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Modelo 4 Unidades

Unidade 2
Processo e ferramentas de projeto
nas áreas de arquitetura e
engenharia

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Modelo 4 Unidades

Introdução

Nesta unidade, teremos a oportunidade de aprofundar nossos conhecimentos nas


práticas essenciais de colaboração, coordenação e desenvolvimento de projetos com a
tecnologia BIM. Além disso, vamos explorar os principais programas computacionais de
BIM disponíveis no mercado, proporcionando uma visão abrangente das ferramentas que
impulsionam a inovação na indústria da construção. Dominar essas habilidades será
fundamental para aprimorar a eficiência e a qualidade dos projetos nos quais vocês estarão
envolvidos.

Objetivos

● Entender como o BIM atua para unir diferentes disciplinas de projeto, permitindo a
troca eficiente de informações e a tomada de decisões mais embasadas.
● Conhecer os principais softwares disponíveis no mercado e avaliar suas
funcionalidades e recursos.

Conteúdo programático

Aula 1 – Desenvolvimento de Projeto em BIM


Aula 2 – Principais Programas Computacionais de BIM

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Modelo 4 Unidades

Aula 01 – Desenvolvimento de Projeto em BIM

O Building Information Modeling (BIM) revolucionou a forma como projetos na


indústria da construção são concebidos e desenvolvidos. Nesta aula, exploraremos o
desenvolvimento de projetos em uma abordagem BIM, compreendendo as etapas-chave,
o uso de modelagem paramétrica e a importância da comunicação efetiva com todas as
partes interessadas. Ao integrar tecnologia, colaboração e processos eficientes, o BIM
oferece uma maneira mais inteligente e ágil de criar projetos sustentáveis e de alta
qualidade.
Em um projeto baseado nos métodos tradicionais de desenho (CAD), seja em 2D ou
3D, o resultado é uma representação gráfica utilizada para orientar as fases subsequentes
de um empreendimento. Esse processo ocorre por meio da coordenação sequencial e
assíncrona dos profissionais envolvidos, visando a integração das diferentes partes do
projeto, conforme Figura 1.

Figura 1 Arranjo Tradicional de equipes de projetos baseados em CAD, 2D ou 3D

Fonte: Melhado (2005) apud Teixeira (2022).

Conforme mencionado por Fabricio (2013), em um processo de projeto tradicional e


sequencial, a evolução do projeto ocorre por meio de uma série de etapas distintas. Cada
etapa é dependente das soluções adotadas na etapa anterior, o que implica que o início de
uma nova etapa de projetos requer a conclusão da etapa anterior de outra especialidade.

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À medida que o processo avança, as etapas subsequentes se tornam progressivamente
mais complexas e exigem níveis cada vez mais detalhados de elaboração
Conforme Melhado (1997) apud Souza (2017), o processo sequencial de projeto é
amplamente utilizado no mercado e é mencionado em textos institucionais e normas
técnicas atuais, em que, nesse tipo de abordagem, somente o projetista de arquitetura tem
acesso direto à programação do empreendimento. As outras equipes só têm acesso ao
projeto após a sua aprovação (projeto legal). Isso faz com que os demais projetistas
recebam o programa tardiamente no processo, quando já existem desenhos e soluções
adotadas pelo projeto arquitetônico. Dessa forma, eles precisam desenvolver soluções
técnicas que se “complementem” ao projeto de arquitetura.
Essa hierarquização no processo de projeto sequencial acarreta diversos problemas
na gestão do empreendimento. De acordo com Teixeira (2007) apud Souza (2017), esse
método sequencial predominante na construção de edificações apresenta importantes
limitações para a integração entre os diferentes agentes envolvidos e dificulta a obtenção
de soluções coordenadas para os projetos.
Já em um projeto realizado na tecnologia BIM, o produto final é uma reprodução
virtual que abrange modelos com dados muito mais abrangentes do que apenas
informações geométricas. Esse processo envolve a consolidação de dados relevantes para
as fases subsequentes do empreendimento, através da colaboração sincronizada entre os
profissionais e partes envolvidas em cada etapa.

O modelo BIM contém todos os parâmetros necessários para realizar


simulações e análises em relação a todas as etapas do processo, o que permite
a identificação e resolução de problemas antes mesmo da execução da obra.
Além disso, o BIM pode abranger informações que possibilitam a extração de
relatórios, quantitativos e cronogramas, facilitando a gestão integral do
empreendimento, além de reduzir custos, tempo e desperdício de materiais.
(GUIA 01 ABDI, 2018)

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Videoaula 1
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Agora, assista ao vídeo que aborda


as diferenças entre projetar no
sistema CAD e BIM.

