Orixas Akuan&Matinata

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CASA MATINATA & CASA AKUAN

TERREIROS DE UMBANDA
ORIXÁS (ÓRÌSÁS)
CASA MATINATA & CASA AKUAN
TERREIROS DE UMBANDA
ORIXÁS (ÓRÌSÁS)

Oxalá
NOME: Oxalá (principal), Oxaguian (novo), Oxalufan (velho)

SAUDAÇÃO: Epa Babá epa ô, Oxalá Babá, Epi Epi Babá.

COR: branco, marfim, pérola, chumbo (Lufan) branco e azul (Guian)

ADORNO: Opaxorô (cajado com adornos), Omon Odô (braço do pilão), Alá (pano branco)

DIA DA SEMANA: sexta feita

DOMÍNIO: ar, céu (Orun), rios, montanhas

AXÉ: purificação, sabedoria, criação, tranqüilidade (Lufan), pai da clareza, senhor das decisões e das
conquistas (Guian)

KIZILA: dendê, sal, café, roupa escura, cachorro, sujeira, montar a cavalo

OFERENDA: egbo (canjica branca), akasá, ori (gordura animal), inhame, ekurú, obi, arroz, feijão fradinho,
mel, vinho branco doce

SACRIFÍCIO: cabra, pata, galinha d’angola, pomba, igbin, galinha – Os sacrificios não são realizados nas
nossas casas!
INTRODUÇÃO

"O grande Orixá", ocupa uma posição única e inconteste do mais importante orixá e o mais elevado dos
deuses Yorubás. É o dono da argila e da criação, onde molda os seres humanos em barro. Senhor do
silêncio, do vácuo frio e calmo, onde as palavras não podem ser ouvidas. Por apreciar muito o vinho de
palma, embriagando-se freqüentemente, perdeu a chance de criar a terra e tornou-se responsável pela
moldagem das pessoas e ficou proibido de beber o vinho. Teimoso, às vezes passa por cima dessas regras.
Pessoas com defeitos de nascença, provocados por ele, lhe pertencem. Ele as protege para se redimir.
Muda de nome conforme a situação. Lento como um caramujo, todo de branco como seu ritual exige, é
conhecido como Oxalufan. Enérgico e guerreiro, de colar branco com azul real, é Oxaguian. Em todas
versões é Orixalá, Obatalá o rei do pano branco.

ARQUÉTIPOS

Os filhos deste orixá são pessoas calmas e dignas de confiança.

São dotados de grande sabedoria, pois estão sempre buscando os significados de tudo o que ocorre ao seu
redor, não cansam de estudar e buscar o conhecimento.

Os filhos de Oxalufan possuem tendência a serem preguiçosos.

O trabalho braçal não os atrai, preferem buscar lugares onde possam colocar as suas idéias e projetos em
atividade. Extremamente responsáveis, são ótimos projetistas e organizadores.

Seus principais defeitos são: preguiça, teimosia e lentidão. Por serem calmos, nunca se deve abusar da
paciência, pois quando acaba...

Os filhos de Oxaguian já são mais ativos, guerreiros, alegres e trabalhadores.

São incansáveis em seus ofícios e projetos, possuem também tendências ao estresse por se darem demais
as suas funções.

Responsáveis como ninguém. Assim como Oxalufan também são teimosos orgulhosos e inteligentes. São os
famosos senhores do tudo ou nada. Ou dá certo ou não. Seja nos negócios, no amor e nas amizades.
QUALIDADES
Oxalá (o sol)
Oxaguian (o nascer do sol)
Oxanyin (Oxalá moço)
Oxadinhan (Oxalá moço)
Oxagiriyan (Oxalá feminino)
Oulissa (Oxalá no Gege)
Oxalufan (Oxalá velho)
Oxá Olokun (Oxalá do mar)
Orixalá (Oxalá do meio dia)
Obi am (esposa de Orixalá)
Orixá Okô (Oxalá da agricultura)
Oba Okê (Oxalá da montanha)
Ora Minhan (filho de Odudua e Obatalá)
Orixalá (rei dos orixás)
Ifá (o espírito santo)
Canaburá (o nascer do dia)
Obatalá
Okin
Lulu
Oluiá Babá Roko
Babá Epe
Babá Lejugba
Akanjapriku
Ifuru
Kere
Babá Igbo
Ajaguna.
ERVAS LITÚRGICAS
Teté - Bredo sem espinhos --
Orim-rim - Alfavaquinha --
Odun-dun – Folha da costa –
Ibim - Folha de bicho --
Efim - Malva branca --
Ilerim - Folha de vintém --
Omim - Beldroega --
Omim-ojú - Golfo branco --
Jacomijé - Jarrinha --
Tinin - Folha de neve branca, cana do brejo --
Pachorô - Folha da costa branca --
Monam - Parietária --
Peculé - Parioba --
Bala - Taioba --
Jamim - Cajá --
Ori-dun-dun - Folha da fortuna --
Aferê - Mutamba --
Obô - Rama de leite --
Omim-ibá-ojú - Folha de leite.
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TERREIROS DE UMBANDA
ORIXÁS (ÓRÌSÁS)

