci
ment
o:

a)Émet
ódi
coecr
ít
ico,
poi
sobt
ém-
sepel
aref
lexãor
aci
onal
,pori
ndagação;

b)Éi
ntui
ti
voeespecul
ati
vo,i
stoé,dependemui
todaper
cepçãoi
ndi
vi
dualdo
suj
eit
oquer
efl
ect
eedasuacapaci
dadear
gument
ati
va;

c)Ér
igor
oso,
tant
onal
i
nguagem (
domí
niodosconcei
tos)comonas(
suas)i
l
ações
l
ógi
cas;

d)É cont
empl
ati
vo, poi
s v
isa uni
cament
e a sat
isf
ação do espí
ri
to pel
a
cont
empl
açãodav
erdade;

12
10.I
mpor
tânci
a,l
i
mit
eser
iscosdoconheci
ment
oCi
ent
íf
ico

10.1.I
mpor
tânci
adoseuUsonaSoci
edade

O conheci
ment
oci
ent
íf
icoéum saberr
aci
onalor
ient
adoaf
inspr
áti
cos.Gr
açasao
cul
ti
vodaci
ênci
a,amel
hor
iadascondi
çõesdev
idanassoci
edadeshumanast
em
mel
hor
adogr
andement
eem v
ári
osdomí
nios,sobr
etudodoúl
ti
mosécul
oaopr
esent
e.
Dest
acamos só al
guns domí
nios que concor
rem par
a a mel
hor
ia subst
anci
alda
qual
i
dadedev
idanasoci
edade,nomeadament
eaSegur
ançaAl
i
ment
ar,aEconomi
a,a
SaúdeeoEnt
ret
eni
ment
o.

10.2.Ri
scosdousodoConheci
ment
oCi
ent
íf
ico

Aci
ênci
arev
ela-
seum domí
niodeext
remadel
i
cadezapar
aasegur
ançaeequi
l
íbr
iodo
mundo.Oseupodert
ãoenor
met
em det
erl
i
mit
es,sobr
iscodeext
rav
asarassuas
f
ront
eir
aseat
ent
arcont
raai
ntegr
idadedav
idano pl
anet
a.Ci
ênci
asem Ét
icaé
si
mpl
esment
e(como)umav
iat
uraàal
tav
eloci
dadenaaut
o-est
radaecom opi
l
otoem
sonopr
ofundo.

11.Di
vi
sãoeCl
assi
fi
caçãodasci
ênci
assegundoAugust
eComt
e(Séc.
XIX)

August
oComt
e(1798-
1857)
,fundadordoPosi
ti
vi
smo,
div
ideasci
ênci
asem abst
ract
as
econcr
etas.Asci
ênci
asabst
ract
asi
nvest
em nadescober
tadel
eisger
aisquer
egem
osf
enómenoseasci
ênci
asconcr
etassãopar
ti
cul
ares.

Usando a dedução como pr


incí
pio decl
assi
fi
cação,Comt
etem pr
efer
ênci
apel
as
ci
ênci
asabst
ract
asedi
vi
deosf
enómenosem cor
posbr
utos(
simpl
es)ecor
pos
or
gâni
cos.Assi
m,aFí
sicaOr
gâni
caseocupat
ant
odef
enómenoscel
est
escomo
t
err
est
res,
sendocor
por
izadapel
aMecâni
caepel
aQuí
mica,
respect
ivament
e.

Ei
sacl
assi
fi
caçãof
eit
a,segundoComt
e:Mat
emát
ica,Ast
ronomi
a,Fí
sica,Quí
mica,
Bi
ologi
aeFí
sicasoci
al(
soci
ologi
a)emor
al.Comt
ecl
assi
fi
couasci
ênci
asem set
e
cat
egor
ias,dasmai
ssi
mpl
esàsmai
scompl
exas(
quant
oacompl
exi
dade,seguea
or
dem cr
escent
e,acomeçardamat
emát
icaàmor
al)
,edadi
sci
pli
namai
sabst
ract
aa
mai
sconcr
eta(
quant
oagener
ali
dade,
segueaor
dem decr
escent
e,acomeçardamor
al

13
àmat
emát
ica)
.

a)Mat
emát
icas:est
udam ar
eal
i
dademai
ssi
mpl
esei
ndet
ermi
nada,usandoseu
mai
orgr
audegener
ali
zação.

b)Ast
ronomi
a:est
udaasmassasdot
adasdeat
racção.