De acordo com Souza (2017), ao longo dos últimos anos diversos guias e manuais
nacionais e internacionais estão sendo publicados com determinações, conceitos e
diretrizes para a adoção da Modelagem da Informação da Construção.
O foco principal está nas etapas do processo de elaboração de projeto, que são a
base para o desenvolvimento de trabalhos em BIM baseado em parâmetros para a sua
devida implementação. Dentre os principais guias disponíveis, encontram-se:

● BIM – Project Execution Planning Guide - Version 2.0 (2010);


● BIM – Planning Guide for Facility Owners - Version 2.0 (2013);
● Caderno de Apresentação de Projetos em BIM - Governo de Santa Catarina (2014);
● CIC - Building Information Model (BIM) Protocol (2013);
● Guia AsBEA-SP – Boas Práticas em BIM, fascículo 1 (ASBEA, 2013);
● Guia AsBEA-SP – Boas Práticas em BIM fascículo 2 (ASBEA, 2015);
● Caderno Técnico AsBEA-RS - Migração BIM (ASBEA/RS, 2015);
● Coletânea Implementação do BIM para Construtoras e Incorporadoras (2016);
● Coletânea Guias BIM ABDI-MDIC (2017);
● Level of Development Specification for Building Information Models (2017).

A maioria dos manuais e guias é focada principalmente na produção de projetos,


com pouca ou nenhuma atenção à gestão da informação gerada durante as fases de
desenvolvimento dos produtos e na execução do empreendimento. Nesse sentido, os
autores enfatizam a necessidade de um documento técnico destinado aos demais setores
da construção civil e que forneça diretrizes sobre como a informação gerada pelo BIM deve

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ser desenvolvida, compartilhada e entregue, tanto durante a criação quanto na execução e
operação do empreendimento.
Essas diretrizes visam aprimorar o uso do BIM como uma ferramenta integradora e
colaborativa ao longo de todo o ciclo de vida do projeto.
No processo tradicional de elaboração de projetos, é comum utilizar o termo “projetos
complementares” para referir-se aos demais projetos que complementam o projeto
principal. No entanto, com a adoção do processo BIM, a terminologia mudou, e começou-
se a utilizar o termo “disciplinas” de acordo com a norma técnica ABNT NBR 15965.
Nessa norma, disciplina é definida como a área de atuação e especialidade dos
agentes envolvidos nos processos e procedimentos desenvolvidos ao longo do ciclo de vida
do empreendimento. Essa mudança de terminologia reflete uma abordagem mais integrada
e colaborativa, em que os diferentes aspectos do projeto são tratados como disciplinas, em
vez de projetos independentes, promovendo uma visão mais holística e interconectada do
processo de construção.

Fluxo de trabalho em BIM

De acordo com Sacks et al. (2021), o uso do BIM (Modelagem da Informação da


Construção) traz duas tecnologias fundamentais: ferramentas de projeto paramétrico
baseado em objetos e interoperabilidade.
Além disso, a variedade crescente de ferramentas BIM para funções específicas traz
muitas melhorias para o processo de elaboração de projetos e aprimora as informações
nas práticas de projeto tradicionais. Esses benefícios se estendem por todas as fases do
projeto. Em suma, o BIM é uma tecnologia que oferece muitos ganhos em termos de
eficiência e qualidade para todo o processo de elaboração de projetos.
O fluxo básico do processo de projeto BIM inverte o método de trabalho usual, em
que toda a análise do projeto pelos diferentes participantes é feita a partir de desenhos 2D,
que são repetidamente ajustados e corrigidos até atingir um patamar satisfatório de solução
e eliminação de conflitos.
No caso do BIM, ao contrário, o esforço de coordenação e de otimização de solução
é centrado no modelo virtual da construção. Uma vez que o processo de coordenação
esteja completo e o modelo, validado, o que varia conforme a etapa de projeto, como mostra
a Figura 2, será desenvolvida a documentação e serão extraídas as folhas do projeto, os
documentos impressos ou eletrônicos que servirão de base para os processos

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subsequentes ou para a execução da obra (AGÊNCIA BRASILEIRA DE
DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL, 2017)

Figura 2 – Fluxos Básicos no processo de projeto BIM

Fonte: AGÊNCIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL (2017).

A metodologia de projeto apresentada na Figura 2 permite analisar um modelo que


representa uma construção virtual. Essa abordagem torna mais fácil identificar eventuais
conflitos entre diferentes elementos e disciplinas, possibilitando evitar que esses conflitos
ocorram e buscar soluções de execução otimizadas. O processo de desenvolvimento do
projeto ocorre de maneira coordenada e colaborativa, idealmente com todos os elementos
das diversas disciplinas compatibilizados entre si: o modelo de arquitetura, o modelo de
estrutura, o modelo das instalações e o modelo do sistema de aquecimento, ventilação e
ar-condicionado (HVAC).
Essa coordenação e compatibilização entre disciplinas permite que a atividade de
compatibilização de projetos, que no CAD demanda um grande esforço, seja
significativamente reduzida no contexto do BIM.
No BIM, as verificações de conflitos potenciais são realizadas de forma pontual, pois
as incompatibilidades são evitadas antes mesmo de surgirem. Esse processo mais eficiente
e integrado proporcionado pelo BIM é destacado como uma vantagem significativa em
comparação com a abordagem tradicional de CAD, conforme relatado pela Agência
Brasileira de Desenvolvimento Industrial, (2017).

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Videoaula 2
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Agora, assista ao vídeo que aborda o
fluxo de trabalho em BIM.