Elegbara (Exu)
NOME: Bará, Exu, Elegbara, Eléguá

SAUDAÇÃO: Alupo ou Alalupo, Larôye Exu, Mojubá - “o bem falante”, Elegbara exú

COR: vermelho, vermelho e preto, preto

DIA DA SEMANA: segunda feira

ADORNO: chave, Obé Fará - tridente, Ogó (pênis ereto)

DOMÍNIO: caminhos, encruzilhadas, portões

AXÉ: ligação do material com o espiritual, comunicação, movimento, fecundação, abertura de caminhos
para os negócios, descarrego

KIZILA: Adin (óleo de coquinho de dendê)

OFERENDA: Mi-Ami-Mi (farinha de mandioca com dendê) Padê Branco (farinha de mandioca com mel)
Acaçá Branco (milho branco de canjica, moído e enrolado na folha da bananeira depois de cozido) Eram
(Fígado, coração e bofe de boi, cortados em pedaços moídos, misturados com Azeite de Dendê, camarão
seco socado e cebolas cortadas em rodelas, num oberó)

SACRIFÍCIO: bode, cabrito, galo, galinha d’angola - Os sacrificios não são realizados nas nossas casas!
INTRODUÇÃO
exu ou Bara-Exu é o senhor dos caminhos, caminhos que levam e trazem e fazem as pessoas se
encontrarem ou distanciarem-se. É quem faz com que os ritos sejam cumpridos. Principal responsável pela
ligação do mundo espiritual ao mundo material, (Orun-Aiyé).

Entre dois caminhos lá está ele guardando, indicando. Não se faz nada pelo candomblé ou nação antes de
agradar Bara, pois é o único orixá que faz o elo de ligação entre nós e os demais orixás. Tanto na passagem,
como na comunicação, por isso é considerado o mensageiro. exu é um orixá tão importante quanto todos
os outros orixás.

Por ser mais ligado com o mundo terrestre, possui certos costumes e temperamentos parecidos com os dos
seres humanos. exu é erradamente sincretizado pelo diabo cristão.

Por ser um orixá que cuida dos caminhos onde percorrem homens, orixás, espíritos, etc. e sendo o elo de
ligação entre esses mundos, exu possui múltiplo contraditório, sendo bom e mau, astuto, grosseiro,
indecente, protetor, alegre, brincalhão, violento, etc., ou seja, é o orixá mais humanizado do panteão, pois
em seus arquétipos incluem-se as impurezas causadas ou existentes nos homens. Devido a esses aspectos
foi sincretizado pelos primeiros missionários com o Diabo Cristão.

Todo orixá possui o seu Bara, que é representado por um quartinhão onde são colocados 21 cauris (búzios),
que é chamado de Kolobô.

ARQUÉTIPOS
Os filhos de Bara possuem um caráter imprevisível.
Ora são bravos, intrigantes e ficam muito contrariados, ora são pessoas inteligentes e compreensivas com
os problemas dos outros.
Não aceitam derrotas, são melindrosos, de temperamento difícil.
Se você tiver desentendimento com algum filho de exu, aguarde que haverá retorno. Seus filhos precisam
estar sempre em atividade para poderem liberar toda energia que possuem.
Possuem muita tendência à espiritualidade; são fiéis fervorosos que esbanjam fé...
QUALIDADES
Bara (do corpo)
Odara
Akesan
Lalu
Ijelu
Igbarabô
Yangí
Baraketu (da porteira)
Lonan (dos caminhos)
Inan (reverenciado no Ipadê)

ERVAS LITÚRGICAS
Odun-dun -
Folha-da-costa --
Teté - Bredo sem espinhos --
Orim-rim - Alfavaquinha --
Pepé - Malmequer bravo --
Labre - Tiririca --
Kanan-kanan - Folha de bobó --
Kan-kan - Cansanção de porco –
Inã - Cansanção branco de leite --
Aberê - Picão da praia, carrapicho de agulha.
Mamona
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TERREIROS DE UMBANDA
ORIXÁS (ÓRÌSÁS)

Ogum
SAUDAÇÃO: Ogum Yê – “Ogum é vida!”. Patakori Ogum – “o cortador de cabeças”, Ogunhê

COR: azul escuro, verde ou vermelho e verde ou vermelho e branco

ADORNO: Adá ou Idá (alfanje), Akorô (coroa) de metal, preferencialmente o ferro

DIA DA SEMANA: terça-feira

DOMÍNIO: todas ligações que se estabelecem em diferentes lugares, estrada de ferro, caminhos, etc.

AXÉ: senhor das defesas, das batalhas, do ferro, etc.

KIZILA: manga espada, assovio, siri

OFERENDA: Inhame assado (paliteiro), milho, Akasá, Ekuru, Amian, Feijão preto com dêndê e bacon

SACRIFÍCIO: galo, bode, pato, cachorro (na África) - Os sacrificios não são realizados nas nossas casas!
ARQUÉTIPOS
Os filhos de Ogum possuem temperamento um tanto violento, são impulsivos, briguentos e custam a
perdoar as ofensas dos outros.

Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tampouco da moradia, com raras exceções.