c)Fí
sica:somaaqual
i
dadeaoquant
it
ati
voeàsf
orças,ocupando-
sedocal
or,da
l
uz,
etc.
,queser
iam f
orçasquant
it
ati
vament
edi
fer
ent
es.

d)Quí
mica:
trat
ademat
éri
asqual
i
tat
ivament
edi
sti
ntas.

e)Bi
ologi
a:est
udaosf
enómenosv
itai
s,nosquai
samat
éri
abr
utaéenr
iqueci
da
pel
aor
gani
zação.

f
) Fí
sicasoci
alousoci
ologi
a:é“
ofi
m essenci
aldet
odaaf
il
osof
iaposi
ti
va”
;expl
i
ca
asoci
edadecomoum or
gani
smocol
ect
ivo.Oi
ndi

duoencont
ra-
sesubmet
idoà
consci
ênci
acol
ect
iva;pori
sso t
em poucapossi
bil
i
dadedei
nter
venção nos
f
act
ossoci
ais.A or
dem dasoci
edadeéper
manent
e,ài
magem dai
nvar
iáv
el
or
dem nat
ural
.Asoci
ologi
adeComt
egi
raem v
olt
adenúcl
eosper
manent
es,
comoaPr
opr
iedade,
aFamí
l
ia,
oTr
abal
ho,
aPát
ri
a,aRel
i
gião.

12.Epi
stemol
ogi
acont
empor
ânea

Epi
stemol
ogi
aéapar
tedaf
il
osof
iaquesepr
eocupapel
oconheci
ment
oci
ent
íf
ico.

AEpi
stemol
ogi
aremet
e-nosàci
ênci
aouCi
ênci
as.Ar
azãodi
ssoési
mpl
es,
car
oal
uno.
Vamos r
esumi
r di
zendo que embor
a habi
tual
ment
e se f
ale de ci
ênci
a ou o
desenv
olv
iment
oci
ent
íf
icoem ger
al,
apr
áti
camost
raqueaci
ênci
asedesenv
olv
eese
mani
fest
a em di
ver
sos domí
nios aut
ónomos,de t
almodo que cada um dest
es
domí
niosconst
it
uiumaci
ênci
a.Assi
m podemosdi
zerf
alardaf
ísi
ca,bi
ologi
a,hi
stór
ia,
mat
emát
ica.
..comosendoci
ênci
asaut
ónomaseaomesmot
empoi
nter
dependent
es.

14
13.Concl
usão

Dado o t
rabal
ho,concl
ui-
se que par
a que haj
a conheci
ment
oéi
mpr
esci
ndí
vela
pr
esençadedoi
sel
ement
osaomesmot
empo.Essesel
ement
ossãooSuj
eit
oeo
Obj
ect
o.Suj
eit
ocognoscent
e:Éoqueconheceoupodeconhecer
.Est
áem oposi
ção
com oobj
ect
o.Éoel
ement
oact
ivonoact
odeconhecer
.(Éaat
ençãoqueoi
ndi

duo
di
ri
geaosobj
ect
oscom i
ntençãodeosconhecer
).Obj
ect
ocognoscí
vel
:Éoqueé
conheci
do ou pode serconheci
do.É a r
eal
i
dade (
coi
sas mat
eri
ais,concr
etas ou
abst
ract
as)que susci
tai
nter
essedo suj
eit
o.Ao cont
rár
io dest
e,o obj
ect
o éum
el
ement
opassi
vo,
ist
oé,
dispõe-
seaserapr
eendi
dopel
osuj
eit
o(ocognoscent
e).

Aci
ênci
arev
ela-
seum domí
niodeext
remadel
i
cadezapar
aasegur
ançaeequi
l
íbr
iodo
mundo.Oseupodert
ãoenor
met
em det
erl
i
mit
es,sobr
iscodeext
rav
asarassuas
f
ront
eir
aseat
ent
arcont
raai
ntegr
idadedav
idano pl
anet
a.Ci
ênci
asem Ét
icaé
si
mpl
esment
e(como)umav
iat
uraàal
tav
eloci
dadenaaut
o-est
radaecom opi
l
otoem
sonopr
ofundo.

15
14.Bi
bli
ogr
afi
a

Passos,Rosár
io.Fi
l
osof
ia 11a Cl
asse.Pr
ogr
amadoEnsi
noSecundár
ioàDi
stânci
a
(
PESD)2ºCI
CLO.2012.

16

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