Indicação de Leitura

Acesse e leia a Coletânea- Guias BIM ABDI-MDIC - Processo de projeto BIM - Guia 1.
Disponível em: https://api.abdi.com.br//file-manager/upload/files/Guia_BIM01.pdf. Acesso
em: 01 ago. 2023.

Este guia tem como objetivo consolidar e disponibilizar, de forma clara e precisa,
informações de boas práticas sobre o processo e a contratação de projetos BIM para
profissionais dos setores público ou privado envolvidos no ciclo de vida das edificações.

O grande diferencial entre os fluxos Cad e BIM é que o fluxo BIM leva em conta o
percurso da informação, no qual as decisões são antecipadas desde as fases iniciais com
uma tomada de decisão mais assertiva e gerando um volume bem maior de informação nas
fases do estudo de viabilidade, preliminar, anteprojeto, projeto básico e executivo. Com
isso, projetos em BIM acabam tendo cronogramas, prazos, tarefas, entregáveis e até
contratos alterados, pois agora o objetivo não é somente a entrega de desenhos, mas sim
de modelos ricos em informações e desenvolvidos de forma colaborativa.
A Curva de MacLeamy (Figura 3) é um ótimo exemplo de como funciona o fluxo de
trabalho em BIM em contraste com o fluxo de trabalho tradicional. Nela temos quatro linhas,
a preta representando o fluxo de trabalho tradicional; a verde, o fluxo em BIM; a linha azul
representa a capacidade da equipe de impactar no custo e desempenho ao longo da vida
do projeto e a vermelha representa o custo das mudanças no projeto. O que se pode
observar é que, conforme o projeto avança, o custo de realizar mudanças aumenta, e a
habilidade da equipe de impactar nesse custo é menor.

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Figura 3 – Curva de MacLeamy – Relação entre o Esforço e o Efeito em projetos CAD

Fonte: Brasil (2016).

Indicação de Vídeo

Assista ao vídeo de 6 min 25 sobre A Eficiência do BIM - Entendendo a Mc Leamy Curve.


Disponível em: https://youtu.be/sMFlkqjlEE8. Acesso em: 01 ago. 2023.

O vídeo traz informações mais detalhadas sobre a Curva MacLeamy.

No método tradicional, em que utilizamos projetos 2D centrados, como no AutoCAD,


a maior parte do esforço é aplicada durante a fase de documentação do projeto. No entanto,
no BIM, esse esforço é direcionado principalmente ao detalhamento do modelo
tridimensional do edifício. Uma das grandes vantagens do BIM é que grande parte da
documentação necessária pode ser automaticamente extraída desse modelo, resultando
em uma significativa diminuição de custos e erros ao longo do processo.
É importante destacar que, ao adotar o BIM, aqueles que estão iniciando a sua
implantação podem sentir a sensação de que o trabalho aumentou, mas, na realidade,
apenas houve uma mudança para a fase inicial do projeto. A vantagem está em permitir
que a equipe possa modificar o modelo com maior flexibilidade e possibilidades, além de
alcançar um menor custo, especialmente quando comparado com a abordagem tradicional.
O BIM proporciona uma visão mais completa e integrada do projeto desde o início,
permitindo identificar e resolver potenciais problemas antes que eles se tornem mais
onerosos ou complexos nas etapas posteriores. Essa mudança na abordagem de trabalho,
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Modelo 4 Unidades
embora possa demandar um ajuste inicial, acaba por otimizar o processo global, resultando
em benefícios significativos em termos de eficiência, precisão e economia ao longo do ciclo
de vida do projeto.

Indicação de Vídeo

Agora, assista ao vídeo sobre fluxo de projetos BIM. O vídeo do canal Samuel Martins BIM
é bastante completo e aborda o fluxo de projetos em Bim com exemplos práticos.

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FZHBJoYilKw. Acesso em: 01 ago.


2023.

Arquivo Integrado ou Federado

De acordo com BibLus (2023), por “modelo BIM Federado” entendemos um conjunto
de modelos 3D relacionados a disciplinas específicas (arquitetura, estrutura, instalações
etc.) e integrados em uma única vista de forma a criar um único modelo digital,
multidisciplinar e abrangente, do edifício.
Em um modelo federado, de fato, convergem todas as informações relativas à
geometria do edifício, estrutura, sistema elétrico, sistema hidráulico, aquecimento, fontes
renováveis etc. O modelo federado consiste em componentes conectados uns aos outros,
mas distintos, pois eles não perdem sua identidade ou integridade. Isso significa que
qualquer mudança em um componente do modelo federado não implica uma mudança em
outros componentes do mesmo modelo federado.
Os componentes do modelo federado podem ser elaborados pelo mesmo
profissional ou por profissionais distintos de uma mesma equipe, ou até por profissionais
que atuam separadamente, cada um em sua disciplina.
Geralmente, esse processo começa com a modelagem arquitetônica da construção,
com base na qual os outros especialistas (projetista estrutural, engenheiro de instalações,
etc.) desenvolvem as partes de suas respectivas competências importando o modelo
arquitetônico em formato IFC. Então cada parte é integrada no modelo federado que, uma
vez concluído, constitui a representação digital completa da obra (Figura 4).