São amigos, porém estão sempre envolvidos com demandas, são mestres do atirar verde pra colher
maduro, às vezes muitos desconfiados, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos
relacionamentos sexuais, mas não são fiéis. Possuem uma energia física muito grande, raramente
adoecem, seu lema principal é vencer na vida, não importando qual tipo de trabalho ou esforço para
conseguir seus ideais.

QUALIDADES
Alagbede
Ogunjá
Omini
Wari
Akorô Onigbe
Mejê
Eroto ndo
ERVAS LITÚRGICAS
Mariwô - Folha de palmeira de dendê --
Ìróko - Folha de loko --
Pepê - Malmequer bravo --
Teterégún – Canela de macaco --
Monam - Parietária –
Aferê - Mutamba --
Piperégún - Nativo --
Obô - Rama de leite --
Eregê – Erva tostão, graminha --
Ibin – Folha de bicho --
Afoman -- Erva de passarinho --
Omun - Bredo --
Orin-rin - Alfavaquinha --
Odun-dun - Folha da costa (saião) --
Teté - Bredo sem espinhos --
Já - Capeba --
Anó-peipa – Cipó chumbo.
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ORIXÁS (ÓRÌSÁS)

Obaluaiyê
SAUDAÇÃO: Atotô - “silêncio”, Abawô

COR: preto, ou preto e branco ou roxo

ADORNO: Xaxará (feixe de nervuras de palmeira com búzios e pequenas cabaças)

DIA DA SEMANA: segunda-feira

DOMÍNIO: terra, eguns, doenças e curas

AXÉ: saúde material e saúde espiritual

KIZILA: caranguejo, sardinha, carneiro, abóbora, porco, frutas de bico, frutos de trepadeira, roupa vermelha

OFERENDAS: Deburu (pipoca), feijão preto, camarão, obi, akasá, adun, aberen

SACRIFÍCIO: galo, galinha d’angola e pato - Os sacrificios não são realizados nas nossas casas!

INTRODUÇÃO
Obaluaiyê quer dizer "rei e dono da terra" sua veste é palha e esconde o segredo da vida e da morte.

Está relacionado à terra quente e seca, como o calor do fogo e do sol - calor que lembra a febre das
doenças infecto-contagiosas.

Domina completamente as doenças que rege. Ao mesmo tempo em que as causa, tem poder de cura sobre
elas.

ARQUÉTIPOS
Nunca estão totalmente satisfeitos, sempre querem mais...

Mesmo quando acham que tudo está contra eles, persistem em seus propósitos.

Para os filhos de Obaluaiyê importam os fins, não os meios.

Aparentemente fortes, são na verdade frágeis e volúveis e, se sujeitam a rígidas disciplinas e regras morais.

ERVAS LITÚRGICAS
Monam - Parietária - brotozinho --
Bala - Taioba --
Jamim - Cajá --
Aferé - Mutamba --
Obô - Rama de leite --
Exibatá - Ovo redondo de monan --
Jacomijé - Jarrinha --
Afoxian - Erva de passarinho --
Já - Capeba --
Turin - Folha de neve branca --
Pekulé - Mariazinha --
Tolu-tolu - Papinho de peru.
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ORIXÁS (ÓRÌSÁS)

Oxumaré
SAUDAÇÃO: Aho gbogbo yi, Arroboboiya

COR: amarelo e preto e verde e amarelo

ADORNO: Ejó (cobras de metal)

DIA DA SEMANA: quinta-feira

DOMÍNIO: arco-íris

AXÉ: riqueza, mediunidade de visão

KIZILA: carneiro, siri, maçã, carambola

OFERENDA: Omolokun (feijão fradinho com ovos cortados), milho branco, inhame, coco, mel, Akará, Batata
Doce

SACRIFÍCIO: bode, galo, cabra, tatu, ganso - Os sacrificios não são realizados nas nossas casas!
INTRODUÇÃO
O exótico e o mistério são o seu domínio.
Tudo nele é repetitivo, variando apenas as formas, como no ciclo da chuva: a água que evapora, retorna
como chuva.

Ou como no universo dos corpos celeste, onde a lua, o sol, a terra e os demais astros e planetas executam
os seus movimentos com metodicidade harmoniosa.

No ciclo "vida e morte", ele também está presente.

Seu símbolo mais forte é o da cobra mordendo a própria cauda numa atitude que representa o ciclo vital:
vida, morte e renascimento. A marca mais evidente de Oxumaré é o arco-íris, de quem é senhor.

ARQUÉTIPOS
São persistentes e pacientes, não medindo esforço para atingir seus objetivos.

São generosos ou avaros, conforme a situação econômica em que se encontram.

Agitados e observadores, procuram constantemente o equilíbrio e a harmonia.

E sua grande forca é a eloqüência e a inteligência, armas que usam como muitas habilidades situação de
ataque ou defesa.
ERVAS LITÚRGICAS
Ìróko - Folha de Ìróko --
Monan - Parietária, brotozinho --
Bala - Taioba --
Jamin - Cajá --
Aberê-ejó - Pente de Òsúmarè --
Aferê - Mutamba --
Obô - Rama de leite --
Exibatá - Golfo redondo do monam --
Jacomijé - Jarrinha --
Tinim - Folha da neve branca, cana-de-brejo --
Peculé - Mariazinha --
Tolu-tolu – Papinho de peru.
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Odé – Oxossi

SAUDAÇÃO: Okê Aro – referente a uma local de Ketu, Okê Ebamo

COR: azul-turquesa e verde claro

DIA DA SEMANA: quinta-feira

ADORNO: Ofá (arco e flecha) e Iruxin (cetro feito de rabo de cavalo) Oge (par de chifres)

DOMÍNIO: floresta, mata onde há caça

AXÉ: fartura e sabedoria

KIZILA: mel, tangerina, cabeça dos animais, roupa xadrez

OFERENDA: Axoxô (milho cozido com coco), Abará, inhame, Ekô, obi e orogbô, Fruta

SACRIFÍCIO: porco, bode, tatu, cágado, galo, pombo, galinha d’angola - Os sacrificios não são realizados
nas nossas casas!
INTRODUÇÃO
Senhor das florestas seu habitat natural, onde vive e caça.

É a divindade da harmonia e do equilíbrio ecológico, protege os caçadores e a caça ao mesmo tempo, não
permite a caça predatória. Aceita somente a busca do alimento.

Está associado com a vida ao ar livre e com os elementos da natureza. Como bom caçador, é solitário e
individualista. Mas não dispensa das pessoas no convívio social. E nunca vive sem um grande amor.

ARQUÉTIPOS
Solitários, no trabalho exigem silêncio e concentração.

Observadores e joviais, ágeis e espertos, estão sempre atentos.

Seus objetivos estão em primeiro lugar, são lideres e independentes ao mesmo tempo em que são
pacientes com as pessoas, são rápidos e espontâneos nas ações.

Comunicativos e ordeiros, amantes e sonhadores, no fundo são pessoas românticas e vaidosas, que passam
por esnobes e exibicionistas e que necessitam do convívio social para exercitar suas qualidades de
liderança.
QUALIDADES
Orè ou Orèlúéré,
Inlé ou Erinlè, ou ainda Age,
Ibùalámo,
Fayemi,
Ondun,
Asunara,
Apala,
Agbandada,
Owala,
Kusi,
Ibuanun,
Olumeye,
Akanbi,
Alapade,
Mutalambo,
Otim
ERVAS LITÚRGICAS
Teté - Bredo sem espinhos --
Orin-rin - Alfavaquinha --
Odun-dun - Folha-da-costa --
Jacomijé - Jarrinha –
Irekê-omin - Dandá do brejo --
Piperégún - Nativo --
Junçá - Espada de Ògún --
Ìróko - Folha de loko --
Mariwô - Folha de dendezeiro –
Irum-perlêmin - Capim cabeludo --
Akoko Fitiba - Cana-fita --
Monam – Parietária
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Odé – Ossaiyn

SAUDAÇÃO: Ewê, Ewê Ossain/assá - “que as folhas me ajudem”

COR: verde e amarelo, verde e branco

DIA DA SEMANA: terça-feira

ADORNO: haste metálica de sete pontas com pombo no centro, Omo Odô (braço do pilão)

DOMÍNIO: folhas, ervas e cura

AXÉ: toda a força das plantas, tanto para cura, como para cerimônias, etc

KIZILA: peixe de pele, raízes

OFERENDA: milho vermelho, feijão, arroz

SACRIFÍCIO: bode, galo, carneiro, preá, galinha d’angola, pombo - Os sacrificios não são realizados nas
nossas casas!
INTRODUÇÃO
Divindade das folhas medicinais e liturgias.

Detentor do axé (força, poder, vitalidade). Seu símbolo é uma vara de ferro com sete pontas dirigidas para
cima, com a imagem de um pássaro na ponta central.

Dono do segredo e das folhas é considerado o médico do candomblé.Sua importância é tão fundamental,
que nenhuma cerimônia pode ser feita sem a sua presença.

ARQUÉTIPOS
O arquétipo de Ossain é o das pessoas de caráter equilibrado, capaz de controlar seus sentimentos e
emoções, defensor da natureza, porém sem julgar ou condenar.

As simpatias e antipatias, jamais intervêm em suas decisões ou influenciam em suas opiniões, são ótimos
conhecedores de folhas.
ERVAS LITÚRGICAS
Ganucô - Língua de galinha --
Obô - Rama de leite --
Aferé - Mutamba --
Tolu-tolu – Papinho de peru --
Monam – Parietária --
Jamin - Cajá -- Bala - Taioba --
Teterégún – Canela de macaco --
Timim - Folha de neve branca, cana do brejo --
Pepé - Malmequer bravo --
Mariwô - Folha de dendezeiro --
Awô-pupa - Cipó-chumbo --
Junçá - Espada de Ògún --
Piperégún - Nativo --
Arê-agê - Tostão --
Simim-simim - Vassourinha --
Afoman – Erva de passarinho --
Omim - Alfavaquinha --
Teté - Bredo sem espinho --
Odun-dun - Folha da Costa.
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ORIXÁS (ÓRÌSÁS)

Xangô

SAUDAÇÃO: Káwo-Kabiesile – saudação usada pelos reis Yorubás

COR: vermelho e branco ou marrom

ADORNO: Oxé (machado duplo de madeira)

DIA DA SEMANA: quarta-feira

DOMÍNIO: pedreiras, raios, trovão, fogo

AXÉ: justiça

KIZILA: feijão branco, obi e as kizilas de Yemanjá, sua mãe.