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Figura 4 – Modelo BIM federado, um conjunto de modelos 3D relacionados a disciplinas
específicas e integrados

Fonte: https://biblus.accasoftware.com/ptb/modelos-federados-bim-confira-o-que-saoo-que-saoao/.

Ainda de acordo com Biblus (2023), a criação de modelos federados BIM pode ser
alcançada por meio de ferramentas BIM capazes de coordenar as várias disciplinas e de
criar uma base de informação comum para os vários atores envolvidos. O objetivo é verificar
e gerenciar problemas, conflitos e inconsistências que possam surgir da comparação e
sobreposição dos diferentes modelos.
A coordenação desses processos (Figura 5), na verdade, também prevê o controle
e a gestão dos eventuais conflitos entre as diversas partes do modelo federado, sendo
necessário envolver profissionais específicos. Nesse sentido, a norma UNI 11337 identifica
em particular dois profissionais, o BIM Manager e o BIM Coordinator, além de um terceiro
com formação mais operacional: o BIM Specialist.

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Figura 5 – Esquema de Modelo Federado e o envolvimentos de profissionais específicos

Fonte: Manzione (2013).

Dispor de um Modelo Federado capaz de integrar todos os dados relativos às várias


disciplinas é de grande importância para muitos aspectos do gerenciamento de um projeto
BIM, apresentando aspectos positivos em:

● Coordenação:

Melhora a compreensão do projeto em todas as suas partes;


Garante o acesso à informação a qualquer profissional envolvido;
Facilita a tomada de decisão informada e a coordenação do planejamento;
Evita interferências;
Melhora os processos de aprovação do projeto;
Fornece um contentor de informações, que pode ser consultado e implementado por
qualquer profissional ao longo do tempo.

● Detecção de interferências:

Permite detectar quaisquer conflitos interdisciplinares que poderiam passar


despercebidos durante a fase de verificação. Por exemplo, ao elaborar separadamente o
modelo da estrutura e das instalações, a interferência entre um duto de ar-condicionado e
uma viga pode passar despercebida. Essa colisão interdisciplinar entre estrutura e
instalações não surgiria se os modelos não fossem federados. Pelo contrário, utilizando
modelos federados BIM, toda informação ausente, inconsistência de projeto, decisão errada

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e uso inadequado de recursos surgem durante a fase de projeto, antes de iniciar as obras.
Dessa forma, é fácil intervir, corrigir e continuar com o processo de projeto e realização da
obra.
Permite economizar tempo e recursos, que podem então ser aproveitados para
elaborar novas soluções de projeto, revisões e variantes em fases avançadas do projeto,
ou até mesmo durante as obras.

● Estimativas precisas e realistas:

Fornece dados consolidados e precisos e inclui todos os dados gráficos, métricos e


geométricos, bem como as informações referentes aos componentes individuais.
Permite obter estimativas precisas sobre quantidades, custos e tempos de realização
das obras. Com base nos dados contidos nos arquivos IFC, é de fato possível elaborar o
orçamento resultante do projeto paramétrico, programar e verificar os tempos de execução
(globais e parciais) das obras e controlar seus custos.

Videoaula 3
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Agora, assista ao vídeo sobre


Arquivo Federado.

De acordo com SPbim (2023), para funcionar a federação, é recomendada a


segmentação alinhada entre as partes e a utilização das mesmas bases de coordenadas
geográficas e bases cadastrais com modelos nativos e IFC.
O IFC é o formato de arquivo padrão para transferência de modelos BIM. Esse
padrão é definido pela buildingSMART1, uma organização não governamental com o
propósito de integrar e padronizar os processos BIM. Para que um programa seja
considerado BIM, é necessário que ele tenha alguma interoperabilidade com o formato IFC.

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Indicação de Leitura

Para saber mais sobre o IFC leia o GUIA BÁSICO IFC de SC

Disponível em: https://www.sie.sc.gov.br/webdocs/sie/doc-


tecnicos/labim/Guia%20B%C3%A1sico%20de%20IFC.pdf. Acesso em: 01 ago. 2023.

O entendimento desse conceito de Modelo Federado é fundamental para o


adequado fluxo de trabalho em BIM, e a partir dele é possível realizar diversas ações, como
a coordenação de modelos e compatibilização de projetos. Além disso, mediante ajustes
em qualquer modelo BIM, o modelo federado pode ser atualizado de modo síncrono.
No entanto, é importante ressaltar que a comunicação em tempo real depende da
disponibilidade e qualidade da infraestrutura de rede, o que nem sempre é garantido. No
entanto, para contornar esse desafio, o sincronismo de arquivos em períodos predefinidos
pode ser uma alternativa viável. Por exemplo, agendar a sincronização durante a noite ou
em horários específicos da semana geralmente é suficiente para atender às necessidades
da maioria dos projetos.
Dessa forma, mesmo sem comunicação instantânea, a equipe pode trabalhar de
forma colaborativa com base nas versões mais atualizadas dos arquivos compartilhados.
Esse método proporciona uma gestão eficiente das informações, evitando conflitos de
versões e garantindo um fluxo contínuo de trabalho, mesmo em situações em que a
comunicação em tempo real não é possível.

COORDENAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO BIM

Segundo a Agência Nacional de Desenvolvimento Industrial (2017), até o ano de


2010, a única forma de trocar perguntas ou sugestões sobre os modelos BIM era enviando
o modelo completo, ainda que com algumas informações filtradas, ou enviando imagens de
um trecho do modelo, o que tornava a localização das informações bastante difícil.
Essa abordagem gerava dificuldades para quem recebia as solicitações, uma vez
que era necessário comparar diferentes versões do modelo para entender o que estava
sendo pedido. Para resolver esse problema, foi desenvolvido o formato BCF em 2010, cuja
versão 2.0 foi publicada em 2014. O BCF utiliza a linguagem XML como base e permite

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enviar relatórios contendo imagens vinculadas de forma dinâmica ao modelo, simplificando
a comunicação.
Além disso, o formato BCF agrega funções adicionais para a comunicação, como a
atribuição de responsabilidades e prazos, o que torna o processo de colaboração mais
organizado e eficiente. Com o uso do BCF, as discussões e interações em torno do modelo
BIM tornam-se mais claras e objetivas, facilitando a troca de informações entre os
envolvidos no projeto e promovendo uma colaboração mais efetiva e assertiva no
desenvolvimento da construção virtual.
Por meio desses sistemas toda a equipe pode se comunicar, seja de modo síncrono
ou assíncrono, mas a tendência é que todos utilizem trocas em tempo real, através de
serviços em nuvem, pois isso evita atrasos no processo e melhora a confiabilidade.

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Aula 02 – Principais Programas Computacionais de BIM

O BIM revolucionou a indústria da construção ao fornecer uma abordagem inovadora


para o desenvolvimento de projetos. Nesta aula, exploraremos os principais softwares BIM
disponíveis no mercado e suas funcionalidades. Compreender as características distintas
de cada programa é essencial para selecionar a ferramenta mais adequada para atender
às necessidades específicas de um projeto.
Hoje em dia, os diferentes tipos de aplicativos de software BIM possibilitam que um
modelo 3D represente virtualmente uma construção. A interoperabilidade e as
potencialidades dos diversos tipos de aplicativos de softwares BIM, tem permitido, cada vez
mais, que o modelo paramétrico 3D possa representar uma construção, contemplando
todas as fases do seu ciclo de vida. Dessa forma, o BIM pode ser utilizado desde a
elaboração do programa de necessidades, passando pelas fases de concepção do projeto
de arquitetura e complementares, detalhamento dos projetos, simulações e análises da
proposta, documentação, fabricação, planejamento e acompanhamento da obra, as built e
compatibilização de projetos, manutenção e operação da obra, reforma, ampliação e
demolição. Na figura 6, são relacionadas as principais ferramentas que podem ser utilizadas
em cada fase do ciclo de vida da edificação.

Figura 6 – Ferramentas BIM disponíveis para cada fase do ciclo de vida da edificação
Fase do ciclo de vida da
Ferramenta
edificação (aplicação)
Trellingece Affinity
Estudo de Viabilidade
Facility Composer
Revi Architecture - Autodesk
ArchiCAD - Graphisoft

Arquitetura Vectorworks
Pr Bentley Arquitecture
oj
et Edificius - Acca
aç Allplan
ão Green Building Studio
Graphisoft Eco Designer
Conforto Ambiental Autodesk Projetc Vasari
Energyplus
DesignBuilder
Estrutura Tekla Structure

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Modelo 4 Unidades

Revit Structure
CAD/TQS
Bentley Structure
Revit MEP
Bentley – Building Electrical Systems
MEP Modeler (ArchiCAD)
Elétrica, Hidráulica/HVAC
Bentley Mechanical Systems
DDS-HVAC
Edificius - Acca
Synchro
Gerenciamento de Projetos Solibri
US.BIMClash - Acca
Navisworls
Synchro
Solibri
Vico Software
Planejamento da Construção / Volare/TCPO
Construção Primavera
MSProject
Tron-orc
Orca Plus

ARCHIBUS
CAFM Explorer
Uso: Operação / Manutenção
Bentley Facilities
USBIM Maint - Acca

Requalificação / Demolição As mesmas ferramentas da base de


projetação
Fonte: Adaptado de Pereira (2013).

Videoaula 1
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Agora, assista ao vídeo sobre


Principais Programas
Computacionais de BIM.