OFERENDA: amalá (quiabo com camarão seco), ajabó (quiabo), akará, orogbô, obegirí

SACRIFÍCIO: carneiro, cágado, cabra, pato, galo, galinha d’angola - Os sacrificios não são realizados nas
nossas casas!
INTRODUÇÃO
Deus do raio, do trovão, da justiça e do fogo.

É um orixá temido e respeitado, é viril e violento, porém justiceiro. Costuma se dizer que Xangô castiga os
mentirosos, os ladrões e malfeitores.

Seu símbolo principal é o machado de dois gumes e a balança, símbolo da justiça. Tudo que se refere a
estudos, a justiça, demandas judiciais, ao direito, contratos, pertencem a Xangô.

Ambicioso, chega ao poder destronando seu meio irmão Ajaka.

Passa, então, a reinar com autoritarismo e tirania, não admitindo que suas atitudes fossem contestadas, o
que possivelmente levou-o a cometer injustiças em suas decisões.

Usa o poder do fogo como seu símbolo de respeito. Galante e sedutor, desperta a paixão da divindade Oya,
uma de suas três esposas - as outras são Oxum e Oba.

ARQUÉTIPOS
Eloqüentes, sociáveis e bons ouvintes. Mas gostam sempre de dar a última palavra, mostrando que
também são autoritários.

Contraditórios, são aristocráticos e libertinos; infiéis em seus relacionamentos, mas conseguem estabelecer
amizades duradouras.

Volúveis, esquecem rapidamente as paixões passadas.

Estão sempre envolvidos em novas aventuras. E a paixão atual é sempre a maior, a única, a verdadeira...
QUALIDADES
Dada,
Afonjá,
Lubé,
Agodo,
Kossô,
Jakuta,
Aganju,
Baru,
Oloroke,
Airá Intile,
Airá Igbonam,
Airá Mofe ou Adjaos (Agoynham);
Alafim.
Alguns constam ainda Oranian, que seria seu pai;
Dadá seu irmão,
Aganju um dos seus sucessores,
Agodo que segura dois oxés, sendo o seu èdùn àrà composto de dois gumes e é originário de Tapá;
Os Airás seriam muito velhos, sempre vestidos de branco e usando segi (contas azuis) em lugar dos corais
vermelhos, e seriam originários da região de Savê.
ERVAS LITÚRGICAS
Teté - Bredo sem espinhos --
Orin-rin - Alfavaquinha --
Odun-dun - Folha da costa --
Jacomijé - Jarrinha --
Bamba - Folha de mibamba --
Alapá - Folha de capitão --
Pepê - Folha de loko --
Oicô - Folha de caruru --
Xerê-obá - Chocalho de Xangô --
Oxé-obá - Birreiro --
Monan - Parietária --
Aferé - Mutamba --
Obô - Rama de Leite --
Odidí – Bico de papagaio --
Obaya - Beti cheiroso (macho ou fêmea).
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ORIXÁS (ÓRÌSÁS)

Odé – Logun Edé

SAUDAÇÃO: Lóci, Lóci, Logun

COR: azul-turquesa e amarelo ouro

ADORNO: Ofá (arco e flecha), Abebé (leque).

DIA DA SEMANA: quinta-feira.

DOMÍNIO: mata e cachoeiras, beira de rio.

AXÉ: o mesmo que Oxossi e Oxum

KIZILA: roupas xadrez, pata, tangerina, pombo, mel, cabeça dos animais

OFERENDA: omolokun (feijão fradinho e ovos cozidos), axoxô (milho cozido com coco)

SACRIFÍCIO: galo, galinha d’angola, pombo silvestre - Os sacrificios não são realizados nas nossas casas!
INTRODUÇÃO
Vaidoso como Oxum e astuto como Oxossi.

Vive no âmago das florestas, em clareiras à beira de rios. Grande caçador, usa ofá (arco e flecha) quando
caça, e abebé (leque) em seus momentos de vaidade.

Dorme nas profundezas dos rios e banha-se nele para manter a fartura da pesca.

ARQUÉTIPOS
Inconstantes e indecisos, refletem o caráter dualístico da divindade.

Encontram dificuldade em situações onde é preciso se definir. Por isso, além de carinhosos, amorosos e
sensuais, são alternadamente, frios e calculistas.

Bonitos, orgulhosos e vaidosos; são ao mesmo tempo reservados e um pouco calados.

Ciumentos e um tanto solitários e discretos, são ao mesmo tempo pessoas atraentes e sedutoras.

ERVAS LITÚRGICAS
Oripepê.
Oxum e oxossi
CASA MATINATA & CASA AKUAN
TERREIROS DE UMBANDA
ORIXÁS (ÓRÌSÁS)

Oya – Iansã / Inhãnsã

NOME: Oyá/Yansã

SAUDAÇÃO: Epa Heyi Oyá (ê parrei)

COR: terra cota, vermelha

ADORNO: Irukerê (cetro de rabo de boi) e Alfanje, ambos de cobre

DIA DA SEMANA: terça-feira; (Batuque) quarta-feira (Candomblé)

DOMÍNIO: ventos, tempestades, fogo

AXÉ: proteção contra eguns

KIZILA: abóbora, carneiro, arraia

OFERENDA: acarajé, akará, abará, ekuru, feijão fradinho

SACRIFÍCIO: cabra, bode castrado, pata, pomba rola, galinha d’angola - Os sacrificios não são realizados nas
nossas casas!
INTRODUÇÃO:
Yansã é orixá de um rio, conhecido como Níger, (original yorubá = Oyá).

Orixá dos ventos, raios e tempestades, também guerreira, ágil e agitada como o próprio vento.

Extrovertida e sensual como poucas.

Senhora absoluta dos eguns, além de esposa de Xangô, divide com ele o domínio sobre as tempestades.
Destemida, justiceira e guerreira, não teme a nada.

ARQUÉTIPOS
Gostam de objetos, de adornos, principalmente as bijuterias e o cobre.

Pessoa extrovertida, franca, amante da natureza.

Revela ambição e temperamento forte. São guerreiras e comunicativas. Maníacos por viagens; honestos
com modos seguros, deixando os outros em desvantagem.

Em geral, são pessoas alegres, audaciosas, intrigantes, autoritárias, sensuais, e desprendidas. Quando
negativas, tentem a ter depressão, inquietude e ciúmes em excesso.
QUALIDADES
Oyá Biniká,
Seno,
Abomi,
Gunán,
Bagán,
Onìrá,
Kodun,
Maganbelle,
Yapopo,
Onisoni,
Bagbure,
Tope,
Filiaba,
Semi,
Sinsirá,
Sire,
Gbale ou Igbale (aquela que retorna à terra)
ERVAS LITÚRGICAS
Teté - Bredo sem espinho --
Orin-rin - Alfavaquinha --
Odun-dun – Folha da costa – J
acomijé - Jarrinha --
Afomam – Erva de passarinho --
Abauba - Folha de imbaúba --
Tepola - Pega pinto --
Eregê – Erva tostão --
Já - Capeba --
Obayá – Beti cheiroso --
Piperégún - Nativo --
Ìróko - Folha de loko --
Pepé - Malmequer --
Teterégún - Canela de macaco --
Junça - Espada de Ògún --
Adimum-ade-run - Folha de fogo --
Obe-cemi-oia - Espada de Oyámésèèsán rosa --
Monan - Parietária --
Bala - Taioba --
Jamim - Cajá –
Aferé - Mutamba --
Gunoco – Língua de galinha --
Obô - Rama de leite
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TERREIROS DE UMBANDA
ORIXÁS (ÓRÌSÁS)

Yemanjá – Yemónjá

SAUDAÇÃO: Omi ô, Odo Ya! Odofiaba – “mãe das águas do rio”, Eruia

COR: azul claro, cristal, verde, branca

ADORNO: abebé (leque), ada (alfanje) de metal branco

DIA DA SEMANA: Sábado

DOMÍNIO: oceano, enseadas (água salgada)

AXÉ: purificação, família, saúde mental

KIZILA: mariscos, peixe de pele, cachorro, melancia

OFERENDA: akasá, milho branco, obi, orogbô, peixe, arroz, camarão com coco, manjar

SACRIFÍCIO: cabra, galinha, carneiro, bode castrado, pata, galinha, pombo, galinha d’angola - Os sacrificios
não são realizados nas nossas casas!
INTRODUÇÃO
Seu nome significa “a mãe dos filhos peixe”. Originária do rio Ogum, em Abeokutá, Nigéria, tem seus
domínios nas profundezas das águas, de onde emerge para atender seus devotos, principalmente as
mulheres que atribuem a elas poderes que favorecem a fertilidade e a fecundidade.

É maternal, sempre pronta para amamentar as crianças sob seu domínio.

Mas também sabe ser delicada, mantendo-se de espada em punho para defender seus filhos.

ARQUÉTIPOS
São autoritários e persistentes em relação aos filhos, são preocupados, responsáveis e decididos.

São amigos e protetores e chegam às vezes, quando mulheres, a se comportarem como super mães. São
agressivos e até traiçoeiros, quando a segurança dos filhos e da família está em jogo; são faladores, não
gostam da solidão.

QUALIDADES
São sete conhecidas, seus nomes conforme determinadas regiões são diferentes:
Yemoja Ogunte (esposa de Ogum Alagbede),
Yemoja Saba (fiadeira de algodão, foi esposa de Orunmilá),
Yemoja Sesu/Susure (voluntariosa e respeitável, mensageira de Olokun),
Yemoja Tuman/Aynu/Iewa, Yemoja Ataramogba/Iyáku (vive na espuma da ressaca da maré), Ya
Masemale/Iamasse (mãe de Xangô),
Awoyó/Iemowo (a mais velha de todas, esposa de Oxalá)
ERVAS LITÚRGICAS
Teté - Bredo sem espinhos --
Orim-rim - Alfavaquinha --
Odun-dun - Folha da costa --
Efim - Malva branca --
Omin-ojú - Golfo branco --
Jacomijé - Jarrinha --
Ibin - Folha de bicho --
Já - Capeba --
Obaya – Beti cheiroso --
Ìróko - Folha de loko --
Tinin - Folha de neve branca, cana do brejo --
Ereximominpala - Golfo de baronesa --
Teterégún - Canela de macaco --
Monam - Parietária --
Jamim - Cajá --
Obô - Rama de leite.
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TERREIROS DE UMBANDA
ORIXÁS (ÓRÌSÁS)

Obá

SAUDAÇÃO: Oba Xi, Exó Oba

COR: vermelha, laranja, rosa

ADORNO: Ada (alfanje), Ofá (arco e flecha), Asa (escudo), todos de cobre

DIA DA SEMANA: quarta-feira

DOMÍNIO: águas revoltas.