Ao escolher uma ferramenta para desenvolver um projeto em BIM (Building


Information Modeling), é importante levar em consideração diversos aspectos que afetam

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Modelo 4 Unidades
a eficiência, a colaboração e a qualidade do trabalho. Abaixo estão algumas considerações
essenciais:
● Recursos e capacidades: verifique se a ferramenta possui os recursos
necessários para o tipo específico de projeto em que você está trabalhando.
Diferentes softwares podem oferecer diferentes funcionalidades, como
modelagem 3D, coordenação de disciplinas, análise energética, simulação de
construção, etc.
● Interoperabilidade: a capacidade de importar e exportar formatos de arquivo
BIM é fundamental para trabalhar com outras equipes e disciplinas,
garantindo uma colaboração eficiente entre arquitetos, engenheiros,
construtores, entre outros.
● Curva de aprendizado: avalie a facilidade de aprendizado da ferramenta.
● Compatibilidade do hardware: verifique os requisitos de hardware do software
BIM e certifique-se de que os computadores de sua equipe são compatíveis
para garantir o desempenho adequado.
● Suporte técnico: verifique se o fornecedor da ferramenta oferece suporte
técnico adequado e onde você pode encontrar recursos, tutoriais e obter ajuda
quando necessário.
● Integração com outras ferramentas e sistemas: considere a facilidade de
integração da ferramenta com outros softwares ou sistemas que você já
utiliza, como sistemas de gerenciamento de projetos, análise estrutural etc.
● Licenciamento e custo: avalie o modelo de licenciamento da ferramenta e se
ela se encaixa no orçamento do projeto.
● Atualizações e desenvolvimento contínuo: verifique se o software tem um
histórico de atualizações regulares e se a empresa está comprometida com o
desenvolvimento contínuo da ferramenta.
● Avaliações e recomendações: pesquise avaliações e recomendações de
outros profissionais que utilizaram a ferramenta em projetos semelhantes.

Ao levar em consideração esses aspectos, você estará mais preparado para


escolher a ferramenta BIM mais adequada para o seu projeto e para atender às
necessidades da sua equipe. Lembrando que a escolha certa de uma ferramenta BIM pode
fazer uma grande diferença na eficiência e qualidade do seu trabalho colaborativo.

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Modelo 4 Unidades

Videoaula 2
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Agora, assista ao vídeo sobre os
principais aspectos para levar em
consideração para escolher uma
ferramenta BIM.

Visão geral dos principais softwares BIM do mercado

Autodesk Revit

O Autodesk Revit é uma das soluções BIM mais populares e amplamente adotadas
na indústria da construção. Com foco em arquitetura e engenharia, o software oferece uma
ampla gama de recursos para modelagem e documentação detalhada. Sua abordagem
paramétrica permite a criação de elementos inteligentes e flexíveis, facilitando a
coordenação multidisciplinar.

Acesse o Site

A Autodesk, fundada em abril de 1982 por John Walker, é uma companhia inserida no ramo
de desenvolvimento de software. Os produtos criados pela empresa atendem a três
grandes segmentos: arquitetura, engenharia e construção; projeto e manufatura de
produtos; e mídia e entretenimento. Atualmente para estudantes e educadores, mantêm a
gratuidade dos softwares, bastando somente fazer um cadastro.

Disponível em: https://www.autodesk.com.br/products/revit/overview?term=1-


YEAR&tab=subscription. Acesso em: 01 ago. 2023.

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Figura 7 – Tela mostrando a interface do Revit

Fonte: Autodesk (2023).

ArchiCAD

Desenvolvido pela Graphisoft, o ArchiCAD é amplamente conhecido por sua


interface amigável e eficiência na modelagem 3D. O software é especialmente apreciado
por arquitetos devido à sua facilidade de uso e recursos específicos para o desenvolvimento
de projetos arquitetônicos.

Acesse o Site

A Graphisoft é uma empresa de software voltado para o design, sediada em Budapeste,


Hungria. Tendo como empresa mãe a Nemetschek, a Graphisoft desenvolve produtos de
software Building Information Modeling (BIM) para arquitetos, engenheiros e construtoras.
O principal produto da empresa é o ArchiCAD, software de design arquitetônico
desenvolvido desde 1984 para as plataformas Windows e Mac. Atualmente para estudantes
e educadores, mantêm a gratuidade dos softwares, bastando somente fazer um cadastro.

Disponível em: https://graphisoft.com/br. Acesso em: 01 ago. 2023.


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Figura 8 – Tela mostrando a interface do Archicad

Fonte: Graphisoft (2023).

Videoaula 3
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Agora, assista ao vídeo sobre o Revit
e o Archicad, ferramentas mais
utilizadas na modelagem BIM.

Bentley AECOsim

O Bentley AECOsim é uma solução BIM focada em projetos de infraestrutura e


engenharia civil. Ele oferece recursos avançados para a modelagem e análise de estruturas
complexas, bem como a integração com outras disciplinas, como hidráulica e geotécnica.

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Modelo 4 Unidades

Acesse o Site

A Bentley Systems é uma empresa líder em soluções de software para infraestrutura,


engenharia e arquitetura. Fundada em 1984 pelos irmãos Keith e Barry Bentley, a empresa
tem sede em Exton, Pensilvânia, EUA. Atualmente, para estudantes e educadores, mantém
a gratuidade de alguns softwares, bastando somente fazer um cadastro.

Disponível em: https://www.bentley.com/software/openbuildings-designer/. Acesso em: 01


ago. 2023.

Figura 7 – Tela mostrando a interface do AECOsim

Fonte: https://www.bentley.com/software/openbuildings-designer/.

Vectorworks

O Vectorworks é conhecido por sua versatilidade e ampla gama de recursos para a


criação de projetos multidisciplinares. Além de atender às necessidades de arquitetos e
engenheiros, ele é frequentemente usado em projetos de paisagismo e cenografia.