AXÉ: amores impossíveis, conquistas

KIZILA: taioba

OFERENDA: akará, amalá

SACRIFÍCIO: cabra, pata, galinha, galinha d’angola - Os sacrificios não são realizados nas nossas casas!
INTRODUÇÃO
Oba, rio revolto; Oba, mística e idosa; com bons costumes, porém grosseira.

Oba, mulher valente; orixá de uma orelha só. Oba, quando em fúria transborda, agita-se; Oba é a senhora
da sociedade Elekoo, porém no Brasil esta sociedade está muito restrita, sendo assim, esta sociedade
passou a cultuar Egungun.

Deste modo, Oba é a senhora da sociedade Lesse-Orixa. Ela é uma das três esposas de Xangô.

ARQUÉTIPOS
São pessoas envolventes, sedutoras, de temperamento forte, agressivas e objetivas.

QUALIDADES
Oba Gideo
Oba Rewá

ERVAS LITÚRGICAS
Candeia,
negamina,
folha de amendoeira.
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TERREIROS DE UMBANDA
ORIXÁS (ÓRÌSÁS)

Oxum – Osún

SAUDAÇÃO: Ora Yeyê ô! – “mãe da bondade”

COR: amarelo, amarelo ouro ou Azul Escuro

ADORNO: Abebé (leque), iba (corrente de peças simbólicas), ada (alfanje)

DIA DA SEMANA: Sábado

DOMÍNIO: águas doces, fontes e cachoeiras.

AXÉ: maternidade, fecundidade, deusa da riqueza, do amor

KIZILA: igbin (caramujo), pata, tangerina, pombo

OFERENDAS: Omolokun (feijão fradinho e ovos cozidos), camarão, inhame, akasá, xinxim

SACRIFÍCIO: cabra, bode castrado (Opará), galinha, galinha d’angola, pombo silvestre - Os sacrificios não
são realizados nas nossas casas!
INTRODUÇÃO
Dona das águas. Na África, mora no rio Oxum. Senhora da fertilidade, da gestação e do parto, cuida dos
recém-nascidos, lavando-os com suas águas e folhas refrescantes. Jovem e bela mãe mantém suas
características de adolescente.

Cheia de paixão, busca ardorosamente o prazer. Coquete e vaidosa, é a mais bela das divindades e a
própria malícia da mulher-menina.

É sensual e exibicionista, consciente de sua rara beleza, e se utiliza desses atributos com jeito e carinho
para seduzir as pessoas e conseguir seus objetivos.

Quando Orunmilá estava criando o mundo, escolheu Oxum para ser a protetora das crianças. Ela deveria
zelar pelos pequeninos desde o momento da concepção, ainda no ventre materno, ate que pudessem usar
o raciocínio e se expressar em algum idioma. Por isso, Oxum é considerada o orixá da fertilidade e da
maternidade.

Por sua beleza, Oxum também é tida como a deusa da vaidade, sendo vista como um orixá jovem e bonito,
mirando-se em seus espelhos e abanando-se com seu leque (abebé).

ARQUÉTIPOS
São pessoas graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras.

São símbolos do charme e da beleza. Voluptuosos e sensuais.

Sob a aparência graciosa e sedutora, esconde uma vontade muito forte e um grande desejo de ascensão
social.
QUALIDADES
Abalu (a mais velha de todas) -
Abalô (carrega Ogum, é uma Iansã),
Jumu ou Ijimu (a mãe de todas, estreita ligação com as Ìyámi),
Aboto ou Oxogbo (feminina e coquete, ajuda as mulheres terem filhos),
Apara (a mais jovem e guerreira),
Ajagura (guerreira),
Yeye Oga (velha e enquizilada),
Yeye Petu, Yeye Kare (guerreira),
Yeye Oke (guerreira),
Yeye Onira (guerreira),
Yeye Oloko (vive nas florestas),
Yeye ponda (esposa de Oxossi Erinlé, mãe de Logun, guerreira e porta um leque),
Yeye Merin ou Iberin (feminina e coquete),
Yeye Àyálá ou Ìyánlá (a avó, que foi mulher de Ogum),
Yeye Lokun ou Pòpòlókun (que não desce sobre a cabeça de suas filhas),
Yeye Odo (dos perdões).
ERVAS LITÚRGICAS
Teté - Bredo sem espinhos --
Orim-rim - Alfavaquinha --
Odun-dun - Folha da costa --
Efim - Malva branca --
Omim - Beldroega --
Já - Capeba --
Ìróko - Folha de loko --
Pepe - Malmequer branco --
Teterégún - Canela de macaco --
Monan - Parietária --
Jamin - Cajá --
Tolu-tolu - Papinho de peru --
Aferé - Mutamba --
Eim-dum-dum - Folha da fortuna --
Obô - Rama de leite --
Omin-ojú - Golfo branco --
Ilerin - Folha de vintém.
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TERREIROS DE UMBANDA
ORIXÁS (ÓRÌSÁS)

Ewá – Iyewá

SAUDAÇÃO: Hiho!

COR: vermelha ou Rosa

ADORNO: Ofá (arco e flecha), Irukerê (cetro de rabo de cavalo)

DIA DA SEMANA: Sábado

DOMÍNIO: olho d’água

AXÉ: percepção, por não usar chorão tem o dom da visão

KIZILA: galinha

OFERENDA: egbó (canjica branca), ebe (pudim de inhame), milho, feijão fradinho

SACRIFÍCIO: cabra, pato, peixe, galinha d’angola - Os sacrificios não são realizados nas nossas casas!
INTRODUÇÃO
Ewa é o orixá da alegria, do belo, dos cantos, da vida e das belezas que a vida nos da. Ewa é quem rege
todas as mutações, seja ela orgânica ou inorgânica; é o orixá responsável pela mudança das águas, de seu
estado sólido para gasoso ou vice-versa.

Ela é quem gera as nuvens e chuvas: quando olhamos para o céu e vemos as nuvens formando figuras, pois
ali esta Ewa, dando diferentes formas. Ewa é responsável pelo ciclo interminável de transformação da água
em seus diversos estados.

Ela esta ligada às mutações dos vegetais e animais; ela esta ligada às mudanças e transformações, seja
brusca ou lentas; ewa é o desabrochar de um botão de rosa, ela é uma lagarta que se transforma em
borboleta, ela é a água que vira gelo e o gelo que vira água, ela quem faz e desfaz.

Ewa é a própria beleza contida naquilo que tem vida é o som que encanta, é a alegria, é a transformação do
mal para o bem: enfim ewa é a vida.

ARQUÉTIPO
Os regidos pôr ewa são pessoas extremamente alegres, adoram cantar, dançar e aproveitar no máximo
tudo que a vida pode lhes oferecer de bom. São pessoas generosas e bondosas, adoram novidades, são
criativas.

Porem um pouco volúveis e facilmente mudam de opinião e pensamentos, principalmente com um assunto
novo em sua vida.

São pessoas que estão sempre modificando as coisa e situações, pois detestam rotina. Além disso são
geralmente pessoas dotadas de muita beleza, externa e interna.
ERVAS LITÚRGICAS:
Teterégún - Canela de macaco --
Ojuorô - folha de Santa Luzia --
Teté - Bredo sem espinhos --
Bala - Taioba --
Aferé - Mutamba --
Colônia.
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TERREIROS DE UMBANDA
ORIXÁS (ÓRÌSÁS)

Nanã

SAUDAÇÃO: Saluba Nanã.

COR: branco rajado com azul marinho, roxo, vermelho

ADORNO: ibirin (feixe de nervuras do dendezeiro envolto com búzios)

DIA DA SEMANA: segunda-feira

DOMÍNIO: águas calmas, profundas e paradas, lodo, pântanos.

AXÉ: fertilidade, moldagem do ser à imagem de Olorum

KIZILA: carneiro, gato, raízes, carambola, siri

OFERENDA: deburu (pipoca), arroz, feijão, mel, inhame, efó

SACRIFÍCIO: cabra, rã, galinha d’angola, pata, coruja - Os sacrificios não são realizados nas nossas casas!
INTRODUÇÃO
Nanã proprietária de um cajado. Nanã salpicada de vermelho, suas roupas parecem banhadas em sangue,
orixá que obriga o Fon a falar Nagô (Ketu).

Água parada que mata de repente, ela mata uma cabra sem usar faca. É considerada "orixá mais antigo do
mundo".

Quando Orunmilá chegou aqui para frutificar a terra, ela já estava. Nanã desconhece o ferro por trata-se de
um orixá da pré-história, anterior a idade do ferro.

O termo Nanã significa raiz, aquela que se encontra no centro da terra.

ARQUÉTIPOS
São conservadores e presos aos padrões convencionais estabelecidos pelos homens. Calmos, às vezes
mudam rapidamente de comportamento, tornando-se guerreiros e agressivos; quando então, podem ser
perigosos, o que assusta as pessoas.

Levam seu ponto de vista ás últimas conseqüências. Quando mãe são apegadas aos filhos e muito
protetoras. São ciumentas e possessivas.

Exigem atenção e respeito, são pouco alegres e não gostam de muita brincadeira. São majestosos e seguros
nas ações e procuram sempre o caminho da sabedoria e da justiça.
QUALIDADES
Ologbo,
Borokun,
Biodun,
Asainán,
Elegbe,
Susure.

ERVAS LITÚRGICAS
Odun-dun - Folha da costa --
folha de mostarda –
guaraná -- papoula roxa.
CASA MATINATA & CASA AKUAN
TERREIROS DE UMBANDA
ORIXÁS (ÓRÌSÁS)

Regemo-nos sempre consante a ordem das entidades de frente das


nossas casa !

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