Acesse o Site

A Vectorworks é uma empresa de software de design e BIM que oferece soluções para
arquitetos, paisagistas, cenógrafos, designers de interiores, engenheiros e profissionais de
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entretenimento. A empresa foi fundada em 1985 e tem sede em Columbia, Maryland, nos
Estados Unidos. Atualmente para estudantes e educadores, mantêm a gratuidade de
alguns softwares, bastando somente fazer um cadastro.

Disponível em: https://www.vectorworks.net/en-US. Acesso em: 01 ago. 2023.

Figura 9 – Tela mostrando a interface do Vectorworks

Fonte: https://www.vectorworks.net/en-US (2023).

Edificius

O Edificius é um software BIM desenvolvido pela ACCA software S.p.A., uma


empresa italiana especializada em soluções de software para arquitetura, engenharia e
construção. Integra projetos de arquitetura 2D e 3D a Renderização, Inserção de fotos e
Edição de fotos, Renderização em Tempo Real, Edição de vídeo, Realidade Virtual
Imersiva.

Acesse o Site

A ACCA software S.p.A é uma empresa italiana com mais de 30 anos de experiência no
desenvolvimento de software para arquitetura, engenharia e construção. Além do Edificius,
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eles também oferecem outros produtos relacionados, como o EdiLus para análise estrutural
e o PriMus para orçamentação e medição. Atualmente para estudantes e educadores,
mantêm a gratuidade de uma gama bem grande de programas, bastando somente fazer
um cadastro.

Disponível em: https://www.accasoftware.com/ptb/. Acesso em: 01 ago. 2023.

Figura 10 – Tela mostrando a interface do Edificius

Fonte: https://www.accasoftware.com/ptb.

Tekla Structures

Especializado em modelagem e detalhamento de estruturas, o Tekla Structures é


amplamente utilizado em projetos de construção de grande porte, como edifícios industriais
e pontes. Sua capacidade de lidar com estruturas complexas e a criação de modelos
detalhados o tornam uma escolha popular para engenheiros estruturais.

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A Trimble Solutions Corporation, fabricante da Tekla structures, é uma empresa líder em


tecnologia e soluções para diversas indústrias, incluindo a indústria da construção,

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Modelo 4 Unidades
engenharia, agrimensura, agricultura, transporte e logística. A empresa tem sede em
Sunnyvale, Califórnia, EUA. Atualmente para estudantes e educadores, mantêm a
gratuidade de um ano, bastando somente fazer um cadastro.

Disponível em: https://www.tekla.com/br/produtos/tekla-structures. Acesso em: 01 ago.


2023.

Figura 11 – Tela mostrando a interface do Tekla Structures

Fonte: https://www.tekla.com/br/produtos/tekla-structures (2023).

Synchro

O Synchro, também da Bentley, é a junção do projeto de engenharia e serviços de


gerenciamento e planejamento de obra, resultando em uma tecnologia: o BIM 4D. O
Synchro promove maior agilidade na análise, comparação e em tomadas de decisões,
resultando em economia de recursos financeiros, ganho de ativos para a empresa e um
menor tempo de obra, resultando em um planejamento mais eficiente. Para o perfeito
funcionamento, é necessária a sincronia com o BIM 3D.

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Atualmente, para estudantes e educadores, mantém a gratuidade, bastando somente fazer


um cadastro.

Disponível em: https://www.bentley.com/software/synchro/. Acesso em: 01 ago. 2023.

Figura 12 – Tela mostrando a interface do Synchro

Fonte: Synchro / Bentley Systems (2023).

Solibri

A abordagem do Solibri baseia-se na colaboração e na integração com outros


softwares BIM, como Autodesk Revit, ArchiCAD, Bentley, entre outros. A plataforma permite
a comunicação e o compartilhamento de informações entre os diversos membros da equipe
de projeto e construção, garantindo que todos trabalhem a partir de uma fonte confiável de
dados. Busca verificar a integridade dos modelos, qualidade, aderência às várias
regras/parâmetros do projeto e consistência da informação “dados”. No Solibri, é realizada
a compatibilização, verificação de projeto e o clash detection. É visualizado através de um
ambiente de 3D onde os erros ou encontros indevidos de projeto no quais serão retornados
para correção.

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Modelo 4 Unidades

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O Solibri é uma empresa finlandesa especializada no desenvolvimento de software BIM


(Building Information Modeling) para a indústria da construção. A empresa foi fundada em
1999 por Heikki Kulusjärvi, em Helsinque, Finlândia. Atualmente oferece uma versão
gratuita de avaliação (trial), que permite aos usuários testar as funcionalidades por um
período de tempo limitado antes de decidir pela compra da licença completa.

Disponível em: https://www.solibri.com/. Acesso em: 03 ago. 2023.

Energy Plus

EnergyPlus™ é um programa completo de simulação de energia de edifícios que


engenheiros, arquitetos e pesquisadores usam para modelar o consumo de energia — para
aquecimento, resfriamento, ventilação, iluminação e cargas de processos e plugues — e o
uso de água em edifícios, permitindo que arquitetos, engenheiros e profissionais do setor
avaliem a eficiência energética de projetos de construção e comparem alternativas de
design para otimizar o consumo de energia e reduzir os custos operacionais.

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É mantido e atualizado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos. Como é uma
ferramenta de código aberto, também conta com uma comunidade ativa de
desenvolvedores e usuários que contribuem para melhorias contínuas e oferecem suporte
para suas aplicações.

Disponível em: https://energyplus.net/. Acesso em: 03 ago. 2023.

Considerações

A escolha do software BIM mais adequado depende das necessidades específicas


de cada usuário ou empresa, das preferências de interface e dos fluxos de trabalho
desejados. Além disso, a disponibilidade e os preços dos softwares podem variar com o

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Modelo 4 Unidades
tempo e a localização, tornando importante verificar informações atualizadas junto aos
fornecedores antes de tomar uma decisão.
Em última análise, todos esses softwares têm como objetivo facilitar o processo de
projeto, construção e gerenciamento de edifícios e infraestruturas, promovendo a
colaboração e a eficiência, além de contribuir para a sustentabilidade e a qualidade das
construções em todo o mundo. Com o contínuo avanço da tecnologia e das necessidades
da indústria, é provável que esses softwares BIM continuem a se desenvolver para oferecer
ainda mais funcionalidades e recursos inovadores no futuro.

Encerramento da Unidade

Ao final desta unidade, adquirimos um conhecimento mais avançado sobre práticas


importantes do desenvolvimento de projetos e colaboração usando a tecnologia BIM.
Estudamos também, de forma detalhada, os principais programas de BIM disponíveis no
mercado, entendendo como essas ferramentas podem impulsionar a inovação na indústria
da construção.
Com o domínio dessas habilidades, podemos melhorar a eficiência e a qualidade
dos projetos em que trabalhamos. Ao utilizar essas tecnologias de forma inteligente e
integrada, abrem-se oportunidades para criar, colaborar e coordenar projetos de construção
de maneira mais eficiente, beneficiando toda a equipe, desde arquitetos e engenheiros até
empreiteiros e clientes.

Obrigada e bom trabalho!

Videoaula Resolução de Exercícios


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Assista!

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Referências

AGÊNCIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL. Processo de projeto


BIM: Coletânea Guias BIM ABDI-MDIC. Brasília: ABDI, 2017.

Biblus. ACCA Software. Página inicial, c2023. Disponível em:


https://biblus.accasoftware.com/ptb/blog/. Acesso em: 18 jul. 2023.

BRASIL, Coletânea Implementação do BIM para Construtoras e Incorporadoras.


Câmara Brasileira da Indústria e da Construção. Brasília: CBIC, 2016.

FABRICIO, M. M.; MELHADO, S. B. O projeto na arquitetura e engenharia civil e a


atuação em equipes multidisciplinares. Revista Tópos, v. 1, n. 2, p. 11–28, 2013.
Disponível em: http://revista.fct.unesp.br/index.php/topos/article/view/2195. Acesso em: 18
jul. 2023.

MANZIONE, L. Proposição de uma estrutura conceitual de gestão do processo de projeto


colaborativo com o uso do BIM. 2013. 325f. Tese (Doutorado em Engenharia) —
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. Disponível em:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3146/tde-08072014-
124306/publico/TESE_LEONARDO_MANZIONE.pdf. Acesso em: 19 jul. 2023.

MELHADO, Sílvio Burrattino et al. Coordenação de projetos de edificações. São Paulo:


O Nome da Rosa, 2005.

PEREIRA, A. P. C. A adoção do paradigma BIM em escritórios de arquitetura em


Salvador – BA. 2013. 201f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) —
Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013. Disponível em:
https://ppgau.ufba.br/sites/ppgau.ufba.br/files/anapaulapereira_dissertacao.pdf. Acesso
em: 23 maio. 2023.

SACKS, R. et al. Manual de BIM: Um Guia de Modelagem da Informação da Construção


Para Arquitetos, Engenheiros, Gerentes, Construtores e Incorporadores. Porto Alegre:
Bookman Editora, 2021.

SANTA CATARINA. Secretaria de Estado do Planejamento. GUIA BÁSICO IFC. Santa


Catarina:[s.n.], 2018. Disponível em: https://www.sie.sc.gov.br/webdocs/sie/doc-
tecnicos/labim/Guia%20B%C3%A1sico%20de%20IFC.pdf. Acesso em: 25/07/2023.

SOUZA, R. L. de. Aplicabilidade da tecnologia BIM em projetos de estruturas


metálicas. 2017. 157 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Construção Metálica) —
Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2017. Disponível em:
https://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/9253. Acesso em: 25/07/2023

SPBIM. O Que é Modelo Federado. Disponível em: https://spbim.com.br/o-que-e-


modelo-federado/. Acesso em: 25/07/2023.

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Teixeira, J. M. de A.. A Análise da colaboração e integração no processo de projeto
nas áreas de Arquitetura e Engenharia [recurso eletrônico]. 2022. Disponível em:
https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/50571. Acesso em 27/07/2023

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